COM CALENDÁRIO BASTANTE APERTADO, AS CHANCES DE UM ÚNICO HOST CAEM A CADA DIA
Vamos direto aos fatos. A audiência da cerimônia do Oscar vinha caindo por quatro anos consecutivos até alcançar a pior marca da história de 18.9, o que representa aproximadamente 26 milhões de telespectadores. No Oscar deste ano, houve um aumento de 14% conquistando a marca de 21.6, cerca de 30 milhões de telespectadores.
Seguindo a lógica, parece muito óbvio que o caminho seja manter o evento sem um host ou hostess, certo? Não necessariamente. Na última cerimônia do Emmy, prêmio da televisão, não houve host também e a audiência caiu drasticamente 32% em relação ao ano anterior. Portanto, os representantes da Academia e da rede de TV ABC estão se reunindo para avaliar as melhores opções num curto espaço de tempo.
Segundo matéria da Variety, eles praticamente descartaram a possibilidade de um host. Ano passado, Kevin Hart foi anunciado em 04 de Dezembro e já era considerado uma data apertada para a cerimônia no final de Fevereiro, imagina agora que estamos em 19 de Dezembro, e a cerimônia foi adiantada para 09 de Fevereiro? Não haveria tempo hábil para recrutar uma equipe para preparar as atrações e piadas.
Certamente, muitos defendem a sequência de um Oscar sem host, porque estão mais preocupados com a duração do evento ao vivo, mas nessas reuniões estariam discutindo a possibilidade de duplas ou até time de hosts formados por celebridades. Para quem acompanha há pouco tempo a cerimônia da Academia, as duplas são casos recentes e desastrosos: em 2010, Steve Martin fez dupla com Alec Baldwin, e em 2011, James Franco e Anne Hathaway foram aquela tragédia, que foi ainda mais reforçada com a vitória inacreditável de O Discurso do Rei sobre A Rede Social.
James Franco e Anne Hathaway no Oscar 2011: fundo do poço? (pic by VanityFair.com)
Já para quem acompanhou o Oscar há mais tempo, essa estratégia de times não são novas. Em 1975, Sammy Davis Jr., Bob Hope, Shirley MacLaine e Frank Sinatra dividiram as tarefas de host. Em 1983, foram Richard Pryor, Liza Minnelli, Dudley Moore e Walter Matthau, e em 1987, Paul Hogan, Chevy Chase e Goldie Hawn.
4 Hosts em 1983: Walter Matthau, Liza Minnelli, Dudley Moore e Richard Pryor (pic by IMDb)
Na verdade, se eles forem espertos, poderiam reconvocar o trio que abriu o Oscar 2019 para essa tarefa: Tina Fey, Amy Poehler e Maya Rudolph. Apesar de apenas apresentarem o Oscar de Atriz Coadjuvante, elas fizeram um mini-monólogo (ou seria triólogo?) com ótimas piadas antes de abrir o envelope.
Sempre fui a favor de Jim Carrey (que roubou a cena no último Globo de Ouro com a piada de sentar na distante seção de TV) ou Sacha Baron Cohen como hosts do Oscar, porque têm excelente timing e experiência com tv ao vivo, mas pensando nessa filosofia, eles formariam uma dupla excepcional, não? Ou Steve Carell e Kristen Wiig, que arrebentaram no Globo de Ouro com a piada da primeira animação no cinema? Ou que tal Chris Rock com Jack Black e Will Ferrell? Existem combinações diversas que podem suprir com sobras as necessidades do tamanho do evento, PORÉM sem essa de caça às bruxas. Se começarem a vasculhar contas de Twitter, um comentário no Facebook, uma piada anotada num guardanapo ou um sussuro no carro, não haverá mais hosts, pois ninguém tem ficha 100% limpa. Claro que Kevin Hart pisou na bola com aqueles tweets homofóbicos (onde estava o agente dele pra pedir pra ele apagar?), mas aquele ultimato da Academia do tipo “ou você pede desculpas publicamente ou não queremos que você seja o nosso host” soou ainda mais ridículo. Bastava uma reunião simples com desligamento.
Enfim, o Globo de Ouro parece ser a única premiação televisionada sem esse tipo de perrengue, já que Ricky Gervais está de volta pela quinta vez! Particularmente, votaria para Gervais no Oscar também, mas a instituição é muito careta pras piadas politicamente incorretas dele.
Ricky Gervais já está comprometido ao Globo de Ouro 2020 (pic by Variety)
E você? Gostou do Oscar 2019 sem um host? Preferiu aquele show genérico do Queen com Adam Lambert de abertura? E se tivesse que escolher o host, a hostess ou os hosts? Quem ganharia seu voto?
A cerimônia do 92º Oscar será no dia 09 de Fevereiro, e as indicações anunciadas em 13 de Janeiro.
Fachada do Santa Monica Civic Auditorium para o 38º Annual Academy Awards, onde ocorreu a primeira transmissão em cores para a TV (photo by twitter.com)
QUAL MERECE MAIS?
Quando cinéfilos mundo afora discutem sobre os vencedores do Oscar, é muito comum ouvirmos “Deram o Oscar pro filme errado” ou “Deveriam ter premiado o outro filme”. Quem nunca soltou uma dessas numa rodinha de cinema? A verdade é que só sabemos se foi um “erro” mesmo com o passar do tempo. Acredito que a Academia e seus membros votaram naqueles que consideraram os melhores do ano. Se o filme ou a performance vencedores vão crescer ou cair no esquecimento, só dá pra ter certeza absoluta depois.
Nos anos 60, o Oscar ainda estava naquele hype de filmes musicais, tanto que premiou quatro como Melhor Filme: Amor Sublime Amor, Minha Bela Dama, A Noviça Rebelde e Oliver!, que foi o último antes de Chicago vencer em 2003. Sim, premiaram filmes bobos como As Aventuras de Tom Jones (que hoje poucos sabem que filme é), mas a Academia demonstrou que buscava qualidade com maturidade ao reconhecer filmes polêmicos como No Calor da Noite (pela importância da questão racial e Sidney Poitier num papel marcante) e Perdidos na Noite (pela poesia encontrada no universo underground de Nova York). Toda vez que me perguntam quais filmes realmente mereceram o Oscar de Melhor Filme, sempre cito Perdidos na Noite, de John Schlesinger.
Jon Voight como Joe Buck em cena de Perdidos na Noite, de John Schlesinger (photo by metropolisvintageonline.com)
Pena que faltou essa ousadia no ano anterior, quando resolveram premiar Oliver! no lugar do revolucionário 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick, que levou seu único Oscar por Efeitos Especiais. Mas esse “deslize” é mais do que compreensível, já que 2001 seria ousado mesmo se tivesse sido lançado nos dias de hoje. Uma vez ouvi um boato de que o ator Rock Hudson teria saído no meio da sessão aos berros de reclamação de ‘que porcaria é essa?’. Não que Hudson fosse lá um expert em linguagem cinematográfica, ainda mais de ficção científica e Arthur C. Clarke, mas não é um filme fácil de digerir.
FATOS HISTÓRICOS
A partir do 33º ano, em 1961, a cerimônia do Oscar mudou de endereço. Passou da RKO Pantages Theatre para o Santa Monica Civic Auditorium para poder comportar melhor a expansão de seus membros acadêmicos, convidados e apoiadores. Foi também nesta importante década que a apresentação foi transmitida em cores pela primeira vez na História, mais precisamente em 18 de abril de 1966, ano em que o musical A Noviça Rebelde levou Melhor Filme.
Dois anos após o advento da cor na transmissão do Oscar, a Academia decidiu unificar as categorias técnicas, antes divididas em Cores e Preto-e-Branco. Assim, as categorias de Fotografia, Direção de Arte e Figurino passaram a ser únicas.
Em 1967, a cerimônia foi quase cancelada devido a uma greve do sindicato da American Federation of Television and Radio Artists (AFTRA), mas apenas três horas antes foi acalmada e o show continuou. Mas no ano seguinte, a cerimônia do Oscar sofreu novo problema no calendário. Com o assassinato de Martin Luther King Jr., o evento foi adiado em dois dias em respeito, assim como a festa do Governor’s Ball foi cancelada naquele ano. Em 1963, ano seguinte ao assassinato do presidente John F. Kennedy, talvez a Academia tenha buscado alívio e conforto ao premiar a comédia britânica As Aventuras de Tom Jones, no lugar do drama imigrante de Elia Kazan, Terra de um Sonho Distante.
Vale destacar aqui que o mestre do suspense, Alfred Hitchcock, que acumulava 5 indicações como Melhor Diretor sem vitórias, foi lembrado pela Academia em 1967, quando lhe homenagearam com o prêmio Irving G. Thalberg, concedido pela “alta qualidade de suas produções ao longo de sua incrível carreira”. Indignado, como seus inúmeros fãs, o diretor subiu ao palco, recebeu o prêmio das mãos de Robert Wise, e foi amargamente sucinto com um “Thank you” para então sair de cena. (Veja vídeo no ano respectivo abaixo)
Alfred Hitchcock (à esq) posa com o prêmio Irving G. Thalberg ao lado de Robert Wise (photo by the.hitchcock.zone)
E por que não lembrar aqui da bela homenagem a um dos atores mais carismáticos que o Cinema já teve? Indicado duas vezes como Melhor Ator na década de 40, Cary Grant recebeu o Oscar Honorário em 1970 das mãos de Frank Sinatra após um vídeo com montagem de seus trabalhos em 34 anos de carreira. Ele foi aplaudido de pé por todos os presentes na cerimônia.
CAMPANHAS APELATIVAS
Para quem acha que a Academia sofre tentativas de suborno hoje com campanhas descaradas de Harvey Weinstein e companhia, mal sabe que estes fatos já vêm ocorrendo desde essa década de 60. Os estúdios lançaram campanhas ferozes chegando ao seu ápice com o nome de Chill Wills para uma indicação como Ator Coadjuvante em 1961, tanto que a Academia sentiu a necessidade inadiável de emitir um comunicado sobre a questão: “Sentimos que devemos declarar nossa posição sobre todos os indicados em potencial. Estamos cientes de que, ao longo dos anos, a grande maioria daqueles que foram indicados ou estavam buscando indicação exerceram retenção para lembrar os membros votantes de suas realizações. Lamentavelmente, contudo, ano passado alguns recorreram a uma excessiva e vulgar solicitação de votos. Isto se tornou um sério embaraço para a Academia e para nossa indústria. Somos hesitantes em definir regras específicas quanto às propagandas e deixaremos a decisão este ano para a boa consciência dos indicados.” – O ator Chill Wills foi indicado como Coadjuvante por O Álamo, mas perdeu para Peter Ustinov (Spartacus). Não se sabe a contagem dos votos, mas muitas vezes, a publicidade excessiva pode arruinar uma performance vitoriosa.
PRIMEIROS
Em 1962, a atriz italiana Sophia Loren foi responsável pela primeira indicação e vitória de uma performance estrangeira no Oscar. Ela interpretou uma mãe viúva que é vítima de estupro com a filha por soldados marroquinos no filme Duas Mulheres, de Vittorio De Sica. Esse marca só foi alcançada novamente em 1998, quando seu compatriota Roberto Benigni levou Melhor Ator por A Vida é Bela. Já pela categoria de Atriz, apenas em 2008, com a vitória arrasadora de Marion Cotillard por Piaf – Um Hino ao Amor.
Sophia Loren em cena de Duas Mulheres, de Vittorio De Sica (photo by mubi.com)
Foi nesse mesmo ano em que vimos pela primeira vez um ator declinando sua indicação. Sim, George C. Scott foi o primeiro dos rebeldes. Apesar de sua recusa, ele permaneceu indicado como Ator Coadjuvante por Desafio à Corrupção, mas perdeu para George Chakiris por Amor, Sublime Amor. Scott venceu seu Oscar em 1971 por Patton – Rebelde ou Herói? e, claro, recusou o prêmio. Outro grande ator, Marlon Brando, que já havia vencido em 1955 por Sindicato de Ladrões, deve ter se inspirado no colega e também recusou o prêmio por O Poderoso Chefão em 1973.
Ainda em 62, ocorreu a primeira vitória de uma dupla de diretores na categoria. O veterano Robert Wise fez uma parceria com o coreógrafo Jerome Robbins, resultando no belíssimo trabalho visual do musical Amor, Sublime Amor. A única vitória de dupla só voltaria a acontecer 46 anos depois, com a consagração dos irmãos Joel e Ethan Coen por Onde os Fracos Não Têm Vez.
E, obviamente, esta foi também a primeira década, mais precisamente em 1964, em que um ator negro ganhou como Melhor Ator. É curioso saber que mesmo tendo interpretado personagens tão fortes em relação às questões raciais como em Acorrentados (1958), Adivinhe Quem Vem Para Jantar (1967) e No Calor da Noite (1967), Sidney Poitier tenha vencido justamente por um papel mais light: um carpinteiro que ajuda cinco freiras a construir uma capela no deserto em Uma Voz nas Sombras (1962). Aliás, o segundo ator negro a ganhar na mesma categoria também levou o Oscar pela performance “errada”: Denzel Washington por Dia de Treinamento, em 2002, quando deveria ter levado por Malcolm X ou Hurricane – O Furacão. Premiar pelo filme errado parece ser a tônica do Oscar.
Sidney Poitier conversando com Sidney Skolsky na cerimônia do Oscar.
Só fazendo um adendo pessoal, felizmente esta foi a última década em que o anúncio dos atores indicados era sob um silêncio fúnebre. Não rolava clipes das performances dos atores, ninguém batia palmas e os indicados ficavam com aquela cara fechada de poucos amigos, que dizia “Eu sou bom, mas eu não ligo! Anuncia logo que sou vencedor pra eu ir pra casa!”, sendo que na verdade, estavam mega apreensivos em suas poltronas, ou seja, os atores não estavam atuando bem!
THE 42nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1970
07 de Abril de 1970
Perdidos na Noite, de John Schlesinger
MELHOR FILME – Ana dos Mil Dias (Anne of the Thousand Days)
Produtor: Hal B. Wallis
– Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid)
Produtor: John Foreman
– Alô, Dolly! (Hello, Dolly!)
Produtor: Ernest Lehman • Perdidos na Noite (Midnight Cowboy) Produtor: Jerome Hellman
– Z (Z)
Produtores: Jacques Perrin, Ahmed Rachedi
Uma bronzeada Elizabeth Taylor apresenta o Oscar de Melhor Filme para Perdidos na Noite
MELHOR DIRETOR
– Costa-Gavras (Z)
– George Roy Hill (Butch Cassidy)
– Arthur Penn (Deixem-nos Viver)
– Sydney Pollack (A Noite dos Desesperados) • John Schlesinger (Perdidos na Noite)– John Schlesinger não estava presente. Jon Voight aceitou o prêmio em seu nome.
Myrna Loy cita todos os diretores antes que revelar o vencedor John Schlesinger, aceito por Jon Voight
MELHOR ATOR – Richard Burton (Ana dos Mil Dias)
– Dustin Hoffman (Perdidos na Noite)
– Peter O’Toole (Adeus, Mr. Chips)
– Jon Voight (Perdidos na Noite) • John Wayne (Bravura Indômita)
MELHOR ATRIZ – Geneviève Bujold (Ana dos Mil Dias)
– Jane Fonda (A Noite dos Desesperados)
– Liza Minnelli (Os Anos Verdes)
– Jean Simmons (Tempo Para Amar, Tempo Para Esquecer) • Maggie Smith (A Primavera de uma Solteirona)– Maggie Smith não estava presente. Alice Ghostley aceitou em seu nome.
Cliff Robertson apresenta o Oscar para Maggie Smith, aceito por Alice Ghostley
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Rupert Crosse (Os Rebeldes)
– Elliott Gould (Bob, Carol, Ted e Alice)
– Jack Nicholson (Sem Destino)
– Anthony Quayle (Ana dos Mil Dias) • Gig Young (A Noite dos Desesperados)
A bela Katharine Ross apresenta o Oscar para Gig Young
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Catherine Burns (O Último Verão)
– Dyan Cannon (Bob, Carol, Ted e Alice) • Goldie Hawn (Flor de Cacto)– Goldie Hawn não estava presente. Raquel Welch aceitou o prêmio em seu nome.
– Sylvia Miles (Perdidos na Noite)
– Susannah York (A Noite dos Desesperados)
O grande Fred Astaire apresenta o Oscar de coadjuvante.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL – Paul Mazursky, Larry Tucker (Bob, Carol, Ted e Alice) • William Goldman (Butch Cassidy)– William Goldman não estava presente. Katharine Ross aceitou o prêmio em seu nome. – Nicola Badalucco, Enrico Medioli, Luchino Visconti (Os Deuses Malditos)
– Peter Fonda, Dennis Hopper, Terry Southern (Sem Destino)
– Walon Green, Roy N. Sickner, Sam Peckinpah (Meu Ódio Será Sua Herança)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO – John Hale, Bridget Boland, Richard Sokolove (Ana dos Mil Dias)
– Arnold Schulman (Paixão de Primavera) • Waldo Salt (Perdidos na Noite) – James Poe, Robert E. Thompson (A Noite dos Desesperados)
– Jorge Semprún, Costa-Gavras (Z)
Enquanto Katharine Ross e Jon Voight apresentam Roteiro Adaptado para Waldo Salt, James Earl Jones e Ali MacGraw entregam Roteiro Original para William Goldman. MacGraw veio com um visual à la Cruela…
MELHOR FOTOGRAFIA – Arthur Ibbetson (Ana dos Mil Dias)
– Charles Lang (Bob, Carol, Ted e Alice) • Conrad L. Hall (Butch Cassidy) – Harry Stradling Sr. (Alô, Dolly!)
– Daniel L. Fapp (Sem Rumo no Espaço)
O grande John Wayne elogia os diretores de fotografia antes de premiar Conrad L. Hall
MELHOR MONTAGEM – William Reynolds (Alô, Dolly!)
