Cena de Mad Max: Estrada da Fúria (photo by cine.gr)
FILME DE AÇÃO PRIMA POR SUA MONTAGEM FRENÉTICA
No último dia 29, o Eddie Awards revelou os vencedores de suas categorias. Pelo histórico e as qualidades apresentadas, não houve surpresas. Pela categoria de drama, Margaret Sixel levou por sua trabalhosa montagem de Mad Max: Estrada da Fúria, enquanto o filme sobre a crise financeira A Grande Aposta reinou sobre a categoria de comédia. Vale lembrar que aqui Perdido em Marte concorreu como filme de drama, ao contrário do Globo de Ouro.
Como ressaltei anteriormente, o Eddie Awards não serve como parâmetro para o Oscar, já que acertou apenas dois vencedores nos últimos 5 anos (mesmo levando em consideração as duas categorias), porém são raros aqueles filmes que triunfam no Oscar sem passar aqui pelo Eddie. E nesse quesito, o mais prejudicado foi Spotlight – Segredos Revelados, já que sequer concorreu a esse prêmio do sindicato, muito embora esteja entre os indicados no prêmio da Academia.
A vitória de Mad Max: Estrada da Fúria confirma aquela velha teoria de que os filmes de ação costumam se dar bem quando se trata de edição, já que possui cortes precisos em sequências de ação alucinantes. Outros exemplos que evidenciam essa característica são: Bullitt (1968), Rocky: Um Lutador (1976) e mais recentemente O Ultimato Bourne (2007), todos levaram o Oscar.
Agora, alguns fatos curiosos sobre Margaret Sixel que você não sabia e se questiona: “Como pode uma senhora editar um filme tão frenético e violento como este?”. Primeiramente, deixe de preconceito! As mulheres ainda vão dominar o mundo! E em segundo lugar, Sixel não é uma exceção. Thelma Schoonmaker tem a aparência daquelas tias da merenda da escola e editou filmes bem violentos como Os Infiltrados, de Martin Scorsese. Voltando a Margaret Sixel, ela é uma sul-africana, que estudou cinema na Austrália, e lá conheceu seu marido: ninguém menos do que George Miller. Aí já vai ter gente pensando: “Será que vão dar o Oscar pra ela para compensar a derrota de Miller como diretor?”. Quer um conselho? Não pense demais…
A editora sul-africana Margaret Sixel ao lado de seu marido George Miller na premiere em Cannes de 2015 (photo by thefilmfatale.me)
Já em relação a Hank Corwin, sua colaboração com o diretor Adam McKay pode resultar em uma associação a filmes bobos de comédias, mas ledo engano. Este montador americano já trabalhou em ótimos filmes com diretores consagrados como Terrence Malick (A Árvore da Vida e O Novo Mundo), Robert Redford (Lendas da Vida e O Encantador de Cavalos) e Oliver Stone (Nixon e Assassinos por Natureza). Em A Grande Aposta, além de conseguir dosar bem o tempo de tela de vários personagens que mal se cruzam, ele consegue fazer os inserts de celebridades explicando os termos financeiros com um bom timing.
A atriz Margot Robbie num dos inserts de A Grande Aposta (photo by dailyrecord.co.uk)
Pelas demais categorias, Divertida Mente e Amy levaram os prêmios em suas respectivas categorias de Animação e Documentário, o que certamente fortalece suas campanhas no Oscar. Um fato bastante curioso é que, desde que foi implantada a categoria de Montagem de Animação em 2010, todos os vencedores acabaram levando o Oscar, com a única exceção do último ano com Uma Aventura Lego.
Confira os vencedores do 66º Eddie Awards:
CINEMA
Melhor Montagem – Drama * Margaret Sixel (Mad Max: Estrada da Fúria)
Melhor Montagem – Comédia ou Musical * Hank Corwin (A Grande Aposta)
Melhor Montagem – Animação * Kevin Nolting (Divertida Mente)
Melhor Montagem – Documentário * Chris King (Amy)
TELEVISÃO
Melhor Montagem – Série de Episódios de Meia-Hora * Nick Paley (Inside Amy Schumer – Episódio: 12 Angry Men)
Melhor Montagem – Série de Episódios de Uma Hora com Comercial * Tom Wilson (Mad Men – Episódio: Person to Person)
Melhor Montagem – Série de Episódios de Uma Hora Sem Comercial * Lisa Bronwell (House of Cards – Episódio: Chapter 39)
Melhor Montagem – Minisséries ou Telefilmes * Brian A. Kates (Bessie)
Melhor Montagem – Séries Não-Roteirizadas * Hunter Gross (Anthony Bourdain: Parts Unknown – Episódio: Bay Area)
Melhor Montagem – Documentário Televisivo * Richard Hankin, Zac Stuart-Pontier, Caitlyn Greene, Shelby Siegel (The Jinx: The Life and Deaths of Robert Durst – Chapter 1)
Melhor Montagem de Estudantes * Chris Dold – University of North Carolina School of the Arts
A 88ª cerimônia do Oscar acontece no dia 28 de fevereiro.
Fotografia de Janusz Kaminski em Ponte dos Espiões (photo by Jaap Buitendijk in cinemagia.ro)
DO 35MM AO DIGITAL, CINCO INDICADOS REPRESENTAM O MELHOR DA FOTOGRAFIA DE 2015
Após o anúncio dos sindicatos de Editores e Diretores de Arte, chegou a vez dos Diretores de Fotografia. Vale lembrar que até agora, os únicos filmes que estão presentes nos 3 sindicatos são Mad Max: Estrada da Fúria e O Regresso, fato que certamente refletirá no número de indicações ao Oscar. Curiosamente, os dois falharam ao conseguir vaga no Sindicato de Roteiristas (mais a respeito no próximo post).
Seguem os indicados para Melhor Fotografia do 30º ASC Awards:
Janusz Kaminski (Ponte dos Espiões)
Edward Lachman (Carol)
John Seale (Mad Max: Estrada da Fúria)
Emmanuel Lubezki (O Regresso)
Roger Deakins (Sicario: Terra de Ninguém)
O que dizer de uma lista que conta com os melhores diretores de fotografia em atividade: Emmanuel Lubezki e Roger Deakins? A lista só não ficou perfeita porque ficou faltando o grande Robert Richardson por Os 8 Odiados. Alguns acreditam que o formato escolhido de 70mm pode ter sido a causa de sua exclusão aqui.
Se checarmos o histórico do prêmio, o recordista é o mexicano Lubezki com 4 vitórias em 5 indicações. Ele ganhou por Filhos da Esperança, A Árvore da Vida, Gravidade e Birdman. Em seguida, vem Deakins com 3 vitórias por Um Sonho de Liberdade, O Homem que Não Estava Lá e 007 – Operação Skyfall em 13 indicações.
Enquanto John Seale levou o prêmio uma vez por O Paciente Inglês em 1997, os demais Janusz Kaminski e Edward Lachman foram indicados 5 e 2 vezes, respectivamente, mas sem vitória.
Fotografia de Edward Lachman em Carol (photo by outnow.ch)
Contudo, engana-se aquele que pensa que o vencedor do ASC terá maiores chances no Oscar. Em apenas duas oportunidades na última década, os vencedores de Fotografia coincidiram; curiosamente nos últimos dois anos, com as vitórias consecutivas de Emmanuel Lubezki por Gravidade e Birdman.
Em termos plásticos, a melhor fotografia me parece ser a de John Seale em Mad Max: Estrada da Fúria, mesmo com todos os seus efeitos de pós-produção, mas não se trata apenas de beleza visual, senão Emmanuel Lubezki não teria ganhado seu segundo Oscar por Birdman. O bom diretor de fotografia precisa saber onde colocar a câmera e ajudar a contar a história com ela. E nesse quesito, Roger Deakins se mostra mais eficiente.
Fotografia de John Seale em Mad Max: Estrada da Fúria (photo by outnow.ch)
Em Sicario: Terra de Ninguém, na sequência final nos túneis subterrâneos, a narrativa sofre uma alteração devido à sugestão de Roger Deakins na inserção de visão de infra-vermelho na protagonista vivida por Emily Blunt contra as visões noturnas dos demais personagens na escuridão dos túneis. E plasticamente falando, ele sempre se supera na composição dos quadros.
Fotografia de Roger Deakins em Sicario: Terra de Ninguém (photo by cinemagia.ro)
Independente de quem ganhar, os indicados representam o melhor da fotografia no cinema de 2015. Embora cada um tenha sua qualidade e técnica: Ponte dos Espiões foi filmado no tradicional 35mm; Carol em 16mm; Mad Max e Sicario com câmeras digitais da Arri Alexa; e O Regresso no formato largo da Arri Alexa 65, todos ajudaram seus diretores a contar suas histórias, ao mesmo tempo em que enchiam nossos olhos no cinema.
—
O ASC também premia os melhores da televisão em duas categorias: Série e Minissérie.
FOTOGRAFIA EM SÉRIE REGULAR:
Vanja Cernjul (Marco Polo) – Episódio: “The Fourth Step”
David Greene (12 Monkeys) – Episódio: “Mentally Divergent”
Christopher Norr (Gotham) – Episódio: “Strike Force”
Bob Hope, o host do primeiro Oscar televisionado em 1953. (photo by savedthecat.com)
A DÉCADA PROMISSORA DO PÓS-GUERRA
O período pós-guerra trouxe consigo um momento financeiro excepcional para o Cinema, tanto que os estúdios foram obrigados a pagar salários mais altos e até porcentagens de lucro para suas estrelas. Por outro lado, a televisão passou a crescer também, e como era um entretenimento gratuito, os estúdios não permitiram que seus astros fizessem participações em programas televisivos a fim de enfraquecer a competição, além de não disponibilizar seus acervos de filmes para a programação.
Contudo, tais restrições não resistiram por muito tempo, pois os estúdios precisavam arrecadar fundos para as próximas produções. Então, gradativamente, foram liberando participações, transmissões e até passaram a usar o meio como publicidade para os filmes que estreariam em seguida. As pazes das duas mídias seriam seladas no dia 19 de março de 1953, quando a TV transmitiu pela primeira vez a cerimônia do Oscar, permitindo que muitos espectadores pudessem ver inúmeros artistas de cinema juntos pela televisão como nunca antes.
Esse primeiro Oscar televisionado já teve Bob Hope como mestre de cerimônia e incontáveis estrelas jamais vistas juntas como James Stewart, Joan Crawford, Fredric March, Anne Baxter, John Wayne e Gloria Swanson. O Maior Espetáculo da Terra foi o grande vencedor da noite e poderia ser o título da noite, pois a transmissão da cerimônia foi a maior audiência da televisão em cinco anos de existência comercial.
Charlton Heston e James Stewart em cena de O Maior Espetáculo da Terra, de Cecil B. DeMille, que levou o Oscar de Melhor Filme. (photo by prettycleverfilms.com)
Infelizmente, a década de 50 também abrigou os anos negros de caça às bruxas do senador Joseph McCarthy, que rastreava artistas com perfil comunista. Em 1952, dez membros da indústria cinematográfica formaram a lista “Unfriendly Ten”, que além de perderem o emprego, receberam sentenças de um ano de prisão. Assim, nesse período, muitos filmes tiveram crédito de roteiro preenchidos por pseudônimos ou simplesmente não tinham crédito a fim de evitar problemas com a política do país. Porém, a Academia era obrigada a reconhecer esses filmes pois eram elegíveis e assim, alguns vencedores, como os roteiristas de A Ponte do Rio Kwai, receberam suas estatuetas décadas depois ou muitos sequer recebiam pois já estavam mortos.
O mais célebre artista caçado nessa época foi o diretor, ator e roteirista Charles Chaplin. Suas críticas ao capitalismo em Tempos Modernos, e sua ótima sátira a Adolf Hitler em O Grande Ditador chamaram a atenção do chefe do FBI, J. Edgar Hoover, que acionou o Conselho de Atividades Não-Americanas (HUAC), obrigando Chaplin a abandonar os EUA e permanecer décadas foragido na Europa. Só em 1972, ele foi “perdoado”. A Academia concedeu-lhe o Oscar Honorário por “efeito incalculável na produção de filmes na arte do século.” Hoje, o clipe de Chaplin recebendo esse Oscar permanece como um dos pontos altos da História do Oscar.
RESULTADOS POLÊMICOS
Às vezes, acontece algo raro chamado divisão de votos. Quando a competição está extremamente acirrada entre dois indicados, os votos se dividem e surge um terceiro indicado que acaba passando uma rasteira. Um dos primeiros casos foi em 1951: enquanto as veteranas Gloria Swanson (Crepúsculo dos Deuses) e Bette Davis (A Malvada) disputavam à tapa cada voto, a jovem Judy Holliday foi anunciada vencedora de Melhor Atriz pela comédia Nascida Ontem. Talvez nem ela acreditou na vitória, pois sequer estava presente na cerimônia!
Judy Holliday em Nascida Ontem, pelo qual ganhou o Oscar ao bater as favoritas Bette Davis e Gloria Swanson (photo by newyorknatives.com)
Em Nascida Ontem, ela interpreta a loira burra de um magnata corrupto. Holliday quase não conseguiu o papel, pois o chefe da Columbia queria muito Rita Hayworth. Mas acabou prevalecendo seu talento para o papel, uma vez que interpretou a personagem na peça da Broadway por três anos.
Em 1955, a Academia poderia ter feito História. Teve a oportunidade de premiar uma das atrizes mais intensas e queridas do cinema: Judy Garland. Ela, que já havia recebido o Juvenile Award aos 17 anos, e estrelado o clássico O Mágico de Oz, recebeu sua primeira indicação pelo musical Nasce uma Estrela. Com tamanha expectativa de sua iminente vitória, várias equipes da imprensa se deslocaram para o quarto de hospital em que a atriz indicada estava prestes a dar à luz a seu terceiro filho. Contudo, o envelope revelou Grace Kelly como vencedora, e Garland teve de se contentar e declarar que “Joey era o melhor Oscar que poderia receber aquela noite”. Como um raio, as equipes de TV e câmeras foram embora logo em seguida. Derrota amarga para Garland.
Ao lado de James Mason, Judy Garland em Nasce uma Estrela, que lhe rendeu sua primeira de duas indicações (photo by telegraph.co.uk)
Já Grace Kelly voltaria no ano seguinte para apresentar o Oscar de Melhor Ator para Ernest Borgnine (Marty). Esta foi sua última aparição no Oscar, já que três meses antes havia noivado com o príncipe de Mônaco. Em 1982, já princesa de Mônaco, aos 52 anos, morreria num acidente automobilístico.
…E APENAS RESULTADOS E FATOS CURIOSOS
Quando Sinfonia de Paris foi revelado como Melhor Filme em 1952, trata-se apenas do terceiro musical a ganhar o Oscar de Melhor Filme. Anteriormente, apenas Melodia da Broadway (1928-1929) e Ziegfeld – O Criador de Estrelas (1936) tinham vencido. Embora eu reconheça a beleza das sequências dirigidas por Vincente Minnelli e as coreografias exuberantes de Gene Kelly, o melhor filme daquele ano para mim (e para muitos especialistas) era o drama trágico Um Lugar ao Sol, de George Stevens.
Elizabeth Taylor e Montgomery Clift como o casal perfeito de Um Lugar ao Sol (photo by filmkijker.files.wordpress.com)
Falando em Um Lugar ao Sol, há uma história curiosa de que Shelley Winters estava tão convicta de que ganharia como Melhor Atriz que quando o nome de Vivien Leigh foi anunciado, ela teria levantado para receber o prêmio, mas teria sido impedida pelo marido no corredor do teatro.
No mesmo ano, Uma Rua Chamada Pecado foi o primeiro filme a ganhar 3 Oscars de atuação. Melhor Atriz (Vivien Leigh), Ator Coadjuvante (Karl Malden) e Atriz Coadjuvante (Kim Hunter). Já em 1954, Walt Disney se tornou o recordista em Oscars numa só noite. Ele ganhou 4 estatuetas: Melhor Documentário-Curta por The Alaskan Eskimo, Melhor Curta de Animação por Toot Whistle Plunk and Boom, Melhor Curta-Metragem de Dois Rolos por Bear Country, e Melhor Documentário por O Drama do Deserto.
Walt Disney segura seus 4 Oscars vencidos na mesmo noite, um recorde jamais batido até hoje (photo by moviepilot.com)
Foi nessa década que alguns recordes foram quebrados. Em 1954, Sindicato de Ladrões havia igualado o número de Oscars vencidos de …E o Vento Levou (1939) e A Um Passo da Eternidade (1953) com oito estatuetas. Contudo, em 1959, o musical Gigi venceu nove prêmios, mas que logo no ano seguinte, foram batidos pelos 11 Oscars do épico Ben-Hur, de William Wyler. Recorde este que permanece até hoje, dividido com Titanic (1997) e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003).
CRIAÇÃO DA CATEGORIA FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
A partir de 1957, filmes em língua estrangeira (que não seja o Inglês) passaram a ser agraciados com sua própria categoria competitiva. Antes disso, desde 1947, as produções estrangeiras recebiam um prêmio honorário sem indicados. E nada melhor do que começar uma categoria com o pé direito: o belíssimo e tocante A Estrada da Vida (La Strada), de Federico Fellini, levou o primeiro de muitos Oscars para a Itália.
Da esquerda para a direita: Federico Fellini, sua esposa e atriz Giulietta Masina e o produtor Dino De Laurentiis com seus Oscars por A Estrada da Vida (photo by businessinsider.com)
Embora tenha sido uma conquista para o cinema internacional, o regulamento barra produções de nações de língua inglesa como Inglaterra e Austrália. Ao contrário da maioria, a categoria de Filme em Língua Estrangeira pouco evoluiu desde sua criação. Continua com inúmeras restrições que limitam a seleção justa dos melhores filmes como a eleição de apenas uma produção por país, além do polêmico sistema de votação formada por membros idosos judeus que concede Oscars para filmes com temática judaica, Holocausto e Segunda Guerra Mundial.
THE 32nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1960
04 de Abril de 1960
Ben-Hur (Ben-Hur), de William Wyler: 11 Oscars (photo by wikipedia.org)
MELHOR FILME – Anatomia de um Crime (Anatomy of a Crime) Produtor: Otto Preminger • Ben-Hur (Ben-Hur) Produtor: Sam Zimbalist – O Diário de Anne Frank (The Diary of Anne Frank)
Produtor: George Stevens
– Uma Cruz à Beira do Abismo (The Nun’s Story)
Produtor: Henry Blanke
– Almas em Leilão (Room at the Top)
Produtores: John Woolf, James Woolf
John Wayne apresenta Melhor Diretor, enquanto Gary Cooper apresenta Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– Jack Clayton (Almas em Leilão)
– George Stevens (O Diário de Anne Frank)
– Billy Wilder (Quanto Mais Quente Melhor) • William Wyler (Ben-Hur) – Fred Zinnemann (Uma Cruz à Beira do Abismo)
MELHOR ATOR • Charlton Heston (Ben-Hur) – Laurence Harvey (Almas em Leilão) – Jack Lemmon (Quanto Mais Quente Melhor)
– Paul Muni (Rebeldia de um Bravo)
– James Stewart (Anatomia de um Crime)
Susan Hayward concede o único Oscar para Charlton Heston
MELHOR ATRIZ – Doris Day (Confidências à Meia-Noite)
– Audrey Hepburn (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Katharine Hepburn (De Repente, No Último Verão) • Simone Signoret (Almas em Leilão)
– Susan Hayward (De Repente, No Último Verão)
Rock Hudson apresenta o Oscar para a francesa Simone Signoret
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Hugh Griffith (Ben-Hur)– Hugh Griffith não estava presente na cerimônia. O diretor William Wyler aceitou o prêmio em seu nome.
– Arthur O’Connell (Anatomia de um Crime)
– George C. Scott (Anatomia de um Crime)
– Robert Vaughn (O Moço de Filadélfia)
– Ed Wynn (O Diário de Anne Frank)
A graciosa Olivia De Havilland apresenta o Oscar de coadjuvante, recebido pelo diretor William Wyler.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Hermione Baddeley (Almas em Leilão)
– Susan Kohner (Imitação da Vida)
– Juanita Moore (Imitação da Vida)
– Thelma Ritter (Confidências à Meia-Noite) • Shelley Winters (O Diário de Anne Frank)
Edmond O’Brien concede o Oscar para Shelley Winters
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– François Truffaut, Marcel Moussy (Os Incompreendidos) •Russell Rouse, Clarence Greene, Stanley Shapiro, Maurice Richlin (Confidências à Meia-Noite)
– Ernest Lehman (Intriga Internacional)
– Paul King, Joseph Stone, Stanley Shapiro, Maurice Richlin (Anáguas a Bordo)
– Ingmar Bergman (Morangos Silvestres)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Wendell Mayes (Anatomia de um Crime)
– Karl Tunberg (Ben-Hur)
– Robert Anderson (Uma Cruz à Beira do Abismo) • Neil Paterson (Almas em Leilão)
– Billy Wilder, I.A.L. Diamond (Quanto Mais Quente Melhor)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA • Robert Surtees (Ben-Hur)
– Lee Garmes (O Pescador da Galiléia)
– Daniel L. Fapp (A Lágrima que Faltou)
– Franz Planer (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Leon Shamroy (Porgy & Bess)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Sam Leavitt (Anatomia de um Crime)
– Joseph LaShelle (Calvário da Glória) • William C. Mellor (O Diário de Anne Frank)
– Charles Lang (Quanto Mais Quente Melhor)
– Harry Stradling Sr. (O Moço de Filadélfia)
MELHOR MONTAGEM
– Louis R. Loeffler (Anatomia de um Crime) • Ralph E. Winters, John D. Dunning (Ben-Hur)
– George Tomasini (Intriga Internacional)
– Walter Thompson (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Frederic Knudtson (A Hora Final)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA • William A. Horning, Edward C. Carfagno, Hugh Hunt (Ben-Hur)– O Oscar de Horning foi póstumo.
