ANNIE AWARDS: NETFLIX PREDOMINA com ‘KLAUS’ e ‘PERDI MEU CORPO’

Design sem nome (18)

NETFLIX: Klaus vence Melhor Longa de Animação, e Perdi Meu Corpo vence Animação Independente

COM DISNEY QUASE FIGURANTE, ANNIE AWARDS SE RENDE À NETFLIX

Enquanto o Oscar ainda tem rusgas com a Netflix, o prêmio especializado em animações reconhece a força criativa dela, que faltou aos grandes estúdios da Disney, Pixar e Dreamworks, que competiram com sequências. Na premiação, ocorrida neste último sábado, dia 26, o reinado da Disney ficou ameaçado pela empresa de streaming, que deixou de ser uma criadora de conteúdo insignificante para começar a ganhar prêmios importantes e espaço no coração do público direcionado diretamente para sua plataforma.

Claro que a Netflix ainda tem um longo caminho para percorrer para alcançar o status de uma Disney, mas esse respiro de originalidade de suas animações serviu como ótimo contraponto à estagnação de idéias originais que a Pixar sempre primou. Curiosamente, o grande vencedor da noite, Klaus, soube reciclar velhas idéias de animações da própria Disney através de uma trama natalina com aqueles elementos de magia de fim de ano. Porém, não limitou sua inventividade à trama, mas na técnica de animação que foi feita à mão, em 2D, mas com uma iluminação tridimensional inédita. E outro adendo importante: o design dos personagens foge daquele formato 3D que já estamos cansando de ver na Disney e Pixar, tanto que acabou sendo premiado justamente nesta categoria de Design de Personagens.

Klaus se tornou o recordista de prêmios ao levar no total sete Annies, com um aproveitamento de 100% em suas sete indicações. O diretor Sergio Pablos venceu como Diretor e como Melhor Storyboard, enquanto a animação também conquistou Melhor Design, Design de Produção e Editorial. Pra quem ficou curioso, Sergio Pablos já foi supervisor de animação da Disney em Tarzan (1999) e Planeta do Tesouro (2002), e seu estúdio The SPA Studios desenvolveu as histórias de Meu Malvado Favorito (2010) e PéPequeno (2018).

Quando o filme foi lançado no último mês de novembro, o pôster nos indicava uma animação mais genérica que passou a ser impulsionada pela campanha publicitária da Netflix. Depois da indicação do filme ao Oscar, conferimos a animação com certos preconceitos, mas fomos conquistados pelo belo visual da animação, pela dublagem excelente (especialmente de Jason Schwartzman como Jesper – se puderem, assistam com áudio original) e, por incrível que pareça, pela magia da história, que explorou os primórdios e a essência do que significa Natal. É uma animação que facilmente agradará o público infantil e o adulto, algo que a Pixar conseguia em 100% de suas animações.

Também da Netflix, a animação francesa Perdi Meu Corpo conquistou três Annies: Animação Independente, Trilha Musical para Dan Levy e Roteiro. Pra quem não conferiu a animação, a trama se divide em duas partes: uma acompanha Naoufel que se apaixona por Gabrielle, e a outra acompanha uma mão decepada (sim, estilo o Coisa de A Família Addams) pela cidade em busca de seu corpo. Aliás, as melhores cenas são da mão. Os movimentos da mão são impressionantes. A composição musical realmente é belíssima, e merecia até uma indicação ao Oscar.

Além desses 10 prêmios, a Netflix conquistou mais 9 em produções de formato televisivo como as séries animadas BoJack Horseman e Love, Death & Robots, que teve David Fincher na produção.

Já a Disney ficou com  cinco prêmios, sendo os destaques a premiação de Melhor Dublagem para Frozen 2 (Josh Gad fazendo a voz de Olaf) e de Melhor Animação de Personagens em Live Action para Vingadores: Ultimato. Enfim, um ano para esquecer da Disney, mas que sirva como incentivo a criar e/ou apoiar produções mais criativas. Inclusive, somos muito críticos dessa onda recente de live actions de animações. Pelo porte colossal da empresa, eles deveriam se arriscar mais em termos de originalidade, ou pelo menos ter um selo menor que tenha criatividade como essencial, senão ficará refém de suas próprias criações antigas eternamente.

