Stan Lee quando foi homenageado com sua estrela na Calçada da Fama em 2011. Pic by Mario Anzuoni (Reuters)
Stanley Martin Lieber, mais conhecido por STAN LEE, faleceu nesta última segunda, dia 12/11. Ele sofria de pneumonia e problema nos olhos, e acabou falecendo no hospital Cedars Sinai em Los Angeles. Ele tinha 95 anos.
Lee era uma lenda viva. Se Bob Kane já era considerado uma por ter criado apenas o Batman, imagine o homem responsável pela origem do Quarteto Fantástico, Homem-Aranha (com Steve Ditko), Hulk, X-Men, Homem de Ferro, Thor, Demolidor, Capitão América, e Os Vingadores?
Stan Lee entre Eric Allan Kramer e Lou Ferrigno, os atores que interpretavam Thor e Hulk nas séries e telefilmes dos anos 80.
Nascido em Nova York em 1922, serviu o exército americano durante a Segunda Guerra Mundial, e na década de 40, ingressou na Timely Publications. Nos anos 60, foi de extrema importância ao modernizar os super-heróis de quadrinhos, tornando-os mais humanos e realistas, com suas inseguranças e questionamentos de caráter.
Foi desta forma, trazendo personagens com super-poderes para o chão, que Stan Lee e a sua Marvel Comics conquistou uma legião de novos leitores e fãs, que se identificam com os mesmos problemas de seus personagens favoritos, em especial o Homem-Aranha, já que ele era um estudante, com contas para pagar e dificuldades de conquistar a garota por quem é apaixonado. Contudo, seu lema era de gente grande: “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”, que ele aprendeu a duras penas com a morte de seu tio Ben.
Stan Lee posa com o cartaz do primeiro filme do Homem-Aranha (2002), dirigido por Sam Raimi (pic by smashmexico.com.mx)
Tenho orgulho de dizer que fui leitor da Marvel Comics desde minha pré-adolescência. Frequentava mais a banca de jornal da minha cidade do que a própria escola! Comecei lendo X-Men, e logo percebi que não se tratava de uma simples equipe de super-heróis como a Liga da Justiça. Os membros, que são mutantes em sua maioria, lutavam por harmonia entre os povos, combatendo o preconceito que tanto os atingia por serem diferentes.
Seus personagens-chave, o professor Charles Xavier e Magneto, foram baseados em figuras reais: Marthin Luther King e Malcolm X, respectivamente. Ambos lutavam na defesa dos direitos civis dos negros nos EUA, porém, enquanto o primeiro se utilizava do poder do discurso e da diplomacia, o segundo preferia os protestos mais violentos. Foi uma tacada de mestre de Stan Lee que, de quebra, ainda abrangeu nesse universo todas as minorias étnicas e sexuais que começavam a ganhar espaço naquela década.
Stan Lee entre Professor Xavier (Marthin Luther King) e Magneto (Malcolm X). Art by STP Design (Paco Taylor)
Com esse reflexo dos problemas sociais, os quadrinhos da Marvel passaram a atrair um público mais sofisticado e seus personagens tiveram seus diálogos mais eloquentes. Stan Lee teria dito então: “Se uma criança tem que recorrer a um dicionário, não é a pior coisa que pode acontecer.” Foi um importante passo para que os quadrinhos deixassem de ser apenas material infanto-juvenil.
Depois de colecionar tudo relacionado aos X-Men, fui atraído pelo universo do Homem-Aranha, quando li todas as primeiras histórias do personagem escritas por Stan Lee e desenhadas por Steve Ditko. Foi ali que entendi como o herói foi alçado ao mais alto patamar das HQs. Peter Parker era um aluno nerd com problemas de interação social e que carregava uma paixão tremenda pela bela Mary Jane Watson. Quando ganha seus poderes através de uma picada de uma aranha radioativa, ele se torna uma outra pessoa e é consumido por sua ambição, quando seu tio é baleado e morto indiretamente por sua causa. Stan Lee nos provou que não é nada fácil ser um super-herói.
Quando o Homem-Aranha se dá conta que o bandido que ele deixou escapar foi o responsável pela morte de seu tio (pic by Villains Wiki)
Como leitor, também presenciei o pior momento da editora. Nos anos 90, a Marvel Comics abriu falência, tendo que vender direitos autorais de inúmeros personagens para os grandes estúdios para poder continuar viva. Assim, os direitos do Quarteto Fantástico e X-Men foram para a Fox Pictures, e os direitos do Homem-Aranha passaram a pertencer à Sony Pictures.
Porém, foi graças a esse momento turbulento, que a Marvel passou a ser mais conhecida no mundo todo, já que suas criações invadiram as telinhas de TV (o desenho animado dos X-Men foi um grande sucesso comercial) e depois as telas dos cinemas, com os filmes Blade – O Caçador de Vampiros (1998), X-Men: O Filme (2000) e Homem-Aranha (2002).
A partir de 2008, com a criação da Marvel Studios, e com a inestimável colaboração do produtor e visionário Kevin Feige, as adaptações cinematográficas pertenciam a um planejamento colossal como nunca feito na história. Com o lançamento de Homem de Ferro (2008) e O Incrível Hulk (2008), os filmes começaram a apresentar cenas pós-créditos estreladas por Nick Fury (Samuel L. Jackson), que abordava os personagens centrais para convidá-los a participar de um projeto chamado Vingadores.
Dez anos depois, aqui estamos com o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) atingindo números que a Marvel dos anos 90 nunca imaginou. Só no ano de 2018, Pantera Negra conquistou mais de 1.3 bilhões de dólares, e Vingadores: Guerra Infinita bateu o recorde com astronômicos 2.04 bilhões de dólares. Esse sucesso indiscutível provou de uma vez por todas que as criações humanistas de Stan Lee tinham esse dom de falar diretamente com o público.
Como retribuição, Lee obteve crédito como produtor executivo e fazia suas pontas nas produções. Confira todas as aparições dele, desde a TV até o último Vingadores: Guerra Infinita.
Stan Lee nos deixa um legado inestimável. Ele criou um universo habitado por personagens que os leitores e espectadores podem se relacionar através do humanismo deles. Afinal, não se trata de qual personagem é mais poderoso ou não numa luta de bem contra o mal, mas dos questionamentos do caráter e dos ideais por quais cada um luta. Precisamos de heróis assim, que questionem o sistema, reflitam sobre a vida, tomem decisões corajosas e encarem as consequências. Quem não conseguiria se inspirar com figuras assim?
Obrigado por tudo o que nos proporcionou, Stan Lee! Que descanse em paz!
Fachada do Santa Monica Civic Auditorium para o 38º Annual Academy Awards, onde ocorreu a primeira transmissão em cores para a TV (photo by twitter.com)
QUAL MERECE MAIS?
Quando cinéfilos mundo afora discutem sobre os vencedores do Oscar, é muito comum ouvirmos “Deram o Oscar pro filme errado” ou “Deveriam ter premiado o outro filme”. Quem nunca soltou uma dessas numa rodinha de cinema? A verdade é que só sabemos se foi um “erro” mesmo com o passar do tempo. Acredito que a Academia e seus membros votaram naqueles que consideraram os melhores do ano. Se o filme ou a performance vencedores vão crescer ou cair no esquecimento, só dá pra ter certeza absoluta depois.
Nos anos 60, o Oscar ainda estava naquele hype de filmes musicais, tanto que premiou quatro como Melhor Filme: Amor Sublime Amor, Minha Bela Dama, A Noviça Rebelde e Oliver!, que foi o último antes de Chicago vencer em 2003. Sim, premiaram filmes bobos como As Aventuras de Tom Jones (que hoje poucos sabem que filme é), mas a Academia demonstrou que buscava qualidade com maturidade ao reconhecer filmes polêmicos como No Calor da Noite (pela importância da questão racial e Sidney Poitier num papel marcante) e Perdidos na Noite (pela poesia encontrada no universo underground de Nova York). Toda vez que me perguntam quais filmes realmente mereceram o Oscar de Melhor Filme, sempre cito Perdidos na Noite, de John Schlesinger.
Jon Voight como Joe Buck em cena de Perdidos na Noite, de John Schlesinger (photo by metropolisvintageonline.com)
Pena que faltou essa ousadia no ano anterior, quando resolveram premiar Oliver! no lugar do revolucionário 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick, que levou seu único Oscar por Efeitos Especiais. Mas esse “deslize” é mais do que compreensível, já que 2001 seria ousado mesmo se tivesse sido lançado nos dias de hoje. Uma vez ouvi um boato de que o ator Rock Hudson teria saído no meio da sessão aos berros de reclamação de ‘que porcaria é essa?’. Não que Hudson fosse lá um expert em linguagem cinematográfica, ainda mais de ficção científica e Arthur C. Clarke, mas não é um filme fácil de digerir.
FATOS HISTÓRICOS
A partir do 33º ano, em 1961, a cerimônia do Oscar mudou de endereço. Passou da RKO Pantages Theatre para o Santa Monica Civic Auditorium para poder comportar melhor a expansão de seus membros acadêmicos, convidados e apoiadores. Foi também nesta importante década que a apresentação foi transmitida em cores pela primeira vez na História, mais precisamente em 18 de abril de 1966, ano em que o musical A Noviça Rebelde levou Melhor Filme.
Dois anos após o advento da cor na transmissão do Oscar, a Academia decidiu unificar as categorias técnicas, antes divididas em Cores e Preto-e-Branco. Assim, as categorias de Fotografia, Direção de Arte e Figurino passaram a ser únicas.
Em 1967, a cerimônia foi quase cancelada devido a uma greve do sindicato da American Federation of Television and Radio Artists (AFTRA), mas apenas três horas antes foi acalmada e o show continuou. Mas no ano seguinte, a cerimônia do Oscar sofreu novo problema no calendário. Com o assassinato de Martin Luther King Jr., o evento foi adiado em dois dias em respeito, assim como a festa do Governor’s Ball foi cancelada naquele ano. Em 1963, ano seguinte ao assassinato do presidente John F. Kennedy, talvez a Academia tenha buscado alívio e conforto ao premiar a comédia britânica As Aventuras de Tom Jones, no lugar do drama imigrante de Elia Kazan, Terra de um Sonho Distante.
Vale destacar aqui que o mestre do suspense, Alfred Hitchcock, que acumulava 5 indicações como Melhor Diretor sem vitórias, foi lembrado pela Academia em 1967, quando lhe homenagearam com o prêmio Irving G. Thalberg, concedido pela “alta qualidade de suas produções ao longo de sua incrível carreira”. Indignado, como seus inúmeros fãs, o diretor subiu ao palco, recebeu o prêmio das mãos de Robert Wise, e foi amargamente sucinto com um “Thank you” para então sair de cena. (Veja vídeo no ano respectivo abaixo)
Alfred Hitchcock (à esq) posa com o prêmio Irving G. Thalberg ao lado de Robert Wise (photo by the.hitchcock.zone)
E por que não lembrar aqui da bela homenagem a um dos atores mais carismáticos que o Cinema já teve? Indicado duas vezes como Melhor Ator na década de 40, Cary Grant recebeu o Oscar Honorário em 1970 das mãos de Frank Sinatra após um vídeo com montagem de seus trabalhos em 34 anos de carreira. Ele foi aplaudido de pé por todos os presentes na cerimônia.
CAMPANHAS APELATIVAS
Para quem acha que a Academia sofre tentativas de suborno hoje com campanhas descaradas de Harvey Weinstein e companhia, mal sabe que estes fatos já vêm ocorrendo desde essa década de 60. Os estúdios lançaram campanhas ferozes chegando ao seu ápice com o nome de Chill Wills para uma indicação como Ator Coadjuvante em 1961, tanto que a Academia sentiu a necessidade inadiável de emitir um comunicado sobre a questão: “Sentimos que devemos declarar nossa posição sobre todos os indicados em potencial. Estamos cientes de que, ao longo dos anos, a grande maioria daqueles que foram indicados ou estavam buscando indicação exerceram retenção para lembrar os membros votantes de suas realizações. Lamentavelmente, contudo, ano passado alguns recorreram a uma excessiva e vulgar solicitação de votos. Isto se tornou um sério embaraço para a Academia e para nossa indústria. Somos hesitantes em definir regras específicas quanto às propagandas e deixaremos a decisão este ano para a boa consciência dos indicados.” – O ator Chill Wills foi indicado como Coadjuvante por O Álamo, mas perdeu para Peter Ustinov (Spartacus). Não se sabe a contagem dos votos, mas muitas vezes, a publicidade excessiva pode arruinar uma performance vitoriosa.
PRIMEIROS
Em 1962, a atriz italiana Sophia Loren foi responsável pela primeira indicação e vitória de uma performance estrangeira no Oscar. Ela interpretou uma mãe viúva que é vítima de estupro com a filha por soldados marroquinos no filme Duas Mulheres, de Vittorio De Sica. Esse marca só foi alcançada novamente em 1998, quando seu compatriota Roberto Benigni levou Melhor Ator por A Vida é Bela. Já pela categoria de Atriz, apenas em 2008, com a vitória arrasadora de Marion Cotillard por Piaf – Um Hino ao Amor.
Sophia Loren em cena de Duas Mulheres, de Vittorio De Sica (photo by mubi.com)
Foi nesse mesmo ano em que vimos pela primeira vez um ator declinando sua indicação. Sim, George C. Scott foi o primeiro dos rebeldes. Apesar de sua recusa, ele permaneceu indicado como Ator Coadjuvante por Desafio à Corrupção, mas perdeu para George Chakiris por Amor, Sublime Amor. Scott venceu seu Oscar em 1971 por Patton – Rebelde ou Herói? e, claro, recusou o prêmio. Outro grande ator, Marlon Brando, que já havia vencido em 1955 por Sindicato de Ladrões, deve ter se inspirado no colega e também recusou o prêmio por O Poderoso Chefão em 1973.
Ainda em 62, ocorreu a primeira vitória de uma dupla de diretores na categoria. O veterano Robert Wise fez uma parceria com o coreógrafo Jerome Robbins, resultando no belíssimo trabalho visual do musical Amor, Sublime Amor. A única vitória de dupla só voltaria a acontecer 46 anos depois, com a consagração dos irmãos Joel e Ethan Coen por Onde os Fracos Não Têm Vez.
E, obviamente, esta foi também a primeira década, mais precisamente em 1964, em que um ator negro ganhou como Melhor Ator. É curioso saber que mesmo tendo interpretado personagens tão fortes em relação às questões raciais como em Acorrentados (1958), Adivinhe Quem Vem Para Jantar (1967) e No Calor da Noite (1967), Sidney Poitier tenha vencido justamente por um papel mais light: um carpinteiro que ajuda cinco freiras a construir uma capela no deserto em Uma Voz nas Sombras (1962). Aliás, o segundo ator negro a ganhar na mesma categoria também levou o Oscar pela performance “errada”: Denzel Washington por Dia de Treinamento, em 2002, quando deveria ter levado por Malcolm X ou Hurricane – O Furacão. Premiar pelo filme errado parece ser a tônica do Oscar.
Sidney Poitier conversando com Sidney Skolsky na cerimônia do Oscar.
Só fazendo um adendo pessoal, felizmente esta foi a última década em que o anúncio dos atores indicados era sob um silêncio fúnebre. Não rolava clipes das performances dos atores, ninguém batia palmas e os indicados ficavam com aquela cara fechada de poucos amigos, que dizia “Eu sou bom, mas eu não ligo! Anuncia logo que sou vencedor pra eu ir pra casa!”, sendo que na verdade, estavam mega apreensivos em suas poltronas, ou seja, os atores não estavam atuando bem!
THE 42nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1970
07 de Abril de 1970
Perdidos na Noite, de John Schlesinger
MELHOR FILME – Ana dos Mil Dias (Anne of the Thousand Days)
Produtor: Hal B. Wallis
– Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid)
Produtor: John Foreman
– Alô, Dolly! (Hello, Dolly!)
Produtor: Ernest Lehman • Perdidos na Noite (Midnight Cowboy) Produtor: Jerome Hellman
– Z (Z)
Produtores: Jacques Perrin, Ahmed Rachedi
Uma bronzeada Elizabeth Taylor apresenta o Oscar de Melhor Filme para Perdidos na Noite
MELHOR DIRETOR
– Costa-Gavras (Z)
– George Roy Hill (Butch Cassidy)
– Arthur Penn (Deixem-nos Viver)
– Sydney Pollack (A Noite dos Desesperados) • John Schlesinger (Perdidos na Noite)– John Schlesinger não estava presente. Jon Voight aceitou o prêmio em seu nome.
Myrna Loy cita todos os diretores antes que revelar o vencedor John Schlesinger, aceito por Jon Voight
MELHOR ATOR – Richard Burton (Ana dos Mil Dias)
– Dustin Hoffman (Perdidos na Noite)
– Peter O’Toole (Adeus, Mr. Chips)
– Jon Voight (Perdidos na Noite) • John Wayne (Bravura Indômita)
MELHOR ATRIZ – Geneviève Bujold (Ana dos Mil Dias)
– Jane Fonda (A Noite dos Desesperados)
– Liza Minnelli (Os Anos Verdes)
– Jean Simmons (Tempo Para Amar, Tempo Para Esquecer) • Maggie Smith (A Primavera de uma Solteirona)– Maggie Smith não estava presente. Alice Ghostley aceitou em seu nome.
Cliff Robertson apresenta o Oscar para Maggie Smith, aceito por Alice Ghostley
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Rupert Crosse (Os Rebeldes)
– Elliott Gould (Bob, Carol, Ted e Alice)
– Jack Nicholson (Sem Destino)
– Anthony Quayle (Ana dos Mil Dias) • Gig Young (A Noite dos Desesperados)
A bela Katharine Ross apresenta o Oscar para Gig Young
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Catherine Burns (O Último Verão)
– Dyan Cannon (Bob, Carol, Ted e Alice) • Goldie Hawn (Flor de Cacto)– Goldie Hawn não estava presente. Raquel Welch aceitou o prêmio em seu nome.
– Sylvia Miles (Perdidos na Noite)
– Susannah York (A Noite dos Desesperados)
O grande Fred Astaire apresenta o Oscar de coadjuvante.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL – Paul Mazursky, Larry Tucker (Bob, Carol, Ted e Alice) • William Goldman (Butch Cassidy)– William Goldman não estava presente. Katharine Ross aceitou o prêmio em seu nome. – Nicola Badalucco, Enrico Medioli, Luchino Visconti (Os Deuses Malditos)
– Peter Fonda, Dennis Hopper, Terry Southern (Sem Destino)
– Walon Green, Roy N. Sickner, Sam Peckinpah (Meu Ódio Será Sua Herança)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO – John Hale, Bridget Boland, Richard Sokolove (Ana dos Mil Dias)
– Arnold Schulman (Paixão de Primavera) • Waldo Salt (Perdidos na Noite) – James Poe, Robert E. Thompson (A Noite dos Desesperados)
– Jorge Semprún, Costa-Gavras (Z)
Enquanto Katharine Ross e Jon Voight apresentam Roteiro Adaptado para Waldo Salt, James Earl Jones e Ali MacGraw entregam Roteiro Original para William Goldman. MacGraw veio com um visual à la Cruela…
MELHOR FOTOGRAFIA – Arthur Ibbetson (Ana dos Mil Dias)
– Charles Lang (Bob, Carol, Ted e Alice) • Conrad L. Hall (Butch Cassidy) – Harry Stradling Sr. (Alô, Dolly!)