– John DeCuir, Julia Heron (O Pescador da Galiléia)
– Lyle R. Wheeler, Franz Bachelin, Herman A. Blumenthal, Walter M. Scott, Joseph Kish (Viagem ao Centro da Terra)
– William A. Horning, Robert F. Boyle, Merrill Pye, Henry Grace, Frank R. McKelvy (Intriga Internacional)
– Richard H. Riedel, Russell A. Gausman, Ruby Levitt (Confidências à Meia-Noite)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Arthur Krams (Calvário da Glória) • Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (O Diário de Anne Frank)
– Carl Anderson, William Kiernan (Rebeldia de um Bravo)
– Ted Haworth, Edward G. Boyle (Quanto Mais Quente Melhor)
– Oliver Messel, William Kellner, Scott Slimon (De Repente, No Último Verão)
MELHOR FIGURINO COLORIDO • Elizabeth Haffenden (Ben-Hur)
– Adele Palmer (Sob o Signo do Sexo)
– Renié (O Pescador da Galiléia)
– Edith Head (A Lágrima que Faltou)
– Irene Sharaff (Porgy & Bess)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Edith Head (Calvário da Glória)
– Charles Le Maire, Mary Wills (O Diário de Anne Frank)
– Helen Rose (Sem Talento Para Matar)
– Howard Shoup (O Moço de Filadélfia) • Orry-Kelly (Quanto Mais Quente Melhor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA • Miklós Rózsa (Ben-Hur)
– Alfred Newman (O Diário de Anne Frank)
– Franz Waxman (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Ernest Gold (A Hora Final)
– Frank De Vol (Confidências à Meia-Noite)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Leith Stevens (A Lágrima que Faltou)
– Nelson Riddle, Joseph J. Lilley (Aventuras de Ferdinando) • André Previn, Ken Darby (Porgy & Bess)
– Lionel Newman (Prece Para um Pecador)
– George Burns (A Bela Adormecida)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Best of Everything”, de Alfred Newman, Sammy Cahn (Sob o Signo do Sexo)
– “The Five Pennies”, de Sylvia Fine (A Lágrima que Faltou)
– “The Hanging Tree”, de Jerry Livingston, Mack David (A Árvore dos Enforcados) • “High Hopes”, de Jimmy Van Heunsen, Sammy Cahn (Os Viúvos Também Sonham)
– “Strange are the Ways of Love”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Ódio Destruidor)
MELHOR SOM • Franklin Milton (Ben-Hur)
– Carlton W. Faulkner (Viagem ao Centro da Terra)
– A.W. Watkins (A Noite é Minha Inimiga)
– George Grives (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Gordon Sawyer (Porgy & Bess)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • A. Arnold Gillespie, Robert MacDonald, Milo B. Lory (Ben-Hur)
– L.B. Abbott, James B. Gordon, Carlton W. Faulkner (Viagem ao Centro da Terra)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Between the Tides, de Ian Ferguson • Histoire d’un Poisson Rouge, de Jacques-Yves Cousteau
– Mysteries of the Deep, de Walt Disney
– The Running Jumping & Standing Still Film, de Peter Sellers
– Skycraper, de Shirley Clarke, Willard Van Dyke, Irving Jacoby
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Mexicali Shmoes, de John Burton • Moonbird, de John Hubley
– Noah’s Ark, de Walt Disney
– The Violinist, de Ernest Pintoff
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Donald no País da Matemágica, de Walt Disney
– From Generation to Generation, de Edward F. Cullen • Glas, de Bert Haanstra
MELHOR DOCUMENTÁRIO •Ao Leste do Congo, de Bernhard Grzimek
– The Race for Space, de David L. Wolper
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– A Ponte da Desilusão (Die Brücke), de Bernhard Wicki (ALEMANHA)
– A Grande Guerra (La Grande Guerra), de Mario Monicelli (ITÁLIA) • Orfeu do Carnaval (Orfeu Negro), de Marcel Camus (FRANÇA)
– Boy from Two Worlds (Paw), de Astrid Henning-Jensen (DINAMARCA)
– Village by the River (Dorp aan de Rivier), de Fons Rademakers (HOLANDA)
OSCAR HONORÁRIO • Buster Keaton • Lee De Forest
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Bob Hope
THE 31st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1959
06 de Abril de 1959
Gigi (Gigi), de Vincente Minnelli: 9 Oscars (photo by doctormacro.com)
MELHOR FILME
– A Mulher do Século (Auntie Mame)
Produtor: Jack L. Warner
– Gata em Teto de Zinco Quente (Cat on a Hot Tin Roof)
Produtor: Lawrence Weingarten
– Acorrentados (The Defiant Ones)
Produtor: Stanley Kramer • Gigi (Gigi) Produtor: Arthur Freed
– Vidas Separadas (Separate Tables)
Produtor: Harold Hecht
MELHOR DIRETOR
– Richard Brooks (Gata em Teto de Zinco Quente)
– Stanley Kramer (Acorrentados) •Vincente Minnelli (Gigi)
– Mark Robson (A Morada da Sexta Felicidade)
– Robert Wise (Quero Viver!)
Vincente Minnelli recebe o Oscar de Gary Cooper e Millie Perkins
MELHOR ATOR
– Tony Curtis (Acorrentados)
– Paul Newman (Gata em Teto de Zinco Quente) • David Niven (Vidas Separadas)
– Sidney Poitier (Acorrentados)
– Spencer Tracy (O Velho e o Mar)
Irene Dunne e John Wayne apresentam o Oscar de Ator para David Niven
MELHOR ATRIZ • Susan Hayward (Quero Viver!)
– Deborah Kerr (Vidas Separadas)
– Shirley MacLaine (Deus Sabe Quanto Amei)
– Rosalind Russell (A Muher do Século)
– Elizabeth Taylor (Gata em Teto de Zinco Quente)
James Cagney e Kim Novak apresentam o Oscar de Atriz para Susan Hayward
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Theodore Bikel (Acorrentados)
– Lee J. Cobb (Os Irmãos Karamazov) • Burl Ives (Da Terra Nascem os Homens)
– Arthur Kennedy (Deus Sabe Quanto Amei)
– Gig Young (Um Amor de Professora)
Bette Davis e Anthony Quinn fazem as honras para Burl Ives
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Peggy Cass (A Mulher do Século) • Wendy Hiller (Vidas Separadas)– Wendy Hiller não estava presente na cerimônia. O produtor Harold Hecht aceitou o prêmio em seu nome.
– Martha Hyer (Deus Sabe Quanto Amei)
– Maureen Stapleton (Por um Pouco de Amor)
– Cara Williams (Acorrentados)
Shelley Winters e Red Buttons apresentam o prêmio para Harold Hecht, na ausência de Wendy Hiller
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Paddy Chayefsky (A Deusa)
– Melville Shavelson, Jack Rose (Tentação Morena) • Nedrick Young, Harold Jacob Smith (Acorrentados)– Como Nedrick Young estava na lista negrea de Hollywood, o Oscar foi para seu pseudônimo ‘Nathan E. Douglas’. Em 1993, a Academia restaurou seu crédito a pedido de sua viúva e pelo departamento dos roteiristas.
– William Bowers, James Edward Grant (O Irresistível Forasteiro)
– Fay Kanin, Michael Kanin (Um Amor de Professora)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Richard Brooks, James Poe (Gata em Teto de Zinco Quente)
– Alec Guinness (Maluco Genial)
– Nelson Gidding, Don Mankiewicz (Quero Viver!) • Alan Jay Lerner (Gigi)
– Terence Rattigan, John Gray (Vidas Separadas)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (A Mulher do Século)
– William H. Daniels (Gata em Teto de Zinco Quente) • Joseph Ruttenberg (Gigi)
– James Wong Howe (O Velho e o Mar)
– Leon Shamroy (No Sul do Pacífico)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO • Sam Leavitt (Acorrentados)
– Daniel L. Fapp (Desejo)
– Lionel Lindon (Quero Viver!)
– Charles Lang (Vidas Separadas)
– Joseph MacDonald (Os Deuses Vencidos)
MELHOR MONTAGEM
– William H. Ziegler (A Mulher do Século)
– William A. Lyon, Al Clark (Como Nasce um Bravo)
– Frederick Knudtson (Acorrentados) • Adrienne Fazan (Gigi)
– William Hornbeck (Quero Viver!)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA OU PRETO E BRANCO
– Malcolm C. Bert, George James Hopkins (A Mulher do Século) • William A. Horning, E. Preston Ames, Henry Grace, F. Keogh Gleason (Gigi) – A indicação e vitória de William A. Horning foi póstuma. Ele morreu enquanto trabalhava em Ben-Hur e Intriga Internacional, que lhe renderam indicações no ano seguinte e uma vitória por Ben-Hur.
– Cary Odell, Louis Diage (Sortilégio do Amor)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott, Paul S. Fox (Um Certo Sorriso)
– Hal Pereira, Henry Bumstead, Sam Comer, Frank R. McKelvy (Um Corpo que Cai)
MELHOR FIGURINO COLORIDO OU PRETO E BRANCO
– Jean Louis (Sortilégio no Amor)
– Ralph Jester, Edith Head, John Jensen (Corsário Sem Pátria)
– Charles Le Maire, Mary Wills (Um Certo Sorriso) • Cecil Beaton (Gigi)
– Walter Plunkett (Deus Sabe Quanto Amei)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA • Dimitri Tiomkin (O Velho e o Mar)
– Jerome Moross (Da Terra Nascem os Homens)
– David Raksin (Vidas Separadas)
– Oliver Wallace (White Wilderness)
– Hugo Friedhofer (Os Deuses Vencidos)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Yuri Faier, Gennadi Rozhdestvensky (O Ballet Bolshoi) •André Previn (Gigi)
– Ray Heindorf (O Parceiro de Satanás)
– Lionel Newman (As Noites de Mardi Gras)
– Alfred Newman, Ken Darby (No Sul do Pacífico)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Almost in Your Arms (Love Song from Houseboat)”, de Jay Livingston, Ray Evans (Tentação Morena)
– “A Certain Smile”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Um Certo Sorriso) • “Gigi”, de Frederick Loewe, Alan Jay Lerner (Gigi)
– “To Love and Be Loved”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Deus Sabe Quanto Amei)
– “A Very Precious Love”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Até o Último Alento)
MELHOR SOM
– Gordon Sawyer (Quero Viver!)
– Leslie I. Carey (Amar e Sofrer) • Fred Hynes (No Sul do Pacífico)
– George Dutton (Um Corpo que Cai)
– Carlton W. Faulkner (Os Deuses Vencidos)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • Tom Howard (O Pequeno Polegar)
– A. Arnold Gillespie, Harold Humbrock (Torpedo!)
MELHOR CURTA-METRAGEM • Grand Canyon, de Walt Disney
– Journey Into Spring, de Ian Ferguson
– The Kiss, de John Hayes
– Snows of Aorangi
– T is for Tumbleweed, de James A. Lebenthal
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • Knighty Knight Bugs, de John W. Burton
– Paul Bunyan, de Walt Disney
– Sidney’s Family Tree, de William M. Weiss
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Ama Girls, de Ben Sharpsteen– James Algar aceitou o prêmio em seu nome.
– Employees Only, de Kenneth G. Brown
– Journey Into Spring, de Ian Ferguson
– The Living Stone, de Tom Daly
– Oeuverture, de Thorold Dickinson
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Antarctic Crossing, de James Carr
– The Hidden World, de Robert Snyder
– Psychiatric Nursing, de Nathan Zucker • White Wilderness, de Ben Sharpsteen– James Algar aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Arms and the Man (Helden), de Franz Peter Wirth (ALEMANHA)
– Os Eternos Desconhecidos (I Soliti Ignoti), de Mario Monicelli (ITÁLIA)
– The Year Long Road (Cesta Duga Godinu Dana), de Giuseppe De Santis (IUGOSLÁVIA) • Meu Tio (Mon Oncle), de Jacques Tati (FRANÇA)
– A Vingança (La Venganza), de Juan Antonio Bardem (ESPANHA)
OSCAR HONORÁRIO • Maurice Chevalier
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Jack L. Warner
THE 30th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1958
26 de Março de 1958
A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai), de David Lean: 7 Oscars (photo by impawards.com)
MELHOR FILME • A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai) Produtor: Sam Spiegel
– A Caldeira do Diabo (Peyton Place)
Produtor: Jerry Wald
– Sayonara (Sayonara)
Produtor: William Goetz
– 12 Homens e uma Sentença (12 Angry Men)
Produtor: Henry Fonda, Reginald Rose
– Testemunha de Acusação (Witness for the Prosecution)
Produtor: Arthur Hornblow Jr.
Já uma lenda em Hollywood, Gary Cooper apresenta Melhor Filme
MELHOR DIRETOR • David Lean (A Ponte do Rio Kwai)
– Joshua Logan (Sayonara)
– Sidney Lumet (12 Homens e uma Sentença)
– Mark Robson (A Caldeira do Diabo)
– Billy Wilder (Testemunha de Acusação)
O espetáculo Sophia Loren entrega o Oscar para David Lean, o diretor de espetáculos
MELHOR ATOR
– Marlon Brando (Sayonara)
– Anthony Franciosa (Cárcere Sem Grades) • Alec Guinness (A Ponte do Rio Kwai)– Alec Guinness não estava presente na cerimônia. Jean Simmons aceitou o prêmio em seu nome.
– Charles Laughton (Testemunha de Acusação)
– Anthony Quinn (A Fúria da Carne)
Cary Grant lamenta a ausência de Guinness
MELHOR ATRIZ
– Deborah Kerr (O Céu é Testemunha)
– Anna Magnani (A Fúria da Carne)
– Elizabeth Taylor (A Árvore da Vida)
– Lana Turner (A Caldeira do Diabo) • Joanne Woodward (As Três Máscaras de Eva)
Duas honras para Woodward: o Oscar e John Wayne apresentando
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Red Buttons (Sayonara)
– Vittorio De Sica (Adeus às Armas)
– Sessue Hayakawa (A Ponte do Rio Kwai)
– Arthur Kennedy (A Caldeira do Diabo)
– Russ Tamblyn (A Caldeira do Diabo)
E duas alegrias para Buttons: o Oscar e Lana Turner apresentando
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Carolyn Jones (Despedida de Solteiro)
– Elsa Lanchester (Testemunha de Acusação)
– Hope Lange (A Caldeira do Diabo) • Miyoshi Umeki (Sayonara)
– Diane Varsi (A Caldeira do Diabo)
Anthony Quinn apresenta a primeira japonesa a ganhar o Oscar
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Leonard Gershe (Cinderela em Paris) • George Wells (Teu Nome é Mulher)
– Ralph Wheelwright, R. Wright Campbell, Ivan Goff, Ben Roberts (O Homem das Mil Caras)
– Barney Slater, Joel Kane, Dudley Nichols (O Homem dos Olhos Frios)
– Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli (Os Boas Vidas)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO • Pierre Boulle, Carl Foreman, Michael Wilson (A Ponte do Rio Kwai)– Carl Foreman e Michael Wilson não foram creditados pelo filme por estarem na lista negra de Hollywood. Eles foram premiados em 1984. Pierre Boulle não estava presente na cerimônia. Kim Novak aceitou o prêmio em seu nome.
– John Lee Mahin, John Huston (O Céu é Testemunha)
– John Michael Hayes (A Caldeira do Diabo)
– Paul Osborn (Sayonara)
– Reginald Rose (12 Homens e uma Sentença)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Milton R. Krasner (Tarde Demais Para Esquecer) • Jack Hildyard (A Ponte do Rio Kwai)
– Ray June (Cinderela em Paris)
– William C. Mellor (A Caldeira do Diabo)
– Ellsworth Fredericks (Sayonara)
MELHOR MONTAGEM
– Warren Low (Sem Lei e Sem Alma) • Peter Taylor (A Ponte do Rio Kwai)
– Viola Lawrence, Jerome Thoms (Meus Dois Carinhos)
– Arthur P. Schmidt, Philip W. Anderson (Sayonara)
– Daniel Mandell (Testemunha de Acusação)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Hal Pereira, George W. Davis, Sam Comer, Ray Moyer (Cinderela em Paris)
– William A. Horning, Gene Allen, Edwin B. Willis, Richard Pefferle (Les Girls)
– Walter Holscher, William Kiernan, Louis Diage (Meus Dois Carinhos) • Ted Haworth, Robert Priestley (Sayonara)
– William A. Horning, Urie McCleary, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (A Árvore da Vida)
MELHOR FIGURINO
– Charles Le Maire (Tarde Demais Para Esquecer)
– Edith Head, Hubert de Givenchy (Cinderela em Paris) • Orry-Kelly (Les Girls)
– Jean Louis (Meus Dois Carinhos)
– Walter Plunkett (A Árvore da Vida)
MELHOR TRILHA MUSICAL
– Hugo Friedhofer (Tarde Demais Para Esquecer) • Malcolm Arnold (A Ponte do Rio Kwai)
– Hugo Friedhofer (A Lenda da Estátua Nua)
– Paul J. Smith (No Coração da Floresta)
– Johnny Green (A Árvore da Vida)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL •“All the Way”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Chorei por Você)
– “An Affair to Remember”, de Harry Warren, Harold Adamson, Leo McCarey (Tarde Demais Para Esquecer)
– “April Love”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Primavera do Amor)
– “Tammy”, de Ray Evans, Jay Livingston (A Flor do Pântano)
– “Wild is the Wind”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (A Fúria da Carne)
MELHOR SOM
– George Dutton (Sem Lei e Sem Alma)
– Wesley C. Miller (Les Girls)
– John P. Livadary (Meus Dois Carinhos) • George Groves (Sayonara)
– Gordon Sawyer (Testemunha de Acusação)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Louis Lichtenfield (Águia Solitária) • Walter Rossi (A Raposa do Mar)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– A Chairy Tale, de Norman McLaren
– City of Gold, de Tom Daly
– Foothold on Antarctica, de James Carr
– Portugal, de Ben Sharpsteen • The Wetback Hound, de Larry Lansburgh
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO •Birds Anonymous, de Edward Selzer
– One Droopy Knight, de William Hanna, Joseph Barbera
– Tabasco Road, de Edward Selzer
– Trees and Jamaica Daddy, de Stephen Bosustow
– The Truth About Mother Goose, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO • Albert Schweitzer, de Jerome Hill
– On the Bowery, de Lionel Rogosin
– Toureiro, de Manuel Barbachano Ponce
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– O Diabo Ataca à Noite (Nachts, wenn der Teufel kam), de Robert Siodmak (ALEMANHA)
– Por Ternura Também se Mata (Porte des Lilas), de René Clair (FRANÇA)
– Honrarás Tua Mãe (Mother India), de Mehboob Khan (ÍNDIA) • Noites de Cabíria (Le Notti di Cabiria), de Federico Fellini (ITÁLIA)
– Nove Vidas (Ni liv), de Arne Skouen (NORUEGA)
OSCAR HONORÁRIO • Charles Brackett • B.B. Kahane • Gilbert M. ‘Bronco Billy’ Anderson
THE 29th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1957
23 de Março de 1950
A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Around the World in Eighty Days), de Michael Anderson: 5 Oscars (photo by moviepostershop.com)
MELHOR FILME • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Around the World in 80 Days) Produtor: Michael Todd
– Sublime Tentação (Friendly Persuasion)
Produtor: William Wyler
– Assim Caminha a Humanidade (Giant)
Produtor: George Stevens, Henry Ginsberg
– O Rei e Eu (The King and I)
Produtor: Charles Brackett
– Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments)
Produtor: Cecil B. DeMille
Jerry Lewis introduz a vencedora do primeiro Oscar de Atriz, Janet Gaynor, que apresenta o Oscar de Melhor Filmepara o produtor Michael Todd
MELHOR DIRETOR
– Michael Anderson (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Walter Lang (O Rei e Eu) • George Stevens (Assim Caminha a Humanidade)
– King Vidor (Guerra e Paz)
– William Wyler (Sublime Tentação)
Jerry Lewis e Celest Holm introduzem Ingrid Bergman direto de Paris para anunciar os indicados
MELHOR ATOR • Yul Brynner (O Rei e Eu)
– James Dean (Assim Caminha a Humanidade) – Esta é a segunda indicação póstuma de James Dean
– Kirk Douglas (Sede de Viver)
– Rock Hudson (Assim Caminha a Humanidade)
– Laurence Olivier (Richard III)
Anna Magnani apresenta o Oscar para o russo Yul Brynner
MELHOR ATRIZ
– Carroll Baker (Boneca de Carne) •Ingrid Bergman (Anastácia, a Princesa Esquecida) – Ingrid Bergman não estava presente na cerimônia. Cary Grant aceitou o prêmio em seu nome.
– Katharine Hepburn (Lágrimas do Céu)
– Nancy Kelly (A Semente Maldita)
– Deborah Kerr (O Rei e Eu)
Ernest Borgnine concede o prêmio a Cary Grant, que aceitou em nome de Bergman
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Don Murray (Nunca Fui Santa)
– Anthony Perkins (Sublime Tentação) • Anthony Quinn (Sede de Viver)
– Mickey Rooney (O Preço da Audácia)
– Robert Stack (Palavras ao Vento)
Nancy Kelly apresenta o Oscar de coadjuvante para Anthony Quinn, visivelmente emocionado
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Mildred Dunnock (Boneca de Carne)
– Eileen Heckart (A Semente Maldita) • Dorothy Malone (Palavras ao Vento)
– Mercedes McCambridge (Assim Caminha a Humanidade)
– Patty McCormack (A Semente Maldita)
Jack Lemmon faz Dorothy Malone transbordar felicidade
MELHOR ROTEIRO • Albert Lamorisse (O Balão Vermelho)
– Robert Lewin (O Preço da Audácia)
– Andrew L. Stone (Julie)
– Federico Fellini, Tullio Pinelli (A Estrada da Vida)
– William Rose (Quinteto da Morte)
MELHOR HISTÓRIA • Dalton Trumbo (Arenas Sangrentas)– Incluído na lista negra de Hollywood, Trumbo recebeu a indicação sob o pseudônimo Robert Rich. Só em 2 de maio de 1975, ele finalmente recebeu seu Oscar, pouco antes de sua morte.
– Leo Katcher (Melodia Imortal)
– Edward Bernds, Elwood Ullman (High Society) – A Academia revogou a indicação por ter confundido com filme homônimo musical de Cole Porter.Os roteiristas graciosamente e voluntariamente recusaram a indicação.
– Jean-Paul Sartre (Les Orgueilleux)
– Cesare Zavattini (Humberto D.)