Ainda nessa linha de raciocínio, tomara que perca, pelo segundo ano consecutivo (ano passado o vencedor foi Homem-Aranha no Aranha-Verso, da Sony), o Oscar de Longa de Animação, para que no dia seguinte, aquele chefão da empresa bata a mão na mesa de reunião e diga: “Esqueçam as sequências e reboots. Quero ver material novo!”. Sim, o Oscar tem esse poder de mudar o jogo, então, apesar de termos gostado de Toy Story 4, fica aqui nossa torcida para Klaus ou Perdi Meu Corpo.

Seguem os vencedores do 47º Annie Awards:

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO

  • Klaus, Netflix Presents A Production of The Spa Studios and Atresmedia Cine

MELHOR LONGA DE ANIMAÇÃO INDEPENDENTE

  • Perdi Meu Corpo, Xilam for Netflix

MELHOR PRODUÇÃO ESPECIAL

  • How to Train Your Dragon Homecoming, DreamWorks Animation

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO

  • Uncle Thomas: Accounting for the Days, Ciclope Filmes, National Film Board of Canada, Les Armateurs

MELHOR VR (Vitual Reality)

  • Bonfire, Baobab Studios

MELHOR COMERCIAL

  • The Mystical Journey of Jimmy Page’s ‘59 Telecaster, Nexus Studios

MELHOR TV/Media – PRÉ-ESCOLA

  • Ask the Storybots, Episode: Why Do We Have To Recycle? JibJab Bros. Studios for Netflix

MELHOR TV/Media – CRIANÇAS

  • Disney Mickey Mouse, Episode: Carried Away, Disney TV Animation/Disney Channel

MELHOR TV/Media – PÚBLICO EM GERAL

  • BoJack Horseman, Episode: The Client, Tornante Productions  for Netflix

MELHOR FILME DE ESTUDANTE

  • The Fox & The Pigeon, Michelle Chua

MELHORES EFEITOS para TV/Media

  • Love, Death & Robots, Episode: The Secret War, Blur for Netflix; FX Artist: Viktor Németh; FX Artist: Szabolcs Illés; FX Artist: Ádám Sipos; FX Artist: Vladimir Zhovna

MELHORES EFEITOS para LONGA

  • Frozen 2, Walt Disney Animation Studios; Benjamin Fiske, Alex Moaveni, Jesse Erickson; Dimitre Berberov; Kee Nam Suong

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM – TV/Media

  • His Dark Materials, Episode: 8 BBC Studios; Lead Animator: Aulo Licinio; Character: Iroek

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM – Longa

  • Klaus, Netflix Presents A Production of The Spa Studios and Atresmedia Cine; Animation Supervisor: Sergio Martins; Character: Alva

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM – Live Action

  • Vingadores: Ultimato, Weta Digital; Animation Supervisor: Sidney Kombo- Kintombo

MELHOR ANIMAÇÃO DE PERSONAGEM – Video Game

  • Unruly Heroes, Magic Design Studios; Character Animator: Sebastien Parodi; Characters: Heroes Kid version, Underworld NPC; Lead Animator: Nicolas Leger; Characters: Heroes (Wukong, Kihong, Sandmonk, Sanzang), All enemies (except Underworld levels) and cinematics

MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM – TV/Media

  • Carmen Sandiego, Episode: The Chasing Paper Caper, Houghton Mifflin Harcourt Publishing and DHX Media for Netflix; Character Designer: Keiko Murayama; Characters: Carmen Sandiego, Paper Star, Player, Shadowsan, Chief, Julia Argent, Chase Devineaux

MELHOR DESIGN DE PERSONAGEM – Longa

  • Klaus, Netflix Presents A Production of The Spa Studios and Atresmedia Cine; Character Designer: Torsten Schrank

