APÓS ESCÂNDALO DO #BAFTASOWHITE EM 2020, ACADEMIA BRITÂNICA SURPREENDE EM INÚMERAS CATEGORIAS
Quando não tivemos nenhuma diretora indicada ou nenhum ator ou atriz negros indicados na última edição do BAFTA, a Academia Britânica reuniu membros e comissão (incluindo o Príncipe William) por sete meses e decidiu fazer mudanças urgentes. Dentre elas, houve aumento de 5 para 10 filmes indicados na categoria de Melhor Filme Britânico, a divulgação de uma pré-lista extensa de possíveis indicados que expandiria as opções reconhecidas, e o convite para 1.000 novos membros votantes pertencentes à classes minoritárias ou sub-representadas. Nas categorias de atuação e direção, o número de indicados também cresceu de 5 para 6, possibilitando maior justiça.
Como é possível ver nas indicações deste ano, as mudanças logo surtiram efeito. Ao ler a lista de indicados, parecia que estávamos diante do BAFTA antigo que se perdeu depois dos anos 90, quando tinha personalidade própria e não estava buscando prever os filmes do Oscar. Pelo lado positivo, realmente houve maior inclusão de etnias e nacionalidades, o que possibilitou o reconhecimento de produções menores que não contavam com orçamentos para fazer campanhas publicitárias. Parece que os votantes realmente fizeram uma seleção própria, ao contrários dos anos anteriores em que iam muito no automático das outras premiações, fazendo alterações mínimas.
E pelo lado negativo, como toda mudança, há exclusões que não devem agradar aqueles que dão preferência a nomes mais famosos e figurinhas carimbadas da temporada. A ausência mais sentida entre os atores é de Carey Mulligan, que há dois dias levou o prêmio de Melhor Atriz por Bela Vingança no Critics’ Choice Awards. Na categoria de Direção, foram 4 mulheres entre os 6 indicados, mas com a exceção de Chloé Zhao que vinha marcando presença em todas as listas, nenhuma das outras 3 estavam na expectativa: Shannon Murphy (Dente de Leite), Jasmila Žbanić (Quo Vadis, Aida?) e Sarah Gavron (Rocks). Os ausentes masculinos David Fincher e Aaron Sorkin deram lugar a Lee Isaac-Chung (Minari) e Thomas Vinterberg (Druk – Mais uma Rodada).
Após uma década publicando notícias das temporadas de premiações, vejo essa mudança no BAFTA como muito mais positiva. Muitas vezes, as premiações parecem mais uma casa de apostas e estatísticas do que um reconhecimento dos filmes e dos profissionais da área de Cinema. Há muitos anos, vimos vários filmes de qualidade duvidosa ganhando prêmios importantes porque contaram com campanhas milionárias ou um padrinho influente como o hoje preso Harvey Weinstein. Os prêmios não apenas servem para reconhecer um trabalho bem feito, mas para ajudar aqueles cineastas emergentes a conquistar mais espaço com projetos mais ousados que estúdios conservadores não querem apostar mais por pensarem exclusivamente em lucros. Quais filmes ou profissionais vão ganhar o BAFTA é uma questão subjetiva de cada membro votante, mas ao ver essa diversidade de títulos na lista de indicados já me deixa bastante esperançoso.
NÚMEROS DO BAFTA 2021
Os recordistas desta edição, Nomadland e Rocks, acumularam sete indicações cada. Enquanto o road movie de Chloé Zhao foi indicado para Melhor Filme, Direção, Atriz (Frances McDormand), Roteiro Adaptado, Fotografia, Montagem e Som, o drama familiar de Sarah Gavron disputa Melhor Filme Britânico, Melhor Estreia de Diretor, Produtor ou Roteirista Britânico, Direção, Roteiro Original, Atriz (Bukky Bakray), Atriz Coadjuvante (Kosar Ali) e Casting.
Logo em seguida, com seis indicações cada, temos Meu Pai, Mank, Minari e Bela Vingança. Dentre eles, a queda de Mank é bastante chamativa para um filme que tinha perspectivas de ser o recordista de indicações, alavancado pela Netflix. Havia uma expectativa de 10 ou 11 indicações para o filme de David Fincher, mas teve que se contentar com apenas 6, sendo ausência em categorias-chave como Ator (Gary Oldman), Atriz Coadjuvante (Amanda Seyfried) e Direção para o próprio Fincher.
Já A Escavação e The Mauritanian acumularam 5 indicações cada. Curiosamente, Jodie Foster, que havia ganhado o Globo de Ouro de Atriz Coadjuvante ficou de fora, enquanto Tahar Rahim foi reconhecido como Melhor Ator.
AUSÊNCIAS
São tantas que poderíamos fazer uma lista só com os nomes que ficaram de fora: Carey Mulligan (Bela Vingança), Gary Oldman e Amanda Seyfried (Mank), Sacha Baron Cohen (Borat: Fita de Cinema Seguinte e Os 7 de Chicago), Viola Davis (A Voz Suprema do Blues), Delroy Lindo (Destacamento Blood), Olivia Colman (Meu Pai), Glenn Close (Era uma Vez um Sonho), Steven Yeun (Minari), Helena Zengel (Relatos do Mundo) e Jodie Foster (The Mauritanian).
SURPRESAS
Houve várias inclusões já citadas acima que surpreenderam como o próprio recordista Rocks. Citamos também a indicação dos atores Mads Mikkelsen (Druk – Mais uma Rodada), Radha Blank (The Forty-Year-Old Version), Wunmi Mosaku (O Que Ficou Para Trás), Dominique Fishback (Judas e o Messias Negro), Barry Keoghan (Calm With Horses), Clarke Peters (Destacamento Blood) e Alan Kim (Minari).
Existe uma expectativa mínima de que essas indicações do BAFTA influenciem de alguma forma a votação de indicados ao Oscar que começou dia 07 e termina amanhã, dia 10. Para aqueles que deixaram para votar de última hora, o BAFTA ainda pode fazer alguma diferença, mas só o fato de ter recuperado um pouco da identidade original já nos deixa satisfeitos. Lembrando que, devido à pandemia, a cerimônia será dividida em duas partes. A primeira divulgará os vencedores das categorias técnicas, e a segunda os vencedores das categorias principais, nos dias 10 e 11 de Abril, respectivamente.
CONFIRA TODOS OS INDICADOS DA 74ª EDIÇÃO DO BAFTA:
FILME
MEU PAI Philippe Carcassonne, Jean-Louis Livi, David Parfitt THE MAURITANIAN TBC NOMADLAND Mollye Asher, Dan Janvey, Frances McDormand, Peter Spears, Chloé Zhao BELA VINGANÇA Ben Browning, Emerald Fennell, Ashley Fox, Josey McNamara OS 7 DE CHICAGO Stuart Besser, Marc Platt
FILME BRITÂNICO
CALM WITH HORSES Nick Rowland, Daniel Emmerson, Joe Murtagh A ESCAVAÇÃO Simon Stone, Gabrielle Tana, Moira Buffini MEU PAI Florian Zeller, Philippe Carcassone, Jean-Louis Livi, David Parfitt, Christopher Hampton O QUE FICOU PARA TRÁS Remi Weekes, Martin Gentles, Edward Kings, Roy Lee LIMBO Ben Sharrock, Irune Gurtubai, Angus Lamont THE MAURITANIAN Kevin Macdonald, Rory Haines, Sohrab Noshirvani, M.B. Traven MOGUL MOWGLI Bassam Tariq, Riz Ahmed, Thomas Benski, Bennett McGhee BELA VINGANÇA Emerald Fennell, Ben Browning, Ashley Fox, Josey McNamara ROCKS Sarah Gavron, Ameenah Ayub Allen, Faye Ward, Theresa Ikoko, Claire Wilson SAINT MAUD Rose Glass, Andrea Cornwell, Oliver Kassman
ESTREIA DE DIRETOR, ROTEIRISTA OU PRODUTOR BRITÂNICO
O QUE FICOU PARA TRÁS Remi Weekes (Writer/Director) LIMBO Ben Sharrock (Writer/Director), Irune Gurtubai (Producer) [also produced by Angus Lamont] MOFFIE Jack Sidey (Writer/Producer) [also written by Oliver Hermanus and produced by Eric Abraham] ROCKS Theresa Ikoko, Claire Wilson (Writers) SAINT MAUD Rose Glass (Writer/Director), Oliver Kassman (Producer) [also produced by Andrea Cornwell]
FILME EM LÍNGUA NÃO-INGLESA
DRUK – MAIS UMA RODADA Thomas Vinterberg, Sisse Graum Jørgensen DEAR COMRADES! Andrei Konchalovsky, Alisher Usmanov LES MISÉRABLES Ladj Ly MINARI Lee Isaac Chung, Christina Oh QUO VADIS, AIDA? Jasmila Žbanić, Damir Ibrahimovich
DOCUMENTÁRIO
COLLECTIVE Alexander Nanau DAVID ATTENBOROUGH: A LIFE ON OUR PLANET Alastair Fothergill, Jonnie Hughes, Keith Scholey THE DISSIDENT Bryan Fogel, Thor Halvorssen MY OCTOPUS TEACHER Pippa Ehrlich, James Reed, Craig Foster THE SOCIAL DILEMMA Jeff Orlowski, Larissa Rhodes
LONGA DE ANIMAÇÃO
DOIS IRMÃOS: UMA JORNADA FANTÁSTICA Dan Scanlon, Kori Rae SOUL Pete Docter, Dana Murray WOLFWALKERS Tomm Moore, Ross Stewart, Paul Young
DIREÇÃO
DRUK – MAIS UMA RODADA Thomas Vinterberg DENTE DE LEITE Shannon Murphy MINARI Lee Isaac Chung NOMADLAND Chloé Zhao QUO VADIS, AIDA? Jasmila Žbanić ROCKS Sarah Gavron
ROTEIRO ORIGINAL
DRUK – MAIS UMA RODADA Tobias Lindholm, Thomas Vinterberg MANK Jack Fincher BELA VINGANÇA Emerald Fennell ROCKS Theresa Ikoko, Claire Wilson OS 7 DE CHICAGO Aaron Sorkin
ROTEIRO ADAPTADO
A ESCAVAÇÃO Moira Buffini MEU PAI Christopher Hampton, Florian Zeller THE MAURITANIAN Rory Haines, Sohrab Noshirvani, M.B. Traven NOMADLAND Chloé Zhao THE WHITE TIGER Ramin Bahrani
ATRIZ
BUKKY BAKRAY Rocks RADHA BLANK The Forty-Year-Old Version VANESSA KIRBY Pieces of a Woman FRANCES McDORMAND Nomadland WUNMI MOSAKU O Que Ficou Para Trás ALFRE WOODARD Clemency
ATOR
RIZ AHMED O Som do Silêncio CHADWICK BOSEMAN A Voz Suprema do Blues ADARSH GOURAV The White Tiger ANTHONY HOPKINS Meu Pai MADS MIKKELSEN Druk – Mais uma Rodada TAHAR RAHIM The Mauritanian
ATRIZ COADJUVANTE
NIAMH ALGAR Calm With Horses KOSAR ALI Rocks MARIA BAKALOVA Borat: Fita de Cinema Seguinte DOMINIQUE FISHBACK Judas e o Messias Negro ASHLEY MADEKWE County Lines YUH-JUNG YOUN Minari
ATOR COADJUVANTE
DANIEL KALUUYA Judas e o Messias Negro BARRY KEOGHAN Calm With Horses ALAN KIM Minari LESLIE ODOM JR. Uma Noite em Miami… CLARKE PETERS Destacamento Blood PAUL RACI O Som do Silêncio
TRILHA ORIGINAL
MANK Trent Reznor, Atticus Ross MINARI Emile Mosseri RELATOS DO MUNDO James Newton Howard BELA VINGANÇA Anthony Willis SOUL Jon Batiste, Trent Reznor, Atticus Ross
CASTING
CALM WITH HORSES Shaheen Baig JUDAS E O MESSIAS NEGRO Alexa L. Fogel MINARI Julia Kim BELA VINGANÇA Lindsay Graham Ahanonu, Mary Vernieu ROCKS Lucy Pardee
FOTOGRAFIA
JUDAS E O MESSIAS NEGRO Sean Bobbitt MANK Erik Messerschmidt THE MAURITANIAN Alwin H. Küchler RELATOS DO MUNDO Dariusz Wolski NOMADLAND Joshua James Richards
MONTAGEM
MEU PAI Yorgos Lamprinos NOMADLAND Chloé Zhao BELA VINGANÇA Frédéric Thoraval O SOM DO SILÊNCIO Mikkel E.G. Nielsen OS 7 DE CHICAGO Alan Baumgarten
DESIGN DE PRODUÇÃO
A ESCAVAÇÃO Maria Djurkovic, Tatiana Macdonald MEU PAI Peter Francis, Cathy Featherstone MANK Donald Graham Burt, Jan Pascale RELATOS DO MUNDO David Crank, Elizabeth Keenan REBECCA Sarah Greenwood, Katie Spencer
FIGURINO
AMMONITE Michael O’Connor A ESCAVAÇÃO Alice Babidge EMMA. Alexandra Byrne A VOZ SUPREMA DO BLUES Ann Roth MANK Trish Summerville
MAQUIAGEM E PENTEADO
A ESCAVAÇÃO Jenny Shircore ERA UMA VEZ UM SONHO Patricia Dehaney, Eryn Krueger Mekash, Matthew Mungle A VOZ SUPREMA DO BLUES Matiki Anoff, Larry M. Cherry, Sergio Lopez-Rivera, Mia Neal MANK Kimberley Spiteri, Gigi Williams PINÓQUIO Mark Coulier
SOM
GREYHOUND: NA MIRA DO INIMIGO TBC RELATOS DO MUNDO Michael Fentum, William Miller, Mike Prestwood Smith, John Pritchett, Oliver Tarney NOMADLAND Sergio Diaz, Zach Seivers, M. Wolf Snyder SOUL Coya Elliott, Ren Klyce, David Parker O SOM DO SILÊNCIO Jaime Baksht, Nicolas Becker, Phillip Bladh, Carlos Cortés, Michelle Couttolenc
EFEITOS VISUAIS ESPECIAIS
GREYHOUND: NA MIRA DO INIMIGO Pete Bebb, Nathan McGuinness, Sebastian von Overheidt O CÉU DA MEIA-NOITE Matt Kasmir, Chris Lawrence, David Watkins MULAN Sean Faden, Steve Ingram, Anders Langlands, Seth Maury O GRANDE IVAN Santiago Colomo Martinez, Nick Davis, Greg Fisher TENET Scott Fisher, Andrew Jackson, Andrew Lockley
CURTA BRITÂNICO DE ANIMAÇÃO
THE FIRE NEXT TIME Renaldho Pelle, Yanling Wang, Kerry Jade Kolbe THE OWL AND THE PUSSYCAT Mole Hill, Laura Duncalf THE SONG OF A LOST BOY Daniel Quirke, Jamie MacDonald, Brid Arnstein
‘BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER PAROU’ NÃO CONSEGUE SE QUALIFICAR NEM COMO FILME INTERNACIONAL, NEM COMO DOCUMENTÁRIO
A Academia anunciou as nove pré-listas da próxima edição do Oscar. Foram 15 pré-selecionados nas categorias de Documentário, Filme Internacional, Trilha Musical Original e Canção Original, enquanto foram 10 pré-selecionados nas categorias de Maquiagem e Penteado, Efeitos Visuais, Documentário-Curta, Curta-Metragem e Curta de Animação. Apenas os filmes dessas listas poderão seguir adiante na disputa para conquistar indicações nessas categorias, que serão divulgadas no próximo dia 15 de Março.