MELHOR ROTEIRO – ADAPTADO • James Poe, John Farrow, S.J. Perelman (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Tennessee Williams (Boneca de Carne)
– Fred Guiol, Ivan Moffat (Assim Caminha a Humanidade)
– Norman Corwin (Sede de Viver)
– Michael Wilson (Sublime Tentação) – Incluído na lista negra de Hollywood, Wilson sequer recebeu crédito pelo filme, tornando-se inelegível pela Academia. Só em dezembro de 2002, a Academia reintegrou sua indicação.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA • Lionel Lindon (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Harry Stradling Sr. (Melodia Imortal)
– Leon Shamroy (O Rei e Eu)
– Loyal Griggs (Os Dez Mandamentos)
– Jack Cardiff (Guerra e Paz)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Boris Kaufman (Boneca de Carne)
– Harold Rosson (A Semente Maldita)
– Burnett Guffey (A Trágica Farsa)
– Walter Strenge (Prisioneiro do Ouro) • Joseph Ruttenberg (Marcado Pela Sarjeta)
MELHOR MONTAGEM • Gene Ruggiero, Paul Weatherwax (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Merrill G. White (Arenas Sangrentas)
– William Hornbeck, Philip W. Anderson, Fred Bohanan (Assim Caminha a Humanidade)
– Albert Akst (Marcado Pela Sarjeta)
– Anne Bauchens (Os Dez Mandamentos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– James W. Sullivan, Ken Adam, Ross Dowd (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Boris Leven, Ralph S. Hurst (Assim Caminha a Humanidade) • Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott, Paul S. Fox (O Rei e Eu)
– Cedric Gibbons, Hans Peters, E. Preston Ames, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Sede de Viver)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Albert Nozaki, Sam Comer, Ray Moyer (Os Dez Mandamentos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hal Pereira, A. Earl Hedrick, Sam Comer, Frank R. McKelvy (O Fruto do Pecado)
– Takashi Matsuyama (Os Sete Samurais)
– Ross Bellah, William Kiernan, Louis Diage (O Cadillac de Ouro)
– Lyle R. Wheeler, Jack Martin Smith, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (Alma Rebelde) • Cedric Gibbons, Malcolm Brown, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Marcado Pela Sarjeta)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Miles White (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Moss Mabry, Marjorie Best (Assim Caminha a Humanidade) • Irene Sharaff (O Rei e Eu)
– Edith Head, Ralph Jester, John Jensen, Dorothy Jeakins, Arnold Friberg (Os Dez Mandamentos)
– Maria De Matteis (Guerra e Paz)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Helen Rose (Os Grandes Deste Mundo)
– Edith Head (O Fruto do Pecado) •Jean Louis (O Cadillac de Ouro)
– Kôhei Ezaki (Os Sete Samurais)
– Charles Le Maire, Mary Wills (Alma Rebelde)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Alfred Newman (Anastácia, a Princesa Esquecida) • Victor Young (A Volta ao Mundo em 80 Dias)– Postumamente
– Hugo Friedhofer (Entre o Céu e o Inferno)
– Dimitri Tiomkin (Assim Caminha a Humanidade)
– Alex North (Lágrimas do Céu)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Lionel Newman (O Encanto de Viver) • Alfred Newman, Ken Darby (O Rei e Eu)
– Morris Stoloff, George Duning (Melodia Imortal)
– Johnny Green, Saul Chaplin (Alta Sociedade)
– George Stoll, Johnny Green (Viva Las Vegas)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Friendly Persuasion (Thee I Love)”, de Dimitri Tiomkin, Paul Francis Webster (Sublime Tentação)
– “Julie”, de Leith Stevens, Tom Adair (Julie)
– “True Love”, de Cole Porter (Alta Sociedade) • “Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)”, de Jay Livingston, Ray Evans
– “Written on the Wind”, de Victor Young, Sammy Cahn (Palavras ao Vento)
MELHOR SOM
– Buddy Myers (Arenas Sangrentas)
– John P. Livadary (Melodia Imortal) • Carlton W. Faulkner (O Rei e Eu)
– Gordon R. Glennan, Gordon Sawyer (Sublime Tentação)
– Loren L. Ryder (Os Dez Mandamentos)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– A. Arnold Gillespie, Irving G. Ries, Wesley C. Miller (Planeta Proibido) • John P. Fulton (Os Dez Mandamentos)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS • The Bespoke Overcoat, de George K. Arthur
– Cow Dog, de Larry Lansburgh
– The Dark Wave, de John Healy
– Samoa, de Walt Disney
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO • Crashing the Water Barrier, de Konstantin Kalser
– I Never Forget a Face, de Robert Youngson
– Time Stood Still, de Cedric Francis
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Gerald McBoing! Boing! on Planet Moo, de Stephen Bosustow
– The Jaywalker, de Stephen Bosustow • Magoo’s Puddle Jumper, de Stephen Bosustow
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– A City Decides
– The Dark Wave, de John Healy
– The House Without a Name, de Valentine Davies
– Abertura Disneylândia, de Ward Kimball • The True Story of the Civil War, de Louis Clyde Stoumen
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Naked Eye, de Louis Clyde Stoumen • O Mundo Silencioso, de Jacques-Yves Cousteau
– Hvor Bjergene Sejler
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– O Cabo de Koepenick, de Gyula Trebitsch, Walter Koppel (ALEMANHA)
– Gervaise – A Flor do Lodo, de Agnès Delahaie (FRANÇA)
– Não Deixarei os Mortos (A Harpa Birmana), de Masayuki Takagi (JAPÃO)
– Qivitoq, de O. Dalsgaard-Olsen (DINAMARCA) • A Estrada da Vida, de Federico Fellini (ITÁLIA)
O presidente da Academia, George Seaton, apresenta o primeiro Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira para o produtor de A Estrada da Vida, Dino De Laurentiis
OSCAR HONORÁRIO • Eddie Cantor
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Y. Frank Freeman
THE 28th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1956
21 de Março de 1956
Marty (Marty), de Delbert Mann: 4 Oscars (photo by impawards.com)
MELHOR FILME – Suplício de uma Saudade (Love is a Many-Splendored Thing) • Marty (Marty) Produtor: Harold Hecht
– Mister Roberts (Mister Roberts)
Produtor: Leland Hayward
– Férias de Amor (Picnic)
Produtor: Fred Kohlmar
– A Rosa Tatuada (The Rose Tattoo)
Produtor: Hal B. Wallis
Audrey Hepburn já era encarregada da responsabilidade de apresentar Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– Elia Kazan (Vidas Amargas)
– David Lean (Quando o Coração Floresce)
– Joshua Logan (Férias de Amor) • Delbert Mann (Marty)
– John Sturges (Conspiração do Silêncio)
A dupla formada pela atriz Jennifer Jones e pelo diretor Joseph L. Mankiewicz apresenta o Oscar de diretor para Delbert Mann
MELHOR ATOR • Ernest Borgnine (Marty) – James Cagney (Ama-me ou Esquece-me)
– James Dean (Vidas Amargas) – Esta foi a primeira indicação póstuma de atuação na História da Academia
– Frank Sinatra (O Homem do Braço de Ouro)
– Spencer Tracy (Conspiração do Silêncio)
A encantadora Grace Kelly entrega o Oscar nas mãos de Ernest Borgnine, que bateu nomes fortes como James Dean e Spencer Tracy
MELHOR ATRIZ – Susan Hayward (Eu Chorarei Amanhã) – Katharine Hepburn (Quando o Coração Floresce) – Jennifer Jones (Suplício de uma Saudade) • Anna Magnani (A Rosa Tatuada)– Anna Magnani não estava presente na cerimônia. Marisa Pavan aceitou o prêmio em seu nome. – Eleanor Parker (Melodia Interrompida)
Marlon Brando apresenta o prêmio de Melhor Atriz para a ausente Magnani.
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Arthur Kennedy (A Fúria dos Justos) • Jack Lemmon (Mister Roberts)
– Joe Mantell (Marty)
– Sal Mineo (Juventude Transviada)
– Arthur O’Connell (Férias de Amor)
Eva Marie Saint volta para entregar o Oscar de coadjuvante para Jack Lemmon
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Betsy Blair (Marty) • Jo Van Fleet (Vidas Amargas)
– Peggy Lee (Taverna Maldita)
– Marisa Pavan (A Rosa Tatuada)
– Natalie Wood (Juventude Transviada)
Edmond O’Brien apresenta Oscar de coadjuvante para Jo Van Fleet, que começa o discurso com “I’m so happy”.
MELHOR ROTEIRO
– Millard Kaufman (Conspiração do Silêncio)
– Richard Brooks (Sementes de Violência)
– Paul Osborn (Vidas Amargas) • Paddy Chayesfsky (Marty)
– Daniel Fuchs, Isobel Lennart (Ama-me ou Esquece-me)
MELHOR HISTÓRIA
– Joe Connelly, Bob Mosher (A Guerra Íntima do Major Benson)
– Nicholas Ray (Juventude Transviada)
– Jean Marsan, Henry Troyat, Jacques Perret, Henri Verneuil, Raoul Ploquin (O Carneiro de Cinco Patas)
– Beirne Lay Jr. (Comandos do Ar) • Daniel Fuchs (Ama-me ou Esquece-me)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Milton Sperling, Emmet Lavery (Seu Último Comando)
– Betty Comden, Adolph Green (Dançando nas Nuvens) • Milton Ludwig, Sonya Levien (Melodia Interrompida)
– Jacques Tati, Henri Marquet (As Férias do Sr. Hulot)
– Melville Shavelson, Jack Rose (Um Coringa e Sete Ases)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Eles e Elas)
– Leon Shamroy (Suplício de uma Saudade)
– Harold Lipstein (Para Todo o Sempre)
– Robert Surtees (Oklahoma!) • Robert Burks (Ladrão de Casaca)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Russell Harlan (Sementes de Violência)
– Arthur E. Arling (Eu Chorarei Amanhã)
– Joseph LaShelle (Marty) • James Womg Howe (A Rosa Tatuada)
– Charles Lang (Os Amores Secretos de Eva)
MELHOR MONTAGEM
– Ferris Webster (Sementes de Violência)
– Alma Macrorie (As Pontes de Toko-Ri)
– Gene Ruggiero, George Boemler (Oklahoma!) • Charles Nelson, William A. Lyon (Férias de Amor)
– Warren Low (A Rosa Tatuada)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott, Paul S. Fox (Papai Pernilongo)
– Oliver Smith, Joseph C. Wright, Howard Bristol (Eles e Elas) • William Flannery, Jo Mielziner, Robert Priestley (Férias de Amor)
– Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Walter M. Scott, Jack Stubbs (Suplício de uma Saudade)
– Hal Pereira, J. McMillan Johnson, Sam Comer, Arthur Krams (Ladrão de Casaca)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Cedric Gibbons, Randall Duell, Edwin B. Willis, Henry Grace (Sementes de Violência)
– Cedric Gibbons, Malcolm Brown, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Eu Chorarei Amanhã)
– Joseph C. Wright, Darrell Silvera (O Homem do Braço de Ouro)
– Ted Haworth, Walter M. Simonds, Robert Priestley (Marty) • Hal Pereira, Tambi Larsen, Sam Comer, Arthur Krams (A Rosa Tatuada)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Irene Sharaff (Eles e Elas)
– Helen Rose (Melodia Interrompida) • Charles Le Maire (Suplício de uma Saudade)
– Edith Head (Ladrão de Casaca)
– Charles Le Maire, Mary Wills (A Rainha Tirana)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO • Helen Rose (Eu Chorarei Amanhã)
– Beatrice Dawson (The Pickwick Papers)
– Jean Louis (Os Amores Secretos de Eva)
– Edith Head (A Rosa Tatuada)
– Tadaoto Kainosho (Contos da Lua Vaga)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (Qual Será Nosso Amanhã) • Alfred Newman (Suplício de uma Saudade)
– Elmer Bernstein (O Homem do Braço de Ouro)
– George Duning (Férias de Amor)
– Alex North (A Rosa Tatuada)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Alfred Newman (Papai Pernilongo)
– Jay Blackton, Cyril J. Mockridge (Eles e Elas)
– André Previn (Dançando nas Nuvens)
– Percy Faith, George Stoll (Ama-me ou Esquece-me) • Robert Russell Bennett, Jay Blackton, Adolph Deutsch (Oklahoma!)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “I’ll Never Stop Loving You”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Ama-me ou Esquece-me)
– “Something’s Gotta Give”, de Johnny Mercer (Papai Pernilongo) • “Love is a Many-Splendored Thing”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Suplício de uma Saudade)
– “(Love is) The Tender Trap”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Armadilha Amorosa)
– “Unchained Melody”, de Alex North, Hy Zaret (Fuga Desesperada)
MELHOR SOM
– Carlton W. Faulkner (Suplício de uma Saudade)
– Wesley C. Miller (Ama-me ou Esquece-me)
– William A. Mueller (Mister Roberts)
– Watson Jones (Não Serás um Estranho) • Fred Hynes (Oklahoma!)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Labaredas do Inferno • As Pontes de Toko-Ri
– As Chuvas de Ranchipur
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– The Battle of Gettysburg, de Dore Schary • The Face of Lincoln, de Wilbur T. Blume
– On the Twelfth Day…, de George K. Arthur
– Switzerland, de Walt Disney
– 24 Hour Alert, de Cedric Francis
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Gadgets Galore, de Robert Youngson
– 3rd Ave. El, de Carson Davidson • Survival City, de Edmund Reek
– Three Kisses, de Justin Herman
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Good Will to Men, de Fred Quimby, William Hanna, Joseph Barbera
– A Lenda do Pico da Canção de Ninar, de Walter Lantz
– No Hunting, de Walt Disney • Speedy Gonzalez, de Edward Selzer
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– The Battle of Gettusburg, de Dore Schary
– The Face of Lincoln, de Wilbur T. Blume • Men Against the Arctic, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Crèvecoeur, de René Risacher • The Unconquered, de Nancy Hamilton
OSCAR HONORÁRIO • Miyamoto Musashi (Miyamoto Musashi), de Hiroshi Inagaki (Japão)
THE 27th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1955
30 de Março de 1955
Sindicato de Ladrões (On the Waterfront), de Elia Kazan: 8 Oscars (photo by impawards.com)
MELHOR FILME – A Nave da Revolta (The Caine Mutiny)
Produtor: Stanley Kramer – Amar é Sofrer (The Country Girl)
Produtor: William Perlberg • Sindicato de Ladrões (On the Waterfront) Produtor: Sam Spiegel – Sete Noivas Para Sete Irmãos (Seven Brides for Seven Brothers)
Produtor: Jack Cummings
– A Fonte dos Desejos (Three Coins on the Fountain)
Produtor: Sol C. Siegel
Bob Hope introduz o produtor Buddy Adler para apresentar o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– Alfred Hitchcock (Janela Indiscreta) • Elia Kazan (Sindicato de Ladrões) – George Seaton (Amar é Sofrer)
– William A. Wellman (Um Fio de Esperança)
– Billy Wilder (Sabrina)
Marlon Brando e Thelma Ritter entregam o Oscar de Direção para Kazan
MELHOR ATOR – Humphrey Bogart (A Nave da Revolta) • Marlon Brando (Sindicato de Ladrões)
– Bing Crosby (Amar é Sofrer)
– James Mason (Nasce uma Estrela)
– Dan O’Herlihy (Aventuras de Robinson Crusoé)
Bette Davis, com seu chapéu chocolate Kiss, apresenta o Oscar de Ator para Marlon Brando
MELHOR ATRIZ – Dorothy Dandridge (Carmen Jones) – Tornou-se a primeira negra a ser indicada para Melhor Atriz
– Judy Garland (Nasce uma Estrela) – Não esteve presente na cerimônia, pois estava dando luz a seu terceiro filho
– Audrey Hepburn (Sabrina) • Grace Kelly (Amar é Sofrer) – Jane Wyman (Sublime Obsessão)
William Holden apresenta o Oscar para Grace Kelly. Logo após o anúncio, a equipe de filmagem abandonou Judy Garland no hospital. Uma lástima.
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Lee J. Cobb (Sindicato de Ladrões)
– Karl Malden (Sindicato de Ladrões) • Edmond O’Brien (A Condessa Descalça) – Rod Steiger (Sindicato de Ladrões)
– Tom Tully (A Nave da Revolta)
Vencedora no ano anterior, Donna Reed, apresenta o Oscar de coadjuvante para Edmond O’Brien
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Nina Foch (Um Homem e Dez Destinos)
– Katy Jurado (Lança Partida) • Eva Marie Saint (Sindicato de Ladrões)
– Jan Sterling (Um Fio de Esperança)
– Claire Trevor (Um Fio de Esperança)
Frank Sinatra concede a honra para a grávidíssima Eva Marie Saint: “I may have the baby right here!”
MELHOR ROTEIRO – Stanley Roberts (A Nave da Revolta) • George Seaton (Amar é Sofrer) – John Michael Hayes (Janela Indiscreta)
– Billy Wilder, Samuel A. Taylor, Ernest Lehman (Sabrina)
– Albert Hackett, Frances Goodrich, Dorothy Kingsley (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
MELHOR HISTÓRIA • Phillip Yordan (Lança Partida)
– Ettore Maria Margadonna (Pão, Amor e Fantasia)
– François Boyer (Brinquedo Proibido)
– Jed Harris, Tom Reed (A Sombra da Noite)
– Lamar Trotti (O Mundo da Fantasia)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Joseph L. Mankiewicz (A Condessa Descalça)
– William Rose (Genevieve)
– Valentine Davies, Oscar Brodney (Música e Lágrimas) • Budd Schulberg (Sindicato de Ladrões)
– Norman Panama, Melvin Frank (Cabeça de Pau)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Leon Shamroy (O Egípcio)
– Robert Burks (Janela Indiscreta)
– George J. Folsey (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
– William V. Skall (O Cálice Sagrado) • Milton R. Krasner (A Fonte dos Desejos)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– John F. Warren (Amar é Sofrer)
– George J. Folsey (Um Homem e Dez Destinos)
– John F. Seitz (Pecado e Redenção) • Boris Kaufman (Sindicato de Ladrões)
– Charles Lang (Sabrina)
MELHOR MONTAGEM
– William A. Lyon, Henry Batista (A Nave da Revolta)
– Ralph Dawson (Um Fio de Esperança) • Gene Milford (Sindicato de Ladrões)
– Ralph E. Winters (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
– Elmo Williams (20.000 Léguas Submarinas)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Cedric Gibbons, E. Preston Ames, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (A Lenda dos Beijos Proibidos)
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Walter M. Scott, Paul S. Fox (Désirée)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Ray Moyer (Ligas Encarnadas)
– Malcolm C. Bert, Gene Allen, Irene Sharaff, George James Hopkins (Nasce uma Estrela) • John Meehan, Emile Kuri (20.000 Léguas Submarinas)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Grace Gregory (Amar é Sofrer)
– Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Edwin B. Willis, Emile Kuri (Um Homem e Dez Destinos) • Richard Day (Sindicato de Ladrões)
– Max Ophuls (O Prazer)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Ray Moyer (Sabrina)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Irene Sharaff (A Lenda dos Beijos Perdidos)
– Charles Le Maire, René Hubert (Désirée)
– Jean Louis, Mary Ann Nyberg, Irene Sharaff (Nasce uma Estrela)
– Charles Le Maire, Travilla, Miles White (O Mundo da Fantasia) • Mitsuzô Wada (Portal do Inferno)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Georges Annenkov, Rosine Delamare (Desejos Proibidos)
– Helen Rose (Um Homem e Dez Destinos)
– Christian Dior (Quando a Mulher Erra)
– Jean Louis (Demônio de Mulher) • Edith Head (Sabrina)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (A Nave da Revolta)
– Larry Adler (Genevieve) • Dimitri Tiomkin (Um Fio de Esperança) – Leonard Bernstein (Sindicato de Ladrões)
– Franz Waxman (O Cálice Sagrado)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Herschel Burke Gilbert (Carmen Jones)
– Joseph Gershenson, Henry Mancini (Música e Lágrimas)
– Ray Heindorf (Nasce uma Estrela)
– Alfred Newman, Lionel Newman (O Munda da Fantasia) • Adolph Deutsch, Saul Chaplin (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Count Your Blessings Instead of Sheep”, de Irving Berlin (Natal Branco)
– “The High and the Mighty”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Um Fio de Esperança)
– “Hold My Hand”, de Jack Lawrence, Richard Myers (Romance de Minha Vida)
– “The Man that Got Away”, de Harold Arlen, Ira Gershwin (Nasce uma Estrela) • “Three Coins in the Fountain”, de Jule Styne, Sammy Cahn (A Fonte dos Desejos)
MELHOR SOM
– Wesley C. Miller (A Lenda dos Beijos Perdidos)
– John P. Livadary (A Nave da Revolta) • Leslie I. Carey (Música e Lágrimas)
– Loren L. Ryder (Janela Indiscreta)
– John Aalberg (Romance de Minha Vida)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Tormenta Sob os Mares
– O Mundo em Perigo • 20.000 Léguas Submarinas
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Beauty and the Bull, de Cedric Francis
– Jet Carrier, de Otto Lang
– Siam, de Walt Disney • A Time Out of War, de Denis Sanders, Terry Sanders
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– The First Piano Quartette, de Otto Lang • This Mechanical Age, de Robert Youngson – Strauss Fantasy, de Johnny Green
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Misturada Louca, de Walter Lantz
– Pigs is Pigs, de Walt Disney
– Sandy Claws, de Edward Selzer
– Touché, Pussy Cat!, dee Fred Quimby • When Magoo Flew, de Stephen Bosustow
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Jet Carrier, de Otto Lang
– Rembrandt: A Self-Portrait, de Morrie Roizman • Thurday’s Children
MELHOR DOCUMENTÁRIO • A Planície Imensa, de Walt Disney
– The Stratford Adventure, de Guy Glover
HONORARY OSCAR • Greta Garbo • Dannye Kaye • Jon Whiteley (Os Raptores) • Vincent Whiteley (Os Raptores) • Portal do Inferno (Jigokumon), de Teinosuke Kinugasa (Japão)
THE 26th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1954
25 de Março de 1954
A Um Passo da Eternidade (From Here to Eternity), de Fred Zinnemann: 8 Oscars
MELHOR FILME • A Um Passo da Eternidade (From Here to Eternity) Produtor: Buddy Adler – Júlio César (Julius Caesar)
Produtor: John Houseman
– O Manto Sagrado (The Robe)
Produtor: Frank Ross
– A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday)
Produtor: William Wyler
– Os Brutos Também Amam (Shane)
Produtor: George Stevens
MELHOR DIRETOR
– George Stevens (Os Brutos Também Amam)
– Charles Walters (Lili)
– Billy Wilder (O Inferno Nº 17)
– William Wyler (A Princesa e o Plebeu) • Fred Zinnemann (A Um Passo da Eternidade)
MELHOR ATOR – Marlon Brando (Júlio César)
– Richard Burton (O Manto Sagrado)
– Montgomery Clift (A Um Passo da Eternidade) • William Holden (O Inferno Nº 17)
– Burt Lancaster (A Um Passo da Eternidade)
Shirley Booth apresenta o Oscar para William Holden com uma encenação num camarim com Donald O’Connor
MELHOR ATRIZ – Leslie Caron (Lili)
– Ava Gardner (Mogambo) • Audrey Hepburn (A Princesa e o Plebeu)
– Deborah Kerr (A Um Passo da Eternidade)
– Maggie McNamara (Ingênua Até Certo Ponto)
Direto do México, Gary Cooper apresenta o Oscar para Audrey Hepburn, que estava em Nova York
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Eddie Albert (A Princesa e o Plebeu)
– Brandon De Wilde (Os Brutos Também Amam)
– Jack Palance (Os Brutos Também Amam) • Frank Sinatra (A Um Passo da Eternidade)
– Robert Strauss (O Inferno Nº 17)
Mercedes McCambridge concede o Oscar para Sinatra, que tem sua carreira ressuscitada logo depois
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Grace Kelly (Mogambo)
– Geraldine Page (Caminhos Ásperos)
– Marjorie Rambeau (Se Eu Soubesse Amar) • Donna Reed (A Um Passo da Eternidade)
– Thelma Ritter (Anjo do Mal)
Vencedor de 3 Oscars de Coadjuvante, Walter Brennan apresenta o Oscar para Donna Reed
MELHOR ROTEIRO
– Eric Ambler (Mar Cruel) • Daniel Taradash (A Um Passo da Eternidade)
– Helen Deutsch (Lili)
– Ian McLellan, John Dighton (A Princesa e o Plebeu)
– A.B. Guthrie Jr. (Os Brutos Também Amam)
MELHOR HISTÓRIA
– Beirne Lay Jr. (Seu Nome e Sua Honra)
– Alec Coppel (As Chaves do Paraíso)
– Louis L’Amour (Caminhos Ásperos) – A indicação foi cancelada quando descobriram que o filme era baseado numa história existente.