MELHOR DIREÇÃO – TV/Media

  • Disney Mickey Mouse, Episode: For Whom the Booth Tolls Disney TV Animation/Disney Channel; Director: Alonso Ramirez Ramos

MELHOR DIREÇÃO – Longa

  • Klaus, Netflix Presents A Production of The Spa Studios and Atresmedia Cine; Director: Sergio Pablos

MELHOR TRILHA – TV/Media

  • Love, Death & Robots, Episode: Sonnie’s Edge Blur for Netflix; Composer/Lyricist: Rob Cairns

MELHOR TRILHA – Longa

  • Perdi Meu Corpo, Xilam for Netflix; Composer: Dan Levy

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO – TV/Media

  • Love, Death & Robots, Episode: The Witness, Blur for Netflix; Production Design: Alberto Mielgo

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO – Longa

  • Klaus, Netflix Presents A Production of The Spa Studios and Atresmedia Cine; Production Design: Szymon Biernaki; Production Design: Marcin Jakubowski

MELHOR STORYBOARDING – TV/Media

  • Carmen Sandiego, Episode: Becoming Carmen Sandiego: Part 1, Houghton Mifflin Harcourt Publishing and DHX Media for Netflix; Storyboard Artist: Kenny Park

MELHOR STORYBOARDING – Longa

  • Klaus, Netflix Presents A Production of The Spa Studios and Atresmedia Cine; Storyboard Artist: Sergio Pablos

MELHOR ATUAÇÃO VOCAL – TV/Media

  • Bob’s Burgers, Episode: Roamin’ Bob-iday, 20th Century Fox / Bento Box Entertainment; Cast: H. Jon Benjamin Character: Bob

MELHOR ATUAÇÃO VOCAL – Longa

  • Frozen 2, Walt Disney Animation Studios; Josh Gad: Josh Gad Character: Olaf

MELHOR ROTEIRO – TV/Media

  • Tuca & Bertie, Episode: The Jelly Lakes, Tornante Productions, LLC for Netflix; Writer: Shauna McGarry

MELHOR ROTEIRO – Longa

  • Perdi Meu Corpo, Xilam for Netflix; Writer: Jérémy Clapin; Writer: Guillaume Laurant

MELHOR EDITORIAL – TV/Media

  • Love, Death & Robots, Episode: Alternate Histories Blur for Netflix; Bo Juhl; Stacy Auckland; Valerian Zamel

MELHOR EDITORIAL – Longa

  • Klaus, Netflix Presents A Production of The Spa Studios and Atresmedia Cine; Pablo García Revert

 

‘OITAVA SÉRIE’, ‘FIRST REFORMED’ e ‘SE A RUA BEALE FALASSE’ DISPUTAM MELHOR FILME no INDEPENDENT SPIRIT AWARDS

EIGHT GRADE

Elsie Fisher e Josh Hamilton em diálogo tocante em Oitava Série (pic by IMDb)

PREMIAÇÃO AMERICANA INDEPENDENTE ANUNCIA SUA SELEÇÃO COM FAVORITOS AUSENTES POR ELEGIBILIDADE

Há algumas semanas, o Gotham Awards foi o primeiro prêmio da temporada a revelar seus indicados, mas como ainda é tradição, a corrida pelo Oscar só começa oficialmente com os indicados ao Independent Spirit Awards!

Em sua 34ª edição, a premiação tem sido um dos principais parâmetros para o Oscar. Com exceção deste ano, quando Corra! levou Melhor Filme no Spirit, nos quatro anos anteriores, todas as produções que se consagraram com o Oscar de Melhor Filme, foi vencedor no Spirit antes:  Moonlight, Spotlight, Birdman, e 12 Anos de Escravidão. Tá bom pra você?