– Hugh A. Robertson (Perdidos na Noite)
– William A. Lyon, Earle Herdan (O Segredo de Santa Vitória)
– Fredric Steinkamp (A Noite dos Desesperados) • Françoise Bonnot (Z)
Claudia Cardinale e James Earl Jones apresentam o Oscar de Montagem para a montadora Françoise Bonnot.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • John DeCuir, Jack Martin Smith, Herman A. Blumenthal, Walter M. Scott, George James Jopkins, Raphael Bretton (Alô, Dolly!) – Maurice Carter, Lionel Couch, Patrick McLoughlin (Ana dos Mil Dias)
– Robert F. Boyle, George B. Chan, Edward G. Boyle, Carl Biddiscombe (Uma Certa Casa em Chicago)
– Alexander Golitzen, George C. Webb, Jack D. Moore (Charity, Meu Amor)
– Harry Horner, Frank R. McKelvy (A Noite dos Desesperados)
MELHOR FIGURINO – Irene Sharaff (Alô, Dolly!) • Margaret Furse (Ana dos Mil Dias) – Ray Aghayan (Uma Certa Casa em Chicago)
– Edith Head (Charity, Meu Amor)
– Donfeld (A Noite dos Desesperados)
MELHOR TRILHA MUSICAL (ORIGINAL OU ADAPTADA) – Leslie Bricusse, John Williams (Adeus, Mr. Chips) • Lennie Hayton, Lionel Newman (Alô, Dolly!) – Nelson Riddle (Os Aventureiros do Ouro)
– Cy Coleman (Charity, Meu Amor)
– Johnny Green, Albert Woodbury (A Noite dos Desesperados)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL (NÃO FILME MUSICAL)
– Georges Delerue (Ana dos Mil Dias) • Burt Bacharach (Butch Cassidy)
– John Williams (Os Rebeldes)
– Ernest Gold (O Segredo de Santa Vitória)
– Jerry Fielding (Meu Ódio Será Sua Herança)
A dupla Cliff Robertson e Barbara McNair apresenta o Oscar de trilha para o grande músico Burt Bacharach, que também leva o Oscar de Canção pelas mãos de Candice Bergen
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “Come Saturday Morning”, de Fred Karlin, Dory Previn (Os Anos Verdes) • “Raindrops Keep Fallin’ on my Head”, de Burt Bacharach, Hal David (Butch Cassidy) – “Jean”, de Rod McKuen (A Primavera de uma Solteirona)
– “True Grit”, de Elmer Bernstein, Don Black (Bravura Indômita)
– “What Are You Doing for the Rest of Your Life?”, de Michel Legrand, Alan Bergman, Marilyn Bergman (Tempo Para Amar, Tempo Para Esquecer)
MELHOR SOM • Jack Solomon, Murray Spivack (Alô, Dolly!) – John Aldred (Ana dos Mil Dias)
– Bill Edmondson, David Dockendorf (Butch Cassidy)
– Robert Martin, Clem Portman (Uma Certa Casa em Chicago)
– Les Fresholtz, Arthur Piantadosi (Sem Rumo no Espaço)
Elliott Gould e Candice Bergen apresentam Melhor Som para o musical favorito de Wall-E, Alô, Dolly!
MELHORES EFEITOS VISUAIS ESPECIAIS – Eugène Lourié, Alex Weldon (Krakatoa, O Inferno de Java) • Robie Robinson (Sem Rumo no Espaço)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Blake, de Douglas Jackson • The Magic Machines, de Joan Keller Stern
– People Soup, de Marc Merson
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– En Marchant, de Ryan Larkin •It’s Tough to be a Bird, de Ward Kimball
– Of Men and Demons, de John Hubley, Faith Hubley
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– An Impression of John Steinbeck: Writer, de Donald Wrye • Czechoslovakia 1968, de Denis Sanders, Robert M. Fresco
– Jenny is a Good Thing, de Joan Horvath
– Leo Beuerman, de Arthur H. Wolf, Russell A. Mosser
– The Magic Machines, de Joan Keller Stern
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Before the Mountain Was Moved, de Robert K. Sharpe
– No Ano do Porco, de Emile de Antonio • L’Amour de la Vie – Artur Rubinstein, de Bernard Chevry
– Olimpiada en México (Film Section of the Organizing Committee for the XIX Olympic Games)
– The Wolf Men, de Irwin Rosten
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Ådalen, de Bo Widerberg – SUÉCIA
– A Batalha do Neretva (Bitka na Neretvi), de Veljko Bulajic – IUGOSLÁVIA
– Os Irmãos Karamazov (Bratya Karamazovy), de Kirill Lavrov, Ivan Pyryev, Mikhail Ulyanov – UNIÃO SOVIÉTICA
– Minha Noite com Ela (Ma nuit chez Maud), de Eric Rohmer – FRANÇA •Z (Z), de Costa-Gavras – ARGÉLIA
Claudia Cardinale e Clint Eastwood concedem as honras para a Argélia
OSCAR HONORÁRIO • Cary Grant
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • George Jessel
THE 41st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1969
14 de Abril de 1969
Oliver!, de Carol Reed
MELHOR FILME – Funny Girl – A Garota Genial (Funny Girl)
Produtor: Ray Stark
– O Leão no Inverno (The Lion in Winter)
Produtor: Martin Poll • Oliver! (Oliver!) Produtor: John Woolf – Rachel, Rachel (Rachel, Rachel)
Produtor: Paul Newman
– Romeu & Julieta (Romeo and Juliet)
Produtores: Anthony Havelock-Allan, John Brabourne
MELHOR DIRETOR – Anthony Harvey (O Leão no Inverno)
– Stanley Kubrick (2001: Uma Odisséia no Espaço)
– Gillo Pontecorvo (A Batalha de Argel) • Carol Reed (Oliver!) – Franco Zeffirelli (Romeu & Julieta)
Um quinteto maravilhoso anuncia os diretores indicados: Natalie Wood, Ingrid Bergman, Jane Fonda, Diahann Carroll e Rosalind Russell. Em seguida, Sidney Poitier introduz os cinco indicados a Melhor Filme.
MELHOR ATOR – Alan Arkin (Por que tem de ser Assim?)
– Alan Bates (O Homem de Kiev)
– Ron Moody (Oliver!)
– Peter O’Toole (O Leão no Inverno) • Cliff Robertson (Os Dois Mundos de Charly)– Cliff Robertson não estava presente na cerimônia. Frank Sinatara aceitou o prêmio em seu nome.
Burt Lancaster apresenta o Oscar de Melhor Ator, aceito por Frank Sinatra.
MELHOR ATRIZ • Katharine Hepburn (O Leão no Inverno)– Empate com Barbra Streisand. Katharine Hepburn se tornou a primeira atriz a ganhar duas vezes consecutivas e a primeira a vencer três vezes como Melhor Atriz. Hepburn não estava presente na cerimônia. O diretor Anthony Harvey aceitou o prêmio em seu nome.
– Patricial Neal (A História de Três Estranhos)
– Vanessa Redgrave (Isadora) • Barbra Streisand (Funny Girl – A Garota Genial)– Empate com Katharine Hepburn.
– Joanne Woodward (Rachel, Rachel)
Ingrid Bergman revela empate inédito na categoria entre Katharine Hepburn e Barbra Streisand
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Jack Albertson (A História de Três Estranhos)
– Seymour Cassel (Faces)
– Daniel Massey (A Estrela)
– Jack Wild (Oliver!)
– Gene Wilder (Primavera Para Hitler)
Frank Sinatra apresenta o Oscar para Jack Albertson
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Lynn Carlin (Faces) • Ruth Gordon (O Bebê de Rosemary)
– Sondra Locke (Por que tem de ser Assim?)
– Kay Medford (Funny Girl – A Garota Genial)
– Estelle Parsons (Rachel, Rachel)
Tony Curtis acaba com o nervosismo das indicadas ao anunciar Ruth Gordon, a única a soltar um sorrisinho!
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Franco Solinas, Gillo Pontecorvo (A Batalha de Argel)
– John Cassavetes (Faces)
– Ira Wallach, Peter Ustinov (A Máquina de Fazer Milhões)
– Stanley Kubrick, Arthur C. Clarke (2001: Uma Odisséia no Espaço) •Mel Brooks (Primavera Para Hitler)
A dupla Frank Sinatra e Don Rickles apresentam Roteiro Original com muito humor
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Neil Simon (Um Estranho Casal) • James Goldman (O Leão no Inverno)
– Vernon Harris (Oliver!)
– Stewart Stern (Rachel, Rachel)
– Roman Polanski (O Bebê de Rosemary)
Rosalind Russell apresenta Roteiro Adaptado com Frank Sinatra
MELHOR FOTOGRAFIA
– Harry Stradling Sr. (Funny Girl – A Garota Genial)
– Daniel L. Fapp (Estação Polar Zebra)
– Oswald Morris (Oliver!) • Pasqualino De Santis (Romeu & Julieta)
– Ernest Laszlo (A Estrela)
MELHOR MONTAGEM • Frank P. Keller (Bullitt)
– Robert Swink, Maury Winetrobe, William Sands (Funny Girl – A Garota Genial)
– Frank Bracht (Um Estranho Casal)
– Ralph Kemplen (Oliver!)
– Fred R. Feitshans Jr., Eve Newman (Violência nas Ruas)
Walter Matthau usa luvas brancas para apresentar o Oscar de Montagem
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • John Box, Terence Marsh, Vernon Dixon, Ken Muggleston (Oliver!)
– George W. Davis, Edward C. Carfagno (As Sandálias do Pescador)
– Boris Leven, Walter M. Scott, Howard Bristol (A Estrela)
– Anthony Masters, Harry Lange, Ernest Archer (2001: Uma Odisséia no Espaço)
– Mikhail Bogdanov, Gennadi Myasnikov, Georgi Koshelev, V. Uvarov (Guerra e Paz)
A princesa sexy Natalie Wood apresenta o Oscar de Direção de Arte
MELHOR FIGURINO
– Margaret Furse (O Leão no Inverno)
– Phyllis Dalton (Oliver!)
– Morton Haack (O Planeta dos Macacos) • Danilo Donati (Romeu & Julieta)
– Donald Brooks (A Estrela)
MELHOR TRILHA MUSICAL (ORIGINAL OU ADAPTADO)
– Ray Heindorf (O Caminho do Arco-Íris)
– Walter Scharf (Funny Girl – A Garota Genial) • Johnny Green (Oliver!)
– Lennie Hayton (A Estrela)
– Michel Legrand, Jacques Demy (Duas Garotas Românticas)
Marni Nixon e Henry Mancini fazem uma criativa apresentação musical para apresentar Trilha Musical
MELHOR TRILHA MUSICAL (FILME NÃO MUSICAL)
– Lalo Schifrin (Apenas uma Mulher) • John Barry (O Leão no Inverno)
– Jerry Goldsmith (O Planeta dos Macacos)
– Alex North (As Sandálias do Pescador)
– Michel Legrand (Crown, o Magnífico)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Chitty Chitty Bang Bang”, de Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (O Calhambeque Mágico) • “The Windmills of Your Mind”, de Michel Legrand, Alan Bergman, Marilyn Bergman (Crown, O Magnífico)
– “For Love of Ivy”, de Quincy Jones, Bob Russell (Um Homem Para Ivy)
– “Funny Girl”, de Julie Styne, Bob Merrill (Funny Girl – A Garota Genial)
– “Star!”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (A Estrela)
MELHOR SOM
– Bullitt
– O Caminho do Arco-Íris
– Funny Girl – A Garota Genial • Oliver!
– A Estrela
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Stanley Kubrick (2001: Uma Odisséia no Espaço)– Stanley Kubrick não estava presente na cerimônia. Diahann Carroll e Burt Lancaster aceitaram o prêmio em seu nome.
– Hal Millar, H. McMillan Johnson (Estação Polar Zebra)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– De Düva: The Dove, de George Coe, Sidney Davis, Anthony Lover
– Pas de deux
– Prelude, de John Astin •Robert Kennedy Remembered, de Charles Guggenheim
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– La Maison de Jean-Jacques, de Wolf Koenig, Jim Mackay
– The Magic Pear Tree, de Jimmy T. Murakami
– Windy Day, de John Hubley, Faith Hubley •Ursinho Puff e o Dia Chuvoso, de Walt Disney– Prêmio póstumo
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– The House That Ananda Built, de Fali Bilimoria
– The Revolving Door, de Lee R. Bobker
– A Space to Grow, de Thomas P. Kelly Jr.
– A Way Out of the Wilderness, de Dan E. Weisburd •Why Man Creates, de Saul Bass
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– A Few Notes on Our Food Problem, de James Blue • Journey Into Self, de Bill McGaw– Foi premiado no mês seguinte à cerimônia depois que o Board of Governs determinou que “Young Americans” era inelegível.
– Legendary Champions, de William Cayton
– Other Voices, de David H. Sawyer
– Young Americans, de Robert Cohn, Alexander Grasshoff – A Academia anulou a vitória de “Young Americans” após descobrirem que o documentário havia sido lançado no ano anterior.
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Esta Rua é Nossa (A Pál utcai fiúk), de Zoltán Fábri – HUNGRIA
– O Baile dos Bombeiros (Horí, má panenko), de Milos Forman – TCHECOSLOVÁQUIA
– A Garota com a Pistola (La ragazza con la pistola), de Mario Monicelli – ITÁLIA
– Beijos Proibidos (Baisers volés), de François Truffaut – FRANÇA • Guerra e Paz (Voyna i mir), de Sergey Bondarchuk – RÚSSIA
OSCAR HONORÁRIO • John Chambers (O Planeta dos Macacos) – pelo trabalho de maquiagem • Onna White (Oliver!)– pelo trabalho de coreografia
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Martha Raye
THE 40th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1968
10 de Abril de 1968
No Calor da Noite, de Norman Jewison
MELHOR FILME – Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde)
Produtor: Warren Beatty
– O Fabuloso Doutor Dolittle (Dr. Dolittle)
Produtor: Arthur P. Jacobs
– A Primeira Noite de um Homem (The Graduate)
Produtor: Lawrence Turman
– Adivinhe Quem Vem Para Jantar (Guess Who’s Coming to Dinner)
Produtor: Stanley Kramer • No Calor da Noite (In the Heat of the Night) Produtor: Walter Mirisch
Julie Andres apresenta o principal prêmio da noite para No Calor da Noite
MELHOR DIRETOR – Richard Brooks (A Sangue Frio)
– Norman Jewison (No Calor da Noite)
– Stanley Kramer (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) • Mike Nichols (A Primeira Noite de um Homem) – Arthur Penn (Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas)
A bela Leslie Caron apresenta o Oscar para o jovem diretor Mike Nichols
MELHOR ATOR – Warren Beatty (Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Dustin Hoffman (A Primeira Noite de um Homem)
– Paul Newman (Rebeldia Indomável) • Rod Steiger (No Calor da Noite) – Spencer Tracy (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) – Indicação póstuma
Audrey Hepburn apresenta o Oscar de Melhor Ator para Rod Steiger.
MELHOR ATRIZ – Anne Bancroft (A Primeira Noite de um Homem)
– Faye Dunaway (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Edith Evans (The Whisperers)
– Audrey Hepburn (Um Clarão nas Trevas) • Katharine Hepburn (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) – Katharine Hepburn não estava presente na cerimônia. O diretor George Cukor aceitou o prêmio em seu nome.
Sidney Poitier apresenta o segundo Oscar para Katharine Hepburn, aceito pelo diretor George Cukor
MELHOR ATOR COADJUVANTE – John Cassavetes (Os Doze Condenados)
– Gene Hackman (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Cecil Kellaway (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) • George Kennedy (Rebeldia Indomável) – Michael J. Polard (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
A fofa Patty Duke apresenta o Oscar para George Kennedy
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Carol Channing (Positivamente Millie)
– Mildred Natwick (Descalços no Parque) • Estelle Parsons (Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas) – Beah Richards (Adivinhe Quem Vem Para Jantar)
– Katharine Ross (A Primeira Noite de um Homem)
Walter Matthau entrega o Oscar para Estelle Parsons, bastante aplaudida por seu colega de filme, Warren Beatty.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL – David Newman, Robert Benton (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Robert Kaufman, Norman Lear (Divórcio à Americana) • William Rose (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) – Jorge Semprún (A Guerra Acabou) – Frederic Raphael (Um Caminho Para Dois)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO – Donn Pearce, Frank Pierson (Rebeldia Indomável)
– Calder Willingham, Buck Henry (A Primeira Noite de um Homem)
– Richard Brooks (A Sangue Frio) •Stirling Silliphant (No Calor da Noite) – Joseph Strick, Fred Haines (Alucinação de Ulisses)
O casal na vida real, Claire Bloom e Rod Steiger, apresenta os prêmios de roteiro
MELHOR FOTOGRAFIA • Burnett Guffey (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas) – Richard H. Kline (Camelot)
– Robert Surtees (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Robert Surtees (A Primeira Noite de um Homem)
– Conrad L. Hall (A Sangue Frio)
O casal de ‘A Primeira Noite de um Homem’, Katharine Ross e Dustin Hoffman, apresenta o Oscar de Fotografia
MELHOR MONTAGEM – Frank P. Keller (Desembarque Sangrento)
– Michael Luciano (Os Doze Condenados)
– Samuel E. Beetley, Marjorie Fowler (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Robert C. Jones (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) • Hal Ashby (No Calor da Noite)
Dame Edith Evans apresenta os indicados com aquele sotaque clássico britânico e o Oscar para Hal Ashby
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • John Truscott, Edward Carrere, John Brown (Camelot) – Mario Chiari, Jack Martin Smith, Ed Graves, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Robert Clatworthy, Frank Tuttle (Adivinhe Quem Vem Para Jantar)
– Lorenzo Mongiardino, John DeCuir, Elven Webb, Giuseppe Mariani, Dario Simoni, Luigi Gervasi (A Megera Domada)
– Alexander Golitzen, George C. Webb, Howard Bristol (Positivamente Millie)
MELHOR FIGURINO – Theodora Van Runkle (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas) •John Truscott (Camelot)
– Bill Thomas (Quando o Coração Não Envelhece)
– Irene Sharaff, Danilo Donati (A Megera Domada)
– Jean Louis (Positivamente Millie)
Eva Marie Saint concede a estatueta de Figurino para ‘Camelot’.
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL – Lalo Schifrin (Rebeldia Indomável)
– Leslie Bricusse (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Richard Rodney Bennett (Longe Deste Insensato Mundo)
– Quincy Jones (A Sangue Frio) • Elmer Bernstein (Positivamente Millie)
MELHOR TRILHA MUSICAL, ADAPTAÇÃO OU TRATAMENTO • Alfred Newman, Ken Darby (Camelot)
– Lionel Newman, Alexander Courage (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Frank De Vol (Adivinhe Quem Vem Para Jantar)
– André Previn, Joseph Gershenson (Positivamente Millie)
– John Williams (O Vale das Bonecas)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “The Bare Necessities”, de Terry Gilkyson (Mogli – O Menino Lobo)
– “The Eyes of Love”, de Quincy Jones, Bob Russell (Um Homem em Leilão)
– “The Look of Love”, de Burt Bacharach, Hal David (Casino Royale) • “Talk to the Animals”, de Leslie Bricusse (O Fabuloso Doutor Dolittle)– Leslie Bricusse não estava presente na cerimônia. Sammy Davis Jr. aceitou o prêmio em seu nome.
– “Thoroughly Modern Millie”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Positivamente Millie)
MELHOR SOM – Camelot
– Os Doze Condenados
– O Fabuloso Doutor Dolittle • No Calor da Noite – Positivamente Millie
MELHORES EFEITOS VISUAIS • L.B. Abbott (O Fabuloso Doutor Dolittle) – Howard A. Anderson, Albert Whitlock (Tobruk)
MELHORES EFEITOS SONOROS • John Poyner (Os Doze Condenados)
– James Richard (No Calor da Noite)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Paddle to the Sea, de Julian Biggs • A Place to Stand, de Christopher Chapman
– Sky Over Holland, de John Fernhout
– Stop Look and Listen, de Len Janson, Chuck Menville
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • The Box, de Fred Wolf – Hypothèse Beta, de Jean-Charles Meunier
– What on Earth!, de Robert Verrall, Wolf Koenig
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA – Monument to the Dream, de Charles Guggenheim
– A Place to Stand, de Christopher Chapman • The Redwoods, de Mark Jonathan Harris, Trevor Greenwood
– See You at the Pillar, de Robert Fitchet
– While I Run This Race, de Carl V. Ragsdale
MELHOR DOCUMENTÁRIO – Festival, de Murray Lerner
– Harvest, de Carroll Ballard
– A King’s Story, de Jack Levin • La Section Anderson, de Pierre Schoendoerffer
– A Time for Burning, de Bill Jersey
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA – El Amor Brujo, de Francisco Rovira Beleta – ESPANHA
– Skupljaci Perja, de Aleksandr Petrovic – IUGOSLÁVIA • Trens Estreitamente Vigiados (Ostre sledované vlaky), de Jirí Menzel – TCHECOSLOVÁQUIA
– Viver por Viver (Vivre pour vivre), de Claude Lelouch – FRANÇA
– Chieko-sho, de Noburo Nakamura – JAPÃO
Danny Kaye apresenta o prêmio de Filme em Língua para a Tchecoslováquia. No momento em que o vencedor foi ao palco, o locutor se confundiu e anunciou o prêmio para a Iugoslávia.
OSCAR HONORÁRIO • Arthur Freed
IRVING G. THALBERG AWARD • Alfred Hitchcock
Bob Hope introduz Robert Wise, que faz um breve resumo da carreira e reconhece a qualidade do homenageado Alfred Hitchcock. Por nunca ter ganhado o Oscar, ele faz o discurso mais curto da história do Thalberg: “Thank you”.
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Gregory Peck
THE 39th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1967
10 de abril de 1967
O Homem que Não Vendeu Sua Alma (A Man for All Seasons): 6 Oscars
MELHOR FILME – Como Conquistar as Mulheres (Alfie)
Produtor: Lewis Gilbert • O Homem que Não Vendeu Sua Alma (A Man for All Seasons) Produtor: Fred Zinnemann – Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando! (The Russians Are Coming the Russians Are Coming)
Produtor: Norman Jewison
– O Canhoneiro do Yang-Tsé (The Sand Pebbles)
Produtor: Robert Wise
– Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (Who’s Afraid of Virginia Woolf?)
Produtor: Ernest Lehman
Audrey Hepburn fecha com chave de ouro com o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR – Michelangelo Antonioni (Blow-Up – Depois Daquele Beijo)
– Richard Brooks (Os Profissionais)
– Claude Lelouch (Um Homem, Uma Mulher)
– Mike Nichols (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) • Fred Zinnemann (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
Rosalind Russell apresenta o Oscar para Zinnemann, enquanto Julie Christie concede a estatueta para Paul Scofield, recebido por Wendy Hiller.
MELHOR ATOR
– Alan Arkin (Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!)
– Richard Burton (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
-Michael Caine (Como Conquistar as Mulheres)
– Steve McQueen (O Canhoneiro do Yang-Tsé) • Paul Scofield (O Homem que Não Vendeu Sua Alma) – Paul Scofield não estava presente na cerimônia. Wendy Hiller aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR ATRIZ
– Anouk Aimée (Um Homem, Uma Mulher)
– Ida Kaminska (A Pequena Loja da Rua Principal)
– Lynn Redgrave (Georgy, a Feiticeira)
– Vanessa Redgrave (Deliciosas Loucuras de Amor) • Elizabeth Taylor (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) – Elizabeth Taylor não estava presente na cerimônia. Anne Bancroft aceitou o prêmio em seu nome.
Lee Marvin apresenta o Oscar de Atriz, aceito por Anne Bancroft.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Mako (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– James Mason (Georgy, a Feiticeira) • Walter Matthau (Uma Loura por Um Milhão)
– George Segal (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
– Robert Shaw (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
Mesmo com o braço quebrado, Walther Matthau compareceu à cerimônia pra receber seu Oscar das mãos de Shelley Winters, numa época em que poucos indicados marcavam presença.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Sandy Dennis (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) – Sandy Dennis não estava presente na cerimônia. – Wendy Hiller (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
– Jocelyne LaGarde (Havaí)
– Vivien Merchant (Como Conquistar as Mulheres)
– Geraldine Page (Agora Você é um Homem)
Sidney Poitier entrega o Oscar para o diretor Mike Nichols na ausência de Sandy Dennis.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Michelangelo Antonioni, Tonino Guerra, Edward Bond (Blow-Up – Depois Daquele Beijo)
– Billy Wilder, I.A.L. Diamond (Uma Loura por um Milhão)
– Robert Ardrey (Khartoum)
– Clint Johnston, Don Peters (A Prova do Leão) • Claude Lelouch, Pierre Uytterhoeven (Um Homem, Uma Mulher)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Bill Naughton (Como Conquistar as Mulheres) • Robert Bolt (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
– Richard Brooks (Os Profissionais)
– William Rose (Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!)
– Ernest Lehman (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
Que dupla clássica do cinema: Fred Astaire e Ginger Rogers! Eles apresentam os dois prêmios de roteiro.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Ernest Laszlo (Viagem Fantástica)
– Russell Harlan (Havaí) • Ted Moore (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
– Conrad L. Hall (Os Profissionais)
– Joseph MacDonald (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Joseph LaShelle (Uma Loura por Um Milhão)
– Kenneth Higgins (Georgy, a Feiticeira)
– Marcel Grignon (Paris Está em Chamas?)
– James Wong Howe (O Segundo Rosto) • Haskel Wexler (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
A sueca Ann-Margret e o egípcio Omar Sharif apresentam os dois prêmios de Fotografia
MELHOR MONTAGEM
– William B. Murphy (Viagem Fantástica) • Fredric Steinkamp, Henry Berman, Stu Linder, Frank Santillo (Grand Prix) – Hal Ashby, J. Terry Williams (Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!)
– William Reynolds (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– Sam O’Steen (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA •Jack Martin Smith, Dale Hennesy, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (Viagem Fantástica)
– Alexander Golitzen, George C. Webb, John McCarthy Jr., John P. Austin (Como Possuir Lissu)
– Piero Gherardi (Julieta dos Espíritos)
– Hal Pereira, Arthur Lonergan, Robert R. Benton, James W. Payne (Confidências de Hollywood)
– Boris Leven, Walter M. Scott, John Sturtevant, William Kiernan (O Canhoneiro de Yang-Tsé)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Robert Luthardt, Edward G. Boyle (Uma Loura por Um Milhão)
– Luigi Scaccianoce (O Evangelho Segundo São Mateus)
– Willy Holt, Marc Frédérix, Pierre Guffroy (Paris Está em Chamas?)
– George W. Davis, Paul Groesse, Henry Grace, Hugh Hunt (A Mulher Sem Rosto) • Richard Sylbert, George James Hopkins (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Jean Louis (Como Possuir Lissu)
– Dorothy Jeakins (Havaí)
– Piero Gherardi (Julieta dos Espíritos)
– Edith Head (Confidências de Hollywood) • Elizabeth Haffenden, Joan Bridge (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Danilo Donati (O Evangelho Segundo São Mateus)
– Danilo Donati (A Mandragora)- Helen Rose (A Mulher Sem Rosto)
– Jocelyn Rickards (Deliciosas Loucuras de Amor) • Irene Sharaff (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL
– Toshirô Mayuzumi (A Bíblia) • John Barry (A História de Elsa)
– Elmer Bernstein (Havaí)
– Jerry Goldsmith (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– Alex North (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR TRILHA MUSICAL, ADAPTAÇÃO OU TRATAMENTO • Ken Thorne (Um Escravo das Arábias em Roma)
– Luis Bacalov (O Evangelho Segundo São Mateus)
– Elmer Bernstein (A Volta dos Sete Homens)
– Harry Sukman (Dominique)
– Al Ham (Stop the World: I Want to Get Off)
Mary Tyler Moore e Dick Van Dyke fazem a duplinha pra entregar os prêmios de música. E em seguida, Dean Martin apresenta Melhor Canção
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Alfie”, de Burt Bacharach, Hal David (Como Conquistar as Mulheres) • “Born Free”, de John Barry, Don Black (A História de Elsa)
– “Georgy Girl”, de Tom Springfield, Jim Dale (Georgy, a Feiticeira)
– “My Wishing Doll”, de Elmer Bernstein, Mack David (Havaí)
– “A Time for Love”, de Johnny Mandel, Paul Francis Webster (Eu Te Verei no Inferno, Querida)
MELHOR SOM
– Waldon O. Watson (Como Possuir Lissu) • Franklin Milton (Grand Prix)
– Gordon Sawyer (Havaí)
– James Corcoran (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– George Groves (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Art Cruickshank (Viagem Fantástica)
– Linwood G. Dunn (Havaí)
MELHORES EFEITOS SONOROS
– Walter Rossi (Viagem Fantástica) • Gordon Daniel (Grand Prix)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Turkey the Birdge, de Derek Williams • Wild Wings, de Edgar Anstey
– The Winning Strain, de Leslie Winik
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Wolf Koenig, Robert Verrall (The Drag) • A Herb Alpert & The Tijuana Brass Double Feature, de John Hubley, Faith Hubley
– The Pink Blueprint, de David H. DePatie, Friz Freleng
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Adolescence, de Marin Karmitz, Vladimir Forgency
– Cowboy, de Michael Ahnemann, Gary Schlosser
– The Odds Against, de Lee R. Bobker, Helen Kristt Radin
– Részletek J.S. Bach Máté passiójából • A Year Toward Tomorrow, de Edmond Levy
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Face of a Genius, de Alfred R. Kelman
– Helicopter Canada, de Peter Jones, Tom Daly • O Jogo da Guerra, de Peter Watkins
– Le Volcan Interdit, de Haroun Tazieff
– The Really Big Family, de Alexander Grasshoff
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri), de Gillo Pontecorvo – ITÁLIA • Um Homem, Uma Mulher (Un Homme et une Femme), de Claude Lelouch – FRANÇA
– Os Amores de uma Loira (Lásky Jedné Plavovlásky), de Milos Forman – TCHECOSLOVÁQUIA
– Faraó (Faraon), de Jerzy Kawalerowicz – POLÔNIA
– Tri, de Aleksandar Petrovic – IUGOSLÁVIA
Patricia Neal apresenta o prêmio para o Filme em Língua Estrangeira
OSCAR HONORÁRIO • Y. Frank Freeman • Yakima Canutt– Pelas conquistas como dublê e desenvolvimento de dispositivos de segurança para proteger dublês
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Robert Wise
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • George Bagnall
THE 38th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1966
18 de Abril de 1966
A Noviça Rebelde (The Sound of Music), de Robert Wise: 5 Oscars
MELHOR FILME
– Darling – A Que Amou Demais (Darling)
Produtor: Joseph Janni
– Doutor Jivago (Doctor Zhivago)
Produtor: Carlo Ponti
– A Nau dos Insensatos (Ship of Fools)
Produtor: Stanley Kramer • A Noviça Rebelde (The Sound of Music)– Robert Wise não estava presente na cerimônia. Saul Chaplin aceitou o prêmio em seu nome.
Produtor: Robert Wise – Mil Palhaços (A Thousand Clowns) Produtor: Fred Coe
Jack Lemmon encerra a noite com os indicados a Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– David Lean (Doutor Jivago)
– John Schlesinger (Darling – A Que Amou Demais)
– Hiroshi Teshigahara (A Mulher da Areia)
– William Wyler (O Colecionador) • Robert Wise (A Noviça Rebelde)– Robert Wise não estava presente na cerimônia. Julie Andrews aceitou o prêmio em seu nome.
Shirley MacLaine apresenta o Oscar de Direção. Na ausência de Robert Wise, Julie Andrews aceita no palco.
MELHOR ATOR
– Richard Burton (O Espião que Veio do Frio) • Lee Marvin (Dívida de Sangue)
– Laurence Olivier (Othello)
– Rod Steiger (O Homem do Prego)
– Oskar Werner (A Nau dos Insensatos)
Bastante ovacionado, Lee Marvin agradece ao cavalo do filme Dívida de Sangue
MELHOR ATRIZ
– Julie Christie (A Noviça Rebelde) • Julie Christie (Darling – A Que Amou Demais) – Samantha Eggar (O Colecionador)
– Elizabeth Hartman (Quando Só o Coração Vê)
– Simone Signoret (A Nau dos Insensatos)
Uma radiante e dourada Julie Christie mal se contém em seu breve discurso de agradecimento
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Martin Balsam (Mil Palhaços)
– Ian Bannen (O Vôo da Fênix)
– Tom Courtenay (Doutor Jivago)
– Michael Dunn (A Nau dos Insensatos)
– Frank Finlay (Othello)
A encantadora Lila Kedrova concede a estatueta a Martin Balsam
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Ruth Gordon (À Procura do Destino)
– Joyce Redman (Othello)
– Maggie Smith (Othello) • Shelley Winters (Quando Só o Coração Vê) – Peggy Wood (A Noviça Rebelde)
Apesar do vestido horrível (que muito se deve ao babado circense), Shelley Winters leva seu segundo Oscar e faz um discurso simpático.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Agenore Incrocci, Furio Scarpelli, Mario Monicelli, Tonino Guerra, Giorgio Salvioni, Suso Cecchi D’Amico (Casanova 70) • Frederic Raphael (Darling – A Que Amou Demais)
– Jack Davies, Ken Annakin (Esses Homens Maravilhosos e Suas Máquinas Voadoras)
– Franklin Coen, Frank Davis (O Trem)
– Jacques Demy (Os Guarda-Chuvas do Amor)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Walter Newman, Frank Pierson (Dívida de Sangue)
– Stanley Mann, John Kohn (O Colecionador) • Robert Bolt (Doutor Jivago)
– Abby Mann (A Nau dos Insensatos)
– Herb Gardner (Mil Palhaços)
Joanne Woodward e George Peppard anunciam os roteiristas vencedores.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Leon Shamroy (Agonia e Êxtase)
– Russell Harlan (A Corrida do Século) • Freddie Young (Doutor Jivago)
– William C. Mellor, Loyal Griggs (A Maior História de Todos os Tempos) – A indicação de William C. Mellor é póstuma. Ele morreu de ataque cardíaco durante as filmagens. Loyal Griggs foi contratado para terminar as filmagens.
– Ted D. McCord (A Noviça Rebelde)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Loyal Griggs (A Primeira Vitória)
– Burnett Guffey (Rei de um Inferno)
– Robert Burks (Quando Só o Coração Vê)
– Conrad L. Hall (Morituri) • Ernest Laszlo (A Nau dos Insensatos)
Kim Novak e Richard Johnson são chamados por Bob Hope para conceder os prêmios de Fotografia
MELHOR MONTAGEM
– Charles Nelson (Dívida de Sangue)
– Norman Savage (Doutor Jivago) • William Reynolds (A Noviça Rebelde)
– Michael Luciano (O Vôo da Fênix)
– Ralph E. Winters (A Corrida do Século)
Um jovem porém já grisalho Jason Robards apresenta o Oscar de montagem.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– John DeCuir, Jack Martin Smith, Dario Simoni (Agonia e Êxtase) • John Box, Terence Marsh, Dario Simoni (Doutor Jivago)
– Richard Day, William J. Creber, David S. Hall, Ray Moyer, Fred M. MacLean, Norman Rockett (A Maior História de Todos os Tempos)
– Robert Clatworthy, George James Hopkins (À Procura do Destino)
– Boris Leven, Walter M. Scott, Ruby R. Levitt (A Noviça Rebelde)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Robert Emmet Smith, Frank Tuttle (Rei de um Inferno)
– George W. Davis, Urie McCleary, Henry Grace, Charles S. Thompson (Quando Só o Coração Vê)
– Hal Pereira, Jack Poplin, Robert R. Benton, Joseph Kish (Uma Vida em Suspense) • Robert Clatworthy, Joseph Kish (A Nau dos Insensatos)
– Hal Pereira, Tambi Larsen, Ted Marshall, Josie MacAvin (O Espião que Veio do Frio)
O brotinho Warren Beatty e Debbie Reynolds se juntam para apresentar os Oscars de Direção de Arte.