– Ray Ashley, Morris Engel, Ruth Orkin (O Pequeno Fugitivo) • Dalton Trumbo (A Princesa e o Plebeu)– Originalmente, o crédito pertenceu a Ian McLellan Hunter, que recebeu por Dalton Trumbo numa época conturbada pela caça às bruxas. A Academia o premiou postumamente em 1993 através de sua esposa.
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Betty Comden, Adolph Green (A Roda da Fortuna)
– Richard Murphy (Ratos do Deserto)
– Sam Rolfe, Harold Jack Bloom (O Preço de um Homem)
– Millard Kaufman (Dá-me Tua Mão) • Charles Brackett, Walter Reisch, Richard L. Breen (Náufragos do Titanic)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– George J. Folsey (Todos os Irmãos Eram Valentes)
– Edward Cronjager (Rochedos da Morte)
– Robert H. Planck (Lili)
– Leon Shamroy (O Manto Sagrado) •Loyal Griggs (Os Brutos Também Amam)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Hal Mohr (The Four Poster) • Burnett Guffey (A Um Passo da Eternidade)
– Joseph Ruttenberg (Júlio César)
– Joseph C. Brun (Martim Lutero)
– Franz Planer, Herni Alekan (A Princesa e o Plebeu)
MELHOR MONTAGEM
– Cotton Warburton (Crazylegs)
– Otto Ludwig (Ingênua Até Certo Ponto) • William A. Lyon (A Um Passo da Eternidade) – Robert Swink (A Princesa e o Plebeu)
– Everett Douglas (A Guerra dos Mundos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Alfred Junge, Hans Peters, John Jarvis (Os Cavaleiros da Távola Redonda)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Arthur Krams (Lili) • Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Walter M. Scott, Paul S. Fox (O Manto Sagrado) – Cedric Gibbons, E. Preston Ames, Edward C. Carfagno, Gabriel Scognamillo, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason, Arthur Krams, Jack D. Moore (A História de Três Amores)
– Cedric Gibbons, Urie McCleary, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (A Rainha Virgem)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Paul S. Fox (O Destino Me Persegue) • Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Júlio César) – Fritz Maurischat, Paul Markwitz (Martim Lutero)
– Lyle R. Wheeler, Maurice Ransford, Stuart A. Reiss (Náufragos do Titanic)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler (A Princesa e o Plebeu)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Charles Le Maire, Travilla (Como Agarrar um Milionário)
– Mary Ann Nyberg (A Roda da Fortuna)
– Irene Sharaff (Sua Excelência, a Embaixatriz) • Charles Le Maire, Emile Santiago (O Manto Sagrado)
– Walter Plunkett (A Rainha Virgem)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Jean Louis (A Um Passo da Eternidade)
– Charles Le Maire, Renié (O Destino Me Persegue)
– Walter Plunkett (Papai Não Quer) • Edith Head (A Princesa e o Plebeu)
– Helen Rose, Herschel McCoy (Quem é Meu Amor?)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Hugo Friedhofer (Seu Nome e Sua Honra)
– Morris Stoloff, George Duning (A Um Passo da Eternidade)
– Miklós Rózsa (Júlio César) • Bronislau Kaper (Lili)
– Louis Forbes (This is Cinerama)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Adolph Deutsch (A Roda da Fortuna)
– Ray Heindorf (Ardida Como Pimenta)
– Friedrich Hollaender, Morris Stoloff (Os 5.000 Dedos do Dr. T)
– André Previn, Saul Chaplin (Dá-me um Beijo) • Alfred Newman (Sua Excelência, a Embaixatriz)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Moon is Blue”, de Herschel Burke Gilbert , Sylvia Fine (Ingênua Até Certo Ponto)
– “My Flaming Heart”, de Nicholas Brodszky, Leo Robin (Senhorita Inocência)
– “Sadie Thompson’s Song (Blue Pacific Blues)”, de Lester Lee, Ned Washington (A Mulher de Satã)
– “That’s Amore”, de Harry Warren, Jack Brooks (Sofrendo da Bola) • “Secret Love”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Ardida Como Pimenta)
MELHOR SOM • John P. Livadary (A Um Passo da Eternidade)
– William A. Mueller (Ardida Como Pimenta)
– Leslie I. Carey (O Aventureiro do Mississippi)
– A.W. Watkins (Os Cavaleiros da Távola Redonda)
– Loren L. Ryder (A Guerra dos Mundos)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS •A Guerra dos Mundos
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Ben e Eu, de Walt Disney • Bear Country, de Walt Disney
– Return to Glennascaul
– Vesuvius Express, de Otto Lang
– Wnter Paradise, de Cedric Francis
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Christ Among the Primitives, de Vincenzo Lucci-Chiarissi
– Herring Hunt
– Joy of Living, de Boris Vermont • Overture to the Merry Wives of Windsor, de Johnny Green
– Wee Water Wonders, de Jack Eaton
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Christopher Crumpet, de Stephen Bosustow
– From A to Z-Z-Z-Z, de Edward Selzer
– Rugged Bear, de Walt Disney
– O Coração Delator, de Stephen Bosustow • Toot Whistle Plunk and Boom, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • The Alaskan Eskimo, de Walt Disney
– The Living City, de John Barnes
– Operation Blue Jay
– They Planted a Stone, de James Carr
– The Word, de John Healy, John Adams
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– A Conquista do Everest, de John Taylor, Leon Clore, Grahame Tharp • O Drama do Deserto, de Walt Disney
– A Queen is Crowned, de Castleton Knight
OSCAR HONORÁRIO • Pete Smith • Joseph I. Breen
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • George Stevens
THE 25th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1953
19 de Março de 1953
O Maior Espetáculo da Terra (The Greatest Show on Earth), de Cecil B. DeMille: 2 OSCARS
MELHOR FILME – Ivanhoé, o Vingador do Rei (Ivanhoe)
Produtor: Pandro S. Berman
– Matar ou Morrer (High Noon)
Produtor: Stanley Kramer • O Maior Espetáculo da Terra (The Greatest Show on Earth) Produtor: Cecil B. DeMille – Moulin Rouge (Moulin Rouge)
Produtor: John Huston
– Depois do Vendaval (The Quiet Man)
Produtores: John Ford, Merian C. Cooper
Uma lenda de Hollywood, Mary Pickford, apresenta o Oscar para Cecil B. DeMille
MELHOR DIRETOR
– Cecil B. DeMille (O Maior Espetáculo da Terra) • John Ford (Depois do Vendaval)
– John Huston (Moulin Rouge)
– Joseph L. Mankiewicz (Cinco Dedos)
– Fred Zinnemann (Matar ou Morrer)
John Wayne aceita o Oscar por John Ford, concedido por Olivia de Havilland
MELHOR ATOR – Marlon Brando (Viva Zapata!) • Gary Cooper (Matar ou Morrer) – Gary Cooper não estava presente na cerimônia. John Wayne aceitou o prêmio em seu nome – Kirk Douglas (Assim Estava Escrito)
– José Ferrer (Moulin Rouge)
– Alec Guinness (O Mistério da Torre)
John Wayne aceita outro Oscar, mas desta vez por Gary Cooper
MELHOR ATRIZ • Shirley Booth (A Cruz da Minha Vida)
– Joan Crawford (Precipícios d’Alma)
– Bette Davis (Lágrimas Amargas)
– Julie Harris (The Member of the Wedding)
– Susan Hayward (Meu Coração Canta)
Ronald Colman apresenta Melhor Atriz para Shirley Booth, provavelmente a única indicada presente
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Richard Burton (Eu te Matarei, Querida!)
– Arthur Hunnicutt (O Rio da Aventura)
– Victor McLaglen (Depois do Vendaval)
– Jack Palance (Precipícios d’Alma) • Anthony Quinn (Viva Zapata!)– Anthony Quinn não estava presente na cerimônia. Sua esposa Katherine DeMille aceitou o prêmio em seu nome
Greer Garson entrega o prêmio para Katherine DeMille, esposa de Quinn
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Gloria Grahame (Assim Estava Escrito)
– Jean Hagen (Cantando na Chuva)
– Colette Marchand (Moulin Rouge)
– Terry Moore (A Cruz da Minha Vida)
– Thelma Ritter (Meu Coração Canta)
O eterno Papai Noel, Edmund Gwenn, entrega o Oscar para Gloria Grahame
MELHOR ROTEIRO • Charles Schnee (Assim Estava Escrito)
– Michael Wilson (Cinco Dedos)
– Carl Foreman (Matar ou Morrer)
– Roger MacDougall, John Dighton, Alexander Mackendrick (O Homem do Terno Branco)
– Frank S. Nugent (Depois do Vendaval)
MELHOR HISTÓRIA
– Leo McCarey (Não Desonres o teu Sangue)
– Martin Goldsmith, Jack Leonard (Rumo ao Inferno) • Fredric M. Frank, Theodore St. John, Frank Cavett (O Maior Espetáculo da Terra)
– Guy Trosper (The Pride of St. Louis)
– Edna Anhalt, Edward Anhalt (Volúpia de Matar)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Sydney Boehm (A Cidade Atômica)
– Terence Rattigan (Sem Barreira no Céu) •T.E.B. Clarke (O Mistério da Torre)
– Ruth Gordon, Garson Kanin (A Mulher Absoluta)
– John Steinbeck (Viva Zapata!)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Hans Christian Andersen)
– Freddie Young (Ivanhoé, o Vingador do Rei)
– George J. Folsey (A Rainha do Mar) • Winton C. Hoch, Archie Stout (Depois do Vendaval)
– Leon Shamroy (As Neves do Kilimanjaro)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO • Robert Surtees (Assim Estava Escrito)
– Russell Harlan (O Rio da Aventura)
– Joseph LaShelle (Eu te Matarei, Querida!)
– Virgil Miller (Navajo)
– Charles Lang (Precipícios d’Alma)
MELHOR MONTAGEM
– Warren Low (A Cruz da Minha Vida)
– William Austin (Flat Top)
– Anne Bauchens (O Maior Espetáculo da Terra) •Elmo Williams, Harry W. Gerstad (Matar ou Morrer)
– Ralph Kemplen (Moulin Rouge)
O diretor Frank Capra apresenta o Oscar de montagem para Matar ou Morrer
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Richard Day, Antoni Clave, Howard Bristol (Hans Christian Andersen)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Arthur Krams (A Viúva Alegre) • Paul Sheriff, Marcel Vertès (Moulin Rouge)
– Frank Hotaling, John McCarthy Jr., Charles S. Thompson (Depois do Vendaval)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Thomas Little, Paul S. Fox (As Neves do Kilimanjaro)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO • Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Assim Estava Escrito) – Hal Pereira, Roland Anderson, Emile Kuri (Perdição de Amor) – Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott (Eu te Matarei, Querida!) – Takashi Matsuyama, H. Motsumoto (Rashomon) – Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Thomas Little, Claude E. Carpenter (Viva Zapata!)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Edith Head, Dorothy Jeakins, Miles White (O Maior Espetáculo da Terra)
– Antoni Clave, Mary Wills, Barbara Karinska (Hans Christian Andersen)
– Helen Rose, Gile Steele (A Viúva Alegre) • Marcel Vertès (Moulin Rouge)
– Charles Le Maire (Meu Coração Canta)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Jean Louis (Uma Viúva em Trinidad) • Helen Rose (Assim Estava Escrito)
– Edith Head (Perdição por Amor)
– Charles Le Maire, Dorothy Jeakins (Eu te Matarei, Querida!)
– Shiela O’Brien (Precipícios d’Alma)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Miklós Rózsa (Ivanhoé, o Vingador do Rei)
– Max Steiner (A Virgem de Fátima) • Dimitri Tiomkin (Matar ou Morrer)
– Herschel Burke Gilbert (O Ladrão Silencioso)
– Alex North (Viva Zapata!)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Walter Scharf (Hans Christian Andersen)
– Ray Heindorf, Max Steiner (O Cantor de Jazz)
– Gian Carlo Menotti (The Medium) • Alfred Newman (Meu Coração Canta)
– Lennie Hayton (Cantando na Chuva)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Am I in Love”, de Jack Brooks (O Filho do Treme-Treme)
– “Because You’re Mine”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Tu és Minha Paixão) •“High Noon (Do Not Forsake me, Oh My Darlin’)”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Matar ou Morrer)
– “Thumbelina”, de Frank Loesser (Hans Christian Andersen)
– “Zing a Little Zong”, de Harry Warren, Leo Robin (Filhos Esquecidos)
MELHOR SOM
– Gordon Sawyer (Hans Christian Andersen)
– Às Voltas com Três Mulheres
– Daniel J. Bloomberg (Depois do Vendaval)
– Thomas T. Moulton (Meu Coração Canta) • Sem Barreira no Céu
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • O Veleiro da Aventura
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Bridge of Time
– Devil Take Us, de Herbert Morgan
– Thar She Blows!, de Gordon Hollingshead •Water Birds, de Walt Disney
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Athletes of the Saddle, de Jack Eaton
– Desert Killer, de Gordon Hollingshead •Light in the Window, de Boris Vermont
– Neighbours, de Norman McLaren
– Royal Scotland
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO •Johann Mouse, de Fred Quimby
– Little Johnny Jet, de Fred Quimby
– Madeline, de Stephen Bosustow
– Pink and Blue Blues, de Stephen Bosustow
– The Romance of Transportation in Canada, de Tom Daly
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Devil Take Us, de Herbert Morgan
– Epeira Diadema, de Alberto Ancilotto
– Man Alive!, de Stephen Bosustow •Neighbours, de Norman McLaren
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Hoaxters, de Dore Schary •O Mar que nos Cerca, de Irwin Allen
– Navajo, de Hall Bartlett
OSCAR HONORÁRIO • Harold Lloyd • Bob Hope • Merian C. Cooper • George Alfred Mitchell • Joseph M. Schenck • Brinquedo Proibido (Jeux Interdits), de René Clément (França)
O presidente da Academia, Charles Brackett, rasga elogios a Harold Lloyd antes de lhe entregar o prêmio honorário
O presidente da Academia, Charles Brackett, introduz Luise Rainer que apresenta o Oscar especial para Jacques Bergerac
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Cecil B. DeMille
THE 24th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1952
20 de Março de 1952
Sinfonia de Paris (An American in Paris), de Vincente Minnelli: 6 OSCARS
MELHOR FILME • Sinfonia de Paris (An American in Paris) Produtor: Arthur Freed – Decisão Antes do Amanhecer (Decision Before Dawn)
Produtores: Anatole Litvak, Frank McCarthy
– Um Lugar ao Sol (A Place in the Sun)
Produtores: George Stevens
– Quo Vadis (Quo Vadis)
Produtor: Sam Zimbalist
– Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire)
Produtor: Charles K. Feldman
Jesse L. Lasky apresenta o Melhor Filme do ano
MELHOR DIRETOR
– John Huston (Uma Aventura na África)
– Elia Kazan (Uma Rua Chamada Pecado)
– Vincente Minnelli (Sinfonia de Paris) • George Stevens (Um Lugar ao Sol)
– William Wyler (Chaga de Fogo)
Joseph L. Mankiewicz premia o grande trabalho de George Stevens
MELHOR ATOR • Humphrey Bogart (Uma Aventura na África) – Marlon Brando (Uma Rua Chamada Pecado) – Montgomery Clift (Um Lugar ao Sol) – Arthur Kennedy (Só Resta a Lembrança)
– Fredric March (A Morte do Caixeiro Viajante)
Greer Garson entrega a estatueta a Humphrey Bogart
MELHOR ATRIZ – Katharine Hepburn (Uma Aventura na África) • Vivien Leigh (Uma Rua Chamada Pecado)– Vivien Leigh não estava presente na cerimônia. Greer Garson aceitou o prêmio em seu nome
– Eleanor Parker (Chaga de Fogo)
– Shelley Winters (Um Lugar ao Sol)
– Jane Wyman (Ainda Há Sol em Minha Vida)
Ronald Colman interage com o host Danny Kaye antes de entregar a estatueta a Greer Garson, que aceitou por Vivien Leigh. Felizmente, desta vez, ela só levou 10 segundos.
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Leo Genn (Quo Vadis) • Karl Malden (Uma Rua Chamada Pecado)
– Kevin McCarthy (A Morte do Caixeiro Viajante)
– Peter Ustinov (Quo Vadis)
– Gig Young (Degradação Humana)
Claire Trevor apresenta o Oscar para Karl Malden, que dá um discurso sucinto
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Joan Blondell (Ainda Há Sol em Minha Vida)
– Mildred Dunnock (A Morte do Caixeiro Viajante)
– Lee Grant (Chaga de Fogo) • Kim Hunter (Uma Rua Chamada Pecado)– Kim Hunter não estava presente na cerimônia. Bette Davis aceitou o prêmio em seu nome.
– Thelma Ritter (O Quarto Mandamento)
Vencedor no ano anterior, George Sanders anuncia Kim Hunter. Bette Davis agradece com humor.
MELHOR ROTEIRO
– James Agee, John Huston (Uma Aventura na África)
– Philip Yordan, Robert Wyler (Chaga de Fogo)
– Jacques Natanson, Max Ophüls (Conflitos de Amor) • Michael Wilson, Harry Brown (Um Lugar ao Sol)
– Tennessee Williams (Uma Rua Chamada Pecado)
MELHOR HISTÓRIA
– Budd Boetticher, Ray Nazarro (Paixão de Toureiro)
– Oscar Millard (Homens Rãs)
– Robert Riskin, Liam O’Brien (Órfãos da Tempestade)
– Alfred Hayes, Stewart Stern (Teresa) • Paul Dehn, James Bernard (Ultimatum)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Billy Wilder, Lesser Samuels, Walter Newman (A Montanha dos Sete Abutres) • Alan Jay Lerner (Sinfonia de Paris)
– Philip Dunne (David e Betsabá)
– Robert Pirosh (Todos São Valentes)
– Clarence Greene, Russell Rouse (O Poço da Angústia)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA • Alfred Gilks, John Alton (Sinfonia de Paris)
– Leon Shamroy (David e Betsabá)
– Robert Surtees, William V. Skall (Quo Vadis)
– Charles Rosher (O Barco das Ilusões)
– John F. Seitz, W. Howard Greene (O Fim do Mundo)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Franz Planer (A Morte do Caixeiro Viajante)
– Norbert Brodine (Homens Rãs) • William C. Mellor (Um Lugar ao Sol) – Robert Burks (Pacto Sinistro)
– Harry Stradling Sr. (Uma Rua Chamada Pecado)
MELHOR MONTAGEM
– Adrienne Fazan (Sinfonia de Paris)
– Dorothy Spencer (Decisão Antes do Amanhecer) • William Hornbeck (Um Lugar ao Sol)
– Ralph E. Winters (Quo Vadis)
– Chester W. Schaeffer (O Poço da Angústia)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA • Cedric Gibbons, E. Preston Ames, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Sinfonia de Paris)
– Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Thomas Little, Paul S. Fox (David e Betsabá)
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Joseph C. Wright, Thomas Little, Walter M. Scott (Escândalos na Riviera)
– William A. Horning, Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Hugh Hunt (Quo Vadis)
– Hein Heckroth (Contos de Hoffmann)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Thomas Little, Fred J. Rode (Horas Intermináveis)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Thomas Little, Paul S. Fox (Terível Suspeita)
– Jean d’Eaubonne (Conflitos de Amor)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (Cedo Para Beijar) • Richard Day, George James Hopkins (Uma Rua Chamada Pecado)
MELHOR FIGURINO COLORIDO • Orry-Kelly, Walter Plunkett, Irene Sharaff (Sinfonia de Paris)
– Charles Le Maire, Edward Stevenson (David e Betsabá)
– Helen Rose, Gile Steele (O Grande Caruso)
– Herschel McCoy (Quo Vadis)
– Hein Heckroth (Contos de Hoffmann)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Walter Plunkett, Gile Steele (Bondade Fatal)
– Charles Le Maire, Renié (The Model and the Marriage Broker)
– Edward Stevenson, Margaret Furse (O Garoto e a Rainha) • Edith Head (Um Lugar ao Sol)
– Lucinda Ballard (Uma Rua Chamada Pecado)
Zsa Zsa Gabor apresenta os dois prêmios de figurino
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Alfred Newman (David e Betsabá)
– Alex North (A Morte do Caixeiro Viajante) • Franz Waxman (Um Lugar ao Sol)
– Miklós Rózsa (Quo Vadis)
– Alex North (Uma Rua Chamada Pecado)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Oliver Wallace (Alice no País das Maravilhas) • Johnny Green, Saul Chaplin (Sinfonia de Paris)
– Peter Herman Adler, Johnny Green (O Grande Caruso)
– Alfred Newman (Escândalos na Riviera)
– Adolph Deutsch, Conrad Salinger (O Barco das Ilusões)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “A Kiss to Build a Dream on”, de Bert Kalmar, Harry Ruby, Oscar Hammerstein II (Amei e Errei) •“In the Cool, Cool, Cool of the Evening”, de Hoagy Carmichael, Johnny Mercer (Órfãos da Tempestade)
– “Never”, de Lionel Newman, Eliot Daniel (A Vênus de Ouro)
– “Too Late Now”, de Burton Lane, Alan Jay Lerner (Núpcias Reais)
– “Wonder Why”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Rica, Bonita e Solteira)
MELHOR SOM
– Leslie I. Carey (Só Resta a Lembrança) • Douglas Shearer (O Grande Caruso) – Gordon Sawyer (Não Quero Dizer-te Adeus)
– Nathan Levinson (Uma Rua Chamada Pecado)
– John Aalberg (Vinho, Mulheres e Música)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • O Fim do Mundo
Sally Forrest apresenta prêmio especial para os efeitos de O Fim do Mundo, uma vez que não houve competição este ano.