Porém, nesta edição, por causa das regras de elegibilidade, algumas produções consideradas favoritas para esta temporada não poderão competir aqui como o mexicano Roma, de Alfonso Cuarón, e A Favorita, de Yorgos Lanthimos, por serem produções estrangeiras (teriam de ser norte-americanas). Além, claro, de terem de respeitar o teto do orçamento que é de 20 milhões de dólares, o que desqualificou A Forma da Água no ano passado, e este ano barrou franco-favoritos como Nasce uma Estrela, O Primeiro Homem e Green Book – O Guia.

Curiosamente, o anúncio dos indicados estava previsto para o próximo dia 19, mas por algum motivo foi adiantado para hoje, dia 16. O evento contou com a colaboração das atrizes Gemma Chan (do mega sucesso Podres de Ricos – muito linda e com um belo sotaque britânico!) e Molly Shannon (vencedora do Independent Spirit em 2016 pelo drama Other People). Confira o vídeo do canal oficial do Film Independent:

NÚMEROS DO INDEPENDENT SPIRIT AWARDS

Um fato bem curioso: o recordista de indicações desta edição sequer foi indicado a Melhor Filme. We the Animals, de Jeremiah Zagar, conquistou o total de 5 indicações, mas não foi incluído na principal categoria. Este drama familiar foi lançado no último festival de Sundance e agora disputa em categorias importantes como Ator Coadjuvante (Raúl Castillo) e Fotografia.

Em segundo lugar, temos duas produções da A24 (uma das produtoras mais em evidência nos últimos anos): Oitava Série e First Reformed, ambos com 4 indicações cada. E também com 4, o drama Você Nunca Esteve Realmente Aqui, de Lynne Ramsay, que apesar de ter concorrido à Palma de Ouro em Cannes em 2017, conseguiu ser distribuído em solo americano somente neste ano.

Logo em seguida, com 3 indicações, vem um dos possíveis candidatos ao Oscar 2019: Se a Rua Beale Falasse, novo trabalho do diretor de Moonlight, Barry Jenkins. A adaptação de James Baldwin foi lembrada nas categorias Filme, Diretor e Atriz Coadjuvante para Regina King. Também indicados a 3 prêmios estão Mais Uma Chance, de Tamara Jenkins, e Não Deixe Rastros, de Debra Granik, ambas diretoras indicadas na categoria de Direção.

PRIVATE LIFE

No centro, Paul Giamatti, e à direita Kathryn Hahn, conversam com Kayli Carter em cena de Mais uma Chance (pic by IMDb)

COMENTÁRIOS

Como consegui assistir já a alguns filmes indicados, consigo dar algumas impressões. Primeiramente, fiquei super feliz pelas indicações de First Reformed e Oitava Série. Não haveria Independent Spirit sem essas duas produções.

A primeira é o novo trabalho do veterano Paul Schrader, mais conhecido por ser o roteirista de Taxi Driver e de ter dirigido Gigolô Americano e Temporada de Caça. Ele retorna com este profundo e poderoso estudo da religião frente às descrenças humanas na sociedade. Ultimamente, tem sido tão raro encontrar um filme estrelado por um padre sem envolver exorcismo, demônios ou pedofilia, que já se torna algo digno de nota. A direção de Schrader é nua e crua, mas com alguns requintes de surrealismo. E temos aqui uma ótima performance de Ethan Hawke, que merece ser lembrado nas próximas premiações.

first reformed

Ethan Hawke e Amanda Seyfried dialogam em cena de First Reformed (pic by IMDb)

Já a segunda é dirigida e escrita por um estreante com histórico youtuber Bo Burnham. Ele fez este singelo testamento da juventude e como ela lida com as relações sociais enquanto dialoga com a tecnologia. Apresenta cenas que vão do terror como a da piscina (com direito à trilha) até adoráveis como o diálogo entre pai e filha sentados em frente à fogueira. A indicação de Melhor Atriz para a jovem Elsie Fisher foi fantástica! Até então, ela era apenas conhecida por dublar uma menina na animação de Meu Malvado Favorito.