– Daniel L. Fapp (Sem Rumo no Espaço)
O grande John Wayne elogia os diretores de fotografia antes de premiar Conrad L. Hall
MELHOR MONTAGEM – William Reynolds (Alô, Dolly!)
– Hugh A. Robertson (Perdidos na Noite)
– William A. Lyon, Earle Herdan (O Segredo de Santa Vitória)
– Fredric Steinkamp (A Noite dos Desesperados) • Françoise Bonnot (Z)
Claudia Cardinale e James Earl Jones apresentam o Oscar de Montagem para a montadora Françoise Bonnot.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • John DeCuir, Jack Martin Smith, Herman A. Blumenthal, Walter M. Scott, George James Jopkins, Raphael Bretton (Alô, Dolly!) – Maurice Carter, Lionel Couch, Patrick McLoughlin (Ana dos Mil Dias)
– Robert F. Boyle, George B. Chan, Edward G. Boyle, Carl Biddiscombe (Uma Certa Casa em Chicago)
– Alexander Golitzen, George C. Webb, Jack D. Moore (Charity, Meu Amor)
– Harry Horner, Frank R. McKelvy (A Noite dos Desesperados)
MELHOR FIGURINO – Irene Sharaff (Alô, Dolly!) • Margaret Furse (Ana dos Mil Dias) – Ray Aghayan (Uma Certa Casa em Chicago)
– Edith Head (Charity, Meu Amor)
– Donfeld (A Noite dos Desesperados)
MELHOR TRILHA MUSICAL (ORIGINAL OU ADAPTADA) – Leslie Bricusse, John Williams (Adeus, Mr. Chips) • Lennie Hayton, Lionel Newman (Alô, Dolly!) – Nelson Riddle (Os Aventureiros do Ouro)
– Cy Coleman (Charity, Meu Amor)
– Johnny Green, Albert Woodbury (A Noite dos Desesperados)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL (NÃO FILME MUSICAL)
– Georges Delerue (Ana dos Mil Dias) • Burt Bacharach (Butch Cassidy)
– John Williams (Os Rebeldes)
– Ernest Gold (O Segredo de Santa Vitória)
– Jerry Fielding (Meu Ódio Será Sua Herança)
A dupla Cliff Robertson e Barbara McNair apresenta o Oscar de trilha para o grande músico Burt Bacharach, que também leva o Oscar de Canção pelas mãos de Candice Bergen
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “Come Saturday Morning”, de Fred Karlin, Dory Previn (Os Anos Verdes) • “Raindrops Keep Fallin’ on my Head”, de Burt Bacharach, Hal David (Butch Cassidy) – “Jean”, de Rod McKuen (A Primavera de uma Solteirona)
– “True Grit”, de Elmer Bernstein, Don Black (Bravura Indômita)
– “What Are You Doing for the Rest of Your Life?”, de Michel Legrand, Alan Bergman, Marilyn Bergman (Tempo Para Amar, Tempo Para Esquecer)
MELHOR SOM • Jack Solomon, Murray Spivack (Alô, Dolly!) – John Aldred (Ana dos Mil Dias)
– Bill Edmondson, David Dockendorf (Butch Cassidy)
– Robert Martin, Clem Portman (Uma Certa Casa em Chicago)
– Les Fresholtz, Arthur Piantadosi (Sem Rumo no Espaço)
Elliott Gould e Candice Bergen apresentam Melhor Som para o musical favorito de Wall-E, Alô, Dolly!
MELHORES EFEITOS VISUAIS ESPECIAIS – Eugène Lourié, Alex Weldon (Krakatoa, O Inferno de Java) • Robie Robinson (Sem Rumo no Espaço)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Blake, de Douglas Jackson • The Magic Machines, de Joan Keller Stern
– People Soup, de Marc Merson
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– En Marchant, de Ryan Larkin •It’s Tough to be a Bird, de Ward Kimball
– Of Men and Demons, de John Hubley, Faith Hubley
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– An Impression of John Steinbeck: Writer, de Donald Wrye • Czechoslovakia 1968, de Denis Sanders, Robert M. Fresco
– Jenny is a Good Thing, de Joan Horvath
– Leo Beuerman, de Arthur H. Wolf, Russell A. Mosser
– The Magic Machines, de Joan Keller Stern
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Before the Mountain Was Moved, de Robert K. Sharpe
– No Ano do Porco, de Emile de Antonio • L’Amour de la Vie – Artur Rubinstein, de Bernard Chevry
– Olimpiada en México (Film Section of the Organizing Committee for the XIX Olympic Games)
– The Wolf Men, de Irwin Rosten
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Ådalen, de Bo Widerberg – SUÉCIA
– A Batalha do Neretva (Bitka na Neretvi), de Veljko Bulajic – IUGOSLÁVIA
– Os Irmãos Karamazov (Bratya Karamazovy), de Kirill Lavrov, Ivan Pyryev, Mikhail Ulyanov – UNIÃO SOVIÉTICA
– Minha Noite com Ela (Ma nuit chez Maud), de Eric Rohmer – FRANÇA •Z (Z), de Costa-Gavras – ARGÉLIA
Claudia Cardinale e Clint Eastwood concedem as honras para a Argélia
OSCAR HONORÁRIO • Cary Grant
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • George Jessel
THE 41st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1969
14 de Abril de 1969
Oliver!, de Carol Reed
MELHOR FILME – Funny Girl – A Garota Genial (Funny Girl)
Produtor: Ray Stark
– O Leão no Inverno (The Lion in Winter)
Produtor: Martin Poll • Oliver! (Oliver!) Produtor: John Woolf – Rachel, Rachel (Rachel, Rachel)
Produtor: Paul Newman
– Romeu & Julieta (Romeo and Juliet)
Produtores: Anthony Havelock-Allan, John Brabourne
MELHOR DIRETOR – Anthony Harvey (O Leão no Inverno)
– Stanley Kubrick (2001: Uma Odisséia no Espaço)
– Gillo Pontecorvo (A Batalha de Argel) • Carol Reed (Oliver!) – Franco Zeffirelli (Romeu & Julieta)
Um quinteto maravilhoso anuncia os diretores indicados: Natalie Wood, Ingrid Bergman, Jane Fonda, Diahann Carroll e Rosalind Russell. Em seguida, Sidney Poitier introduz os cinco indicados a Melhor Filme.
MELHOR ATOR – Alan Arkin (Por que tem de ser Assim?)
– Alan Bates (O Homem de Kiev)
– Ron Moody (Oliver!)
– Peter O’Toole (O Leão no Inverno) • Cliff Robertson (Os Dois Mundos de Charly)– Cliff Robertson não estava presente na cerimônia. Frank Sinatara aceitou o prêmio em seu nome.
Burt Lancaster apresenta o Oscar de Melhor Ator, aceito por Frank Sinatra.
MELHOR ATRIZ • Katharine Hepburn (O Leão no Inverno)– Empate com Barbra Streisand. Katharine Hepburn se tornou a primeira atriz a ganhar duas vezes consecutivas e a primeira a vencer três vezes como Melhor Atriz. Hepburn não estava presente na cerimônia. O diretor Anthony Harvey aceitou o prêmio em seu nome.
– Patricial Neal (A História de Três Estranhos)
– Vanessa Redgrave (Isadora) • Barbra Streisand (Funny Girl – A Garota Genial)– Empate com Katharine Hepburn.
– Joanne Woodward (Rachel, Rachel)
Ingrid Bergman revela empate inédito na categoria entre Katharine Hepburn e Barbra Streisand
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Jack Albertson (A História de Três Estranhos)
– Seymour Cassel (Faces)
– Daniel Massey (A Estrela)
– Jack Wild (Oliver!)
– Gene Wilder (Primavera Para Hitler)
Frank Sinatra apresenta o Oscar para Jack Albertson
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Lynn Carlin (Faces) • Ruth Gordon (O Bebê de Rosemary)
– Sondra Locke (Por que tem de ser Assim?)
– Kay Medford (Funny Girl – A Garota Genial)
– Estelle Parsons (Rachel, Rachel)
Tony Curtis acaba com o nervosismo das indicadas ao anunciar Ruth Gordon, a única a soltar um sorrisinho!
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Franco Solinas, Gillo Pontecorvo (A Batalha de Argel)
– John Cassavetes (Faces)
– Ira Wallach, Peter Ustinov (A Máquina de Fazer Milhões)
– Stanley Kubrick, Arthur C. Clarke (2001: Uma Odisséia no Espaço) •Mel Brooks (Primavera Para Hitler)
A dupla Frank Sinatra e Don Rickles apresentam Roteiro Original com muito humor
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Neil Simon (Um Estranho Casal) • James Goldman (O Leão no Inverno)
– Vernon Harris (Oliver!)
– Stewart Stern (Rachel, Rachel)
– Roman Polanski (O Bebê de Rosemary)
Rosalind Russell apresenta Roteiro Adaptado com Frank Sinatra
MELHOR FOTOGRAFIA
– Harry Stradling Sr. (Funny Girl – A Garota Genial)
– Daniel L. Fapp (Estação Polar Zebra)
– Oswald Morris (Oliver!) • Pasqualino De Santis (Romeu & Julieta)
– Ernest Laszlo (A Estrela)
MELHOR MONTAGEM • Frank P. Keller (Bullitt)
– Robert Swink, Maury Winetrobe, William Sands (Funny Girl – A Garota Genial)
– Frank Bracht (Um Estranho Casal)
– Ralph Kemplen (Oliver!)
– Fred R. Feitshans Jr., Eve Newman (Violência nas Ruas)
Walter Matthau usa luvas brancas para apresentar o Oscar de Montagem
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • John Box, Terence Marsh, Vernon Dixon, Ken Muggleston (Oliver!)
– George W. Davis, Edward C. Carfagno (As Sandálias do Pescador)
– Boris Leven, Walter M. Scott, Howard Bristol (A Estrela)
– Anthony Masters, Harry Lange, Ernest Archer (2001: Uma Odisséia no Espaço)
– Mikhail Bogdanov, Gennadi Myasnikov, Georgi Koshelev, V. Uvarov (Guerra e Paz)
A princesa sexy Natalie Wood apresenta o Oscar de Direção de Arte
MELHOR FIGURINO
– Margaret Furse (O Leão no Inverno)
– Phyllis Dalton (Oliver!)
– Morton Haack (O Planeta dos Macacos) • Danilo Donati (Romeu & Julieta)
– Donald Brooks (A Estrela)
MELHOR TRILHA MUSICAL (ORIGINAL OU ADAPTADO)
– Ray Heindorf (O Caminho do Arco-Íris)
– Walter Scharf (Funny Girl – A Garota Genial) • Johnny Green (Oliver!)
– Lennie Hayton (A Estrela)
– Michel Legrand, Jacques Demy (Duas Garotas Românticas)
Marni Nixon e Henry Mancini fazem uma criativa apresentação musical para apresentar Trilha Musical
MELHOR TRILHA MUSICAL (FILME NÃO MUSICAL)
– Lalo Schifrin (Apenas uma Mulher) • John Barry (O Leão no Inverno)
– Jerry Goldsmith (O Planeta dos Macacos)
– Alex North (As Sandálias do Pescador)
– Michel Legrand (Crown, o Magnífico)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Chitty Chitty Bang Bang”, de Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (O Calhambeque Mágico) • “The Windmills of Your Mind”, de Michel Legrand, Alan Bergman, Marilyn Bergman (Crown, O Magnífico)
– “For Love of Ivy”, de Quincy Jones, Bob Russell (Um Homem Para Ivy)
– “Funny Girl”, de Julie Styne, Bob Merrill (Funny Girl – A Garota Genial)
– “Star!”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (A Estrela)
MELHOR SOM
– Bullitt
– O Caminho do Arco-Íris
– Funny Girl – A Garota Genial • Oliver!
– A Estrela
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Stanley Kubrick (2001: Uma Odisséia no Espaço)– Stanley Kubrick não estava presente na cerimônia. Diahann Carroll e Burt Lancaster aceitaram o prêmio em seu nome.
– Hal Millar, H. McMillan Johnson (Estação Polar Zebra)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– De Düva: The Dove, de George Coe, Sidney Davis, Anthony Lover
– Pas de deux
– Prelude, de John Astin •Robert Kennedy Remembered, de Charles Guggenheim
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– La Maison de Jean-Jacques, de Wolf Koenig, Jim Mackay
– The Magic Pear Tree, de Jimmy T. Murakami
– Windy Day, de John Hubley, Faith Hubley •Ursinho Puff e o Dia Chuvoso, de Walt Disney– Prêmio póstumo
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– The House That Ananda Built, de Fali Bilimoria
– The Revolving Door, de Lee R. Bobker
– A Space to Grow, de Thomas P. Kelly Jr.
– A Way Out of the Wilderness, de Dan E. Weisburd •Why Man Creates, de Saul Bass
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– A Few Notes on Our Food Problem, de James Blue • Journey Into Self, de Bill McGaw– Foi premiado no mês seguinte à cerimônia depois que o Board of Governs determinou que “Young Americans” era inelegível.
– Legendary Champions, de William Cayton
– Other Voices, de David H. Sawyer
– Young Americans, de Robert Cohn, Alexander Grasshoff – A Academia anulou a vitória de “Young Americans” após descobrirem que o documentário havia sido lançado no ano anterior.
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Esta Rua é Nossa (A Pál utcai fiúk), de Zoltán Fábri – HUNGRIA
– O Baile dos Bombeiros (Horí, má panenko), de Milos Forman – TCHECOSLOVÁQUIA
– A Garota com a Pistola (La ragazza con la pistola), de Mario Monicelli – ITÁLIA
– Beijos Proibidos (Baisers volés), de François Truffaut – FRANÇA • Guerra e Paz (Voyna i mir), de Sergey Bondarchuk – RÚSSIA
OSCAR HONORÁRIO • John Chambers (O Planeta dos Macacos) – pelo trabalho de maquiagem • Onna White (Oliver!)– pelo trabalho de coreografia
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Martha Raye
THE 40th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1968
10 de Abril de 1968
No Calor da Noite, de Norman Jewison
MELHOR FILME – Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde)
Produtor: Warren Beatty
– O Fabuloso Doutor Dolittle (Dr. Dolittle)
Produtor: Arthur P. Jacobs
– A Primeira Noite de um Homem (The Graduate)
Produtor: Lawrence Turman
– Adivinhe Quem Vem Para Jantar (Guess Who’s Coming to Dinner)
Produtor: Stanley Kramer • No Calor da Noite (In the Heat of the Night) Produtor: Walter Mirisch
Julie Andres apresenta o principal prêmio da noite para No Calor da Noite
MELHOR DIRETOR – Richard Brooks (A Sangue Frio)
– Norman Jewison (No Calor da Noite)
– Stanley Kramer (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) • Mike Nichols (A Primeira Noite de um Homem) – Arthur Penn (Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas)
A bela Leslie Caron apresenta o Oscar para o jovem diretor Mike Nichols
MELHOR ATOR – Warren Beatty (Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Dustin Hoffman (A Primeira Noite de um Homem)
– Paul Newman (Rebeldia Indomável) • Rod Steiger (No Calor da Noite) – Spencer Tracy (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) – Indicação póstuma
Audrey Hepburn apresenta o Oscar de Melhor Ator para Rod Steiger.
MELHOR ATRIZ – Anne Bancroft (A Primeira Noite de um Homem)
– Faye Dunaway (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Edith Evans (The Whisperers)
– Audrey Hepburn (Um Clarão nas Trevas) • Katharine Hepburn (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) – Katharine Hepburn não estava presente na cerimônia. O diretor George Cukor aceitou o prêmio em seu nome.
Sidney Poitier apresenta o segundo Oscar para Katharine Hepburn, aceito pelo diretor George Cukor
MELHOR ATOR COADJUVANTE – John Cassavetes (Os Doze Condenados)
– Gene Hackman (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Cecil Kellaway (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) • George Kennedy (Rebeldia Indomável) – Michael J. Polard (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
A fofa Patty Duke apresenta o Oscar para George Kennedy
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Carol Channing (Positivamente Millie)
– Mildred Natwick (Descalços no Parque) • Estelle Parsons (Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas) – Beah Richards (Adivinhe Quem Vem Para Jantar)
– Katharine Ross (A Primeira Noite de um Homem)
Walter Matthau entrega o Oscar para Estelle Parsons, bastante aplaudida por seu colega de filme, Warren Beatty.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL – David Newman, Robert Benton (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Robert Kaufman, Norman Lear (Divórcio à Americana) • William Rose (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) – Jorge Semprún (A Guerra Acabou) – Frederic Raphael (Um Caminho Para Dois)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO – Donn Pearce, Frank Pierson (Rebeldia Indomável)
– Calder Willingham, Buck Henry (A Primeira Noite de um Homem)
– Richard Brooks (A Sangue Frio) •Stirling Silliphant (No Calor da Noite) – Joseph Strick, Fred Haines (Alucinação de Ulisses)
O casal na vida real, Claire Bloom e Rod Steiger, apresenta os prêmios de roteiro
MELHOR FOTOGRAFIA • Burnett Guffey (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas) – Richard H. Kline (Camelot)
– Robert Surtees (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Robert Surtees (A Primeira Noite de um Homem)
– Conrad L. Hall (A Sangue Frio)
O casal de ‘A Primeira Noite de um Homem’, Katharine Ross e Dustin Hoffman, apresenta o Oscar de Fotografia
MELHOR MONTAGEM – Frank P. Keller (Desembarque Sangrento)
– Michael Luciano (Os Doze Condenados)
– Samuel E. Beetley, Marjorie Fowler (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Robert C. Jones (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) • Hal Ashby (No Calor da Noite)
Dame Edith Evans apresenta os indicados com aquele sotaque clássico britânico e o Oscar para Hal Ashby
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • John Truscott, Edward Carrere, John Brown (Camelot) – Mario Chiari, Jack Martin Smith, Ed Graves, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Robert Clatworthy, Frank Tuttle (Adivinhe Quem Vem Para Jantar)
– Lorenzo Mongiardino, John DeCuir, Elven Webb, Giuseppe Mariani, Dario Simoni, Luigi Gervasi (A Megera Domada)
– Alexander Golitzen, George C. Webb, Howard Bristol (Positivamente Millie)
MELHOR FIGURINO – Theodora Van Runkle (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas) •John Truscott (Camelot)
– Bill Thomas (Quando o Coração Não Envelhece)
– Irene Sharaff, Danilo Donati (A Megera Domada)
– Jean Louis (Positivamente Millie)
Eva Marie Saint concede a estatueta de Figurino para ‘Camelot’.