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Balzac
– Danger Under the Sea, de Tom Mead • Nature’s Half Acre, de Walt Disney
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Ridin’ the Rails, de Jack Eaton
– The Story of Time, de Robert G. Leffingwell • World of Kids, de Robert Youngson
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Cordeiro, o Leão Medroso, de Walt Disney
– Rooty Toot Toot, de Stephen Bosustow • The Two Mouseketeers, de Fred Quimby
Danny Kaye introduz a estrela de TV Lucille Ball, que apresenta três Oscars numa tacada só.
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Benjy, de Fred Zinnemann
– One Who Came Back, de Owen Crump
– The Seeing Eye, de Gordon Hollingshead
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Fui Comunista para o F.B.I., de Bryan Foy • Kon-Tiki, de Thor Heyerdahl
OSCAR HONORÁRIO • Gene Kelly • Rashomon (Rashomon), de Akira Kurosawa (Japão)
A bela Leslie Caron entrega o prêmio especial para o membro oficial do governo japonês Ken Yoshida
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Arthur Freed
Stanley Donen aceita por Gene Kelly, enquanto Arthur Freed recebe seu prêmio especial
THE 23rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1951
29 de Março de 1951
A Malvada (All About Eve), de Joseph L. Mankiewicz: 6 OSCARS
MELHOR FILME • A Malvada (All About Eve) – Nascida Ontem (Born Yesterday)
– O Papai da Noiva (Father of the Bride) – As Minas do Rei Salomão (King Solomon’s Mines)
– Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd.)
MELHOR DIRETOR
– George Cukor (Nascida Ontem)
– John Huston (O Segredo das Jóias) • Joseph L. Mankiewicz (A Malvada)
– Carol Reed (O Terceiro Homem)
– Billy Wilder (Crepúsculo dos Deuses)
Vencedor como Melhor Diretor em 1938 e 1945, Leo McCarey apresenta o Oscar para Joseph L. Mankiewicz
MELHOR ATOR – Louis Calhern (Nobre Rebelde) • José Ferrer (Cyrano de Bergerac) – William Holden (Crepúsculo dos Deuses)
– James Stewart (Meu Amigo Harvey)
– Spencer Tracy (O Papai da Noiva)
Helen Hayes apresenta o prêmio para José Ferrer, que aceitou de Nova York.
Como Cyrano de Bergerac, José Ferrer faturou seu único Oscar (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATRIZ – Anne Baxter (A Malvada)
– Bette Davis (A Malvada) • Judy Holliday (Nascida Ontem)– Judy Holliday não estava presente na cerimônia. Ethel Barrymore aceitou o prêmio em seu nome.
– Eleanor Parker (À Margem da Vida)
– Gloria Swanson (Crepúsculo dos Deuses)
Broderick Crawford apresenta as indicadas e entrega para Ethel Barrymore
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Jeff Chandler (Flechas de Fogo)
– Edmund Gwenn (Senhor 880)
– Sam Jaffe (O Segredo das Jóias) • George Sanders (A Malvada)
– Erich von Stroheim (Crepúsculo dos Deuses)
Vencedora no ano anterior, Mercedes McCambridge concede o Oscar para George Sanders
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Hope Emerson (À Margem da Vida)
– Celeste Holm (A Malvada) • Josephine Hull (Meu Amigo Harvey)
– Nancy Olson (Crepúsculo dos Deuses)
– Thelma Ritter (A Malvada)
Dean Jagger anuncia Josephine Hull, que faz um discurso acalorado
MELHOR ROTEIRO • Joseph L. Mankiewicz (A Malvada) – Ben Maddow, John Huston (O Segredo das Jóias)
– Albert Mannheimer (Nascida Ontem)
– Albert Maltz (Flechas de Fogo)
– Frances Goodrich, Albert Hackett (O Papai da Noiva)
MELHOR HISTÓRIA – Giuseppe De Santis, Carlo Lizzani (Arroz Amargo)
– William Bowers, André De Toth (O Matador)
– Leonard Spigelgass (A Noite de 23 de Maio) • Edna Anhalt, Edward Anhalt (Pânico nas Ruas)
– Sy Gomberg (When Willie Comes Marching Home)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Ruth Gordon, Garson Kanin (A Costela de Adão)
– Virginia Kellogg, Bernard C. Schoenfeld (À Margem da Vida)
– Carl Foreman (Espíritos Indômitos)
– Joseph L. Mankiewicz, Lesser Samuels (O Ódio é Cego) • Charles Brackett, Billy Wilder, D.M. Marshman Jr. (Crepúsculo dos Deuses)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA – Charles Rosher (Bonita e Valente)
– Ernest Palmer (Flechas de Fogo)
– Ernest Haller (O Gavião e a Flecha) • Robert Surtees (As Minas do Rei Salomão)
– George Barnes (Sansão e Dalila)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Milton R. Krasner (A Malvada)
– Harold Rosson (O Segredo das Jóias)
– Victor Milner (Almas em Fúria) • Robert Krasker (O Terceiro Homem)
– John F. Seitz (Crepúsculo dos Deuses)
MELHOR MONTAGEM
– Barbara McLean (A Malvada)
– James E. Newcom (Bonita e Valente) • Ralph E. Winters, Conrad A. Nervig (As Minas do Rei Salomão)
– Arthur P. Schmidt, Doane Harrison (Crepúsculo dos Deuses)
– Oswald Hafenrichter (O Terceiro Homem)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. WIllis, Richard Pefferle (Bonita e Valente)
– Ernst Fegté, George Sawley (Destino à Lua) •Hans Dreier, Walter H. Tyler, Sam Comer, Ray Moyer (Sansão e Dalila)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Thomas Little, Walter M. Scott (A Malvada)
– Cedric Gibbons, Hans Peters, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Danúbio Vermelho) •Hans Dreier, John Meehan, Sam Comer, Ray Moyer (Crepúsculo dos Deuses)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Michael Whittaker (A Rosa Negra)
– Walter Plunkett, Valles (A Glória de Amar) •Edith Head, Dorothy Jeakins, Elois Jenssen, Gile Steele, Gwen Wakeling (Sansão e Dalila)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO •Edith Head, Charles Le Maire (A Malvada)
– Jean Louis (Nascida Ontem)
– Walter Plunkett (Nobre Rebelde)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Alfred Newman (A Malvada)
– Max Steiner (O Gavião e a Flecha)
– George Duning (Destino Amargo)
– Victor Young (Sansão e Dalila) •Franz Waxman (Crepúsculo dos Deuses)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL •Adolph Deutsch, Roger Edens (Bonita e Valente)
– Oliver Wallace, Paul J. Smith (Cinderela)
– Lionel Newman (De Corpo e Alma)
– André Previn (Três Palavrinhas)
– Ray Heindorf (Conquistando West Point)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Be My Love”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Quando Eu Te Amei)
– “Bibbdi-Bobbdi-Boo”, de Mack David, Al Hoffman, Jerry Livingston (Cinderela) •“Mona Lisa”, de Ray Evans, Jay Livingston (Missão de Vingança)
– “Mule Train”, de Fred Glickman, Hy Heath, Johnny Lange (Audácia dos Fortes)
– “Wilhelmina”, de Josef Myrow, Mack Gordon (Noiva que Não Beija)
O host Fred Astaire introduz o colega de dança Gene Kelly, que apresenta os três Oscars musicais
MELHOR SOM •Thomas T. Moulton (A Malvada)
– C.O. Slyfield (Cinderela)
– Leslie I. Carey (Os Noivos de Mamãe)
– Gordon Sawyer (Vida de Minha Vida)
– Cyril Crowhurst (Três Destinos)
A graciosa Marylin Monroe apresenta o prêmio para o filme em que atuou, A Malvada
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS •Destino à Lua
– Sansão e Dalila
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS •Beaver Valley, de Walt Disney
– Grandma Moses
– My Country ‘Tis of Thee, de Gordon Hollingshead
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Blaze Busters, de Robert Youngson • Grandad of Races, de Gordon Hollingshead
– Wrong Way Butch, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • Gerald McBoing-Boing, de Stephen Bosustow
– Jerry’s Cousin, de Fred Quimby
– Trouble Indemnity, de Stephen Bosustow
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– The Fight : Science Against Cancer
– The Stairs •Why Korea?, de Edmund Reek
MELHOR DOCUMENTÁRIO •Kon-Tiki, de Olle Nordemar
– The Titan: Story of Michelangelo
– With These Hands, de Jack Arnold, Lee Goodman
OSCAR HONORÁRIO • George Murphy • Louis B. Mayer • Três Dias de Amor (Le Mura di Malapaga), de René Clément (França/ Itália)
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Darryl F. Zanuck
BIBLIOGRAFIA:
* Osborne, Robert A. 80 Years of Oscar: the official history of the Academy Awards. Abbeville Press, 2008.
* Ewald Filho, Rubens. Rubens Ewald Filho: O Oscar e eu. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 2003.
Brasão da ASC: American Society of Cinematographers (photo by btlnews.com)
ROGER DEAKINS E EMMANUEL LUBEZKI FIGURAM ENTRE OS FAVORITOS
Chegou a vez do sindicato dos fotógrafos (ou diretores de fotografia) divulgar seus cinco indicados a Melhor de 2014. A ASC (American Society of Cinematographers) premia os melhores da área desde 1987, quando Jordan Cronnenweth ganhou por Peggy Sue, Seu Passado a Espera. De lá pra cá, tem sido um prêmio de extrema importância do meio, mas que não tem tido muita sincronia com o ganhor do Oscar. Dos últimos cinco vencedores do ASC, apenas 2 repetiram o feito no prêmio da Academia: Wally Pfister em 2010 por A Origem, e Emmanuel Lubezki no ano passado por Gravidade. Dá a entender que essa diferença de vencedor vem do fato da categoria de fotografia ser muitas vezes tratada como mais uma simplesmente para somar ao total de Oscars do Melhor Filme do ano do que pelo próprio mérito e qualidade técnica.
O vencedor do ASC de 2014, Lubezki, retorna este ano com uma produção bem mais modesta do que Gravidade, mas sua fotografia parece ter mais vida em Birdman do que na ficção científica. Como já citei inúmeras vezes aqui, sou mais a favor de uma fotografia mais artesanal e/ou manual, e contra esse excesso de efeitos digitais de manipulação na pós-produção como aconteceu em As Aventuras de Pi, tanto que na minha opinião, o Oscar de 2013 deveria ter ido para Roger Deakins, por seu trabalho excepcional em 007 – Operação Skyfall do que o filme de Ang Lee.
Felizmente, ele retorna este ano na lista do ASC por seu trabalho no filme de guerra, Invencível. E, se confirmada, será nada menos que sua 12ª indicação ao Oscar e SEM VITÓRIA! Claro que não defendo uma vitória no Oscar simplesmente por acúmulo de indicações sem vitória, senão Peter O’Toole e Richard Burton teriam seus Oscars faz tempo, mas acredito que Deakins apenas não teve sorte, pois das 11 vezes em que concorreu, no mínimo, poderia ter ganhado em duas oportunidades: pela belíssima fotografia PB de O Homem que Não Estava Lá e o já citado espetáculo de imagens de 007 – Operação Skyfall, mas perdeu por filmes do momento. Como Emmanuel Lubezki ganhou há um ano, e os demais concorrentes não têm o mesmo gabarito dele, estou crente que Roger Deakins finalmente leva seu Oscar este ano. Estou fazendo campanha desde já!
Os indicados ao 29th Annual ASC Awards são:
– Roger Deakins (Invencível)
– Óscar Faura (O Jogo da Imitação)
– Emmanuel Lubezki (Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância))
– Dick Pope (Sr. Turner)
– Robert D. Yeoman (O Grande Hotel Budapeste)
Roger Deakins (Invencível) – photo by outnow.ch
Óscar Faura (O Jogo da Imitação) – photo by outnow.ch
Emmanuel Lubezki (Birdman) – photo by outnow.ch
Dick Pope (Sr. Turner) – photo by outnow.ch
Robert D. Yeoman (O Grande Hotel Budapeste) – photo by outnow.ch
“Estes indicados representam uma fabulosa lista selecionada por uma rica gama de trabalhos deste ano. É espetacular como estes diretores de fotgrafia mais uma vez redefiniram os limites do que fazemos.”, disse o presidente da ASC, Richard Crudo.
Esta é a 13ª indicação de Deakins, sendo que ele levou três prêmios anteriormente por 007 – Operação Skyfall, O Homem que Não Estava Lá e Um Sonho de Liberdade. O mesmo número de Lubezki, que ganhou por Gravidade, A Árvore da Vida e Filhos da Esperança. Já Dick Pope foi indicado antes por O Ilusionista, enquanto os demais nunca haviam sido indicados.
O vencedor será conhecido no dia 15 de janeiro em evento que acontecerá no Hyatt Regency Century Plaza em Los Angeles.
A Árvore da Vida, Terrence Malick: um dos trabalhos recentes mais bem votados entre diretores e críticos (photo by outnow.ch)
SELEÇÃO DE DIRETORES APRESENTA SENSO CRÍTICO E GOSTO PESSOAL
Para quem estava acompanhando as escolhas de filmes dos diretores (1ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2012/08/11/top-10-dos-diretores/ e 2ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2013/11/16/top-10-dos-diretores-parte-2/), esta é a terceira e última parte da matéria especial, lançada a cada dez anos pela revista britânica Sight & Sound. Infelizmente, a pesquisa não alcançou nomes consagrados como Steven Spielberg, Tim Burton, Clint Eastwood e Peter Jackson, mas há nomes interessantes como o do roteirista da nova trilogia de Star Wars, Lawrence Kasdan; do cineasta turco Nuri Bilge Ceylan, que venceu a Palma de Ouro este ano; do britânico Paul Greengrass que trabalha tão bem o limite entre ficção e documentário através de câmera na mão e montagem frenética nos filmes do agente Jason Bourne e do aclamado Vôo United 93.
Particularmente, gostei bastante das escolhas de Peter Farrelly. Como um dos melhores diretores de comédias atualmente, obviamente, ele não poderia deixar de mencionar o clássico Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu, mas soube também valorizar a coragem de se fazer humor a partir de temas tabus à sociedade como fez Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América, que fala sobre gênero, raça e religião de forma que ilumina preconceitos existentes. Ele destaca o amor pela arte do humor do comediante Sacha Baron Cohen, que poderia ter sido espancado ou até morto por suas piadas infames em prol de uma boa risada. Por Borat, ele sofreu uma série de processos judiciais por se passar por um personagem ingênuo para provocar gargalhadas. Apesar de tudo isso, Farrelly ressalta a injustiça da comédia ainda ser tratada como uma espécie de sub-gênero. Claro que Farrelly ganha pontos comigo por ter selecionado Sideways – Entre Umas e Outras, um de meus filmes favoritos.
Sacha Baron Cohen em cena de Borat. Segundo Farrelly, um dos mais corajosos filmes de comédia. (photo by outnow.ch)
Embora trate-se de uma matéria sobre diretores, vale destacar as escolhas do recém-falecido crítico de cinema Roger Ebert. Esta é a quinta vez que ele vota para a pesquisa da Sight & Sound, e confessa que é um desafio enorme incluir um filme novo a cada década. Para esta eleição, estava na dúvida entre Sinédoque, Nova York, de Charlie Kaufman e A Árvore da Vida, de Terrence Malick. Optou pelo último por acreditar que sua importância crescerá ao longo dos anos. Sua lista contempla uma abrangência da década de 40 até a atual, recordando grandes diretores como Federico Fellini, Yasujirô Ozu, Alfred Hitchcock e Stanley Kubrick.
É interessante verificar também as escolhas de três diretores brasileiros: Walter Salles e Tata Amaral, que elegeram trabalhos brasileiros como fonte rica de inspiração como O Bandido da Luz Vermelha, Terra em Transe e Vidas Secas, que reflete a ternura e a crueza do nordeste brasileiro em Central do Brasil e Abril Despedaçado de Walter Salles.
Lawrence Kasdan
Nasceu em janeiro de 1949 – Florida, EUA
Trabalhos em destaque: Corpos Ardentes (1981), O Reencontro (1983), O Turista Acidental (1988), Grand Canyon – Ansiedade de uma Geração (1991)
O Exército das Sombras (L’Armée des Ombres/ 1969, dir. Jean-Pierre Melville)
A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb/ 1964, dir. Stanley Kubrick)
O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath/ 1940, dir. John Ford)
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
Fuga ao Passado (Out of the Past/ 1947, dir. Jacques Tourneur)
A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of the Sierra Madre/ 1948, dir. John Huston)
Lone Scherfig
Nasceu em maio de 1959 – Copenhague, Dinamarca
Trabalhos em destaque: Italiano Para Principiantes (2000), Educação (2009), Um Dia (2011).
1900 (Novecento/ 1976, dir. Bernardo Bertolucci)
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
Ondas do Destino (Breaking the Waves/ 1996, dir. Lars von Trier)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Vidas Amargas (East of Eden/ 1955, dir. Elia Kazan)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Desejo e Perigo (Se, jie/ 2007, dir. Ang Lee)
Songs from the Second Floor (Sånger från andra våningen/ 2000, dir. Roy Andersson)
A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)
Ventos da Liberdade (The Wind that Shakes the Barley/ 2006, dir. Ken Loach)
Lukas Moodysson
Nasceu em janeiro de 1969 – Skåne Iän, Suécia
Trabalhos em destaque: Amigas de Colégio (1998), Bem-Vindos (2000), Para Sempre Lilya (2002), Corações em Conflito (2009).
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (4 Luni, 3 Saptâmani si 2 Zile/ 2007, dir. Cristian Mungiu)
O Barco – Inferno no Mar (Das Boot/ 1981, dir. Wolfgang Petersen)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Hotel do Norte (Hôtel Du Nord/ 1938, dir. Marcel Carné)
A Morte de um Bookmaker Chinês (The Killing of a Chinese Bookie/ 1976, dir. John Cassavetes)
A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
The Man on the Roof (Mannen på taket/ 1976, dir. Bo Widerberg)
Margot e o Casamento (Margot at the Wedding/ 2007, dir. Noah Baumbach)
O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
A Swedish Love Story (En Kärlekshistoria/ 1970, dir. Roy Andersson)
Manoel de Oliveira
Nasceu em dezembro de 1908 – Oporto, Portugal
Trabalhos em destaque: A Divina Comédia (1991), Cada um Com seu Cinema (2007), Singularidades de uma Loira (2009), O Estranho Caso de Angélica (2010).
O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
Gertrud (Gertrud/ 1964, dir. Carl Theodor Dreyer)
Em Busca do Ouro (The Gold Rush/ 1925, dir. Charles Chaplin)
O Delator (The Informer/ 1935, dir. John Ford)
Ivan, o Terrível (Ivan Groznyy/ 1944, dir. Sergei M. Eisenstein)
Romance na Itália (Viaggio in Italia/ 1954, dir. Roberto Rossellini)
Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)
Marc Webb
Nasceu em agosto de 1974 – Indiana, EUA
Trabalhos em destaque: (500) Dias com Ela(2009), O Espetacular Homem-Aranha (2012), O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014).
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall/ 1977, dir. Woody Allen)
A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai/ 1957, dir. David Lean)
Filhos da Esperança (Children of Men/ 2006, dir. Alfonso Cuarón)
Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society/ 1989, dir. Peter Weir)
A Primeira Noite de um Homem (The Graduate/ 1967, dir. Mike Nichols)
Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir. Gene Kelly e Stanley Donen)
A Fraternidade é Vermelha (Trois Couleurs: Rouge/ 1994, dir. Krzysztof Kieslowski)
O Ano em que Vivemos em Perigo (The Year of Living Dangerously/ 1982, dir. Peter Weir)
Mark Romanek
Nasceu em setembro de 1959 – Illinois, EUA
Trabalhos em destaque: Static (1985), Retratos de uma Obsessão (2002), Não me Abandone Jamais (2010)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Barry Lyndon (Barry Lyndon/ 1975, dir. Stanley Kubrick)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
Cinzas no Paraíso (Days of Heaven/ 1978, dir. Terrence Malick)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
O Portal do Paraíso (Heaven’s Gate/ 1980, dir. Michael Cimino)
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
Martin McDonagh
Nasceu em março de 1970 – Londres, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Six Shooter (2004), Na Mira do Chefe (2008), Sete Psicopatas e um Shih Tzu (2011).
Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir. Terrence Malick)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
Manhattan (Manhattan/ 1979, dir. Woody Allen)
Neste Mundo e no Outro (A Matter of Life and Death/ 1946, dir. Michael Powell e Eric Pressburger)
O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)
Matthew Vaughn
Nasceu em março de 1971 – Londres, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Nem Tudo é o que Parece (2004), Stardust: O Mistério da Estrela (2007), Kick Ass: Quebrando Tudo (2010), X-Men: Primeira Classe (2011).
De Volta Para o Futuro (Back to the Future/ 1985, dir. Robert Zemeckis)
Muito Além do Jardim (Being There/ 1979, dir. Hal Ashby)
O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark/ 1981, dir. Steven Spielberg)
Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
Rocky III (Rocky III/ 1982, dir. Sylvester Stallone)
Scarface (Scarface/ 1983, dir. Brian De Palma)
Guerra nas Estrelas (Star Wars/ 1977, dir. George Lucas)
Michael Apted
Nasceu em fevereiro de 1941 – Buckinghamshire, Inglaterra
Trabalhos em destaque: O Destino Mudou Sua Vida (1980), Nas Montanhas dos Gorilas (1988), Nell (1994), 007 – O Mundo Não é o Bastante (1999).