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Vittorio Nino Novarese (Agonia e Êxtase) • Phyllis Dalton (Doutor Jivago)
– Vittorio Nino Novarese, Marjorie Best (A Maior História de Todos os Tempos)
– Edith Head, Bill Thomas (À Procura do Destino)
– Dorothy Jeakins (A Noviça Rebelde)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO • Julie Harris (Darling – A Que Amou Demais)
– Moss Mabry (Morituri)
– Howard Shoup (Obsessão de Amar)
– Bill Thomas, Jean Louis (A Nau dos Insensatos)
– Edith Head (Uma Vida em Suspense)
Um novinho James Garner com a bela Lana Turner apresentam os prêmios de Figurino
MELHOR TRILHA MUSICAL – SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL • Maurice Jarre (Doutor Jivago)
– Alex North (Agonia e Êxtase)
– Alfred Newman (A Maior História de Todos os Tempos)
– Jerry Goldsmith (Quando Só o Coração Vê)
– Michel Legrand, Jacques Demy (Os Guarda-Chuvas do Amor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – ADAPTADA OU TRATAMENTO
– Frank De Vol (Dívida de Sangue)
– Lionel Newman, Alexander Courage (Em Busca do Prazer) • Irwin Kostal (A Noviça Rebelde)
– Don Walker (Mil Palhaços)
– Michel Legrand (Os Guarda-Chuvas do Amor)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Ballad of Cat Ballou”, de Jerry Levingston, Mack David (Dívida de Sangue)
– “I Will Wait for You”, de Michel Legrand, Jacques Demy (Os Guarda-Chuvas do Amor) • “The Shadow of Your Smile”, de Johnny Mandel, Paul Francis Webster (Adeus às Ilusões)
– “The Sweetheart Tree”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (A Corrida do Século)
– “What’s New, Pussycat?”, de Burt Bacharach, Hal David (Que é que Há, Gatinha?)
Natalie Wood desfilando com seu belo decote antes de apresentar Melhor Canção
MELHOR SOM
– James Corcoran (Agonia e Êxtase)
– A.W. Watkins, Franklin Milton (Doutor Jivago)
– George Groves (A Corrida do Século)
– Waldon O. Watson (Shenandoah) •James Corcoran, Fred Hynes (A Noviça Rebelde)
MELHORES EFEITOS VISUAIS
– J. McMillan Johnson (A Maior História de Todos os Tempos) •John Stears (007 Contra a Chantagem Atômica)
Dorothy Malone apresenta o segundo Oscar para a franquia James Bond
MELHORES EFEITOS SONOROS •Treg Brown (A Corrida do Século)
– Walter Rossi (O Expresso de Von Ryan)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Fortress of Peace, de Lothar Wolff •Le Poulet, de Claude Berri
– Skaterdater, de Marshall Backlar, Noel Black
– Snow, de Edgar Anstey
– Time Piece, de Jim Henson
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Clay or the Origin of Species, de Eli Noyes •The Dot and the Line: A Romance in Lower Mathematics, de Chuck Jones, Les Goldman
– La Gazza Ladra, de Emmanuelle Luzzatti
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Mural on Our Street, de Kirk Smallman
– Nyitany
– Point of View •To Be Alive!, de Francis Thompson
– Yeats Country, de Patrick Carey, Joe Mendoza
MELHOR DOCUMENTÁRIO •The Eleanor Roosevelt Story, de Sidney Glazier
– The Forth Road Bridge, de Peter Mills
– The Battle of the Bulge… The Brave Rifles, de Laurence E. Mascott
– Let My People Go: The Story of Israel, de Marshall Flaum
– Mourir à Madrid, de Frédéric Rossif
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– As 4 Faces do Medo (Kaidan), de Masaki Kobayashi – JAPÃO
– Adorado John (Käre John), de Lars-Magnus Lindgren – SUÉCIA •A Pequena Loja da Rua Principal (Obchod na Korze), de Ján Kadár, Elmar Klos – TCHECOSLOVÁQUIA
– To Homa Vaftike Kokkino, de Vasilis Georgiadis – GRÉCIA
– Matrimônio à Italiana (Matrimonio all’italiana), de Vittorio De Sica – ITÁLIA
Gregory Peck dá um ar mais clássico ao Oscar de Filme Estrangeiro.
OSCAR HONORÁRIO • Bob Hope– Pelos únicos e distintos serviços prestados à indústria e à Academia.
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • William Wyler
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Edmond L. DePatie
THE 37th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1965
05 de Abril de 1965
Minha Bela Dama (My Fair Lady), de George Cukor: 8 Oscars
MELHOR FILME
– Zorba, o Grego (Alexis Zorba)
Produtor: Mihalis Kakogiannis
– Becket, o Favorito do Rei (Becket)
Produtor: Hal B. Wallis
– Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb)
Produtor: Stanley Kubrick
– Mary Poppins (Mary Poppins)
Produtores: Walt Disney, Bill Walsh • Minha Bela Dama (My Fair Lady)
Produtor: Jack L. Warner
MELHOR DIRETOR • George Cukor (Minha Bela Dama) – Mihalis Kakogiannis (Zorba, o Grego) – Peter Glenville (Becket, o Favorito do Rei) – Stanley Kubrick (Dr. Fantástico) – Robert Stevenson (Mary Poppins)
Enquanto Joan Crawford apresenta Diretor para George Cukor, Gregory Peck apresenta Melhor Filme.
MELHOR ATOR
– Richard Burton (Becket, o Favorito do Rei) • Rex Harrison (Minha Bela Dama)
– Peter O’Toole (Becket, o Favorito do Rei)
– Anthony Quinn (Zorba, o Grego)
– Peter Sellers (Dr. Fantástico)
A jovem Audrey Hepburn apresenta Melhor Ator para Rex Harrison.
MELHOR ATRIZ • Julie Andrews (Mary Poppins) – Anne Bancroft (Crescei e Multiplicai-vos) – Sophia Loren (Matrimônia à Italiana)
– Debbie Reynolds (A Inconquistável Molly)
– Kim Stanley (Farsa Diabólica)
Sidney Poitier entrega o Oscar para uma encantadora Julie Andrews.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– John Gielgud (Becket, o Favorito do Rei)
– Stanley Holloway (Minha Bela Dama)
– Edmond O’Brien (Sete Dias de Maio)
– Lee Tracy (Vassalos da Ambição) • Peter Ustinov (Topkapi)– Peter Ustinov não estava presente na cerimônia. Jonathan Winters aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Gladys Cooper (Minha Bela Dama)
– Edith Evans (Corações Feridos)
– Grayson Hall (A Noite do Iguana) • Lila Kedrova (Zorba, o Grego)
– Agnes Moorehead (Com a Maldade na Alma)
Lila Kedrova abraça seu parceiro de set, Anthony Quinn, antes de receber a estatueta de Karl Malden.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Alun Owen (Os Reis do Ié-Ié-Ié) • S. H. Barnett, Peter Stone, Frank Tarloff (Papai Ganso)
– Orville H. Hampton, Rapahel Hayes (One Potato, Two Potato)
– Agenore Incrocci, Furio Scarpelli, Mario Monicelli (Os Companheiros)
– Jean-Paul Rappeneau, Ariane Mnouchkine, Daniel Boulanger, Philippe de Broca (O Homem do Rio)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO • Edward Anhalt (Becket, o Favorito do Rei)
– Stanley Kubrick, Peter George, Terry Southern (Dr. Fantástico)
– Bill Walsh, Don DaGradi (Mary Poppins)
– Alan Jay Lerner (Minha Bela Dama)
– Mihalis Kakogiannis (Zorba, o Grego)
A classuda Deborah Kerr apresenta os dois prêmios de Roteiro.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Geoffrey Unsworth (Becket, o Favorito do Rei)
– William H. Clothier (Crepúsculo de uma Raça)
– Edward Colman (Mary Poppins) • Harry Stradling Sr. (Minha Bela Dama)
– Daniel L. Fapp (A Inconquistável Molly)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Philip H. Lathrop (Não Podes Comprar Meu Amor)
– Milton R. Krasner (O Destino é o Caçador)
– Joseph F. Biroc (Com a Maldade na Alma)
– Gabriel Figueroa (A Noite do Iguana) • Walter Lassally (Zorba, o Grego)
Rock Hudson e Jean Simmons apresentam os prêmios de fotografia.
MELHOR MONTAGEM
– Anne V. Coates (Becket, o Favorito do Rei)
– Ted J. Kent (Papai Ganso)
– Michael Luciano (Com a Maldade na Alma) • Cotton Warburton (Mary Poppins)
– William H. Ziegler (Minha Bela Dama)
Vince Edwards e um novinho Richard Chamberlain apresentam Melhor Montagem.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– John Bryan, Maurice Carter, Patrick McLoughlin, Robert Cartwright (Becket, o Favorito do Rei)
– Carroll Clark, William H. Tuntke, Emile Kuri, Hal Gausman (Mary Poppins) • Gene Allen, Cecil Beaton, George James (Minha Bela Dama)
– George W. Davis, E. Preston Ames, Henry Grace, Hugh Hunt (A Inconquistável Molly)
– Jack Martin Smith, Ted Haworth, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (A Senhora e Seus Maridos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– George W. Davis, Hans Peter, Elliot Scott, Henry Grace, Robert R. Benton (Não Podes Comprar Meu Amor)
– William Glasgow, Rapahel Bretton (Com a Maldade na Alma)
– Stephen B. Grimes (A Noite do Iguana)
– Cary Odell, Edward G. Boyle (Sete Dias de Maio) • Vassilis Photopoulos (Zorba, o Grego)
Elizabeth Ashley e Macdonald Carey se encarregam das categorias de direção de arte.
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Margaret Furse (Becket, o Favorito do Rei)
– Tony Walton (Mary Poppins) • Cecil Beaton (Minha Bela Dama)
– Morton Haack (A Inconquistável Molly)
– Edith Head, Moss Mabry (A Senhora e Seus Maridos)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Edith Head (Uma Certa Casa Suspeita)
– Norma Koch (Com a Maldade na Alma)
– Howard Shoup (Aluga-se a Casa Branca) • Dorothy Jeakins (A Noite do Iguana)
– René Hubert (A Visita)
Greer Garson e Dick Van Dyke apresentam os prêmios de figurino.
MELHOR TRILHA MUSICAL, SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL
– Laurence Rosenthal (Becket, o Favorito do Rei)
– Dimitri Tiomkin (A Queda do Império Romano)
– Frank De Vol (Com a Maldade na Alma) • Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (Mary Poppins)
– Henry Mancini (A Pantera Cor-de-Rosa)
Os irmãos Sherman recebem o Oscar por Mary Poppins.
MELHOR TRILHA MUSICAL, ADAPTADA OU TRATAMENTO
– George Martin (Os Reis do Ié-Ié-Ié)
– Irwin Kostal (Mary Poppins) • André Previn (Minha Bela Dama)
– Nelson Riddle (Robin Hood de Chicago)
– Robert Armbruster, Leo Arnaud, Jack Elliot, Jack Hayes, Calvin Jackson, Leo Shuken (A Inconquistável Molly)
A adorável Debbie Reynolds apresenta o Oscar de Trilha Adaptada. Ela ficou na expectativa de seu filme vencer…
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “Chim Chim Cher-ee”, de Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (Mary Poppins)
– “Dear Heart”, de Henry Mancini, Jay Livingston (Coração Querido)
– “Hush… Hush, Sweet Charlotte”, de Frank De Vol, Mack David (Com a Maldade na Alma)
– “My Kind of Town”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Robin Hood de Chicago)
– “Where Love Has Gone”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Escândalo na Sociedade)
…e os irmãos Sherman retornam para levar o Oscar de Canção Original também.
MELHOR SOM
– John Cox (Becket, o Favorito do Rei)
– Waldon O. Watson (Papai Ganso)
– Robert O. Cook (Mary Poppins) • George Groves (Minha Bela Dama)
– Franklin Milton (A Inconquistável Molly)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Peter Ellenshaw, Hamilton Luske, Eustace Lycett (Mary Poppins)
– Jim Danforth (As 7 Faces do Dr. Lao)
O jovem astro francês Alain Delon apresenta Efeitos Visuais para Mary Poppins.
MELHORES EFEITOS SONOROS
– Robert L. Bratton (Demônios da Pista) • Norman Wanstall (007 Contra Goldfinger)
Angie Dickinson concede o primeiro Oscar para a franquia de James Bond.
MELHOR CURTA-METRAGEM • Casals Conducts: 1964, de Edward Schreiber
– Help! My Snowman’s Burning Down, de Carson Davidson
– The Legend of Jimmy Blue Eyes, de Robert Clouse
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Christmas Cracker
– How to Avoid Friendship, de William L. Snyder
– Nudnik #2, de William L. Snyder • A Pantera Pinta o Sete, de David H. DePatie, Friz Freleng
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Breaking the Habit, de Henry Jacobs, John Korty
– Children Without
– Eskimo Artist: Kenojuak
– 140 Days Under the World, de Geoffrey Scott, Oxley Hughan • Nine from Little Rock
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Finest Hours, de Jack Levin • Mundo Sem Sol, de Jacques-Yves Cousteau
– Quatro Dias em Novembro, de Mel Stuart
– Alleman, de Bert Haanstra
– 14-18, de Jean Aureal
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • Ontem, Hoje e Amanhã (Ieri, Oggi, Domani), de Vittorio De Sica – ITÁLIA
– Kvarteret Korpen, de Bo Widerberg – SUÉCIA
– Sallah Shabati, de Ephraim Kishon – ISRAEL
– Os Guarda-Chuvas do Amor (Les Parapluis de Cherbourg), de Jacques Demy – FRANÇA
– A Mulher da Areia (Suna no Onna), de Hiroshi Teshigahara – JAPÃO
O filme italiano leva o Oscar com filme de Vittorio De Sica. Com ele ausente, Joseph E. Levine recebe o prêmio.
OSCAR HONORÁRIO • William Tuttle (As 7 Faces do Dr. Lao)– Por suas conquistas na maquiagem
THE 36th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1964
13 de Abril de 1964
As Aventuras de Tom Jones (Tom Jones), de Tony Richardson: 4 Oscars
MELHOR FILME
– Terra do Sonho Distante (America America)
Produtor: Elia Kazan
– Cleópatra (Cleopatra)
Produtor: Walter Wanger
– A Conquista do Oeste (How the West Was Won)
Produtor: Bernard Smith
– Uma Voz nas Sombras (Lilies of the Field)
Produtor: Ralph Nelson • As Aventuras de Tom Jones (Tom Jones)
Produtor: Tony Richardson – Tony Richardson não estava presente na cerimônia. David V. Picker aceitou prêmio em seu nome.
MELHOR DIRETOR
– Federico Fellini (8½)
– Elia Kazan (Terra do Sonho Distante)
– Otto Preminger (O Cardeal) • Tony Richardson (As Aventuras de Tom Jones)– Tony Richardson não estava presente na cerimônia. Edith Evans aceitou o prêmio em seu nome. – Martin Ritt (O Indomado)
Tony Richardson perdeu sua oportunidade única de receber a estatueta do Oscar das mãos da musa Rita Hayworth
MELHOR ATOR
– Albert Finney (As Aventuras de Tom Jones)
– Richard Harris (O Pranto de um Ídolo)
– Rex Harrison (Cleópatra)
– Paul Newman (O Indomado) • Sidney Poitier (Uma Voz nas Sombras)– Sidney Poitier se tornou o primeiro afro-americano a ganhar o Oscar de Melhor Ator
MELHOR ATRIZ
– Leslie Caron (A Mulher que Pecou)
– Shirley MacLaine (Irma La Douce) • Patricia Neal (O Indomado)– Patricia Neal não estava presente na cerimônia. Annabella aceitou o prêmio em seu nome. – Rachel Roberts (O Pranto de um Ídolo) – Natalie Wood (O Preço de um Prazer)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Nick Adams (O Crime é Homicídio)
– Bobby Darin (Pavilhão 7) • Melvyn Douglas (O Indomado)– Melvyn Douglas não estava presente na cerimônia. Brandon De Wilde aceitou o prêmio em seu nome.
– Hugh Griffith (As Aventuras de Tom Jones)
– John Huston (O Cardeal)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Diane Cilento (As Aventuras de Tom Jones)
– Edith Evans (As Aventuras de Tom Jones)
– Joyce Redman (As Aventuras de Tom Jones) • Margaret Rutherford (Gente Muito Importante)– Margaret Rutherford não estava presente na cerimônia. Peter Ustinov aceitou o prêmio em seu nome.
– Lilia Skala (Uma Voz nas Sombras)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Elia Kazan (Terra do Sonho Distante)
– Federico Fellini (8½)
– Pasquale Festa Campanille, Massimo Franciosa, Nanni Loy, Vasco Pratolini, Carlo Bernari (4 Dias de Rebelião) • James R. Webb (A Conquista do Oeste)
– Arnold Schulman (O Preço de um Prazer)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Richard L. Breen, Phoebe Ephron, Henry Ephron (Pavilhão 7)
– Irving Ravetch, Harriet Frank Jr. (O Indomado)
– James Poe (Uma Voz nas Sombras) • John Osborne (As Aventuras de Tom Jones)
– Serge Bourguignon, Antoine Tudal (Sempre aos Domingos)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Leon Shamroy (O Cardeal) • Leon Shamroy (Cleópatra)
– William H. Daniels, Milton R. Krasner, Charles Lang, Joseph LaShelle (A Conquista do Oeste)
– Joseph LaShelle (Irma La Douce)
– Ernest Laszlo (Deu a Louca no Mundo)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– George J. Folsey (O Balcão)
– Lucien Ballard (Almas nas Trevas) • James Wong Howe (O Indomado)
– Ernest Haller (Uma Voz nas Sombras)
– Milton R. Krasner (O Preço de um Prazer)
MELHOR MONTAGEM
– Louis R. Loeffler (O Cardeal)
– Dorothy Spencer (Cleópatra) • Harold F. Kress (A Conquista do Oeste)
– Ferris Webster (Fugindo do Inferno)
– Frederic Knudtson, Robert C. Jones, Gene Fowler Jr. (Deu a Louca no Mundo)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Lyle R. Wheeler, Gene Callahan (O Cardeal)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, James W. Payne (O Bem Amado) • John DeCuir, Jack Martin Smith, Hilyard M. Brown, Herman A. Blumenthal, Elven Webb, Maurice Pelling, Boris Juraga, Walter M. Scott, Paul S. Fox, Ray Moyer (Cleópatra)
– George W. Davis, William Ferrari, Addison Hehr, Henry Grace, Don Greenwood Jr., Jack Mills (A Conquista do Oeste)
– Ralph W. Brinton, Ted Marshall, Jocelyn Herbert, Josie MacAvin (As Aventuras de Tom Jones)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO • Gene Callahan (Terra do Sonhos Distante)
– Piero Gherardi (8½)
– Hal Pereira, Tambi Larsen, Sam Comer, Robert R. Benton (O Indomado)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Grace Gregory (O Preço de um Prazer)
– George W. Davis, Paul Groesse, Henry Grace, Hugh Hunt (O Crime é Homicídio)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Donald Brooks (O Cardeal) •Irene Sharaff, Vittorio Nino Novarese, Renié (Cleópatra)
– Walter Plunkett (A Conquista do Oeste)
– Piero Tosi (O Leopardo)
– Edith Head (Amor Daquele Jeito)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO • Piero Gherardi (8½) – Edith Head (O Preço de um Prazer)
– Travilla (Venus à Venda)
– Bill Thomas (Na Voragem das Paixões)
– Edith Head (Esposas e Amantes)
MELHOR TRILHA MUSICAL – SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL
– Alex North (Cleópatra)
– Dimitri Tiomkin (55 Dias em Peking)
– Alfred Newman, Ken Darby (A Conquista do Oeste)
– Ernest Gold (Deu a Louca no Mundo) • John Addison (As Aventuras de Tom Jones)– John Addison não estava presente na cerimônia. Elmer Bernstein aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR TRILHA MUSICAL – ADAPTADA OU TRATAMENTO
– Johnny Green (Adeus, Amor)
– Leith Stevens (Amor Daquele Jeito) • André Previn (Irma La Douce)
– Maurice Jarre (Sempre aos Domingos)
– George Burns (A Espada Era a Lei)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “Call me Irresponsible”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (O Estado Interessante de Papai)
– “Charade”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (Charada)
– “It’s a Mad Mad Mad Mad World”, de Ernest Gold, Mack David (Deu a Louca no Mundo)
– “More”, de Riz Ortolani, Nino Oliviero, Norman Newell (Mundo Cão)
– “So Little Time”, de Dimitri Tiomkin, Paul Francis Webster (55 Dias em Peking)
MELHOR SOM
– Charles Rice (Adeus, Amor)
– Waldon O. Watson (Pavilhão 7)
– James Corcoran (Cleópatra) • Franklin Milton (A Conquista do Oeste)
– Gordon Sawyer (Deu a Louca no Mundo)
MELHORES EFEITOS VISUAIS
– Ub Iwerks (Os Pássaros) • Emil Kosa Jr. (Cleópatra)
MELHORES EFEITOS SONOROS
– Robert L. Bratton (Águias em Alerta) • Walter Elliott (Deu a Louca no Mundo)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Koncert, de Ezra R. Baker
– The Home-Made Car, de James Hill • La Rivière du Hibou, de Paul de Roubaix, Marcel Ichac
– The Six-Sided Triangle, de Christopher Miles
– Thta’s Me, de Walker Stuart
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Automania 2000, de John Halas • The Critic, de Ernest Pintoff
– Igra, de Dusan Vukotic
– My Financial Career, de Colin Low, Tom Daly
– Pianissimo, de Carmen D’Avino
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Chagall, de Simon Schiffrin
– The Five Cities of June, de George Stevens Jr.
– The Spirit of America, de Algernon G. Walker
– Thirty Million Letters, de Edgar Anstey
– To Live Again, de Mel London
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Le Maillon et la Chaîne, de Paul de Roubaix • Robert Frost: A Lover’s Quarrel with the World, de Robert Hughes
– The Yanks Are Coming, de Marshall Flaum
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • 8½ (8½), de Federico Fellini – ITÁLIA
– A Faca na Água (Nóz w Wodzie), de Roman Polanski – POLÔNIA
– Los Tarantos, de Francisco Rovira Beleta – ESPANHA
– Ta Kokkina Fanaria, de Vasilis Georgiadis – GRÉCIA
– Koto, de Noboru Nakamura – JAPÃO
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Sam Spiegel
THE 35th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1963
08 de Abril de 1963
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia), de David Lean: 7 Oscars
MELHOR FILME • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia)
Produtor: Sam Spiegel – O Mais Longo dos Dias (The Longest Day)
Produtor: Darryl F. Zanuck
– O Vendedor de Ilusões (The Music Man)
Produtor: Morton DaCosta
– O Grande Motim (Mutiny on the Bounty)
Produtor: Aaron Rosenberg
– O Sol é Para Todos (To Kill a Mockingbird)
Produtor: Alan J. Pakula
Vencedora de dois Oscars de Melhor Atriz, Olivia De Havilland apresenta o principal prêmio da noite.
MELHOR DIRETOR
– Pietro Germi (Divórcio à Italiana) • David Lean (Lawrence da Arábia) – Robert Mulligan (O Sol é Para Todos)
– Arthur Penn (O Milagre de Anne Sullivan)
– Frank Perry (David e Lisa)
Joan Crawford concede o segundo Oscar de David Lean.
MELHOR ATOR
– Burt Lancaster (O Homem de Alcatraz)
– Jack Lemmon (Vício Maldito)
– Marcello Mastroianni (Divórcio à Italiana)
– Peter O’Toole (Lawrence da Arábia) • Gregory Peck (O Sol é Para Todos)
MELHOR ATRIZ • Anne Bancroft (O Milagre de Anne Sullivan) – Anne Bancroft não estava presente na cerimônia. Joan Crawford aceitou o prêmio em seu nome. – Bette Davis (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
– Katharine Hepburn (Longa Jornada Noite Adentro)
– Geraldine Page (Doce Pássaro da Juventude)
– Lee Remick (Vício Maldito)
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Ed Begley (Doce Pássaro da Juventude)
– Victor Buono (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
– Telly Savalas (O Homem de Alcatraz)
– Omar Sharif (Lawrence da Arábia)
– Terence Stamp (O Vingador dos Mares)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Mary Badham (O Sol é Para Todos) • Patty Duke (O Milagre de Anne Sullivan)
– Shirley Knight (Doce Pássaro da Juventude)
– Angela Lansbury (Sob o Domínio do Mal)
– Thelma Ritter (O Homem de Alcatraz)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • Ennio De Concini, Alfredo Giannetti, Pietro Germi (Divórcio à Italiana)
– Charles Kaufman, Wolfgang Reinhardt (Freud – Além da Alma)
– Alain Robbe-Grillet (O Ano Passado em Marienbad)
– Stanley Shapiro, Nate Monaster (Carícios de Luxo)
– Ingmar Bergman (Através de um Espelho)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Eleanor Parker (David e Lisa)
– Robert Bolt, Michael Wilson (Lawrence da Arábia) – A indicação de Wilson foi confrmada apenas em 26 de setembro de 1995, uma vez que ele estava na lista negra de Hollywood na época.
– Vladimir Nabokov (Lolita)
– William Gibson (O Milagre de Anne Sullivan) • Horton Foote (O Sol é Para Todos)– Horton Foote não estav presente na cerimônia. Alan J. Pakula aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Em Busca de um Sonho) • Freddie Young (Lawrence da Arábia)
– Russell Harlan (Hatari!)
– Robert Surtees (O Grande Motim)
– Paul Vogel (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Burnett Guffey (O Homem de Alcatraz) •Jean Bourgoin, Walter Wottitz (O Mais Longo dos Dias)
– Russell Harlan (O Sol é Para Todos)
– Ted D. McCord (Dois na Gangorra)
– Ernest Haller (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
MELHOR MONTAGEM • Anne V. Coates (Lawrence da Arábia)
– Samuel E. Beetley (O Mais Longo dos Dias)
– Ferris Webster (Sob o Domínio do Mal)
– William H. Ziegler (Vendedor de Ilusões)
– John McSweeney Jr. (O Grande Motim)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA • John Box, John Stoll, Dario Simoni (Lawrence da Arábia)
– Paul Groesse, George James Hopkins (Vendedor de Ilusões)
– George W. Davis, J. McMillan Johnson, Henry Grace, Hugh Hunt (O Grande Motim)
– Alexander Golitzen, Robert Clatworthy, George Milo (Carícias de Luxo)
– George W. Davis, Edward C. Carfagno, Henry Grace, Richard Pefferle (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Joseph C. Wright, George James Hopkins (Vício Maldito)
– Ted Haworth, Léon Barsacq, Vincent Korda, Gabriel Béchir (O Mais Longo dos Dias)
– George W. Davis, Edward C. Carfagno, Henry Grace, Richard Pefferle (Contramarcha Nupcial)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Frank R. McKelvy (O Pombo que Conquistou Roma) • Alexander Golitzen, Henry Bumstead, Oliver Emert (O Sol é Para Todos)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Bill Thomas (Bon Voyage, Enfim Paris!)
– Orry-Kelly (Em Busca de um Sonho)
– Dorothy Jeakins (Vendedor de Ilusões)
– Edith Head (Minha Doce Gueixa) • Mary Wills (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Donfeld (Vício Maldito)
– Edith Head (O Homem que Matou o Facínora)
– Ruth Morley (O Milagre de Anne Sullivan)
– Theoni V. Aldredge (Profanação) • Norma Koch (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
MELHOR TRILHA MUSICAL – SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL
– Jerry Goldsmith (Freud – Além da Alma) • Maurice Jarre (Lawrence da Arábia)
– Bronislau Kaper (O Grande Motim)
– Franz Waxman (Taras Bulba)
– Elmer Bernstein (O Sol é Para Todos)
MELHOR TRILHA MUSICAL – ADAPTAÇÃO OU TRATAMENTO
– George Stoll (A Mais Querida do Mundo)
– Michel Magne (Gigot)
– Frank Perkins (Em Busca de um Sonho) • Ray Heindorf (Vendedor de Ilusões)
– Leigh Harline (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “Days of Wine and Roses”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (Vício Maldito)
– “Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)”, de Bronislau Kaper, Paul Francis Webster (O Grande Motim)
– “Song from Two for the Seesaw (Second Chance)”, de André Previn, Dory Previn (Dois na Gangorra)
– “Tender is the Night (1962)”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Suave é a Noite)
– “Walk on the Wild Side”, de Elmer Bernstein, Mack Davis (Pelos Bairros do Vício)
MELHOR SOM
– Robert O. Cook (Bon Voyage, Enfim Paris!) • John Cox (Lawrence da Arábia)
– George Groves (Vendedor de Ilusões)
– Waldon O. Watson (Carícias de Luxo)
– Joseph D. Kelly (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Robert MacDonald, Jacques Maumont (O Mais Longo dos Dias)
– A. Arnold Gillespie, Milo B. Lory (O Grande Motim)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Big City Blues, de Martina Huguenot van der Linden, Charles Huguenot van der Linden
– The Cadillac, de Robert Clouse
– The Cliff Dwellers, de Hayward Anderson • Heureux Anniversaire, de Pierre Étaix, Jean-Claude Carrière
– Pan, de Herman van der Horst
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • The Hole, de John Hubley, Faith Hubley
– Icarus Montgolfier Wright, de Jules Engel
– Now Hear This
– Self Defense… for Cowards, de William L. Snyder
– A Symposium on Popular Songs, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Dylan Thomas, de Jack Howells
– The John Glenn Story, de William L. Hendricks
– The Road to the Wall, de Robert Saudek
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Alvorada, de Hugo Niebeling • A Raposa Negra, de Louis Clyde Stoumen
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • Sempre aos Domingos (Les Dimanches de Ville d’Avray), de Serge Bourguignon – FRANÇA
– Electra, a Vingadora (Ilektra), de Mihalis Kakogiannis – GRÉCIA
– 4 Dias de Rebelião (Le Quattro Giornate di Napoli), de Nanni Loy – ITÁLIA
– O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte – BRASIL
– Tlayucan, de Luis Alcoriza – MÉXICO
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Steve Broidy
THE 34th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1962
09 de Abril de 1962
Amor, Sublime Amor (West Side Story), de Robert Wise e Jerome Robbins: 10 Oscars
MELHOR FILME
– Fanny (Fanny)
Produtor: Joshua Logan
– Os Canhões de Navarone (The Guns of Navarone)
Produtor: Carl Foreman
– Desafio à Corrupção (The Hustler)
Produtor: Robert Rossen
– Julgamento em Nuremberg (Judgment at Nuremberg)
Produtor: Stanley Kramer • Amor, Sublime Amor (West Side Story)
Produtor: Robert Wise
O grande mestre do sapateado, Fred Astaire, apresenta o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– Federico Fellini (A Doce Vida)
– Stanley Kramer (Julgamento em Nuremberg)
– Robert Rossen (Desafio à Corrupção)
– J. Lee Thompson (Os Canhões de Navarone) • Robert Wise & Jerome Robbins (Amor, Sublime Amor)– Pela primeira vez, o prêmio é compartilhado
Rosalind Russell apresenta com bastante entusiasmo o primeiro Oscar de direção para dois diretores.
MELHOR ATOR
– Charles Boyer (Fanny)
– Paul Newman (Desafio à Corrupção) • Maximillian Schell (Julgamento em Nuremberg)
– Spencer Tracy (Julgamento em Nuremberg)
– Stuart Whitman (A Marca do Cárcere)
Joan Crawford apresenta o Oscar de Ator para Maximillian Schell
MELHOR ATRIZ
– Audrey Hepburn (Bonequinha de Luxo)
– Piper Laurie (Desafio à Corrupção) • Sophia Loren (Duas Mulheres) – Sophia Loren não estava presente na cerimônia. Greer Garson aceitou o prêmio em seu nome. – Geraldine Page (O Anjo de Pedra) – Natalie Wood (Clamor do Sexo)
Burt Lancaster anuncia o nome da primeira italiana e estrangeira a ganhar o Oscar de atriz em sua própria língua. Pena que a vencedora não estava presente na cerimônia.
MELHOR ATOR COADJUVANTE • George Chakiris (Amor, Sublime Amor)
– Montgomery Clift (Julgamento em Nuremberg)
– Peter Falk (Dama por um Dia)
– Jackie Gleason (Desafio à Corrupção)
– George C. Scott (Desafio à Corrupção) – Recusou-se a ser indicado. Foi o primeiro caso na História da Academia.
A vencedora do ano anterior, Shirley Jones, apresenta o Oscar para George Chakiris
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Fay Bainter (Infâmia)
– Judy Garland (Julgamento em Nuremberg)
– Lotte Lenya (Em Roma na Primavera)
– Una Merkel (O Anjo de Pedra) • Rita Moreno (Amor, Sublime Amor)
Rock Hudson assume o posto de apresentador na ausência de Peter Ustinov para apresentar Melhor Atriz Coadjuvante. Rita Moreno agradece apenas com um “I can’t believe that!”
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Valentin Ezhov, Grigoriy Chukhray (A Balada do Soldado)
– Sergio Amidei, Diego Fabbri, Indro Montanelli (De Crápula a Herói)
– Federico Fellini, Tullio Pinelli, Ennio Flaiano, Brunello Rondi (A Doce Vida) • William Inge (Clamor do Sexo)
– Stanley Shapiro, Paul Henning (Volta Meu Amor)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– George Axelrod (Bonequinha de Luxo)
– Carl Foreman (Os Canhões de Navarone)
– Sidney Carroll, Robert Rossen (Desafio à Corrupção) • Abby Mann (Julgamento em Nuremberg)
– Ernest Lehman (Amor, Sublime Amor)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Jack Cardiff (Fanny)
– Russell Metty (Flor de Lotus)
– Harry Stradling Sr. (Do Outro Lado da Ponte)
– Charles Lang (A Face Oculta) • Daniel L. Fapp (Amor, Sublime Amor)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Edward Colman (O Fantástico Super-Homem)
– Franz Planer (Infâmia) • Eugen Schüfftan (Desafio à Corrupção)
– Ernest Laszlo (Julgamento em Nuremberg)
– Daniel L. Fapp (Cupido Não Tem Bandeira)
MELHOR MONTAGEM
– William Reynolds (Fanny)
– Alan Osbiston (Os Canhões de Navarone)
– Frederic Knudtson (Julgamento em Nuremberg)
– Philip W. Anderson (O Grande Amor de Nossas Vidas) • Thomas Stanford (Amor, Sublime Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Ray Moyer (Bonequinha de Luxo)
– Veniero Colasanti, John Moore (El Cid)
– Alexander Golitzen, Joseph C. Wright, Howard Bristol (Flor de Lotus)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Arthur Krams (O Anjo de Pedra) • Boris Leven, Victor A. Gangelin (Amor, Sublime Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Carroll Clark, Emile Kuri, Hal Gausman (O Fantástico Super-Homem)
– Fernando Carrere, Edward G. Boyle (Infâmia) • Harry Horner, Gene Callahan (Desafio à Corrupção)
– Rudolph Sternad, George Milo (Julgamento em Nuremberg)
– Piero Gherardi (A Doce Vida)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Bill Thomas (O Mundo Encantado dos Brinquedos)
– Jean Louis (Esquina do Pecado)
– Irene Sharaff (Flor de Lotus)
– Edith Head, Walter Plunkett (Dama por um Dia) • Irene Sharaff (Amor, Sublime Amor)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Dorothy Jeakins (Infâmia)
– Howard Shoup (Com Pecado no Sangue)
– Jean Louis (Julgamento em Nuremberg) • Piero Gherardi (A Doce Vida)
– Yoshirô Muraki (Yojimbo – O Guarda-Costas)
Dina Merrill e Eddie Albert apresentam Figurino com direito a desfile dos figurinos indicados no palco.
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– George Bruns (O Mundo Encantado dos Brinquedos)
– Alfred Newman, Ken Darby (Flor de Lotus)
– Dmitri Shostakovich (Khovanshchina)
– Duke Ellington (Paris Vive à Noite) • Saul Chaplin, Johnny Green, Sid Ramin, Irwin Kostal (Amor, Sublime Amor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA • Henry Mancini (Bonequinha de Luxo)
– Miklós Rósza (El Cid)
– Morris Stoloff, Harry Sukman (Fanny)
– Dimitri Tiomkin (Os Canhões de Navarone)
– Elmer Bernstein (O Anjo de Pedra)
Tony Martin e a bela Cyd Charisse apresentam os dois Oscars de trilha musical.
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Bachelor in Paradise”, de Henry Mancini, Mack David (Solteiro no Paraíso)
– “Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)”, de Miklós Rózsa, Paul Francis Webster (El Cid) • “Moon River”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (Bonequinha de Luxo)
– “Pocketful of Miracles”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Dam por um Dia)
– “Town Without Pity”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Cidade Sem Compaixão)
Debbie Reynolds concede o Oscar para a dupla Mancini e Mercer
MELHOR SOM
– Gordon Sawyer (Infâmia)
– Waldon O. Watson (Flor de Lotus)
– John Cox (Os Canhões de Navarone)
– Robert O. Cook (O Grande Amor de Nossas Vidas) • Fred Hynes, Gordon Sawyer (Amor, Sublime Amor)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Bill Warrington, Chris Greenham (Os Canhões de Navarone)
– Robert A. Mattey, Eustace Lycett (O Fantástico Super-Homem)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Ballon Vole
– The Face of Jesus, de John D. Jennings
– Rooftops of New York • Seawards the Great Ships
– Very Nice, Very Nice
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Aquamania, de Walt Disney
– Beep Prepared, de Chuck Jones
– Nelly’s Folly, de Chuck Jones
– The Pied Piper of Guadalupe, de Friz Freleng • Surogat
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Breaking the Language Barrier
– Cradle of Genius, de Jim O’Connor, Tom Hayes
– Kahi
– L’Uomo in Grigio, de Benedetto Benedetti • Project Hope, de Frank P. Bibas
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– La Grande Olimpiade • Le Ciel et la Boue, de Arthur Cohn, René Lafuite
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Harry og Kammerjeneren, de Bent Christensen – DINAMARCA
– O Inesquecível (Eien no Hito), de Keisuke Kinoshita – JAPÃO
– Ánimas Trujano (El Hombre Importante), de Ismael Rodríguez – MÉXICO
– Plácido, de Luis García Berlanga – ESPANHA • Através de um Espelho (Såsomi i en Spegel), de Ingmar Bergman – SUÉCIA
O presidente da Warner Bros., Jack L. Warner, introduz Eric Johnston para apresentar o Oscar de Filme em Língua Estrangeira novamente para a Suécia de Ingmar Bergman. Desta vez, a atriz Harriet Andersson aceita o prêmio.
OSCAR HONORÁRIO • William L. Hendricks (A Force in Readiness) • Fred L. Metzler • Jerome Robbins
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Stanley Kramer
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • George Seaton
THE 33rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1961
17 de Abril de 1961
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment), de Billy Wilder: 5 Oscars
MELHOR FILME
– O Álamo (The Alamo)
Produtor: John Wayne • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment)
Produtor: Billy Wilder – Entre Deus e o Pecado (Elmer Gantry) Produtor: Bernard Smith – Filhos e Amantes (Sons and Lovers) Produtor: Jerry Wald – Peregrino da Esperança (The Sundowners) Produtor: Fred Zinnemann
Audrey Hepburn apresenta o Oscar de Filme para Se Meu Apartamento Falasse
MELHOR DIRETOR
– Jack Cardiff (Filhos e Amantes)
– Jules Dassin (Nunca aos Domingos)
– Alfred Hitchcock (Psicose) • Billy Wilder (Se Meu Apartamento Falasse) – Fred Zinnemann (Peregrino da Esperança)
Gina Lollobrigida entrega o Oscar para Billy Wilder. E lá se vai a última chance de Alfred Hitchcock…
MELHOR ATOR
– Trevor Howard (Filhos e Amantes) • Burt Lancaster (Entre Deus e o Pecado)
– Jack Lemmon (Se Meu Apartamento Falasse)
– Laurence Olivier (Vida de Solteiro)
– Spencer Tracy (O Vento Será Tua Herança)
Greer Garson apresenta o Oscar para Burt Lancaster, que estava comovido com a honraria
MELHOR ATRIZ
– Greer Garson (Dez Passos Imortais)
– Deborah Kerr (Peregrino da Esperança)
– Shirley MacLaine (Se Meu Apartamento Falasse)
– Melina Mercouri (Nunca aos Domingos) • Elizabeth Taylor (Disque Butterfield 8)
Elizabeth Taylor aceita seu primeiro Oscar das mãos de Yul Brynner. Bastante emocionada, ela apenas agradece de todo o coração.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Peter Falk (Assassinato S.A.)
– Jack Kruschen (Se Meu Apartamento Falasse)
– Sal Mineo (Exodus) • Peter Ustinov (Spartacus)
– Chill Wills (O Álamo)
Peter Ustinov se torna o único ator a ganhar o Oscar sob a direção do mestre Stanley Kubrick
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Glynis Johns (Peregrino da Esperança) • Shirley Jones (Entre Deus e o Pecado)
– Shirley Knight (Sombras no Fim da Escada)
– Janet Leigh (Psicose)
– Mary Ure (Filhos e Amantes)
Hugh Griffith aproveita a deixa para agradecer o Oscar que ganhou no ano anterior, já que estava ausente, antes de apresentar para a bela Shirley Jones
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • Billy Wilder, I.A.L. Diamond (Se Meu Apartamento Falasse)
– Richard Gregson, Michael Craig, Bryan Forbes (Momentos de Angústia)
– Norman Panama, Melvin Frank (O Jogo Proibido do Amor)
– Marguerite Duras (Hiroshima Meu Amor)
– Jules Dassin (Nunca aos Domingos)
Kitty Carlisle e Moss Hart entregam o Oscar para a dupla Wilder e Diamond
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Nedrick Young, Harold Jacob Smith (O Vento Será Tua Herança) • Richard Brooks (Entre Deus e o Pecado)
– Gavin Lambert, T.E.B. Clarke (Filhos e Amantes)
– Isobel Lennart (Peregrino da Esperança)
– James Kennaway (Glória Sem Mácula)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– William H. Clothier (O Álamo)
– Joseph Ruttenberg, Charles Harten (Disque Butterfield 8)
– Sam Leavitt (Exodus)
– Joseph MacDonald (Pepe) • Russell Metty (Spartacus)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Joseph LaShelle (Se Meu Apartamento Falasse)
– Charles Lang (O Jogo Proibido do Amor)
– Ernest Laszlo (O Vento Será Tua Herança)
– John L. Russell (Piscose) • Freddie Francis (Filhos e Amantes)
MELHOR MONTAGEM
– Stuart Gilmore (O Álamo) • Daniel Mandell (Se Meu Apartamento Falasse)
– Frederic Knudtson (O Vento Será Tua Herança)
– Viola Lawrence, Al Clark (Pepe)
– Robert Lawrence (Spartacus)
Betty Comden e Adolph Green ressaltam a importância dos montadores antes de entregar o Oscar para Daniel Mandell
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– George W. Davis, Addison Hehr, Henry Grace, Hugh Hunt, Otto Siegel (Cimarron)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Arrigo Breschi (Começou em Nápoles)
– Ted Haworth, William Kiernan (Pepe) • Alexander Golitzen, Eric Orbom, Russell A. Gausman, Julia Heron (Spartacus)
– Edward Carrere, George James Hopkins (Dez Passos Imortais)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO • Alexandre Trauner, Edward G. Boyle (Se Meu Apartamento Falasse)
– J. McMillan Johnson, Kenneth A. Reid, Ross Dowd (O Jogo Proibido do Amor)
– Joseph Hurley, Robert Clatworthy, George Milo (Psicose)
– Thomas N. Morahan, Lionel Couch (Filhos e Amantes)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Arthur Krams (Rabo de Foguete)
Tony Randall e Tina Louise apresentam a categoria de Direção de Arte PB e em seguida Colorida
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Irene Sharaff (Can-Can)
– Irene (A Teia de Renda Negra)
– Edith Head (Pepe) • Valles, Bill Thomas (Spartacus)
– Marjorie Best (Dez Passos Imortais)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO • Edith Head, Edward Stevenson (O Jogo Proibido do Amor)
– Theoni V. Aldredge (Nunca aos Domingos)
– Howard Shoup (O Rei dos Facínoras)
– Bill Thomas (Sete Ladrões)
– Marik Vos-Lundh (A Fonte da Donzela)
Robert Stack e Barbara Rush apresentam os prêmios de figurino
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– André Previn (Essa Loira Vale um Milhão)
– Nelson Riddle (Can-Can)
– Lionel Newman, Earle Hagen (Adorável Pecadora)
– Johnny Green (Pepe) • Morris Stoloff, Harry Sukman (Sonho de Amor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Dimitri Tiomkin (O Álamo)
– André Previn (Entre Deus e o Pecado) • Ernest Gold (Exodus)
– Elmer Bernstein (Sete Homens e um Destino)
– Alex North (Spartacus)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Facts of Life”, de Johnny Mercer (O Jogo Proibido do Amor)
– “Faraway Part of Town”, de André Previn, Dory Previn (Pepe)
– “The Green Leaves of Summer”, de Dimitri Tiomkin, Paul Francis Webster (O Álamo)
– “The Second Time Around”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Dizem que é Amor) • “Ta Paidia tou Peiraia (Never on Sunday)”, de Manos Hatzidakis (Nunca aos Domingos) – Pela primeira vez na História da Academia, vence uma canção oriunda de filme em língua estrangeira.
MELHOR SOM • Gordon Sawyer, Fred Hynes (O Álamo)
– Gordon Sawyer (Se Meu Apartamento Falasse)
– Franklin Milton (Cimarron)
– Charles Rice (Pepe)
– George Groves (Dez Passos Imortais)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Gene Warren, Tim Baar (A Máquina do Tempo)
– Augie Lohman (A Última Viagem)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– The Creation of Woman, de Charles F. Schwep, Ismail Merchant • Day of the Painter, de Robert P. Davis
– Islands of the Sea, de Walt Disney
– A Sport is Born, de Leslie Wink
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Goliath II, de Walt Disney
– High Note
– Mouse and Garden
– O Místo na Slunci, de Frantisek Vystrcil • Munro, de William L. Snyder
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Beyond Silence
– En by Ved Navn København • Giuseppina, de James Hill
– George Grosz’ Interregnum, de Charles Carey, Altina Carey
– Universe, de Colin Low
MELHOR DOCUMENTÁRIO • The Horse with the Flying Tail, de Larry Lansburgh
– Rebel in Paradise, de Robert D. Fraser
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • A Fonte da Donzela (Jungfrukälan), de Ingmar Bergman – SUÉCIA
– Kapò, de Gillo Pontecorvo – ITÁLIA
– A Verdade (La Vérité), de Henri-Georges Clouzot – FRANÇA
– Macario, de Roberto Gavaldón – MÉXICO
– Deveti Krug, de France Stiglic – IUGOSLÁVIA
Eric Johnston apresenta o prêmio internacional, que é aceito por Cyrus J. Harvey.
JUVENILE AWARD • Hayley Mills (Pollyanna)
OSCAR HONORÁRIO • Gary Cooper – O ator estava ausente da cerimônia. James Stewart aceitou o honraria em seu nome, fez um belo discurso emocional que causou especulação de que Cooper estaria doente. E estava. Faleceu dali a um mês em 31 de Maio de 1961. • Stan Laurel
Isso que eu chamo de comemoração: Steve McQueen em momento Matrix no Oscar (fonte: andreii-tarkovsky)
E a briga entre cinema de autor e comercial deu… de autor! A pequena produção de apenas uma câmera bateu as inúmeras câmeras e artefatos digitais de um blockbuster. Na metade da cerimônia, havia fortes indícios de que 12 Anos de Escravidão perderia seu posto de Melhor Filme, pois Gravidade estava ganhando tudo, mas na reta final o filme sobre escravidão cresceu ao vencer Atriz Coadjuvante e Roteiro Adaptado.
Aliás, a anfitriã da noite, Ellen DeGeneres, já soltou a melhor pérola da noite sobre o assunto: “There are several possibilities for the evening. The first is that “12 Years a Slave” wins Best Picture. “Possibility No. 2: You’re all racists. (Há inúmeras possibilidades para a noite. A primeira é que ’12 Anos de Escravidão’ ganhe Melhor Filme. Possiblidade nº 2: Vocês todos são racistas).”
Em sua segunda atuação como hostess, Ellen DeGeneres estava mais soltinha. Ao comentar sobre a performance de Jonah Hill em O Lobo de Wall Street: “I have to say you showed me something in that film that I have not see for a very, very long time (Tenho que dizer que você me mostrou uma coisa no filme que eu não vejo há muito, muito tempo)” – referindo-se ao pênis de seu personagem e ao fato de que DeGeneres é homossexual. Também se mostrou mais venenosa quando chamou a atriz Liza Minelli de um homem imitando Liza Minelli. Mas os melhores momentos dela foram aqueles em que interagiu com as celebridades nos assentos, seja servindo pizza (!) ou tirando uma foto selfie com vários atores, que ela postou em seu Twitter.
Você nunca imaginou que fosse ver Brad Pitt comendo pizza no Oscar, né? (fonte: valonqars)
Para aqueles que achavam que a pizza estava no roteiro… HA!
Ellen DeGeneres reuniu a galera para um selfie
O mais engraçado foi quando Ellen pegou o chapéu alto de Pharrell Williams para coletar dinheiro para pagar as pizzas. Ao abordar Brad Pitt: “20 dólares?! Você estava em dois filmes, Brad!”. Tentou arrecadar dinheiro com uma das atrizes mais bem pagas de Hollywood, Sandra Bullock, e depois com o produtor Harvey Weinstein, que doou 200 dólares para a conta. Genial!
Quanto aos resultados, foi um dos Oscars mais previsíveis dos últimos anos. Eu esperava ansiosamente por uma surpresa que não vinha. Acreditei que haveria uma delas nas categorias de atuação, pois Filme e Diretor estavam praticamente certos. Como a categoria de Melhor Ator era a mais competitiva, cogitei algo radical como a vitória de Leonardo DiCaprio ou, na pior das hipóteses Chiwetel Ejiofor ou Bruce Dern.
Pra não dizer que não houve nada, a vitória de Gravidade como Montagem chega a surpreender um pouco devido à total derrota de Capitão Phillips, que já havia ganhado o Eddie Awards de edição. Quando vi Alfonso Cuarón recebendo esse prêmio, cheguei a pensar que ele poderia perder o Oscar de Diretor para Steve McQueen. Aliás, como Sidney Poitier apresentou Diretor (ao lado de Angelina Jolie), visualizei um daqueles casos de favorecimento que a Academia adorava aplicar, como quando botaram Penélope Cruz e Antonio Banderas para apresentar Filme Estrangeiro para Pedro Almodóvar ou quando chamaram Sophia Loren para conceder o Oscar para Roberto Benigni, MAS a noite era de Gravidade, e não foi desta vez que vimos o primeiro diretor negro a ganhar o Oscar, mas o primeiro hispânico.
O grande perdedor da noite foi Trapaça, que saiu de mãos abanando. No post anterior, comentei a curiosidade dos últimos filmes com 10 indicações não terem levado nada como Bravura Indômita (2010) e Gangues de Nova York (2002). Talvez seja uma maldição numérica! Mais uma pra coleção do Oscar… Mas a verdade é que o filme de David O. Russell não era melhor em nenhum das 10 categorias. Nem Jennifer Lawrence, nem Roteiro Original. Trata-se de um filme bem dirigido, atuado e escrito, mas sem grandes alardes.
Fiquei feliz pelo primeiro e merecido Oscar de Melhor Fotografia para Emmanuel Lubezki. Apesar de se tratar de um trabalho mais de pós do que iluminação de set, ele sabe aliar bem ambos os universos dos atores com os efeitos. Agora está faltando o Oscar para Roger Deakins, né Academia? E também da vitória da canção “Let it Go”, pois estava com receio de que “Ordinary Love” só seria premiada por causa da recente morte de Nelson Mandela. Pena que John Travolta errou completamente o nome da atriz e cantora Idina Menzel, a qual ele chamou de algo parecido como “Adele Nazeem”. Triste.
Embora estivesse torcendo por Judi Dench (que estava ausente para filmar O Exótico Marigold Hotel 2), gostei do discurso de Cate Blanchett. Além de agradecer a Woody Allen (em menção simples para não se complicar devido à recente polêmica), deu um puxão de orelha nos executivos de Hollywood ao afirmar que filmes com mulheres no papel central não são nichos, mas produções rentáveis.
Quanto à cerimônia, alguns comentários breves. Primeiro, havia números musicais em excesso. Por mais que a canção “Alone Not Yet Alone” tenha sido eliminada, resolveram incluir a performance desnecessária de Pink cantando “Somewhere Over the Rainbow” numa homenagem sem graça dos 75 anos de O Mágico de Oz, e a de Bette Midler, que se tivesse que cantar mesmo, que cantasse durante o clipe do In Memorian. Segundo: também em decorrência do excesso de músicas, havia breaks comerciais demais. Estava cansado das chamadas bregas da TNT!
Terceiro: a decoração de palco do Oscar estava muito amador. Várias máquinas de escrever ao fundo para apresentar os prêmios de roteiro? Sério mesmo?! E as lâmpadas que se assemelham a refletores de cinema que mais distraem do que decoram. Quarto: Pra que dois clipes sobre heróis?
Sem surpresa NENHUMA: todos venceram o SAG Awards (fonte: fionagoddess)
Confira todos os vencedores do Oscar 2014:
MELHOR FILME 12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave)
MELHOR DIRETOR Alfonso Cuarón (Gravidade)
Um por minha montagem e outro por minha direção de Gravidade (fonte: mocriss)
MELHOR ATOR Matthew McConaughey (Clube de Compras Dallas)
MELHOR ATRIZ Cate Blanchett (Blue Jasmine)
Cate Blanchett por Blue Jasmine
MELHOR ATOR COADJUVANTE Jared Leto (Clube de Compras Dallas)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Lupita Nyong’o (12 Anos de Escravidão)
Bela imagem de Lupita Nyong’o ostentando seu Oscar de estreante (fonte: kate-mara)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Spike Jonze (Ela)
“Calm down”: Spike Jonze atende os jornalistas
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO John Ridley (12 Anos de Escravidão)
MELHOR FOTOGRAFIA Emmanuel Lubezki (Gravidade)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Catherine Martin, Beverley Dunn (O Grande Gatsby)
MELHOR MONTAGEM Alfonso Cuarón, Mark Sanger (Gravidade)
MELHOR FIGURINO Catherine Martin (O Grande Gatsby)
MELHOR MAQUIAGEM Adruitha Lee, Robin Mathews (Clube de Compras Dallas)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL Steven Price (Gravidade)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL “Let It Go” – Robert Lopez, Kristen Anderson-Lopez (Frozen: Uma Aventura Congelante)
MELHOR SOM Skip Lievsay, Niv Adiri, Christopher Benstead, Chris Munro (Gravidade)
Barkhad Abdi e Lupita Nyong’o foram indicados por Capitão Phillips e 12 Anos de Escravidão, respctivamente (photo by http://www.hollywoodreporter.com)
INDICAÇÃO AO OSCAR NO 1º TRABALHO AJUDA OU ATRAPALHA?
Quais são as chances de um ator ou atriz estreante já ser indicado ao Oscar em seu primeiro trabalho no cinema? 0,0001? Além de já ter de contar com um talento natural, o estreante precisa ter em mãos “o” projeto que lhe apresente um personagem com profundidade minimamente razoável, um diretor que saiba explorar esse dom e muita, muita, mas muita sorte!
Este ano, os sortudos são a mexicana Lupita Nyong’o (12 Anos de Escravidão) e o somaliano Barkhad Abdi (Capitão Phillips). Enquanto ela foi criada no Quênia e educada pela Yale School of Drama, ele mudou-se para o Iêmen e depois para os EUA aos 14 anos, onde trabalhou como motorista de limosine. Como não tinha planos de ser ator, Abdi pode ficar extremamente rotulado em Hollywood, principalmente por papéis de vilão. Já Lupita, por já ter se dedicado aos estudos da área, pode ter um futuro promissor pela frente. Em Sem Escalas, seu próximo filme, ela atuará ao lado de Liam Neeson e Julianne Moore. Nada mal para um segundo filme, não?
Na história da premiação da Academia, alguns estreantes tiveram sorte e não caíram no ostracismo como Anna Paquin. Ela ganhou o Oscar aos 9 anos de idade e por mais que não tenha sido indicada novamente, estrelou a trilogia dos X-Men (2000 a 2006) e a série de TV True Blood. Já outros praticamente sumiram do mapa logo depois como a australiana Keisha Castle-Hughes, que é a atriz mais jovem a ser indicada como Melhor Atriz aos 13 anos por A Encantadora de Baleias.
Normalmente, quando um ator ou atriz mirim é indicado ao Oscar, a ordem dos votantes é não premiá-lo com intuito nobre de protegê-lo, afinal, as chances de decadência prematura é altíssima. Quando Abigail Breslin concorria como Atriz Coadjuvante por Pequena Miss Sunshine aos 10 anos, o veterano ator Alan Arkin não queria que ela vencesse pois a pressão por crescimento poderia arruinar sua carreira. Até agora, ele estava certo. Breslin vem atuando com boa freqüência e sabendo alternar produções grandes como Ender’s Game – O Jogo Exterminador com independentes como Álbum de Família, em que contracena com bons atores como Meryl Streep e Chris Cooper.
Já quando se trata de um estreante adulto, a indicação pode significar o início de uma ascensão de prestígio e fama como foram os casos de Oprah Winfrey e Glenn Close, mas pode ser apenas uma aposta promissora que não se concretiza. Particularmente, não gosto muito do Oscar concedido a um estreante porque não conhecemos ainda sua versatilidade, o que gera sério risco do ator ou atriz ser rotulado para o resto da vida. A Academia tem ótimas intenções ao indicar um estreante, mas nem sempre ela funciona.
Com a ajuda da matéria da Hollywood Reporter, confira os estreantes sortudos (ou azarados):
Quvenzhané Wallis em A Indomável Sonhadora (photo by beyondhollywood.com)
QUVENZHANÉ WALLIS • Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Indomável Sonhadora (2012)
Com uma performance que transborda energia, a pequena Quvenzhané conquistou o público com sua Hushpuppy, que mantém a esperança no meio do caos da pobreza e na doença do pai. Tornou-se a mais jovem indicada na categoria aos 9 anos. Perdeu para outra jovem candidata, Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida) aos 23 anos. Em 2014, atuará no musical Annie e dublará uma personagem na animação The Prophet.
Hailee Steinfeld em Bravura Indômita (photo by outnow.ch)
HAILEE STEINFELD • Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por Bravura Indômita (2010)
Só o fato de ter sido escolhida entre inúmeras candidatas pelos irmãos Coen já seria uma honra tremenda, mas Steinfeld correspondeu à confiança e entregou uma atuação iluminada como a tagarela Mattie Ross. Quase bateu Melissa Leo (O Vencedor) no Oscar. Estrelou recentemente uma nova versão de Romeu & Julieta.
Jennifer Hudson em Dreamgirls: Em Busca de um Sonho (photo by outnow.ch)
JENNIFER HUDSON • Vencedora do Oscar de Atriz Coadjuvante por Dreamgirls – Em Busca de um Sonho (2006)
Perdeu no programa de TV American Idol, mas ganhou o Oscar em seu primeira atuação cantando. Jennifer Hudson conquistou quase todos os críticos naquele ano e conseguiu a proeza de bater Cate Blanchett (Notas Sobre um Escândalo). Infelizmente, passou por um episódio trágico em que seu cunhado matou sua mãe, irmão e sobrinho. No cinema, teve apenas mais um trabalho em destaque: o drama A Vida Secreta das Abelhas.
Keisha Castle-Hughes em A Encantadora de Baleias (photo by http://www.outnow.ch)
KEISHA CASTLE-HUGHES •Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por A Encantadora de Baleias (2002)
Até 2013, era a mais jovem indicada nesta categoria aos 13 anos. Keisha perdeu para a franco-favorita do ano: Charlize Theron (Monster – Desejo Assassino). Pra dizer que não fez mais nada de relevante, fez uma breve ponta em Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith como a rainha Naboo.
GABOUREY SIDIBE •Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Preciosa (2009)
Num papel pra lá de sofrido, Gabourey faz uma adolescente abusada e grávida que vive apanhando e sofrendo pressão psicológica da mãe em Preciosa. Perdeu para Sandra Bullock (Um Sonho Possível). Atuou como coadjuvante em algumas produções como Sete Psicopatas e um Shih Tzu e tem atuado em séries de TV como American Horror Story.
Catalina Sandino Moreno em Maria Cheia de Graça (photo by outnow.ch)
CATALINA SANDINO MORENO • Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Maria Cheia de Graça (2004)
Num papel corajoso, a colombiana Catalina faz uma moça desespera que precisa atuar como “mula” para transportar drogas. Em sua única indicação, perdeu para Hilary Swank (Menina de Ouro). Infelizmente, ainda vive sob a margem de Hollywood. Atuou em Paris, Eu Te Amo (2006) e nos dois filmes Che, estrelado por Benicio Del Toro.
Edward Norton ao lado de Richard Gere em As Duas Faces de um Crime (photo by everett collection)
EDWARD NORTON • Indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante por As Duas Faces de um Crime (1996)
Em um dos raros casos em que o estreante voltou a ser indicado (como Ator por A Outra História Americana dois anos depois), Edward Norton tinha tudo pra dar certo, principalmente nessa época em que também atuou em Clube da Luta, mas algumas escolhas erradas e seu temperamento podem ter colaborado para uma decadência. Neste filme, ele interpreta um coroinha que é acusado de matar o arcebispo da igreja. Perdeu para Cuba Gooding Jr. (Jerry Maguire – A Grande Virada). Nos últimos anos, tem feito alguns filmes esquecíveis como O Ilusionista e Uma Saída de Mestre, e também falhou em engrenar como o novo Hulk, cujo papel foi parar nas mãos de um Mark Ruffalo bem mais inspirado.
Anna Paquin em O Piano (photo by cinemagia.ro)
ANNA PAQUIN •Vencedora do Oscar de Atriz Coadjuvante por O Piano (1993)
Quando seu nome foi anunciado no Oscar, a pequena Anna Paquin paralisou e não conseguiu dizer uma palavra. Qual seria o futuro desta menina? Atuar em filmes infantis? Atuou no drama familiar bonitinho Voando Para Casa e trabalhou com o diretor Franco Zeffirelli em Jane Eyre – Encontro com o Amor em 1996. Quando participou de X-Men (2000), Paquin já estava mais madura com 18 anos, mas só comprovou que veio pra ficar ao estrelar a série True Blood, onde vampiros são vampiros e não usam glitter.
Marlee Matlin em Filhos do Silêncio (photo by virtual-history.com)
MARLEE MATLIN •Vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Filhos do Silêncio (1986)
Vítima da surdez desde seus 18 meses de idade, Marlee Matlin não se intimidou e buscou seu sonho de atuar nos palcos. Interpretou Dorothy numa peça de O Mágico de Oz, e quando atuou em Children of a Lesser God chamou a atenção dos produtores da adaptação para cinema. Tornou-se a mais jovem a ganhar o Oscar de Melhor Atriz aos 22 anos em 1987. Nunca mais foi indicada ao Oscar, mas foi para o Globo de Ouro como atriz de série dramática por Reasonable Doubt no início dos anos 90.
Oprah Winfrey em A Cor Púrpura (photo by everett collection)
OPRAH WINFREY •Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por A Cor Púrpura (1985)
Na época, a indignação era alta pela derrota de Oprah Winfrey para Anjelica Huston (A Honra do Poderoso Prizzi), havendo acusações de racismo contra a Academia. Aliás, nem Oprah, nem Whoopi Goldberg ganharam o Oscar naquele ano. Só em 1991, Whoopi ganhou o seu merecidamente por Ghost – Do Outro Lado da Vida. Este ano, algumas pessoas acreditavam que ela finalmente seria compensada por O Mordomo da Casa Branca, mas felizmente esse Oscar de pena não acontecerá. Como todos sabem, ela se aposentou recentemente, mas era considerada a rainha da TV americana.
John Malkovich em Um Lugar no Coração (photo by everett collection)
JOHN MALKOVICH •Indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante por Um Lugar no Coração (1984)
Atuando como um soldado cego ao lado de Sally Field e Danny Glover neste drama passado nos duros tempos de racismo no Mississipi, Malkovich conseguiu chamar a atenção e soube escolher projetos que o alavancaram como Império do Sol (1987), Ligações Perigosas (1988) e Neblina e Sombras (1991), chegando a ser indicado mais uma vez como coadjuvante por Na Linha de Fogo (1993). Perdeu para Haing S. Ngor (Os Gritos do Silêncio) e Tommy Lee Jones (O Fugitivo), respectivamente. Em 1999, conseguiu a honra de ter um filme dedicado a ele mesmo em Quero Ser John Malkovich, que se tornou um sucesso de crítica internacional, mas depois passou a optar sempre pelos mesmos tipos de papéis meio desmiolados que, de tão acostumado, ele deitava e rolava.
Haing S. Ngor em Os Gritos do Silêncio (photo by everett collection)
HAING S. NGOR • Vencedor do Oscar de Ator Coadjuvante por Os Gritos do Silêncio (1984)
Talvez a maior maldição do Oscar: a morte. Doze anos após sua vitória, seu corpo foi encontrado na frente de sua casa em Los Angeles. Apesar de acreditarem que se tratou de uma tentativa de assalto, há fortes indícios de que o crime foi motivado por razões políticas, pois o ator defendia organizações de direitos civis e a sentença criminal para os responsáveis pelo massacre no Camboja feito pelo Khmer Vermelho. Sua atuação em Gritos do Silêncio foi fortemente baseada em sua própria experiência de vida, pois sua família foi vítima dos massacres.
Glenn Close (ao lado de Robin Williams) em O Mundo Segundo Garp (photo by myhungergames.com)
GLENN CLOSE •Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por O Mundo Segundo Garp (1982)
Com ampla experiência nos palcos e um pouco de telefilmes, Glenn Close escolheu bem o projeto de sua estréia no cinema: a adaptação do romance de John Irving. Atuou ao lado dos ascendentes Robin Williams e John Lithgow sob a direção do experiente George Roy Hill. Acabou perdendo para Jessica Lange (Tootsie), e infelizmente perderia em mais 5 ocasiões: O Reencontro (1983), Um Homem Fora de Série (1984), Atração Fatal (1987), Ligações Perigosas (1988) e mais recentemente por Albert Nobbs (2012). Ficou mundialmente conhecida por viver a vilã Cruela nas adaptações do desenho animado dos 101 Dálmatas. Espero que haja mais oportunidades de premiá-la.
Mikhail Baryshnikov em Momento de Decisão (photo by allposters.com.br)
MIKHAIL BARYSHNIKOV •Indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante por Momento de Decisão (1977)
O renomado bailarino russo teve uma estréia excepcional atuando ao lado das experientes Anne Bancroft e Shirley MacLaine , mas acabou fazendo poucos filmes depois como O Sol da Meia-Noite (1985). Em sua única indicação, foi derrotado por Jason Robards (Júlia). Já nos anos 2000, participou da série de TV Sex and the City.
Lily Tomlin em Nashville (photo by andthenomineesare.blogspot.com)
LILY TOMLIN •Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por Nashville (1975)
Com boa experiência em humor televisivo, Lily Tomlin surpreendeu neste drama dirigido por Robert Altman, com quem trabalhou em outras oportunidades como em Short Cuts – Cenas da Vida (1993). Perdeu para Lee Grant (Shampoo). Em 2004, trabalhou com David O. Russell em Huckabees: A Vida é uma Comédia e mais recentemente, tem feito participações em comédias bobas como A Pantera Cor de Rosa 2 e A Seleção.
Tatum ao lado do pai Ryan O’Neal em Lua de Papel (photo by http://www.outnow.ch)
TATUM O’NEAL •Vencedora do Oscar de Atriz Coadjuvante por Lua de Papel (1973)
Atuando ao lado de seu pai, Ryan O’Neal, nesta ótima comédia dirigida por Peter Bogdanovich, a atriz-mirim tinha apenas 10 anos quando bateu outra jovem indicada, Linda Blair (O Exorcista). Participou de algumas séries de TV, mas nunca decolou. Nos últimos anos, participou de The Runaways – Garotas do Rock e Bem-Vindo aos 40.
Diana Ross em O Ocaso de uma Estrela (photo by Everett Collection)
DIANA ROSS • Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por O Ocaso de uma Estrela (1972)
Pra quem achava que Diana Ross era apenas cantora do The Supremes, em sua única indicação, ela interpretou a cantora Billie Holiday. Perdeu para a performance elétrica de Liza Minnelli (Cabaret). Continua um ícone da música, mas atualmente somente suas canções servem o cinema.
Com Omar Sharif, Barbra Streisand em Funny Girl – A Garota Genial (photo by oscarfilmeafilme.blogspot.com.br)
BARBRA STREISAND •Vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Funny Girl – A Garota Genial (1968)
Por uma diferença irrisória de votos, o presidente da Academia na época havia declarado empate técnico entre Katharine Hepburn e Barbra Streisand. Numa das mais bem-sucedidas vitórias do Oscar, ela se tornou uma estrela nas décadas de 70 e 80 com sucessos românticos como Nosso Amor de Ontem (1973) e Nasce uma Estrela (1976), pelo qual também ganhou o Oscar de Melhor Canção Original. Na década de 90, recebeu boas críticas por sua direção em O Príncipe das Marés e O Espelho Tem Duas Faces, pelos quais foi indicada como produtora (Melhor Filme) e compositora (Melhor Canção), respectivamente. Para a geração atual, além de cantora, Streisand é conhecida como uma Focker, da trilogia Entrando Numa Fria…
Julie Andrews em Mary Poppins (photo by derekwinnert.com)
JULIE ANDREWS •Vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Mary Poppins (1964)
Após estrelar algumas peças musicais como Minha Bela Dama e Cinderella, Julie Andrews chamou a atenção de Walt Disney, que a convidou para estrelar Mary Poppins. Aliás, esse convite e a produção do musical foi tema do filme Walt nos Bastidores de Mary Poppins. No ano seguinte, ela estrelou um dos maiores sucessos da história do cinema: A Noviça Rebelde, que além de marcá-la definitivamente como uma atriz que canta, rendeu sua segunda indicação. Foi mais uma vez indicada em 1983 por Victor ou Victoria. Tem atuado em produções infanto-juvenis como O Diário da Princesa e Shrek 2.
Karl Malden (ao fundo) com Eva Marie Saint em Sindicato de Ladrões (photo by gonemovies.com)
EVA MARIE SAINT •Vencedora do Oscar de Atriz Coadjuvante por Sindicato de Ladrões (1954)
Após atuar em inúmeras produções para TV, Eva finalmente foi descoberta pelo mestre Elia Kazan, que enxergou nela a dramaticidade que ele precisava para o papel de Edie Doyle, uma jovem que clama por justiça pela morte de seu irmão. Conseguiu contracenar com Marlon Brando, tarefa para poucos. Embora não tenha sido indicada ao Oscar novamente, estrelou algumas produções de destaque como Intriga Internacional (1959), Grand Prix (1966) e Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando! (1966). Nas décadas seguintes, teve uma carreira irregular e voltou a fazer TV.
MONTGOMERY CLIFT •Indicado ao Oscar de Melhor Ator por Perdidos na Tormenta (1948)
Apesar de ter estreado sob direção de Howard Hawks em Rio Vermelho, foi com o filme Perdidos na Tormenta, lançado antes, que Clift conseguiu sua primeira indicação. Perdeu para o imbatível Laurence Olivier (Hamlet) e teve mais três oportunidades fracassadas de ganhar o Oscar. Foi considerado um dos melhores atores da geração de James Dean e Marlon Brando, mas a Academia perdeu a chance de premiá-lo. Em sua filmografia, constam grandes clássicos como Um Lugar ao Sol (1951), A Um Passo da Eternidade (1953) e Julgamento em Nuremberg (1961). Morreu muito cedo aos 45 anos.
À frente Angela Lansbury com Ingrid Bergman em À Meia Luz (photo by filmsquish.com)
ANGELA LANSBURY •Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por À Meia Luz (1944)
Vencedora do Oscar Honorário no final do ano passado, Angela Lansbury teve uma estréia espetacular aos 18 anos sob direção de George Cuckor em À Meia Luz, estrelado por Ingrid Bergman. Perdeu para Ethel Barrymore (Apenas um Coração Solitário) e concorreu mais duas vezes como coadjuvante: Em 1946 por O Retrato de Dorian Gray, e em 1963 por O Sob o Domínio do Mal, mas nunca levou a estatueta. Para gerações mais novas, ficou conhecida pela série de TV Assassinato por Escrito e por sua voz de Mrs. Potts, a bule de chá, na animação A Bela e a Fera (1991).
Orson Welles em Cidadão Kane (photo by smallpicturesblog.com)
ORSON WELLES •Vencedor do Oscar de Roteiro Original, e Indicado para Melhor Diretor e Ator por Cidadão Kane (1941)
O que dizer sobre o responsável por Cidadão Kane, a produção mais revolucionária do Cinema? Aos 26 anos, Welles se uniu ao excepcional diretor de fotografia Gregg Toland e explorou enquadramentos e foco como nunca, além da estrutura narrativa não-linear para contar a história de Charles Foster Kane, inspirado no magnata da imprensa William Random Hearst. O filme vencedor do Oscar naquele ano foi o drama familiar Como Era Verde o Meu Vale, de John Ford. Como Stanley Kubrick, Orson estava à frente de seu tempo e não foi devidamente reconhecido.
Martha Scott por Nossa Cidade (photo by Anthony Camerano)
MARTHA SCOTT •Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Nossa Cidade (1940)
A atriz levou seu papel na peça da Broadway de Emily Webb para o cinema nesta adaptação da peça de Thornton Wilder, pela qual atuou ao lado de William Holden. Perdeu para Ginger Rogers (Kitty Foyle). Suas atuações de destaque viriam nos épicos Os Dez Mandamentos (1956) e Ben-Hur (1959). Morreu aos 90 anos em 2003.
Greer Garson com Robert Donat em Adeus, Mr. Chips (photo by forums.tcm.com)
GREER GARSON •Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Adeus, Mr. Chips (1939)
Com praticamente 50% de experiência em TV e a outra de cinema, Greer Garson atuou em incontáveis filmes. Trabalhou com diretores renomados como Victor Fleming, Mervyn LeRoy e William Wyler, que lhe rendeu o Oscar de Atriz por Rosa de Esperança (1942). Em sua primeira indicação, perdeu para Vivien Leigh (…E o Vento Levou), tendo concorrido em mais 5 oportunidades. Morreu aos 91 anos em 1996.
Lawrence Tibbett por Amor de Zíngaro (photo by AP photo)
LAWRENCE TIBBETT •Indicado ao Oscar de Ator por Amor de Zíngaro (1930)
Conhecido por ser cantor de ópera, ele estreou no cinema com a história de um bandido russo que se apaixona por uma princesa. O filme ainda conta com a participação de Stan Laurel e Oliver Hardy, conhecidos como O Gordo e o Magro. Perdeu para George Arliss (Disraeli). Atuou em apenas mais cinco produções na década de 30, e morreu em 1960, aos 63 anos.
12 Years a Slave abocanhou quatro indicações no SAG (photo by http://www.elfilm.com)
COM APENAS 20 INDICAÇÕES INDIVIDUAIS,
MUITOS NOMES FICARAM DE FORA DA COMPETIÇÃO
Seguindo a cola do Independent Spirit Awards, o SAG Awards (Screen Actors Guild) apostou suas fichas no drama 12 Years a Slave, de Steve McQueen, reconhecido em quatro das cinco categorias: Melhor Ator (Chiwetel Ejiofor), Atriz Coadjuvante (Lupita Nyong’o), Ator Coadjuvante (Michael Fassbender) e Melhor Elenco, prêmio que valoriza ainda mais o trabalho de direção de McQueen, que deve concorrer ao Oscar de Melhor Diretor.
Com os atores bem encaminhados, 12 Years a Slave tem tudo para obter ainda alto número de indicações ao Oscar. Por se tratar de uma produção de época, a inclusão nas categorias de Fotografia, Direção de Arte e Figurino é praticamente automática. O roteiro adaptado por John Ridley também já figura entre os favoritos do WGA (Writers Guild of America). No mínimo, o filme deve somar nove indicações.
Voltando ao SAG, logo atrás de 12 Years a Slave, temos Álbum de Família, Dallas Buyers Club e O Mordomo da Casa Branca, todos com 3 indicações cada. Aliás, a forte presença dos três filmes surpreendeu os especialistas, que previam maior participação de O Lobo de Wall Street (Leonardo DiCaprio, Jonah Hill e elenco totalmente ignorados), Inside Llewyn Davis – Balada de um Homem Comum (Oscar Isaac, Carey Mulligan, John Goodman e elenco esnobados) e Os Suspeitos (Hugh Jackman, Jake Gyllenhaal e elenco).
Na categoria de Ator, a ausência mais sentida foi a do veterano Robert Redford, que venceu recentemente o NYFCC por sua performance em All is Lost. Além de DiCaprio, Joaquin Phoenix (Ela) e Michael B. Jordan (Fruitvale Station: A Última Parada) foram cortados. Na ala feminina, Bérénice Bejo, Adèle Exarchopoulos, Greta Gerwig, Julie Delpy e Octavia Spencer vão ficar para repescagem. Contudo, ao contrário dos anos anteriores, 2013 sofre com o excesso de bons filmes e atuações, tornando impossível o reconhecimento de todos os merecedores nos grandes prêmios como Globo de Ouro e Oscar.
Curiosamente, enquanto esses atores ficaram de fora, a cantora Mariah Carey recebeu sua segunda indicação de Melhor Elenco no SAG. Ela foi indicada anteriormente em 2010 por Preciosa – Uma História de Esperança, do mesmo diretor Lee Daniels. Aliás, considero O Mordomo da Casa Branca um filme super valorizado pela Weinstein Company. Se apenas Forest Whitaker fosse indicado, já estaria de bom tamanho.
Sim, ela está entre os indicados: Mariah Carey vive uma escrava em O Mordomo da Casa Branca (photo by http://www.elfilm.com)
Apesar dos indicados terem saído na frente, todos os ausentes da lista do SAG não devem se descabelar. Suas chances ainda existem, já que o SAG deixou de ser o parâmetro quase perfeito do Oscar. Até o ano passado, cerca de 18 a 19 dos 20 indicados do SAG migravam para o Oscar. Já nesse ano, apenas 14 passaram do corte.
Vencedor de cinco SAGs pelo trabalho na série televisiva The Sopranos, o recém-falecido ator James Gandolfini recebeu uma indicação póstuma pela comédia À Procura do Amor. Apesar de ter uma elogiada interpretação, alguns creditam esse reconhecimento à sua morte em junho deste ano aos 51 anos, tirando a chance de outros trabalhos serem premiados como Bradley Cooper (Trapaça), Will Forte (Nebraska), John Goodman (Inside Llewyn Davis – Balada de um Homem Comum), Jonah Hill (O Lobo de Wall Street) e Tom Hanks (Walt nos Bastidores de Mary Poppins). Mas pelo menos, Hanks recebeu indicação por Capitão Phillips.
Ao lado de Julia Louis-Dreyfus, James Gandolfini recebe uma indicação póstuma no SAG e Independent Spirit pela comédia À Procura do Amor (photo by http://www.outnow.ch)
Em relação aos prêmios da TV, destaque para o drama Breaking Bad e as comédias The Big Bang Theory e Modern Family com três indicações cada. As ausências mais comentadas foram das séries da Netflix: House of Cards e Orange is the New Black como Melhor Elenco, além de American Horror Story, Glee e Girls. Como no cinema, os trabalhos da TV também se excederam na quantidade e qualidade, o que acaba causando eliminações inevitáveis.
Confira o vídeo do anúncio dos indicados do 20º SAG Awards, apresentado pelos atores Clark Gregg e Sasha Alexander:
PRÊMIOS DO CINEMA
MELHOR ELENCO (BEST FILM ENSEMBLE) 12 Years a Slave
Benedict Cumberbatch, Paul Dano, Garret Dillahunt, Chiwetel Ejiofor, Michael Fassbender, Paul Giamatti, Scoot, McNairy, Lupita Nyong’o, Adepero Oduye, Sarah Paulson, Brad Pitt, Michael Kenneth Williams, Alfre Woodward Trapaça (American Hustle)
Amy Adams, Christian Bale, Louis C.K., Bradley Cooper, Paul Herman, Jack Huston, Jennifer Lawrence, Alessandro Nivola, Michael Peña, Jeremy Renner, Elisabeth Röhm, Shea Whigham Álbum de Família (August: Osage County)
Abigail Breslin, Chris Cooper, Benedict Cumberbatch, Juliette Lewis, Margo Martindale, Ewan McGregor, Dermot Mulroney, Julianne Nicholson, Julia Roberts, Sam Shepard, Meryl Streep, Misty Upham Dallas Buyers Club
Jennifer Garner, Matthew McConaughey, Jared Leto, Denis O’Hare, Dallas Roberts, Steve Zahn O Mordomo da Casa Branca (The Butler)
Mariah Carey, John Cusack, Jane Fonda, Cuba Gooding Jr., Terrence Howard, Lenny Kravitz, James Marsden, David Oyelowo, Alex Pettyfer, Vanessa Redgrave, Alan Rickman, Liev Schreiber, Forest Whitaker, Robin Williams, Oprah Winfrey
MELHOR ATOR (BEST ACTOR)
Bruce Dern (Nebraska)
Chiwetel Ejiofor (12 Years a Slave)
Tom Hanks (Capitão Phillips)
Matthew McConaughey (Dallas Buyers Club)
Forest Whitaker (O Mordomo da Casa Branca)
MELHOR ATRIZ (BEST ACTRESS)
Cate Blanchett (Blue Jasmine)
Sandra Bullock (Gravidade)
Judi Dench (Philomena)
Meryl Streep (Álbum de Família)
Emma Thompson (Walt nos Bastidores de Walt Disney)
MELHOR ATOR COADJUVANTE (BEST SUPPORTING ACTOR)
Barkhad Abdi (Capitão Phillips)
Daniel Bruhl (Rush: No Limite da Emoção)
Michael Fassbender (12 Years a Slave)
James Gandolfini (À Procura do Amor)
Jared Leto (Dallas Buyers Club)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE (BEST SUPPORTING ACTRESS)
Jennifer Lawrence (Trapaça)
Lupita Nyong’o (12 Years a Slave)
Julia Roberts (Álbum de Família)
June Squibb (Nebraska)
Oprah Winfrey (O Mordomo da Casa Branca)
MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS (BEST STUNT ENSEMBLE)
All is Lost
Velozes e Furiosos 6 (Fast & Furious 6)
Lone Survivor
Rush: No Limite da Emoção (Rush)
Wolverine – Imortal (The Wolverine)
PRÊMIOS DA TV
MELHOR ELENCO DE TV- DRAMA Boardwalk Empire
Patricia Arquette, Margot Bingham, Steve Buscemi, Brian Geraghty, Stephen Graham, Erik La Ray Harvey, Jack Huston, Ron Livingston, Domenick Lombardozzi, Gretchen Moll, Ben Rosenfield, Paul Sparks, Michael Stuhlbarg, Nisi Sturgis, Jacob Ware, Shea Whigham, Michael Kenneth Williams, Jeffrey Wright Breaking Bad
Michael Bowen, Betsy Brandt, Bryan Cranston, Lavell Crawford, Tait Fletcher, Laura Fraser, Anna Gunn, Matthew T. Metzler, RJ Mitte, Dean Norris, Bob Odenkirk, Aaron Paul, Jesse Plemons, Steven Michael Quezada, Kevin Rankin, Patrick Sane Downton Abbey
Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter, Brendan Coyle, Michelle Dockery, Kevin Doyle, Jessica Brown Findlay, Siobhan Finneran, Joanne Froggatt, Rob James-Collier, Allen Leech, Phyllis Logan, Elizabeth McGovern, Sophie McShera, Matt Milne, Lesley Nicol, Amy Nuttall, David Robb, Maggie Smith, Ed Speleers, Dan Stevens, Cara Theobold, Penelope Wilton Game of Thrones
Alfie Allen, John Bradley, Oona Chaplin, Gwendoline Christie, Emilia Clarke, Nikolaj Coster-Waldau, Mackenzie Crook, Charles Dance, Joe Dempsie, Peter Dinklage, Natalie Dormer, Nathalie Emmanuel, Michelle Fairley, Jack Gleeson, Iain Glen, Kit Harington, Lena Headey, Isaac Hempstead Wright, Kristofer Hivju, Paul Kaye, Sibel Kekilli, Rose Leslie, Rochard Madden, Rory McCann, Michael McElhatton, Ian McElhinney, Philip McGinley, Hannah Murray, Iwan Rheon, Sophie Turner, Carice Van Houten, Maisie Williams Homeland
F. Murray Abraham, Sarita Choudhury, Claire Danes, Rupert Friend, Tracy Letts, Damian Lewis, Mandy Patinkin, Morgan Saylor
MELHOR ATOR DE TV – DRAMA
Steve Buscemi (Boardwalk Empire)
Bryan Cranston (Breaking Bad)
Jeff Daniels (The Newsroom)
Peter Dinklage (Game of Thrones)
Kevin Spacey (House of Cards)
MELHOR ATRIZ DE TV – DRAMA
Claire Danes (Homeland)
Anna Gunn (Breaking Bad)
Jessica Lange (American Horror Story: Coven)
Maggie Smith (Downton Abbey)
Kerry Washington (Scandal)
MELHOR ELENCO DE TV – COMÉDIA 30 Rock
Scott Adsit, Alec Baldwin, Katrina Bowden, Kevin Brown, Grizz Chapman, Tina Fey, Judah Friedlander, Jane Krakowski, John Lutz, James Marsden, Jack McBrayer, Tracy Morgan, Keith Powell Arrested Development
Will Arnett, Jason Bateman, John Beard, Michael Cera, David Cross, Portia de Rossi, Isla Fisher, Tony Hale, Ron Howard, Liza Minnelli, Alia Shawkat, Jeffrey Tambor, Jessica Walter, Henry Winkler The Big Bang Theory
Mayim Bialik, Kaley Cuoco, Johnny Galecki, Simon Helberg, Kunal Nayyar, Jim Parsons, Melissa Rauch Modern Family
Julie Bowen, Ty Burrell, Aubrey Anderson Emmons, Jesse Tyler Ferguson, Nolan Gould, Sarah Hyland, Ed O’Neill, Rico Rodriguez, Eric Stonestreet, Sofia Vergara, Ariel Winter Veep
Sufe Bradshaw, Anna Chlumsky, Gary Cole, Kevin Dunn, Tony Hale, Julia Louis-Dreyfus, Reid Scott, Timothy Simons, Matt Walsh
MELHOR ATOR DE TV – COMÉDIA
Alec Baldwin (30 Rock)
Jason Bateman (Arrested Development)
Ty Burrell (Modern Family)
Don Cheadle (House of Lies)
Jim Parsons (The Big Bang Theory)
MELHOR ATRIZ DE TV – COMÉDIA
Mayim Bialik (The Big Bang Theory)
Julie Bowen (Modern Family)
Edie Falco (Nurse Jackie)
Tina Fey (30 Rock)
Julia Louis-Dreyfus (Veep)
MELHOR ATOR – FILME PARA TV OU MINISSÉRIE
Matt Damon (Behind the Candelabra)
Michael Douglas (Behind the Candelabra)
Jeremy Irons (The Hollow Crown)
Rob Lowe (Killing Kennedy)
Al Pacino (Phil Spector)
MELHOR ATRIZ – FILME PARA TV OU MINISSÉRIE
Angela Bassett (Betty and Coretta)
Helena Bonham Carter (Burton and Taylor)
Holly Hunter (Top of the Lake)
Helen Mirren (Phil Spector)
Elisabeth Moss (Top of the Lake)
MELHOR EQUIPE DE DUBLÊS DE TV
Boardwalk Empire
Breaking Bad
Game of Thrones
Homeland
The Walking Dead
Lembrando que a 20º SAG Awards homenageará a atriz porto-riquenha Rita Moreno com o prêmio Lifetime Achievement. Ela foi uma das primeiras latinas a ganhar notoriedade e respeito na indústria americana, quando reinava o preconceito racial. Em 1962, Moreno foi a primeira atriz hispânica a ganhar o Oscar pelo musical Amor, Sublime Amor, que faz uma releitura do clássico de William Shakespeare, Romeu & Julieta.
Aos 30 anos, Rita Moreno se torna a primeira latina a ganhar um Oscar (photo by http://www.toptenz.net)
O SAG Awards 2014 será transmitido ao vivo pelo canal TNT no dia 18 de janeiro.