Falando em categoria de Atriz, temos uma exceção nesta edição com 6 indicadas. Além de Fisher, achei ótimas as inclusões de Helena Howard (esta menina está incrível em Madeline de Madeline, com um talento daqueles natos num filme que sobre a verdadeira natureza da atuação) e Toni Collette, que concorre pelo ótimo filme de gênero Hereditário. Também vale a pena destacar a indicação de Glenn Close por A Esposa, já que ela vem se tornando a franco-favorita para ganhar finalmente seu primeiro Oscar após 6 indicações.

MADELINE

Helena Howard é uma explosão de talento no experimental Madeline de Madeline (pic by IMDb)

Fiquei um pouco surpreso com a indicação de Melhor Ator para John Cho por Buscando…. Apesar de ele segurar a onda praticamente sozinho durante o filme todo, que se passa em telas de celular e computador, achei um pouco forçada esta indicação. E pela indicação de Adam Driver ser a única do novo filme de Spike Lee, Infiltrado na Klan, que vinha sendo bem cotado para o Oscar.

Destaque para as indicações brasileiras de Melhor Ator para Christian Malheiros e Someone to Watch Award para o diretor Alex Moratto por Sócrates. Malheiros interpreta um jovem que perde sua mãe, enquanto procura um jeito de se virar sozinho e descobre sua sexualidade. Confira o trailer:

Achei formidáveis as indicações de Fotografia para Suspiria (Sayombhu Mukdeeprom) e Mandy (Benjamin Loeb). São trabalhos bastante vistosos que mereciam esse destaque para permanecerem em alta na corrida para o Oscar. Também ressalto a indicação de Em Chamas, de Chang-dong Lee, pela Coréia do Sul na categoria de Filme Internacional. Caso avance para o Oscar, será a primeira indicação merecida para o cinema sul-coreano. Claro que a categoria de estrangeiros está bem representada também por Roma (México), Assunto de Família (Japão), A Favorita (Reino Unido) e Happy as Lazzaro (Itália).

BURNING

Cena do longa sul-coreano Em Chamas, baseado em conto do escritor Haruki Murakami (pic by IMDb)

AUSÊNCIAS

Entre as ausências mais sentidas foram de Melissa McCarthy por Poderia Me Perdoar?. Ela consegue balancear com muita graça seu lado dramático com seu conhecido timing cômico nesta cinebiografia de Lee Israel. Apesar de não ter aparecido aqui na lista, tem grandes chances de aparecer no Oscar e receber sua indicação. Curiosamente, seu colega de tela, Richard E. Grant, foi reconhecido como Ator Coadjuvante. Ainda na categoria de Atriz, Michelle Pfeiffer poderia ter sido lembrada por Where is Kyra?. Sua salvação pode ser os prêmios da crítica, o Critics’ Choice ou o Globo de Ouro.

Na categoria masculina, senti falta do Ben Foster pelo indicado Não Deixe Rastros, assim como Timothée Chalamet ou Lucas Hedges por Beautiful Boy e Boy Erased, respectivamente, na categoria de Ator Coadjuvante. E o já citado Spike Lee, pelo menos na categoria de Roteiro por Infiltrado na Klan.

INDICADOS AO INDEPENDENT SPIRIT AWARDS 2019:

MELHOR FILME

  • Oitava Série (Eighth Grade)
  • First Reformed
  • Se a Rua Beale Falasse (If Beale Street Could Talk)
  • Não Deixe Rastros (Leave no Trace)
  • Você Nunca Esteve Realmente Aqui (You Were Never Really Here)

MELHOR DIREÇÃO

  • Debra Granik (Não Deixe Rastros)
  • Barry Jenkins (Se a Rua Beale Falasse)
  • Tamara Jenkins (Mais Uma Chance)
  • Lynne Ramsay (Você Nunca Esteve Realmente Aqui)
  • Paul Schrader (First Reformed)

FILME DE ESTRÉIA

  • Hereditário (Hereditary)
  • Sorry to Bother You
  • O Conto (The Tale)
  • We the Animals
  • Vida Selvagem (Wildlife)