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
Desafio à Corrupção (The Hustler/ 1961, dir. Robert Rossen)
Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
Mika Kaurismäki
Nasceu em setembro de 1955 – Orimatilla, Finlândia
Trabalhos em destaque: Absolutamente Los Angeles (1998), Moro no Brasil (2002), O Ciúme Mora ao Lado (2009).
Os Profissionais do Crime (Le Deuxième Souffle/ 1966, dir. Jean-Pierre Melville)
Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
O Paraíso Infernal (Only Angels Have Wings/ 1939, dir. Howard Hawks)
Paixões que Alucinam (Shock Corridor/ 1963, dir. Samuel Fuller)
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)
Ser ou Não Ser (To Be or Not to Be/ 1946, dir. Ernst Lubitsch)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)
Mike Figgis
Nasceu em fevereiro de 1948 – Cumberland, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Despedida em Las Vegas (1995), Por uma Noite Apenas (1997), Timecode (2000), Garganta do Diabo (2010).
Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde/ 1967, dir. Arthur Penn)
Amargo Pesadelo (Deliverance/ 1972, dir. John Boorman)
A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
I Am Curious Yellow (Jag är nyfiken – en film i gult/ 1967, dir. Vilgot Sjöman)
A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
Esse Obscuro Objeto do Desejo (Cet Obscur objet du Désir/ 1977, dir. Luis Buñuel)
Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
Week-End à Francesa (Week End/ 1967, dir. Jean-Luc Godard)
Mike Newell
Nasceu em março de 1942 – Hertfordshire, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Quatro Casamentos e um Funeral (1994), Donnie Brasco (1997), O Sorriso de Mona Lisa (2003), Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005).
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
Trens Estreitamente Vigiados (Ostre sledované vlaky/ 1966, dir. Jirí Menzel)
Os Bons Companheiros (The Goodfellas/ 1990, dir. Martin Scorsese)
A Grande Ilusão (La Grande Illusion/ 1937, dir. Jean Renoir)
O Leopardo (Il Gattopardo, 1963, dir. Luchino Visconti)
Sob o Domínio do Mal (The Manchurian Candidate/ 1962, dir. John Frankenheimer)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
A Estrada da Vida (La Strada/ 1954, dir. Federico Fellini)
Pacto Sinistro (Strangers on a Train/ 1951, dir. Alfred Hitchcock)
A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)
Nuri Bilge Ceylan
Nasceu em janeiro de 1959 – Istambul, Turquia
Trabalhos em destaque: Distante (2002), 3 Macacos (2008), Era uma Vez na Anatolia (2011), Winter Sleep (2014).
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
A Grande Testemunha (Au Hasard Balthazar/ 1966, dir. Robert Bresson)
A Aventura (L’Avventura/ 1960, dir. Michelangelo Antonioni)
O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
Pai e Filha (Banshun/ 1949, dir. Yasujirô Ozu)
Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
Vergonha (Skammen/ 1968, dir. Ingmar Bergman)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
Olivier Assayas
Nasceu em janeiro de 1955 – Paris, França
Trabalhos em destaque: Espionagem na Rede (2002), Clean (2004), Paris, Te Amo (2006), Horas de Verão (2008), Depois de Maio (2012).
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
Ludwig (Ludwig/ 1972, dir. Luchino Visconti)
Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
Napoleão (Napoléon/ 1927, dir. Abel Gance)
Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
Van Gogh (Van Gogh/ 1991, dir. Maurice Pialat)
Pablo Larraín
Nasceu em agosto de 1976 – Santiago, Chile
Trabalhos em destaque: Fuga (2006), Tony Manero (2008), Post Mortem (2010), No (2012).
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
A Infância de Ivan (Ivanovo detstvo/ 1962, dir. Andrei Tarkovsky)
A Palavra (Ordet/ 1955, dir. Carl Theodor Dreyer)
Rashomon (Rashômon/ 1950, dir. Akira Kurosawa)
Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd./ 1950, dir. Billy Wilder)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yazujirô Ozu)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Viver a Vida (Vivre sa vie: Film en douze tableaux/ 1962, dir. Jean-Luc Godard)
Pablo Stoll
Nasceu em 1954 – Montevidéu, Uruguai
Trabalhos em destaque: 25 Watts (2001), Whisky (2004), Hiroshima – Um Musical Silencioso (2009), 3(2012).
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
The Dependent (El Dependiente/ 1969, dir. Leonardo Favio)
Eleição (Election/ 1999, dir. Alexander Payne)
O Carrasco (El Verdugo/ 1963, dir. Luis García Berlanga)
Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
A Noite dos Mortos-Vivos (The Night of the Living Dead/ 1968, dir. George Romero)
Rio 40 Graus (Rio 40 Graus/ 1955, dir. Nelson Pereira dos Santos)
Onde Começa o Inferno (Rio Bravo/ 1959, dir. Howad Hawks)
Estranhos no Paraíso (Stranger than Paradise/ 1984, dir. Jim Jarmusch)
O Pântano (La Ciénaga/ 2001, dir. Lucrecia Martel)
Pablo Trapero
Nasceu em outubro de 1971 – Buenos Aires, Argentina
Trabalhos em destaque: Mundo Grúa (1999), Leonera (2008), Abutres (2010), Elefante Branco (2012).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
Tempos Modernos (Modern Times/ 1936, dir. Charles Chaplin)
Não Amarás (Krótki film o milosci/ 1988, dir. Krzysztof Kieslowski)
Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
Os Imperdoáveis (Unforgiven/ 1992, dir. Clint Eastwood)
Viridiana (Viridiana/ 1961, dir. Luis Buñuel)
Paul Greengrass
Nasceu em agosto de 1955 – Surrey, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Domingo Sangrento (2002), A Supremacia Bourne (2004), Vôo United 93 (2006), O Ultimato Bourne (2007), Capitão Phillips (2013).
A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
O Jogo da Guerra (The War Game/ 1965, dir. Peter Watkins)
Z (Z/ 1969, dir. Costa-Gavras)
Paul Schrader
Nasceu em julho de 1946 – Michigan, EUA
Trabalhos em destaque: Gigolô Americano (1980), A Marca da Pantera (1982), Temporada de Caça (1997), Auto Focus (2002).
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
Amor à Flor da Pele (Fa Yeung nin Wa/ 2000, dir. Wong Kar-Wai)
As Três Noites de Eva (The Lady Eve/ 1941, dir. Preston Sturges)
Orfeu (Orphée/ 1950, dir. Jean Cocteau)
O Batedor de Carteiras (Pickpocket/ 1959, dir. Robert Bresson)
A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)
Peter Davis
Nasceu em janeiro de 1937 – California, EUA
Trabalhos em destaque: Corações e Mentes (1974), Winnie and Nelson Mandela (1986), Nelson Mandela: Prisoner to President (1994).
Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Casablanca (Casablanca/ 1942, dir. Michael Curtiz)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Discreto Charme da Burguesia (Le charme discret de la bourgeoisie/ 1972, dir. Luis Buñuel)
O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
Sempre aos Domingos (Les dimanches de Ville d’Avray/ 1962, dir. Serge Bourguignon)
Laços Humanos (A Tree Grows in Brooklyn/ 1945, dir. Elia Kazan)
A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)
Peter Farrelly
Nasceu em dezembro de 1956 – Pennsylvania, EUA
Trabalhos em destaque: Debi & Lóide: Dois Idiotas em Apuros (1994), Quem Vai Ficar com Mary? (1998), O Amor é Cego (2001), Ligado em Você (2003), Antes Só do que Mal Casado (2007).
Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu (Airplane!/ 1980, dir. Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker)
Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan/ 2006, dir. Larry Charles)
A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life/ 1946, dir. Frank Capra)
Tubarão (Jaws/ 1975, dir. Steven Spielberg)
Perdidos na Noite (Midnight Cowboy/ 1969, dir. John Schlesinger)
Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest/ 1975, dir. Milos Forman)
Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
A Lista de Schindler (Schindler’s List/ 1993, dir. Steven Spielberg)
Sideways – Entre Umas e Outras (Sideways/ 2004, dir. Alexander Payne)
O Mágico de Oz (The Wizard of Oz/ 1939, dir. Victor Fleming)
Roger Ebert
Nasceu em junho de 1942 – Illinois, EUA
Trabalhos em destaque: “Sneak Previews” (1975-1983), “At the Movies” (1982 – 1986), “Siskel & Ebert” e mais recentemente, crítico de cinema pelo jornal The Chicago Sun.
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
Touro Indomável (Raging Bull/ 1980, dir. Martin Scorsese)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Sam Mendes
Nasceu em agosto de 1965 – Berkshire, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Beleza Americana (1999), Estrada Para Perdição (2002), Foi Apenas um Sonho (2008), 007 – Operação Skyfall (2012).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
Veludo Azul (Blue Velvet/ 1986, dir. David Lynch)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby/ 1968, dir. Roman Polanski)
Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
Sangue Negro (There Will be Blood/ 2007, dir. Paul Thomas Anderson)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Susanne Bier
Nasceu em abril de 1960 – Copenhague, Dinamarca
Trabalhos em destaque: Brothers (2004), Depois do Casamento (2006), Em um Mundo Melhor (2010), Serena (2014).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
Morte em Veneza (Morte a Venezia/ 1971, dir. Luchino Visconti)
O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night/ 1934, dir. Frank Capra)
Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
Janela Indiscreta (Rear Window/ 1954, dir. Alfred Hitchcock)
Suzana Amaral
Nasceu em março de 1932 – São Paulo, Brasil
Trabalhos em destaque: A Hora da Estrela (1991), Uma Vida em Segredo (2001), Hotel Atlântico (2009).
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Berlin Alexanderplatz (Berlin Alexanderplatz/ 1980, dir. Rainer Werner Fassbinder)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
O Enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich und Gott gegen alle/ 1974, dir. Werner Herzog)
O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
O Informante (The Insider/ 1999, dir. Michael Mann)
Pulp Fiction – Tempo de Violência (Pulp Fiction/ 1994, dir. Quentin Tarantino)
O Tambor (Die Blechtrommel/ 1979, dir. Volker Schlöndorff)
Tata Amaral
Nasceu em setembro de 1960 – São Paulo, Brasil
Trabalhos em destaque: Um Céu de Estrelas (1986), Através da Janela (2000), Antônia: O Filme (2006), Hoje (2011).
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Um Dia de Cão (Dog Day Afternoon/ 1975, dir. Sidney Lumet)
Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
Nostalgia de la Luz (Nostalgia de la Luz/ 2010, dir: Patricio Guzmán)
Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
Paranoid Park (Paranoid Park/ 2007, dir. Gus Van Sant)
O Bandido da Luz Vermelha (O Bandido da Luz Vermelha/ 1968, dir. Rogério Sganzerla)
Rocco e Seus Irmãos (Rocco e i Suoi Fratelli/ 1960, dir. Luchino Visconti)
Terra em Transe (Terra em Transe/ 1967, dir. Glauber Rocha)
Terry Jones
Nasceu em fevereiro de 1942 – Colwyn Bay, País de Gales
Trabalhos em destaque: Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado (1975), A Vida de Brian (1979), Monty Python – O Sentido da Vida (1983).
Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors/ 1989, dir. Woody Allen)
E.T. – O Extraterrestre (E.T. The Extra-Terrestrial/ 1982, dir. Steven Spielberg)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
Feitiço do Tempo (Groundhog Day/ 1993, dir. Harold Ramis)
Eles e Elas (Guys and Dolls/ 1955, dir. Joseph L. Mankiewicz)
Santa Não Sou (I’m no Angel/ 1933, dir. Wesley Ruggles)
Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs/ 1937, dir. David Hand)
Toy Story 3 (Toy Story 3/ 2010, dir. Lee Unkrich)
Tsai Ming-Liang
Nasceu em outubro de 1957 – Sarawak, Malásia
Trabalhos em destaque: Vive L’Amour (1994), O Rio (1997), O Buraco (1998), Adeus, Dragon Inn (2003), O Sabor da Melancia (2005).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
O Medo Consome a Alma (Angst essen Seele auf/ 1974, dir. Rainer Werner Fassbinder)
Adeus, Dragon Inn (Bu san/ 2003, dir. Tsai Ming-Liang)
Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
Filho Único (Hitori Musuko/ 1936, dir. Yasujirô Ozu)
O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
Spring in a Small Town (Xiao cheng zhi chun/ 1948, dir. Fei Mu)
Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)
Walter Salles
Nasceu em abril de 1956 – Rio de Janeiro, Brasil
Trabalhos em destaque: Central do Brasil (1998), Abril Despedaçado (2001), Diários de Motocicleta (2004), Linha de Passe (2008), Na Estrada (2012).
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
Profissão: Repórter (Professione: Reporter/ 1975, dir. Michelangelo Antonioni)
O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
O Demônio das Onze Horas (Pierrot le Fou/ 1965, dir: Jean-Luc Godard)
Vidas Secas (Vidas Secas/ 1963, dir. Nelson Pereira dos Santos)
A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)
Cena belíssima de filmada com perfeição por Emmanuel Lubezki em Gravidade (photo by johslikesmovies.tumblr.com)
Brasão da ASC: American Society of Cinematographers (photo by btlnews.com)
O fato é que o diretor de fotografia mexicano Emmanuel Lubezki já vem merecendo o Oscar faz tempo. Suas parcerias com Alfonso Cuarón, Tim Burton e Terrence Malick estão rendendo obras-primas em matéria de iluminação e enquadramentos. Seu trabalho em si já vale o ingresso. Olhem suas indicações no Oscar:
1996: A Princesinha
2000: A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
2006: O Novo Mundo
2007: Filhos da Esperança
2012: A Árvore da Vida
Com este novo trabalho em Gravidade, Lubezki consegue avanços tecnológicos que impressionam até James Cameron. Juntamente com o diretor, ele buscou meios técnicos para retratar a sensação do espaço de forma verossímil, tanto que foi considerado um 2001: Uma Odisséia no Espaço moderno, com os atores flutuando em frente à câmera, conciliando perfeitamente os efeitos digitais inseridos posteriormente.
Na opinião deste cinéfilo, ele já deveria ter sido reconhecido pelo Oscar em suas últimas duas indicações, mas foi batido por Robert Richardson (por A Invenção de Hugo Cabret em 2012) e Guillermo Navarro (por O Labirinto do Fauno em 2007). Com a alta dos filmes em 3D (Avatar e As Aventuras de Pi ganharam o Oscar da categoria) e os números elevados nas bilheterias, Lubezki só não ganha seu primeiro Oscar se acontecer uma tragédia grega.
WGA: Writers Guild Awards 2013 (logo in theartsyfilmblog.com)
Já no WGA (Writers Guild), Spike Jonze coleciona mais um prêmio pelo roteiro original de Ela. Ganhou o Globo de Ouro e o Critics’ Choice Award. Sua vitória significa a melhor prévia de todas, afinal, bateu os mesmos concorrentes que terá no Oscar: Eric Warren Singer e David O. Russell (Trapaça), Woody Allen (Blue Jasmine), Craig Borten e Melisa Wallack (Clube de Compras Dallas) e Bob Nelson (Nebraska). Além disso, sua ausência na categoria de direção deve indicar uma compensação como roteirista.
Bastante humilde em seu discurso de agradecimento, Jonze disse: “É uma alta honra vinda de escritores. É como um prêmio pela dor. Uma dor específica que escritores conhecem. Os altos e baixos de se sentar ali sozinho. Agradeço a vocês por isso”. Spike Jonze já foi indicado como Melhor Diretor pelo fantástico Quero Ser John Malkovich em 2000, e este ano, além de roteiro, está indicado como compositor de canção e produtor.
Por outro lado, na categoria de Roteiro Adaptado, houve uma surpresa. Aproveitando-se da ausência do favorito John Ridley (12 Anos de Escravidão), Billy Ray faturou o prêmio por Capitão Phillips. Em seu discurso de agradecimento, ele diz que está “em dívida com o próprio Capitão Richard Phillips, que sobreviveu a algo que ele provavelmente teria o matado”. Com filmes como Volcano – A Fúria, Plano de Vôo e Jogos Vorazes em sua filmografia, Ray tem se especializado em retratar dramas em filmes de ação e o prêmio WGA deve lhe dar mais visibilidade no mercado.
À esquerda, Spike Jonze com seu WGA award por Ela. E Billy Ray por Capitão Phillips (photo by blogs.diariodonordeste.com.br)
Na categoria Documentário, a vencedora foi Sarah Polley por Histórias que Contamos, que vinha coletando inúmeros prêmios da crítica, mas sequer foi indicada ao Oscar. Polley já foi indicada anteriormente pelo roteiro adaptado de Longe Dela (2006).
Brasão da ASC: American Society of Cinematographers (photo by btlnews.com)
THE 28th ASC AWARDS (2014)
O ASC (American Society of Cinematographers – sindicato de diretores de fotografia) anunciou seus indicados para Melhor Fotografia. Tradicionalmente, figuram apenas cinco indicados, mas houve empates que resultaram em sete candidatos:
Sean Bobbitt, BSC por 12 Anos de Escravidão
Barry Ackroyd, BSC por Capitão Phillips
Philippe Le Sourd por O Grande Mestre
Emmanuel Lubezki, ASC, AMC por Gravidade
Bruno Delbonnel, ASC, AFC por Inside Llewyn Davis
Phedon Papamichael, ASC por Nebraska
Roger Deakins, ASC, BSC por Os Suspeitos
Fotografia de Philippe Le Sourd para O Grande Mestre, de Wong Kar-Wai (photo by http://www.berlinale.de). A iluminação com chuva lembra a antológica cena de Paul Newman em Estrada Para Perdição, feita por Conrad L. Hall
“Nossos membros acreditam que esses diretores de fotografia estabeleceram um padrão contemporâneo para a fotografia cinematográfica. Eles dominaram um ofício complexo que contribui vitalmente ao processo de contar uma história e gera maior intensidade a todos os envolvidos na produção“, disse o presidente da ASC Richard Crudo.
Ao contrário da maioria dos prêmios de sindicato, o ASC não tem eleito o vencedor do Oscar da categoria. Nos últimos 5 anos, apenas dois vencedores coincidiram: em 2011, Wally Pfister (A Origem), e 2008, Anthony Dod Mantle (Quem Quer Ser um Milionário?). Ano passado, Roger Deakins (007 – Operação Skyfall) não repetiu a vitória no Oscar, concedido ao ultra-manipulado As Aventuras de Pi, de Claudio Miranda.
Não sou tão radical como o diretor de fotografia australiano Christopher Doyle (do belíssimo Amor à Flor da Pele), que tachou a fotografia de Claudio Miranda como “lixo” depois que ele ganhou o Oscar, mas concordo com o excesso de manipulação digital na pós-produção, onde uma iluminação esdrúxula e amadora poderia se transformar numa obra bela, porém sem vida.
O diretor de fotografia Roger Deakins (à dir) acompanha a direção de Denis Villeneuve no set de Os Suspeitos (photo by http://www.goldderby.com)
Roger Deakins recebe sua 12ª indicação ao ASC e já ganhou em 3 oportunidades. Além de Skyfall, foi reconhecido anteriormente por Um Sonho de Liberdade e O Homem que Não Estava Lá, através de uma belíssima fotografia em preto-e-branco. Apesar dessas vitórias e de já ter sido até homenageado com o prêmio Lifetime Achievement em 2011, ele foi indicado 10 vezes ao Oscar, mas injustamente nunca ganhou.
No momento, seu grande concorrente é o mexicano Emmanuel Lubezki, colaborador assíduo de Alfonso Cuarón. Ele foi responsável por verdadeiras pinturas na última década como O Novo Mundo, Filhos da Esperança e A Árvore da Vida. Apesar de nunca ter vencido o Oscar também, já levou o ASC em duas oportunidades.
Representando uma ameça menor, o francês Bruno Delbonnel já ganhou o ASC com Eterno Amor e foi indicado pelo cult O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, do mesmo diretor Jean-Pierre Jeunet. 3 indicações ao Oscar, mas nenhuma vitória. Já Barry Ackroyd, previamente indicado por Guerra ao Terror, conquista sua segunda indicação no ASC por Capitão Phillips.
Papamichael foi indicado por trabalhos televisivos, mas nunca ganhou. Enquanto Bobbitt e Le Sourd foram lembrados pelo sindicato pela primeira vez.
O vencedor será divulgado no dia 1º de fevereiro.
Logo do Art Directors Guild (photo by cinema7arte.com)
THE 18th ADG AWARDS (2014)
As estatísticas do prêmio do sindicato de Direção de Arte (Art Directors Guild) também não são das melhores em relação ao Oscar, mesmo havendo três categorias: Filme de Época, Filme de Fantasia e Filme Contemporâneo. Nos últimos 5 anos, apenas 3 acertos com o Oscar: A Invenção de Hugo Cabret, Avatar e O Curioso Caso de Benjamin Button.
Em seus 18 anos de existência, nunca um trabalho de Filme Contemporâneo levou o prêmio da Academia, pois eles preferem pesquisa histórica e reprodução como de Titanic ou imaginação fértil como a visão do paraíso e do inferno de Amor Além da Vida. Confira os indicados por categoria:
Filme de Época (Period Film) ♦ Judy Becker (Trapaça)
♦ Catherine Martin (O Grande Gatsby)
♦ Jess Gonchor (Inside Llewyn Davis)
♦ Michael Corenblith (Walt nos Bastidores de Mary Poppins)
♦ Adam Stockhausen (12 Anos de Escravidão)
Filme de Fantasia ou Fantástico
♣ Philip Ivey (Elysium)
♣ Andy Nicholson (Gravidade)
♣ Dan Hennah (O Hobbit: A Desolação de Smaug)
♣ Darren Gilford (Oblivion)
♣ Scott Chambliss (Além da Escuridão: Star Trek)
Filme Contemporâneo
♠ David Gropman (Álbum de Família)
♠ Santo Loquasto (Blue Jasmine)
♠ Paul Kirby (Capitão Phillips)
♠ K.K. Barrett (Ela)
♠ Bob Shaw (O Lobo de Wall Street)
K.K. Barrett trabalha sutilezas para criar um futuro bem próximo em Ela (photo by http://www.cine.gr)
ANÚNCIO DAS INDICAÇÕES AO OSCAR 2014
Agora, você, mulher cinéfila, que estava aguardando um bom motivo para finalmente assistir ao anúncio dos indicados ao Oscar, aqui está: Chris Hemsworth, o Thor dos Vingadores. Talvez você fique mais atenta aos bíceps e peitoral do ator, mas ele também vai ler as indicações, viu?
Chris Hemsworth (photo by prince-hemsworth.tumblr.com/post/69270956741/chris-hemsworth)
Ele dividirá a tarefa meio ingrata de levantar no início da madrugada do dia 16 para estar pronto às 5h15 da manhã (no horário da costa oeste dos EUA, e às 11h15 no horário de Brasília) com a nova presidente da Academia, a sul-africana Cheryl Boone Isaacs.
A transmissão do anúncio dos indicados será feita ao vivo pelo canal TNT, que também transmitirá o SAG no dia 17 e o Oscar no dia 02 de março.
2001: Uma Odisséia no Espaço: Um dos mais votados entre os diretores (photo by http://www.cineol.net)
Atendendo a pedidos dos leitores do blog, volto a divulgar a lista dos 10 filmes favoritos de alguns diretores. Infelizmente, alguns diretores consagrados não participaram da pesquisa da Sight & Sound, então nomes como Steven Spielberg, Tim Burton e Peter Jackson estão fora. Estou dividindo a matéria em mais duas partes por ordem alfabética. Caso alguém queira ver a primeira parte, confira o link: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2012/08/11/top-10-dos-diretores/
O interessante dessa listagem é verificar a fonte de inspiração dos diretores. Linguagem, ritmo e até temas recorrentes numa filmografia podem ter ligação muito forte com os 10 filmes escolhidos por cada um. Por exemplo, os argentinos Alejandro Agresti e Juan José Campanella incluíram filmes do diretor e roteirista Billy Wilder, que certamente influenciaram essa nova onda do Cinema Argentino, cujo roteiro e o tom humanista são o ponto forte. Já o canadense Guy Maddin, que tem um estilo bastante particular em termos imagéticos, não poderia deixar de fora o mexicano Luis Buñuel e o americano David Lynch pela alta concentração de surrealismo. Os brasileiros Fernando Meirelles e o estreante Kleber Mendonça Filho não poderiam se esquecer de algumas produções nacionais como fonte de inspiração. Pena que nem Walter Salles e José Padilha estão presentes na pesquisa.
Abel Ferrara
Abel Ferrara
Nascido em julho de 1951 – Nova York, EUA
Trabalhos em destaque: O Rei de Nova York (1990), Vício Frenético (1992), Os Chefões (1996)
1. Armadilha do Destino (Cul-de-Sac/ 1966, dir: Roman Polanski)
2. Os Demônios (The Devils/ 1971, dir: Ken Russell
3. Gaviões e Passarinhos (Uccellacci e uccellini/ 1966, dir: Pier Paolo Pasolini)
4. Prisão (Fängelse/ 1949, dir: Ingmar Bergman)
5. Lolita (idem/ 1961, dir: Stanley Kubrick)
6. Os Esquecidos (Los Olvidados/ 1950, dir: Luis Buñuel)
7. Ran (idem/ 1985, dir: Akira Kurosawa)
8. A Marca da Maldade (Touch of Evil/ 1958, dir: Orson Welles)
9. Uma Mulher Sob a Influência (A Woman Under the Influence/ 1974, dir: John Cassavetes)
10. Zéro de conduite: Jeunes diables au Collège (1933, dir: Jean Vigo)
Aki Kaurismäki
Aki Kaurismäki
Nascido em abril de 1951 – Orimattila, Finlândia
Trabalhos em destaque: Cowboys de Lenigrado Vão Para a América (1989), Contratei um Matador Profissional (1990), O Homem Sem Passado (2002), O Porto (2011)
1. A Idade do Ouro (L’age D’or/ 1930, dir: Luis Buñuel)
2. O Atalante (L’Atalante/ 1934, dir: Jean Vigo)
3. Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir: Vittorio De Sica)
4. Bodu Saved from Drowning (Bodu Sauvé des Aeux/ 1932, dir: Jean Renoir)
5. Em Busca do Ouro (The Gold Rush/ 1925, dir: Charles Chaplin)
6. Meu Tio (Mon Oncle/ 1958, dir: Jacques Tati)
7. Nanook do Norte (Nanook of the North/ 1922, dir: Robert J. Flaherty)
8. Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir: F.W. Murnau)
9. Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir: Yasujirô Ozu)
10. Z (idem/ 1968, dir: Costa-Gavras)
Alejandro Agresti
Alejandro Agresti
Nascido em junho de 1961 – Buenos Aires, Argentina
Principais filmes: Buenos Aires Vice-Versa (1996), Valentin (2002) e A Casa do Lago (2006)
1. Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir: Billy Wilder)
2. O Segredo das Jóias (The Asphalt Jungle/ 1950, dir: John Huston)
3. Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives/ 1946, dir: William Wyler)
4. Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir: Orson Welles)
5. O Pecado de Cluny Brown (Cluny Brown/ 1946, dir: Ernst Lubitsch)
6. Hannah e Suas Irmãs (Hannah and Her Sisters/ 1986, dir: Woody Allen)
7. Ainda Há Fogo Sob as Cinzas (Kotch/ 1971, dir: Jack Lemmon)
8. Trágico Amanhecer (Le Jour se Lève/ 1939, dir: Marcel Carné)
9. Rio Vermelho (Red River/ 1948, dir: Howard Hawks, Arthur Rosson)
10. Almas em Chamas (Twelve O’Clock High/ 1949/ dir: Henry King)
Amos Gitai
Amos Gitai
Nasceu em Outubro de 1950 – Haifa, Israel
Trabalhos em destaque: Kadosh (1999), O Dia do Perdão (2000), Free Zone (2005), Ana Arabia (2013)
1. O Dinheiro (L’Argent/ 1983, dir: Robert Bresson)
2. Alemanha, Ano Zero (Germania Anno Zero/ 1948, dir: Roberto Rossellini)
3. O Desprezo (Le Mépris/ 1963, dir: Jean-Luc Godard)
4. Os Desajustados (The Misfits/ 1961, dir: John Huston)
5. A Sala de Música (Jalsaghar/ 1958, dir: Satyajit Ray)
6. O Fundo do Coração (One from the Heart/ 1982, dir: Francis Ford Coppola)
7. Depois do Vendaval (The Quiet Man/ 1952, dir: John Ford)
8. Saló ou 120 Dias de Sodoma (Salò o le 120 Giornate di Sodoma/ 1975, dir: Pier Paolo Pasolini)
9. Paixões que Alucinam (Shock Corridor/ 1963, dir: Samuel Fuller)
10. O Garoto Selvagem (L’Enfant Sauvage/ 1970, dir: François Truffaut)
Andrew Dominik
Andrew Dominik
Nasceu em 1963 – Wellington, Nova Zelândia
Trabalhos em destaque: Chopper – Memórias de um Criminoso (2000), O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford (2007), O Homem da Máfia (2012)
1. Apocalyse Now (idem/ 1979, dir: Francis Ford Coppola)
2. Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir: Terrence Malick)
3. Barry Lyndon (idem/ 1975, dir: Stanley Kubrick)
4. Veludo Azul (Blue Velvet/ 1986, dir: David Lynch)
5. Marnie, Confissões de uma Ladra (Marnie/ 1964, dir: Alfred Hitchcock)
6. Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr/ 2001, dir: David Lynch)
7. Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1951, dir: Charles Laughton)
8. Touro Indomável (Raging Bull/ 1980, dir: Martin Scorsese)
9. Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd/ 1950, dir: Billy Wilder)
10. O Inquilino (Le Locataire/ 1976, dir: Roman Polanski)
Apichatpong Weerasethakul
Apichatpong Weerasethakul
Nasceu em Julho de 1970 – Bangkok, Tailândia
Trabalhos em destaque: Mal dos Trópicos (2004), Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (2010)
1. A Brighter Summer Day (Gu Ling jie Shao Nian Sha ren Shi Jian/ 1991, dir: Edward Yang)
2. A Conversação (The Conversation/ 1974, dir: Francis Ford Coppola)
3. La Captive (idem/ 2000, dir: Chantal Akerman)
4. Empire (idem/ 1964, dir: Andy Warhol)
5. Nascido Para Matar (Full Metal Jacket/ 1987, dir: Stanley Kubrick)
6. A General (The General/ 1926, dir: Buster Keaton)
7. Goodbye, Dragon Inn (Bu san/ 2003, dir: Tsai Ming-Liang)
8. Rain (idem/ 1929, dir: Joris Ivens)
9. Sátántangó (idem/ 1994, dir: Béla Tarr)
10. Valentin de las Sierras (idem/ 1971, dir: Bruce Baillie)
Asghar Farhadi
Asghar Farhadi
Nasceu em Isfahan, Irã
Principais trabalhos: A Separação (2011), O Passado (2013)
1. Rashomon (Rashômon/ 1950, dir: Akira Kurosawa)
2. The Road (Fang Xiang zhi lu/ 2006, dir: Zhang Jiarui)
3. O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir: Francis Ford Coppola)
4. Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir: Yazujirô Ozu)
5. Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir: Billy Wilder)
6. A Fraternidade é Vermelha (Trois Couleurs: Rouge/ 1994, dir: Krzysztof Kieslowski)
7. Um Assaltante Bem Trapalhão (Take the Money and Run/ 1969, dir: Woody Allen)
8. Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir: Ingmar Bergman)
9. Taxi Driver (idem/ 1976, dir: Martin Scorsese)
10. Tempos Modernos (Modern Times/ 1936, dir: Charles Chaplin)
Atom Egoyan
Atom Egoyan
Nasceu em Julho de 1960 – Cairo, Egito
Principais trabalhos: O Doce Amanhã (1997), Ararat (2002), Verdade Nua (2005)
1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. 8½ (idem/ 1963, dir: Federico Fellini)
3. Ladrões de Bicicleta (Ladri di Biciclette/ 1948, dir: Vittorio De Sica)
4. Acossado (À bout de souffle/ 1960, dir: Jean-Luc Godard)
5. O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir: Francis Ford Coppola)
6. Metrópolis (Metropolis/ 1927, dir: Fritz Lang)
7. O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir: Carl Theodor Dreyer)
8. Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir: Ingmar Bergman)
9. Pulp Fiction – Tempo de Violência (Pulp Fiction/ 1994, dir: Quentin Tarantino)
10. Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir: Alfred Hitchcock)
Béla Tarr
Béla Tarr
Nasceu em julho de 1955 – Pécs, Hungria
Trabalhos em destaque: Sátántangó (1994), A Hamronia Werckmeister (2000), O Cavalo de Turín (2011)
1. Cavaleiros de Ferro (Aleksandr Nevskiy/ 1938, dir: Sergei M. Eisenstein)
2. A Grande Testemunha (Au Hasard Balthazar/ 1966, dir: Robert Bresson)
3. Berlin Alexanderplatz (idem/ 1980, dir: Rainer Werner Fassbinder)
4. Frenesi (Frenzy/ 1972, dir: Alfred Hitchcock)
5. M, o Vampiro de Düsseldorf (M/ 1931, dir: Fritz Lang)
6. O Homem da Câmera (Chelovek s kino-apparatom/ 1929, dir: Dziga Vertov)
7. O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir: Carl Theodor Dreyer)
8. Os Sem Esperança (Szegénylegények/ 1966, dir: Miklós Jancsó)
9. Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir: Yasujirô Ozu)
10. Viver a Vida (Vivre Sa Vie: Film en douze tableaux/ 1962, dir: Jean-Luc Godard)
Carlos Reygadas
Carlos Reygadas
Nasceu em Outubro de 1971 – Distrito Federal, México
Principais trabalhos: Japón (2002), Batalha no Céu (2005), Luz Sileciosa (2007), Post Tenebras Lux (2012)
1. Andrei Rublev – O Artista Maldito (Andrei Rublev/ 1966, dir: Andrei Tarkovsky)
2. Vozes Distantes (Distant Voices, Still Lives/ 1988, dir: Terence Davies)
3. O Carrasco (El Verdugo/ 1963, dir: Luis García Berlanga)
4. Vida Sem Destino (Gummo/ 1997, dir: Harmony Korine)
5. Os Esquecidos (Los Olvidados/ 1950, dir: Luis Buñuel)
6. Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir: Robert Bresson)
7. Mãe e Filho (Mat i Syn/ 1997, dir: Aleksandr Sokurov)
8. Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir: Ingman Bergman)
9. Intendente Sansho (Sanshô Dayû/ 1954, dir: Kenji Mizoguchi)
10. A Harmonia Werckmeister (Werckmeister harmóniák/ 2000, dir: Béla Tarr)
Fernando Meirelles
Fernando Meirelles
Nasceu em novembro de 1955 – São Paulo, Brasil
Trabalhos em destaque: Cidade de Deus (2002), O Jardineiro Fiel (2005), Ensaio Sobre a Cegueira (2008)
1. Apocalypse Now (idem/ 1979, dir: Francis Ford Coppola)
2. As Mil e Uma Noites (Il Fiore Delle Mille e Una Notte/ 1974, dir: Pier Paolo Pasolini)
3. Enter the Void (2009, dir: Gaspar Noé)
4. Os Bons Companheiros (Goodfellas/ 1990, dir: Martin Scorsese)
5. Iracema – Uma Transa Amazônica (1975, dir: Jorge Bodanzky, Orlando Senna)
6. Ran (idem/ 1985, dir: Akira Kurosawa)
7. Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line/ 1998, dir: Terrence Malick)
8. A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2009, dir: Terrence Malick)
9. Vidas Secas (1963, dir: Nelson Pereira dos Santos)
10. Zabriskie Point (1970, dir: Michelangelo Antonioni)
Gaspar Noé
Gaspar Noé
Nasceu em dezembro de 1963 – Buenos Aires, Argentina
Trabalhos em destaque: Seul Contre Tous (1998), Irreversível (2000), Enter the Void (2009)
1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. Amor (Amour/ 2011, dir: Michael Haneke)
3. Angst (1983, dir: Gerald Kargl)
4. Um Cão Andaluz (Un Chien Andalou/ 1928, dir: Luis Buñuel)
5. Eraserhead (idem/ 1976, dir: David Lynch)
6. Eu Sou Cuba (Soy Cuba/ 1964, dir: Mikhail Kalatozov)
7. King Kong (idem/ 1933, dir: Merian C. Cooper, Ernest B. Schoedsack)
8. Saló ou 120 Dias de Sodoma (Salò o le 120 Giornate di Sodoma/ 1975, dir: Pier Paolo Pasolini)
9. Scorpio Rising (1964, dir: Kenneth Anger)
10. Taxi Driver (idem/ 1976, dir: Martin Scorsese)
Gregg Araki
Gregg Araki
Nasceu em dezembro de 1959 – Los Angeles, EUA
Trabalhos em destaque: Mistérios da Carne (2004), Geração Maldita (2005), Kaboom (2010)
1. Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir: Terrence Malick)
2. O Diabo, Provavelmente (Le Diable Probablement/ 1977, dir: Robert Bresson)
3. A Dupla Vida de Veronique (La Double Vie de Véronique/ 1991, dir: Krzysztof Kieslowski)
4. Felizes Juntos (Chun Gwong cha sit/ 1997, dir: Wong Kar-Wai)
5. As Três Noites de Eva (The Lady Eve/ 1941, dir: Preston Sturges)
6. Masculino-Feminino (Masculin Féminin/ 1966, dir: Jean-Luc Godard)
7. Psicose (Psycho/ 1960, dir: Alfred Hitchcock)
8. O Iluminado (The Shining/ 1980, dir: Stanley Kubrick)
9. Marinheiro de Encomenda (Steamboat Bill, Jr./1928, dir: Buster Keaton)
10. Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk With Me/ 1992, dir: David Lynch)
Guy Maddin
Guy Maddin
Nasceu em fevereiro de 1956 – Manitoba, Canadá
Trabalhos em destaque: Dracula: Pages from a Virgin’s Diary (2002), A Música Mais Triste do Mundo (2003), Cowards Bend the Knee or the Blue Hands (2003)
1. Depois da Vida (Wandâfuru raifu/ 1998, dir: Hirokazu Koreeda)
2. A Idade do Ouro (L’âge D’Or/ 1930, dir: Luis Buñuel)
3. Carta de uma Desconhecida (Letter From an Unknown Woman/ 1948, dir: Max Ophüls)
4. Um Perigoso Adeus (The Long Goodbye/ 1973, dir: Robert Altman)
5. O Paraíso de um Homem (Man’s Castle/ 1933, dir: Frank Borzage)
6. Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr/ 2001, dir: David Lynch)
7. A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2010, dir: Terrence Malick)
8. O Monstro do Circo (The Unknown/ 1927, dir: Tod Browning)
9. Zéro de conduite: Jeunes diables au Collège (1933, dir: Jean Vigo)
10. Zvenigora (1928, dir: Aleksandr Dovzhenko)
Hirokazu Koreeda
Hirokazu Koreeda
Nasceu em junho de 1962 – Tóquio, Japão
Trabalhos em destaque: Depois da Vida (1998), Ninguém Pode Saber (2002), Andando (2008), Like Father, Like Son (2013)
1. O Dinheiro (L’Argent/ 1983, dir: Robert Bresson)
2. Dust in the Wind (Lian lian feng chen/ 1987, dir: Hsiao-Hsien Hou)
3. Floating Clouds (Ukigumo/ 1955, dir: Mikio Naruse)
4. Frankenstein (idem/ 1931, dir: James Whale)
5. Kes (idem/ 1969, dir: Ken Loach)
6. A Viagem dos Comediantes (O thiasos/ 1975, dir: Theo Angelopoulos)
7. Noites de Cabíria (Le notti di Cabiria/ 1957, dir: Federico Fellini)
8. Sol Secreto (Milyang/ 2007, dir: Chang-Dong Lee)
9. Os Guarda-Chuvas do Amor (Les parapluies de Cherbourg/ 1964, dir: Jacques Demy)
10. Uma Mulher Sob a Influência (A Woman Under the Influence/ 1974, dir: John Cassavetes)
Hong Sang-Soo
Hong Sang-Soo
Nasceu em Outubro de 1960 – Seul, Coréia do Sul
Trabalhos em destaque: Oh! Soo-Jung (2000), Woman is the Furture of Man (2004), A Visitante Francesa (2012)
1. O Atalante (L’Atalante/ 1934, dir: Jean Vigo)
2. Boat Leaving the Port (Barque Sortant du Port/ 1895, dir: Louis Lumière)
3. Boudu Saved from Drowning (Boudu Sauvé des Eaux/ 1932, dir: Jean Renoir)
4. Também Fomos Felizes (Bakushû/ 1951, dir: Yasujirô Ozu)
5. O Raio Verde (Le Rayon Vert/ 1986, dir: Eric Rohmer)
6. Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir: Robert Bresson)
7. Nanook do Norte (Nanook of the North/ 1922, dir: Robert J. Flaherty)
8. Nazarin (Nazarín/ 1959, dir: Luis Buñuel)
9. A Palavra (Ordet/ 1955, dir: Carl Theodor Dreyer)
10. A Mocidade de Lincoln (Young Mr. Lincoln/ 1939, dir: John Ford)
Jan Troell
Jan Troell
Nasceu em julho de 1931 – Skåne län, Suécia
Trabalhos em destaque: Os Emigrantes (1971), O Preço do Triunfo (1972), Momentos Eternos de Maria Larssons (2008)
1. 8½ (idem/ 1963, dir: Federico Fellini)
2. A Invenção de Hugo Cabret (Hugo/ 2011, dir: Martin Scorsese)
3. Jules e Jim – Uma Mulher Para Dois (1962, dir: François Truffaut)
4. O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir: Andrei Tarkovsky)
5. Os Desajustados (The Misfits/ 1961, dir: John Huston)
6. Tempos Modernos (Modern Times/ 1936, dir: Charles Chaplin)
7. Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir: Charles Laughton)
8. Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs/ 1937)
9. Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir: Billy Wilder)
10. A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1968, dir: Ingmar Bergman)
Jean-Marc Vallée
Nasceu em março de 1963 – Montreal, Canadá
Trabalhos em destaque: C.R.A.Z.Y. (2005), A Jovem Rainha Vitória (2009), Dallas Buyers Club (2013)
1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le Fabuleux Destin d’Amélie Poulain/ 2001, dir: Jean-Pierre Jeunet)
3. Beleza Americana (American Beauty/ 1999, dir: Sam Mendes)
4. O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir: Francis Ford Coppola)
5. Os Bons Companheiros (Goodfellas/ 1990, dir: Martin Scorsese)
6. Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir: David Lean)
7. Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest/ 1975, dir: Milos Forman)
8. O Profeta (Un Prophète/ 2009, dir: Jacques Audiard)
9. Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir: Stanley Donen, Gene Kelly)
10. Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line/ 1998, dir: Terrence Malick)
Jeff Nichols
Jeff Nichols
Nasceu em dezembro de 1978 – Arkansas, EUA
Trabalhos em destaque: Shotgun Stories (2007), O Abrigo (2011), Amor Bandido (2012)
1. Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir: Terrence Malick)
2. Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid/1969, dir: George Roy Hill)
3. Rebeldia Indomável (Cool Hand Luke/ 1967, dir: Stuart Rosenberg)
4. Assassinato por Encomenda (Fletch/ 1985, dir: Michael Ritchie)
5. O Indomado (Hud/ 1962, dir: Martin Ritt)
6. Desafio à Corrupção (The Hustler/ 1961, dir: Robert Rossen)
7. Tubarão (Jaws/ 1975, dir: Steven Spielberg)
8. Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir: David Lean)
9. Intriga Internacional (North by Northwest/ 1959, dir: Alfred Hitchcock)
10. No Tempo das Diligências (Stagecoach/ 1939, dir: John Ford)
Jonathan Glazer
Jonathan Glazer
Nasceu em março de 1965 – Londres, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Sexy Beast (2000), Reencarnação (2004), Under the Skin (2013)
1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. 8½ (idem/ 1963, dir: Federico Fellini)
3. A Idade do Ouro (L’age D’or/ 1930, dir: Luis Buñuel)
4. A Grande Testemunha (Au hasard Balthazar/ 1966, dir: Robert Bresson)
5. Berlin Alexanderplatz (idem/ 1980, dir: Rainer Werner Fassbinder) – série de TV
6. O Evangelho Segundo São Mateus (Il vangelo secondo Matteo/ 1964, dir: Pier Paolo Pasolini)
7. O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir: Andrei Tarkovsky)
8. O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir: Carl Theodor Dreyer)
9. Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir: Ingmar Bergman)
10. Rashomon (Rashômon/ 1950, dir: Akira Kurosawa)
Joseph Cedar
Joseph Cedar
Nasceu em agosto de 1968 – Nova York, EUA
Trabalhos em destaque: Fogueira (2004), Beaufort (2007), Nota de Rodapé (2011)
1. Boogie Nights – Prazer Sem Limites (Boogie Nights/ 1997, dir: Paul Thomas Anderson)
2. Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors/ 1989, dir: Woody Allen)
3. Kramer vs. Kramer (idem/ 1979, dir: Robert Benton)
4. Sindicato de Ladrões (On the Waterfront/ 1954, dir: Elia Kazan)
5. Glória Feita de Sangue (Paths of Glory/ 1957, dir: Stanley Kubrick)
6. Janela Indiscreta (Rear Window/ 1954, dir: Alfred Hitchcock)
7. O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby/ 1968, dir: Roman Polanski)
8. A Rede Social (The Social Network/ 2010, dir: David Fincher)
9. Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir: F.W. Murnau)
10. A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1968, dir: Ingmar Bergman)
Juan Antonio Bayona (J.A. Bayona)
J.A. Bayona
Nasceu em 1975 – Barcelona, Espanha
Trabalhos em destaque: O Orfanato (2007), O Impossível (2012)
1. O Turista Acidental (The Accidental Tourist/ 1988, dir: Lawrence Kasdan)
2. E.T. – O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial/ 1982, dir: Steven Spielberg)
3. O Incrível Homem que Encolheu (The Incredible Shrinking Man/ 1957, dir: Jack Arnold)
4. Os Inocentes (The Innocents/ 1961, dir: Jack Clayton)
5. Idade da Inocência (L’argent de poche/ 1976, dir: François Truffaut)
6. O Iluminado (The Shining/ 1980, dir: Stanley Kubrick)
7. Superman – O Filme (Superman: The Movie/ 1978, dir: Richard Donner)
8. O Inquiilino (Le Locataire/ 1976, dir: Roman Polanski)
9. A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2009, dir: Terrence Malick)
10. Que Eu Fiz Para Merecer Isto? (¿Qué he hecho yo para merecer esto!!/ 1984, dir: Pedro Almodóvar)
Juan José Campanella
Juan José Campanella
Nasceu em julho de 1959 – Buenos Aires, Argentina
Trabalhos em destaque: O Filho da Noiva (2001), Clube da Lua (2004), O Segredo dos Seus Olhos (2009)
1. O Show Deve Continuar (All That Jazz/ 1979, dir: Bob Fosse)
2. Amarcord (idem/ 1972, dir: Federico Fellini)
3. Os Eternos Desconhecidos (I soliti ignoti/ 1958, dir: Mario Monicelli)
4. Casablanca (idem/ 1942, dir: Michael Curtiz)
5. Em Nome do Papa Rei (In nome del papa re/ 1977, dir: Luigi Magni)
6. A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life/ 1947, dir: Frank Capra)
7. Amor na Tarde (Love in the Afternoon/ 1957, dir: Billy Wilder)
8. A Loja da Esquina (The Shop Around the Corner/ 1940, dir: Ernst Lubitsch)
9. Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir: Stanley Donen, Gene Kelly)
10. Nós que Nos Amávamos Tanto (C’eravamo tanto amati/ 1974, dir: Ettore Scola)
Kenneth Branagh
Kenneth Branagh
Nasceu em dezembro de 1960 – Belfast, Irlanda do Norte
Trabalhos em destaque: Henrique V (1989), Frankenstein de Mary Shelley (1994), Hamlet (1996)
1. Adeus, Meninos (Au Revoir les Enfants/ 1987, dir: Louis Malle)
2. Narciso Negro (Black Narcissus/ 1947, dir: Michael Powell, Emeric Pressburger)
3. Desencanto (Brief Encounter/ 1945, dir: David Lean)
4. Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir: Orson Welles)
5. Manhattan (idem/ 1979, dir: Woody Allen)
6. Napoleão (Napoléon/ 1927, dir: Abel Gance)
7. Touro Indomável (Raging Bull/ 1980, dir: Martin Scorsese)
8. Rastros de Ódio (The Searchers/ 1956, dir: John Ford)
9. O Terceiro Homem (The Third Man/ 1949, dir: Carol Reed)
10. Tootsie (idem/ 1982, dir: Sydney Pollack)
Kevin MacDonald
Kevin MacDonald
Nasceu em outubro de 1967 – Glasgow, Escócia
Trabalhos em destaque: Tocando o Vazio (2003), O Último Rei da Escócia (2006), Intrigas do Estado (2009)
1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. The Ascent (Voskhozhdeniye/ 1977, dir: Larisa Shepitko)
3. Os Boas Vidas (I vitelloni/ 1953, dir: Federico Fellini)
4. O Leopardo (Il Gattopardo/ 1963, dir: Luchino Visconti)
5. Coronel Blimp – Vida e Morte (The Life and Death of Colonel Blimp/ 1978, dir: Michael Powell, Emeric Pressburger)
6. Soberba (The Magnificent Ambersons/ 1942, dir: Orson Welles)
7. Shoah (idem/ 1985, dir: Claude Lanzmann)
8. Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir: Stanley Donen, Gene Kelly)
9. Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir: Billy Wilder)
10. A Tênue Linha da Morte (The Thin Blue Line/ 1988, dir: Errol Morris)
Kleber Mendonça Filho
Kleber Mendonça Filho
Nasceu em 1968 – Pernambuco, Brasil
Trabalhos em destaque: Eletrodoméstica (2005), Crítico (2008), O Som ao Redor (2012)
1. Assalto à 13º DP (Assault on Precinct 13/ 1976, dir: John Carpenter)
2. O Estranho que Nós Amamos (The Beguilled/ 1970, dir: Don Siegel)
3. Vá e Veja (Idi i smotri/ 1985, dir: Elem Klimov)
4. Intervenção Divina (Yadon ilaheyya/ 2002, dir: Elia Suleiman)
5. Fitzcarraldo (idem/ 1981, dir: Werner Herzog)
6. A Mosca (The Fly/ 1986, dir: David Cronenberg)
7. Jackie Brown (idem/ 1997, dir: Quentin Tarantino)
8. O Iluminado (The Shining/ 1980, dir: Stanley Kubrick)
9. Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd/ 1950, dir: Billy Wilder)
10. Cabra Marcado Para Morrer (1985, dir: Eduardo Coutinho)
A atriz Kristin Scott Thomas e o diretor Nicolas Winding Refn em coletiva do filme Only God Forgives em Cannes 2013
Ok, estamos entrando na reta final do Festival de Cannes. Alguns filmes foram vaiados na exibição e devem ter suas chances reduzidas ao mínimo. Porém, vale ressaltar que nem sempre vaias significam que a qualidade do filme está abaixo da média, mas que dividiram o público, como foi o caso do polêmico A Árvore da Vida, de Terrence Malick, que acabou levando a Palma de Ouro em 2011.
No caso do novo trabalho do diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn, Only God Forgives, resumidamente se tratou de um excesso de expectativas. O sucesso de Drive (prêmio de direção de Cannes 2011) comprovou que era possível realizar um filme de ação inteligente e com estilo, mas nem sempre o repeteco agrada. Assim como em Drive, temos um submundo do crime como cenário, personagens frios e cenas de violência extrema.
Na entrevista, Nicolas teria dado duas justificativas. A artística seria: “… grande arte — coisa horrível de se dizer — mas arte foi feita para dividir, porque senão não penetra, e se não penetra, você apenas a consome.” E a pessoal seria: “Não sou fã de filmes de pancadaria, mas estava passando por um período existencialista com a gravidez da minha mulher, que teve nossa segunda filha. Estava raivoso e agressivo sem explicação. Achei que era culpa de Deus. Como não conseguia canalizar esses sentimentos, fiz o filme”. Entretanto, a maioria da crítica presente em Cannes não ligou para a explicação do diretor. Um crítico do site Hollywood Elsewhere, por exemplo, soltou uma sentença mais cruel em relação ao filme: “…temos um diretor misericordioso que acha que qualquer coisa que ele caga vale o nosso tempo”.
Já na exibição do japonês Wara no Tate (Shield of Straw), digamos que foi um caso à parte, porque o diretor Takashi Miike já tem alguns parafusos soltos, o que o torna automaticamente uma incógnita em festivais. Seu maior sucesso foi um filme “para toda a família”: Itchi the Killer (2001), uma história de máfia japonesa que tem como centro um assassino psicótico reprimido que explora o sadomasoquismo. Obviamente sua escolha pelos organizadores do festival se apóia no nome do diretor e, quem sabe, causar certas controvérsias que possam destacar o evento nas mídias.
Wara no Tate, um dos únicos vaiados este ano em Cannes (photo by http://www.outnow.ch)
Contudo, o tiro saiu pela culatra. Wara no Tate acabou sendo vaiado por se assemelhar a um típico filme de ação hollywoodiano, gênero que sempre foi um pesadelo nessa roda de autores. “Eu acho que o cinema japonês perdeu a capacidade de fazer cenas espetaculares, então decidi me desafiar a fazer um filme de ação”, justificou Takashi Miike, que ainda foi duramente criticado por furos grotescos no roteiro policial. Apesar de não haver elementos do grotesco que costumam preencher seus filmes, este trabalho tem um mote inicial interessante, baseado no livro de Kazuhiro Kiuchi, no qual policiais têm a missão de transferir um assassino de uma menina para a prisão, mas sofrem pressão pela proposta financeira irrecusável do avô dela para matá-lo no trajeto.
Infelizmente, não tenho como opinar ainda sobre os filmes vaiados em questão, mas compartilho da perspectiva de Nicolas Winding Refn a respeito da unanimidade artística. Prefiro um cineasta que faça um filme ruim, mas que tentou realizar algo inovador, do que um bom filme que preencherá a massa da mesmice.
Infelizmente, os novos filmes de Asghar Farhadi, Le Passé (The Past), e de James Gray, The Immigrant, não agradaram a crítica. Enquanto o primeiro foi criticado pela repetição sem a mesma força da fórmula que deu certo em A Separação (vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro pelo Irã), o segundo apresentou um triângulo amoroso ingênuo que de certa forma desperdiça o talento do elenco formado por Joaquin Phoenix, Jeremy Renner e a musa Marion Cotillard.
Deixando as decepções de lado, a exibição de Behind the Candelabra foi um momento que pode entrar para a história, pois pode ser o último filme de Steven Soderbergh, pelo menos a ser lançado nos cinemas. Cansado de discutir com os grandes estúdios, que inclusive recusaram esse projeto por acharem “gay demais”, o diretor declarou sua aposentadoria precoce desse sistema hollywoodiano. “Se for meu último filme, saio orgulhoso do cinema”, revelou Soderbergh.
Michael Douglas literalmente brilha em Behind the Candelabra ao lado de Matt Damon. Chances no Oscar 2014?
O filme que trata do caso de amor subversivo entre o pianista Lee Liberace e Scott Thorson, jovem 40 anos mais novo, foi bastante aplaudido pelo público, especialmente o nome de seu protagonista, Michael Douglas, o que lhe devolveu a auto-estima que perdeu ao longo dos anos e após a cura milagrosa do câncer na garganta que teve em 2012. “Vou agradecer eternamente a Steven (Soderbergh) e Matt (Damon)”, declarou um comovido Douglas. Com essas vitórias na tela e na vida pessoal, o ator pode ser lembrado pelo júri de Cannes e até ganhar um fôlego para o Oscar 2014.
Outro que já abre caminho para o prêmio da Academia é o diretor Alexander Payne, que retorna ao festival, pelo qual foi previamente indicado por As Confissões de Schmidt em 2002. Seu road movie intimista, Nebraska, que tem como personagem central um idoso que atravessa o país para exigir uma premiação de um milhão de dólares lembra o filme de David Lynch, A História Real (1999), no qual Richard Farnsworth atravessa os Estados Unidos de trator para reencontrar o irmão.
Bruce Dern e Will Forte em Nebraska, de Alexander Payne, um dos favoritos à Palma de Ouro (photo by http://www.outnow.ch)
Payne, que já ganhou 2 Oscars de roteiro adaptado, tem ótima reputação também como diretor de atores. Em sua curta carreira, já foi responsável pelas indicações ao Oscar de Jack Nicholson e Kathy Bates (por As Confissões de Schmidt), Thomas Haden Church e Virginia Madsen (por Sideways – Entre Umas e Outras), e George Clooney (por Os Descendentes). Com Nebraska, ele resgata um ícone há muito sumido: o ator veterano Bruce Dern, considerado uma grande promessa dos anos 70 e 80 que não vingou. Antes mesmo do filme ser exibido em Cannes, Dern já contava com um burburinho forte para uma indicação ao Oscar 214, que seria a sua segunda depois de Melhor Ator Coadjuvante pelo drama Amargo Regresso (1978).
Já o concorrente francês com mais chances é um com cenas bem calientes e praticamente explícitas, o filme La Vie d’Adèle (Blue is the Warmest Color), de Abdellatif Kechiche, aborda um caso de amor entre duas garotas. Jocelyne (Adèle Exarchopoulos, que arrancou elogios da crítica por sua coragem e entrega ao papel) é uma adolescente de 15 anos que seguia sua heterossexualidade até o dia em que grudou os olhos numa garota de cabelos azuis chamada Emma (a bela Léa Seydoux). Através dessa paixão relâmpago, ela passa a amadurecer como como mulher e como pessoa adulta.
Comparado a Stanley Kubrick por seu perfeccionismo nos enquadramentos milimétricos e nos incontáveis takes das filmagens (exaurindo as forças do elenco e da equipe à procura do 100% ideal), o diretor tunisiano Abdellatif Kechiche conquistou alguns prêmios no Festival de Veneza com os aclamados O Segredo do Grão (2007) e Vênus Negra (2010). Desta vez, ele tenta a sorte em Cannes e tem grandes chances na categoria de atuação feminina.
Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux em Blue is the Warmest Color: talvez seja quente demais para um conservador como Spielberg (photo by http://www.outnow.ch)
Correndo por fora, o novo filme do italiano Paolo Sorrentino pode surpreender. Em sua quinta indicação à Palma de Ouro (sendo a última em 2011 pelo drama Aqui é o Meu Lugar com um Sean Penn à la Robert Smith do The Cure), o diretor teve seu filme aplaudido três vezes, tornando-o um forte concorrente na disputa. Ousado, La Grande Bellezza tece críticas à elite italiana, seja nos campos político, religioso, econômico e intelectual através de personagens que refletem figuras reais e dos diálogos afiados, lembrando a coragem de Federico Fellini em seus filmes-devaneio.
Embora La Grande Bellezza tenha um excesso de narrativa e peripécias técnicas, na hora de eleger o vencedor, o histórico de Sorrentino no festival pode contar muito a favor. Em suas cinco participações, só levou o Prêmio do Júri por Il Divo em 2008, que também chegou a concorrer pelo Oscar de Melhor Maquiagem.
Ainda faltam alguns filmes de autores consagrados como La Vénus à la Fourrure, de Roman Polanski, e Only Lovers Left Alive, de Jim Jarmusch, serem exibidos para que a seleção dos vencedores possa chegar à decisão derradeira do júri, que ocorre neste domingo, dia 26.
Particularmente, acredito que Steven Spielberg vai manter sua pose de bom mocinho e escolher filmes mais comportados. E Nebraska, de Alexander Payne, tem um potencial enorme se levarmos em conta sua história de relação entre pai e filho no coração da América. Os irmãos Coen podem ser compensados pelo prêmio de ator para Oscar Isaacs (Inside Llewyn Davis), enquanto muitos duvidam que a atriz Adèle Exarchopoulos (La Vie d’Adèle (Blue is the Warmest Color)) possa ser reconhecida como interpretação feminina por Spielberg, o puritano. Vamos torcer para que sim…
70ª edição do Globo de Ouro (photo by sheknows.com)
Antes de começar a palpitar, acreditava que o canal Sony transmitiria a cerimônia do Globo de Ouro, mas como não vi nenhuma propaganda no ar, e ontem li no jornal gratuito Metro que o canal TNT assumiria essa responsabilidade. Fique atento pouco antes do evento, que deve ter início por volta das 22h30 (horário de Brasília).
Depois de três anos como host, o comediante britânico Ricky Gervais (da série The Office original) teve que ceder seu trono nesta 70ª edição do prêmio. Os organizadores do evento devem ter concluído que três anos de tortura para as celebridades é o suficiente! Gervais não tinha papas na língua e era do tipo “perde o amigo, mas não perde a piada” e isso causou um incômodo nas estrelas de Hollywood, que já se esforçavam para sorrir toda a noite. Como fã de seu humor negro e ácido, espero que Gervais retorne ao seu posto.
Este ano, a dupla de comediantes Tina Fey (30 Rock) e Amy Poehler (Parks & Recreation) foram convocadas para animar a entrega de prêmios. Ambas já trabalharam juntas na boa comédia Uma Mãe Para o Meu Bebê (Baby Mama) em 2008, e têm uma química que funciona na tela. Acredito que se trata de uma escolha que deve agradar a todos, incluindo as celebridades.
Amy Poehler (a esq) e Tina Fey em foto promocional para o Globo de Ouro, que deve ter arrecadado uma graninha da All Star (photo by stylelist.com)
Vale lembrar que o Globo de Ouro tem seu momento de homenagem chamado Prêmio Cecil B. DeMille, que reconhece a carreira de profissionais da área entre atores e diretores. Em 2012, Morgan Freeman foi o homenageado. Este ano, a outrora garota-prodígio de Hollywood, Jodie Foster, receberá as honrarias. Embora tenha apenas 50 aninhos de idade, a atriz começou muito cedo, participando de propagandas de TV, programas de TV e filmes. Entre suas melhores performances estão: Taxi Driver (1976), Acusados (1988), O Silêncio dos Inocentes (1991), Nell (1994) e Contato (1997).
Jodie Foster, como a agente Clarice Starling em O Silêncio dos Inocentes: minha paixão quando eu tinha meus 10 aninhos.
Apesar de ser o recordista de indicações com sete, a produção de época Lincoln não parece figurar entre os favoritos da imprensa. Deve ser compensado nas categorias de atuação, com Daniel Day-Lewis quase 100% garantido no palco.
Acredito que, por terem sido bem cotados na imprensa e crítica, Argo e A Hora Mais Escura têm mais chances de vencerem como Melhor Filme – Drama, entretanto, como a Academia enfraqueceu ambos ao não indicar seus respectivos diretores, pode ser que Lincoln ganhe fôlego nessa reta final. Por outro lado, há muito o Globo de Ouro deixou de ser a melhor prévia do Oscar, então os vencedores devem divergir muito.
Aproveitando-se do bom momento vivido pelas indicações ao Oscar, a comédia O Lado Bom da Vida deve levar Melhor Filme – Comédia ou Musical, fortalecido pelas prováveis vitórias de seus atores principais Bradley Cooper e Jennifer Lawrence. Se isso se confirmar, o diretor David O. Russell deve perder para Chris Terrio (Argo) para Melhor Roteiro.
David O. Russell entre os atores Bradley Cooper e Jennifer Lawrence em O Lado Bom da Vida (photo by latimes.com)
Na categoria de direção, que no Oscar se tornou uma grande caixa de bombons, o Globo de Ouro deve ficar entre Kathryn Bigelow e Ben Affleck. Como o Globo de Ouro preteriu Guerra ao Terror para premiar o bilionário Avatar em 2010 nas categorias de Filme e Diretor, existe a forte possibilidade da Associação de Imprensa Estrangeira compensar Kathryn Bigelow este ano por A Hora Mais Escura. Affleck e seu Argo ficariam com Melhor Filme – Drama.
Nas categorias de atuação, Jessica Chastain (A Hora Mais Escura) tem maiores chances com as ausências de Emmanuelle Riva e Quvenzhané Wallis (ambas indicadas ao Oscar). Além disso, outra favorita ao Oscar, Jennifer Lawrence, concorre na categoria de Atriz – Comédia ou Musical.
Jessica Chastain ganhou destaque em 2012 por Histórias Cruzadas, A Árvore da Vida e O Abrigo. Agora concorre por A Hora Mais Escura (photo by OutNow.CH)
Entre os coadjuvantes, hesitei em colocar Anne Hathaway no lugar de Sally Field, pois a última é muito querida pela crítica e foi indicada para o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Série de TV – Drama em 2008 e 2009 por Brothers & Sisters. Apostei no burburinho de Hathaway emocionando platéias quando canta em Os Miseráveis e, de certa forma, como prêmio de consolação numa eventual derrota do musical como Melhor Filme – Comédia ou Musical.
Na competição masculina, Philip Seymour Hoffman e Christoph Waltz formam a dupla de franco-favoritos. Como Hoffman compensaria a ausência de O Mestre nas principais categorias e Waltz ganhou recentemente por Bastardos Inglórios, apostei no primeiro.
Gostaria de ver o cineasta Tim Burton premiado com Melhor Animação por Frankenweenie, mas nas últimas semanas, vi que Detona Ralph vem conquistando o público e a crítica, ameaçando o favoritismo de Burton. Contudo, ele deve ter melhores chances no Oscar por ser querido por muitos atores com quem trabalhou.
Detona Ralph vem crescendo nas premiações (photo by OutNow.CH)
Depois de se sagrar com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em incontáveis prêmios da crítica internacional e com cinco indicações ao Oscar, o filme de Michael Haneke, Amor, praticamente garantiu Melhor Filme Estrangeiro. Mesmo que o filme anterior de Haneke, A Fita Branca, já tenha levado o prêmio em 2010, Amor está imbatível nessa categoria.
Enfim, procurei equilibrar o histórico de premiações e justiça, mas nem sempre tais características reinam nessas cerimônias, especialmente a do Oscar. Então, sem mais delongas, meus palpites para o Globo de Ouro 2013:
MELHOR FILME – DRAMA
Argo (Argo), de Ben Affleck
MELHOR FILME – COMÉDIA OU MUSICAL
O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook), de David O. Russell
MELHOR ATOR – DRAMA
Daniel Day-Lewis (Lincoln)
MELHOR ATRIZ – DRAMA
Jessica Chastain (A Hora Mais Escura)
MELHOR ATOR – COMÉDIA OU MUSICAL
Bradley Cooper (O Lado Bom da Vida)
MELHOR ATRIZ – COMÉDIA OU MUSICAL
Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Philip Seymour Hoffman (O Mestre)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Anne Hathaway (Os Miseráveis)
MELHOR DIRETOR
Kathryn Bigelow (A Hora Mais Escura)
MELHOR ROTEIRO
Chris Terrio (Argo)
MELHOR TRILHA MUSICAL
Alexandre Desplat (Argo)
MELHOR CANÇÃO
“Skyfall”, de Adele e Paul Epworth (007 – Operação Skyfall)