Mais uma vez, o Cinema Brasileiro não participa da categoria de Filme Internacional do Oscar desde 1999 com Central do Brasil. A estratégia do Comitê que selecionou o filme representante do Brasil até tinha uma coerência: eleger o documentário sobre o cineasta argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco, que ganhou um prêmio especial na penúltima edição do Festival de Veneza, para ter chances em duas frentes: Melhor Filme Internacional e Melhor Documentário. O objetivo ideal seria repetir o feito do filme da Macedônia do Norte, Honeyland, em 2020 mas no final, o filme de Bárbara Paz não conseguiu nem uma, nem outra indicação. Curiosamente, os representantes da Romênia, Collective, e do Chile, Agente Duplo, podem conseguir essa dobradinha de Filme Internacional e Documentário, pois ambos estão na pré-lista.
A última vez que o Brasil esteve presente na pré-lista foi lá no longínquo ano de 2007, quando O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias avançou, mas não conseguiu a indicação. Claro que a Ancine está decadente no governo Bolsonaro, mas é importante ressaltar que a seleção foi mal planejada. Bacurau foi preterido por A Vida Invisível pelo comitê em 2019, contudo com o lançamento do filme nos EUA em Março de 2020 pela Kino Lorber, o filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles vem conquistando prêmios e indicações importantes nesta temporada como o dos críticos de Nova York do NYFCC e Independent Spirit Awards, mas agora não pode participar desta seleção. Está faltando uma profissionalização para fazer uma seleção mais bem sintonizada e com o devido planejamento de campanha publicitária em território americano, senão o Cinema Brasileiro permanecerá fora da festa por mais alguns anos.
Abaixo, seguem as pré-listas das nove categorias e um breve panorama e comentário.
Professor Polvo (My Octopus Teacher) (Netflix) – Dir: Pippa Ehrlich, James Reed
Notturno (Neon) – Dir: Gianfranco Rosi
The Painter and the Thief (Neon) – Dir: Benjamin Ree
Time (Amazon Studios) – Dir: Garrett Bradley
The Truffle Hunters (Sony Pictures Classics) – Dir: Michael Dweck, Gregory Kershaw
Bem-Vindo à Chechênia (Welcome to Chechnya) (HBO) – Dir: David France
Como mencionado em post anterior, houve um recorde histórico de inscritos este ano com 238 documentários, número muito impulsionado pelo crescimento das plataformas digitais e da pandemia. Caso essa crescente permaneça, é possível que a Academia eleve o número de indicados da categoria de 5 para 10 nos próximos anos.
Dos 15 pré-selecionados, vale destacar que oito foram dirigidos por mulheres e de várias etnias e comunidades. Sobre a disputa, podemos dizer que se trata da categoria mais competitiva de todas daqui, e que independentemente dos cinco indicados, todos serão bem representados. Por enquanto, Time é o que vem conquistando mais prêmios e deve figurar entre os finalistas, seguido de perto por Collective. Contudo, tanto Collective quanto Agente Duplo podem ter votos anulados já que competem também como Filme Internacional.
FILME INTERNACIONAL
Druk – Mais uma Rodada (Another Round) (Dinamarca) – Dir: Thomas Vinterberg
Better Days (Hong Kong) – Dir: Derek Tsang
Charlatan (República Tcheca) – Dir: Agnieszka Holland
Night of the Kings (Costa do Marfim) – Dir: Philippe Lacôte
Quo Vadis, Aida? (Bósnia e Herzegovina) – Dir: Jasmila Žbanić
Sun Children (Irã) – Dir: Majid Majidi
Two of Us (França) – Dir: Filippo Meneghetti
A Sun (Taiwan) – Dir: Chung Mong-hong
The Man Who Sold His Skin (Tunísia) – Dir: Kaouther Ben Hania
Filmes de 93 países foram elegíveis este ano, igualando o recorde anterior. O que a Academia ainda não deixou claro é a quantidade mínima de filmes vistos para um membro da Academia estar apto a votar nesta categoria. Seriam 30? 40? 50? Talvez nunca saberemos. Felizmente, mesmo sem o comitê especial que “salva” os filmes mais conceituados da crítica, a pré-seleção mandou bem, com raras exceções, sendo uma delas a exclusão do filme do Lesoto, Isto Não é um Enterro, É uma Ressureição, e o filme espanhol A Trincheira Infinita. É uma pena também que o filme português Vitalina Varela não está na lista. Embora não tenha muito o perfil do Oscar, merecia estar pelo menos na pré-lista.
Em relação às chances, Druk – Mais uma Rodada, da Dinamarca, parece já ter uma vaga garantida, não apenas pela seleção no último Festival de Cannes, mas pelo prestígio que a parceria entre Thomas Vinterberg e Mads Mikkelsen tem. Apostaria também nas indicações de Quo Vadis, Ainda? (Bósnia e Herzegovina) e Night of the Kings (Costa do Marfim). Particularmente, gostaríamos que o filme guatemalteco La Llorona chegasse à cerimônia por apresentar uma mistura inusitada de elementos sobrenaturais com críticas políticas. E pra última vaga, a expectativa é do documentário Collective, da Romênia, mas pode ir para o mexicano I’m No Longer Here.
MAQUIAGEM E PENTEADO
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (Birds of Prey and the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn) (Warner Bros)
Emma (Focus Features)
The Glorias (Roadside Attractions and LD Entertainment)
Era uma Vez um Sonho (Hillbilly Elegy) (Netflix)
Uma Invenção de Natal (Jingle Jangle: A Christmas Journey (Netflix)
Os Pequenos Vestígios (The Little Things) (Warner Bros)
A Voz Suprema do Blues (Ma Rainey’s Black Bottom) (Netflix)
Mank (Netflix)
Uma Noite em Miami… (One Night in Miami) (Amazon Studios)
Pinóquio (Pinocchio) (Roadside Attractions)
Dos dez filmes, quatro são da Netflix. Com a ausência de Os 7 de Chicago, automaticamente A Voz Suprema do Blues assume o favoritismo. Outros quatro que podem ser indicados são Mank, Emma, Os Pequenos Vestígios e Aves de Rapina, já que Esquadrão Suicida chegou a ganhar o Oscar de Maquiagem. Ainda não descartaríamos Era uma Vez um Sonho, caso a Academia queira fazer uma dupla indicação com Glenn Close como Coadjuvante.
Particularmente, sentimos falta daquela maquiagem transformativa de criaturas fantasiosas que costumavam frequentar a categoria nos anos 80 e 90, que Rick Baker fazia de olhos vendados. Hoje em dia, a maquiagem tem seguido a linha discreta dos efeitos visuais, o que não é de todo ruim. O problema é quando a maquiagem parece básica demais pra estar entre os indicados ou até mesmo ganhar.
TRILHA MUSICAL ORIGINAL
Ammonite (Neon) – Dustin O’Halloran, Volker Bertelmann
Blizzard of Souls (Film Movement) – Lolita Ritmanis
O Homem Invisível (The Invisible Man) (Universal Pictures) – Benjamin Wallfisch
Uma Invenção de Natal (Jingle Jangle: A Christmas Journey) (Netflix) – John Debney
Rosa e Momo (The Life Ahead (La Vita Davanti a Se) (Netflix) – Gabriel Yared
Os Pequenos Vestígios (The Little Things) (Warner Bros) – Thomas Newman
Mank (Netflix) – Trent Reznor, Atticus Ross
O Céu da Meia-Noite (The Midnight Sky) (Netflix) – Alexandre Desplat
Minari (A24) – Emile Mosseri
Mulan (Walt Disney Pictures) – Henry Gregson-Williams
Relatos do Mundo (News of the World) (Universal Pictures) – James Newton Howard
Soul (Pixar) – Jon Batiste, Trent Reznor, Atticus Ross
Tenet (Warner Bros) – Ludwig Göransson
Os 7 de Chicago (The Trial of the Chicago 7) (Netflix) – Daniel Pemberton
Nesta edição, 136 trilhas foram inscritas e elegíveis, e agora restam 15 composições no pote. Não sei se essa pré-lista abre espaço para muitas surpresas no anúncio das indicações, mas fico feliz com a inclusão de Benjamin Wallfisch por O Homem Invisível. Sua trilha que acentua a paranóia da protagonista faz uma baita diferença no filme de Leigh Whannell. Felizmente não tem John Williams este ano por Star Wars, senão ele teria uma vaga cativa.
Nossos palpites são: Soul, Mank, Tenet, Relatos do Mundo e O Céu da Meia-Noite. Talvez Minari fique com a vaga de James Newton Howard ou Alexandre Desplat, caso os votantes queiram dar uma inovada. E reforçando: Se Thomas Newman for indicado novamente, com certeza será outra derrota em seu vasto histórico sem vitórias, então talvez seja o caso de nem indicá-lo (?).
CANÇÃO ORIGINAL
“Turntables” de Até o Fim: A Luta Pela Democracia (Amazon Studios)
“See What You’ve Done” de Belly of the Beast (Independent Lens)
“Wuhan Flu” de Borat: Fita de Cinema Seguinte (Amazon Studios)
“Husavik” de Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars (Netflix)
“Never Break” de Vozes que Inspiram (Netflix)
“Make It Work” de Uma Invenção de Natal (Netflix)
“Fight For You” de Judas e o Messias Negro (Warner Bros)
“lo Sì (Seen)” de Rosa e Momo (Netflix)
“Rain Song” de Minari (A24)
“Show Me Your Soul” de Mr. Soul! (Shoes in the Bed Productions)
“Loyal Brave True” de Mulan (Walt Disney Pictures)
“Free” de O Grande Ivan (Disney Plus)
“Speak Now” de Uma Noite em Miami… (Amazon Studios)
“Green” de Som do Silêncio (Amazon Studios)
“Hear My Voice” de Os 7 de Chicago (Netflix)
105 canções foram inscritas e agora restam 15 na disputa. Dos mais reconhecidos até o momento, as canções de Os 7 de Chicago, Uma Noite em Miami…, Rosa e Momo e Judas e o Messias Negro são as que têm maiores chances de concretizar indicações. Seria engraçado ver Sacha Baron Cohen fazendo uma performance de “Wuhan Flu”, de Borat: Fita de Cinema Seguinte, mas está com cara de que vai rolar uma indicação para aquela canção de letras inspiradoras porém sem musicalidade de documentários, no caso, Até o Fim: A Luta Pela Democracia, ainda mais que a canção de Andra Day em The United States vs. Billie Holiday já ficou pelo caminho.
EFEITOS VISUAIS
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (Birds of Prey and the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn) (Warner Bros)
Bloodshot (Lionsgate)
Problemas Monstruosos (Love and Monsters) (Paramount Pictures)
Mank (Netflix)
O Céu da Meia-Noite (The Midnight Sky) (Netflix)
Mulan (Walt Disney Pictures)
O Grande Ivan (The One and Only Ivan) (Disney Plus)
Soul (Pixar)
Tenet (Warner Bros)
Bem-Vindo à Chechênia (Welcome to Chechnya) (HBO)
O comitê executivo de Efeitos Visuais será convidado a conferir um trecho de 10 minutos desses dez filmes pré-selecionados no dia 06 de Março para decidirem os cinco indicados. Nos últimos anos, a Academia tem premiado filmes com efeitos bem mais discretos e que servem a narrativa sem chamar muita atenção. Foram os casos vitoriosos de O Primeiro Homem e 1917. Nesse sentido, Mank se encaixa bem já que usou efeitos para reconstruir a Hollywood dos anos 30, e em uma escala um pouco maior, temos O Céu da Meia-Noite, que usou a tecnologia para criar estações espaciais e o próprio espaço sideral. Já em termos de efeitos exibicionistas que sempre marcam presença na categoria, a indicação de Tenet é dada como 99% certa.
A presença mais curiosa da lista é do documentário Bem-Vindo à Chechênia. Afinal, por que um documentário estaria indicado a Efeitos Visuais? Simples. Por se tratar de um filme sobre pessoas gays perseguidas na Rússia, os efeitos digitais foram utilizados para aplicar o chamado Deep Fake, trocando o verdadeiro rosto das vítimas para não serem identificadas pelo governo russo. Acredito que seria indicado mais pelo uso criativo e efetivo da tecnologia.
Já entre os excluídos, dá pra destacar o filme de submarinos Greyhound: Na Mira do Inimigo e até o Sonic: O Filme, que trocou bem o design do porco-espinho. Mas a grande injustiça aqui foi a ausência de O Homem Invisível. Totalmente injustificável, pois os efeitos caíram como uma luva no thriller de paranóia.
CURTA DE ANIMAÇÃO
Burrow
Genius Loci
If Anything Happens I Love You
Kapaemahu
Opera
Out
The Snail and the Whale
To Gerard
Traces
Yes-People
96 curtas animados foram inscritos, incluindo o brasileiro Umbrella, que acabou ficando de fora. O candidato com maior visibilidade aqui certamente é If Anything Happens I Love You, que está na plataforma da Netflix, é conta com a produtora Laura Dern.
DOCUMENTÁRIO-CURTA
Abortion Helpline, This Is Lisa
Call Center Blues
Colette
A Concerto Is a Conversation
Do Not Split
Hunger Ward
Hysterical Girl
A Love Song for Latasha
The Speed Cubers
O Que Sophia Loren Faria? (What Would Sophia Loren Do?)
De 114 documentários-curtas inscritos, restaram dez na disputa. Embora a Academia tenha uma preferência por curtas envolvendo crianças, adolescentes ou pessoas doentes, já arrisco a dizer que O Que Sophia Loren Faria? já apresenta todas as justificativas para estar entre os indicados: história de superação, envolve uma atriz internacional, faz uma ode ao cinema, conta com a publicidade da Netflix, e ainda tem trechos do Oscar.
CURTA-METRAGEM
Bittu
Da Yie
Feeling Through
The Human Voice
The Kicksled Choir
The Letter Room
The Present
Two Distant Strangers
The Van
White Eye
Desses dez pré-selecionados, o que tem as maiores chances de longe é o curta The Human Voice, já que é dirigido pelo cineasta espanhol Pedro Almodóvar e estrelado por Tilda Swinton. Filmado durante a pandemia, o curta foi exibido no último Festival de Veneza.
______________________________________________________________________________________ O anúncio dos indicados ao Oscar 2021 será no dia 15 de Março.
PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA, TRÊS DIRETORAS SÃO INDICADAS
Na manhã desta quarta, dia 03, os indicados ao Globo de Ouro foram anunciados numa live transmitida ao vivo pelo canal norte-americano Today pelas atrizes Sarah Jessica Parker e Taraji P. Henson. Obviamente, em tempos de pandemia, não há nada de errado fazer a transmissão direto do conforto de seus lares, mas elas tinham que ler cartazes de cartolina dos tempos de escola? Cadê o pessoal que faz uma computação gráfica com fotos dos filmes, séries e atores? Talvez seja exagero dizer isso, mas esse despreparo nos soa como um desleixo da HFPA que acaba desvalorizando a premiação. Pra quem não acompanhou ao vivo, segue link abaixo do YouTube:
OS NÚMEROS DO GLOBO DE OURO
Começando pelos números, o recordista desta 78ª edição foi Mank, parceria entre David Fincher e Netflix, com 6 indicações. É verdade que o filme tem caído na temporada, já que foi pouco lembrado até aqui, mas pela sua excelência técnica, deve repetir a liderança nas indicações ao Oscar. Contudo, essa liderança no Globo de Ouro não significa necessariamente maiores chances de vitória. Em 2º lugar, Os 7 de Chicago vem com 5 indicações, e empatados com 4, vêm Nomadland, Bela Vingança e Meu Pai. Esses cinco filmes formam a categoria de Melhor Filme – Drama. Atualmente, dá pra dizer que Nomadland é o favorito pelos vários prêmios de Direção para Chloé Zhao, mas não dá pra descartar Bela Vingança, que alguns acreditavam que só conseguiria indicação para Melhor Atriz para Carey Mulligan, mas saiu indicado nas principais categorias de Filme, Direção e Roteiro.
Ainda sobre números, a grande vencedora foi a Netflix, que acumulou o total de 22 indicações entre as categorias de Cinema e de TV. Um número bem acima do 2º colocado Amazon Studios com apenas 7 indicações e dos 3ºs Focus Features, Sony Pictures Classics e Disney com 6 cada um. Apesar do número expressivo da Netflix, a companhia ainda tem mais chances nas categorias televisivas com as séries The Crown, The Queen’s Gambit ou Emily in Paris do que nos filmes, onde a melhor chance de vitória talvez seja Melhor Roteiro por Os 7 de Chicago.
TRÊS DIRETORAS INDICADAS
O maior destaque destas indicações foram as inclusões de três diretoras na categoria de Melhor Direção. É a primeira vez em 78 anos de Globo de Ouro que há mais de uma mulher na categoria. Até hoje, apenas 5 diretoras haviam sido reconhecidas pela HFPA: Barbra Streisand (a única vencedora por Yentl, e indicada por O Príncipe das Marés), Jane Campion (O Piano), Sofia Coppola (Encontros e Desencontros), Kathryn Bigelow (por Guerra ao Terror e A Hora Mais Escura) e Ava DuVernay (Selma). Para aqueles que acreditam que a HFPA cedeu a uma pressão externa, vamos com calma.
Nos últimos meses, o Gotham Awards indicou todos os 5 filmes dirigidos por mulheres, e mais recentemente, o Independent Spirit Awards reservou quatro das 5 vagas de Direção para as diretoras, portanto, trata-se mais de um reflexo dos ótimos trabalhos do que uma mera compensação por erros passados. E felizmente, são as três mulheres indicadas que têm as maiores chances de vitória: Chloé Zhao (Nomadland), Emerald Fennell (Bela Vingança) e Regina King (One Night in Miami). Particularmente, ainda trocaríamos Aaron Sorkin (Os 7 de Chicago) por Kelly Reichardt por First Cow, que infelizmente não foi lembrado nem para Roteiro.
ESNOBADOS E SURPRESAS
A safra de filmes de 2020 ainda consegue suprir bem uma temporada de premiações (o que nos preocupa é 2021 e 2022), portanto há espaço para injustiças e surpresas. Dentre as ausências mais comentadas estão a da sul-coreana Yuh-jung Youn de Minari e de Paul Raci de O Som do Silêncio. São duas performances que vêm ganhando vários prêmios de Coadjuvante até o momento, então é de se estranhar que eles tenham ficado de fora desta disputa. Um pouco menos comentadas, porém com grandes chances estavam Zendaya por Malcolm and Marie, Jessie Buckley por Estou Pensando em Acabar com Tudo, Kate Winslet por Ammonite, e Meryl Streep, que foi duplamente esnobada por A Festa de Formatura e Let Them All Talk na categoria de Atriz – Comédia ou Musical. Por outro lado, a indicação de Andra Day por The United States vs. Billie Holiday foi vista como uma boa surpresa que pode impulsionar a campanha de sua performance no Oscar.
Por estar bastante acirrada, a disputa de Melhor Ator, acabou tendo mais nomes excluídos como Delroy Lindo por Destacamento Blood, Ben Affleck por O Caminho de Volta, e Steven Yeun por Minari. Aliás, o filme Minari foi o protagonista da maior controvérsia este ano. A produção norte-americana foi qualificada como Filme em Língua Estrangeira, ficando de fora da disputa de Melhor Filme – Drama. Por isso mesmo, havia a expectativa de que a HFPA pudessem compensar o filme pelas indicações dos atores, mas com a ausência de todos, damos a entender que a controvérsia não pesou para os 89 jornalistas da organização. A grande surpresa da categoria foi Tahar Rahim, que vive um prisioneiro torturado em The Mauritanian (ainda sem previsão de estreia no Brasil). O filme político de Kevin MacDonald, que apresenta semelhanças com A Hora Mais Escura (2012), também emplacou uma indicação de Coadjuvante para Jodie Foster.
Vale destacarmos as duplas indicações para os compositores Trent Raznor e Atticus Ross por Soul e Mank (que pode se repetir no Oscar, já que ambas as trilhas foram consideradas elegíveis), para a atriz argentina Anya Taylor-Joy, que foi indicada pela comédia Emma e pela série da Netflix, The Queen’s Gambit, e claro, pela tripla indicação do ator, comediante e produtor britânico Sacha Baron Cohen por Os 7 de Chicago, e por atuar e produzir Borat: Fita de Cinema Seguinte. E também a indicação para Hamilton, para Filme – Comédia ou Musical e Ator – Comédia ou Musical para Lin-Manuel Miranda, mostrando a força ($$$) da Disney ao conseguir incluir um filme que é uma peça de teatro filmada: com luz, direção de arte, texto e atores do próprio espetáculo.
Na categoria de Filme em Língua Estrangeira, o dinamarquês Another Round era o favorito, mas a inclusão de Minari o torna o novo favorito. Já na categoria de Longa de Animação, com tudo muito previsível, Soul deve levar fácil mais um prêmio para a Pixar.
INDICADOS AO 78º GLOBO DE OURO:
CINEMA
MELHOR FILME – DRAMA Meu Pai (The Father) – Sony Pictures Classics Mank (Mank) – Netflix Nomadland – Searchlight Pictures Bela Vingança (Promising Young Woman) – Focus Features Os 7 de Chicago (The Trial of the Chicago 7) – Netflix
MELHOR ATRIZ – DRAMA Viola Davis (A Voz Suprema do Blues) Andra Day (The United States vs. Billie Holiday) Vanessa Kirby (Pieces of a Woman) Frances McDormand (Nomadland) Carey Mulligan (Bela Vingança)
MELHOR ATOR – DRAMA Riz Ahmed (O Som do Silêncio) Chadwick Boseman (A Voz Suprema do Blues) Anthony Hopkins (Meu Pai) Gary Oldman (Mank) Tahar Rahim (The Mauritanian)
MELHOR FILME – COMÉDIA OU MUSICAL Borat: Fita de Cinema Seguinte (Borat Subsequent Moviefilm) – Amazon Studios Hamilton – Disney Music – IMAX Palm Springs – NEON/Hulu A Festa de Formatura (The Prom) – Netflix
MELHOR ATRIZ – COMÉDIA OU MUSICAL Maria Bakalova (Borat: Fita de Cinema Seguinte) Kate Hudson (Music) Michelle Pfeiffer (French Exit) Rosamund Pike (I Care a Lot) Anya Taylor-Joy (Emma)
MELHOR ATOR – COMÉDIA OU MUSICAL Sacha Baron Cohen (Borat: Fita de Cinema Seguinte) James Corden (A Festa de Formatura) Lin-Manuel Miranda (Hamilton) Dev Patel (The Personal History of David Copperfield) Andy Samberg (Palm Springs)
MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO Os Croods 2: Uma Nova Era (The Croods: A New Age) Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Onward) A Caminho da Lua (Over the Moon) Soul (Soul) Wolfwalkers
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA Another Round – Dinamarca La Llorona – Guatemala/França Rosa e Momo (The Life Ahead) – Itália Minari – EUA Two of Us – França/EUA
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Glenn Close (Era uma Vez um Sonho) Olivia Colman (Meu Pai) Jodie Foster (The Mauritanian) Amanda Seyfried (Mank) Helena Zengel (Relatos do Mundo)
MELHOR ATOR COADJUVANTE Sacha Baron Cohen (Os 7 de Chicago) Daniel Kaluuya (Judas e o Messias Negro) Jared Leto (The Little Things) Bill Murray (On the Rocks) Lesley Odom Jr. (One Night in Miami…)
MELHOR DIREÇÃO Emerald Fennell (Bela Vingança) David Fincher (Mank) Regina King (One Night in Miami…) Aaron Sorkin (Os 7 de Chicago) Chloé Zhao (Nomadland)
MELHOR ROTEIRO Emerald Fennell (Bela Vingança) Jack Fincher (Mank) Aaron Sorkin (Os 7 de Chicago) Florian Zeller e Christopher Hampton (Meu Pai) Chloé Zhao (Nomadland)
MELHOR TRILHA MUSICAL Alexandre Desplat (O Céu da Meia-Noite) Ludwig Goransson (Tenet) James Newton Howard (Relatos do Mundo) Trent Raznor e Atticus Ross (Mank) Trent Raznor, Atticus Ross e Jon Batiste (Soul)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL “Fight for You” – H.E.R., Dernst Emile II e Tiara Thomas (Judas e o Messias Negro) “Hear my Voice” – Daniel Pemberton, Celeste Waite (Os 7 de Chicago) “Io Sì (Seen)” – Diane Warren, Laura Pausini, Niccolò Agliardi (Rosa e Momo) “Speak Now” – Leslie Odom Jr., Sam Ashworth (One Night in Miami…) “Tigress & Tweed” – Andra Day, Rapahel Saadiq (The United States vs. Billie Holiday)
TELEVISÃO/STREAMING
MELHOR SÉRIE – DRAMA The Crown Lovecraft Country The Mandalorian Ozark Ratched
MELHOR ATRIZ DE SÉRIE – DRAMA Olivia Colman (The Crown) Jodie Comer (Killing Eve) Emma Corrin (The Crown) Laua Linney (Ozark) Sarah Paulson (Ratched)
MELHOR ATOR DE SÉRIE – DRAMA Jason Bateman (Ozark) Josh O’Connor (The Crown) Bob Odenkirk (Better Call Saul) Al Pacino (Hunters) Matthew Rhys (Perry Mason)
MELHOR SÉRIE – COMÉDIA OU MUSICAL Emily in Paris The Flight Attendant The Great Schitt’s Creek Ted Lasso
MELHOR ATRIZ DE SÉRIE – COMÉDIA OU MUSICAL Lily Collins (Emily in Paris) Kaley Cuoco (The Flight Attendant) Elle Fanning (The Great) Jane Levy (Zoey’s Extraordinary Playlist) Catherine O’Hara (Schitt’s Creek)
MELHOR ATOR DE SÉRIE – COMÉDIA OU MUSICAL Don Cheadle (Black Monday) Nicholas Hoult (The Great) Eugene Levy (Schitt’s Creek) Jason Sudeikis (Ted Lasso) Ramy Youssef (Ramy)
MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA TV Normal People O Gambito da Rainha (The Queen’s Gambit) Small Axe The Undoing Unorthodox
MELHOR ATRIZ DE MINISSÉRIE OU FILME PARA TV Cate Blanchett (Mrs. America) Daisy Edgar-Jones (Normal People) Shira Haas (Unorthodox) Nicole Kidman (The Undoing) Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha)
MELHOR ATOR DE MINISSÉRIE OU FILME PARA TV Bryan Cranston (Your Honor) Jeff Daniels (The Comey Rule) Hugh Grant (The Undoing) Ethan Hawke (The Good Lord Bird) Mark Ruffalo (I Know This Much is True)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DE SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV Gillian Anderson (The Crown) Helena Bonham Carter (The Crown) Julia Garner (Ozark) Annie Murphy (Schitt’s Creek) Cynthia Nixon (Ratched)
MELHOR ATOR COADJUVANTE DE SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV John Boyega (Small Axe) Brendan Gleeson (The Comey Rule) Daniel Levy (Schitt’s Creek) Jim Parsons (Hollywood) Donald Sutherland (The Undoing)
__________________________________________________ A 78ª cerimônia do Globo de Ouro está marcada para o dia 28 de Fevereiro.
SEGUNDO PREVISÕES, DIVERSIDADE NÃO FALTARÁ ENTRE OS INDICADOS
Em recentes postagens do site americano Variety, o especialista Clayton Davis lançou suas primeiras previsões para a próxima edição do Oscar, que vale lembrar, acontecerá em 25 de Abril, e os filmes lançados até 28 de Fevereiro estarão elegíveis. Portanto, até lá, os estúdios podem remanejar as datas de estréias como aconteceu com o novo filme de Steven Spielberg, a refilmagem de West Side Story, que ficou para 2021 (talvez para abafar a denúncia de abuso sexual do ator Ansel Elgort). Existe ainda risco de algumas produções serem adiadas para 2021 como Mulher-Maravilha 1984.
Na categoria de Filme Internacional, as deduções são ainda maiores, já que a maioria dos países ainda não selecionou seus representantes para o Oscar. Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria, larga na frente porque estava na seleção oficial do Festival de Cannes deste ano, mesmo não havendo o evento fisicamente.
MELHOR FILME 1. Nomadland 2. Os 7 de Chicago (The Trial of the Chicago 7) 3. One Night in Miami 4. Mank 5. The Father 6. News of the World 7. Ma Rainey’s Black Bottom 8. Destacamento Blood (Da 5 Bloods) 9. Judas e o Messias Negro (Judas and the Black Messiah) 10. Minari
MELHOR DIREÇÃO 1. Chloé Zhao (Nomadland) 2. David Fincher (Mank) 3. Aaron Sorkin (Os 7 de Chicago) 4. Regina King (One Night in Miami) 5. Florian Zeller (The Father)
6. Paul Greengrass (News of the World) 7. Shaka King (Judas e o Messias Negro) 8. George C. Wolfe (Ma Rainey’s Black Bottom) 9. Spike Lee (Destacamento Blood) 10. Lee Isaac Chung (Minari)
MELHOR ATOR 1. Anthony Hopkins (The Father) 2. Delroy Lindo (Destacamento Blood) 3. Gary Oldman (Mank) 4. Tom Hanks (News of the World) 5. Daniel Kaluuya (Judas e o Messias Negro)
6. Steven Yeun (Minari) 7. Riz Ahmed (Sound of Metal) 8. Dev Patel (The Personal History of David Copperfield) 9. Jesse Plemons (Estou Pensando em Acabar com Tudo) 10. Ben Affleck (The Way Back)
MELHOR ATRIZ 1. Michelle Pfeiffer (French Exit) 2. Vanessa Kirby (Pieces of a Woman) 3. Frances McDormand (Nomadland) 4. Viola Davis (Ma Rainey’s Black Bottom) 5. Jennifer Hudson (Respect)
6. Kate Winslet (Ammonite) 7. Andra Day (The United States vs. Billie Holiday) 8. Carey Mulligan (Promising Young Woman) 9. Sophia Loren (The Life Ahead) 10. Amy Adams (Hillbilly Elegy)
MELHOR ATOR COADJUVANTE 1. David Strathairn (Nomadland) 2. Chadwick Boseman (Ma Rainey’s Black Bottom) 3. Bill Murray (On the Rocks) 4. Leslie Odom Jr. (One Night in Miami) 5. Lakeith Stanfield (Judas e o Messias Negro)
6. Sacha Baron Cohen (Os 7 de Chicago) 7. Frank Langella (Os 7 de Chicago) 8. Mark Rylance (Os 7 de Chicago) 9. Kingsley Ben-Adir (One Night in Miami) 10. Shia LaBeaouf (Pieces of a Woman)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE 1. Olivia Colman (The Father) 2. Amanda Seyfried (Mank) 3. Saiorse Ronan (Ammonite) 4. Audra McDonald (Respect) 5. Ellen Burstyn (Pieces of a Woman)
6. Glenn Close (Hillbilly Elegy) 7. Helena Zengel (News of the World) 8. Swankie (Nomadland) 9. Kristin Scott Thomas (Rebecca) 10. Meryl Streep (The Prom)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL 1. Jack Fincher (Mank) 2. Aaron Sorkin (Os 7 de Chicago) 3. Lee Isaac Chung (Minari) 4. Will Berson, Shaka King, Keith Lucas, Kenny Lucas (Judas e o Messias Negro) 5. Emerald Fennell (Promising Young Woman)
6. Pete Docter, Mike Jones, Kemp Powers (Soul) 7. Eliza Hitman (Never Rarely Sometimes Always) 8. Danny Bilson, Paul De Meo, Kelvin Willmott, Spike Lee (Destacamento Blood) 9. Julia Hart, Jordan Horowitz (I’m Your Woman) 10. Tracey Scott Wilson, Callie Khouri (Respect)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO 1. Chloé Zhao (Nomadland) 2. Kemp Powers (One Night in Miami) 3. Christopher Hampton (The Father) 4. Ruben Santiago-Hudson (Ma Rainey’s Black Bottom) 5. Luke Davies, Paul Greengrass (News of the World)
6. Charlie Kaufman (Estou Pensando em Acabar com Tudo) 7. Kelly Reichardt, Jonathan Raymond (First Cow) 8. Ramin Bahrani (The White Tiger) 9. Patrick deWitt (French Exit) 10. Suza-Lori Parks (The United States vs. Billie Holiday)
MELHOR FOTOGRAFIA 1. Joshua James Richards (Nomadland) 2. Erik Messerchmidt (Mank) 3. Darius Wolski (News of the World) 4. Phedon Papamichael (Os 7 de Chicago) 5. Tami Reiker (One Night in Miami)
6. Linus Sandgren (Sem Tempo Para Morrer) 7. Hoyte van Hoytema (Tenet) 8. Newton Thomas Sigel (Destacamento Blood) 9. Sean Bobbitt (Judas e o Messias Negro) 10. Mandy Walker (Mulan)
MELHOR MONTAGEM 1. Alan Baumgarten (Os 7 de Chicago) 2. Kirk Baxter (Mank) 3. William Goldenberg (News of the World) 4. Chloé Zhao (Nomadland) 5. Tariq Anwar (One Night in Miami)
6. Yorgos Lamprinos (Tha Father) 7. Andrew Mondshein (Ma Rainey’s Black Bottom) 8. Kristan Sprague (Judas e o Messias Negro) 9. Adam Gough (Destacamento Blood) 10. Tom Cross, Elliot Graham (Sem Tempo Para Morrer)
MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO 1. Donald Graham Burt, Jan Pascale (Mank) 2. David Crank, Elizabeth Keenan (News of the World) 3. Cristina Casali, Charlotte Dirickx (The Personal History of David Copperfield) 4. Grant Major, Anne Kuljian (Mulan) 5. Mark Ricker, Karen O’Hara, Diana Stoughton (Ma Rainey’s Black Bottom)
6. Shane Valentino, Andrew Baseman (Os 7 de Chicago) 7. Sarah Finlay, Sophie Hervieu (Ammonite) 8. Page Buckner, Janessa Hitsman (One Night in Miami) 9. Sam Lisenco, Rebecca Brown (Judas e o Messias Negro) 10. Molly Hughes, Merissa Lombardo (Hillbilly Elegy)
MELHOR FIGURINO 1. Suzie Harman, Robert Worley (The Personal History of David Copperfield) 2. Trish Summerville (Mank) 3. Ruth E. Carter (Um Príncipe em Nova York 2) 4. Ann Roth (Ma Rainey’s Black Bottom) 5. Francine Jamison-Tanchuck (One Night in Miami)
6. Alexandra Byrne (Emma) 7. Mark Bridges (News of the World) 8. Michael O’Connor (Ammonite) 9. Bina Daigeler (Mulan) 10. Paco Delgado (Morte no Nilo)
MELHOR MAQUIAGEM E CABELO 1. Respect 2. Mank 3. Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa 4. Um Príncipe em Nova York 5. Os 7 de Chicago
6. Morte no Nilo 7. Ammonite 8. Mulan 9. News of the World 10. Judas e o Messias Negro
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL 1. Trent Reznor, Atticus Ross (Soul) 2. Trent Reznor, Atticus Ross (Mank) 3. Daniel Pemberton (Os 7 de Chicago) 4. Terence Blanchard (Destacamento Blood) 5. James Newton Howard (News of the World)
6. Kris Bowers (The United States vs. Billie Holiday) 7. Terence Blanchard (One Night in Miami) 8. Volker Bertelmann, Dustin O’Halloran (Ammonite) 9. Steven Price (A Caminho da Lua) 10. Kris Bowers (Respect)
MELHORES EFEITOS VISUAIS 1. Tenet 2. Greyhound: Na Mira do Inimigo 3. Free Guy: Assumindo o Controle 4. Mulan 5. Mulher-Maravilha 1984
6. Morte no Nilo 7. Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa 8. Dolittle 9. O Chamado da Floresta 10. Soul
MELHOR SOM 1. Os 7 de Chicago 2. Tenet 3. News of the World 4. Sound of Metal 5. O Homem Invisível
6. Sem Tempo Para Morrer 7. Destacamento Blood 8. Mulher-Maravilha 1984 9. The United States vs. Billie Holiday 10. Respect
MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO 1. Soul 2. A Caminho da Lua (Over the Moon) 3. Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Onward) 4. Wolfwalkers 5. Os Croods 2: Uma Nova Era (The Croods: A New Age)
6. Super Conectados (Connected) 7. Lupin III: O Primeiro (Lupin III: The First) 8. Trolls 2 (Trolls: World Tour) 9. A Liga de Monstros (Rumble) 10. Os Irmãos Willoughby (The Willoughbys)
MELHOR FILME INTERNACIONAL 1. Another Round – Dinamarca 2. The Disciple – Índia 3. The Life Ahead – Itália 4. Casa de Antiguidades – Brasil 5. Night of the Kings – Costa do Marfim
No centro: o casal de atores Douglas Fairbanks e Janet Gaynor (photo by http://www.oscars.org)
Como se trata de um blog sobre premiação, nada mais natural do que postar os indicados e vencedores do mais cobiçado deles: o Oscar. Incontáveis vezes, várias pessoas se perguntam: “Esse filme ganhou algum Oscar? E aquele ator? Já foi indicado? Perdeu pra quem? E em qual ano isso aconteceu?”
Para quem curte recordes, vale a pena acompanhar as 22 vitórias de Walt Disney (em sua grande maioria pelas categorias de curta de animação), assim como as 20 indicações e derrotas do técnico de som Kevin O’Connell. Claro que as injustiças fazem parte da história da premiação. Só para citar duas: Alfred Hitchcock fora indicado 5 vezes como diretor, inclusive por obras-primas como Janela Indiscreta e Psicose, mas nunca levou a estatueta; Stanley Kubrick, um dos cineastas mais visionários de todos os tempos, foi indicado em 13 oportunidades como diretor, roteirista e produtor, mas acabou levando seu único Oscar justamente pelos efeitos visuais de 2001: Uma Odisséia no Espaço, o que acabou não compensando os vários anos de mega injustiça.
Inicialmente, o propósito da Academia era unicamente premiar os melhores do ano. Caso houvesse alguma injustiça, eles concediam os prêmios especiais. Contudo, em 1940, teve início um dos maiores problemas no sistema de votação: o voto por compensação. James Stewart nitidamente era o melhor ator por sua perfomance visceral em A Mulher Faz o Homem, mas resolveram premiar Robert Donat. No ano seguinte, tentaram compensar Stewart e lhe entregaram o Oscar por um papel menor na comédia Núpcias de Escândalo, entretanto, sua vitória acabou causando outra injustiça: a derrota de Henry Fonda (As Vinhas da Ira), Charles Chaplin (O Grande Ditador) e Laurence Olivier (Rebecca, a Mulher Inesquecível), criando uma bola de neve de compensações por derrotas anteriores que até hoje persiste na cabeça dos votantes.
Em 1999, Dame Judi Dench levou o Oscar de coadjuvante por sua reduzida atuação de 8 minutos em Shakespeare Apaixonado, já que perdeu injustamente no ano anterior para Helen Hunt (Melhor é Impossível) por seu estupendo trabalho em Sua Majestade Mrs. Brown. Mas essa vitória acabou causando a derrota da ótima interpretação de Lynn Redgrave em Deuses e Monstros. Embora a Arte seja subjetiva em termos de avaliação, algumas injustiças não escapam de uma análise mais crítica.
Enfim, a idéia aqui seria reunir todos os dados de cada cerimônia para que os cinéfilos possam saciar suas curiosidades sobre o Oscar. Para facilitar, os posts serão divididos por décadas, exceto pelo primeiro que abrange 1929 até 1940. Nesses primeiros anos, como a Academia ainda estava em formação, é possível detectar algumas curiosidades como as extintas categorias Melhor Diretor de Comédia (que só existiu no primeiro ano), Direção de Dança e Assistente de Direção. As categorias de ator e atriz coadjuvantes só começaram a existir a partir de 1937. Os vencedores dessas categorias só recebiam placas da Academia com seus nomes até 1944, quando passaram a receber as estatuetas como os atores principais. Aliás, muitos vencedores das categorias técnicas como Montagem só receberam estatuetas do Oscar a partir dos anos 40, época em que houve a padronização da Academia.
Além da Quebra da Bolsa de Nova York, 1929 foi um ano marcado pela integração do som no cinema. A Academia concedeu o prêmio honorário à produção pioneira no uso do som: O Cantor de Jazz. O som nos filmes só passou a ser reconhecido através de uma categoria competitiva a partir do 3º ano, em 1930, pois os profissionais ainda não sabiam avaliar corretamente a qualidade de uma tecnologia tão recente.
Quanto à origem do nome “Oscar”, que substituiu o formal “Academy Award statuette (estatueta do prêmio da Academia)”, existem umas três versões, sendo a mais famosa oriunda da bibliotecária e secretária-executiva da Academia, Margareth Herrick, que associou a figura da estatueta ao seu tio Oscar em 1931. Já a atriz Bette Davis teria alegado que a estatueta lhe lembrava seu marido Harmon Oscar Nelson. E em 1934, o jornalista Sidney Skolsky atribuiu o nome Oscar ao reportar a vitória de Katharine Hepburn.
THE 12nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1940
29 de Fevereiro de 1940
… E o Vento Levou, de Victor Fleming
MELHOR FILME – Vitória Amarga (Dark Victory)
– Adeus, Mr. Chips (Goodbye, Mr. Chips) • … E o Vento Levou (Gone With the Wind) – Duas Vidas (Love Affair)
– A Mulher Faz o Homem (Mr. Smith Goes to Washington)
– Ninotchka (Ninotchka)
– Carícia Fatal (Of Mice and Men)
– No Tempo das Diligências (Stagecoach)
– O Mágico de Oz (The Wizard of Oz)
– O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights)
MELHOR DIRETOR • Victor Fleming (… E o Vento Levou) – Sam Wood (Adeus, Mr. Chips)
– Frank Capra (A Mulher Faz o Homem)
– John Ford (No Tempo das Diligências)
– William Wyler (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR ATOR • Robert Donat (Adeus, Mr. Chips) – Clark Gable (… E o Vento Levou)
– Laurence Olivier (O Morro dos Ventos Uivantes)
– Mickey Rooney (Sangue de Artista)
– James Stewart (A Mulher Faz o Homem)
MELHOR ATRIZ – Bette Davis (Vitória Amarga)
– Irene Dunne (Duas Vidas)
– Greta Garbo (Ninotchka)
– Greer Garson (Adeus, Mr. Chips) • Vivien Leigh (… E o Vento Levou)
Vivien Leigh agradece o reconhecimento
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Brian Aherne (Juarez)
– Harry Carey (A Mulher Faz o Homem)
– Brian Donlevy (Beau Geste) • Thomas Mitchell (No Tempo das Diligências) – Claude Rains (A Mulher Faz o Homem)
Thomas Mitchell: Vencedor do Oscar de coadjuvante por No Tempo das Diligências (photo by theacademy.tumblr.com)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Olivia de Havilland (… E o Vento Levou)
– Geraldine Fitzgerald (O Morro dos Ventos Uivantes) • Hattie McDaniel (… E o Vento Levou) – Tornou-se a primeira afro-americana a ser indicada e ganhar um Oscar – Edna May Oliver (Ao Rufar dos Tambores)
– Maria Ouspenskaya (Duas Vidas)
Comovida, Hattie McDaniel agradece o reconhecimento
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Felix Jackson (Mãe por Acaso)
– Mildred Cram, Leo McCarey (Duas Vidas) • Lewis R. Foster (A Mulher Faz o Homem) – Melchior Lengyel (Ninotchka)
– Lamar Trotti (A Mocidade de Lincoln)
MELHOR ROTEIRO • Sidney Howard (… E o Vento Levou) – Postumamente. O sr. Howard se tornou o primeiro caso de Oscar póstumo. – Eric Maschwitz, R.C. Sheriff, Claudine West (Adeus, Mr. Chips)
– Sidney Buchman (A Mulher Faz o Homem)
– Charles Brackett, Walter Reisch, Billy Wilder (Ninotchka)
– Ben Hecht, Charles MacArthur (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR FOTOGRAFIA – COLORIDA – Ray Rennahan, Bert Glennon (Ao Rufar dos Tambores)
– Georges Périnal, Osmond Borradaile (As Quatro Penas Brancas) • Ernest Haller, Ray Rennahan (… E o Vento Levou) – William V. Skall (O Mikado)
– Sol Polito, W. Howard Greene (Meu Reino por um Amor)
– Harold Rosson (O Mágico de Oz)
MELHOR FOTOGRAFIA – PRETO E BRANCO – Joseph A. Valentine (O Primeiro Amor)
– Victor Milner (Sonho Maravilhoso)
– Joseph H. August (Gunga Din)
– Gregg Toland (Intermezzo: Uma História de Amor)
– Tony Gaudio (Juarez)
– Norbert Brodine (Flor dos Trópicos)
– Joseph Walker (O Paraíso Infernal)
– Arthur C. Miller (E as Chuvas Chegaram)
– Bert Glennon (No Tempo das Diligências) • Gregg Toland (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR MONTAGEM • Hal C. Kern, James E. Newcom (… E o Vento Levou) – Charles Frend (Adeus, Mr. Chips)
– Gene Havlick, Al Clark (A Mulher Faz o Homem)
– Barbara McLean (E as Chuvas Chegaram)
– Otho Lovering, Dorothy Spencer (No Tempo das Diligências)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Hans Dreier, Robert Odell (Beau Geste)
– Charles D. Hall (Capitão Fúria)
– Jack Otterson, Martin Obzina (O Primeiro Amor) • Lyle R. Wheeler (… E o Vento Levou) – Van Nest Polglase, Alfred Herman (Duas Vidas)
– John Victor Mackay (A Grande Conquista)
– Lionel Banks (A Mulher Faz o Homem)
– Anton Grot (Meu Reino por um Amor)
– William S. Darling , George Dudley (E as Chuvas Chegaram)
– Alexander Toluboff (No Tempo das Diligências)
– Cedric Gibbons, William A. Horning (O Mágico de Oz)
– James Basevi (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL – Max Steiner (Vitória Amarga)
– Werner Janssen (Eternamente Tua)
– Victor Young (Conflitos de Duas Almas)
– Max Steiner (… E o Vento Levou)
– Victor Young (As Viagens de Gulliver)
– Lud Gluskin, Lucien Moraweck (O Máscara de Ferro)
– Victor Young (A Grande Conquista)
– Anthony Collins (A Enfermeira Edith Cavell)
– Aaron Copland (Carícia Fatal)
– Alfred Newman (E as Chuvas Chegaram) • Herbert Stothart (O Mágico de Oz) – Alfred Newman (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR CONDUÇÃO – Roger Edens, George Stoll (Sangue de Artista)
– Charles Previn (O Primeiro Amor)
– Phil Boutelje, Arthur Lange (Sonho Maravilhoso)
– Alfred Newman (O Corcunda de Notre Dame)
– Louis Forbes (Intermezzo: Uma História de Amor)
– Dimitri Tiomkin (A Mulher Faz o Homem)
– Aaron Copland (Carícia Fatal)
– Erich Wolfgang Korngold (Meu Reino por um Amor)
– Cy Feuer (She Married a Cop) • Richard Hageman, W. Franke Harling, John Leipold, Leo Shuken (No Tempo das Diligências) – Louis Silvers (O Coração de um Trovador)
– Alfred Newman (Música, Divina Música!)
– Victor Young (Terra Abençoada)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “Faithful Forever”, de Ralph Rainger, Leo Robin (As Viagens de Gulliver)
– “I Poured My Heart Into a Song”, de Irving Berlin (Dúvidas de um Coração)
– “Wishing”, de Buddy G. DeSylva (Duas Vidas) • “Over the Rainbow”, de Harold Arlen, E.Y. Harburg (O Mágico de Oz)
MELHOR SOM – Douglas Shearer (Balalaika)
– Thomas T. Moulton (… E o Vento Levou)
– A.W. Watkins (Adeus, Mr. Chips)
– Loren L. Ryder (Sonho Maravilhoso)
– John Aalberg (O Corcunda de Notre Dame)
– Charles L. Lootens (A Grande Conquista)
– John P. Livadary (A Mulher Faz o Homem)
– Elmer Raguse (Carícia Fatal)
– Nathan Levinson (Meu Reino por um Amor)
– Edmund H. Hansen (E as Chuvas Chegaram) • Bernard B. Brown (Noite de Pecado)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS – Jack Cosgrove, Fred Albin, Arthur Johns (… E o Vento Levou)
– Roy Davidson, Edwin C. Hahn (O Paraíso Infernal)
– Byron Haskin, Nathan Levinson (Meu Reino por um Amor)
– Roy Seawright (Marido Mal Assombrado) • Fred Sersen, Edmund H. Hansen (E as Chuvas Chegaram) – Farciot Edouart, Gordon Jennings, Loren L. Ryder (Aliança de Aço)
– A. Arnold Gillespie, Douglas Shearer (O Mágico de Oz)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS – Drunk Driving
– Five Times Five • Sons of Liberty
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO • Busy Little Bears – Information Please: Series 1, No. 1
– Prophet Without Honor
– Sword Fishing
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO – Detouring America
– Peace on Earth
– Como Treinar um Pointer, de Walt Disney • Ugly Duckling, de Walt Disney
OSCAR HONORÁRIO • Douglas Fairbanks • Jean Hersholt • William Cameron Menzies (… E o Vento Levou)
JUVENILE AWARD • Judy Garland
A jovem e bela Judy Garland recebe mini Oscar e beijo de seu companheiro de tela Mickey Rooney (photo by classicosnaoantigos.blogspot.com)
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • David O. Selznick
11st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1939
23 de Fevereiro de 1939
Do Mundo Nada se Leva, de Frank Capra
MELHOR FILME – As Aventuras de Robin Hood (The Adventures of Robin Hood)
– A Epopéia do Jazz (Alexander’s Ragtime Band)
– Com os Braços Abertos (Boys Town)
– A Cidadela (The Citadel)
– Quatro Filhas (Four Daughters)
– A Grande Ilusão (La Grande Illusion)
– Jezebel (Jezebel)
– Pigmalião (Pygmalion)
– Piloto de Provas (Test Pilot) • Do Mundo Nada se Leva (You Can’t Take it With You)
MELHOR DIRETOR – Michael Curtiz (Anjos de Cara Suja)
– Michael Curtiz (Quatro Filhas)
– Norman Taurog (Com os Braços Abertos)
– King Vidor (A Cidadela) • Frank Capra (Do Mundo Nada se Leva)
MELHOR ATOR – Charles Boyer (Argélia)
– James Cagney (Anjos de Cara Suja)
– Robert Donat (A Cidadela)
– Leslie Howard (Pigmalião) • Spencer Tracy (Com os Braços Abertos) – Spencer Tracy não estava presente na cerimônia. Sua esposa Louise Treadwell aceitou o prêmio por ele.
MELHOR ATRIZ – Fay Bainter (Novos Horizontes) • Bette Davis (Jezebel) – Wendy Hiller (Pigmalião)
– Norma Shearer (Maria Antonieta)
– Margaret Sullavan (Três Camaradas)
Spencer Tracy e Bette Davis venceram por Com os Braços Abertos e Jezebel, respectivamente (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Walter Brennan (Romance do Sul) – John Garfield (Quatro Filhas)
– Gene Lockhart (Argélia)
– Robert Morley (Maria Antonieta)
– Basil Rathbone (Se Eu Fora Rei)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Fay Bainter (Jezebel) – Beulah Bondi (Ingratidão)
– Billie Burke (Sua Excelência, O Chofer)
– Spring Byington (Do Mundo Nada se Leva)
– Miliza Korjus (A Grande Valsa)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Irving Berlin (A Epopéia do Jazz)
– Rowland Brown (Anjos de Cara Suja)
– John Howard Lawson (Bloqueio) • Eleanore Griffin, Dore Schary (Com os Braços Abertos) – Marcella Burke, Frederick Kohner (Louca por Música)
– Frank Wead (Piloto de Provas)
MELHOR ROTEIRO – John Meehan, Dore Schary (Com os Braços Abertos)
– Ian Dalrymple, Elizabeth Hill, Frank Wead (A Cidadela)
– Lenore J. Coffee, Julius J. Epstein (Quatro Filhas) • George Bernard Shaw, Ian Dalrymple, Cecil Lewis, W.P. Lipscomb (Pigmalião) – Robert Riskin (Do Mundo Nada se Leva)
MELHOR FOTOGRAFIA – James Wong Howe (Argélia)
– Ernest Miller, Harry J. Wild (A Pequena do Exército)
– Victor Millner (Lafitte, o Corsário) • Joseph Ruttenberg (A Grande Valsa) – Ernest Haller (Jezebel)
– Joseph A. Valentine (Louca por Música)
– Norbert Brodine (Sua Exceleância, o Chofer)
– J. Peverell Marley (Suez)
– Robert De Grasse (Que Papai Não Saiba)
– Joseph Walker (Do Mundo Nada se Leva)
-Leon Shamroy (Jovem no Coração)
MELHOR MONTAGEM • Ralph Dawson (As Aventuras de Robin Hood) – Barbara McLean (A Epopéia do Jazz)
– Tom Held (A Grande Valsa)
– Tom Held (Piloto de Provas)
– Gene Havlick (Do Mundo Nada se Leva)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • Carl Jules Weyl (As Aventuras de Robin Hood) – Lyle R. Wheeler (As Aventuras de Tom Sawyer)
– Bernard Herzbrun, Boris Leven (Epopéia do Jazz)
– Alexander Toluboff (Argélia)
– Van Nest Polglase (Dance Comigo)
– Richard Day (Goldwyn Follies)
– Stephen Goosson, Lionel Banks (Boêmio Encantador)
– Hans Dreier, John B. Goodman (Se Eu Fora Rei)
– Jack Otterson (Louca por Música)
– Cedric Gibbons (Maria Antonieta)
– Charles D. Hall (Sua Excelência, o Chofer)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL • Erich Wolfgang Korngold (As Aventuras de Robin Hood) – Victor Young (A Pequena do Exército)
– Werner Janssen (Bloqueio)
– Marvin Hatley (A Ceia dos Veteranos)
– Victor Young (Piruetas do Destino)
– Alfred Newman (O Cowboy e a Granfina)
– Richard Hageman (Se Eu Fora Rei)
– Herbert Stothart (Maria Antonieta)
– Robert Russell Bennett (Transpacífico)
– Louis Silvers (Suez)
– Franz Waxman (Jovem no Coração)
MELHOR CONDUÇÃO • Alfred Newman (A Epopéia do Jazz) – Victor Baravalle (Dance Comigo)
– Morris Stoloff, Gregory Stone (Flores da Primavera)
– Alfred Newman (Goldwyn Follies)
– Max Steiner (Jezebel)
– Charles Previn, Frank Skinner (Louca por Música)
– Cy Feuer (Tempestade Sobre Bengala)
– Herbert Stothart (Canção de Amor)
– Marvin Hatley (Aí Vai Meu Coração)
– Boris Morros (Feitiço do Trópico)
– Franz Waxman (Jovem no Coração)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “Always and Always”, de Edward Ward, Chet Forrest, Bob Wright (Manequim)
– “Change Partners and Dance With Me”, de Irving Berlin (Dance Comigo)
– “The Cowboy and the Lady”, de Lionel Newman, Arthur Quenzer (O Cowboy e a Granfina)
– “Dust”, de Johnny Marvin (Sob as Estrelas do Oeste)
– “Jeepers Creepers”, de Harry Warren, Johnny Mercer (Coragem a Muque)
– “Merrily We Live”, de Phil Charig, Arthur Quenzer (Sua Excelência, o Chofer)
– “A Mist Over the Moon”, de Oscar Hammerstein II (The Lady Objects)
– “My Own”, de Jimmy McHugh, Harold Adamson (Idade Perigosa)
– “Now it Can be Told”, de Irving Berlin (A Epopéia do Jazz) • “Thanks for the Memory”, de Ralph Rainger, Leo Robin (Folia a Bordo)
MELHOR SOM – Charles L. Lootens (A Pequena do Exército) • Thomas T. Moulton (O Cowboy e a Granfina) – Nathan Levinson (Quatro Filhas)
– Loren L. Ryder (Se Eu Fora Rei)
– Elmer Raguse (Sua Excelência, o Chofer)
– Douglas Shearer (Canção de Amor)
– Edmund H. Hansen (Suez)
– Bernard B. Brown (Idade Perigosa)
– James Wilkinson (Que Papai Não Saiba)
– John P. Livadary (Do Mundo Nada se Leva)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS • The Declaration of Independence – Swingtime in the Movies
– A Crime Does Not Pay Subject: They’re Always Caught
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO • That Mothers Might Live – The Great Heart
– Timber Toppers
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • Ferdinando, o Touro, de Walt Disney – O Alfaiatezinho Valente, de Walt Disney
– Mother Goose Goes Hollywood, de Walt Disney
– Good Scouts, de Walt Disney
– Hunky and Spunky
OSCAR HONORÁRIO • Harry M. Warner • Arthur Ball •Branca de Neve e os Sete Anões, de Walt Disney – pela inovação e pioneirismo no campo do entretenimento • Lobos do Norte – pelos efeitos especiais •Canção de Amor – pela fotografia colorida
JUVENILE AWARD
Mickey Rooney e seu Juvenile Award (photo by lunaticoutpost.com)
• Deanna Durbin • Mickey Rooney
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Hal B. Wallis
THE 10th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1938
10 de Março de 1938
A Vida de Emile Zola, de William Dieterle
MELHOR FILME – Cupido é Moleque Teimoso (The Awful Truth)
– Marujo Intrépido (Captain Courageous) – Beco Sem Saída (Dead End) • A Vida de Emile Zola (The Life of Emile Zola) – Terra dos Deuses (The Good Earth)
– No Velho Chicago (In Old Chicago)
– Horizonte Perdido (Lost Horizon)
– 100 Homens e uma Menina (One Hundred Men and a Girl)
– No Teatro da Vida (Stage Door)
– Nasce uma Estrela (A Star is Born)
MELHOR DIRETOR – William Dieterle (A Vida de Emile Zola)
– Sidney Franklin (Terra dos Deuses) – Gregory La Cava (No Teatro da Vida) • Leo McCarey (Cupido é Moleque Teimoso) – William A. Wellman (Nasce uma Estrela)
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
– Charles C. Coleman (No Velho Chicago)
– Russell Saunders (A Vida de Emile Zola)
– Eric Stacey (Nasce uma Estrela)
– Hal Walker (Almas no Mar) • Robert D. Webb (No Velho Chicago)
MELHOR ATOR
– Charles Boyer (O Romance de Madame Walewska)
– Fredric March (Nasce uma Estrela)
– Robert Montgomery (A Noite Tudo Encobre)
– Paul Muni (A Vida de Emile Zola) • Spencer Tracy (Marujo Intrépido)
MELHOR ATRIZ – Irenne Dunne (Cupido é Moleque Teimoso)
– Greta Garbo (A Dama das Camélias)
– Janet Gaynor (Nasce uma Estrela) • Luise Rainer (Terra dos Deuses)– Luise Rainer se tornou a primeira atriz a vencer duas vezes consecutivas – Barbara Stanwyck (Stella Dallas, Mãe Redentora)
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Ralph Bellamy (Cupido é Moleque Teimoso)
– Thomas Mitchell (O Furacão) • Joseph Schildkraut (A Vida de Emile Zola)
– H.B. Warner (Horizonte Perdido)
– Roland Young (A Dupla do Outro Mundo)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Alice Brady (No Velho Chicago)– Na ausência da atriz, um impostor recebeu o prêmio em seu nome. O impostor nunca foi encontrado e antes da Academia fazer justiça e entregar uma nova estatueta, Alice Brady faleceu
– Andrea Leeds (No Teatro da Vida)
– Anne Shirley (Stella Dallas, Mãe Redentora)
– Claire Trevor (Beco Sem Saída)
– Dame May Whitty (A Noite Tudo Encobre)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Robert Lord (Legião Negra)
– Niven Busch (No Velho Chicago)
– Heinz Herald, Geza Herczeg (A Vida de Emile Zola)
– Hanns Kräly (100 Homens e uma Menina) • William A. Wellman, Robert Carson (Nasce uma Estrela)
MELHOR ROTEIRO – Viña Delmar (Cupido é Moleque Teimoso)
– Marc Connelly, John Lee Mahin, Dale Van Every (Marujo Intrépido) • Heinz Herald, Geza Herczeg, Norman Reilly Raine (A Vida de Emile Zola)
– Morrie Ryskind, Anthony Veiller (No Teatro da Vida)
– Alan Campbell, Robert Carson, Dorothy Parker (Nasce uma Estrela)
MELHOR FOTOGRAFIA – Gregg Toland (Beco Sem Saída) • Karl Freund (Terra dos Deuses)
– Joseph A. Valentine (Asas Sobre Honolulu)
MELHOR MONTAGEM
– Al Clark (Cupido é Moleque Teimoso)
– Elmo Veron (Marujo Intrépido)
– Basil Wrangell (Terra dos Deuses) • Gene Havlick, Gene Milford (Horizonte Perdido)
– Bernard W. Burton (100 Homens e uma Menina)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Cedric Gibbons, William A. Horning (O Romance de Madame Walewska)
– Carroll Clark (Cativa e Cativante)
– Richard Day (Beco Sem Saída)
– Wiard Ihnen (A Vida é uma Festa)
– Anton Grot (A Vida de Emile Zola) • Stephen Goosson (Horizonte Perdido)
– John Victor Mackay (Artistas em Folia)
– Lyle R. Wheeler (O Prisioneiro de Zenda)
– Hans Dreier, Roland Anderson (Almas no Mar)
– Alexander Toluboff (Vogas de New York)
– William S. Darling, David S. Hall (Queridinha do Vovô)
– Jack Otterson (O Amor é uma Delícia)
MELHOR SOM – A.E. Kaye (Ela Deu o Contra) • Thomas T. Moulton (O Furacão)
– John Aalberg (Nas Asas da Fama)
– Nathan Levinson (A Vida de Emile Zola)
– John P. Livadary (Horizonte Perdido)
– Douglas Shearer (Primavera)
– Homer G. Tasker (100 Homens e uma Menina)
– Elmer Raguse (A Dupla do Outro Mundo)
– Loren L. Ryder (Uma Nação em Marcha)
MELHOR TRILHA MUSICAL
– Frank Churchill, Leigh Harline, Paul J. Smith (Branca de Neve e os Sete Anões)
– Alfred Newman (O Furacão)
– Louis Silvers (No Velho Chicago)
– Leo F. Forbstein (A Vida de Emile Zola)
– Morris Stoloff (Horizonte Perdido)
– Hugo Riesenfeld (Música do Coração) • Charles Previn (100 Homens e uma Menina)
– Nat W. Finston (Primavera)
– Alberto Colombo (Defesa de Mãe)
– Alfred Newman (O Prisioneiro de Zenda)
– Roy Webb (Rua da Vaidade)
– C. Bakaleinikoff (Um Motivo Para Cantar)
– Borris Morros (Almas no Mar)
– Marvin Hatley (Dois Caipiras Ladinos)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Remember Me”, de Harry Warren, Al Dublin (O Preço da Fama)
– “The Old Feeling”, de Sammy Fain, Lew Brown (Vogas de New York)
– “They Can’t Take That Away from Me”, de George Gershwin, Ira Gershwin (Vamos Dançar?)
– “Whispers in the Dark”, de Friedrich Hollaender (Artistas e Modelos) •“Sweet Leilani”, de Harry Owens (Amor Havaiano)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS – Deep South
– Should Wives Work? • Torture Money
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO – A Night at the Movies • The Private Life of the Gannets – Romance of Radium
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • O Velho Moinho, de Walt Disney – Peixe Educado
– The Little Match Girl, de Charles Mintz
MELHOR CURTA-METRAGEM, COLORIDO – The Man Without a Country • Penny Wisdom, de Pete Smith – Popular Science
MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA • “Fun House”, de Hermes Pan (Cativa e Cativante)
– “The Finale”, de Busby Berkley (Aprenda a Sorrir)
– “Too Marvelous for Words“, de Bobby Connolly (Amores de Opereta)
– “All God’s Children Got Rhythm”, de Dave Gould (Um Dia nas Corridas)
– “Swing Is Here to Stay”, de Sammy Lee (Ali Babá é Boa Bola)
– “Prince Igor Suite”, de Harry Losee (Ela e o Príncipe)
– “Luau”, de LeRoy Prinz (Amor Havaiano)
OSCAR HONORÁRIO • Mack Sennett • Edgar Bergen • (Museum of Modern Art Film Library) • W. Howard Greene (Nasce uma Estrela)
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Darryl F. Zanuck
THE 9th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1937
04 de Março de 1937
Ziegfeld, o Criador de Estrelas, de Robert Z. Leonard
MELHOR FILME – Adversidade (Anthony Adverse)
– Fogo de Outono (Dodsworth)
– Casado com Minha Noiva (Libeled Lady)
– O Galante Mr. Deeds (Mr. Deeds Goes to Town)
– Romeu e Julieta (Romeo and Juliet)
– A Cidade do Pecado (San Francisco)
– A História de Louis Pasteur (The Story of Louis Pasteur)
-A Queda da Bastilha (A Tale of Two Cities)
– Três Pequenas do Barulho (Three Smart Girls) • Ziegfeld – O Criador de Estrelas (The Great Ziegfeld)
MELHOR DIRETOR • Frank Capra (O Galante Mr. Deeds)
– Gregory La Cava (Irene, a Teimosa)
– Robert Z. Leonard (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
– W.S. Van Dyke (A Cidade do Pecado)
– William Wyler (Fogo de Outono)
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
– Clem Beauchamp (O Último dos Moicanos)
– William H. Cannon (Adversidade)
– Joseph M. Newman (A Cidade do Pecado)
– Eric Stacey (O Jardim de Allah) •Jack Sullivan (A Carga da Brigada Ligeira)
MELHOR ATOR – Gary Cooper (O Galante Mr. Deeds)
– Walter Huston (Fogo de Outono) • Paul Muni (A História de Louis Pasteur) – William Powell (Irene, a Teimosa)
– Spencer Tracy (A Cidade do Pecado)
MELHOR ATRIZ – Irene Dunne (Os Pecados de Theodora)
– Gladys George (O Crime de Ser Boa)
– Carole Lombard (Irene, a Teimosa) • Luise Rainer (Ziegfeld – O Criador de Estrelas) – Norma Shearer (Romeu e Julieta)
Da esquerda para direita: Melhor Ator Paul Muni, Melhor Atriz Luise Rainer e Melhor Diretor Frank Capra (photo by http://www.acertaincinema.com)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Mischa Auer (Irene, a Teimosa) • Walter Brennan (Meu Filho é Meu Rival)
– Stuart Erwin (Loucuras de Estudantes)
– Basil Rathbone (Romeu e Julieta)
– Akim Tamiroff (O General Morreu ao Amanhecer)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Beulah Bondi (Mulher Sublime)
– Alice Brady (Irene, a Teimosa)
– Bonita Granville (Infâmia)
– Maria Ouspenskaya (Fogo de Outono) • Gale Sondergaard (Adversidade)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Norman Krasna (Fúria)
– Robert E. Hopkins (A Cidade do Pecado) • Pierre Collings, Sheridan Gibney (A História de Louis Pasteur) – Adele Comandini (Três Pequenas do Barulho)
– William Anthony McGuire (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
MELHOR ROTEIRO – Frances Goodrich, Albert Hackett (A Comédia dos Acusados)
– Sidney Howard (Fogo de Outono)
– Robert Riskin (O Galante Mr. Deeds) • Pierre Collings, Sheridan Gibney (A História de Louis Pasteur) – Eric Hatch, Morrie Ryskind (Irene, a Teimosa)
MELHOR FOTOGRAFIA • Tony Gaudio (Adversidade) – Victor Milner (O General Morreu ao Amanhecer)
– George J. Folsey (Mulher Sublime)
MELHOR MONTAGEM • Ralph Dawson (Adversidade)
– Barbara McLean (Lloyd’s de Londres)
– Edward Curtiss (Meu Filho é Meu Rival)
– Otto Meyer (Os Pecados de Theodora)
– Conrad A. Nervig (A Queda da Bastilha)
– William S. Gray (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Anton Grot (Adversidade) • Richard Day (Fogo de Outono) – Albert S. D’Agostino, Jack Otterson (O Grande Bruto)
– William S. Darling (Lloyd’s de Londres)
– Perry Ferguson (Os Predestinados)
– Cedric Gibbons, Fredric Hope, Edwin B. Willis (Romeu e Julieta)
– Cedric Gibbons, Eddie Imazu, Edwin B. Willis (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
MELHOR TRILHA MUSICAL • Leo F. Forbstein (Adversidade)– composição de Erich Wolfgang Korngold
– Leo F. Forbstein (A Carga da Brigada Ligeira) – composição de Max Steiner
– Max Steiner (O Jardim de Allah) – composição de Max Steiner
– Boris Morros (O General Morreu ao Amanhecer) – composição de Werner Janssen
– Nathaniel Shilkret (Os Predestinados) – composição de Nathaniel Shilkret
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “A Melody from the Sky”, de Louis Alter, Sidney D. Mitchell (Amor e Ódio na Floresta)
– “Pennies from Heaven”, de Arthur Johnston, Johnny Burke (Dinheiro do Céu)
– “I’ve Got You Under My Skin”, de Cole Porter (Nasci Para Dançar)
– “When Did You Leave Heaven”, de Richard A. Whiting, Walter Bullock (Novos Ecos da Broadway) •“The Way You Look Tonight”, de Jerome Kern, Dorothy Fields (Ritmo Louco)
– “Did I Remember”, de Walter Donaldson, Harold Adamson (Suzy)
MELHOR SOM
– Framklin Hansen (Atiradores do Texas)
– Nathan Levinson (A Carga da Brigada Ligeira) • Douglas Shearer (A Cidade do Pecado)
– Oscar Lagerstrom (Fogo de Outono)
– John P. Livadary (O Galante Mr. Deeds)
– Elmer Raguse (General Spanky)
– John Aalberg (A Parisiense)
– Edmund H. Hansen (Um Romance no Mississipi)
– Homer G. Tasker (Três Pequenas do Barulho)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS – Double or Nothing
– Dummy Ache • The Public Pays
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO • Bored of Education, de Hal Roach
– Moscow Moods
– Wanted — A Master, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO – The Old Mill Pond, de Hugh Harman, Rudolf Ising
– Popeye the Sailor Meets Sindbad the Sailor, de Max Fleischer •Primo da Roça, de Walt Disney
MELHOR CURTA-METRAGEM, COLORIDO •Give Me Liberty
– La Fiesta de Santa Barbara
– Popular Science
MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA
– “1000 Love Songs”, de Bobby Connolly (Cain e Mabel)
– “Bojangles of Harlem”, de Hermes Pan (Ritmo Louco)
– “The Finale”, de Russell Lewis (O Pirata Dançarino)
– “Love and War”, de Busby Berkeley (Cavadoras de Ouro de 1937) •“A Pretty Girl is Like a Melody”, de Seymour Felix (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
– “Skating Ensemble”, de Jack Haskell (A Rainha do Patim)
– “Swingin’ the Jinx”, de Dave Gould (Nasci Para Dançar)
OSCAR HONORÁRIO • W. Howard Greene, Harold Rosson (O Jardim de Allah) – pela fotografia
8th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1936
05 de Março de 1936
O Grande Motim, de Frank Lloyd
MELHOR FILME – A Mulher que Soube Amar (Alice Adams)
– Melodia da Broadway de 1936 (Broadway Melody of 1936)
– O Capitão Blood (Captain Blood) – David Copperfield (Personal History, Adventures, Experience, & Observation of David Copperfield the Younger)
– O Delator (The Informer)
– Os Miseráveis (Les Misérables)
– Lanceiros da Índia (The Lives of a Bengal Lancer) • O Grande Motim (Mutiny on the Bounty) – Sonho de uma Noite de Verão (A Midsummer Night’s Dream) – Oh, Marieta! (Naughty Marietta)
– Vamos à América (Ruggles of Red Gap)
– O Picolino (Top Hat)
MELHOR DIRETOR • John Ford (O Delator)
– Henry Hathaway (Lanceiros da Índia)
– Frank Lloyd (O Grande Motim)
– Michael Curtiz (Capitão Blood) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO • Clem Beauchamp, Paul Wing (Lanceiros da Índia)
– Joseph M. Newman (David Copperfield)
– Eric Stacey (Os Miseráveis)
– Sherry Shourds (Sonho de uma Noite de Verão)
MELHOR ATOR – Clark Gable (O Grande Motim)
– Charles Laughton (O Grande Motim) • Victor McLaglen (O Delator) – Franchot Tone (O Grande Motim)
– Paul Muni (Inferno Negro) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR ATRIZ – Elisabeth Bergner (Contudo és Meu)
– Claudette Colbert (Mundos Íntimos) • Bette Davis (Perigosa) – Em dezembro de 2002, Steven Spielberg anonimamente comprou o Oscar de Davis num leilão e o devolveu à Academia. A estatueta estava entre os pertences da cadeia de restaurantes Planet Hollywood que havia falido. – Katharine Hepburn (A Mulher que Soube Amar)
– Miriam Hopkins (Vaidade e Beleza)
– Merle Oberon (O Anjo das Trevas)
Os vencedores da noite, Victor McLaglen e Bette Davis, recebem a estatueta do diretor que revolucionou o cinema, D.W. Griffith (photo by timelines.latimes.com)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Moss Hart (Melodia da Broadway de 1936) • Ben Hetch, Charles MacArthur (O Energúmeno) – Don Hartman, Stephen Morehouse Avery (Sua Alteza o Garçon) – Darryl F. Zanuck (Contra o Império do Crime) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR ROTEIRO • Dudley Nichols (O Delator) – Recusou o Oscar devido ao antagonismo entre vários sindicatos da indústria e a Academia sobre problemas sindicais. Esta foi a primeira vez que o Oscar foi recusado. Contudo, em 1949, foi constatado que Nichols estava com o Oscar uma estatueta.
– Achmed Abdullah, John L. Balderston, Grover Jones, William Slavens McNutt, Waldemar Young (Lanceiros da Índia)
– Jules Furthman, Talbot Jennings, Carey Wilson (O Grande Motim)
– Casey Robinson (O Capitão Blood) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR FOTOGRAFIA
– Ray June (Duas Almas se Encontram)
– Victor Milner (As Cruzadas)
– Gregg Toland (Os Miseráveis) • Hal Mohr (Sonho de uma Noite de Verão) – Primeira e única inclusão votada a ganhar o Oscar.
MELHOR MONTAGEM
– Robert Kern (David Copperfield)
– George Hively (O Delator)
– Barbara McLean (Os Miseráveis)
– Ellsworth Hoagland (Lanceiros da Índia) • Ralph Dawson (Sonho de uma Noite de Verão)
– Margaret Booth (O Grande Motim)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • Richard Day (O Anjo das Trevas)
– Hans Dreier, Roland Anderson (Lanceiros da Índia)
– Carroll Clark, Van Nest Polglase (O Picolino)
MELHOR TRILHA MUSICAL • Max Steiner (O Delator)
– Nat W. Finston (O Grande Motim) – composição de Herbert Stothart
– Irvin Talbot (Amor Sem Fim) – composição de Ernst Toch
– Leo F. Forbstein (O Capitão Blood) – composição de Erich Wolfgang Korngold– Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Cheek to Cheek”, de Irving Berlin (O Picolino)
– “Lovely to Look at”, de Jerome Kern, Dorothy Fields, Jimmy McHugh (Roberta) •“Lullaby of Broadway”, de Harry Warren, Al Dublin (Mordedoras de 1935)
MELHOR SOM – John P. Livadary (Ama-me Sempre)
– Thomas T. Moulton (O Anjo das Trevas)
– Nathan Levinson (O Capitão Blood)
– Franklin Hansen (Lanceiros da Índia)
– Mil Dólares por Minuto
– Edmund H. Hansen (Mil Vezes Obrigado!)
– Gilbert Kurland (A Noiva de Frankenstein) • Douglas Shearer (Oh, Marieta!)
– Carl Dreher (Vivo Sonhando)
MELHOR CURTA-METRAGEM – COMÉDIA
– Dente por Dente, de Hal Roach • How to Sleep, de Jack Chertok
– Oh, My Nerves, de Jules White
MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA
– Audioscopiks, de Pete Smith
– Camera Thrills • Wings Over Everest
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– O Dragão de Chita, de Rudolf Ising, Hugh Harman
– A Flecha do Amor, de Walt Disney • Três Gatinhos Órfãos, de Walt Disney
MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA
– “Viennese Waltz”, de LeRoy Prinz (Os Cavaleiros do Rei)
– “Elephant – It’s the Animal in Me”, de LeRoy Prinz (Ondas Musicais de 1936)
– “Playboy of Paree”, de Bobby Connolly (Esperanças Perdidas)
– “Latin from Manhattan”, de Bobby Connolly (Casino de Paris) •“I’ve got a Feeling You’re Fooling”, de Dave Gould (Melodia da Broadway de 1936)
– “Lullaby of Broadway” e “The Words are in my Heart”, de Busby Berkeley (Mordedoras de 1935)
– “Lovely Lady” e “Too Good to Be True”, de Sammy Lee (O Rei dos Empresários)
– “Hall of Kings”, de Benjamin Zemach (Ella – A Feiticeira)
– “Piccolino” e “Top Hat”, de Hermes Pan (O Picolino) •“Straw Hat“, de Dave Gould (Folies Bergère de Paris)
OSCAR HONORÁRIO • D.W. Griffith
THE 7th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1935
27 de Fevereiro de 1935
Aconteceu Naquela Noite, de Frank Capra
MELHOR FILME • Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night) – A Família Barrett (The Barretts of Wimpole Street)
– Cleópatra (Cleopatra)
– Miss Generala (Flirtation Walk)
– A Alegre Divorciada (The Gay Divorcee)
– Aí Vem a Marinha! (Here Comes the Navy)
– A Casa de Rothschild (The House of Rothschild)
– Imitação da Vida (Imitation of Life)
– Uma Noite de Amor (One Night of Love)
– A Ceia dos Acusados (The Thin Man)
– Viva Villa! (Viva Villa!)
– Legião das Abnegadas (The White Parade)
MELHOR DIRETOR • Frank Capra (Aconteceu Naquela Noite)
– W.S. Van Dyke (A Ceia dos Acusados)
– Victor Schertzinger (Uma Noite de Amor)
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
– Scott R. Beal (Imitação da Vida)
– Cullen Tate (Cleópatra) • John Waters (Viva Villa!)
MELHOR ATOR • Clark Gable (Aconteceu Naquela Noite)
– Frank Morgan (As Aventuras de Cellini)
– William Powell (A Ceia dos Acusados)
O lendário Clark Gable vence seu único Oscar por Aconteceu Naquela Noite (photo by misfitstoys.net)
MELHOR ATRIZ • Claudette Colbert (Aconteceu Naquela Noite)
– Bette Davis (Escravos do Desejo) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
– Grace Moore (Uma Noite de Amor)
– Norma Shearer (A Família Barrett)
Shirley Temple entrega o Oscar para a francesa Claudette Colbert (photo by telegraph.co.uk)
MELHOR ROTEIRO – HISTÓRIA ORIGINAL
– Mauri Grashin (Amor que Regenera)
– Norman Krasna (A Pequena Mais Rica do Mundo) • Arthur Caesar (Vencido Pela Lei)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO • Robert Riskin (Aconteceu Naquela Noite)
– Frances Goodrich, Albert Hackett (A Ceia dos Acusados)
– Ben Hecht (Viva Villa!)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Charles Rosher (As Aventuras de Cellini) •Victor Milner (Cleópatra)
– George J. Folsey (A Espiã 13)
MELHOR MONTAGEM
– Anne Bauchens (Cleópatra) • Conrad A. Nervig (Esquimó)
– Gene Milford (Uma Noite de Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Van Nest Polglase, Carroll Clark (A Alegre Divorciada)
– Richard Day (As Aventuras de Cellini) •Cedric Gibbons, Fredric Hope (A Viúva Alegre)
MELHOR TRILHA MUSICAL
– Max Steiner (A Alegre Divorciada)
– Max Steiner (A Patrulha Perdida) • Louis Silvers (Uma Noite de Amor)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “The Continental”, de Con Conrad, Herb Magodson (A Alegre Divorciada)
– “Love in Bloom”, de Ralph Rainger, Leo Robin (Demônio Louro)
– “Carioca”, de Vincent Youmans, Edward Eliscu, Gus Kahn (Voando Para o Rio)
MELHOR SOM
– Carl Dreher (A Alegre Divorciada)
– Thomas T. Moulton (As Aventuras de Cellini)
– Franklin Hansen (Cleópatra)
– Theodore Soderberg (Imitação da Vida)
– Edmund H. Hansen (Legião das Abnegadas)
– Nathan Levinson (Miss Generala) • John P. Livadary (Uma Noite de Amor)
– Douglas Shearer (Viva Villa!)
MELHOR CURTA-METRAGEM – COMÉDIA
– As Coisas Estão Pretas, de Jules White • La Cucaracha, de Kenneth Macgowan – What, No Men?
MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA
– Bosom Friends • City of Wax, de Horace Woodard, Stacy Woodard
– Strikes and Spares, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • A Tartaruga e a Lebre, de Walt Disney
– Holiday Land, de Charles Mintz
– No Reino dos Anões, de Walter Lantz
JUVENILE AWARD • Shirley Temple– Em reconhecimento à sua contribuição para o entretenimento cinematográfico durante o ano de 1934.
A estrela mirim que buscava derrotar as consequências econômicas da Queda da Bolsa de 1929: Shirley Temple (photo by highlighthollywood.com)
THE 6th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1934
16 de Março de 1934
Cavalgada, de Frank Lloyd
MELHOR FILME
– Rua 42 (42nd Street)
– Adeus às Armas (A Farewell to Arms) • Cavalgada (Cavalcade) – O Fugitivo (I Am a Fugitive from a Chain Gang)
– Dama por um Dia (Lady for a Day)
– As Quatro Irmãs (Little Women)
– Os Amores de Henrique VIII (The Private Life of Henry VIII)
– Uma Loira Para Três (She Done Him Wrong)
– O Amor que Não Morreu (Smilin’ Through)
– Feira de Amostras (State Fair)
MELHOR DIRETOR • Frank Lloyd (Cavalgada)
– Frank Capra (Dama por um Dia)
– George Cukor (As Quatro Irmãs)
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO • Charles Barton (Paramount) • Scott R. Beal (Universal) • Charles Dorian (MGM) • Fred Fox (UA) • Gordon Hollingshead (Warner Bros.) • Dewey Starkey (RKO Radio) • William Tummel (Fox)
– Al Alleborn (Warner Bros.)
– Sid Brod (Paramount)
– Orville O. Dull (MGM)
– Percy Ikerd (Fox)
– Arthur Jacobson (Paramount)
– Edward Killy (RKO Radio)
– Joseph A. McDonough (Universal)- William J. Reiter (Universal)
– Frank Shaw (Warner Bros.)
– Ben Silvey (UA)
– John Waters (MGM)
MELHOR ATOR
– Leslie Howard (Romance Antigo) • Charles Laughton (Os Amores de Henrique VIII)– Charles Laughton não estava presente na cerimônia. O colega indicado Leslie Howard aceitou o prêmio em seu nome – Paul Muni (O Fugitivo)
MELHOR ATRIZ • Katharine Hepburn (Manhã de Glória)– Katharine Hepburn não estava presente na cerimônia – May Robson (Dama por um Dia)
– Diana Wynyard (Cavalgada)
MELHOR ROTEIRO, HISTÓRIA ORIGINAL • Robert Lord (A Única Solução) – Frances Marion (O Pugilista e a Favorita)
– Charles MacArthur (Rasputin e a Imperatriz)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Robert Riskin (Dama por um Dia) • Victor Heerman, Sarah Y. Mason (As Quatro Irmãs) – Paul Green, Sonya Levien (Feira de Amostras)
MELHOR FOTOGRAFIA • Charles Lang (Adeus às Armas) – George J. Folsey (Reunião em Vienna)
– Karl Struss (O Sinal da Cruz)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • William S. Darling (Cavalgada) – Hans Dreier, Roland Anderson (Adeus às Armas)
– Cedric Gibbons (A Rival da Esposa)
MELHOR SOM
– Nathan Levinson (Rua 42) • Franklin Hansen (Adeus às Armas) – Nathan Levinson (Cavadoras de Ouro)
– Nathan Levinson (O Fugitivo)
MELHOR CURTA-METRAGEM – COMÉDIA • So This is Harris!, de Lou Brock – Mister Mugg, de Warren Doane
– A Preferred List, de Lou Brock
MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA • Krakatoa, de Joe Rock – Menu, de Pete Smith
– Morze
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • Os Três Porquinhos, de Walt Disney – Arranhando o Céu, de Walt Disney
– The Merry Old Soul, de Walter Lantz
THE 5th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1932
18 de Novembro de 1932
Grande Hotel, de Edmund Goulding
MELHOR FILME
– Médico e Amante (Arrowsmith)
– Depois do Casamento (Bad Girl)
– O Campeão (The Champ)
– Sede de Escândalo (Five Star Final) • Grande Hotel (Grand Hotel) – Uma Hora Contigo (One Hour With You)
– O Expresso de Shanghai (The Shanghai Express)
– O Tenente Sedutor (The Smiling Lieutenant)
MELHOR ATOR • Wallace Beery (O Campeão) • Fredric March (O Médico e o Monstro) – Alfred Lunt (Só Ela Sabe)
Wallace Beery (à esquerda) e Fredric March (à direita) formam o primeiro empate da Academia. Entre eles: os atores Lionel Barrymore e Conrad Nagel (photo by http://www.acertaincinema.com)
MELHOR ATRIZ • Helen Hayes (O Pecado de Madelon Claudet) – Marie Dressler (Emma)
– Lynn Fontanne (Só Ela Sabe)
MELHOR DIRETOR • Frank Borzage (Depois do Casamento) – King Vidor (O Campeão)
– Josef von Sternberg (O Expresso de Shanghai)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • Frances Marion (O Campeão) – Grover Jones, William Slavens McNutt (Homem de Peso)
– Lucien Hubbard (O Preço do Dever)
– Adela Rogers St. Johns, Jane Murfin (Hollywood)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Sidney Howard (Médico e Amante) • Edwin J. Burke (Depois do Casamento) – Percy Heath, Samuel Hoffenstein (O Médico e o Monstro)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Ray June (Médico e Amante)
– Karl Struss (O Médico e o Monstro) • Lee Garmes (O Expresso de Shanghai)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Lazare Meerson (A Nós a Liberdade)
– Richard Day (Médico e Amante) • Gordon Wiles (Transatlântico)
MELHOR SOM • Paramount Publix Studio Sound Department – MGM Studio Sound Department – RKO Radio Studio Sound Department – Warner Bros. – First National Studio Sound Department – Walt Disney
MELHOR CURTA – COMÉDIA • Caixa de Música, de Hal Roach – The Loud Mouth, de Mack Sennett
– Stout Hearts and Willing Hands
– Scratch-As-Catch-Can
MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA • Wrestling Swordfish, de Mack Sennett – Screen Souvenirs
– Swing High
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
Walt Disney recebe reconhecimento por sua criação: Mickey Mouse (photo by oscars.org)
• Flores e Árvores, de Walt Disney – It’s Got Me Again!, de Leon Schlesinger
– Pai de Órfãos, de Walt Disney
OSCAR HONORÁRIO • Walt Disney – pela criação de Mickey Mouse
THE 4th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1931
10 de Novembro de 1931
Cimarron, de Wesley Ruggles
MELHOR FILME • Cimarron (Cimarron) – Lágrimas de Amor (East Lyne)
– A Primeira Página (The Front Page)
– Skippy (Skippy)
– Mercador das Selvas (Trader Horn)
MELHOR ATOR • Lionel Barrymore (Uma Alma Livre) – Jackie Cooper (Skippy)
– Richard Dix (Cimarron)
– Fredric March (The Royal Family of Broadway)
– Adolphe Menjou (A Primeira Página)
MELHOR ATRIZ
– Marlene Dietrich (Marrocos) • Marie Dressler (O Lírio do Lodo) – Irene Dunne (Cimarron)
– Ann Harding (Holiday)
– Norma Shearer (Uma Alma Livre)
Vencedores Marie Dressler e Lionel Barrymore posam para as fotos (photo by albayark.net)
MELHOR DIRETOR
– Clarence Brown (Uma Alma Livre)
– Wesley Ruggles (Cimarron)
– Lewis Milestone (A Primeira Página)
– Josef von Sternberg (Marrocos) • Norman Taurog (Skippy)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • John Monk Saunders (A Patrulha da Madrugada) – Rowland Brown (Caminhos do Inferno)
– Harry d’Abbadie d’Arrast, Douglas Z. Doty, Donald Ogden Stewart (O Melhor da Vida)
– John Bright, Kubec Glasmon (Inimigo Público)
– Lucien Hubbard, Joseph Jackson (As Mulheres Enganam Sempre)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO • Howard Estabrook (Cimarron) – Seton I. Miller, Fred Niblo Jr. (O Código Penal)
– Horace Jackson (Holiday)
– Francis Edward Faragoh, Robert N. Lee (Alma no Lodo)
– Joseph L. Mankiewicz, Sam Mintz (Skippy)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Edward Cronjager (Cimarron)
– Lee Garmes (Marrocos)
– Charles Lang (O Direito de Amar)
– Barney McGill (Svengali) • Floyd Crosby (Tabu)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • Max Rée (Cimarron) – Stephen Gooson, Ralph Hammeras (Fantasias de 1980)
– Hans Dreier (Marrocos)
– Anton Grot (Svengali)
– Richard Day (Whoopee!)
MELHOR SOM • Paramount Publix Studio Sound Department – MGM Studio Sound Department – RKO Radio Sound Department – Samuel Goldwyn-United Artists Studio Sound Department
THE 3rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1930 – 2
05 de Novembro de 1930
Sem Novidade no Front, de Lewis Milestone
MELHOR FILME • Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front) – O Presídio (The Big House)
– Disraeli (Disraeli)
– A Divorciada (The Divorcee)
– Alvorada do Amor (The Love Parade)
MELHOR ATOR • George Arliss (Disraeli) – George Arliss (A Deusa Verde)
– Wallace Beery (O Presídio)
– Maurice Chevalier (Um Romance em Veneza)
– Maurice Chevalier (Alvorada do Amor)
– Ronald Colman (Condenados)
– Lawrence Tibbett (Amor de Zíngaro)
MELHOR ATRIZ
– Nancy Carroll (Noivado de Ambição)
– Ruth Chatterton (Sarah e seu Filho)
– Greta Garbo (Anna Christie)
– Greta Garbo (Romance) • Norma Shearer (A Divorciada) – Norma Shearer (Ébrios de Amor)
– Gloria Swanson (Tudo por Amor)
Vencedora por A Divorciada, Norma Shearer posa com seu Oscar (photo by oscars.org)
MELHOR DIRETOR – Clarence Brown (Anna Christie)
– Clarence Brown (Romance)
– Robert Z. Leonard (A Divorciada)
– Ernst Lubitsch (Alvorada do Amor) • Lewis Milestone (Sem Novidade no Front)
– King Vidor (Aleluia)
MELHOR ROTEIRO
– George Abbott, Maxwell Anderson, Del Andrews (Sem Novidade no Front) • Frances Marion (O Presídio) – Julien Josephson (Disraeli)
– John Meehan (A Divorciada)
– Howard Estabrook (Caminhos da Sorte)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Arthur Edeson (Sem Novidade no Front)
– William H. Daniels (Anna Christie)
– Tony Gaudio, Harry Perry (Anjos do Inferno) • Joseph T. Rucker, Willard Van der Veer (Com Byrd no Pólo Sul) – Victor Milner (Alvorada do Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– William Cameron Menzies (Amante de Emoções) • Herman Rosse (King of Jazz) – Hans Dreier (Alvorada do Amor)
– Jack Okey (Sally)
– Hans Dreier (O Rei Vagabundo)
MELHOR SOM • Douglas Shearer (O Presídio) – John E. Tribby (O Estranho Caso do Sargento Grischa)
– Franklin Hansen (Alvorada do Amor)
– Oscar Lagerstrom (Raffles)
– George Groves (A Flama)
2nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1930-1
03 de Abril de 1930
Melodia da Broadway, de Harry Beaumont
MELHOR FILME
– O Peso da Lei (Alibi) • Melodia da Broadway (The Broadway Melody) – Hollywood Revue (The Hollywood Revue of 1929)
– No Velho Arizona (In Old Arizona)
– Alta Traição (The Patriot)
MELHOR ATOR
– George Bancroft (O Homem de Mármore) • Warner Baxter (No Velho Arizona) – Chester Morris (O Peso da Lei)
– Paul Muni (The Valiant)
– Lewis Stone (Alta Traição)
MELHOR ATRIZ
– Ruth Chatterton (Madame X)
– Betty Compson (Sangue de Boêmio)
– Jeanne Eagels (A Carta)
– Corinne Griffith (A Dama Divina)
– Bessie Love (Melodia da Broadway) • Mary Pickford (Coquete)
Vencedora por Coquete, Mary Pickford posa elegantemente (photo by goldderby.latimes.com)
MELHOR DIRETOR
– Lionel Barrymore (Madame X)
– Harry Beaumont (Melodia da Broadway)
– Ernst Lubitsch (Alta Traição) • Frank Lloyd (A Dama Divina) – Frank Lloyd (Drag)
– Frank Lloyd (Regeneração)
MELHOR ROTEIRO
– Elliott J. Clawson (O Polícia)
– Tom Barry (No Velho Arizona)
– Hanns Kräly (A Cativante Viuvinha)
– Elliott J. Clawson (O Laço de Amizade)
– Josephine Lovett (Garotas Modernas) • Hanns Kräly (Alta Traição) – Elliott J. Clawson (Obrigado a Casar)
– Elliott J. Clawson (Hércules do Arranha-Céu)
– Tom Barry (The Valiant)
– Bess Meredyth (Mulher de Brio)
– Bess Meredyth (Prodígio das Mulheres)
MELHOR FOTOGRAFIA
– John F. Seitz (A Dama Divina)
– Ernest Palmer (Os Quatro Diabos)
– Arthur Edeson (No Velho Arizona)
– George Barnes (Garotas Modernas)
– Ernest Palmer (O Anjo das Ruas) • Clyde De Vinna (Deus Branco)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– William Cameron Menzies (O Peso da Lei)
– William Cameron Menzies (O Despertar de uma Mulher) • Cedric Gibbons (A Ponte de San Luis Rey) – Mitchell Leisen (Dinamite)
– Hans Dreier (Alta Traição)
– Harry Oliver (O Anjo das Ruas)
THE 1st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1929
16 de Maio de 1929
Asas, de William A. Wellman: o primeiro vencedor de Melhor Filme
MELHOR FILME – PRODUÇÃO • Asas (Wings) – A Lei dos Fortes (The Racket)
– Sétimo Céu (Seventh Heaven)
MELHOR FILME – PRODUÇÃO ARTÍSTICA • Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans) – Chang: A Drama of the Wilderness
– A Turba (The Crowd)
MELHOR DIRETOR – COMÉDIA • Lewis Milestone (Dois Cavaleiros Árabes) – Ted Wilde (O Ás da Velocidade)
MELHOR DIRETOR – DRAMA • Frank Borzage (Sétimo Céu) – Herbert Brenon (Lágrimas de Homem) – King Vidor (A Turba)
MELHOR ATOR
– Richard Barthelmess (Segredo da Morte)
– Richard Barthelmess (Entre Luvas e Baionetas) • Emil Jannings (A Última Ordem) (Tentação da Carne)
O primeiro Melhor Ator do Oscar, Emil Jannings, também foi o primeiro ausente na cerimônia. Recebeu o prêmio já na Europa. (photo by larevista.mx)
MELHOR ATRIZ
– Louise Dresser (A Outra Pátria) • Janet Gaynor (Aurora) (Sétimo Céu) (Anjo das Ruas) – Gloria Swanson (Sedução do Pecado)
A bela Janet Gaynor: a primeira melhor atriz do Oscar (photo by ssasdiary.blogspot.com)
MELHOR ROTEIRO – HISTÓRIA ORIGINAL
– Lajos Biró (A Última Ordem) • Ben Hecht (Paixão e Sangue)
MELHOR ROTEIRO – ADAPTAÇÃO
– Anthony Coldeway (Primavera de Espinhos)
– Alfred A. Cohn (O Cantor de Jazz) • Benjamin Glazer (Sétimo Céu)
MELHORES LETREIROS, CRÉDITOS •Joseph Farnham
– George Marion Jr.
– Gerald C. Duffy (A Vida Privada de Helena de Tróia)
MELHOR FOTOGRAFIA
– George Barnes (A Bailarina Diabólica)
– George Barnes (A Chama do Amor)
– George Barnes (Sedução do Pecado) • Charles Rosher, Karl Struss (Aurora)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • William Cameron Menzies (Mulher Cobiçada) • William Cameron Menzies (A Tempestade) – Harry Oliver (Sétimo Céu) – Rochus Gliese (Aurora)
MELHORES EFEITOS • Roy Pomeroy (Asas) – Nugent Slaughter
– Ralph Hammeras
OSCAR HONORÁRIO • Cantor de Jazz, de Alan Crosland: o primeiro filme com som que revolucionou a indústria • O Circo, de Charles Chaplin
Cena de O Cantor de Jazz: Al Jolson foi o primeiro a falar num filme (photo by billdesowitz.com)
Charles Chaplin em cena de O Circo (photo by telecinebrasil.blogspot.com)