MELHOR ATOR

  • John Cho (Buscando…)
  • Daveed Diggs (Ponto Cego)
  • Ethan Hawke (First Reformed)
  • Christian Malheiros (Sócrates)
  • Joaquin Phoenix (Você Nunca Esteve Realmente Aqui)

MELHOR ATRIZ

  • Glenn Close (A Esposa)
  • Toni Collette (Hereditário)
  • Elsie Fisher (Oitava Série)
  • Regina Hall (Support the Girls)
  • Helena Howard (Madeline de Madeline)
  • Carey Mulligan (Vida Selvagem)
  • Kayli Carter (Mais Uma Chance)
  • Tyne Daly (A Bread Factory)
  • Regina King (Se a Rua Beale Falasse)
  • Thomasin Harcourt McKenzie (Não Deixe Rastros)
  • J. Smith-Cameron (Nancy)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
  • Raúl Castillo (We the Animals)
  • Adam Driver (Infiltrado na Klan)
  • Richard E. Grant (Poderia Me Perdoar?)
  • Josh Hamilton (Oitava Série)
  • John David Washington (Monsters and Men)

MELHOR FOTOGRAFIA

  • Ashley Connor (Madeline de Madeline)
  • Diego Garcia (Vida Selvagem)
  • Benjamin Loeb (Mandy)
  • Sayombhu Mukdeeprom (Suspiria)
  • Zak Mulligan (We the Animals)


MELHOR ROTEIRO

  • Richard Glatzer, Rebecca Lenkiewicz, Wash Westmoreland (Colette)
  • Nicole Holofcener & Jeff Whitty (Poderia Me Perdoar?)
  • Tamara Jenkins (Mais Uma Chance)
  • Boots Riley (Sorry to Bother You)
  • Paul Schrader (First Reformed)

MELHOR ROTEIRO DE ESTREANTE

  • Bo Burnham (Oitava Série)
  • Christina Choe (Nancy)
  • Cory Finley (Puro-Sangue)
  • Jennifer Fox (O Conto)
  • Quinn Shephard, Laurie Shephard (Blame)

MELHOR DOCUMENTÁRIO

  • Hale County this Morning, This Evening
  • Minding the Gap
  • Of Fathers and Sons
  • On Her Shoulders
  • Shirkers
  • Won’t You be my Neighbor?

MELHOR FILME INTERNACIONAL

  • Em Chamas. Dir: Chang-dong Lee (Coréia do Sul)
  • A Favorita. Dir: Yorgos Lanthimos (Reino Unido)
  • Happy as Lazzaro. Dir: Alice Rohrwacher (Itália)
  • Roma. Dir: Alfonso Cuarón (México)
  • Assunto de Família. Dir: Hirokazu Koreeda (Japão)

TRUER THAN FICTION AWARD

  • Alexandria Bombach (On Her Shoulders)
  • Bing Liu (Minding the Gap)
  • RaMell Ross (Hale County This Morning, This Evening)

PRODUCERS AWARD

  • Jonathan Duffy, Kelly Williams
  • Gabrielle Nadig
  • Shrihari Sathe


THE SOMEONE TO WATCH AWARD

  • Alex Moratto (Sócrates)
  • Ioana Uricaru (Lemonade)
  • Jeremiah Zagar (We the Animals)

THE BONNIE AWARD

  • Debra Granik
  • Tamara Jenkins
  • Karyn Kusama
ROBERT ALTMAN AWARD
SUSPIRIA
Diretor: Luca Guadagnino
Diretores de Casting: Avy Kaufman, Stella Savino
Elenco: Malgosia Bela, Ingrid Caven, Lutz Ebersdorf, Elena Fokina, Mia Goth, Jessica Harper, Dakota Johnson, Gala Moody, Chloë Grace Moretz, Renée Soutendijk, Tilda Swinton, Sylvie Testud, Angela Winkler
***
A 34ª cerimônia do Independent Spirit Awards está marcada para o dia 23 de fevereiro, um dia antes do Oscar, na praia de Santa Monica.
%d blogueiros gostam disto: