Academy Awards History: A História do Oscar (1951 a 1960)

Bob Hope, o primeiro host do Oscar televisionado em 1953. (photo by savedthecat.com)

Bob Hope, o host do primeiro Oscar televisionado em 1953. (photo by savedthecat.com)

A DÉCADA PROMISSORA DO PÓS-GUERRA

O período pós-guerra trouxe consigo um momento financeiro excepcional para o Cinema, tanto que os estúdios foram obrigados a pagar salários mais altos e até porcentagens de lucro para suas estrelas. Por outro lado, a televisão passou a crescer também, e como era um entretenimento gratuito, os estúdios não permitiram que seus astros fizessem participações em programas televisivos a fim de enfraquecer a competição, além de não disponibilizar seus acervos de filmes para a programação.

Contudo, tais restrições não resistiram por muito tempo, pois os estúdios precisavam arrecadar fundos para as próximas produções. Então, gradativamente, foram liberando participações, transmissões e até passaram a usar o meio como publicidade para os filmes que estreariam em seguida. As pazes das duas mídias seriam seladas no dia 19 de março de 1953, quando a TV transmitiu pela primeira vez a cerimônia do Oscar, permitindo que muitos espectadores pudessem ver inúmeros artistas de cinema juntos pela televisão como nunca antes.

Esse primeiro Oscar televisionado já teve Bob Hope como mestre de cerimônia e incontáveis estrelas jamais vistas juntas como James Stewart, Joan Crawford, Fredric March, Anne Baxter, John Wayne e Gloria Swanson. O Maior Espetáculo da Terra foi o grande vencedor da noite e poderia ser o título da noite, pois a transmissão da cerimônia foi a maior audiência da televisão em cinco anos de existência comercial.

Charlton Heston e James Stewart em cena de O Maior Espetáculo da Terra, de Cecil B. DeMille, que levou o Oscar de Melhor Filme. (photo by prettycleverfilms.com)

Charlton Heston e James Stewart em cena de O Maior Espetáculo da Terra, de Cecil B. DeMille, que levou o Oscar de Melhor Filme. (photo by prettycleverfilms.com)

Infelizmente, a década de 50 também abrigou os anos negros de caça às bruxas do senador Joseph McCarthy, que rastreava artistas com perfil comunista. Em 1952, dez membros da indústria cinematográfica formaram a lista “Unfriendly Ten”, que além de perderem o emprego, receberam sentenças de um ano de prisão. Assim, nesse período, muitos filmes tiveram crédito de roteiro preenchidos por pseudônimos ou simplesmente não tinham crédito a fim de evitar problemas com a política do país. Porém, a Academia era obrigada a reconhecer esses filmes pois eram elegíveis e assim, alguns vencedores, como os roteiristas de A Ponte do Rio Kwai, receberam suas estatuetas décadas depois ou muitos sequer recebiam pois já estavam mortos.

O mais célebre artista caçado nessa época foi o diretor, ator e roteirista Charles Chaplin. Suas críticas ao capitalismo em Tempos Modernos, e sua ótima sátira a Adolf Hitler em O Grande Ditador chamaram a atenção do chefe do FBI, J. Edgar Hoover, que acionou o Conselho de Atividades Não-Americanas (HUAC), obrigando Chaplin a abandonar os EUA e permanecer décadas foragido na Europa. Só em 1972, ele foi “perdoado”. A Academia concedeu-lhe o Oscar Honorário por “efeito incalculável na produção de filmes na arte do século.” Hoje, o clipe de Chaplin recebendo esse Oscar permanece como um dos pontos altos da História do Oscar.

RESULTADOS POLÊMICOS

Às vezes, acontece algo raro chamado divisão de votos. Quando a competição está extremamente acirrada entre dois indicados, os votos se dividem e surge um terceiro indicado que acaba passando uma rasteira. Um dos primeiros casos foi em 1951: enquanto as veteranas Gloria Swanson (Crepúsculo dos Deuses) e Bette Davis (A Malvada) disputavam à tapa cada voto, a jovem Judy Holliday foi anunciada vencedora de Melhor Atriz pela comédia Nascida Ontem. Talvez nem ela acreditou na vitória, pois sequer estava presente na cerimônia!

Judy Holliday em Nascida Ontem, pelo qual ganhou o Oscar ao bater as favoritas Bette Davis e Gloria Swanson (photo by newyorknatives.com)

Judy Holliday em Nascida Ontem, pelo qual ganhou o Oscar ao bater as favoritas Bette Davis e Gloria Swanson (photo by newyorknatives.com)

Em Nascida Ontem, ela interpreta a loira burra de um magnata corrupto. Holliday quase não conseguiu o papel, pois o chefe da Columbia queria muito Rita Hayworth. Mas acabou prevalecendo seu talento para o papel, uma vez que interpretou a personagem na peça da Broadway por três anos.

Em 1955, a Academia poderia ter feito História. Teve a oportunidade de premiar uma das atrizes mais intensas e queridas do cinema: Judy Garland. Ela, que já havia recebido o Juvenile Award aos 17 anos, e estrelado o clássico O Mágico de Oz, recebeu sua primeira indicação pelo musical Nasce uma Estrela. Com tamanha expectativa de sua iminente vitória, várias equipes da imprensa se deslocaram para o quarto de hospital em que a atriz indicada estava prestes a dar à luz a seu terceiro filho. Contudo, o envelope revelou Grace Kelly como vencedora, e Garland teve de se contentar e declarar que “Joey era o melhor Oscar que poderia receber aquela noite”. Como um raio, as equipes de TV e câmeras foram embora logo em seguida. Derrota amarga para Garland.

Ao lado de James Mason, Judy Garland em Nasce uma Estrela, que lhe rendeu sua primeira de duas indicações (photo by telegraph.co.uk)

Ao lado de James Mason, Judy Garland em Nasce uma Estrela, que lhe rendeu sua primeira de duas indicações (photo by telegraph.co.uk)

Já Grace Kelly voltaria no ano seguinte para apresentar o Oscar de Melhor Ator para Ernest Borgnine (Marty). Esta foi sua última aparição no Oscar, já que três meses antes havia noivado com o príncipe de Mônaco. Em 1982, já princesa de Mônaco, aos 52 anos, morreria num acidente automobilístico.

…E APENAS RESULTADOS E FATOS CURIOSOS

Quando Sinfonia de Paris foi revelado como Melhor Filme em 1952, trata-se apenas do terceiro musical a ganhar o Oscar de Melhor Filme. Anteriormente, apenas Melodia da Broadway (1928-1929) e Ziegfeld – O Criador de Estrelas (1936) tinham vencido. Embora eu reconheça a beleza das sequências dirigidas por Vincente Minnelli e as coreografias exuberantes de Gene Kelly, o melhor filme daquele ano para mim (e para muitos especialistas) era o drama trágico Um Lugar ao Sol, de George Stevens.

Elizabeth Taylor e Montgomery Clift como o casal perfeito de Um Lugar ao Sol (photo by filmkijker.files.wordpress.com)

Elizabeth Taylor e Montgomery Clift como o casal perfeito de Um Lugar ao Sol (photo by filmkijker.files.wordpress.com)

Falando em Um Lugar ao Sol, há uma história curiosa de que Shelley Winters estava tão convicta de que ganharia como Melhor Atriz que quando o nome de Vivien Leigh foi anunciado, ela teria levantado para receber o prêmio, mas teria sido impedida pelo marido no corredor do teatro.

No mesmo ano, Uma Rua Chamada Pecado foi o primeiro filme a ganhar 3 Oscars de atuação. Melhor Atriz (Vivien Leigh), Ator Coadjuvante (Karl Malden) e Atriz Coadjuvante (Kim Hunter). Já em 1954, Walt Disney se tornou o recordista em Oscars numa só noite. Ele ganhou 4 estatuetas: Melhor Documentário-Curta por The Alaskan Eskimo, Melhor Curta de Animação por Toot Whistle Plunk and Boom, Melhor Curta-Metragem de Dois Rolos por Bear Country, e Melhor Documentário por O Drama do Deserto.

Walt Disney segura seus 4 Oscars vencidos na mesmo noite, um recorde jamais batido até hoje (photo by moviepilot.com)

Walt Disney segura seus 4 Oscars vencidos na mesmo noite, um recorde jamais batido até hoje (photo by moviepilot.com)

Foi nessa década que alguns recordes foram quebrados. Em 1954, Sindicato de Ladrões havia igualado o número de Oscars vencidos de …E o Vento Levou (1939) e A Um Passo da Eternidade (1953) com oito estatuetas. Contudo, em 1959, o musical Gigi venceu nove prêmios, mas que logo no ano seguinte, foram batidos pelos 11 Oscars do épico Ben-Hur, de William Wyler. Recorde este que permanece até hoje, dividido com Titanic (1997) e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003).

CRIAÇÃO DA CATEGORIA FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

A partir de 1957, filmes em língua estrangeira (que não seja o Inglês) passaram a ser agraciados com sua própria categoria competitiva. Antes disso, desde 1947, as produções estrangeiras recebiam um prêmio honorário sem indicados. E nada melhor do que começar uma categoria com o pé direito: o belíssimo e tocante A Estrada da Vida (La Strada), de Federico Fellini, levou o primeiro de muitos Oscars para a Itália.

Da esquerda para a direita: Federico Fellini, sua esposa e atriz Giulietta Masina e o produtor Dino De Laurentiis com seus Oscars por A Estrada da Vida (photo by businessinsider.com)

Da esquerda para a direita: Federico Fellini, sua esposa e atriz Giulietta Masina e o produtor Dino De Laurentiis com seus Oscars por A Estrada da Vida (photo by businessinsider.com)

Embora tenha sido uma conquista para o cinema internacional, o regulamento barra produções de nações de língua inglesa como Inglaterra e Austrália. Ao contrário da maioria, a categoria de Filme em Língua Estrangeira pouco evoluiu desde sua criação. Continua com inúmeras restrições que limitam a seleção justa dos melhores filmes como a eleição de apenas uma produção por país, além do polêmico sistema de votação formada por membros idosos judeus que concede Oscars para filmes com temática judaica, Holocausto e Segunda Guerra Mundial.

THE 32nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1960

04 de Abril de 1960

Ben-Hur (Ben-Hur), de William Wyler: 11 Oscars (photo by wikipedia.org)

Ben-Hur (Ben-Hur), de William Wyler: 11 Oscars (photo by wikipedia.org)

MELHOR FILME
– Anatomia de um Crime (Anatomy of a Crime)
Produtor: Otto Preminger
• Ben-Hur (Ben-Hur)
Produtor: Sam Zimbalist
– O Diário de Anne Frank (The Diary of Anne Frank)
Produtor: George Stevens
– Uma Cruz à Beira do Abismo (The Nun’s Story)
Produtor: Henry Blanke
– Almas em Leilão (Room at the Top)
Produtores: John Woolf, James Woolf


John Wayne apresenta Melhor Diretor, enquanto Gary Cooper apresenta Melhor Filme

MELHOR DIRETOR
– Jack Clayton (Almas em Leilão)
– George Stevens (O Diário de Anne Frank)
– Billy Wilder (Quanto Mais Quente Melhor)
 • William Wyler (Ben-Hur)
– Fred Zinnemann (Uma Cruz à Beira do Abismo)

MELHOR ATOR
• Charlton Heston (Ben-Hur)
– Laurence Harvey (Almas em Leilão)
– Jack Lemmon (Quanto Mais Quente Melhor)
– Paul Muni (Rebeldia de um Bravo)
– James Stewart (Anatomia de um Crime)


Susan Hayward concede o único Oscar para Charlton Heston

MELHOR ATRIZ
– Doris Day (Confidências à Meia-Noite)
– Audrey Hepburn (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Katharine Hepburn (De Repente, No Último Verão)
• Simone Signoret (Almas em Leilão)
– Susan Hayward (De Repente, No Último Verão)


Rock Hudson apresenta o Oscar para a francesa Simone Signoret

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Hugh Griffith (Ben-Hur) – Hugh Griffith não estava presente na cerimônia. O diretor William Wyler aceitou o prêmio em seu nome.
– Arthur O’Connell (Anatomia de um Crime)
– George C. Scott (Anatomia de um Crime)
– Robert Vaughn (O Moço de Filadélfia)
– Ed Wynn (O Diário de Anne Frank)


A graciosa Olivia De Havilland apresenta o Oscar de coadjuvante, recebido pelo diretor William Wyler.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Hermione Baddeley (Almas em Leilão)
– Susan Kohner (Imitação da Vida)
– Juanita Moore (Imitação da Vida)
– Thelma Ritter (Confidências à Meia-Noite)
Shelley Winters (O Diário de Anne Frank)


Edmond O’Brien concede o Oscar para Shelley Winters

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– François Truffaut, Marcel Moussy (Os Incompreendidos)
Russell Rouse, Clarence Greene, Stanley Shapiro, Maurice Richlin (Confidências à Meia-Noite)
– Ernest Lehman (Intriga Internacional)
– Paul King, Joseph Stone, Stanley Shapiro, Maurice Richlin (Anáguas a Bordo)
– Ingmar Bergman (Morangos Silvestres)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Wendell Mayes (Anatomia de um Crime)
– Karl Tunberg (Ben-Hur)
– Robert Anderson (Uma Cruz à Beira do Abismo)
Neil Paterson (Almas em Leilão)
– Billy Wilder, I.A.L. Diamond (Quanto Mais Quente Melhor)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
Robert Surtees (Ben-Hur)
– Lee Garmes (O Pescador da Galiléia)
– Daniel L. Fapp (A Lágrima que Faltou)
– Franz Planer (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Leon Shamroy (Porgy & Bess)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Sam Leavitt (Anatomia de um Crime)
– Joseph LaShelle (Calvário da Glória)
William C. Mellor (O Diário de Anne Frank)
– Charles Lang (Quanto Mais Quente Melhor)
– Harry Stradling Sr. (O Moço de Filadélfia)

MELHOR MONTAGEM
– Louis R. Loeffler (Anatomia de um Crime)
Ralph E. Winters, John D. Dunning (Ben-Hur)
– George Tomasini (Intriga Internacional)
– Walter Thompson (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Frederic Knudtson (A Hora Final)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
William A. Horning, Edward C. Carfagno, Hugh Hunt (Ben-Hur) – O Oscar de Horning foi póstumo.
– John DeCuir, Julia Heron (O Pescador da Galiléia)
– Lyle R. Wheeler, Franz Bachelin, Herman A. Blumenthal, Walter M. Scott, Joseph Kish (Viagem ao Centro da Terra)
– William A. Horning, Robert F. Boyle, Merrill Pye, Henry Grace, Frank R. McKelvy (Intriga Internacional)
– Richard H. Riedel, Russell A. Gausman, Ruby Levitt (Confidências à Meia-Noite)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Arthur Krams (Calvário da Glória)
Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (O Diário de Anne Frank)
– Carl Anderson, William Kiernan (Rebeldia de um Bravo)
– Ted Haworth, Edward G. Boyle (Quanto Mais Quente Melhor)
– Oliver Messel, William Kellner, Scott Slimon (De Repente, No Último Verão)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
Elizabeth Haffenden (Ben-Hur)
– Adele Palmer (Sob o Signo do Sexo)
– Renié (O Pescador da Galiléia)
– Edith Head (A Lágrima que Faltou)
– Irene Sharaff (Porgy & Bess)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Edith Head (Calvário da Glória)
– Charles Le Maire, Mary Wills (O Diário de Anne Frank)
– Helen Rose (Sem Talento Para Matar)
– Howard Shoup (O Moço de Filadélfia)
Orry-Kelly (Quanto Mais Quente Melhor)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
Miklós Rózsa (Ben-Hur)
– Alfred Newman (O Diário de Anne Frank)
– Franz Waxman (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Ernest Gold (A Hora Final)
– Frank De Vol (Confidências à Meia-Noite)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Leith Stevens (A Lágrima que Faltou)
– Nelson Riddle, Joseph J. Lilley (Aventuras de Ferdinando)
André Previn, Ken Darby (Porgy & Bess)
– Lionel Newman (Prece Para um Pecador)
– George Burns (A Bela Adormecida)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Best of Everything”, de Alfred Newman, Sammy Cahn (Sob o Signo do Sexo)
– “The Five Pennies”, de Sylvia Fine (A Lágrima que Faltou)
– “The Hanging Tree”, de Jerry Livingston, Mack David (A Árvore dos Enforcados)
“High Hopes”, de Jimmy Van Heunsen, Sammy Cahn (Os Viúvos Também Sonham)
– “Strange are the Ways of Love”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Ódio Destruidor)