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL – Lalo Schifrin (Rebeldia Indomável)
– Leslie Bricusse (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Richard Rodney Bennett (Longe Deste Insensato Mundo)
– Quincy Jones (A Sangue Frio) • Elmer Bernstein (Positivamente Millie)
MELHOR TRILHA MUSICAL, ADAPTAÇÃO OU TRATAMENTO • Alfred Newman, Ken Darby (Camelot)
– Lionel Newman, Alexander Courage (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Frank De Vol (Adivinhe Quem Vem Para Jantar)
– André Previn, Joseph Gershenson (Positivamente Millie)
– John Williams (O Vale das Bonecas)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “The Bare Necessities”, de Terry Gilkyson (Mogli – O Menino Lobo)
– “The Eyes of Love”, de Quincy Jones, Bob Russell (Um Homem em Leilão)
– “The Look of Love”, de Burt Bacharach, Hal David (Casino Royale) • “Talk to the Animals”, de Leslie Bricusse (O Fabuloso Doutor Dolittle)– Leslie Bricusse não estava presente na cerimônia. Sammy Davis Jr. aceitou o prêmio em seu nome.
– “Thoroughly Modern Millie”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Positivamente Millie)
MELHOR SOM – Camelot
– Os Doze Condenados
– O Fabuloso Doutor Dolittle • No Calor da Noite – Positivamente Millie
MELHORES EFEITOS VISUAIS • L.B. Abbott (O Fabuloso Doutor Dolittle) – Howard A. Anderson, Albert Whitlock (Tobruk)
MELHORES EFEITOS SONOROS • John Poyner (Os Doze Condenados)
– James Richard (No Calor da Noite)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Paddle to the Sea, de Julian Biggs • A Place to Stand, de Christopher Chapman
– Sky Over Holland, de John Fernhout
– Stop Look and Listen, de Len Janson, Chuck Menville
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • The Box, de Fred Wolf – Hypothèse Beta, de Jean-Charles Meunier
– What on Earth!, de Robert Verrall, Wolf Koenig
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA – Monument to the Dream, de Charles Guggenheim
– A Place to Stand, de Christopher Chapman • The Redwoods, de Mark Jonathan Harris, Trevor Greenwood
– See You at the Pillar, de Robert Fitchet
– While I Run This Race, de Carl V. Ragsdale
MELHOR DOCUMENTÁRIO – Festival, de Murray Lerner
– Harvest, de Carroll Ballard
– A King’s Story, de Jack Levin • La Section Anderson, de Pierre Schoendoerffer
– A Time for Burning, de Bill Jersey
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA – El Amor Brujo, de Francisco Rovira Beleta – ESPANHA
– Skupljaci Perja, de Aleksandr Petrovic – IUGOSLÁVIA • Trens Estreitamente Vigiados (Ostre sledované vlaky), de Jirí Menzel – TCHECOSLOVÁQUIA
– Viver por Viver (Vivre pour vivre), de Claude Lelouch – FRANÇA
– Chieko-sho, de Noburo Nakamura – JAPÃO
Danny Kaye apresenta o prêmio de Filme em Língua para a Tchecoslováquia. No momento em que o vencedor foi ao palco, o locutor se confundiu e anunciou o prêmio para a Iugoslávia.
OSCAR HONORÁRIO • Arthur Freed
IRVING G. THALBERG AWARD • Alfred Hitchcock
Bob Hope introduz Robert Wise, que faz um breve resumo da carreira e reconhece a qualidade do homenageado Alfred Hitchcock. Por nunca ter ganhado o Oscar, ele faz o discurso mais curto da história do Thalberg: “Thank you”.
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Gregory Peck
THE 39th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1967
10 de abril de 1967
O Homem que Não Vendeu Sua Alma (A Man for All Seasons): 6 Oscars
MELHOR FILME – Como Conquistar as Mulheres (Alfie)
Produtor: Lewis Gilbert • O Homem que Não Vendeu Sua Alma (A Man for All Seasons) Produtor: Fred Zinnemann – Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando! (The Russians Are Coming the Russians Are Coming)
Produtor: Norman Jewison
– O Canhoneiro do Yang-Tsé (The Sand Pebbles)
Produtor: Robert Wise
– Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (Who’s Afraid of Virginia Woolf?)
Produtor: Ernest Lehman
Audrey Hepburn fecha com chave de ouro com o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR – Michelangelo Antonioni (Blow-Up – Depois Daquele Beijo)
– Richard Brooks (Os Profissionais)
– Claude Lelouch (Um Homem, Uma Mulher)
– Mike Nichols (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) • Fred Zinnemann (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
Rosalind Russell apresenta o Oscar para Zinnemann, enquanto Julie Christie concede a estatueta para Paul Scofield, recebido por Wendy Hiller.
MELHOR ATOR
– Alan Arkin (Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!)
– Richard Burton (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
-Michael Caine (Como Conquistar as Mulheres)
– Steve McQueen (O Canhoneiro do Yang-Tsé) • Paul Scofield (O Homem que Não Vendeu Sua Alma) – Paul Scofield não estava presente na cerimônia. Wendy Hiller aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR ATRIZ
– Anouk Aimée (Um Homem, Uma Mulher)
– Ida Kaminska (A Pequena Loja da Rua Principal)
– Lynn Redgrave (Georgy, a Feiticeira)
– Vanessa Redgrave (Deliciosas Loucuras de Amor) • Elizabeth Taylor (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) – Elizabeth Taylor não estava presente na cerimônia. Anne Bancroft aceitou o prêmio em seu nome.
Lee Marvin apresenta o Oscar de Atriz, aceito por Anne Bancroft.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Mako (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– James Mason (Georgy, a Feiticeira) • Walter Matthau (Uma Loura por Um Milhão)
– George Segal (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
– Robert Shaw (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
Mesmo com o braço quebrado, Walther Matthau compareceu à cerimônia pra receber seu Oscar das mãos de Shelley Winters, numa época em que poucos indicados marcavam presença.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Sandy Dennis (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) – Sandy Dennis não estava presente na cerimônia. – Wendy Hiller (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
– Jocelyne LaGarde (Havaí)
– Vivien Merchant (Como Conquistar as Mulheres)
– Geraldine Page (Agora Você é um Homem)
Sidney Poitier entrega o Oscar para o diretor Mike Nichols na ausência de Sandy Dennis.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Michelangelo Antonioni, Tonino Guerra, Edward Bond (Blow-Up – Depois Daquele Beijo)
– Billy Wilder, I.A.L. Diamond (Uma Loura por um Milhão)
– Robert Ardrey (Khartoum)
– Clint Johnston, Don Peters (A Prova do Leão) • Claude Lelouch, Pierre Uytterhoeven (Um Homem, Uma Mulher)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Bill Naughton (Como Conquistar as Mulheres) • Robert Bolt (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
– Richard Brooks (Os Profissionais)
– William Rose (Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!)
– Ernest Lehman (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
Que dupla clássica do cinema: Fred Astaire e Ginger Rogers! Eles apresentam os dois prêmios de roteiro.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Ernest Laszlo (Viagem Fantástica)
– Russell Harlan (Havaí) • Ted Moore (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
– Conrad L. Hall (Os Profissionais)
– Joseph MacDonald (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Joseph LaShelle (Uma Loura por Um Milhão)
– Kenneth Higgins (Georgy, a Feiticeira)
– Marcel Grignon (Paris Está em Chamas?)
– James Wong Howe (O Segundo Rosto) • Haskel Wexler (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
A sueca Ann-Margret e o egípcio Omar Sharif apresentam os dois prêmios de Fotografia
MELHOR MONTAGEM
– William B. Murphy (Viagem Fantástica) • Fredric Steinkamp, Henry Berman, Stu Linder, Frank Santillo (Grand Prix) – Hal Ashby, J. Terry Williams (Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!)
– William Reynolds (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– Sam O’Steen (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA •Jack Martin Smith, Dale Hennesy, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (Viagem Fantástica)
– Alexander Golitzen, George C. Webb, John McCarthy Jr., John P. Austin (Como Possuir Lissu)
– Piero Gherardi (Julieta dos Espíritos)
– Hal Pereira, Arthur Lonergan, Robert R. Benton, James W. Payne (Confidências de Hollywood)
– Boris Leven, Walter M. Scott, John Sturtevant, William Kiernan (O Canhoneiro de Yang-Tsé)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Robert Luthardt, Edward G. Boyle (Uma Loura por Um Milhão)
– Luigi Scaccianoce (O Evangelho Segundo São Mateus)
– Willy Holt, Marc Frédérix, Pierre Guffroy (Paris Está em Chamas?)
– George W. Davis, Paul Groesse, Henry Grace, Hugh Hunt (A Mulher Sem Rosto) • Richard Sylbert, George James Hopkins (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Jean Louis (Como Possuir Lissu)
– Dorothy Jeakins (Havaí)
– Piero Gherardi (Julieta dos Espíritos)
– Edith Head (Confidências de Hollywood) • Elizabeth Haffenden, Joan Bridge (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Danilo Donati (O Evangelho Segundo São Mateus)
– Danilo Donati (A Mandragora)- Helen Rose (A Mulher Sem Rosto)
– Jocelyn Rickards (Deliciosas Loucuras de Amor) • Irene Sharaff (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL
– Toshirô Mayuzumi (A Bíblia) • John Barry (A História de Elsa)
– Elmer Bernstein (Havaí)
– Jerry Goldsmith (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– Alex North (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR TRILHA MUSICAL, ADAPTAÇÃO OU TRATAMENTO • Ken Thorne (Um Escravo das Arábias em Roma)
– Luis Bacalov (O Evangelho Segundo São Mateus)
– Elmer Bernstein (A Volta dos Sete Homens)
– Harry Sukman (Dominique)
– Al Ham (Stop the World: I Want to Get Off)
Mary Tyler Moore e Dick Van Dyke fazem a duplinha pra entregar os prêmios de música. E em seguida, Dean Martin apresenta Melhor Canção
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Alfie”, de Burt Bacharach, Hal David (Como Conquistar as Mulheres) • “Born Free”, de John Barry, Don Black (A História de Elsa)
– “Georgy Girl”, de Tom Springfield, Jim Dale (Georgy, a Feiticeira)
– “My Wishing Doll”, de Elmer Bernstein, Mack David (Havaí)
– “A Time for Love”, de Johnny Mandel, Paul Francis Webster (Eu Te Verei no Inferno, Querida)
MELHOR SOM
– Waldon O. Watson (Como Possuir Lissu) • Franklin Milton (Grand Prix)
– Gordon Sawyer (Havaí)
– James Corcoran (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– George Groves (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Art Cruickshank (Viagem Fantástica)
– Linwood G. Dunn (Havaí)
MELHORES EFEITOS SONOROS
– Walter Rossi (Viagem Fantástica) • Gordon Daniel (Grand Prix)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Turkey the Birdge, de Derek Williams • Wild Wings, de Edgar Anstey
– The Winning Strain, de Leslie Winik
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Wolf Koenig, Robert Verrall (The Drag) • A Herb Alpert & The Tijuana Brass Double Feature, de John Hubley, Faith Hubley
– The Pink Blueprint, de David H. DePatie, Friz Freleng
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Adolescence, de Marin Karmitz, Vladimir Forgency
– Cowboy, de Michael Ahnemann, Gary Schlosser
– The Odds Against, de Lee R. Bobker, Helen Kristt Radin
– Részletek J.S. Bach Máté passiójából • A Year Toward Tomorrow, de Edmond Levy
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Face of a Genius, de Alfred R. Kelman
– Helicopter Canada, de Peter Jones, Tom Daly • O Jogo da Guerra, de Peter Watkins
– Le Volcan Interdit, de Haroun Tazieff
– The Really Big Family, de Alexander Grasshoff
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri), de Gillo Pontecorvo – ITÁLIA • Um Homem, Uma Mulher (Un Homme et une Femme), de Claude Lelouch – FRANÇA
– Os Amores de uma Loira (Lásky Jedné Plavovlásky), de Milos Forman – TCHECOSLOVÁQUIA
– Faraó (Faraon), de Jerzy Kawalerowicz – POLÔNIA
– Tri, de Aleksandar Petrovic – IUGOSLÁVIA
Patricia Neal apresenta o prêmio para o Filme em Língua Estrangeira
OSCAR HONORÁRIO • Y. Frank Freeman • Yakima Canutt– Pelas conquistas como dublê e desenvolvimento de dispositivos de segurança para proteger dublês
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Robert Wise
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • George Bagnall
THE 38th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1966
18 de Abril de 1966
A Noviça Rebelde (The Sound of Music), de Robert Wise: 5 Oscars
MELHOR FILME
– Darling – A Que Amou Demais (Darling)
Produtor: Joseph Janni
– Doutor Jivago (Doctor Zhivago)
Produtor: Carlo Ponti
– A Nau dos Insensatos (Ship of Fools)
Produtor: Stanley Kramer • A Noviça Rebelde (The Sound of Music)– Robert Wise não estava presente na cerimônia. Saul Chaplin aceitou o prêmio em seu nome.
Produtor: Robert Wise – Mil Palhaços (A Thousand Clowns) Produtor: Fred Coe
Jack Lemmon encerra a noite com os indicados a Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– David Lean (Doutor Jivago)
– John Schlesinger (Darling – A Que Amou Demais)
– Hiroshi Teshigahara (A Mulher da Areia)
– William Wyler (O Colecionador) • Robert Wise (A Noviça Rebelde)– Robert Wise não estava presente na cerimônia. Julie Andrews aceitou o prêmio em seu nome.
Shirley MacLaine apresenta o Oscar de Direção. Na ausência de Robert Wise, Julie Andrews aceita no palco.
MELHOR ATOR
– Richard Burton (O Espião que Veio do Frio) • Lee Marvin (Dívida de Sangue)
– Laurence Olivier (Othello)
– Rod Steiger (O Homem do Prego)
– Oskar Werner (A Nau dos Insensatos)
Bastante ovacionado, Lee Marvin agradece ao cavalo do filme Dívida de Sangue
MELHOR ATRIZ
– Julie Christie (A Noviça Rebelde) • Julie Christie (Darling – A Que Amou Demais) – Samantha Eggar (O Colecionador)
– Elizabeth Hartman (Quando Só o Coração Vê)
– Simone Signoret (A Nau dos Insensatos)
Uma radiante e dourada Julie Christie mal se contém em seu breve discurso de agradecimento
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Martin Balsam (Mil Palhaços)
– Ian Bannen (O Vôo da Fênix)
– Tom Courtenay (Doutor Jivago)
– Michael Dunn (A Nau dos Insensatos)
– Frank Finlay (Othello)
A encantadora Lila Kedrova concede a estatueta a Martin Balsam
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Ruth Gordon (À Procura do Destino)
– Joyce Redman (Othello)
– Maggie Smith (Othello) • Shelley Winters (Quando Só o Coração Vê) – Peggy Wood (A Noviça Rebelde)
Apesar do vestido horrível (que muito se deve ao babado circense), Shelley Winters leva seu segundo Oscar e faz um discurso simpático.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Agenore Incrocci, Furio Scarpelli, Mario Monicelli, Tonino Guerra, Giorgio Salvioni, Suso Cecchi D’Amico (Casanova 70) • Frederic Raphael (Darling – A Que Amou Demais)
– Jack Davies, Ken Annakin (Esses Homens Maravilhosos e Suas Máquinas Voadoras)
– Franklin Coen, Frank Davis (O Trem)
– Jacques Demy (Os Guarda-Chuvas do Amor)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Walter Newman, Frank Pierson (Dívida de Sangue)
– Stanley Mann, John Kohn (O Colecionador) • Robert Bolt (Doutor Jivago)
– Abby Mann (A Nau dos Insensatos)
– Herb Gardner (Mil Palhaços)
Joanne Woodward e George Peppard anunciam os roteiristas vencedores.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Leon Shamroy (Agonia e Êxtase)
– Russell Harlan (A Corrida do Século) • Freddie Young (Doutor Jivago)
– William C. Mellor, Loyal Griggs (A Maior História de Todos os Tempos) – A indicação de William C. Mellor é póstuma. Ele morreu de ataque cardíaco durante as filmagens. Loyal Griggs foi contratado para terminar as filmagens.
– Ted D. McCord (A Noviça Rebelde)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Loyal Griggs (A Primeira Vitória)
– Burnett Guffey (Rei de um Inferno)
– Robert Burks (Quando Só o Coração Vê)
– Conrad L. Hall (Morituri) • Ernest Laszlo (A Nau dos Insensatos)
Kim Novak e Richard Johnson são chamados por Bob Hope para conceder os prêmios de Fotografia
MELHOR MONTAGEM
– Charles Nelson (Dívida de Sangue)
– Norman Savage (Doutor Jivago) • William Reynolds (A Noviça Rebelde)
– Michael Luciano (O Vôo da Fênix)
– Ralph E. Winters (A Corrida do Século)
Um jovem porém já grisalho Jason Robards apresenta o Oscar de montagem.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– John DeCuir, Jack Martin Smith, Dario Simoni (Agonia e Êxtase) • John Box, Terence Marsh, Dario Simoni (Doutor Jivago)
– Richard Day, William J. Creber, David S. Hall, Ray Moyer, Fred M. MacLean, Norman Rockett (A Maior História de Todos os Tempos)
– Robert Clatworthy, George James Hopkins (À Procura do Destino)
– Boris Leven, Walter M. Scott, Ruby R. Levitt (A Noviça Rebelde)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Robert Emmet Smith, Frank Tuttle (Rei de um Inferno)
– George W. Davis, Urie McCleary, Henry Grace, Charles S. Thompson (Quando Só o Coração Vê)
– Hal Pereira, Jack Poplin, Robert R. Benton, Joseph Kish (Uma Vida em Suspense) • Robert Clatworthy, Joseph Kish (A Nau dos Insensatos)
– Hal Pereira, Tambi Larsen, Ted Marshall, Josie MacAvin (O Espião que Veio do Frio)
O brotinho Warren Beatty e Debbie Reynolds se juntam para apresentar os Oscars de Direção de Arte.
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Vittorio Nino Novarese (Agonia e Êxtase) • Phyllis Dalton (Doutor Jivago)
– Vittorio Nino Novarese, Marjorie Best (A Maior História de Todos os Tempos)
– Edith Head, Bill Thomas (À Procura do Destino)
– Dorothy Jeakins (A Noviça Rebelde)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO • Julie Harris (Darling – A Que Amou Demais)
– Moss Mabry (Morituri)
– Howard Shoup (Obsessão de Amar)
– Bill Thomas, Jean Louis (A Nau dos Insensatos)
– Edith Head (Uma Vida em Suspense)
Um novinho James Garner com a bela Lana Turner apresentam os prêmios de Figurino
MELHOR TRILHA MUSICAL – SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL • Maurice Jarre (Doutor Jivago)
– Alex North (Agonia e Êxtase)
– Alfred Newman (A Maior História de Todos os Tempos)
– Jerry Goldsmith (Quando Só o Coração Vê)
– Michel Legrand, Jacques Demy (Os Guarda-Chuvas do Amor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – ADAPTADA OU TRATAMENTO
– Frank De Vol (Dívida de Sangue)
– Lionel Newman, Alexander Courage (Em Busca do Prazer) • Irwin Kostal (A Noviça Rebelde)
– Don Walker (Mil Palhaços)
– Michel Legrand (Os Guarda-Chuvas do Amor)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Ballad of Cat Ballou”, de Jerry Levingston, Mack David (Dívida de Sangue)
– “I Will Wait for You”, de Michel Legrand, Jacques Demy (Os Guarda-Chuvas do Amor) • “The Shadow of Your Smile”, de Johnny Mandel, Paul Francis Webster (Adeus às Ilusões)
– “The Sweetheart Tree”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (A Corrida do Século)
– “What’s New, Pussycat?”, de Burt Bacharach, Hal David (Que é que Há, Gatinha?)
Natalie Wood desfilando com seu belo decote antes de apresentar Melhor Canção
MELHOR SOM
– James Corcoran (Agonia e Êxtase)
– A.W. Watkins, Franklin Milton (Doutor Jivago)
– George Groves (A Corrida do Século)
– Waldon O. Watson (Shenandoah) •James Corcoran, Fred Hynes (A Noviça Rebelde)
MELHORES EFEITOS VISUAIS
– J. McMillan Johnson (A Maior História de Todos os Tempos) •John Stears (007 Contra a Chantagem Atômica)
Dorothy Malone apresenta o segundo Oscar para a franquia James Bond
MELHORES EFEITOS SONOROS •Treg Brown (A Corrida do Século)
– Walter Rossi (O Expresso de Von Ryan)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Fortress of Peace, de Lothar Wolff •Le Poulet, de Claude Berri
– Skaterdater, de Marshall Backlar, Noel Black
– Snow, de Edgar Anstey
– Time Piece, de Jim Henson
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Clay or the Origin of Species, de Eli Noyes •The Dot and the Line: A Romance in Lower Mathematics, de Chuck Jones, Les Goldman
– La Gazza Ladra, de Emmanuelle Luzzatti
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Mural on Our Street, de Kirk Smallman
– Nyitany
– Point of View •To Be Alive!, de Francis Thompson
– Yeats Country, de Patrick Carey, Joe Mendoza
MELHOR DOCUMENTÁRIO •The Eleanor Roosevelt Story, de Sidney Glazier
– The Forth Road Bridge, de Peter Mills
– The Battle of the Bulge… The Brave Rifles, de Laurence E. Mascott
– Let My People Go: The Story of Israel, de Marshall Flaum
– Mourir à Madrid, de Frédéric Rossif
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– As 4 Faces do Medo (Kaidan), de Masaki Kobayashi – JAPÃO
– Adorado John (Käre John), de Lars-Magnus Lindgren – SUÉCIA •A Pequena Loja da Rua Principal (Obchod na Korze), de Ján Kadár, Elmar Klos – TCHECOSLOVÁQUIA
– To Homa Vaftike Kokkino, de Vasilis Georgiadis – GRÉCIA
– Matrimônio à Italiana (Matrimonio all’italiana), de Vittorio De Sica – ITÁLIA
Gregory Peck dá um ar mais clássico ao Oscar de Filme Estrangeiro.
OSCAR HONORÁRIO • Bob Hope– Pelos únicos e distintos serviços prestados à indústria e à Academia.
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • William Wyler
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Edmond L. DePatie
THE 37th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1965
05 de Abril de 1965
Minha Bela Dama (My Fair Lady), de George Cukor: 8 Oscars
MELHOR FILME
– Zorba, o Grego (Alexis Zorba)
Produtor: Mihalis Kakogiannis
– Becket, o Favorito do Rei (Becket)
Produtor: Hal B. Wallis
– Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb)
Produtor: Stanley Kubrick
– Mary Poppins (Mary Poppins)
Produtores: Walt Disney, Bill Walsh • Minha Bela Dama (My Fair Lady)
Produtor: Jack L. Warner
MELHOR DIRETOR • George Cukor (Minha Bela Dama) – Mihalis Kakogiannis (Zorba, o Grego) – Peter Glenville (Becket, o Favorito do Rei) – Stanley Kubrick (Dr. Fantástico) – Robert Stevenson (Mary Poppins)
Enquanto Joan Crawford apresenta Diretor para George Cukor, Gregory Peck apresenta Melhor Filme.
MELHOR ATOR
– Richard Burton (Becket, o Favorito do Rei) • Rex Harrison (Minha Bela Dama)
– Peter O’Toole (Becket, o Favorito do Rei)
– Anthony Quinn (Zorba, o Grego)
– Peter Sellers (Dr. Fantástico)
A jovem Audrey Hepburn apresenta Melhor Ator para Rex Harrison.
MELHOR ATRIZ • Julie Andrews (Mary Poppins) – Anne Bancroft (Crescei e Multiplicai-vos) – Sophia Loren (Matrimônia à Italiana)
– Debbie Reynolds (A Inconquistável Molly)
– Kim Stanley (Farsa Diabólica)
Sidney Poitier entrega o Oscar para uma encantadora Julie Andrews.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– John Gielgud (Becket, o Favorito do Rei)
– Stanley Holloway (Minha Bela Dama)
– Edmond O’Brien (Sete Dias de Maio)
– Lee Tracy (Vassalos da Ambição) • Peter Ustinov (Topkapi)– Peter Ustinov não estava presente na cerimônia. Jonathan Winters aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Gladys Cooper (Minha Bela Dama)
– Edith Evans (Corações Feridos)
– Grayson Hall (A Noite do Iguana) • Lila Kedrova (Zorba, o Grego)
– Agnes Moorehead (Com a Maldade na Alma)
Lila Kedrova abraça seu parceiro de set, Anthony Quinn, antes de receber a estatueta de Karl Malden.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Alun Owen (Os Reis do Ié-Ié-Ié) • S. H. Barnett, Peter Stone, Frank Tarloff (Papai Ganso)
– Orville H. Hampton, Rapahel Hayes (One Potato, Two Potato)
– Agenore Incrocci, Furio Scarpelli, Mario Monicelli (Os Companheiros)
– Jean-Paul Rappeneau, Ariane Mnouchkine, Daniel Boulanger, Philippe de Broca (O Homem do Rio)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO • Edward Anhalt (Becket, o Favorito do Rei)
– Stanley Kubrick, Peter George, Terry Southern (Dr. Fantástico)
– Bill Walsh, Don DaGradi (Mary Poppins)
– Alan Jay Lerner (Minha Bela Dama)
– Mihalis Kakogiannis (Zorba, o Grego)
A classuda Deborah Kerr apresenta os dois prêmios de Roteiro.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Geoffrey Unsworth (Becket, o Favorito do Rei)
– William H. Clothier (Crepúsculo de uma Raça)
– Edward Colman (Mary Poppins) • Harry Stradling Sr. (Minha Bela Dama)
– Daniel L. Fapp (A Inconquistável Molly)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Philip H. Lathrop (Não Podes Comprar Meu Amor)
– Milton R. Krasner (O Destino é o Caçador)
– Joseph F. Biroc (Com a Maldade na Alma)
– Gabriel Figueroa (A Noite do Iguana) • Walter Lassally (Zorba, o Grego)
Rock Hudson e Jean Simmons apresentam os prêmios de fotografia.
MELHOR MONTAGEM
– Anne V. Coates (Becket, o Favorito do Rei)
– Ted J. Kent (Papai Ganso)
– Michael Luciano (Com a Maldade na Alma) • Cotton Warburton (Mary Poppins)
– William H. Ziegler (Minha Bela Dama)
Vince Edwards e um novinho Richard Chamberlain apresentam Melhor Montagem.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– John Bryan, Maurice Carter, Patrick McLoughlin, Robert Cartwright (Becket, o Favorito do Rei)
– Carroll Clark, William H. Tuntke, Emile Kuri, Hal Gausman (Mary Poppins) • Gene Allen, Cecil Beaton, George James (Minha Bela Dama)
– George W. Davis, E. Preston Ames, Henry Grace, Hugh Hunt (A Inconquistável Molly)
– Jack Martin Smith, Ted Haworth, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (A Senhora e Seus Maridos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– George W. Davis, Hans Peter, Elliot Scott, Henry Grace, Robert R. Benton (Não Podes Comprar Meu Amor)
– William Glasgow, Rapahel Bretton (Com a Maldade na Alma)
– Stephen B. Grimes (A Noite do Iguana)
– Cary Odell, Edward G. Boyle (Sete Dias de Maio) • Vassilis Photopoulos (Zorba, o Grego)
Elizabeth Ashley e Macdonald Carey se encarregam das categorias de direção de arte.
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Margaret Furse (Becket, o Favorito do Rei)
– Tony Walton (Mary Poppins) • Cecil Beaton (Minha Bela Dama)
– Morton Haack (A Inconquistável Molly)
– Edith Head, Moss Mabry (A Senhora e Seus Maridos)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Edith Head (Uma Certa Casa Suspeita)
– Norma Koch (Com a Maldade na Alma)
– Howard Shoup (Aluga-se a Casa Branca) • Dorothy Jeakins (A Noite do Iguana)
– René Hubert (A Visita)
Greer Garson e Dick Van Dyke apresentam os prêmios de figurino.
MELHOR TRILHA MUSICAL, SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL
– Laurence Rosenthal (Becket, o Favorito do Rei)
– Dimitri Tiomkin (A Queda do Império Romano)
– Frank De Vol (Com a Maldade na Alma) • Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (Mary Poppins)
– Henry Mancini (A Pantera Cor-de-Rosa)
Os irmãos Sherman recebem o Oscar por Mary Poppins.
MELHOR TRILHA MUSICAL, ADAPTADA OU TRATAMENTO
– George Martin (Os Reis do Ié-Ié-Ié)
– Irwin Kostal (Mary Poppins) • André Previn (Minha Bela Dama)
– Nelson Riddle (Robin Hood de Chicago)
– Robert Armbruster, Leo Arnaud, Jack Elliot, Jack Hayes, Calvin Jackson, Leo Shuken (A Inconquistável Molly)
A adorável Debbie Reynolds apresenta o Oscar de Trilha Adaptada. Ela ficou na expectativa de seu filme vencer…
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “Chim Chim Cher-ee”, de Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (Mary Poppins)
– “Dear Heart”, de Henry Mancini, Jay Livingston (Coração Querido)
– “Hush… Hush, Sweet Charlotte”, de Frank De Vol, Mack David (Com a Maldade na Alma)
– “My Kind of Town”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Robin Hood de Chicago)
– “Where Love Has Gone”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Escândalo na Sociedade)
…e os irmãos Sherman retornam para levar o Oscar de Canção Original também.
MELHOR SOM
– John Cox (Becket, o Favorito do Rei)
– Waldon O. Watson (Papai Ganso)
– Robert O. Cook (Mary Poppins) • George Groves (Minha Bela Dama)
– Franklin Milton (A Inconquistável Molly)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Peter Ellenshaw, Hamilton Luske, Eustace Lycett (Mary Poppins)
– Jim Danforth (As 7 Faces do Dr. Lao)
O jovem astro francês Alain Delon apresenta Efeitos Visuais para Mary Poppins.
MELHORES EFEITOS SONOROS
– Robert L. Bratton (Demônios da Pista) • Norman Wanstall (007 Contra Goldfinger)
Angie Dickinson concede o primeiro Oscar para a franquia de James Bond.
MELHOR CURTA-METRAGEM • Casals Conducts: 1964, de Edward Schreiber
– Help! My Snowman’s Burning Down, de Carson Davidson
– The Legend of Jimmy Blue Eyes, de Robert Clouse
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Christmas Cracker
– How to Avoid Friendship, de William L. Snyder
– Nudnik #2, de William L. Snyder • A Pantera Pinta o Sete, de David H. DePatie, Friz Freleng
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Breaking the Habit, de Henry Jacobs, John Korty
– Children Without
– Eskimo Artist: Kenojuak
– 140 Days Under the World, de Geoffrey Scott, Oxley Hughan • Nine from Little Rock
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Finest Hours, de Jack Levin • Mundo Sem Sol, de Jacques-Yves Cousteau
– Quatro Dias em Novembro, de Mel Stuart
– Alleman, de Bert Haanstra
– 14-18, de Jean Aureal
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • Ontem, Hoje e Amanhã (Ieri, Oggi, Domani), de Vittorio De Sica – ITÁLIA
– Kvarteret Korpen, de Bo Widerberg – SUÉCIA
– Sallah Shabati, de Ephraim Kishon – ISRAEL
– Os Guarda-Chuvas do Amor (Les Parapluis de Cherbourg), de Jacques Demy – FRANÇA
– A Mulher da Areia (Suna no Onna), de Hiroshi Teshigahara – JAPÃO
O filme italiano leva o Oscar com filme de Vittorio De Sica. Com ele ausente, Joseph E. Levine recebe o prêmio.
OSCAR HONORÁRIO • William Tuttle (As 7 Faces do Dr. Lao)– Por suas conquistas na maquiagem
THE 36th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1964
13 de Abril de 1964
As Aventuras de Tom Jones (Tom Jones), de Tony Richardson: 4 Oscars
MELHOR FILME
– Terra do Sonho Distante (America America)
Produtor: Elia Kazan
– Cleópatra (Cleopatra)
Produtor: Walter Wanger
– A Conquista do Oeste (How the West Was Won)
Produtor: Bernard Smith
– Uma Voz nas Sombras (Lilies of the Field)
Produtor: Ralph Nelson • As Aventuras de Tom Jones (Tom Jones)
Produtor: Tony Richardson – Tony Richardson não estava presente na cerimônia. David V. Picker aceitou prêmio em seu nome.
MELHOR DIRETOR
– Federico Fellini (8½)
– Elia Kazan (Terra do Sonho Distante)
– Otto Preminger (O Cardeal) • Tony Richardson (As Aventuras de Tom Jones)– Tony Richardson não estava presente na cerimônia. Edith Evans aceitou o prêmio em seu nome. – Martin Ritt (O Indomado)
Tony Richardson perdeu sua oportunidade única de receber a estatueta do Oscar das mãos da musa Rita Hayworth
MELHOR ATOR
– Albert Finney (As Aventuras de Tom Jones)
– Richard Harris (O Pranto de um Ídolo)
– Rex Harrison (Cleópatra)
– Paul Newman (O Indomado) • Sidney Poitier (Uma Voz nas Sombras)– Sidney Poitier se tornou o primeiro afro-americano a ganhar o Oscar de Melhor Ator
MELHOR ATRIZ
– Leslie Caron (A Mulher que Pecou)
– Shirley MacLaine (Irma La Douce) • Patricia Neal (O Indomado)– Patricia Neal não estava presente na cerimônia. Annabella aceitou o prêmio em seu nome. – Rachel Roberts (O Pranto de um Ídolo) – Natalie Wood (O Preço de um Prazer)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Nick Adams (O Crime é Homicídio)
– Bobby Darin (Pavilhão 7) • Melvyn Douglas (O Indomado)– Melvyn Douglas não estava presente na cerimônia. Brandon De Wilde aceitou o prêmio em seu nome.
– Hugh Griffith (As Aventuras de Tom Jones)
– John Huston (O Cardeal)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Diane Cilento (As Aventuras de Tom Jones)
– Edith Evans (As Aventuras de Tom Jones)
– Joyce Redman (As Aventuras de Tom Jones) • Margaret Rutherford (Gente Muito Importante)– Margaret Rutherford não estava presente na cerimônia. Peter Ustinov aceitou o prêmio em seu nome.
– Lilia Skala (Uma Voz nas Sombras)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Elia Kazan (Terra do Sonho Distante)
– Federico Fellini (8½)
– Pasquale Festa Campanille, Massimo Franciosa, Nanni Loy, Vasco Pratolini, Carlo Bernari (4 Dias de Rebelião) • James R. Webb (A Conquista do Oeste)
– Arnold Schulman (O Preço de um Prazer)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Richard L. Breen, Phoebe Ephron, Henry Ephron (Pavilhão 7)
– Irving Ravetch, Harriet Frank Jr. (O Indomado)
– James Poe (Uma Voz nas Sombras) • John Osborne (As Aventuras de Tom Jones)
– Serge Bourguignon, Antoine Tudal (Sempre aos Domingos)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Leon Shamroy (O Cardeal) • Leon Shamroy (Cleópatra)
– William H. Daniels, Milton R. Krasner, Charles Lang, Joseph LaShelle (A Conquista do Oeste)
– Joseph LaShelle (Irma La Douce)
– Ernest Laszlo (Deu a Louca no Mundo)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– George J. Folsey (O Balcão)
– Lucien Ballard (Almas nas Trevas) • James Wong Howe (O Indomado)
– Ernest Haller (Uma Voz nas Sombras)
– Milton R. Krasner (O Preço de um Prazer)
MELHOR MONTAGEM
– Louis R. Loeffler (O Cardeal)
– Dorothy Spencer (Cleópatra) • Harold F. Kress (A Conquista do Oeste)
– Ferris Webster (Fugindo do Inferno)
– Frederic Knudtson, Robert C. Jones, Gene Fowler Jr. (Deu a Louca no Mundo)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Lyle R. Wheeler, Gene Callahan (O Cardeal)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, James W. Payne (O Bem Amado) • John DeCuir, Jack Martin Smith, Hilyard M. Brown, Herman A. Blumenthal, Elven Webb, Maurice Pelling, Boris Juraga, Walter M. Scott, Paul S. Fox, Ray Moyer (Cleópatra)
– George W. Davis, William Ferrari, Addison Hehr, Henry Grace, Don Greenwood Jr., Jack Mills (A Conquista do Oeste)
– Ralph W. Brinton, Ted Marshall, Jocelyn Herbert, Josie MacAvin (As Aventuras de Tom Jones)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO • Gene Callahan (Terra do Sonhos Distante)
– Piero Gherardi (8½)
– Hal Pereira, Tambi Larsen, Sam Comer, Robert R. Benton (O Indomado)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Grace Gregory (O Preço de um Prazer)
– George W. Davis, Paul Groesse, Henry Grace, Hugh Hunt (O Crime é Homicídio)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Donald Brooks (O Cardeal) •Irene Sharaff, Vittorio Nino Novarese, Renié (Cleópatra)
– Walter Plunkett (A Conquista do Oeste)
– Piero Tosi (O Leopardo)
– Edith Head (Amor Daquele Jeito)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO • Piero Gherardi (8½) – Edith Head (O Preço de um Prazer)
– Travilla (Venus à Venda)
– Bill Thomas (Na Voragem das Paixões)
– Edith Head (Esposas e Amantes)
MELHOR TRILHA MUSICAL – SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL
– Alex North (Cleópatra)
– Dimitri Tiomkin (55 Dias em Peking)
– Alfred Newman, Ken Darby (A Conquista do Oeste)
– Ernest Gold (Deu a Louca no Mundo) • John Addison (As Aventuras de Tom Jones)– John Addison não estava presente na cerimônia. Elmer Bernstein aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR TRILHA MUSICAL – ADAPTADA OU TRATAMENTO
– Johnny Green (Adeus, Amor)
– Leith Stevens (Amor Daquele Jeito) • André Previn (Irma La Douce)
– Maurice Jarre (Sempre aos Domingos)
– George Burns (A Espada Era a Lei)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “Call me Irresponsible”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (O Estado Interessante de Papai)
– “Charade”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (Charada)
– “It’s a Mad Mad Mad Mad World”, de Ernest Gold, Mack David (Deu a Louca no Mundo)
– “More”, de Riz Ortolani, Nino Oliviero, Norman Newell (Mundo Cão)
– “So Little Time”, de Dimitri Tiomkin, Paul Francis Webster (55 Dias em Peking)
MELHOR SOM
– Charles Rice (Adeus, Amor)
– Waldon O. Watson (Pavilhão 7)
– James Corcoran (Cleópatra) • Franklin Milton (A Conquista do Oeste)
– Gordon Sawyer (Deu a Louca no Mundo)
MELHORES EFEITOS VISUAIS
– Ub Iwerks (Os Pássaros) • Emil Kosa Jr. (Cleópatra)
MELHORES EFEITOS SONOROS
– Robert L. Bratton (Águias em Alerta) • Walter Elliott (Deu a Louca no Mundo)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Koncert, de Ezra R. Baker
– The Home-Made Car, de James Hill • La Rivière du Hibou, de Paul de Roubaix, Marcel Ichac
– The Six-Sided Triangle, de Christopher Miles
– Thta’s Me, de Walker Stuart
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Automania 2000, de John Halas • The Critic, de Ernest Pintoff
– Igra, de Dusan Vukotic
– My Financial Career, de Colin Low, Tom Daly
– Pianissimo, de Carmen D’Avino
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Chagall, de Simon Schiffrin
– The Five Cities of June, de George Stevens Jr.
– The Spirit of America, de Algernon G. Walker
– Thirty Million Letters, de Edgar Anstey
– To Live Again, de Mel London
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Le Maillon et la Chaîne, de Paul de Roubaix • Robert Frost: A Lover’s Quarrel with the World, de Robert Hughes
– The Yanks Are Coming, de Marshall Flaum
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • 8½ (8½), de Federico Fellini – ITÁLIA
– A Faca na Água (Nóz w Wodzie), de Roman Polanski – POLÔNIA
– Los Tarantos, de Francisco Rovira Beleta – ESPANHA
– Ta Kokkina Fanaria, de Vasilis Georgiadis – GRÉCIA
– Koto, de Noboru Nakamura – JAPÃO
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Sam Spiegel
THE 35th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1963
08 de Abril de 1963
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia), de David Lean: 7 Oscars
MELHOR FILME • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia)
Produtor: Sam Spiegel – O Mais Longo dos Dias (The Longest Day)
Produtor: Darryl F. Zanuck
– O Vendedor de Ilusões (The Music Man)
Produtor: Morton DaCosta
– O Grande Motim (Mutiny on the Bounty)
Produtor: Aaron Rosenberg
– O Sol é Para Todos (To Kill a Mockingbird)
Produtor: Alan J. Pakula
Vencedora de dois Oscars de Melhor Atriz, Olivia De Havilland apresenta o principal prêmio da noite.
MELHOR DIRETOR
– Pietro Germi (Divórcio à Italiana) • David Lean (Lawrence da Arábia) – Robert Mulligan (O Sol é Para Todos)
– Arthur Penn (O Milagre de Anne Sullivan)
– Frank Perry (David e Lisa)
Joan Crawford concede o segundo Oscar de David Lean.
MELHOR ATOR
– Burt Lancaster (O Homem de Alcatraz)
– Jack Lemmon (Vício Maldito)
– Marcello Mastroianni (Divórcio à Italiana)
– Peter O’Toole (Lawrence da Arábia) • Gregory Peck (O Sol é Para Todos)
MELHOR ATRIZ • Anne Bancroft (O Milagre de Anne Sullivan) – Anne Bancroft não estava presente na cerimônia. Joan Crawford aceitou o prêmio em seu nome. – Bette Davis (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
– Katharine Hepburn (Longa Jornada Noite Adentro)
– Geraldine Page (Doce Pássaro da Juventude)
– Lee Remick (Vício Maldito)
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Ed Begley (Doce Pássaro da Juventude)
– Victor Buono (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
– Telly Savalas (O Homem de Alcatraz)
– Omar Sharif (Lawrence da Arábia)
– Terence Stamp (O Vingador dos Mares)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Mary Badham (O Sol é Para Todos) • Patty Duke (O Milagre de Anne Sullivan)
– Shirley Knight (Doce Pássaro da Juventude)
– Angela Lansbury (Sob o Domínio do Mal)
– Thelma Ritter (O Homem de Alcatraz)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • Ennio De Concini, Alfredo Giannetti, Pietro Germi (Divórcio à Italiana)
– Charles Kaufman, Wolfgang Reinhardt (Freud – Além da Alma)
– Alain Robbe-Grillet (O Ano Passado em Marienbad)
– Stanley Shapiro, Nate Monaster (Carícios de Luxo)
– Ingmar Bergman (Através de um Espelho)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Eleanor Parker (David e Lisa)
– Robert Bolt, Michael Wilson (Lawrence da Arábia) – A indicação de Wilson foi confrmada apenas em 26 de setembro de 1995, uma vez que ele estava na lista negra de Hollywood na época.
– Vladimir Nabokov (Lolita)
– William Gibson (O Milagre de Anne Sullivan) • Horton Foote (O Sol é Para Todos)– Horton Foote não estav presente na cerimônia. Alan J. Pakula aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Em Busca de um Sonho) • Freddie Young (Lawrence da Arábia)
– Russell Harlan (Hatari!)
– Robert Surtees (O Grande Motim)
– Paul Vogel (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Burnett Guffey (O Homem de Alcatraz) •Jean Bourgoin, Walter Wottitz (O Mais Longo dos Dias)
– Russell Harlan (O Sol é Para Todos)
– Ted D. McCord (Dois na Gangorra)
– Ernest Haller (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
MELHOR MONTAGEM • Anne V. Coates (Lawrence da Arábia)
– Samuel E. Beetley (O Mais Longo dos Dias)
– Ferris Webster (Sob o Domínio do Mal)
– William H. Ziegler (Vendedor de Ilusões)
– John McSweeney Jr. (O Grande Motim)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA • John Box, John Stoll, Dario Simoni (Lawrence da Arábia)
– Paul Groesse, George James Hopkins (Vendedor de Ilusões)
– George W. Davis, J. McMillan Johnson, Henry Grace, Hugh Hunt (O Grande Motim)
– Alexander Golitzen, Robert Clatworthy, George Milo (Carícias de Luxo)
– George W. Davis, Edward C. Carfagno, Henry Grace, Richard Pefferle (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Joseph C. Wright, George James Hopkins (Vício Maldito)
– Ted Haworth, Léon Barsacq, Vincent Korda, Gabriel Béchir (O Mais Longo dos Dias)
– George W. Davis, Edward C. Carfagno, Henry Grace, Richard Pefferle (Contramarcha Nupcial)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Frank R. McKelvy (O Pombo que Conquistou Roma) • Alexander Golitzen, Henry Bumstead, Oliver Emert (O Sol é Para Todos)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Bill Thomas (Bon Voyage, Enfim Paris!)
– Orry-Kelly (Em Busca de um Sonho)
– Dorothy Jeakins (Vendedor de Ilusões)
– Edith Head (Minha Doce Gueixa) • Mary Wills (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Donfeld (Vício Maldito)
– Edith Head (O Homem que Matou o Facínora)
– Ruth Morley (O Milagre de Anne Sullivan)
– Theoni V. Aldredge (Profanação) • Norma Koch (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
MELHOR TRILHA MUSICAL – SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL
– Jerry Goldsmith (Freud – Além da Alma) • Maurice Jarre (Lawrence da Arábia)
– Bronislau Kaper (O Grande Motim)
– Franz Waxman (Taras Bulba)
– Elmer Bernstein (O Sol é Para Todos)
MELHOR TRILHA MUSICAL – ADAPTAÇÃO OU TRATAMENTO
– George Stoll (A Mais Querida do Mundo)
– Michel Magne (Gigot)
– Frank Perkins (Em Busca de um Sonho) • Ray Heindorf (Vendedor de Ilusões)
– Leigh Harline (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “Days of Wine and Roses”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (Vício Maldito)
– “Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)”, de Bronislau Kaper, Paul Francis Webster (O Grande Motim)
– “Song from Two for the Seesaw (Second Chance)”, de André Previn, Dory Previn (Dois na Gangorra)
– “Tender is the Night (1962)”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Suave é a Noite)
– “Walk on the Wild Side”, de Elmer Bernstein, Mack Davis (Pelos Bairros do Vício)
MELHOR SOM
– Robert O. Cook (Bon Voyage, Enfim Paris!) • John Cox (Lawrence da Arábia)
– George Groves (Vendedor de Ilusões)
– Waldon O. Watson (Carícias de Luxo)
– Joseph D. Kelly (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Robert MacDonald, Jacques Maumont (O Mais Longo dos Dias)
– A. Arnold Gillespie, Milo B. Lory (O Grande Motim)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Big City Blues, de Martina Huguenot van der Linden, Charles Huguenot van der Linden
– The Cadillac, de Robert Clouse
– The Cliff Dwellers, de Hayward Anderson • Heureux Anniversaire, de Pierre Étaix, Jean-Claude Carrière
– Pan, de Herman van der Horst
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • The Hole, de John Hubley, Faith Hubley
– Icarus Montgolfier Wright, de Jules Engel
– Now Hear This
– Self Defense… for Cowards, de William L. Snyder
– A Symposium on Popular Songs, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Dylan Thomas, de Jack Howells
– The John Glenn Story, de William L. Hendricks
– The Road to the Wall, de Robert Saudek
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Alvorada, de Hugo Niebeling • A Raposa Negra, de Louis Clyde Stoumen
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • Sempre aos Domingos (Les Dimanches de Ville d’Avray), de Serge Bourguignon – FRANÇA
– Electra, a Vingadora (Ilektra), de Mihalis Kakogiannis – GRÉCIA
– 4 Dias de Rebelião (Le Quattro Giornate di Napoli), de Nanni Loy – ITÁLIA
– O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte – BRASIL
– Tlayucan, de Luis Alcoriza – MÉXICO
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Steve Broidy
THE 34th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1962
09 de Abril de 1962
Amor, Sublime Amor (West Side Story), de Robert Wise e Jerome Robbins: 10 Oscars
MELHOR FILME
– Fanny (Fanny)
Produtor: Joshua Logan
– Os Canhões de Navarone (The Guns of Navarone)
Produtor: Carl Foreman
– Desafio à Corrupção (The Hustler)
Produtor: Robert Rossen
– Julgamento em Nuremberg (Judgment at Nuremberg)
Produtor: Stanley Kramer • Amor, Sublime Amor (West Side Story)
Produtor: Robert Wise
O grande mestre do sapateado, Fred Astaire, apresenta o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– Federico Fellini (A Doce Vida)
– Stanley Kramer (Julgamento em Nuremberg)
– Robert Rossen (Desafio à Corrupção)
– J. Lee Thompson (Os Canhões de Navarone) • Robert Wise & Jerome Robbins (Amor, Sublime Amor)– Pela primeira vez, o prêmio é compartilhado
Rosalind Russell apresenta com bastante entusiasmo o primeiro Oscar de direção para dois diretores.
MELHOR ATOR
– Charles Boyer (Fanny)
– Paul Newman (Desafio à Corrupção) • Maximillian Schell (Julgamento em Nuremberg)
– Spencer Tracy (Julgamento em Nuremberg)
– Stuart Whitman (A Marca do Cárcere)
Joan Crawford apresenta o Oscar de Ator para Maximillian Schell
MELHOR ATRIZ
– Audrey Hepburn (Bonequinha de Luxo)
– Piper Laurie (Desafio à Corrupção) • Sophia Loren (Duas Mulheres) – Sophia Loren não estava presente na cerimônia. Greer Garson aceitou o prêmio em seu nome. – Geraldine Page (O Anjo de Pedra) – Natalie Wood (Clamor do Sexo)
Burt Lancaster anuncia o nome da primeira italiana e estrangeira a ganhar o Oscar de atriz em sua própria língua. Pena que a vencedora não estava presente na cerimônia.
MELHOR ATOR COADJUVANTE • George Chakiris (Amor, Sublime Amor)
– Montgomery Clift (Julgamento em Nuremberg)
– Peter Falk (Dama por um Dia)
– Jackie Gleason (Desafio à Corrupção)
– George C. Scott (Desafio à Corrupção) – Recusou-se a ser indicado. Foi o primeiro caso na História da Academia.
A vencedora do ano anterior, Shirley Jones, apresenta o Oscar para George Chakiris
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Fay Bainter (Infâmia)
– Judy Garland (Julgamento em Nuremberg)
– Lotte Lenya (Em Roma na Primavera)
– Una Merkel (O Anjo de Pedra) • Rita Moreno (Amor, Sublime Amor)
Rock Hudson assume o posto de apresentador na ausência de Peter Ustinov para apresentar Melhor Atriz Coadjuvante. Rita Moreno agradece apenas com um “I can’t believe that!”
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Valentin Ezhov, Grigoriy Chukhray (A Balada do Soldado)
– Sergio Amidei, Diego Fabbri, Indro Montanelli (De Crápula a Herói)
– Federico Fellini, Tullio Pinelli, Ennio Flaiano, Brunello Rondi (A Doce Vida) • William Inge (Clamor do Sexo)
– Stanley Shapiro, Paul Henning (Volta Meu Amor)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– George Axelrod (Bonequinha de Luxo)
– Carl Foreman (Os Canhões de Navarone)
– Sidney Carroll, Robert Rossen (Desafio à Corrupção) • Abby Mann (Julgamento em Nuremberg)
– Ernest Lehman (Amor, Sublime Amor)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Jack Cardiff (Fanny)
– Russell Metty (Flor de Lotus)
– Harry Stradling Sr. (Do Outro Lado da Ponte)
– Charles Lang (A Face Oculta) • Daniel L. Fapp (Amor, Sublime Amor)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Edward Colman (O Fantástico Super-Homem)
– Franz Planer (Infâmia) • Eugen Schüfftan (Desafio à Corrupção)
– Ernest Laszlo (Julgamento em Nuremberg)
– Daniel L. Fapp (Cupido Não Tem Bandeira)
MELHOR MONTAGEM
– William Reynolds (Fanny)
– Alan Osbiston (Os Canhões de Navarone)
– Frederic Knudtson (Julgamento em Nuremberg)
– Philip W. Anderson (O Grande Amor de Nossas Vidas) • Thomas Stanford (Amor, Sublime Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Ray Moyer (Bonequinha de Luxo)
– Veniero Colasanti, John Moore (El Cid)
– Alexander Golitzen, Joseph C. Wright, Howard Bristol (Flor de Lotus)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Arthur Krams (O Anjo de Pedra) • Boris Leven, Victor A. Gangelin (Amor, Sublime Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Carroll Clark, Emile Kuri, Hal Gausman (O Fantástico Super-Homem)
– Fernando Carrere, Edward G. Boyle (Infâmia) • Harry Horner, Gene Callahan (Desafio à Corrupção)
– Rudolph Sternad, George Milo (Julgamento em Nuremberg)
– Piero Gherardi (A Doce Vida)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Bill Thomas (O Mundo Encantado dos Brinquedos)
– Jean Louis (Esquina do Pecado)
– Irene Sharaff (Flor de Lotus)
– Edith Head, Walter Plunkett (Dama por um Dia) • Irene Sharaff (Amor, Sublime Amor)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Dorothy Jeakins (Infâmia)
– Howard Shoup (Com Pecado no Sangue)
– Jean Louis (Julgamento em Nuremberg) • Piero Gherardi (A Doce Vida)
– Yoshirô Muraki (Yojimbo – O Guarda-Costas)
Dina Merrill e Eddie Albert apresentam Figurino com direito a desfile dos figurinos indicados no palco.
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– George Bruns (O Mundo Encantado dos Brinquedos)
– Alfred Newman, Ken Darby (Flor de Lotus)
– Dmitri Shostakovich (Khovanshchina)
– Duke Ellington (Paris Vive à Noite) • Saul Chaplin, Johnny Green, Sid Ramin, Irwin Kostal (Amor, Sublime Amor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA • Henry Mancini (Bonequinha de Luxo)
– Miklós Rósza (El Cid)
– Morris Stoloff, Harry Sukman (Fanny)
– Dimitri Tiomkin (Os Canhões de Navarone)
– Elmer Bernstein (O Anjo de Pedra)
Tony Martin e a bela Cyd Charisse apresentam os dois Oscars de trilha musical.
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Bachelor in Paradise”, de Henry Mancini, Mack David (Solteiro no Paraíso)
– “Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)”, de Miklós Rózsa, Paul Francis Webster (El Cid) • “Moon River”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (Bonequinha de Luxo)
– “Pocketful of Miracles”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Dam por um Dia)
– “Town Without Pity”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Cidade Sem Compaixão)
Debbie Reynolds concede o Oscar para a dupla Mancini e Mercer
MELHOR SOM
– Gordon Sawyer (Infâmia)
– Waldon O. Watson (Flor de Lotus)
– John Cox (Os Canhões de Navarone)
– Robert O. Cook (O Grande Amor de Nossas Vidas) • Fred Hynes, Gordon Sawyer (Amor, Sublime Amor)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Bill Warrington, Chris Greenham (Os Canhões de Navarone)
– Robert A. Mattey, Eustace Lycett (O Fantástico Super-Homem)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Ballon Vole
– The Face of Jesus, de John D. Jennings
– Rooftops of New York • Seawards the Great Ships
– Very Nice, Very Nice
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Aquamania, de Walt Disney
– Beep Prepared, de Chuck Jones
– Nelly’s Folly, de Chuck Jones
– The Pied Piper of Guadalupe, de Friz Freleng • Surogat
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Breaking the Language Barrier
– Cradle of Genius, de Jim O’Connor, Tom Hayes
– Kahi
– L’Uomo in Grigio, de Benedetto Benedetti • Project Hope, de Frank P. Bibas
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– La Grande Olimpiade • Le Ciel et la Boue, de Arthur Cohn, René Lafuite
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Harry og Kammerjeneren, de Bent Christensen – DINAMARCA
– O Inesquecível (Eien no Hito), de Keisuke Kinoshita – JAPÃO
– Ánimas Trujano (El Hombre Importante), de Ismael Rodríguez – MÉXICO
– Plácido, de Luis García Berlanga – ESPANHA • Através de um Espelho (Såsomi i en Spegel), de Ingmar Bergman – SUÉCIA
O presidente da Warner Bros., Jack L. Warner, introduz Eric Johnston para apresentar o Oscar de Filme em Língua Estrangeira novamente para a Suécia de Ingmar Bergman. Desta vez, a atriz Harriet Andersson aceita o prêmio.
OSCAR HONORÁRIO • William L. Hendricks (A Force in Readiness) • Fred L. Metzler • Jerome Robbins
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Stanley Kramer
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • George Seaton
THE 33rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1961
17 de Abril de 1961
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment), de Billy Wilder: 5 Oscars
MELHOR FILME
– O Álamo (The Alamo)
Produtor: John Wayne • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment)
Produtor: Billy Wilder – Entre Deus e o Pecado (Elmer Gantry) Produtor: Bernard Smith – Filhos e Amantes (Sons and Lovers) Produtor: Jerry Wald – Peregrino da Esperança (The Sundowners) Produtor: Fred Zinnemann
Audrey Hepburn apresenta o Oscar de Filme para Se Meu Apartamento Falasse
MELHOR DIRETOR
– Jack Cardiff (Filhos e Amantes)
– Jules Dassin (Nunca aos Domingos)
– Alfred Hitchcock (Psicose) • Billy Wilder (Se Meu Apartamento Falasse) – Fred Zinnemann (Peregrino da Esperança)
Gina Lollobrigida entrega o Oscar para Billy Wilder. E lá se vai a última chance de Alfred Hitchcock…
MELHOR ATOR
– Trevor Howard (Filhos e Amantes) • Burt Lancaster (Entre Deus e o Pecado)
– Jack Lemmon (Se Meu Apartamento Falasse)
– Laurence Olivier (Vida de Solteiro)
– Spencer Tracy (O Vento Será Tua Herança)
Greer Garson apresenta o Oscar para Burt Lancaster, que estava comovido com a honraria
MELHOR ATRIZ
– Greer Garson (Dez Passos Imortais)
– Deborah Kerr (Peregrino da Esperança)
– Shirley MacLaine (Se Meu Apartamento Falasse)
– Melina Mercouri (Nunca aos Domingos) • Elizabeth Taylor (Disque Butterfield 8)
Elizabeth Taylor aceita seu primeiro Oscar das mãos de Yul Brynner. Bastante emocionada, ela apenas agradece de todo o coração.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Peter Falk (Assassinato S.A.)
– Jack Kruschen (Se Meu Apartamento Falasse)
– Sal Mineo (Exodus) • Peter Ustinov (Spartacus)
– Chill Wills (O Álamo)
Peter Ustinov se torna o único ator a ganhar o Oscar sob a direção do mestre Stanley Kubrick
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Glynis Johns (Peregrino da Esperança) • Shirley Jones (Entre Deus e o Pecado)
– Shirley Knight (Sombras no Fim da Escada)
– Janet Leigh (Psicose)
– Mary Ure (Filhos e Amantes)
Hugh Griffith aproveita a deixa para agradecer o Oscar que ganhou no ano anterior, já que estava ausente, antes de apresentar para a bela Shirley Jones
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • Billy Wilder, I.A.L. Diamond (Se Meu Apartamento Falasse)
– Richard Gregson, Michael Craig, Bryan Forbes (Momentos de Angústia)
– Norman Panama, Melvin Frank (O Jogo Proibido do Amor)
– Marguerite Duras (Hiroshima Meu Amor)
– Jules Dassin (Nunca aos Domingos)
Kitty Carlisle e Moss Hart entregam o Oscar para a dupla Wilder e Diamond
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Nedrick Young, Harold Jacob Smith (O Vento Será Tua Herança) • Richard Brooks (Entre Deus e o Pecado)
– Gavin Lambert, T.E.B. Clarke (Filhos e Amantes)
– Isobel Lennart (Peregrino da Esperança)
– James Kennaway (Glória Sem Mácula)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– William H. Clothier (O Álamo)
– Joseph Ruttenberg, Charles Harten (Disque Butterfield 8)
– Sam Leavitt (Exodus)
– Joseph MacDonald (Pepe) • Russell Metty (Spartacus)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Joseph LaShelle (Se Meu Apartamento Falasse)
– Charles Lang (O Jogo Proibido do Amor)
– Ernest Laszlo (O Vento Será Tua Herança)
– John L. Russell (Piscose) • Freddie Francis (Filhos e Amantes)
MELHOR MONTAGEM
– Stuart Gilmore (O Álamo) • Daniel Mandell (Se Meu Apartamento Falasse)
– Frederic Knudtson (O Vento Será Tua Herança)
– Viola Lawrence, Al Clark (Pepe)
– Robert Lawrence (Spartacus)
Betty Comden e Adolph Green ressaltam a importância dos montadores antes de entregar o Oscar para Daniel Mandell
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– George W. Davis, Addison Hehr, Henry Grace, Hugh Hunt, Otto Siegel (Cimarron)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Arrigo Breschi (Começou em Nápoles)
– Ted Haworth, William Kiernan (Pepe) • Alexander Golitzen, Eric Orbom, Russell A. Gausman, Julia Heron (Spartacus)
– Edward Carrere, George James Hopkins (Dez Passos Imortais)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO • Alexandre Trauner, Edward G. Boyle (Se Meu Apartamento Falasse)
– J. McMillan Johnson, Kenneth A. Reid, Ross Dowd (O Jogo Proibido do Amor)
– Joseph Hurley, Robert Clatworthy, George Milo (Psicose)
– Thomas N. Morahan, Lionel Couch (Filhos e Amantes)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Arthur Krams (Rabo de Foguete)
Tony Randall e Tina Louise apresentam a categoria de Direção de Arte PB e em seguida Colorida
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Irene Sharaff (Can-Can)
– Irene (A Teia de Renda Negra)
– Edith Head (Pepe) • Valles, Bill Thomas (Spartacus)
– Marjorie Best (Dez Passos Imortais)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO • Edith Head, Edward Stevenson (O Jogo Proibido do Amor)
– Theoni V. Aldredge (Nunca aos Domingos)
– Howard Shoup (O Rei dos Facínoras)
– Bill Thomas (Sete Ladrões)
– Marik Vos-Lundh (A Fonte da Donzela)
Robert Stack e Barbara Rush apresentam os prêmios de figurino
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– André Previn (Essa Loira Vale um Milhão)
– Nelson Riddle (Can-Can)
– Lionel Newman, Earle Hagen (Adorável Pecadora)
– Johnny Green (Pepe) • Morris Stoloff, Harry Sukman (Sonho de Amor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Dimitri Tiomkin (O Álamo)
– André Previn (Entre Deus e o Pecado) • Ernest Gold (Exodus)
– Elmer Bernstein (Sete Homens e um Destino)
– Alex North (Spartacus)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Facts of Life”, de Johnny Mercer (O Jogo Proibido do Amor)
– “Faraway Part of Town”, de André Previn, Dory Previn (Pepe)
– “The Green Leaves of Summer”, de Dimitri Tiomkin, Paul Francis Webster (O Álamo)
– “The Second Time Around”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Dizem que é Amor) • “Ta Paidia tou Peiraia (Never on Sunday)”, de Manos Hatzidakis (Nunca aos Domingos) – Pela primeira vez na História da Academia, vence uma canção oriunda de filme em língua estrangeira.
MELHOR SOM • Gordon Sawyer, Fred Hynes (O Álamo)
– Gordon Sawyer (Se Meu Apartamento Falasse)
– Franklin Milton (Cimarron)
– Charles Rice (Pepe)
– George Groves (Dez Passos Imortais)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Gene Warren, Tim Baar (A Máquina do Tempo)
– Augie Lohman (A Última Viagem)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– The Creation of Woman, de Charles F. Schwep, Ismail Merchant • Day of the Painter, de Robert P. Davis
– Islands of the Sea, de Walt Disney
– A Sport is Born, de Leslie Wink
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Goliath II, de Walt Disney
– High Note
– Mouse and Garden
– O Místo na Slunci, de Frantisek Vystrcil • Munro, de William L. Snyder
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Beyond Silence
– En by Ved Navn København • Giuseppina, de James Hill
– George Grosz’ Interregnum, de Charles Carey, Altina Carey
– Universe, de Colin Low
MELHOR DOCUMENTÁRIO • The Horse with the Flying Tail, de Larry Lansburgh
– Rebel in Paradise, de Robert D. Fraser
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • A Fonte da Donzela (Jungfrukälan), de Ingmar Bergman – SUÉCIA
– Kapò, de Gillo Pontecorvo – ITÁLIA
– A Verdade (La Vérité), de Henri-Georges Clouzot – FRANÇA
– Macario, de Roberto Gavaldón – MÉXICO
– Deveti Krug, de France Stiglic – IUGOSLÁVIA
Eric Johnston apresenta o prêmio internacional, que é aceito por Cyrus J. Harvey.
JUVENILE AWARD • Hayley Mills (Pollyanna)
OSCAR HONORÁRIO • Gary Cooper – O ator estava ausente da cerimônia. James Stewart aceitou o honraria em seu nome, fez um belo discurso emocional que causou especulação de que Cooper estaria doente. E estava. Faleceu dali a um mês em 31 de Maio de 1961. • Stan Laurel
BAFTA: British Academy of Film and Television Arts
FILME DE WES ANDERSON DOMINA AS CATEGORIAS, MAS VÊ CONCORRENTES BEM PRÓXIMOS
A Academia Britânica divulgou a lista dos indicados à 68ª edição do prêmio, e o novo filme de Wes Anderson, O Grande Hotel Budapeste, surpreendeu a todos com sua liderança de 11 indicações, enquanto Birdman segue logo atrás com 10 indicações, e O Jogo da Imitação e A Teoria de Tudo com 9 cada. Por se tratar de um filme mais contemporâneo, Boyhood ficou apenas com 5 indicações, mas curiosamente ficou de fora da competição por Montagem, pela qual vinha colecionando alguns prêmios.
Wes Anderson já havia sido indicado ao BAFTA em outras três oportunidades: Em 2002 pelo roteiro de Os Excêntricos Tennenbaums, em 2010 pela animação O Fantástico Sr. Raposo, e em 2013 pelo roteiro de Moonrise Kingdom, mas nunca levou o prêmio. Este ano, pela primeira vez, recebeu dupla indicação pelo roteiro e direção, o mesmo feito que conseguiu no Globo de Ouro e pode vir a conseguir no Oscar. Este reconhecimento vem em boa hora para Anderson, pois seus filmes possuem um rigor visual e estético único e em evolução. Nesse sentido, muitas vezes é comparado ao diretor Tim Burton, pois é impossível desassociar seus filmes de seu apelo visual baseado na direção de arte, figurino, maquiagem e fotografia, contudo, na minha humilde opinião, Wes Anderson trabalha melhor os roteiros e a montagem, que acentuam o humor muitas vezes incidental.
Confira o anúncio das indicações pelo vídeo abaixo:
Stephen Fry e Sam Clflin anunciam os indicados
Como de costume, o BAFTA tem o prêmio de Melhor Filme Britânico com intenção de impulsionar a campanha do filme rumo ao Oscar e também valorizar a indústria cinematográfica do país. O Jogo da Imitação e A Teoria de Tudo, que competem como Melhor Filme, também disputam mais este prêmio, que ainda conta com Pride, que recebeu sua única indicação como Melhor Filme – Comédia ou Musical no Globo de Ouro, e ficção científica alternativa Sob a Pele, que ainda compete por Melhor Trilha Musical merecidamente.
A bela e misteriosa Scarlett Johansson em Sob a Pele (photo by outnow.ch)
Além disso, a Academia Britânica costuma puxar uma sardinha pro lado dos atores britânicos. Na categoria de ator, por exemplo, são três britânicos (Benedict Cumberbatch, Eddie Redmayne e Ralph Fiennes) contra dois americanos (Jake Gyllenhaal e Michael Keaton). Embora a atuação de Fiennes tenha sido bem elogiada pela crítica, não tem conquistado tanto espaço na temporada, tanto que sua presença na categoria pode ser explicada pela alteração de Steve Carell para a categoria de coadjuvante por Foxcatcher, e a exclusão de Selma, que certamente prejudicou a possível indicação de David Oyelowo. Aparentemente, o filme sobre Martin Luther King sofreu com a estréia tardia em 2014 e pelo deslize no envio dos “screeners” (cópias) para os sindicatos. Talvez o Oscar queira compensar sua ausência na reta final.
Agora, confesso que fiquei bastante surpreso com as duas indicações para o filme-família As Aventuras de Paddington. OK, eu estou ciente da importância cultural do personagem em terras londrinas, mas imagino que haja produções mais instigantes para se reconhecer como Melhor Filme Britânico do ano…
Sally Hawkins com o urso Paddington em As Aventuras de Paddington (photo by outnow.ch)
Entre os atores que ficaram de fora, Timothy Spall (Sr. Turner), que ganhou o prêmio de Ator no último Festival de Cannes, e Meryl Streep (Caminhos da Floresta), que estava em quase todas as listas de coadjuvante, são os nomes mais chamativos. Entre os coadjuvantes, as ausências de Robert Duval (O Juiz) e Jessica Chastain (O Ano Mais Violento) também foram lembradas.
Enquanto algumas produções foram beneficiadas pelo BAFTA como O Grande Hotel Budapeste e os menores Whiplash: Em Busca da Perfeição (5 indicações, incluindo Melhor Diretor) e O Abutre (4 indicações, incluindo atriz coadjuvante para Rene Russo), houve prejudicados como Selma e o novo filme de Angelina Jolie, Invencível, uma vez que ambos não receberam uma indicação sequer. E se Sniper Americano vinha de uma ascendente depois das indicações ao ADG, Eddie, PGA e WGA, perdeu alguns pontos com sua quase ausência total do BAFTA. O novo filme de Clint Eastwood conquistou apenas duas indicações nas categorias de Roteiro Adaptado e Melhor Som.
Se o representante brasileiro, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, morreu na praia, o novo filme de Stephen Daldry, Trash: A Esperança Vem do Lixo, foi lembrada pelo BAFTA. Falado em português e inglês, o longa se passa no Rio de Janeiro, contando com as atuações dos brasileiros no auge Wagner Moura e Selton Mello, juntamente com as estrelas hollywoodianas Martin Sheen e Rooney Mara.
Stephen Daldry conversa com Martin Sheen e Rooney Mara em set (Trash – A Esperança Vem do Lixo)
Seguem os indicados ao 68th Annual BAFTA Awards:
MELHOR FILME BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA), Alejandro G. Inarritu, John Lesher, James W. Skotchdopole
BOYHOOD: DA INFÂNCIA À JUVENTUDE, Richard Linklater, Cathleen Sutherland
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Wes Anderson, Scott Rudin, Steven Rales, Jeremy Dawson
O JOGO DA IMITAÇÃO, Nora Grossman, Ido Ostrowsky, Teddy Schwarzman
A TEORIA DE TUDO, Tim Bevan, Eric Fellner, Lisa Bruce, Anthony Mccarten
MELHOR FILME BRITÂNICO
’71, Yann Demange, Angus Lamont, Robin Gutch, Gregory Burke
O JOGO DA IMITAÇÃO, Morten Tyldum, Nora Grossman, Ido Ostrowsky, Teddy Schwarzman, Graham Moore
AS AVENTURAS DE PADDINGTON, Paul King, David Heyman
PRIDE, Matthew Warchus, David Livingstone, Stephen Beresford
A TEORIA DE TUDO, James Marsh, Tim Bevan, Eric Fellner, Lisa Bruce, Anthony Mccarten
SOB A PELE, Jonathan Glazer, James Wilson, Nick Wechsler, Walter Campbell
ESTRÉIA DE UM ESCRITOR, DIRETOR OU PRODUTOR BRITÂNICO
Elaine Constantine (Writer/Director), NORTHERN SOUL
Gregory Burke (Writer), Yann Demange (Director), ’71
Hong Khaou (Writer/Director), LILTING
Paul Katis (Director/Producer), Andrew De Lotbiniere (Producer), KAJAKI
Stephen Beresford (Writer), David Livingstone (Producer), PRIDE
FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
IDA, Pawel Pawlikowski, Eric Abraham, Piotr Dzieciol, Ewa Puszczynska
LEVIATÃ, Andrey Zvyagintsev, Alexander Rodnyansky, Sergey Melkumov
THE LUNCHBOX, Ritesh Batra, Arun Rangachari, Anurag Kashyap, Guneet Monga
TRASH: A ESPERANÇA VEM DO LIXO, Stephen Daldry, Tim Bevan, Eric Fellner, Kris Thykier
DOIS DIAS, UMA NOITE, Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne, Denis Freyd
DOCUMENTÁRIO
A UM PASSO DO ESTRELATO, Morgan Neville, Caitrin Rogers, Gil Friesen
20.000 DIAS NA TERRA, Iain Forsyth, Jane Pollard
CITIZENFOUR, Laura Poitras
A FOTOGRAFIA OCULTA DE VIVIAN MAIER, John Maloof, Charlie Siskel
VIRUNGA, Orlando Von Einsiedel, Joanna Natasegara
ANIMAÇÃO
OPERAÇÃO BIG HERO, Don Hall, Chris Williams
OS BOXTROLLS, Anthony Stacchi, Graham Annable
UMA AVENTURA LEGO, Phil Lord, Christopher Miller
DIRETOR
BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA), Alejandro G. Inarritu
BOYHOOD: DA INFÂNCIA À JUVENTUDE, Richard Linklater
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Wes Anderson
A TEORIA DE TUDO, James Marsh
WHIPLASH: EM BUSCA DA PERFEIÇÃO, Damien Chazelle
ROTEIRO ORIGINAL
BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA), Alejandro G. Inarritu, Nicolas Giacobone, Alexander Dinelaris Jr, Armando Bo
BOYHOOD: DA INFÂNCIA À JUVENTUDE, Richard Linklater
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Wes Anderson
O ABUTRE, Dan Gilroy
WHIPLASH: EM BUSCA DA PERFEIÇÃO, Damien Chazelle
ROTEIRO ADAPTADO
SNIPER AMERICANO, Jason Hall
GAROTA EXEMPLAR, Gillian Flynn
O JOGO DA IMITAÇÃO, Graham Moore
AS AVENTURAS DE PADDINGTON, Paul King
A TEORIA DE TUDO, Anthony Mccarten
ATOR
Benedict Cumberbatch, O JOGO DA IMITAÇÃO
Eddie Redmayne, A TEORIA DE TUDO
Jake Gyllenhaal, O ABUTRE
Michael Keaton, BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA)
Ralph Fiennes, O GRANDE HOTEL BUDAPESTE
ATRIZ
Amy Adams, GRANDES OLHOS
Felicity Jones, A TEORIA DE TUDO
Julianne Moore, PARA SEMPRE ALICE
Reese Witherspoon, LIVRE
Rosamund Pike, GAROTA EXEMPLAR
ATOR COADJUVANTE
Edward Norton, BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA)
Ethan Hawke, BOYHOOD: DA INFÂNCIA À JUVENTUDE
J.K. Simmons, WHIPLASH: EM BUSCA DA PERFEIÇÃO
Mark Ruffalo, FOXCATCHER: UMA HISTÓRIA QUE CHOCOU O MUNDO
Steve Carell, FOXCATCHER: UMA HISTÓRIA QUE CHOCOU O MUNDO
ATRIZ COADJUVANTE
Emma Stone, BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA)
Imelda Staunton, PRIDE
Keira Knightley, O JOGO DA IMITAÇÃO
Patricia Arquette, BOYHOOD: DA INFÂNCIA À JUVENTUDE
Rene Russo, O ABUTRE
TRILHA MUSICAL ORIGINAL
BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA), Antonio Sanchez
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Alexandre Desplat
INTERESTELAR, Hans Zimmer
A TEORIA DE TUDO, Johann Johannsson
SOB A PELE, Mica Levi
FOTOGRAFIA
BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA), Emmanuel Lubezki
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Robert Yeoman
IDA, Lukasz Zal, Ryzsard Lenczewski
INTERESTELAR, Hoyte Van Hoytema
SR. TURNER, Dick Pope
MONTAGEM
(Due to a tie in voting in this category, there are six nominations)
BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA), Douglas Crise, Stephen Mirrione
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Barney Pilling
O JOGO DA IMITAÇÃO, William Goldenberg
O ABUTRE, John Gilroy
A TEORIA DE TUDO, Jinx Godfrey
WHIPLASH: EM BUSCA DA PERFEIÇÃO, Tom Cross
DIREÇÃO DE ARTE
GRANDES OLHOS, Rick Heinrichs, Shane Vieau
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Adam Stockhausen, Anna Pinnock
O JOGO DA IMITAÇÃO, Maria Djurkovic, Tatiana Macdonald
INTERESTELAR, Nathan Crowley, Gary Fettis
SR. TURNER, Suzie Davies, Charlotte Watts
FIGURINO
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Milena Canonero
O JOGO DA IMITAÇÃO, Sammy Sheldon Differ
CAMINHOS DA FLORESTA, Colleen Atwood
SR. TURNER, Jacqueline Durran
A TEORIA DE TUDO, Steven Noble
MAQUIAGEM E CABELO
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Frances Hannon
GUARDIÕES DA GALÁXIA, Elizabeth Yianni-Georgiou, David White
CAMINHOS DA FLORESTA, Peter Swords King, J. Roy Helland
SR. TURNER, Christine Blundell, Lesa Warrener
A TEORIA DE TUDO, Jan Sewell
SOM
SNIPER AMERICANO, Walt Martin, John Reitz, Gregg Rudloff, Alan Robert Murray, Bub Asman
BIRDMAN OU (A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA), Thomas Varga, Martin Hernandez, Aaron Glascock, Jon Taylor, Frank A. Montaño
O GRANDE HOTEL BUDAPESTE, Wayne Lemmer, Christopher Scarabosio, Pawel Wdowczak
O JOGO DA IMITAÇÃO, John Midgley, Lee Walpole, Stuart Hilliker, Martin Jensen
WHIPLASH: EM BUSCA DA PERFEIÇÃO, Thomas Curley, Ben Wilkins, Craig Mann
EFEITOS VISUAIS
PLANETA DOS MACACOS: O CONFRONTO, Joe Letteri, Dan Lemmon, Erik Winquist, Daniel Barrett
GUARDIÕES DA GALÁXIA, Stephane Ceretti, Paul Corbould, Jonathan Fawkner, Nicolas Aithadi
O HOBBIT: A BATALHA DOS CINCO EXÉRCITOS, Joe Letteri, Eric Saindon, David Clayton, R. Christopher White
INTERESTELAR, Paul Franklin, Scott Fisher, Andrew Lockley
X-MEN: DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO, Richard Stammers, Anders Langlands, Tim Crosbie, Cameron Waldbauer
CURTA-METRAGEM BRITÂNICO DE ANIMAÇÃO
THE BIGGER PICTURE, Chris Hees, Daisy Jacobs, Jennifer Majka
MONKEY LOVE EXPERIMENTS, Ainslie Henderson, Cam Fraser, Will Anderson
MY DAD, Marcus Armitage
CURTA-METRAGEM BRITÂNICO
BOOGALOO AND GRAHAM, Brian J. Falconer, Michael Lennox, Ronan Blaney
EMOTIONAL FUSEBOX, Michael Berliner, Rachel Tunnard
THE KARMAN LINE, Campbell Beaton, Dawn King, Tiernan Hanby, Oscar Sharp
SLAP, Islay Bell-Webb, Michelangelo Fano, Nick Rowland
THREE BROTHERS, Aleem Khan, Matthieu De Braconier, Stephanie Paeplow
THE EE RISING STAR AWARD (VOTO DO PÚBLICO)
Gugu Mbatha-Raw
Jack O’Connell
Margot Robbie
Miles Teller
Shailene Woodley
O 68º BAFTA acontece no dia 08 de fevereiro no Royal Opera House em Londres.
Foxcatcher: A História que Chocou o Mundo (Foxcatcher)
Corações de Ferro (Fury)
James Brown (Get on up)
Garota Exemplar (Gone Girl)
O Grande Hotel Budapeste (The Grand Budapest Hotel)
The Imitation Game
Inherent Vice
Interestelar (Interstellar)
Caminhos da Floresta (Into the Woods)
Homens, Mulheres e Filhos (Men, Women & Children)
Mr. Turner
A Teoria de Tudo (The Theory of Everything)
Trash – A Esperança Vem do Lixo (Trash)
Invencível (Unbroken)
Whiplash: Em Busca da Perfeição (Whiplash)
Wild
NÃO HÁ FAVORITOS AINDA, MAS FORTES CONCORRENTES
Faltam (apenas) 4 meses para as indicações! Já vale a pena dar uma olhada nos possíveis filmes indicados e fantasiar sobre um ou outro ator ou atriz que nunca ganhou e pode finalmente ter a chance. Particularmente, estou curioso para ver as performances de Michael Fassbender nos filmes MacBeth e Frank, e de Joaquin Phoenix em Inherent Vice, pela evolução constante nas últimas performances, e mesmo sem ter visto o trabalho deles, já torço para que cheguem ao tapete vermelho da Academia. Já pelo que vi, dou meu apoio incondicional para a campanha da primeira indicação para Steve Carell, o comediante de O Virgem de 40 Anos teve seu talento testado pelo diretor Bennett Miller em Foxcatcher.
Claro que ainda há muita especulação que se baseia em nomes consagrados. Na ala dos diretores, Christopher Nolan sempre aparece nas apostas, assim como o britânico Stephen Daldry por seu histórico de 3 indicações sem vitória. Já entre as atrizes, fica impossível desassociar o nome Meryl Streep na hora do burburinho do Oscar. Ela pode ter sido quase uma figurante que ela vai constar nas listas de possíveis indicadas. Este ano, a primeira foto dela como Bruxa/Feiticeira da mega produção Caminhos da Floresta já causou um estardalhaço. E, em menor escala, podemos encaixar Viola Davis também como candidata à atriz coadjuvante sem sequer ver seu trabalho. Sua derrota por Histórias Cruzadas em 2012 ainda deve render uma nova indicação ao Oscar.
Há filmes que certamente serão catapultados na campanha ao Oscar graças ao lobbista Harvey Weinstein. Dentre algumas produções que recebem seu valioso apoio estão: The Imitation Game e MacBeth, além de suas próprias produções como Big Eyes, St. Vincent e O Doador de Memórias. Como sempre comentado aqui, o trabalho de Weinstein impressiona pelas indicações constantes ao Oscar. Só nos últimos anos, ele foi responsável pelos Oscars de Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida), Meryl Streep (A Dama de Ferro) e de Kate Winslet (O Leitor), além de Melhor Filme para O Artista e O Discurso do Rei.
Também vale ressaltar a crescente importância do Festival de Toronto como prévia do Oscar. Nos últimos anos, os filmes que participaram do evento não-competitivo acabaram vencedores da estatueta: 12 Anos de Escravidão, Argo e A Separação. Este ano, o Festival de Toronto (ou TIFF) acolhe prováveis favoritos ao Oscar como Foxcatcher, Nightcrawler, Whiplash: Em Busca da Perfeição, Maps to the Stars, Mr. Turner, Wild, The Theory of Everything e The Imitation Game. Todos sedentos por um pouco de atenção neste início da corrida ao Oscar 2015.
MELHOR FILME
• American Sniper, de Clint Eastwood • Big Eyes, de Tim Burton • Birdman, de Alejandro González Iñárritu • Foxcatcher: A História que Chocou o Mundo (Foxcatcher), de Bennett Miller • Garota Exemplar (Gone Girl), de David Fincher • O Grande Hotel Budapeste (The Grand Budapest Hotel), de Wes Anderson • Corações de Ferro (Fury), de David Ayer • The Imitation Game, de Morten Tyldum • Inherent Vice, de Paul Thomas Anderson • Interestelar (Interstellar), de Christopher Nolan • Caminhos da Floresta (Into the Woods), de Rob Marshall • Homens, Mulheres e Filhos (Men, Women & Children), de Jason Reitman • A Most Violent Year, de J.C. Chandor • Selma, de Ava DuVernay
• A Teoria de Tudo (The Theory of Everything), de James Marsh • Trash – A Esperança Vem do Lixo (Trash), de Stephen Daldry
• Invencível (Unbroken), de Angelina Jolie • Wild, de Jean-Marc Vallée
Primeiro, vamos aos fatos. Apresentado no Festival de Veneza, Birdman já figura como um forte candidato ao Oscar. Além de seu diretor ser o mexicano Alejandro González Iñárritu, traz o retorno triunfal do ator Michael Keaton, que ficou marcado pelo papel de Batman de Tim Burton. Ainda conta com atores que podem conquistar indicações como coadjuvantes: Emma Stone, Edward Norton e Naomi Watts.
Já Foxcatcher saiu de Cannes com o prêmio de direção para o jovem Bennett Miller (Capote e O Homem que Mudou o Jogo). Considerado um dos melhores diretores de atores da atualidade, Miller já conseguiu a proeza de extrair uma atuação contida e estranhíssima do ator e comediante Steve Carell que, só por um milagre, não estará no Oscar 2015. Além dele, Mark Ruffalo já vem conquistando os críticos que viram o filme na França. Conta também muito a favor a produção ser assinada por Megan Ellison (da produtora Annapurna), que recebeu duas indicações no Oscar deste ano por Trapaça e Ela. Veja trailer abaixo:
Embora a Academia ainda não tenha abraçado o estilo único de Wes Anderson, seu novo filme, O Grande Hotel Budapeste, pode conquistar uma indicação a Melhor Filme. Como se não bastasse a batalha contra o conservadorismo da Academia, o filme terá dificuldades de manter seu frescor na memória dos votantes, pois o filme estreou nos EUA em março. Até agora, venceu o Urso de Prata de Grande Prêmio do Júri no último Festival de Berlim, e figura nas listas dos críticos de melhores de 2014 até o momento. São possíveis indicações nas categorias de Direção de Arte, Figurino e Roteiro Original, mas seria uma grata surpresa a lembrança como Melhor Filme e Diretor.
E vencedor do Festival de Sundance do Urso de Prata de Direção, o independente Boyhood: Da Infância à Juventude teve como grande destaque as filmagens que levaram mais de 12 anos. A proposta arriscada do diretor Richard Linklater se apoiava no comprometimento do jovem protagonista Ellar Coltrane de continuar as filmagens após esse longo período para acompanhar o crescimento de seu personagem. Com indicações anteriores como roteirista apenas, Linklater pode sonhar mais alto se depender das apostas dos críticos.
Garota Exemplar e Inherent Vice são duas produções aguardadíssimas que o presidente do Festival de Veneza tentou trazer, mas foram selecionadas pelo Festival Internacional de Nova York. Enquanto o primeiro trabalho é assinado por David Fincher com base no best-seller homônimo de Gillian Flynn, o segundo é assinado por Paul Thomas Anderson com base no romance de Thomas Pynchon. Ambos podem e devem conquistar indicações como Melhor Diretor pelo ótimo momento de suas carreiras, o que poderia puxar indicações para Melhor Filme dependendo do sucesso com a crítica e o público.
Os demais trabalhos citados na lista ainda não concretizaram seus favoritismos. A maioria tem presença devido ao prestígio de seus diretores perante a Academia como Clint Eastwood, Jason Reitman, Angelina Jolie e Christopher Nolan, enquanto outros apresentam temas que são típicos dos vencedores do Oscar como The Imitation Game, que aborda a história verídica do matemático que quebra um código em plena Segunda Guerra Mundial, ou a história da vida de um dos maiores físicos do mundo, Stephen Hawking, retratada em The Theory of Everything com um Eddie Redmayne bastante inspirado no papel do protagonista. Ainda pouco comentado, vale citar o filme Selma, que retrata a busca pelo direitos civis por Martin Luther King.
Em se tratando de expectativa, um dos trabalhos mais comentados para esta temporada é a adaptação do livro de James Lapine, Caminhos da Floresta (Into the Woods), dirigido por Rob Marshall, que concorreu a Melhor Diretor por Chicago em 2003. Com um elenco estelar que conta com Meryl Streep, Johnny Depp, Emily Blunt, Chris Pine, Anna Kendrick e Tracey Ullman, o musical tem tudo para conquistar no mínimo o Globo de Ouro de Melhor Filme – Musical ou Comédia. Além da qualidade que só poderá ser comprovada com o lançamento do filme, a única coisa que pode atrapalhar seu sucesso é uma possível censura por parte da Disney, que está por trás da produção. Aliás, este é um medo recorrente em relação à Disney, que costuma “suavizar” as histórias a fim de abranger o público infanto-juvenil, podendo remoldar a saga Star Wars, cujos direitos lhe foram vendidos para desespero dos fãs. Se tudo o mais falhar, pelo menos Caminhos da Floresta deve garantir o 4º Oscar da carreira da figurinista Colleen Atwood.
Cena de Caminhos da Floresta (photo by Disney)
MELHOR DIRETOR
Paul Thomas Anderson (Inherent Vice)
Wes Anderson (O Grande Hotel Budapeste)
Tim Burton (Big Eyes) – photo by kinogallery
J.C. Chandor (A Most Violent Year)
Stephen Daldry (Trash – A Esperança Vem do Lixo)
David Fincher (Garota Exemplar) – photo by thefilmstage.com
Alejandro González Iñárritu (Birdman)
Angelina Jolie (Invencível) – photo by outnow.CH
Mike Leigh (Mr. Turner)
Richard Linklater (Boyhood: Da Infância à Juventude)
Rob Marshall (Caminhos da Floresta) – photo by Disney
Bennett Miller (Foxcatcher)
Christopher Nolan (Interestelar) – photo by kinogallery.com
Jason Reitman (Homens, Mulheres e Filhos)
Morten Tyldum (The Imitation Game)
• Paul Thomas Anderson (Inherent Vice) • Wes Anderson (O Grande Hotel Budapeste) • Tim Burton (Big Eyes) • J.C. Chandor (A Most Violent Year) • Stephen Daldry (Trash – A Esperança Vem do Lixo) • Ava DuVernay (Selma) • David Fincher (Garota Exemplar) • Alejandro González Iñárritu (Birdman) • Angelina Jolie (Unbroken) • Tommy Lee Jones (The Homesman) • Mike Leigh (Mr. Turner) • Richard Linklater (Boyhood: Da Infância à Juventude) • Rob Marshall (Caminhos da Floresta) • Christopher Nolan (Interestelar)
• Jason Reitman (Men, Women & Children)
• Jon Stewart (Rosewater) • Morten Tyldum (The Imitation Game) • Jean-Marc Vallée (Wild)
Como já citado, o americano Bennett Miller larga na frente por ter conquistado o prêmio de direção no Festival de Cannes por Foxcatcher. Ele foi indicado anteriormente por Capote em 2006. Logo atrás, o mexicano Alejandro González Iñárritu pode manter a onda latina em alta com Birdman, após seu conterrâneo Alfonso Cuarón ter levado o Oscar de diretor por Gravidade. Iñárritu pode conquistar sua terceira indicação após dupla indicação por Babel como Melhor Filme e Direção em 2007. E pra fechar a trinca de favoritos do momento, Richard Linklater e seu Boyhood: Da Infância à Juventude. Normalmente, a Academia inclui pelo menos um indicado estreante, e este pode ser Linklater, que independente do gênero, sempre busca alguma inovação da linguagem.
Outrora outsider, David Fincher, que já tem produções cultuadas como Seven – Os Sete Crimes Capitais, Clube da Luta e Zodíaco, foi reconhecido pela Academia a partir do poético O Curioso Caso de Benjamin Button. Este ano, ele retorna com outro filme do gênero crime, mas desta vez ele conta com prestígio e o roteiro de uma autora best-seller, podendo conquistar sua terceira indicação como Diretor.
Não dá pra deixar de lado o favoritismo crescente de Angelina Jolie. Após sucesso crítico de seu filme sobre os conflitos na Bósnia, Na Terra de Amor e Ódio, a atriz resolveu investir em outra produção de guerra, Invencível, mas desta vez, a Segunda Guerra Mundial, baseando-se numa história verídica de um atleta olímpico americano capturado como prisioneiro no Japão. E também não dá pra ignorar o novo trabalho do britânico Stephen Daldry, cujos filmes sempre dão um jeito de receber uma indicação ao Oscar. Reconhecido por Billy Elliott, As Horas e O Leitor, ele volta com Trash – A Esperança Vem do Lixo, filmado no Brasil e com os atores Wagner Moura e Selton Mello.
Selton Mello em Trash – A Esperança Vem do Lixo (photo by outnow.ch)
Já entre os diretores que nunca conseguiram uma indicação, Christopher Nolan aparece como forte candidato pela ficção científica Interestelar. Após bater na trave com Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008) e A Origem (2010), o trabalho dele pode finalmente ganhar destaque e satisfazer milhões de fãs e alguns críticos. Particularmente, torço para a inédita indicação de Wes Anderson por O Grande HotelBudapeste e, mesmo sem ter visto o filme, torço também por Tim Burton e seu filme biográfico Big Eyes.
MELHOR ATOR
Ben Affleck (Garota Exemplar)
Chadwick Boseman (James Brown) – photo by elfilm.com
Steve Carell e sua prótese de nariz em Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo (photo by outnow.ch)
Benedict Cumberbatch (The Imitation Game) – photo by outnow.ch
Benicio Del Toro (Escobar: Paradise Lost) – photo by outnow.ch
Michael Fassbender (Frank) – photo by elfilm.com
Ralph Fiennes (O Grande Hotel Budapeste) – photo by elfilm.com
Jake Gyllenhaal (Nightcrawler) – photo by outnow.ch
Oscar Isaac (A Most Violent Year) – photo by elfilm.com
Michael Keaton (Birdman) – photo by cine.gr
Bill Murray (St. Vincent) – photo by cine.gr
Jack O’Connell (Invencível)
Al Pacino (Manglehorn) – photo by outnow.ch
Joaquin Phoenix (Inherent Vice) – photo by xposure
Brad Pitt (Corações de Ferro) – photo by outnow.ch
Eddie Redmayne (Teh Theory of Everything) – photo by outnow.ch
Timothy Spall (Mr. Turner) – photo by outnow.ch
Channing Tatum (Foxcatcher) – photo by outnow.ch
• Ben Affleck (Garota Exemplar)
• Chadwick Boseman (James Brown) • Steve Carell (Foxcatcher) • Benedict Cumberbatch (The Imitation Game)
• Benicio Del Toro (Escobar: Paradise Lost) • Michael Fassbender (Frank) • Michael Fassbender (MacBeth) • Ralph Fiennes (O Grande Hotel Budapeste) • Jake Gyllenhaal (Nightcrawler) • Oscar Isaac (A Most Violent Year) • Michael Keaton (Birdman) • Bill Murray (St. Vincent) • Jack O’Connell (Unbroken)
• David Oyelowo (Selma) • Al Pacino (Manglehorn)
• Joaquin Phoenix (Inherent Vice) • Brad Pitt (Corações de Ferro) • Eddie Redmayne (The Theory of Everything)
• Timothy Spall (Mr. Turner)
• Channing Tatum (Foxcatcher)
Até o momento, o único ator premiado foi o britânico Timothy Spall pelo filme biográfico do pintor J.M.W. Turner no último Festival de Cannes. Contudo, embora seja um excelente diretor de atores, a última performance indicada ao Oscar sob a direção de Mike Leigh foi de Imelda Staunton em 2005 por O Segredo de Vera Drake, o que pode dificultar as chances dele.
Com boas chances de ser premiado em Veneza, Michael Keaton vem recebendo elogios por esse retorno triunfal. Em Birdman, ele interpreta um ator conhecido por viver um super-herói e agora tenta justamente um retorno na Broadway. Essa história remete bastante à trajetória do próprio Michael Keaton, que ficou marcado por viver o herói mascarado Batman e desacelerou sua carreira promissora. Segundos as críticas, sua atuação em Birdman consegue expressar “arrogância, insegurança e desespero num só respiro”. Pode se tornar a sua primeira indicação e a 6ª indicação de um ator sob a direção de Iñárritu.
Outro que deve conquistar sua indicação inédita é Steve Carell, mais conhecido por papéis em comédias como O Virgem de 40 Anos e Agente 86. O diretor Bennett Miller enxergou potencial dramático nele e o ator não decepciona, apresentando uma atuação contida, precisa e assustadora, com direito a uma mudança de visual com cabelos grisalhos e uma prótese no nariz. Tais métodos costumam ser reconhecidos pela Academia como foi o caso do Oscar para Charlize Theron por Monster – Desejo Assassino. Existe uma possibilidade do jovem Channing Tatum receber sua primeira indicação pelo mesmo Foxcatcher, contudo, a disputa na categoria é sempre acirrada e a última vez que houve dois indicados a Melhor Ator pelo mesmo filme foi em 1985, quando Tom Hulce e F. Murray Abraham competiram juntos por Amadeus, tendo o último vencido o Oscar.
Além do aspecto visual, que pode beneficiar os 13 quilos perdidos por Jake Gyllenhall em Nightcrawler, a Academia adora papéis baseados em fatos verídicos, o que deve elevar demais as chances de Eddie Redmayne que interpreta o jovem Stephen Hawking em The Theory of Everything. Claro que a atuação também deve acompanhar a qualidade da transformação, e esse talento o jovem Benedict Cumberbatch tem de sobra. Ele vive outra figura histórica: o matemático Alan Turing, que decifrou um código nazista em plena guerra em The Imitation Game.
Sem o mesmo impacto de um Jamie Foxx como Ray Charles, o jovem e desconhecido Chadwick Boseman pode figurar em listas de melhores ao interpretar o também músico James Brown no filme homônimo. Mas a maior aposta até o momento sem analisar a performance está nas mãos de Joaquin Phoenix, novamente sob direção de Paul Thomas Anderson, com quem trabalhou em O Mestre. Embora com alguns parafusos a menos, o ator está em extrema ascensão em Hollywood e deve confirmar seu favoritismo na casa de apostas por Inherent Vice. Já a minha aposta pessoal vai para um dos trabalhos de Michael Fassbender, seja por Frank, no qual atua usando uma cabeça em formato de desenho, seja pela adaptação de Shakespeare em MacBeth.
MELHOR ATRIZ
Amy Adams (Big Eyes) photo by outnow.ch
Jessica Chastain (Miss Julie) – photo by elfilm.com
Marion Cotillard (Dois Dias, Uma Noite) – photo by outnow.ch
Keira Knightley (Mesmo Se Nada Der Certo) – photo by outnow.ch
Helen Mirren (A 100 Passos de um Sonho) – photo by outnow.ch
Julianne Moore (Maps to the Stars) – photo by outnow.ch
Rosamund Pike (Garota Exemplar) – photo by cine.gr
Meryl Streep (Caminhos da Floresta) – photo by elfilm.com
Hilary Swank (The Homesman) – photo by outnow.ch
Michelle Williams (Suite Française) – photo by elfilm.com
Reese Witherspoon (Wild) – photo by outnow.ch)
Shailene Woodley (A Culpa é das Estrelas) photo by elfilm.com
• Amy Adams (Big Eyes) • Jessica Chastain (The Disappearance of Eleanor Rigby) • Jessica Chastain (Miss Julie) • Jessica Chastain (A Most Violent Year) • Marion Cotillard (Two Days, One Night) • Keira Knightley (Mesmo Se Nada Der Certo) • Jennifer Lawrence (Serena) • Juliane Moore (Maps to the Stars) • Rosamund Pike (Garota Exemplar) • Meryl Streep (Caminhos da Floresta) • Hilary Swank (The Homesman) • Michelle Williams (Suite Française) • Reese Witherspoon (Wild) • Shailene Woodley (A Culpa é das Estrelas)
Apesar de não ser a melhor prévia para o Oscar, o Festival de Cannes premiou este ano a atriz Julianne Moore por Maps to the Stars, o que não pode ser simplesmente ignorado pela Academia, ainda mais por se tratar de uma atriz muito querida que já foi indicada em 4 oportunidades, mas nunca levou a estatueta. Suas chances devem aumentar se for indicada como atriz coadjuvante, categoria que costuma ter concorrência menos acirrada.
Agora, se depender do burburinho, Reese Witherspoon já deve garantir sua segunda indicação por Wild. Baseado na história real de Cheryl Strayed de percorrer mais de 1.700km a fim de superar uma catástrofe recente, o filme vem sendo apontado como uma das maiores surpresas do prestigiado Festival de Toronto. Witherspoon, que vinha atuando apenas em filmes comerciais após ganhar o Oscar por Johnny & June, pode recuperar sua reputação de boa atriz.
Em 2012, Jessica Chastain tinha três filmes que poderiam lhe render uma indicação ao Oscar, o que aconteceu por Histórias Cruzadas. Este ano, por nova coincidência de lançamentos, ela tem nova trinca de performances que podem lhe beneficiar na reta final, sendo que em Miss Julie ela é dirigida pela legendária atriz sueca Liv Ullmann, e em A Most Violent Year pelo inspirado J.C. Chandor de Margin Call – O Dia Antes do Fim e Até o Fim. Chastain quase ganhou por A Hora Mais Escura em 2013.
Se a atuação de Amy Adams como a pintora Margaret Keane chamar a atenção da crítica, ela pode ficar com uma mão na estatueta. Seria a 6ª indicação dela em apenas nove anos e sem nenhuma vitória! A Academia está muito disposta a premiá-la, mas talvez esteja esperando uma atuação realmente digna com aqueles elementos já citados aqui como mudança visual ou mesmo no tom de voz, e não apenas uma peruca loira. Teremos de aguardar pra ver o que Tim Burton conseguiu extrair de Amy Adams…
Também por acúmulo de indicações anteriores, Michelle Williams pode voltar ao tapete vermelho por Suite Française, mas a verdadeira carta na manga aqui é o tema do filme: romance entre uma francesa e um soldado alemão em plena Segunda Guerra Mundial. Os votantes judeus já estão cruzando os dedos… E vale lembrar de um favoritismo prévio da jovem Shailene Woodley como a Hazel do best-seller A Culpa é das Estrelas. Apesar da adaptação meio melosa, o filme possibilita Woodley mostrar seu talento sem ser piegas. A favor dela, tem o sucesso de seu outro filme Divergente.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Dan Aykroyd (James Brown) – photo by elfilm.com
Johnny Depp (Caminhos da Floresta) – photo by cine.gr
Robert Duvall (The Judge)
Neil Patrick Harris (Garota Exemplar) – photo by collider.com
Ethan Hawke (Boyhood: Da Infância à Juventude) – photo by elfilm.com
Philip Seymour Hoffman (O Homem Mais Procurado) – photo by elfilm.com
Logan Lerman (Corações de Ferro) – photo by cine.gr
Edward Norton (Birdman) – photo by outnow.ch
Mark Ruffalo (Foxcatcher) photo by outnow.ch
J.K. Simmons (Whiplash: Em Busca da Perfeição) – photo by elfilm.com
Christoph Waltz (Big Eyes) photo by outnow.ch
• Dan Aykroyd (James Brown)
• Josh Brolin (Inherent Vice) • Albert Brooks (A Most Violent Year) • Johnny Depp (Caminhos da Floresta) • Robert Duvall (The Judge) • Neil Patrick Harris (Garota Exemplar) • Philip Seymour Hoffman (O Homem Mais Procurado) • Logan Lerman (Corações de Ferro) • Edward Norton (Birdman) • Tim Roth (Selma) • Mark Ruffalo (Foxcatcher) • J.K. Simmons (Whiplash) • Benicio Del Toro (Inherent Vice) • Christoph Waltz (Big Eyes) • Tom Wilkinson (Selma)
À princípio, esta pode ser a oportunidade de ouro para a Academia premiar finalmente Johnny Depp naquela que seria sua quarta indicação, porém a primeira como coadjuvante. Infelizmente, ainda não é possível analisar se sua atuação é digna de premiação ou seria apenas especulação por seu histórico como ator. Esperamos que seja uma performance à altura de uma indicação e não simplesmente pelo nome. Além disso, é necessário verificar o quanto seu trabalho será beneficiado por efeitos digitais, já que seu personagem é um lobisomem em Caminhos da Floresta.
Pela repercussão no Festival de Toronto, já incluiria o nome do veterano Robert Duvall, que divide a tela com o astro Robert Downey Jr. em The Judge, no qual interpreta um juiz de uma pequena cidade acusado de assassinato. Esta seria a sétima indicação de Duvall, que ganhou o Oscar pelo tocante A Força do Carinho em 1984. Como a última indicação dele foi lá em 1999 por A Qualquer Preço, esta pode ser o retorno que a Academia vinha aguardando para premiá-lo novamente sem depender de um Oscar Honorário, afinal, Duvall já tem 83 anos.
Mas os grandes favoritos da categoria atendem pelos nomes: Mark Rufallo e J.K. Simmons. O primeiro é um dos atores mais versáteis da atualidade, recebeu sua primeira indicação em 2011 por Minhas Mães e Meu Pai, e está curtindo o auge de sua fama como Bruce Banner/Hulk dos filmes dos Vingadores da Marvel Comics. Em Foxcatcher, ele é o irmão que busca proteger o atleta olímpico da obsessão doentia do treinador de luta livre, tarefa que o fez ganhar peso e aumentar suas chances no Oscar. Já o segundo, ficou mundialmente conhecido por ser o chefe de Peter Parker/Homem-Aranha, J.J. Jameson nos filmes dirigidos por Sam Raimi. Embora J.K. Simmons também tenha feito ótima parceria com o diretor Jason Reitman, ele vem conquistando boas críticas por Whiplash: Em Busca da Perfeição, no qual atua como treinador de um jovem baterista (Miles Teller).
Ainda cedo pra analisar, mas com boas chances temos: Benicio Del Toro e Josh Brolin por Inherent Vice; Christoph Waltz por Big Eyes; e Albert Brooks por A Most Violent Year. Já no campo mais concreto, segundo a resposta no Festival de Veneza, Edward Norton pode voltar a concorrer ao Oscar por Birdman após 16 anos, podendo retomar aquele caminho promissor dos anos 90.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Patricia Arquette com o pequeno Ellar Coltrane em cena de Boyhood: Da Infância à Juventude
Emily Blunt (Caminhos da Floresta)
Viola Davis (James Brown) – photo by outnow.ch
Jennifer Garner (Men, Women & Children) – photo by cine.gr
Anne Hathaway (Interestelar)
Felicity Jones (The Theory of Everything) – photo by outnow.ch
Anna Kendrick (Caminhos da Floresta)
Keira Knightley (The Imitation Game) – photo by outnow.ch
Julianne Moore (Maps to the Stars) – photo by outnow.ch
Octavia Spencer (James Brown)
Emma Stone (Birdman) – photo by fox searchlight
Marisa Tomei (O Amor é Estranho) – photo by ioncinema.com
Naomi Watts (Birdman)
Kaitlyn Dever (Men, Women & Children) – photo by outnow.ch
• Patricia Arquette (Boyhood: Da Infância à Juventude) • Viola Davis (James Brown) • Laura Dern (Wild)
• Kaitlyn Dever (Men, Women & Children)
• Anne Hathaway (Interestelar) • Jennifer Garner (Men, Women & Children) • Felicity Jones (The Theory of Everything) • Anna Kendrick (Caminhos da Floresta) • Keira Knightley (The Imitation Game)
• Julianne Moore (Maps to the Stars)
• Miranda Otto (The Homesman) • Vanessa Redgrave (Foxcatcher) • Octavia Spencer (James Brown) • Emma Stone (Birdman)
• Marisa Tomei (O Amor é Estranho)
• Naomi Watts (Birdman)
Primeiramente, volto a ressaltar que Julianne Moore pode concorrer como coadjuvante por seu papel vencedor do prêmio de Melhor Atriz em Cannes. Na maioria das vezes, é a própria distribuidora, encarregada do lobby, que decide em qual categoria a atriz deve concorrer a fim de aumentar as chances de vitória.
Até o momento, uma das favoritas é Laura Dern por Wild. Filha do ator Bruce Dern, que concorreu ao Oscar este ano por Nebraska, ela chegou a ser indicada uma vez por As Noites de Rose no início dos anos 90, mas ficou mais famosa pelo blockbuster de Steven Spielberg, Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros (1993). Pela calorosa recepção do Festival de Toronto, ela deve conquistar sua segunda indicação, fortalecendo a campanha do filme no Oscar. A seu favor, também conta sua participação no drama A Culpa é das Estrelas.
Já para os especialistas em Oscar, Patricia Arquette está na frente da disputa por seu papel de mãe em Boyhood: Da Infância à Juventude. Sua personagem é uma observadora atenta do crescimento de seu filho dos 5 aos 18 anos, gerando momentos maternos simples, porém tocantes como o primeiro dia de faculdade. Embora nunca tenha sido indicada para o prêmio da Academia, no mínimo, Arquette deve figurar na lista final.
Em alta por sua parceria com Woody Allen em Magia ao Luar e o sucesso de O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro, Emma Stone já pode colher os frutos através do trabalho com Alejandro González Iñárritu. Em Birdman, ela interpreta a filha problemática de Michael Keaton, passando por clínicas de reabilitação e constantes recaídas. Mais conhecida por sua veia cômica, a jovem atriz demonstra novas facetas em um trabalho mais dramático, uma característica que a Academia costuma ver com bons olhos.
Apoiada pelo recente histórico de indicações sem vitória, Viola Davis pode retornar ao tapete vermelho com o papel de mãe de James Brown. Além de seu talento habitual que tridimensionaliza personagens menores, ela conta com o triunfo da maquiagem envelhecedora, que tanto favorece as interpretações premiadas. Caso ocorra, esta será sua terceira indicação ao Oscar e com grandes chances de vitória, uma vez que ela repete parceria vencedora com o diretor Tate Taylor de Histórias Cruzadas.
MELHOR ANIMAÇÃO
Operação Big Hero 6 (Big Hero 6)
Festa no Céu (The Book of Life)
Os Boxtrolls (The Boxtrolls)
Como Treinar Seu Dragão 2 (How to Train Your Dragon 2)
Uma Aventura LEGO (The Lego Movie)
As Aventuras de Peabody e Sherman (Mr. Peabody and Sherman)
Os Pinguins de Madagascar (Penguins of Mdagascar)
Song of the Sea
The Tale of Princess Kaguya
• Operação Big Hero 6 (Big Hero 6), de Don Hall, Chris Williams • Festa no Céu (Book of Life), de Jorge R. Gutierrez • Os Boxtrolls (The Boxtrolls), de Graham Annable e Anthony Stacchi • Como Treinar o seu Dragão 2 (How to Train your Dragon 2), de Dean DeBlois • The Tale of Princess Kaguya (Kaguyahime no Monogatari), de Isao Takahata
• Uma Aventura LEGO (The Lego Movie), de Phil Lord e Christopher Miller • As Aventuras de Peabody & Sherman (Mr. Peabody & Sherman), de Rob Minkoff • Os Pinguins de Madagascar (Penguins of Madagascar), de Eric Darnell e Simon J. Smith
• Song of the Sea, de Tomm Moore
Virou praxe: todo ano em que a Pixar está ausente, não há favoritos. O estúdio elevou tanto o nível de qualidade da animação que o cinema fica sem referência sem seus filmes. A briga deve se concentrar entre Operação Big Hero 6, Como Treinar seu Dragão 2 e Uma Aventura LEGO, com uma ligeira vantagem para o último por seu sucesso nas bilheterias nos EUA, que ultrapassa os 250 milhões de dólares.
E como de costume, a Academia gosta de incluir animações oriundas de outras nações, sendo Japão a mais indicada entre os estrangeiros. Na ausência do mestre Hayao Miyazaki, indicado este ano por Vidas ao Vento, outro mestre nipônico pode tomar seu lugar no Oscar: Isao Takahata, responsável por uma das animações mais tocantes de todos os tempos: Túmulo dos Vagalumes (1988). Seu mais novo trabalho, The Tale of Princess Kaguya, também foi produzido pelo Studio Ghibli de Miyazaki, e contém elementos fantásticos como a princesa do título ser do tamanho de um dedo.
Claro que se houver mais uma vaga pra animação estrangeira, a vaga pode ficar com o irlandês Song of the Sea, do mesmo Tomm Moore que foi indicado em 2010 por Uma Viagem ao Mundo das Fábulas (The Secret of Kells).