MELHOR SOM
Franklin Milton (Ben-Hur)
– Carlton W. Faulkner (Viagem ao Centro da Terra)
– A.W. Watkins (A Noite é Minha Inimiga)
– George Grives (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Gordon Sawyer (Porgy & Bess)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
A. Arnold Gillespie, Robert MacDonald, Milo B. Lory (Ben-Hur)
– L.B. Abbott, James B. Gordon, Carlton W. Faulkner (Viagem ao Centro da Terra)

MELHOR CURTA-METRAGEM
– Between the Tides, de Ian Ferguson
Histoire d’un Poisson Rouge, de Jacques-Yves Cousteau
– Mysteries of the Deep, de Walt Disney
– The Running Jumping & Standing Still Film, de Peter Sellers
– Skycraper, de Shirley Clarke, Willard Van Dyke, Irving Jacoby

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Mexicali Shmoes, de John Burton
Moonbird, de John Hubley
– Noah’s Ark, de Walt Disney
– The Violinist, de Ernest Pintoff

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Donald no País da Matemágica, de Walt Disney
– From Generation to Generation, de Edward F. Cullen
Glas, de Bert Haanstra

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Ao Leste do Congo, de Bernhard Grzimek
– The Race for Space, de David L. Wolper

MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– A Ponte da Desilusão (Die Brücke), de Bernhard Wicki (ALEMANHA)
– A Grande Guerra (La Grande Guerra), de Mario Monicelli (ITÁLIA)
Orfeu do Carnaval (Orfeu Negro), de Marcel Camus (FRANÇA)
– Boy from Two Worlds (Paw), de Astrid Henning-Jensen (DINAMARCA)
– Village by the River (Dorp aan de Rivier), de Fons Rademakers (HOLANDA)

OSCAR HONORÁRIO
• Buster Keaton
• Lee De Forest

JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD
• Bob Hope

THE 31st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1959

06 de Abril de 1959

Gigi (Gigi), de Vincente Minnelli: 9 Oscars (photo by doctormacro.com)

Gigi (Gigi), de Vincente Minnelli: 9 Oscars (photo by doctormacro.com)

MELHOR FILME
– A Mulher do Século (Auntie Mame)
Produtor: Jack L. Warner
– Gata em Teto de Zinco Quente (Cat on a Hot Tin Roof)
Produtor: Lawrence Weingarten
– Acorrentados (The Defiant Ones)
Produtor: Stanley Kramer
Gigi (Gigi)
Produtor: Arthur Freed
– Vidas Separadas (Separate Tables)
Produtor: Harold Hecht

MELHOR DIRETOR
– Richard Brooks (Gata em Teto de Zinco Quente)
– Stanley Kramer (Acorrentados)
Vincente Minnelli (Gigi)
– Mark Robson (A Morada da Sexta Felicidade)
– Robert Wise (Quero Viver!)


Vincente Minnelli recebe o Oscar de Gary Cooper e Millie Perkins

MELHOR ATOR
– Tony Curtis (Acorrentados)
– Paul Newman (Gata em Teto de Zinco Quente)
David Niven (Vidas Separadas)
– Sidney Poitier (Acorrentados)
– Spencer Tracy (O Velho e o Mar)


Irene Dunne e John Wayne apresentam o Oscar de Ator para David Niven

MELHOR ATRIZ
Susan Hayward (Quero Viver!)
– Deborah Kerr (Vidas Separadas)
– Shirley MacLaine (Deus Sabe Quanto Amei)
– Rosalind Russell (A Muher do Século)
– Elizabeth Taylor (Gata em Teto de Zinco Quente)


James Cagney e Kim Novak apresentam o Oscar de Atriz para Susan Hayward

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Theodore Bikel (Acorrentados)
– Lee J. Cobb (Os Irmãos Karamazov)
Burl Ives (Da Terra Nascem os Homens)
– Arthur Kennedy (Deus Sabe Quanto Amei)
– Gig Young (Um Amor de Professora)


Bette Davis e Anthony Quinn fazem as honras para Burl Ives

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Peggy Cass (A Mulher do Século)
• Wendy Hiller (Vidas Separadas) – Wendy Hiller não estava presente na cerimônia. O produtor Harold Hecht aceitou o prêmio em seu nome.
– Martha Hyer (Deus Sabe Quanto Amei)
– Maureen Stapleton (Por um Pouco de Amor)
– Cara Williams (Acorrentados)


Shelley Winters e Red Buttons apresentam o prêmio para Harold Hecht, na ausência de Wendy Hiller

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Paddy Chayefsky (A Deusa)
– Melville Shavelson, Jack Rose (Tentação Morena)
Nedrick Young, Harold Jacob Smith (Acorrentados) – Como Nedrick Young estava na lista negrea de Hollywood, o Oscar foi para seu pseudônimo ‘Nathan E. Douglas’. Em 1993, a Academia restaurou seu crédito a pedido de sua viúva e pelo departamento dos roteiristas.
– William Bowers, James Edward Grant (O Irresistível Forasteiro)
– Fay Kanin, Michael Kanin (Um Amor de Professora)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Richard Brooks, James Poe (Gata em Teto de Zinco Quente)
– Alec Guinness (Maluco Genial)
– Nelson Gidding, Don Mankiewicz (Quero Viver!)
Alan Jay Lerner (Gigi)
– Terence Rattigan, John Gray (Vidas Separadas)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (A Mulher do Século)
– William H. Daniels (Gata em Teto de Zinco Quente)
Joseph Ruttenberg (Gigi)
– James Wong Howe (O Velho e o Mar)
– Leon Shamroy (No Sul do Pacífico)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
• Sam Leavitt (Acorrentados)
– Daniel L. Fapp (Desejo)
– Lionel Lindon (Quero Viver!)
– Charles Lang (Vidas Separadas)
– Joseph MacDonald (Os Deuses Vencidos)

MELHOR MONTAGEM
– William H. Ziegler (A Mulher do Século)
– William A. Lyon, Al Clark (Como Nasce um Bravo)
– Frederick Knudtson (Acorrentados)
Adrienne Fazan (Gigi)
– William Hornbeck (Quero Viver!)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA OU PRETO E BRANCO
– Malcolm C. Bert, George James Hopkins (A Mulher do Século)
• William A. Horning, E. Preston Ames, Henry Grace, F. Keogh Gleason (Gigi) – A indicação e vitória de William A. Horning foi póstuma. Ele morreu enquanto trabalhava em Ben-Hur e Intriga Internacional, que lhe renderam indicações no ano seguinte e uma vitória por Ben-Hur.
– Cary Odell, Louis Diage (Sortilégio do Amor)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott, Paul S. Fox (Um Certo Sorriso)
– Hal Pereira, Henry Bumstead, Sam Comer, Frank R. McKelvy (Um Corpo que Cai)

MELHOR FIGURINO COLORIDO OU PRETO E BRANCO
– Jean Louis (Sortilégio no Amor)
– Ralph Jester, Edith Head, John Jensen (Corsário Sem Pátria)
– Charles Le Maire, Mary Wills (Um Certo Sorriso)
Cecil Beaton (Gigi)
– Walter Plunkett (Deus Sabe Quanto Amei)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
Dimitri Tiomkin (O Velho e o Mar)
– Jerome Moross (Da Terra Nascem os Homens)
– David Raksin (Vidas Separadas)
– Oliver Wallace (White Wilderness)
– Hugo Friedhofer (Os Deuses Vencidos)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Yuri Faier, Gennadi Rozhdestvensky (O Ballet Bolshoi)
André Previn (Gigi)
– Ray Heindorf (O Parceiro de Satanás)
– Lionel Newman (As Noites de Mardi Gras)
– Alfred Newman, Ken Darby (No Sul do Pacífico)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Almost in Your Arms (Love Song from Houseboat)”, de Jay Livingston, Ray Evans (Tentação Morena)
– “A Certain Smile”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Um Certo Sorriso)
“Gigi”, de Frederick Loewe, Alan Jay Lerner (Gigi)
– “To Love and Be Loved”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Deus Sabe Quanto Amei)
– “A Very Precious Love”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Até o Último Alento)

MELHOR SOM
– Gordon Sawyer (Quero Viver!)
– Leslie I. Carey (Amar e Sofrer)
Fred Hynes (No Sul do Pacífico)
– George Dutton (Um Corpo que Cai)
– Carlton W. Faulkner (Os Deuses Vencidos)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
Tom Howard (O Pequeno Polegar)
– A. Arnold Gillespie, Harold Humbrock (Torpedo!)

MELHOR CURTA-METRAGEM
Grand Canyon, de Walt Disney
– Journey Into Spring, de Ian Ferguson
– The Kiss, de John Hayes
– Snows of Aorangi
– T is for Tumbleweed, de James A. Lebenthal

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
Knighty Knight Bugs, de John W. Burton
– Paul Bunyan, de Walt Disney
– Sidney’s Family Tree, de William M. Weiss

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
Ama Girls, de Ben Sharpsteen – James Algar aceitou o prêmio em seu nome.
– Employees Only, de Kenneth G. Brown
– Journey Into Spring, de Ian Ferguson
– The Living Stone, de Tom Daly
– Oeuverture, de Thorold Dickinson

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Antarctic Crossing, de James Carr
– The Hidden World, de Robert Snyder
– Psychiatric Nursing, de Nathan Zucker
White Wilderness, de Ben Sharpsteen – James Algar aceitou o prêmio em seu nome.

MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Arms and the Man (Helden), de Franz Peter Wirth (ALEMANHA)
– Os Eternos Desconhecidos (I Soliti Ignoti), de Mario Monicelli (ITÁLIA)
– The Year Long Road (Cesta Duga Godinu Dana), de Giuseppe De Santis (IUGOSLÁVIA)
Meu Tio (Mon Oncle), de Jacques Tati (FRANÇA)
– A Vingança (La Venganza), de Juan Antonio Bardem (ESPANHA)

OSCAR HONORÁRIO
• Maurice Chevalier

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Jack L. Warner

 

THE 30th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1958

26 de Março de 1958

A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai), de David Lean: 7 Oscars (photo by impawards.com)

A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai), de David Lean: 7 Oscars (photo by impawards.com)

MELHOR FILME
• A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai)
Produtor: Sam Spiegel
– A Caldeira do Diabo (Peyton Place)
Produtor: Jerry Wald
– Sayonara (Sayonara)
Produtor: William Goetz
– 12 Homens e uma Sentença (12 Angry Men)
Produtor: Henry Fonda, Reginald Rose
– Testemunha de Acusação (Witness for the Prosecution)
Produtor: Arthur Hornblow Jr.


Já uma lenda em Hollywood, Gary Cooper apresenta Melhor Filme

MELHOR DIRETOR
• David Lean (A Ponte do Rio Kwai)
– Joshua Logan (Sayonara)
– Sidney Lumet (12 Homens e uma Sentença)
– Mark Robson (A Caldeira do Diabo)
– Billy Wilder (Testemunha de Acusação)


O espetáculo Sophia Loren entrega o Oscar para David Lean, o diretor de espetáculos

MELHOR ATOR
– Marlon Brando (Sayonara)
– Anthony Franciosa (Cárcere Sem Grades)
Alec Guinness (A Ponte do Rio Kwai) – Alec Guinness não estava presente na cerimônia. Jean Simmons aceitou o prêmio em seu nome.
– Charles Laughton (Testemunha de Acusação)
– Anthony Quinn (A Fúria da Carne)


Cary Grant lamenta a ausência de Guinness

MELHOR ATRIZ
– Deborah Kerr (O Céu é Testemunha)
– Anna Magnani (A Fúria da Carne)
– Elizabeth Taylor (A Árvore da Vida)
– Lana Turner (A Caldeira do Diabo)
Joanne Woodward (As Três Máscaras de Eva)


Duas honras para Woodward: o Oscar e John Wayne apresentando

MELHOR ATOR COADJUVANTE
• Red Buttons (Sayonara)
– Vittorio De Sica (Adeus às Armas)
– Sessue Hayakawa (A Ponte do Rio Kwai)
– Arthur Kennedy (A Caldeira do Diabo)
– Russ Tamblyn (A Caldeira do Diabo)


E duas alegrias para Buttons: o Oscar e Lana Turner apresentando

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Carolyn Jones (Despedida de Solteiro)
– Elsa Lanchester (Testemunha de Acusação)
– Hope Lange (A Caldeira do Diabo)
Miyoshi Umeki (Sayonara)
– Diane Varsi (A Caldeira do Diabo)


Anthony Quinn apresenta a primeira japonesa a ganhar o Oscar

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Leonard Gershe (Cinderela em Paris)
George Wells (Teu Nome é Mulher)
– Ralph Wheelwright, R. Wright Campbell, Ivan Goff, Ben Roberts (O Homem das Mil Caras)
– Barney Slater, Joel Kane, Dudley Nichols (O Homem dos Olhos Frios)
– Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli (Os Boas Vidas)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Pierre Boulle, Carl Foreman, Michael Wilson (A Ponte do Rio Kwai) – Carl Foreman e Michael Wilson não foram creditados pelo filme por estarem na lista negra de Hollywood. Eles foram premiados em 1984. Pierre Boulle não estava presente na cerimônia. Kim Novak aceitou o prêmio em seu nome.
– John Lee Mahin, John Huston (O Céu é Testemunha)
– John Michael Hayes (A Caldeira do Diabo)
– Paul Osborn (Sayonara)
– Reginald Rose (12 Homens e uma Sentença)

MELHOR FOTOGRAFIA
– Milton R. Krasner (Tarde Demais Para Esquecer)
Jack Hildyard (A Ponte do Rio Kwai)
– Ray June (Cinderela em Paris)
– William C. Mellor (A Caldeira do Diabo)
– Ellsworth Fredericks (Sayonara)

MELHOR MONTAGEM
– Warren Low (Sem Lei e Sem Alma)
Peter Taylor (A Ponte do Rio Kwai)
– Viola Lawrence, Jerome Thoms (Meus Dois Carinhos)
– Arthur P. Schmidt, Philip W. Anderson (Sayonara)
– Daniel Mandell (Testemunha de Acusação)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Hal Pereira, George W. Davis, Sam Comer, Ray Moyer (Cinderela em Paris)
– William A. Horning, Gene Allen, Edwin B. Willis, Richard Pefferle (Les Girls)
– Walter Holscher, William Kiernan, Louis Diage (Meus Dois Carinhos)
Ted Haworth, Robert Priestley (Sayonara)
– William A. Horning, Urie McCleary, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (A Árvore da Vida)

MELHOR FIGURINO
– Charles Le Maire (Tarde Demais Para Esquecer)
– Edith Head, Hubert de Givenchy (Cinderela em Paris)
Orry-Kelly (Les Girls)
– Jean Louis (Meus Dois Carinhos)
– Walter Plunkett (A Árvore da Vida)

MELHOR TRILHA MUSICAL
– Hugo Friedhofer (Tarde Demais Para Esquecer)
Malcolm Arnold (A Ponte do Rio Kwai)
– Hugo Friedhofer (A Lenda da Estátua Nua)
– Paul J. Smith (No Coração da Floresta)
– Johnny Green (A Árvore da Vida)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“All the Way”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Chorei por Você)
– “An Affair to Remember”, de Harry Warren, Harold Adamson, Leo McCarey (Tarde Demais Para Esquecer)
– “April Love”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Primavera do Amor)
– “Tammy”, de Ray Evans, Jay Livingston (A Flor do Pântano)
– “Wild is the Wind”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (A Fúria da Carne)

MELHOR SOM
– George Dutton (Sem Lei e Sem Alma)
– Wesley C. Miller (Les Girls)
– John P. Livadary (Meus Dois Carinhos)
George Groves (Sayonara)
– Gordon Sawyer (Testemunha de Acusação)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Louis Lichtenfield (Águia Solitária)
Walter Rossi (A Raposa do Mar)

MELHOR CURTA-METRAGEM
– A Chairy Tale, de Norman McLaren
– City of Gold, de Tom Daly
– Foothold on Antarctica, de James Carr
– Portugal, de Ben Sharpsteen
The Wetback Hound, de Larry Lansburgh

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
Birds Anonymous, de Edward Selzer
– One Droopy Knight, de William Hanna, Joseph Barbera
– Tabasco Road, de Edward Selzer
– Trees and Jamaica Daddy, de Stephen Bosustow
– The Truth About Mother Goose, de Walt Disney

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Albert Schweitzer, de Jerome Hill
– On the Bowery, de Lionel Rogosin
– Toureiro, de Manuel Barbachano Ponce

MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– O Diabo Ataca à Noite (Nachts, wenn der Teufel kam), de Robert Siodmak (ALEMANHA)
– Por Ternura Também se Mata (Porte des Lilas), de René Clair (FRANÇA)
– Honrarás Tua Mãe (Mother India), de Mehboob Khan (ÍNDIA)
Noites de Cabíria (Le Notti di Cabiria), de Federico Fellini (ITÁLIA)
– Nove Vidas (Ni liv), de Arne Skouen (NORUEGA)

OSCAR HONORÁRIO
• Charles Brackett
• B.B. Kahane
• Gilbert M. ‘Bronco Billy’ Anderson

THE 29th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1957

23 de Março de 1950

A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Around the World in Eighty Days), de Michael Anderson: 5 Oscars (photo by moviepostershop.com)

A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Around the World in Eighty Days), de Michael Anderson: 5 Oscars (photo by moviepostershop.com)

MELHOR FILME
• A Volta ao Mundo em 80 Dias (Around the World in 80 Days)
Produtor: Michael Todd
– Sublime Tentação (Friendly Persuasion)
Produtor: William Wyler
– Assim Caminha a Humanidade (Giant)
Produtor: George Stevens, Henry Ginsberg
– O Rei e Eu (The King and I)
Produtor: Charles Brackett
– Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments)
Produtor: Cecil B. DeMille


Jerry Lewis introduz a vencedora do primeiro Oscar de Atriz, Janet Gaynor, que apresenta o Oscar de Melhor Filme para o produtor Michael Todd

MELHOR DIRETOR
– Michael Anderson (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Walter Lang (O Rei e Eu)
• George Stevens (Assim Caminha a Humanidade)
– King Vidor (Guerra e Paz)
– William Wyler (Sublime Tentação)


Jerry Lewis e Celest Holm introduzem Ingrid Bergman direto de Paris para anunciar os indicados

MELHOR ATOR
• Yul Brynner (O Rei e Eu)
– James Dean (Assim Caminha a Humanidade) – Esta é a segunda indicação póstuma de James Dean
– Kirk Douglas (Sede de Viver)
– Rock Hudson (Assim Caminha a Humanidade)
– Laurence Olivier (Richard III)


Anna Magnani apresenta o Oscar para o russo Yul Brynner

MELHOR ATRIZ
– Carroll Baker (Boneca de Carne)
Ingrid Bergman (Anastácia, a Princesa Esquecida) – Ingrid Bergman não estava presente na cerimônia. Cary Grant aceitou o prêmio em seu nome.
– Katharine Hepburn (Lágrimas do Céu)
– Nancy Kelly (A Semente Maldita)
– Deborah Kerr (O Rei e Eu)


Ernest Borgnine concede o prêmio a Cary Grant, que aceitou em nome de Bergman

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Don Murray (Nunca Fui Santa)
– Anthony Perkins (Sublime Tentação)
Anthony Quinn (Sede de Viver)
– Mickey Rooney (O Preço da Audácia)
– Robert Stack (Palavras ao Vento)


Nancy Kelly apresenta o Oscar de coadjuvante para Anthony Quinn, visivelmente emocionado 

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Mildred Dunnock (Boneca de Carne)
– Eileen Heckart (A Semente Maldita)
Dorothy Malone (Palavras ao Vento)
– Mercedes McCambridge (Assim Caminha a Humanidade)
– Patty McCormack (A Semente Maldita)


Jack Lemmon faz Dorothy Malone transbordar felicidade

MELHOR ROTEIRO
Albert Lamorisse (O Balão Vermelho)
– Robert Lewin (O Preço da Audácia)
– Andrew L. Stone (Julie)
– Federico Fellini, Tullio Pinelli (A Estrada da Vida)
– William Rose (Quinteto da Morte)

MELHOR HISTÓRIA
Dalton Trumbo (Arenas Sangrentas) – Incluído na lista negra de Hollywood, Trumbo recebeu a indicação sob o pseudônimo Robert Rich. Só em 2 de maio de 1975, ele finalmente recebeu seu Oscar, pouco antes de sua morte.
– Leo Katcher (Melodia Imortal)
– Edward Bernds, Elwood Ullman (High Society) – A Academia revogou a indicação por ter confundido com filme homônimo musical de Cole Porter. Os roteiristas graciosamente e voluntariamente recusaram a indicação.
– Jean-Paul Sartre (Les Orgueilleux)
– Cesare Zavattini (Humberto D.)

MELHOR ROTEIRO – ADAPTADO
James Poe, John Farrow, S.J. Perelman (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Tennessee Williams (Boneca de Carne)
– Fred Guiol, Ivan Moffat (Assim Caminha a Humanidade)
– Norman Corwin (Sede de Viver)
– Michael Wilson (Sublime Tentação) – Incluído na lista negra de Hollywood, Wilson sequer recebeu crédito pelo filme, tornando-se inelegível pela Academia. Só em dezembro de 2002, a Academia reintegrou sua indicação.

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
Lionel Lindon (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Harry Stradling Sr. (Melodia Imortal)
– Leon Shamroy (O Rei e Eu)
– Loyal Griggs (Os Dez Mandamentos)
– Jack Cardiff (Guerra e Paz)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Boris Kaufman (Boneca de Carne)
– Harold Rosson (A Semente Maldita)
– Burnett Guffey (A Trágica Farsa)
– Walter Strenge (Prisioneiro do Ouro)
Joseph Ruttenberg (Marcado Pela Sarjeta)

MELHOR MONTAGEM
Gene Ruggiero, Paul Weatherwax (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Merrill G. White (Arenas Sangrentas)
– William Hornbeck, Philip W. Anderson, Fred Bohanan (Assim Caminha a Humanidade)
– Albert Akst (Marcado Pela Sarjeta)
– Anne Bauchens (Os Dez Mandamentos)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– James W. Sullivan, Ken Adam, Ross Dowd (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Boris Leven, Ralph S. Hurst (Assim Caminha a Humanidade)
Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott, Paul S. Fox (O Rei e Eu)
– Cedric Gibbons, Hans Peters, E. Preston Ames, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Sede de Viver)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Albert Nozaki, Sam Comer, Ray Moyer (Os Dez Mandamentos)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hal Pereira, A. Earl Hedrick, Sam Comer, Frank R. McKelvy (O Fruto do Pecado)
– Takashi Matsuyama (Os Sete Samurais)
– Ross Bellah, William Kiernan, Louis Diage (O Cadillac de Ouro)
– Lyle R. Wheeler, Jack Martin Smith, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (Alma Rebelde)
Cedric Gibbons, Malcolm Brown, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Marcado Pela Sarjeta)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Miles White (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Moss Mabry, Marjorie Best (Assim Caminha a Humanidade)
Irene Sharaff (O Rei e Eu)
– Edith Head, Ralph Jester, John Jensen, Dorothy Jeakins, Arnold Friberg (Os Dez Mandamentos)
– Maria De Matteis (Guerra e Paz)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Helen Rose (Os Grandes Deste Mundo)
– Edith Head (O Fruto do Pecado)
Jean Louis (O Cadillac de Ouro)
– Kôhei Ezaki (Os Sete Samurais)
– Charles Le Maire, Mary Wills (Alma Rebelde)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Alfred Newman (Anastácia, a Princesa Esquecida)
Victor Young (A Volta ao Mundo em 80 Dias) – Postumamente
– Hugo Friedhofer (Entre o Céu e o Inferno)
– Dimitri Tiomkin (Assim Caminha a Humanidade)
– Alex North (Lágrimas do Céu)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Lionel Newman (O Encanto de Viver)
Alfred Newman, Ken Darby (O Rei e Eu)
– Morris Stoloff, George Duning (Melodia Imortal)
– Johnny Green, Saul Chaplin (Alta Sociedade)
– George Stoll, Johnny Green (Viva Las Vegas)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Friendly Persuasion (Thee I Love)”, de Dimitri Tiomkin, Paul Francis Webster (Sublime Tentação)
– “Julie”, de Leith Stevens, Tom Adair (Julie)
– “True Love”, de Cole Porter (Alta Sociedade)
“Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)”, de Jay Livingston, Ray Evans
– “Written on the Wind”, de Victor Young, Sammy Cahn (Palavras ao Vento)

MELHOR SOM
– Buddy Myers (Arenas Sangrentas)
– John P. Livadary (Melodia Imortal)
Carlton W. Faulkner (O Rei e Eu)
– Gordon R. Glennan, Gordon Sawyer (Sublime Tentação)
– Loren L. Ryder (Os Dez Mandamentos)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– A. Arnold Gillespie, Irving G. Ries, Wesley C. Miller (Planeta Proibido)
John P. Fulton (Os Dez Mandamentos)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
The Bespoke Overcoat, de George K. Arthur
– Cow Dog, de Larry Lansburgh
– The Dark Wave, de John Healy
– Samoa, de Walt Disney

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
Crashing the Water Barrier, de Konstantin Kalser
– I Never Forget a Face, de Robert Youngson
– Time Stood Still, de Cedric Francis

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Gerald McBoing! Boing! on Planet Moo, de Stephen Bosustow
– The Jaywalker, de Stephen Bosustow
Magoo’s Puddle Jumper, de Stephen Bosustow

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– A City Decides
– The Dark Wave, de John Healy
– The House Without a Name, de Valentine Davies
– Abertura Disneylândia, de Ward Kimball
The True Story of the Civil War, de Louis Clyde Stoumen

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Naked Eye, de Louis Clyde Stoumen
O Mundo Silencioso, de Jacques-Yves Cousteau
– Hvor Bjergene Sejler

MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– O Cabo de Koepenick, de Gyula Trebitsch, Walter Koppel (ALEMANHA)
– Gervaise – A Flor do Lodo, de Agnès Delahaie (FRANÇA)
– Não Deixarei os Mortos (A Harpa Birmana), de Masayuki Takagi (JAPÃO)
– Qivitoq, de O. Dalsgaard-Olsen (DINAMARCA)
• A Estrada da Vida, de Federico Fellini (ITÁLIA)


O presidente da Academia, George Seaton, apresenta o primeiro Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira para o produtor de A Estrada da Vida, Dino De Laurentiis

OSCAR HONORÁRIO
• Eddie Cantor

JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD
• Y. Frank Freeman

THE 28th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1956

21 de Março de 1956

Marty (Marty), de Delbert Mann: 4 Oscars (photo by impawards.com)

Marty (Marty), de Delbert Mann: 4 Oscars (photo by impawards.com)

MELHOR FILME
– Suplício de uma Saudade (Love is a Many-Splendored Thing)
• Marty (Marty)
Produtor: Harold Hecht
– Mister Roberts (Mister Roberts)
Produtor: Leland Hayward
– Férias de Amor (Picnic)
Produtor: Fred Kohlmar
– A Rosa Tatuada (The Rose Tattoo)
Produtor: Hal B. Wallis


Audrey Hepburn já era encarregada da responsabilidade de apresentar Melhor Filme

MELHOR DIRETOR
– Elia Kazan (Vidas Amargas)
– David Lean (Quando o Coração Floresce)
– Joshua Logan (Férias de Amor)
Delbert Mann (Marty)
– John Sturges (Conspiração do Silêncio)


A dupla formada pela atriz Jennifer Jones e pelo diretor Joseph L. Mankiewicz apresenta o Oscar de diretor para Delbert Mann

MELHOR ATOR
•  Ernest Borgnine (Marty)
– James Cagney (Ama-me ou Esquece-me)
– James Dean (Vidas Amargas) – Esta foi a primeira indicação póstuma de atuação na História da Academia
– Frank Sinatra (O Homem do Braço de Ouro)
– Spencer Tracy (Conspiração do Silêncio)


A encantadora Grace Kelly entrega o Oscar nas mãos de Ernest Borgnine, que bateu nomes fortes como James Dean e Spencer Tracy

MELHOR ATRIZ
– Susan Hayward (Eu Chorarei Amanhã)
– Katharine Hepburn (Quando o Coração Floresce)
– Jennifer Jones (Suplício de uma Saudade)
Anna Magnani (A Rosa Tatuada)
– Anna Magnani não estava presente na cerimônia. Marisa Pavan aceitou o prêmio em seu nome.
– Eleanor Parker (Melodia Interrompida)


Marlon Brando apresenta o prêmio de Melhor Atriz para a ausente Magnani.

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Arthur Kennedy (A Fúria dos Justos)
Jack Lemmon (Mister Roberts)
– Joe Mantell (Marty)
– Sal Mineo (Juventude Transviada)
– Arthur O’Connell (Férias de Amor)


Eva Marie Saint volta para entregar o Oscar de coadjuvante para Jack Lemmon

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Betsy Blair (Marty)
Jo Van Fleet (Vidas Amargas)
– Peggy Lee (Taverna Maldita)
– Marisa Pavan (A Rosa Tatuada)
– Natalie Wood (Juventude Transviada)


Edmond O’Brien apresenta Oscar de coadjuvante para Jo Van Fleet, que começa o discurso com “I’m so happy”.

MELHOR ROTEIRO
– Millard Kaufman (Conspiração do Silêncio)
– Richard Brooks (Sementes de Violência)
– Paul Osborn (Vidas Amargas)
Paddy Chayesfsky (Marty)
– Daniel Fuchs, Isobel Lennart (Ama-me ou Esquece-me)

MELHOR HISTÓRIA
– Joe Connelly, Bob Mosher (A Guerra Íntima do Major Benson)
– Nicholas Ray (Juventude Transviada)
– Jean Marsan, Henry Troyat, Jacques Perret, Henri Verneuil, Raoul Ploquin (O Carneiro de Cinco Patas)
– Beirne Lay Jr. (Comandos do Ar)
Daniel Fuchs (Ama-me ou Esquece-me)

MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Milton Sperling, Emmet Lavery (Seu Último Comando)
– Betty Comden, Adolph Green (Dançando nas Nuvens)
Milton Ludwig, Sonya Levien (Melodia Interrompida)
– Jacques Tati, Henri Marquet (As Férias do Sr. Hulot)
– Melville Shavelson, Jack Rose (Um Coringa e Sete Ases)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Eles e Elas)
– Leon Shamroy (Suplício de uma Saudade)
– Harold Lipstein (Para Todo o Sempre)
– Robert Surtees (Oklahoma!)
Robert Burks (Ladrão de Casaca)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Russell Harlan (Sementes de Violência)
– Arthur E. Arling (Eu Chorarei Amanhã)
– Joseph LaShelle (Marty)
James Womg Howe (A Rosa Tatuada)
– Charles Lang (Os Amores Secretos de Eva)

MELHOR MONTAGEM
– Ferris Webster (Sementes de Violência)
– Alma Macrorie (As Pontes de Toko-Ri)
– Gene Ruggiero, George Boemler (Oklahoma!)
Charles Nelson, William A. Lyon (Férias de Amor)
– Warren Low (A Rosa Tatuada)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE  COLORIDA
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott, Paul S. Fox (Papai Pernilongo)
– Oliver Smith, Joseph C. Wright, Howard Bristol (Eles e Elas)
William Flannery, Jo Mielziner, Robert Priestley (Férias de Amor)
– Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Walter M. Scott, Jack Stubbs (Suplício de uma Saudade)
– Hal Pereira, J. McMillan Johnson, Sam Comer, Arthur Krams (Ladrão de Casaca)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE  PRETO E BRANCO
– Cedric Gibbons, Randall Duell, Edwin B. Willis, Henry Grace (Sementes de Violência)
– Cedric Gibbons, Malcolm Brown, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Eu Chorarei Amanhã)
– Joseph C. Wright, Darrell Silvera (O Homem do Braço de Ouro)
– Ted Haworth, Walter M. Simonds, Robert Priestley (Marty)
Hal Pereira, Tambi Larsen, Sam Comer, Arthur Krams (A Rosa Tatuada)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Irene Sharaff (Eles e Elas)
– Helen Rose (Melodia Interrompida)
Charles Le Maire (Suplício de uma Saudade)
– Edith Head (Ladrão de Casaca)
– Charles Le Maire, Mary Wills (A Rainha Tirana)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
Helen Rose (Eu Chorarei Amanhã)
– Beatrice Dawson (The Pickwick Papers)
– Jean Louis (Os Amores Secretos de Eva)
– Edith Head (A Rosa Tatuada)
– Tadaoto Kainosho (Contos da Lua Vaga)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (Qual Será Nosso Amanhã)
Alfred Newman (Suplício de uma Saudade)
– Elmer Bernstein (O Homem do Braço de Ouro)
– George Duning (Férias de Amor)
– Alex North (A Rosa Tatuada)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Alfred Newman (Papai Pernilongo)
– Jay Blackton, Cyril J. Mockridge (Eles e Elas)
– André Previn (Dançando nas Nuvens)
– Percy Faith, George Stoll (Ama-me ou Esquece-me)
Robert Russell Bennett, Jay Blackton, Adolph Deutsch (Oklahoma!)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “I’ll Never Stop Loving You”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Ama-me ou Esquece-me)
– “Something’s Gotta Give”, de Johnny Mercer (Papai Pernilongo)
“Love is a Many-Splendored Thing”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Suplício de uma Saudade)
– “(Love is) The Tender Trap”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Armadilha Amorosa)
– “Unchained Melody”, de Alex North, Hy Zaret (Fuga Desesperada)

MELHOR SOM
– Carlton W. Faulkner (Suplício de uma Saudade)
– Wesley C. Miller (Ama-me ou Esquece-me)
– William A. Mueller (Mister Roberts)
– Watson Jones (Não Serás um Estranho)
Fred Hynes (Oklahoma!)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Labaredas do Inferno
As Pontes de Toko-Ri
– As Chuvas de Ranchipur

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– The Battle of Gettysburg, de Dore Schary
The Face of Lincoln, de Wilbur T. Blume
– On the Twelfth Day…, de George K. Arthur
– Switzerland, de Walt Disney
– 24 Hour Alert, de Cedric Francis

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Gadgets Galore, de Robert Youngson
– 3rd Ave. El, de Carson Davidson
Survival City, de Edmund Reek
– Three Kisses, de Justin Herman

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Good Will to Men, de Fred Quimby, William Hanna, Joseph Barbera
– A Lenda do Pico da Canção de Ninar, de Walter Lantz
– No Hunting, de Walt Disney
Speedy Gonzalez, de Edward Selzer

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– The Battle of Gettusburg, de Dore Schary
– The Face of Lincoln, de Wilbur T. Blume
Men Against the Arctic, de Walt Disney

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Crèvecoeur, de René Risacher
The Unconquered, de Nancy Hamilton

OSCAR HONORÁRIO
• Miyamoto Musashi (Miyamoto Musashi), de Hiroshi Inagaki (Japão)

THE 27th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1955

30 de Março de 1955

Sindicato de Ladrões (On the Waterfront), de Elia Kazan: 8 Oscars

Sindicato de Ladrões (On the Waterfront), de Elia Kazan: 8 Oscars (photo by impawards.com)

MELHOR FILME
– A Nave da Revolta (The Caine Mutiny)
Produtor: Stanley Kramer
– Amar é Sofrer (The Country Girl)
Produtor: William Perlberg
• Sindicato de Ladrões (On the Waterfront)
Produtor: Sam Spiegel
– Sete Noivas Para Sete Irmãos (Seven Brides for Seven Brothers)
Produtor: Jack Cummings
– A Fonte dos Desejos (Three Coins on the Fountain)
Produtor: Sol C. Siegel


Bob Hope introduz o produtor Buddy Adler para apresentar o Oscar de Melhor Filme

MELHOR DIRETOR
– Alfred Hitchcock (Janela Indiscreta)
• Elia Kazan (Sindicato de Ladrões)
– George Seaton (Amar é Sofrer)
– William A. Wellman (Um Fio de Esperança)
– Billy Wilder (Sabrina)


Marlon Brando e Thelma Ritter entregam o Oscar de Direção para Kazan

MELHOR ATOR
– Humphrey Bogart (A Nave da Revolta)
• Marlon Brando (Sindicato de Ladrões)
– Bing Crosby (Amar é Sofrer)
– James Mason (Nasce uma Estrela)
– Dan O’Herlihy (Aventuras de Robinson Crusoé)


Bette Davis, com seu chapéu chocolate Kiss, apresenta o Oscar de Ator para Marlon Brando

MELHOR ATRIZ
– Dorothy Dandridge (Carmen Jones) – Tornou-se a primeira negra a ser indicada para Melhor Atriz
– Judy Garland (Nasce uma Estrela) – Não esteve presente na cerimônia, pois estava dando luz a seu terceiro filho
– Audrey Hepburn (Sabrina)
• Grace Kelly (Amar é Sofrer)
– Jane Wyman (Sublime Obsessão)


William Holden apresenta o Oscar para Grace Kelly. Logo após o anúncio, a equipe de filmagem abandonou Judy Garland no hospital. Uma lástima.

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Lee J. Cobb (Sindicato de Ladrões)
– Karl Malden (Sindicato de Ladrões)
• Edmond O’Brien (A Condessa Descalça)
– Rod Steiger (Sindicato de Ladrões)
– Tom Tully (A Nave da Revolta)


Vencedora no ano anterior, Donna Reed, apresenta o Oscar de coadjuvante para Edmond O’Brien

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Nina Foch (Um Homem e Dez Destinos)
– Katy Jurado (Lança Partida)
• Eva Marie Saint (Sindicato de Ladrões)
– Jan Sterling (Um Fio de Esperança)
– Claire Trevor (Um Fio de Esperança)


Frank Sinatra concede a honra para a grávidíssima Eva Marie Saint: “I may have the baby right here!”

MELHOR ROTEIRO
– Stanley Roberts (A Nave da Revolta)
• George Seaton (Amar é Sofrer)
– John Michael Hayes (Janela Indiscreta)
– Billy Wilder, Samuel A. Taylor, Ernest Lehman (Sabrina)
– Albert Hackett, Frances Goodrich, Dorothy Kingsley (Sete Noivas Para Sete Irmãos)

MELHOR HISTÓRIA
• Phillip Yordan (Lança Partida)
– Ettore Maria Margadonna (Pão, Amor e Fantasia)
– François Boyer (Brinquedo Proibido)
– Jed Harris, Tom Reed (A Sombra da Noite)
– Lamar Trotti (O Mundo da Fantasia)

MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Joseph L. Mankiewicz (A Condessa Descalça)
– William Rose (Genevieve)
– Valentine Davies, Oscar Brodney (Música e Lágrimas)
• Budd Schulberg (Sindicato de Ladrões)
– Norman Panama, Melvin Frank (Cabeça de Pau)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Leon Shamroy (O Egípcio)
– Robert Burks (Janela Indiscreta)
– George J. Folsey (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
– William V. Skall (O Cálice Sagrado)
• Milton R. Krasner (A Fonte dos Desejos)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– John F. Warren (Amar é Sofrer)
– George J. Folsey (Um Homem e Dez Destinos)
– John F. Seitz (Pecado e Redenção)
• Boris Kaufman (Sindicato de Ladrões)
– Charles Lang (Sabrina)

MELHOR MONTAGEM
– William A. Lyon, Henry Batista (A Nave da Revolta)
– Ralph Dawson (Um Fio de Esperança)
• Gene Milford (Sindicato de Ladrões)
– Ralph E. Winters (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
– Elmo Williams (20.000 Léguas Submarinas)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Cedric Gibbons, E. Preston Ames, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (A Lenda dos Beijos Proibidos)
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Walter M. Scott, Paul S. Fox (Désirée)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Ray Moyer (Ligas Encarnadas)
– Malcolm C. Bert, Gene Allen, Irene Sharaff, George James Hopkins (Nasce uma Estrela)
• John Meehan, Emile Kuri (20.000 Léguas Submarinas)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Grace Gregory (Amar é Sofrer)
– Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Edwin B. Willis, Emile Kuri (Um Homem e Dez Destinos)
• Richard Day (Sindicato de Ladrões)
– Max Ophuls (O Prazer)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Ray Moyer (Sabrina)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Irene Sharaff (A Lenda dos Beijos Perdidos)
– Charles Le Maire, René Hubert (Désirée)
– Jean Louis, Mary Ann Nyberg, Irene Sharaff (Nasce uma Estrela)
– Charles Le Maire, Travilla, Miles White (O Mundo da Fantasia)
• Mitsuzô Wada (Portal do Inferno)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Georges Annenkov, Rosine Delamare (Desejos Proibidos)
– Helen Rose (Um Homem e Dez Destinos)
– Christian Dior (Quando a Mulher Erra)
– Jean Louis (Demônio de Mulher)
• Edith Head (Sabrina)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (A Nave da Revolta)
– Larry Adler (Genevieve)
• Dimitri Tiomkin (Um Fio de Esperança)
– Leonard Bernstein (Sindicato de Ladrões)
– Franz Waxman (O Cálice Sagrado)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Herschel Burke Gilbert (Carmen Jones)
– Joseph Gershenson, Henry Mancini (Música e Lágrimas)
– Ray Heindorf (Nasce uma Estrela)
– Alfred Newman, Lionel Newman (O Munda da Fantasia)
• Adolph Deutsch, Saul Chaplin (Sete Noivas Para Sete Irmãos)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Count Your Blessings Instead of Sheep”, de Irving Berlin (Natal Branco)
– “The High and the Mighty”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Um Fio de Esperança)
– “Hold My Hand”, de Jack Lawrence, Richard Myers (Romance de Minha Vida)
– “The Man that Got Away”, de Harold Arlen, Ira Gershwin (Nasce uma Estrela)
• “Three Coins in the Fountain”, de Jule Styne, Sammy Cahn (A Fonte dos Desejos)

MELHOR SOM
– Wesley C. Miller (A Lenda dos Beijos Perdidos)
– John P. Livadary (A Nave da Revolta)
• Leslie I. Carey (Música e Lágrimas)
– Loren L. Ryder (Janela Indiscreta)
– John Aalberg (Romance de Minha Vida)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Tormenta Sob os Mares
– O Mundo em Perigo
• 20.000 Léguas Submarinas

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Beauty and the Bull, de Cedric Francis
– Jet Carrier, de Otto Lang
– Siam, de Walt Disney
• A Time Out of War, de Denis Sanders, Terry Sanders

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– The First Piano Quartette, de Otto Lang
• This Mechanical Age, de Robert Youngson
– Strauss Fantasy, de Johnny Green

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Misturada Louca, de Walter Lantz
– Pigs is Pigs, de Walt Disney
– Sandy Claws, de Edward Selzer
– Touché, Pussy Cat!, dee Fred Quimby
• When Magoo Flew, de Stephen Bosustow

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Jet Carrier, de Otto Lang
– Rembrandt: A Self-Portrait, de Morrie Roizman
• Thurday’s Children

MELHOR DOCUMENTÁRIO
• A Planície Imensa, de Walt Disney
– The Stratford Adventure, de Guy Glover

HONORARY OSCAR
• Greta Garbo
• Dannye Kaye
• Jon Whiteley (Os Raptores)
• Vincent Whiteley (Os Raptores)

• Portal do Inferno (Jigokumon), de Teinosuke Kinugasa (Japão)

THE 26th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1954

25 de Março de 1954

A Um Passo da Eternidade (From Here to Eternity), de Fred Zinnemann: 8 Oscars

A Um Passo da Eternidade (From Here to Eternity), de Fred Zinnemann: 8 Oscars

MELHOR FILME
• A Um Passo da Eternidade (From Here to Eternity)
Produtor: Buddy Adler
– Júlio César (Julius Caesar)
Produtor: John Houseman
– O Manto Sagrado (The Robe)
Produtor: Frank Ross
– A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday)
Produtor: William Wyler
– Os Brutos Também Amam (Shane)
Produtor: George Stevens

MELHOR DIRETOR
– George Stevens (Os Brutos Também Amam)
– Charles Walters (Lili)
– Billy Wilder (O Inferno Nº 17)
– William Wyler (A Princesa e o Plebeu)
• Fred Zinnemann (A Um Passo da Eternidade)

MELHOR ATOR
– Marlon Brando (Júlio César)
– Richard Burton (O Manto Sagrado)
– Montgomery Clift (A Um Passo da Eternidade)
• William Holden (O Inferno Nº 17)
– Burt Lancaster (A Um Passo da Eternidade)


Shirley Booth apresenta o Oscar para William Holden com uma encenação num camarim com Donald O’Connor

MELHOR ATRIZ
– Leslie Caron (Lili)
– Ava Gardner (Mogambo)
• Audrey Hepburn (A Princesa e o Plebeu)
– Deborah Kerr (A Um Passo da Eternidade)
– Maggie McNamara (Ingênua Até Certo Ponto)


Direto do México, Gary Cooper apresenta o Oscar para Audrey Hepburn, que estava em Nova York

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Eddie Albert (A Princesa e o Plebeu)
– Brandon De Wilde (Os Brutos Também Amam)
– Jack Palance (Os Brutos Também Amam)
• Frank Sinatra (A Um Passo da Eternidade)
– Robert Strauss (O Inferno Nº 17)


Mercedes McCambridge concede o Oscar para Sinatra, que tem sua carreira ressuscitada logo depois

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Grace Kelly (Mogambo)
– Geraldine Page (Caminhos Ásperos)
– Marjorie Rambeau (Se Eu Soubesse Amar)
• Donna Reed (A Um Passo da Eternidade)
– Thelma Ritter (Anjo do Mal)


Vencedor de 3 Oscars de Coadjuvante, Walter Brennan apresenta o Oscar para Donna Reed

MELHOR ROTEIRO
– Eric Ambler (Mar Cruel)
• Daniel Taradash (A Um Passo da Eternidade)
– Helen Deutsch (Lili)
– Ian McLellan, John Dighton (A Princesa e o Plebeu)
– A.B. Guthrie Jr. (Os Brutos Também Amam)

MELHOR HISTÓRIA
– Beirne Lay Jr. (Seu Nome e Sua Honra)
– Alec Coppel (As Chaves do Paraíso)
– Louis L’Amour (Caminhos Ásperos) – A indicação foi cancelada quando descobriram que o filme era baseado numa história existente.
– Ray Ashley, Morris Engel, Ruth Orkin (O Pequeno Fugitivo)
• Dalton Trumbo (A Princesa e o Plebeu) – Originalmente, o crédito pertenceu a Ian McLellan Hunter, que recebeu por Dalton Trumbo numa época conturbada pela caça às bruxas. A Academia o premiou postumamente em 1993 através de sua esposa.

MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Betty Comden, Adolph Green (A Roda da Fortuna)
– Richard Murphy (Ratos do Deserto)
– Sam Rolfe, Harold Jack Bloom (O Preço de um Homem)
– Millard Kaufman (Dá-me Tua Mão)
• Charles Brackett, Walter Reisch, Richard L. Breen (Náufragos do Titanic)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– George J. Folsey (Todos os Irmãos Eram Valentes)
– Edward Cronjager (Rochedos da Morte)
– Robert H. Planck (Lili)
– Leon Shamroy (O Manto Sagrado)
Loyal Griggs (Os Brutos Também Amam)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Hal Mohr (The Four Poster)
• Burnett Guffey (A Um Passo da Eternidade)
– Joseph Ruttenberg (Júlio César)
– Joseph C. Brun (Martim Lutero)
– Franz Planer, Herni Alekan (A Princesa e o Plebeu)

MELHOR MONTAGEM
– Cotton Warburton (Crazylegs)
– Otto Ludwig (Ingênua Até Certo Ponto)
• William A. Lyon (A Um Passo da Eternidade)
– Robert Swink (A Princesa e o Plebeu)
– Everett Douglas (A Guerra dos Mundos)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Alfred Junge, Hans Peters, John Jarvis (Os Cavaleiros da Távola Redonda)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Arthur Krams (Lili)
• Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Walter M. Scott, Paul S. Fox (O Manto Sagrado)
– Cedric Gibbons, E. Preston Ames, Edward C. Carfagno, Gabriel Scognamillo, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason, Arthur Krams, Jack D. Moore (A História de Três Amores)
– Cedric Gibbons, Urie McCleary, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (A Rainha Virgem)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Paul S. Fox (O Destino Me Persegue)
• Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Júlio César)
– Fritz Maurischat, Paul Markwitz (Martim Lutero)
– Lyle R. Wheeler, Maurice Ransford, Stuart A. Reiss (Náufragos do Titanic)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler (A Princesa e o Plebeu)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Charles Le Maire, Travilla (Como Agarrar um Milionário)
– Mary Ann Nyberg (A Roda da Fortuna)
– Irene Sharaff (Sua Excelência, a Embaixatriz)
• Charles Le Maire, Emile Santiago (O Manto Sagrado)
– Walter Plunkett (A Rainha Virgem)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Jean Louis (A Um Passo da Eternidade)
– Charles Le Maire, Renié (O Destino Me Persegue)
– Walter Plunkett (Papai Não Quer)
• Edith Head (A Princesa e o Plebeu)
– Helen Rose, Herschel McCoy (Quem é Meu Amor?)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Hugo Friedhofer (Seu Nome e Sua Honra)
– Morris Stoloff, George Duning (A Um Passo da Eternidade)
– Miklós Rózsa (Júlio César)
• Bronislau Kaper (Lili)
– Louis Forbes (This is Cinerama)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Adolph Deutsch (A Roda da Fortuna)
– Ray Heindorf (Ardida Como Pimenta)
– Friedrich Hollaender, Morris Stoloff (Os 5.000 Dedos do Dr. T)
– André Previn, Saul Chaplin (Dá-me um Beijo)
• Alfred Newman (Sua Excelência, a Embaixatriz)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Moon is Blue”, de Herschel Burke Gilbert , Sylvia Fine (Ingênua Até Certo Ponto)
– “My Flaming Heart”, de Nicholas Brodszky, Leo Robin (Senhorita Inocência)
– “Sadie Thompson’s Song (Blue Pacific Blues)”, de Lester Lee, Ned Washington (A Mulher de Satã)
– “That’s Amore”, de Harry Warren, Jack Brooks (Sofrendo da Bola)
• “Secret Love”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Ardida Como Pimenta)

MELHOR SOM
• John P. Livadary (A Um Passo da Eternidade)
– William A. Mueller (Ardida Como Pimenta)
– Leslie I. Carey (O Aventureiro do Mississippi)
– A.W. Watkins (Os Cavaleiros da Távola Redonda)
– Loren L. Ryder (A Guerra dos Mundos)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
A Guerra dos Mundos

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Ben e Eu, de Walt Disney
• Bear Country, de Walt Disney
– Return to Glennascaul
– Vesuvius Express, de Otto Lang
– Wnter Paradise, de Cedric Francis

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Christ Among the Primitives, de Vincenzo Lucci-Chiarissi
– Herring Hunt
– Joy of Living, de Boris Vermont
• Overture to the Merry Wives of Windsor, de Johnny Green
– Wee Water Wonders, de Jack Eaton

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Christopher Crumpet, de Stephen Bosustow
– From A to Z-Z-Z-Z, de Edward Selzer
– Rugged Bear, de Walt Disney
– O Coração Delator, de Stephen Bosustow
• Toot Whistle Plunk and Boom, de Walt Disney

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
• The Alaskan Eskimo, de Walt Disney
– The Living City, de John Barnes
– Operation Blue Jay
– They Planted a Stone, de James Carr
– The Word, de John Healy, John Adams

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– A Conquista do Everest, de John Taylor, Leon Clore, Grahame Tharp
• O Drama do Deserto, de Walt Disney
– A Queen is Crowned, de Castleton Knight

OSCAR HONORÁRIO
• Pete Smith
• Joseph I. Breen

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• George Stevens

THE 25th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1953

19 de Março de 1953

O Maior Espetáculo da Terra (The Greatest Show on Earth), de Cecil B. DeMille: 2 OSCARS

O Maior Espetáculo da Terra (The Greatest Show on Earth), de Cecil B. DeMille: 2 OSCARS

MELHOR FILME
– Ivanhoé, o Vingador do Rei (Ivanhoe)
Produtor: Pandro S. Berman
– Matar ou Morrer (High Noon)
Produtor: Stanley Kramer
• O Maior Espetáculo da Terra (The Greatest Show on Earth)
Produtor: Cecil B. DeMille
– Moulin Rouge (Moulin Rouge)
Produtor: John Huston
– Depois do Vendaval (The Quiet Man)
Produtores: John Ford, Merian C. Cooper


Uma lenda de Hollywood, Mary Pickford, apresenta o Oscar para Cecil B. DeMille

MELHOR DIRETOR
– Cecil B. DeMille (O Maior Espetáculo da Terra)
• John Ford (Depois do Vendaval)
– John Huston (Moulin Rouge)
– Joseph L. Mankiewicz (Cinco Dedos)
– Fred Zinnemann (Matar ou Morrer)


John Wayne aceita o Oscar por John Ford, concedido por Olivia de Havilland

MELHOR ATOR
– Marlon Brando (Viva Zapata!)
• Gary Cooper (Matar ou Morrer)
– Gary Cooper não estava presente na cerimônia. John Wayne aceitou o prêmio em seu nome
– Kirk Douglas (Assim Estava Escrito)
– José Ferrer (Moulin Rouge)
– Alec Guinness (O Mistério da Torre)


John Wayne aceita outro Oscar, mas desta vez por Gary Cooper

MELHOR ATRIZ
• Shirley Booth (A Cruz da Minha Vida)
– Joan Crawford (Precipícios d’Alma)
– Bette Davis (Lágrimas Amargas)
– Julie Harris (The Member of the Wedding)
– Susan Hayward (Meu Coração Canta)


Ronald Colman apresenta Melhor Atriz para Shirley Booth, provavelmente a única indicada presente

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Richard Burton (Eu te Matarei, Querida!)
– Arthur Hunnicutt (O Rio da Aventura)
– Victor McLaglen (Depois do Vendaval)
– Jack Palance (Precipícios d’Alma)
• Anthony Quinn (Viva Zapata!) – Anthony Quinn não estava presente na cerimônia. Sua esposa Katherine DeMille aceitou o prêmio em seu nome


Greer Garson entrega o prêmio para Katherine DeMille, esposa de Quinn

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
• Gloria Grahame (Assim Estava Escrito)
– Jean Hagen (Cantando na Chuva)
– Colette Marchand (Moulin Rouge)
– Terry Moore (A Cruz da Minha Vida)
– Thelma Ritter (Meu Coração Canta)


O eterno Papai Noel, Edmund Gwenn, entrega o Oscar para Gloria Grahame

MELHOR ROTEIRO
Charles Schnee (Assim Estava Escrito)
– Michael Wilson (Cinco Dedos)
– Carl Foreman (Matar ou Morrer)
– Roger MacDougall, John Dighton, Alexander Mackendrick (O Homem do Terno Branco)
– Frank S. Nugent (Depois do Vendaval)

MELHOR HISTÓRIA
– Leo McCarey (Não Desonres o teu Sangue)
– Martin Goldsmith, Jack Leonard (Rumo ao Inferno)
Fredric M. Frank, Theodore St. John, Frank Cavett (O Maior Espetáculo da Terra)
– Guy Trosper (The Pride of St. Louis)
– Edna Anhalt, Edward Anhalt (Volúpia de Matar)

MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Sydney Boehm (A Cidade Atômica)
– Terence Rattigan (Sem Barreira no Céu)
T.E.B. Clarke (O Mistério da Torre)
– Ruth Gordon, Garson Kanin (A Mulher Absoluta)
– John Steinbeck (Viva Zapata!)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Hans Christian Andersen)
– Freddie Young (Ivanhoé, o Vingador do Rei)
– George J. Folsey (A Rainha do Mar)
Winton C. Hoch, Archie Stout (Depois do Vendaval)
– Leon Shamroy (As Neves do Kilimanjaro)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
Robert Surtees (Assim Estava Escrito)
– Russell Harlan (O Rio da Aventura)
– Joseph LaShelle (Eu te Matarei, Querida!)
– Virgil Miller (Navajo)
– Charles Lang (Precipícios d’Alma)

MELHOR MONTAGEM
– Warren Low (A Cruz da Minha Vida)
– William Austin (Flat Top)
– Anne Bauchens (O Maior Espetáculo da Terra)
Elmo Williams, Harry W. Gerstad (Matar ou Morrer)
– Ralph Kemplen (Moulin Rouge)


O diretor Frank Capra apresenta o Oscar de montagem para Matar ou Morrer

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Richard Day, Antoni Clave, Howard Bristol (Hans Christian Andersen)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Arthur Krams (A Viúva Alegre)
Paul Sheriff, Marcel Vertès (Moulin Rouge)
– Frank Hotaling, John McCarthy Jr., Charles S. Thompson (Depois do Vendaval)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Thomas Little, Paul S. Fox (As Neves do Kilimanjaro)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
• Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Assim Estava Escrito)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Emile Kuri (Perdição de Amor)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott (Eu te Matarei, Querida!)
– Takashi Matsuyama, H. Motsumoto (Rashomon)
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Thomas Little, Claude E. Carpenter (Viva Zapata!)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Edith Head, Dorothy Jeakins, Miles White (O Maior Espetáculo da Terra)
– Antoni Clave, Mary Wills, Barbara Karinska (Hans Christian Andersen)
– Helen Rose, Gile Steele (A Viúva Alegre)
Marcel Vertès (Moulin Rouge)
– Charles Le Maire (Meu Coração Canta)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Jean Louis (Uma Viúva em Trinidad)
Helen Rose (Assim Estava Escrito)
– Edith Head (Perdição por Amor)
– Charles Le Maire, Dorothy Jeakins (Eu te Matarei, Querida!)
– Shiela O’Brien (Precipícios d’Alma)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Miklós Rózsa (Ivanhoé, o Vingador do Rei)
– Max Steiner (A Virgem de Fátima)
Dimitri Tiomkin (Matar ou Morrer)
– Herschel Burke Gilbert (O Ladrão Silencioso)
– Alex North (Viva Zapata!)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Walter Scharf (Hans Christian Andersen)
– Ray Heindorf, Max Steiner (O Cantor de Jazz)
– Gian Carlo Menotti (The Medium)
Alfred Newman (Meu Coração Canta)
– Lennie Hayton (Cantando na Chuva)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Am I in Love”, de Jack Brooks (O Filho do Treme-Treme)
– “Because You’re Mine”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Tu és Minha Paixão)
“High Noon (Do Not Forsake me, Oh My Darlin’)”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Matar ou Morrer)
– “Thumbelina”, de Frank Loesser (Hans Christian Andersen)
– “Zing a Little Zong”, de Harry Warren, Leo Robin (Filhos Esquecidos)

MELHOR SOM
– Gordon Sawyer (Hans Christian Andersen)
– Às Voltas com Três Mulheres
– Daniel J. Bloomberg (Depois do Vendaval)
– Thomas T. Moulton (Meu Coração Canta)
Sem Barreira no Céu

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
• O Veleiro da Aventura

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Bridge of Time
– Devil Take Us, de Herbert Morgan
– Thar She Blows!, de Gordon Hollingshead
 Water Birds, de Walt Disney

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Athletes of the Saddle, de Jack Eaton
– Desert Killer, de Gordon Hollingshead
Light in the Window, de Boris Vermont
– Neighbours, de Norman McLaren
– Royal Scotland

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
Johann Mouse, de Fred Quimby
– Little Johnny Jet, de Fred Quimby
– Madeline, de Stephen Bosustow
– Pink and Blue Blues, de Stephen Bosustow
– The Romance of Transportation in Canada, de Tom Daly

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Devil Take Us, de Herbert Morgan
– Epeira Diadema, de Alberto Ancilotto
– Man Alive!, de Stephen Bosustow
Neighbours, de Norman McLaren

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Hoaxters, de Dore Schary
O Mar que nos Cerca, de Irwin Allen
– Navajo, de Hall Bartlett

OSCAR HONORÁRIO
• Harold Lloyd
• Bob Hope
• Merian C. Cooper
• George Alfred Mitchell
• Joseph M. Schenck
• Brinquedo Proibido (Jeux Interdits), de René Clément (França)


O presidente da Academia, Charles Brackett, rasga elogios a Harold Lloyd antes de lhe entregar o prêmio honorário


O presidente da Academia, Charles Brackett, introduz Luise Rainer que apresenta o Oscar especial para Jacques Bergerac

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Cecil B. DeMille

THE 24th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1952

20 de Março de 1952

Sinfonia de Paris (An American in Paris), de Vincente Minnelli: 6 OSCARS

Sinfonia de Paris (An American in Paris), de Vincente Minnelli: 6 OSCARS

MELHOR FILME
• Sinfonia de Paris (An American in Paris)
Produtor: Arthur Freed
– Decisão Antes do Amanhecer (Decision Before Dawn)
Produtores: Anatole Litvak, Frank McCarthy
– Um Lugar ao Sol (A Place in the Sun)
Produtores: George Stevens
– Quo Vadis (Quo Vadis)
Produtor: Sam Zimbalist
– Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire)
Produtor: Charles K. Feldman


Jesse L. Lasky apresenta o Melhor Filme do ano

MELHOR DIRETOR
– John Huston (Uma Aventura na África)
– Elia Kazan (Uma Rua Chamada Pecado)
– Vincente Minnelli (Sinfonia de Paris)
• George Stevens (Um Lugar ao Sol)
– William Wyler (Chaga de Fogo)


Joseph L. Mankiewicz premia o grande trabalho de George Stevens

MELHOR ATOR
• Humphrey Bogart (Uma Aventura na África)
– Marlon Brando (Uma Rua Chamada Pecado)
– Montgomery Clift (Um Lugar ao Sol)
– Arthur Kennedy (Só Resta a Lembrança)
– Fredric March (A Morte do Caixeiro Viajante)


Greer Garson entrega a estatueta a Humphrey Bogart

MELHOR ATRIZ
– Katharine Hepburn (Uma Aventura na África)
• Vivien Leigh (Uma Rua Chamada Pecado) – Vivien Leigh não estava presente na cerimônia. Greer Garson aceitou o prêmio em seu nome
– Eleanor Parker (Chaga de Fogo)
– Shelley Winters (Um Lugar ao Sol)
– Jane Wyman (Ainda Há Sol em Minha Vida)


Ronald Colman interage com o host Danny Kaye antes de entregar a estatueta a Greer Garson, que aceitou por Vivien Leigh. Felizmente, desta vez, ela só levou 10 segundos.

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Leo Genn (Quo Vadis)
• Karl Malden (Uma Rua Chamada Pecado)
– Kevin McCarthy (A Morte do Caixeiro Viajante)
– Peter Ustinov (Quo Vadis)
– Gig Young (Degradação Humana)


Claire Trevor apresenta o Oscar para Karl Malden, que dá um discurso sucinto

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Joan Blondell (Ainda Há Sol em Minha Vida)
– Mildred Dunnock (A Morte do Caixeiro Viajante)
– Lee Grant (Chaga de Fogo)
• Kim Hunter (Uma Rua Chamada Pecado) – Kim Hunter não estava presente na cerimônia. Bette Davis aceitou o prêmio em seu nome.
– Thelma Ritter (O Quarto Mandamento)


Vencedor no ano anterior, George Sanders anuncia Kim Hunter. Bette Davis agradece com humor.

MELHOR ROTEIRO
– James Agee, John Huston (Uma Aventura na África)
– Philip Yordan, Robert Wyler (Chaga de Fogo)
– Jacques Natanson, Max Ophüls (Conflitos de Amor)
• Michael Wilson, Harry Brown (Um Lugar ao Sol)
– Tennessee Williams (Uma Rua Chamada Pecado)

MELHOR HISTÓRIA
– Budd Boetticher, Ray Nazarro (Paixão de Toureiro)
– Oscar Millard (Homens Rãs)
– Robert Riskin, Liam O’Brien (Órfãos da Tempestade)
– Alfred Hayes, Stewart Stern (Teresa)
• Paul Dehn, James Bernard (Ultimatum)

MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Billy Wilder, Lesser Samuels, Walter Newman (A Montanha dos Sete Abutres)
• Alan Jay Lerner (Sinfonia de Paris)
– Philip Dunne (David e Betsabá)
– Robert Pirosh (Todos São Valentes)
– Clarence Greene, Russell Rouse (O Poço da Angústia)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
• Alfred Gilks, John Alton (Sinfonia de Paris)
– Leon Shamroy (David e Betsabá)
– Robert Surtees, William V. Skall (Quo Vadis)
– Charles Rosher (O Barco das Ilusões)
– John F. Seitz, W. Howard Greene (O Fim do Mundo)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Franz Planer (A Morte do Caixeiro Viajante)
– Norbert Brodine (Homens Rãs)
• William C. Mellor (Um Lugar ao Sol)
– Robert Burks (Pacto Sinistro)
– Harry Stradling Sr. (Uma Rua Chamada Pecado)

MELHOR MONTAGEM
– Adrienne Fazan (Sinfonia de Paris)
– Dorothy Spencer (Decisão Antes do Amanhecer)
• William Hornbeck (Um Lugar ao Sol)
– Ralph E. Winters (Quo Vadis)
– Chester W. Schaeffer (O Poço da Angústia)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
• Cedric Gibbons, E. Preston Ames, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Sinfonia de Paris)
– Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Thomas Little, Paul S. Fox (David e Betsabá)
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Joseph C. Wright, Thomas Little, Walter M. Scott (Escândalos na Riviera)
– William A. Horning, Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Hugh Hunt (Quo Vadis)
– Hein Heckroth (Contos de Hoffmann)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Thomas Little, Fred J. Rode (Horas Intermináveis)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Thomas Little, Paul S. Fox (Terível Suspeita)
– Jean d’Eaubonne (Conflitos de Amor)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (Cedo Para Beijar)
• Richard Day, George James Hopkins (Uma Rua Chamada Pecado)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
• Orry-Kelly, Walter Plunkett, Irene Sharaff (Sinfonia de Paris)
– Charles Le Maire, Edward Stevenson (David e Betsabá)
– Helen Rose, Gile Steele (O Grande Caruso)
– Herschel McCoy (Quo Vadis)
– Hein Heckroth (Contos de Hoffmann)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Walter Plunkett, Gile Steele (Bondade Fatal)
– Charles Le Maire, Renié (The Model and the Marriage Broker)
– Edward Stevenson, Margaret Furse (O Garoto e a Rainha)
• Edith Head (Um Lugar ao Sol)
– Lucinda Ballard (Uma Rua Chamada Pecado)


Zsa Zsa Gabor apresenta os dois prêmios de figurino

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Alfred Newman (David e Betsabá)
– Alex North (A Morte do Caixeiro Viajante)
• Franz Waxman (Um Lugar ao Sol)
– Miklós Rózsa (Quo Vadis)
– Alex North (Uma Rua Chamada Pecado)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Oliver Wallace (Alice no País das Maravilhas)
• Johnny Green, Saul Chaplin (Sinfonia de Paris)
– Peter Herman Adler, Johnny Green (O Grande Caruso)
– Alfred Newman (Escândalos na Riviera)
– Adolph Deutsch, Conrad Salinger (O Barco das Ilusões)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “A Kiss to Build a Dream on”, de Bert Kalmar, Harry Ruby, Oscar Hammerstein II (Amei e Errei)
“In the Cool, Cool, Cool of the Evening”, de Hoagy Carmichael, Johnny Mercer (Órfãos da Tempestade)
– “Never”, de Lionel Newman, Eliot Daniel (A Vênus de Ouro)
– “Too Late Now”, de Burton Lane, Alan Jay Lerner (Núpcias Reais)
– “Wonder Why”, de Nicholas  Brodszky, Sammy Cahn (Rica, Bonita e Solteira)

MELHOR SOM
– Leslie I. Carey (Só Resta a Lembrança)
• Douglas Shearer (O Grande Caruso)
– Gordon Sawyer (Não Quero Dizer-te Adeus)
– Nathan Levinson (Uma Rua Chamada Pecado)
– John Aalberg (Vinho, Mulheres e Música)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
• O Fim do Mundo


Sally Forrest apresenta prêmio especial para os efeitos de O Fim do Mundo, uma vez que não houve competição este ano.

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Balzac
– Danger Under the Sea, de Tom Mead
• Nature’s Half Acre, de Walt Disney

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Ridin’ the Rails, de Jack Eaton
– The Story of Time, de Robert G. Leffingwell
• World of Kids, de Robert Youngson

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Cordeiro, o Leão Medroso, de Walt Disney
– Rooty Toot Toot, de Stephen Bosustow
• The Two Mouseketeers, de Fred Quimby


Danny Kaye introduz a estrela de TV Lucille Ball, que apresenta três Oscars numa tacada só.

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
• Benjy, de Fred Zinnemann
– One Who Came Back, de Owen Crump
– The Seeing Eye, de Gordon Hollingshead

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Fui Comunista para o F.B.I., de Bryan Foy
• Kon-Tiki, de Thor Heyerdahl

OSCAR HONORÁRIO
• Gene Kelly
• Rashomon (Rashomon), de Akira Kurosawa (Japão)


A bela Leslie Caron entrega o prêmio especial para o membro oficial do governo japonês Ken Yoshida

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Arthur Freed


Stanley Donen aceita por Gene Kelly, enquanto Arthur Freed recebe seu prêmio especial

THE 23rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1951

29 de Março de 1951

A Malvada (All About Eve), de Joseph L. Mankiewicz: 6 OSCARS

A Malvada (All About Eve), de Joseph L. Mankiewicz: 6 OSCARS

MELHOR FILME
• A Malvada (All About Eve)
– Nascida Ontem (Born Yesterday)
– O Papai da Noiva (Father of the Bride)
– As Minas do Rei Salomão (King Solomon’s Mines)
– Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd.)

MELHOR DIRETOR
– George Cukor (Nascida Ontem)
– John Huston (O Segredo das Jóias)
• Joseph L. Mankiewicz (A Malvada)
– Carol Reed (O Terceiro Homem)
– Billy Wilder (Crepúsculo dos Deuses)


Vencedor como Melhor Diretor em 1938 e 1945, Leo McCarey apresenta o Oscar para Joseph L. Mankiewicz

MELHOR ATOR
– Louis Calhern (Nobre Rebelde)
• José Ferrer (Cyrano de Bergerac)
– William Holden (Crepúsculo dos Deuses)
– James Stewart (Meu Amigo Harvey)
– Spencer Tracy (O Papai da Noiva)


Helen Hayes apresenta o prêmio para José Ferrer, que aceitou de Nova York.

Como Cyrano de Bergerac, José Ferrer faturou seu único Oscar (photo by acertaincinema.com)

Como Cyrano de Bergerac, José Ferrer faturou seu único Oscar (photo by acertaincinema.com)

MELHOR ATRIZ
– Anne Baxter (A Malvada)
– Bette Davis (A Malvada)
• Judy Holliday (Nascida Ontem) – Judy Holliday não estava presente na cerimônia. Ethel Barrymore aceitou o prêmio em seu nome.
– Eleanor Parker (À Margem da Vida)
– Gloria Swanson (Crepúsculo dos Deuses)


Broderick Crawford apresenta as indicadas e entrega para Ethel Barrymore

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Jeff Chandler (Flechas de Fogo)
– Edmund Gwenn (Senhor 880)
– Sam Jaffe (O Segredo das Jóias)
• George Sanders (A Malvada)
– Erich von Stroheim (Crepúsculo dos Deuses)


Vencedora no ano anterior, Mercedes McCambridge concede o Oscar para George Sanders

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Hope Emerson (À Margem da Vida)
– Celeste Holm (A Malvada)
• Josephine Hull (Meu Amigo Harvey)
– Nancy Olson (Crepúsculo dos Deuses)
– Thelma Ritter (A Malvada)


Dean Jagger anuncia Josephine Hull, que faz um discurso acalorado

MELHOR ROTEIRO
Joseph L. Mankiewicz (A Malvada)
– Ben Maddow, John Huston (O Segredo das Jóias)
– Albert Mannheimer (Nascida Ontem)
– Albert Maltz (Flechas de Fogo)
– Frances Goodrich, Albert Hackett (O Papai da Noiva)

MELHOR HISTÓRIA
– Giuseppe De Santis, Carlo Lizzani (Arroz Amargo)
– William Bowers, André De Toth (O Matador)
– Leonard Spigelgass (A Noite de 23 de Maio)
• Edna Anhalt, Edward Anhalt (Pânico nas Ruas)
– Sy Gomberg (When Willie Comes Marching Home)

MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Ruth Gordon, Garson Kanin (A Costela de Adão)
– Virginia Kellogg, Bernard C. Schoenfeld (À Margem da Vida)
– Carl Foreman (Espíritos Indômitos)
– Joseph L. Mankiewicz, Lesser Samuels (O Ódio é Cego)
• Charles Brackett, Billy Wilder, D.M. Marshman Jr. (Crepúsculo dos Deuses)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Charles Rosher (Bonita e Valente)
– Ernest Palmer (Flechas de Fogo)
– Ernest Haller (O Gavião e a Flecha)
• Robert Surtees (As Minas do Rei Salomão)
– George Barnes (Sansão e Dalila)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Milton R. Krasner (A Malvada)
– Harold Rosson (O Segredo das Jóias)
– Victor Milner (Almas em Fúria)
• Robert Krasker (O Terceiro Homem)
– John F. Seitz (Crepúsculo dos Deuses)

MELHOR MONTAGEM
– Barbara McLean (A Malvada)
– James E. Newcom (Bonita e Valente)
Ralph E. Winters, Conrad A. Nervig (As Minas do Rei Salomão)
– Arthur P. Schmidt, Doane Harrison (Crepúsculo dos Deuses)
– Oswald Hafenrichter (O Terceiro Homem)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. WIllis, Richard Pefferle (Bonita e Valente)
– Ernst Fegté, George Sawley (Destino à Lua)
Hans Dreier, Walter H. Tyler, Sam Comer, Ray Moyer (Sansão e Dalila)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Thomas Little, Walter M. Scott (A Malvada)
– Cedric Gibbons, Hans Peters, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Danúbio Vermelho)
Hans Dreier, John Meehan, Sam Comer, Ray Moyer (Crepúsculo dos Deuses)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Michael Whittaker (A Rosa Negra)
– Walter Plunkett, Valles (A Glória de Amar)
Edith Head, Dorothy Jeakins, Elois Jenssen, Gile Steele, Gwen Wakeling (Sansão e Dalila)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
Edith Head, Charles Le Maire (A Malvada)
– Jean Louis (Nascida Ontem)
– Walter Plunkett (Nobre Rebelde)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Alfred Newman (A Malvada)
– Max Steiner (O Gavião e a Flecha)
– George Duning (Destino Amargo)
– Victor Young (Sansão e Dalila)
Franz Waxman (Crepúsculo dos Deuses)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
Adolph Deutsch, Roger Edens (Bonita e Valente)
– Oliver Wallace, Paul J. Smith (Cinderela)
– Lionel Newman (De Corpo e Alma)
– André Previn (Três Palavrinhas)
– Ray Heindorf (Conquistando West Point)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Be My Love”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Quando Eu Te Amei)
– “Bibbdi-Bobbdi-Boo”, de Mack David, Al Hoffman, Jerry Livingston (Cinderela)
“Mona Lisa”, de Ray Evans, Jay Livingston (Missão de Vingança)
– “Mule Train”, de Fred Glickman, Hy Heath, Johnny Lange (Audácia dos Fortes)
– “Wilhelmina”, de Josef Myrow, Mack Gordon (Noiva que Não Beija)


O host Fred Astaire introduz o colega de dança Gene Kelly, que apresenta os três Oscars musicais

MELHOR SOM
Thomas T. Moulton (A Malvada)
– C.O. Slyfield (Cinderela)
– Leslie I. Carey (Os Noivos de Mamãe)
– Gordon Sawyer (Vida de Minha Vida)
– Cyril Crowhurst (Três Destinos)


A graciosa Marylin Monroe apresenta o prêmio para o filme em que atuou, A Malvada

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
Destino à Lua
– Sansão e Dalila

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
Beaver Valley, de Walt Disney
– Grandma Moses
– My Country ‘Tis of Thee, de Gordon Hollingshead

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Blaze Busters, de Robert Youngson
Grandad of Races, de Gordon Hollingshead
– Wrong Way Butch, de Pete Smith

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
Gerald McBoing-Boing, de Stephen Bosustow
– Jerry’s Cousin, de Fred Quimby
– Trouble Indemnity, de Stephen Bosustow

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– The Fight : Science Against Cancer
– The Stairs
Why Korea?, de Edmund Reek

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Kon-Tiki, de Olle Nordemar
– The Titan: Story of Michelangelo
– With These Hands, de Jack Arnold, Lee Goodman

OSCAR HONORÁRIO
• George Murphy
• Louis B. Mayer
• Três Dias de Amor (Le Mura di Malapaga), de René Clément (França/ Itália)

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Darryl F. Zanuck

BIBLIOGRAFIA:
* Osborne, Robert A. 80 Years of Oscar: the official history of the Academy Awards. Abbeville Press, 2008.
* Ewald Filho, Rubens. Rubens Ewald Filho: O Oscar e eu. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 2003.

Top 10 dos Diretores – Parte 3

A fotografia intimista de A Árvore da Vida

A Árvore da Vida, Terrence Malick: um dos trabalhos recentes mais bem votados entre diretores e críticos (photo by outnow.ch)

SELEÇÃO DE DIRETORES APRESENTA SENSO CRÍTICO E GOSTO PESSOAL

Para quem estava acompanhando as escolhas de filmes dos diretores (1ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2012/08/11/top-10-dos-diretores/ e 2ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2013/11/16/top-10-dos-diretores-parte-2/), esta é a terceira e última parte da matéria especial, lançada a cada dez anos pela revista britânica Sight & Sound. Infelizmente, a pesquisa não alcançou nomes consagrados como Steven Spielberg, Tim Burton, Clint Eastwood e Peter Jackson, mas há nomes interessantes como o do roteirista da nova trilogia de Star Wars, Lawrence Kasdan; do cineasta turco Nuri Bilge Ceylan, que venceu a Palma de Ouro este ano; do britânico Paul Greengrass que trabalha tão bem o limite entre ficção e documentário através de câmera na mão e montagem frenética nos filmes do agente Jason Bourne e do aclamado Vôo United 93.

Particularmente, gostei bastante das escolhas de Peter Farrelly. Como um dos melhores diretores de comédias atualmente, obviamente, ele não poderia deixar de mencionar o clássico Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu, mas soube também valorizar a coragem de se fazer humor a partir de temas tabus à sociedade como fez Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América, que fala sobre gênero, raça e religião de forma que ilumina preconceitos existentes.  Ele destaca o amor pela arte do humor do comediante Sacha Baron Cohen, que poderia ter sido espancado ou até morto por suas piadas infames em prol de uma boa risada. Por Borat, ele sofreu uma série de processos judiciais por se passar por um personagem ingênuo para provocar gargalhadas. Apesar de tudo isso, Farrelly ressalta a injustiça da comédia ainda ser tratada como uma espécie de sub-gênero. Claro que Farrelly ganha pontos comigo por ter selecionado Sideways – Entre Umas e Outras, um de meus filmes favoritos.

Sacha Baron Cohen em cena de Borat. Segundo Farrelly, um dos mais corajosos filmes de comédia. (photo by outnow.ch)

Sacha Baron Cohen em cena de Borat. Segundo Farrelly, um dos mais corajosos filmes de comédia. (photo by outnow.ch)

Embora trate-se de uma matéria sobre diretores, vale destacar as escolhas do recém-falecido crítico de cinema Roger Ebert. Esta é a quinta vez que ele vota para a pesquisa da Sight & Sound, e confessa que é um desafio enorme incluir um filme novo a cada década. Para esta eleição, estava na dúvida entre Sinédoque, Nova York, de Charlie Kaufman e A Árvore da Vida, de Terrence Malick. Optou pelo último por acreditar que sua importância crescerá ao longo dos anos. Sua lista contempla uma abrangência da década de 40 até a atual, recordando grandes diretores como Federico Fellini, Yasujirô Ozu, Alfred Hitchcock e Stanley Kubrick.

É interessante verificar também as escolhas de três diretores brasileiros: Walter Salles e Tata Amaral, que elegeram trabalhos brasileiros como fonte rica de inspiração como O Bandido da Luz Vermelha, Terra em Transe e Vidas Secas, que reflete a ternura e a crueza do nordeste brasileiro em Central do Brasil e Abril Despedaçado de Walter Salles.

Lawrence Kasdan

Nasceu em janeiro de 1949 – Florida, EUALawrence Kasdan
Trabalhos em destaque: Corpos Ardentes (1981), O Reencontro (1983), O Turista Acidental (1988), Grand Canyon – Ansiedade de uma Geração (1991)

  • O Exército das Sombras (L’Armée des Ombres/ 1969, dir. Jean-Pierre Melville)
  • A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
  • Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb/ 1964, dir. Stanley Kubrick)
  • O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
  • As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath/ 1940, dir. John Ford)
  • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
  • Fuga ao Passado (Out of the Past/ 1947, dir. Jacques Tourneur)
  • A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
  • Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
  • O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of the Sierra Madre/ 1948, dir. John Huston)

Lone Scherfig

Nasceu em maio de 1959 – Copenhague, Dinamarcalonescherfig_250x375
Trabalhos em destaque: Italiano Para Principiantes (2000), Educação (2009), Um Dia (2011).

  • 1900 (Novecento/ 1976, dir. Bernardo Bertolucci)
  • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
  • Ondas do Destino (Breaking the Waves/ 1996, dir. Lars von Trier)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Vidas Amargas (East of Eden/ 1955, dir. Elia Kazan)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • Desejo e Perigo (Se, jie/ 2007, dir. Ang Lee)
  • Songs from the Second Floor (Sånger från andra våningen/ 2000, dir. Roy Andersson)
  • A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)
  • Ventos da Liberdade (The Wind that Shakes the Barley/ 2006, dir. Ken Loach)

Lukas Moodysson

Nasceu em janeiro de 1969 – Skåne Iän, SuéciaLukas+Moodysson+Best+Portraits+Toronto+jwY182nqFqZl
Trabalhos em destaque: Amigas de Colégio (1998), Bem-Vindos (2000), Para Sempre Lilya (2002), Corações em Conflito (2009).

  • 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (4 Luni, 3 Saptâmani si 2 Zile/ 2007, dir. Cristian Mungiu)
  • O Barco – Inferno no Mar (Das Boot/ 1981, dir. Wolfgang Petersen)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • Hotel do Norte (Hôtel Du Nord/ 1938, dir. Marcel Carné)
  • A Morte de um Bookmaker Chinês (The Killing of a Chinese Bookie/ 1976, dir. John Cassavetes)
  • A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
  • The Man on the Roof (Mannen på taket/ 1976, dir. Bo Widerberg)
  • Margot e o Casamento (Margot at the Wedding/ 2007, dir. Noah Baumbach)
  • O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
  • A Swedish Love Story (En Kärlekshistoria/ 1970, dir. Roy Andersson)

Manoel de Oliveira

Nasceu em dezembro de 1908 – Oporto, PortugalManoel de Oliveira
Trabalhos em destaque: A Divina Comédia (1991), Cada um Com seu Cinema (2007), Singularidades de uma Loira (2009), O Estranho Caso de Angélica (2010).

  • O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
  • Gertrud (Gertrud/ 1964, dir. Carl Theodor Dreyer)
  • Em Busca do Ouro (The Gold Rush/ 1925, dir. Charles Chaplin)
  • O Delator (The Informer/ 1935, dir. John Ford)
  • Ivan, o Terrível (Ivan Groznyy/ 1944, dir. Sergei M. Eisenstein)
  • Romance na Itália (Viaggio in Italia/ 1954, dir. Roberto Rossellini)
  • Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
  • O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
  • Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
  • Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)

Marc Webb

Nasceu em agosto de 1974 – Indiana, EUAmarc-webb
Trabalhos em destaque: (500) Dias com Ela(2009), O Espetacular Homem-Aranha (2012), O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014).

  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall/ 1977, dir. Woody Allen)
  • A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai/ 1957, dir. David Lean)
  • Filhos da Esperança (Children of Men/ 2006, dir. Alfonso Cuarón)
  • Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
  • Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society/ 1989, dir. Peter Weir)
  • A Primeira Noite de um Homem (The Graduate/ 1967, dir. Mike Nichols)
  • Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir. Gene Kelly e Stanley Donen)
  • A Fraternidade é Vermelha (Trois Couleurs: Rouge/ 1994, dir. Krzysztof Kieslowski)
  • O Ano em que Vivemos em Perigo (The Year of Living Dangerously/ 1982, dir. Peter Weir)

Mark Romanek

Nasceu em setembro de 1959 – Illinois, EUAmark_romanek_getty_225
Trabalhos em destaque: Static (1985), Retratos de uma Obsessão (2002), Não me Abandone Jamais (2010)

  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • Barry Lyndon (Barry Lyndon/ 1975, dir. Stanley Kubrick)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • Cinzas no Paraíso (Days of Heaven/ 1978, dir. Terrence Malick)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
  • O Portal do Paraíso (Heaven’s Gate/ 1980, dir. Michael Cimino)
  • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)

Martin McDonagh

Nasceu em março de 1970 – Londres, InglaterraMartin_McDonagh
Trabalhos em destaque: Six Shooter (2004), Na Mira do Chefe (2008), Sete Psicopatas e um Shih Tzu (2011).

  • Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir. Terrence Malick)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
  • Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
  • Manhattan (Manhattan/ 1979, dir. Woody Allen)
  • Neste Mundo e no Outro (A Matter of Life and Death/ 1946, dir. Michael Powell e Eric Pressburger)
  • O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
  • Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
  • Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
  • Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)

Matthew Vaughn

Nasceu em março de 1971 – Londres, InglaterraMatthew Vaughn
Trabalhos em destaque: Nem Tudo é o que Parece (2004), Stardust: O Mistério da Estrela (2007), Kick Ass: Quebrando Tudo (2010), X-Men: Primeira Classe (2011).

  • De Volta Para o Futuro (Back to the Future/ 1985, dir. Robert Zemeckis)
  • Muito Além do Jardim (Being There/ 1979, dir. Hal Ashby)
  • O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
  • Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
  • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
  • Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark/ 1981, dir. Steven Spielberg)
  • Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
  • Rocky III (Rocky III/ 1982, dir. Sylvester Stallone)
  • Scarface (Scarface/ 1983, dir. Brian De Palma)
  • Guerra nas Estrelas (Star Wars/ 1977, dir. George Lucas)

Michael Apted

Nasceu em fevereiro de 1941 – Buckinghamshire, InglaterraMichael+Apted+Chronicles+Narnia+London+Premiere+c-IJPcC89ozl
Trabalhos em destaque: O Destino Mudou Sua Vida (1980), Nas Montanhas dos Gorilas (1988), Nell (1994), 007 – O Mundo Não é o Bastante (1999).

  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • Desafio à Corrupção (The Hustler/ 1961, dir. Robert Rossen)
  • Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
  • Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
  • O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
  • Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)

Mika Kaurismäki

Nasceu em setembro de 1955 – Orimatilla, FinlândiaMika Kaurismaki
Trabalhos em destaque: Absolutamente Los Angeles (1998), Moro no Brasil (2002), O Ciúme Mora ao Lado (2009).

  • Os Profissionais do Crime (Le Deuxième Souffle/ 1966, dir. Jean-Pierre Melville)
  • Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
  • Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
  • O Paraíso Infernal (Only Angels Have Wings/ 1939, dir. Howard Hawks)
  • Paixões que Alucinam (Shock Corridor/ 1963, dir. Samuel Fuller)
  • Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
  • Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)
  • Ser ou Não Ser (To Be or Not to Be/ 1946, dir. Ernst Lubitsch)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
  • Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)

Mike Figgis

Nasceu em fevereiro de 1948 – Cumberland, InglaterraFilm director Mike Figgis sits for a portrait in London, 12th August 2011.
Trabalhos em destaque: Despedida em Las Vegas (1995), Por uma Noite Apenas (1997), Timecode (2000), Garganta do Diabo (2010).

  • Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde/ 1967, dir. Arthur Penn)
  • Amargo Pesadelo (Deliverance/ 1972, dir. John Boorman)
  • A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
  • Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
  • I Am Curious Yellow (Jag är nyfiken – en film i gult/ 1967, dir. Vilgot Sjöman)
  • A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
  • Esse Obscuro Objeto do Desejo (Cet Obscur objet du Désir/ 1977, dir. Luis Buñuel)
  • Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
  • Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
  • Week-End à Francesa (Week End/ 1967, dir. Jean-Luc Godard)

Mike Newell

Nasceu em março de 1942 – Hertfordshire, Inglaterramike-newell-024-20772
Trabalhos em destaque: Quatro Casamentos e um Funeral (1994), Donnie Brasco (1997), O Sorriso de Mona Lisa (2003), Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005).

  • Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Trens Estreitamente Vigiados (Ostre sledované vlaky/ 1966, dir. Jirí Menzel)
  • Os Bons Companheiros (The Goodfellas/ 1990, dir. Martin Scorsese)
  • A Grande Ilusão (La Grande Illusion/ 1937, dir. Jean Renoir)
  • O Leopardo (Il Gattopardo, 1963, dir. Luchino Visconti)
  • Sob o Domínio do Mal (The Manchurian Candidate/ 1962, dir. John Frankenheimer)
  • Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
  • A Estrada da Vida (La Strada/ 1954, dir. Federico Fellini)
  • Pacto Sinistro (Strangers on a Train/ 1951, dir. Alfred Hitchcock)
  • A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)

Nuri Bilge Ceylan

Nasceu em janeiro de 1959 – Istambul, Turquianuri bilge ceylan
Trabalhos em destaque: Distante (2002), 3 Macacos (2008), Era uma Vez na Anatolia (2011), Winter Sleep (2014).

  • Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
  • A Grande Testemunha (Au Hasard Balthazar/ 1966, dir. Robert Bresson)
  • A Aventura (L’Avventura/ 1960, dir. Michelangelo Antonioni)
  • O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
  • Pai e Filha (Banshun/ 1949, dir. Yasujirô Ozu)
  • Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
  • O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
  • Vergonha (Skammen/ 1968, dir. Ingmar Bergman)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)

Olivier Assayas

Nasceu em janeiro de 1955 – Paris, FrançaOlivier Assayas
Trabalhos em destaque: Espionagem na Rede (2002), Clean (2004), Paris, Te Amo (2006), Horas de Verão (2008), Depois de Maio (2012).

  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
  • O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
  • Ludwig (Ludwig/ 1972, dir. Luchino Visconti)
  • Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
  • O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Napoleão (Napoléon/ 1927, dir. Abel Gance)
  • Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
  • A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
  • A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
  • Van Gogh (Van Gogh/ 1991, dir. Maurice Pialat)

Pablo Larraín

Nasceu em agosto de 1976 – Santiago, Chile67th Venice Film Festival - 'Post Mortem' Photocall
Trabalhos em destaque: Fuga (2006), Tony Manero (2008), Post Mortem (2010), No (2012).

  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • A Infância de Ivan (Ivanovo detstvo/ 1962, dir. Andrei Tarkovsky)
  • A Palavra (Ordet/ 1955, dir. Carl Theodor Dreyer)
  • Rashomon (Rashômon/ 1950, dir. Akira Kurosawa)
  • Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd./ 1950, dir. Billy Wilder)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yazujirô Ozu)
  • Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
  • Viver a Vida (Vivre sa vie: Film en douze tableaux/ 1962, dir. Jean-Luc Godard)

Pablo Stoll

Nasceu em 1954 – Montevidéu, UruguaiPabloStoll
Trabalhos em destaque: 25 Watts (2001), Whisky (2004), Hiroshima – Um Musical Silencioso (2009), 3(2012).

  • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
  • The Dependent (El Dependiente/ 1969, dir. Leonardo Favio)
  • Eleição (Election/ 1999, dir. Alexander Payne)
  • O Carrasco (El Verdugo/ 1963, dir. Luis García Berlanga)
  • Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
  • A Noite dos Mortos-Vivos (The Night of the Living Dead/ 1968, dir. George Romero)
  • Rio 40 Graus (Rio 40 Graus/  1955, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • Onde Começa o Inferno (Rio Bravo/ 1959, dir. Howad Hawks)
  • Estranhos no Paraíso (Stranger than Paradise/ 1984, dir. Jim Jarmusch)
  • O Pântano (La Ciénaga/ 2001, dir. Lucrecia Martel)

Pablo Trapero

Nasceu em outubro de 1971 – Buenos Aires, ArgentinaPablo Trapero
Trabalhos em destaque: Mundo Grúa (1999), Leonera (2008), Abutres (2010), Elefante Branco (2012).

  • Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
  • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
  • O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
  • Tempos Modernos (Modern Times/ 1936, dir. Charles Chaplin)
  • Não Amarás (Krótki film o milosci/ 1988, dir. Krzysztof Kieslowski)
  • Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
  • Os Imperdoáveis (Unforgiven/ 1992, dir. Clint Eastwood)
  • Viridiana (Viridiana/ 1961, dir. Luis Buñuel)

Paul Greengrass

Nasceu em agosto de 1955 – Surrey, Inglaterra The Great British Talent Event
Trabalhos em destaque: Domingo Sangrento (2002), A Supremacia Bourne (2004), Vôo United 93 (2006), O Ultimato Bourne (2007), Capitão Phillips (2013).

  • A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
  • O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
  • Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
  • Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
  • Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
  • O Jogo da Guerra (The War Game/ 1965, dir. Peter Watkins)
  • Z (Z/ 1969, dir. Costa-Gavras)

Paul Schrader

Nasceu em julho de 1946 – Michigan, EUAPaul Schrader
Trabalhos em destaque: Gigolô Americano (1980), A Marca da Pantera (1982), Temporada de Caça (1997), Auto Focus (2002).

  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
  • Amor à Flor da Pele (Fa Yeung nin Wa/ 2000, dir. Wong Kar-Wai)
  • As Três Noites de Eva (The Lady Eve/ 1941, dir. Preston Sturges)
  • Orfeu (Orphée/ 1950, dir. Jean Cocteau)
  • O Batedor de Carteiras (Pickpocket/ 1959, dir. Robert Bresson)
  • A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
  • Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
  • Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)

Peter Davis

Nasceu em janeiro de 1937 – California, EUAPeter Davis
Trabalhos em destaque: Corações e Mentes (1974), Winnie and Nelson Mandela (1986), Nelson Mandela: Prisoner to President (1994).

  • Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Casablanca (Casablanca/ 1942, dir. Michael Curtiz)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Discreto Charme da Burguesia (Le charme discret de la bourgeoisie/ 1972, dir. Luis Buñuel)
  • O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
  • Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
  • Sempre aos Domingos (Les dimanches de Ville d’Avray/ 1962, dir. Serge Bourguignon)
  • Laços Humanos (A Tree Grows in Brooklyn/ 1945, dir. Elia Kazan)
  • A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)

Peter Farrelly

Nasceu em dezembro de 1956 – Pennsylvania, EUAPeter+Farrelly
Trabalhos em destaque: Debi & Lóide: Dois Idiotas em Apuros (1994), Quem Vai Ficar com Mary? (1998), O Amor é Cego (2001), Ligado em Você (2003), Antes Só do que Mal Casado (2007).

  • Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu (Airplane!/ 1980, dir. Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker)
  • Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan/ 2006, dir. Larry Charles)
  • A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life/ 1946, dir. Frank Capra)
  • Tubarão (Jaws/ 1975, dir. Steven Spielberg)
  • Perdidos na Noite (Midnight Cowboy/ 1969, dir. John Schlesinger)
  • Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest/ 1975, dir. Milos Forman)
  • Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
  • A Lista de Schindler (Schindler’s List/ 1993, dir. Steven Spielberg)
  • Sideways – Entre Umas e Outras (Sideways/ 2004, dir. Alexander Payne)
  • O Mágico de Oz (The Wizard of Oz/ 1939, dir. Victor Fleming)

Roger Ebert

Nasceu em junho de 1942 – Illinois, EUABookstore Appearance By Roger Ebert
Trabalhos em destaque: “Sneak Previews” (1975-1983), “At the Movies” (1982 – 1986), “Siskel & Ebert” e mais recentemente, crítico de cinema pelo jornal The Chicago Sun.

  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
  • Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
  • General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
  • Touro Indomável (Raging Bull/ 1980, dir. Martin Scorsese)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
  • A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
  • Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)

Sam Mendes

Nasceu em agosto de 1965 – Berkshire, InglaterraCharlie and the Chocolate Factory - opening night
Trabalhos em destaque: Beleza Americana (1999), Estrada Para Perdição (2002), Foi Apenas um Sonho (2008), 007 – Operação Skyfall (2012).

  • Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
  • Veludo Azul (Blue Velvet/ 1986, dir. David Lynch)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
  • Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
  • O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby/ 1968, dir. Roman Polanski)
  • Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
  • Sangue Negro (There Will be Blood/ 2007, dir. Paul Thomas Anderson)
  • Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)

Susanne Bier

Nasceu em abril de 1960 – Copenhague, Dinamarcasusannebier
Trabalhos em destaque: Brothers (2004), Depois do Casamento (2006), Em um Mundo Melhor (2010), Serena (2014).

  • Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
  • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
  • Morte em Veneza (Morte a Venezia/ 1971, dir. Luchino Visconti)
  • O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night/ 1934, dir. Frank Capra)
  • Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
  • Janela Indiscreta (Rear Window/ 1954, dir. Alfred Hitchcock)

Suzana Amaral

Nasceu em março de 1932 – São Paulo, BrasilSuzana Amaral
Trabalhos em destaque: A Hora da Estrela (1991), Uma Vida em Segredo (2001), Hotel Atlântico (2009).

  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Berlin Alexanderplatz (Berlin Alexanderplatz/ 1980, dir. Rainer Werner Fassbinder)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
  • O Enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich und Gott gegen alle/ 1974, dir. Werner Herzog)
  • O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
  • O Informante (The Insider/ 1999, dir. Michael Mann)
  • Pulp Fiction – Tempo de Violência (Pulp Fiction/ 1994, dir. Quentin Tarantino)
  • O Tambor (Die Blechtrommel/ 1979, dir. Volker Schlöndorff)

Tata Amaral

Nasceu em setembro de 1960 – São Paulo, Brasiltata_amaral_29052007_01
Trabalhos em destaque: Um Céu de Estrelas (1986), Através da Janela (2000), Antônia: O Filme (2006), Hoje (2011).

  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Um Dia de Cão (Dog Day Afternoon/ 1975, dir. Sidney Lumet)
  • Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
  • Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
  • Nostalgia de la Luz (Nostalgia de la Luz/ 2010, dir: Patricio Guzmán)
  • Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
  • Paranoid Park (Paranoid Park/ 2007, dir. Gus Van Sant)
  • O Bandido da Luz Vermelha (O Bandido da Luz Vermelha/ 1968, dir. Rogério Sganzerla)
  • Rocco e Seus Irmãos (Rocco e i Suoi Fratelli/ 1960, dir. Luchino Visconti)
  • Terra em Transe (Terra em Transe/ 1967, dir. Glauber Rocha)

Terry Jones

Nasceu em fevereiro de 1942 – Colwyn Bay, País de GalesTerry_Jones
Trabalhos em destaque: Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado (1975), A Vida de Brian (1979), Monty Python – O Sentido da Vida (1983).

  • Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors/ 1989, dir. Woody Allen)
  • E.T. – O Extraterrestre (E.T. The Extra-Terrestrial/ 1982, dir. Steven Spielberg)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
  • General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
  • Feitiço do Tempo (Groundhog Day/ 1993, dir. Harold Ramis)
  • Eles e Elas (Guys and Dolls/ 1955, dir. Joseph L. Mankiewicz)
  • Santa Não Sou (I’m no Angel/ 1933, dir. Wesley Ruggles)
  • Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs/ 1937, dir. David Hand)
  • Toy Story 3 (Toy Story 3/ 2010, dir. Lee Unkrich)

Tsai Ming-Liang

Nasceu em outubro de 1957 – Sarawak, Malásiatsai-ming-Liang
Trabalhos em destaque: Vive L’Amour (1994), O Rio (1997), O Buraco (1998), Adeus, Dragon Inn (2003), O Sabor da Melancia (2005).

  • Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
  • O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
  • O Medo Consome a Alma (Angst essen Seele auf/ 1974, dir. Rainer Werner Fassbinder)
  • Adeus, Dragon Inn (Bu san/ 2003, dir. Tsai Ming-Liang)
  • Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
  • O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
  • Filho Único (Hitori Musuko/ 1936, dir. Yasujirô Ozu)
  • O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
  • Spring in a Small Town (Xiao cheng zhi chun/ 1948, dir. Fei Mu)
  • Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)

Walter Salles

Nasceu em abril de 1956 – Rio de Janeiro, Brasilwalter-salles
Trabalhos em destaque: Central do Brasil (1998), Abril Despedaçado (2001), Diários de Motocicleta (2004), Linha de Passe (2008), Na Estrada (2012).

  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
  • Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
  • Profissão: Repórter (Professione: Reporter/ 1975, dir. Michelangelo Antonioni)
  • O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
  • O Demônio das Onze Horas (Pierrot le Fou/ 1965, dir: Jean-Luc Godard)
  • Vidas Secas (Vidas Secas/ 1963, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)

 

 

O Palhaço, de Selton Mello, representará o Brasil no Oscar 2013

O Palhaço, de Selton Mello: O pôster é péssimo, mas trata-se de uma nova chance para o Brasil no Oscar

Nessa última quinta-feira, dia 20 de setembro, a Comissão Especial de Seleção, liderada pela secretária do Audiovisual, Ana Paula Dourado Santana, e formada por integrantes ligados ao cinema brasileiro como a diretora de Antes que o Mundo Acabe: Ana Luiza Azevedo, o diretor executivo do MIS (Museu de Imagem e Som): Andre Sturm, o diretor de Malu de Bicicleta: Flávio R. Tambellini, o ministro do Departamento Cultural do Itamaraty: George Torquato Firmeza, e o renomado diretor de fotografia de Ironweed e A Suprema Felicidade: Lauro Escorel se reuniram no Palácio Gustavo Capanema, sede da Representação do Ministério da Cultura, no Rio de Janeiro, para selecionar um filme para representar o Brasil na corrida para o Oscar 2013.

Dentre os pré-selecionados, figuravam dezesseis produções diversas:

À Beira do Caminho, de Breno Silveira

À Beira do Caminho, de Breno Silveira. O casal João Miguel e Dira Paes fortaleceu a história.

Billi Pig, de José Eduardo Belmonte

Capitães da Areia, de Cecília Amado e Guy Gonçalves

Colegas, de Marcelo Galvão

Corações Sujos, de Vicente Amorim

Dois Coelhos, de Afonso Poyart

Heleno, de José Henrique Fonseca

Elvis & Madona, de Marcelo Laffitte

Histórias que só Existem Quando Lembradas, de Júlia Murat

Xingu, de Cao Hamburger. A história dos índios talvez não seja tão bem aceita pela Academia.

Luz nas Trevas, de Helena Ignez e Ícaro Martins

Menos que Nada, de Carlos Gerbase

Meu País, de André Ristum

O Carteiro, de Reginaldo Faria

O Palhaço, de Selton Mello

Paraísos Artificiais, de Marcos Prado

Xingu, de Cao Hamburger

Se formos comparar com o ano anterior em que Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro, de José Padilha, foi eleito o representante sem sombras de dúvida, este ano, a competição estava mais nivelada e resultou numa discussão de horas entre os votantes. Os favoritos giravam em torno de quatro produções: À Beira do Caminho (principalmente por causa do diretor Breno Silveira, responsável pelo sucesso de Dois Filhos de Francisco), Heleno (história biográfica do jogador de futebol que conta com a estrela internacional Rodrigo Santoro), O Palhaço (que conta com o carisma de Paulo José e de Selton Mello na jornada circense) e Xingu (história também biográfica dos irmãos Villas Boas na proteção aos índios, sob a batuta do diretor Cao Hamburger). Após a discussão, o filme de Selton Mello foi eleito para representar o país e disputar uma das cinco vagas na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

“Creio que a maior inovação que fazemos com a escolha de O Palhaço, reside no seu potencial. Esta indicação tem que ser vista como um prêmio também, é um aval de que um filme pode ir além. Espero que isso seja positivo para uma produção que já é sucesso”, defendeu a secretária do Audiovisual do MinC, Ana Paula Dourado Santana.

O Palhaço narra a história de Benjamim (Selton Mello) que trabalha no Circo Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue, que fazem a alegria da platéia. Contudo, Benjamin passa por uma crise existencial e de identidade (inclusive a falta de documentos pessoais como RG, CPF e comprovante de residência). Seus colegas de trabalho e amigos lamentam, mas compreendem que a vida segue seu rumo.

Paulo José e Selton Mello em cena: química fundamental

Particularmente, considero boa a escolha do filme. O Palhaço apresenta uma tema universal (crise existencial), com o lado brasileiro (figuras da nossa cultura como o delegado preguiçoso, o prefeito engomado, os cortadores de cana; a musicalidade da trilha de Plínio Profeta; o cenário árido de algumas sequências captado belamente por Adrian Teijido). Trata-se do segundo filme dirigido pelo ator Selton Mello, mas apesar de ser um novato no ofício, ele certamente teve bons professores. Já trabalhou com nomes consagrados como Luiz Fernando Carvalho em Lavoura Arcaica (também um importante aprendizado com o veterano ator Raul Cortez), Guel Arraes nos dois sucessos comerciais O Auto da Compadecida e Lisbela e o Prisioneiro, Bruno Barreto em O que é isso, Companheiro? e o recém-falecido diretor Carlos Reichenbach com quem trabalhou em Garotas do ABC. Então, essa seleção do filme acaba carregando uma pequena porção de cada um desses profissionais com quem Selton teve contato.

Mas e quais as chances do filme no Oscar? Quando fiquei sabendo da escolha, na hora, me veio à cabeça o filme de Federico Fellini, A Estrada da Vida, que ganhou o Oscar de Filme Estrangeiro em 1957. Para quem não assistiu a essa obra-prima, Fellini conta a história de Gesolmina (a espetacular Giulietta Masina), que é vendida para o artista de circo Zampanò (Anthony Quinn). A coincidência aqui reside no fato de ambos os filmes abordarem a vida sofrida de artistas circenses. É claro que seria covardia comparar Selton Mello com Federico Fellini, mas o brasileiro consegue captar essa atmosfera que beira entre a comédia e o drama sem ser piegas.

Cena de A Estrada Vida, de Federico Fellini. Vencedor do Oscar de Filme Estrangeiro, estrelado por Giuletta Masina e Anthony Quinn. Uma obra-prima do Cinema.

Se tivesse que responder agora, diria que O Palhaço não deve conquistar uma das cinco indicações (Aliás, deixo aqui minha sugestão para a Academia de estender também para dez indicados a Filme Estrangeiro, afinal, são muitos países concorrendo). Não porque não tenha méritos para isso, mas por algumas barreiras que os votantes (idosos e judeus) acabaram impondo nas últimas décadas. Eles amam filmes de Segunda Guerra Mundial (parece que nunca vão superar o trauma), são amantes da tramas comoventes que causam choradeira (aquela catarse mesmo, e não só olhos lacrimejantes) e odeiam violência (que eles entendem como gratuita, por isso que Cidade de Deus, Tropa de Elite e incontáveis filmes sul-coreanos são ignorados). Mas a melhor definição para essa categoria seria: “Melhor Filme Estrangeiro é como futebol: imprevisível”. De repente, aquele filme franco-favorito do Almodóvar sequer chega como finalista e aquele filme argentino bate o alemão acadêmico. Então, sob esse aspecto de imprevisibilidade, O Palhaço tem chances.

O Brasil nunca ganhou o Oscar de Filme Estrangeiro. Chegou bem perto com os quatro indicados: O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte (vencedor da Palma de Ouro); O Quatrilho, de Fábio Barreto; O Que é Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto; e Central do Brasil, de Walter Salles (também indicado a Melhor Atriz para Fernanda Montenegro). Ano passado, o Brasil chegou a figurar entre os onze semi-finalistas com o bom drama de Cao Hamburger, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (isso porque judeus na trama, hein?), mas todos morreram na praia.

Leonardo Villar em cena de O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte, que, na opinião deste blogueiro, foi a melhor chance do Brasil. Perdeu para o francês Sempre aos Domingos, de Serge Bourguignon

Se o Oscar faz falta para o país? Sim, seria ótimo ter um prêmio de prestígio tão grande como o Oscar. Porém, mais importante do que um reconhecimento internacional, a nação precisa contar com uma política cultural que ofereça mais dignidade aos artistas e pensadores, que muitas vezes são tratados como vagabundos e desocupados que não querem um trabalho “normal”. Existem algumas leis de incentivo por parte do Estado, mas isso é muito pouco para um país riquíssimo em cultura. Para se fazer um filme aqui no Brasil, precisa formar panelinha, precisa estar nos moldes acadêmicos ou contar com uma estrela global. Fazer um filme de terror aqui seria como um filme de terror. As grandes empresas que podem patrocinar as produções não querem expôr suas marcas nesse gênero. Elas buscam histórias verídicas, de sofrimento e superação, que toquem o coração do público, com atores famosos (criando uma espécie de marketing). Não podemos culpar essas empresas, pois apenas buscam as melhores oportunidades de investimento. Mas esse sistema acaba limitando toda a produção nacional cinematográfica em dois tipos de filmes: dramas com histórias verídicas ou comédias ralas produzidas com o dinheiro da Globo Filmes. Obviamente, estamos num cenário bem melhor do que o Brasil das pornochanchadas dos anos 80, mas é um passo muito curto.

O público mostra sinais de que não está satisfeito com a produção nacional de hoje. Ou é filme de nordeste, ou é filme de favela. Tem muita gente que não gostaria de ver esses dois tipos de filmes ganhando o Oscar. Por isso, é preciso mudar a cabeça do povo antes de realmente ser reconhecido pelos gringos.

%d blogueiros gostam disto: