Nove filmes seguem em busca do Oscar de Filme em Língua Estrangeira 2016. Brasil fica de fora mais uma vez…

mustang

Cena do representante da França, Cinco Graças, um dos filmes classificados para a próxima fase (photo by cine.gr)

ACADEMIA LIMA 72 PRODUÇÕES DA COMPETIÇÃO. O FAVORITO O FILHO DE SAUL PERMANECE NO PÁREO.

Toda vez que vou postar algo relacionado à categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, a expressão: “Vira o disco” me vem à mente. Desde que fundei esse blog, é a categoria que mais reclamo, pois é a que mais necessita de uma reforma.

Primeiramente, vamos às notícias. Saiu a lista dos 9 filmes pré-selecionados dos 81 filmes internacionais inscritos. As 72 produções não-selecionadas podem dar adeus às chances de ganhar o Oscar, inclusive o filme brasileiro Que Horas Ela Volta?.

A War (photo by cine.gr)

A War, de Tobias Lindholm (photo by cine.gr)

Segue a lista:

The Brand New Testament (Le Tout Nouveau Testament), de Jaco Van Dormael – BÉLGICA
O Abraço da Serpente (El Abrazo de la Serpiente), de Ciro Guerra – COLÔMBIA
A War (Krigen), de Tobias Lindholm – DINAMARCA
O Esgrimista (Miekkailija), de Klaus Härö – FINLÂNDIA
Cinco Graças (Mustang), de Deniz Gamze Ergüven – FRANÇA
Labirinto de Mentiras (Im Labyrinth des Schweigens), de Giulio Ricciarelli – ALEMANHA
O Filho de Saul (Saul fia), de László Nemes – HUNGRIA
Viva, de Paddy Breathnach – IRLANDA
Theeb, de Naji Abu Nowar – JORDÂNIA

Claro que é difícil você criticar ou mesmo elogiar filmes sem ter visto, e alguns desses selecionados acima podem ser até de ótima qualidade, mas havia alguns títulos que sequer passaram dessa primeira triagem e eram considerados fortes candidatos como o taiwanês A Assassina, o sueco Um Pombo Pousou num Galho Refletindo Sobre a Existência, o austríaco Boa Noite, Mamãe e o brasileiro Que Horas Ela Volta?, que vinha conquistando seu espaço na temporada, principalmente depois da indicação ao Critics’ Choice Awards. Apesar de ter declarado que não acreditava em indicação, nas últimas semanas, confesso que estava mais confiante na passagem do Brasil, pelo menos nessa primeira peneira. Infelizmente, Central do Brasil continuará sendo nosso último representante indicado por mais um ano.

O Esgrimista (photo by cine.gr)

O Esgrimista, de Klaus Härö  (photo by cine.gr)

Aí você vai perguntar: “Mas não existe o Comitê de Filme em Língua Estrangeira justamente pra evitar essas ausências?”. Sim, existe, mas dessa lista de 9, o comitê seleciona apenas 3 com base em méritos artísticos e grau de importância em premiações e festivais. Os outros 6 são resultado dos votantes idosos que comparecem às sessões vespertinas para poder votar com base em suas taras obsessivas por filmes de temática bélica e Holocausto.

Uns dois anos atrás, fiz essa análise para tentar deduzir de onde vinham os votos desses 9 filmes. Vamos dar uma olhada no que temos este ano:

The Brand New Testament, de (photo by outnow.ch)

The Brand New Testament, de Jaco Van Dormael (photo by outnow.ch)

1. The Brand New Testament
Comédia sobre uma nova versão da bíblia, onde Deus estaria vivo e vivendo em Bruxelas com a filha. Apesar do tema religioso, tem Catherine Deneuve no elenco, e recentemente foi indicado ao Globo de Ouro. COMITÊ

2. O Abraço da Serpente
Drama em preto-e-branco sobre relação entre shaman amazônico e dois cientistas que buscam uma planta milagrosa. Foi indicado ao Independent Spirit Awards. VOTANTES

3. A War
Drama sobre a Guerra do Afeganistão e os crimes de guerra cometidos pelo comandante dinamarquês. COMITÊ

4. O Esgrimista
Fugindo da polícia secreta russa, jovem esgrimista estoniano é forçado a voltar para seu país, onde se torna professor de educação física numa escola local. VOTANTES

5. Cinco Graças
Cinco irmãs adolescentes amantes da liberdade são mantidas aprisionadas em casa pelos pais, depois que uma brincadeira inocente com meninos vai à tona. Casamentos passam a ser arranjados em seguida. Indicado ao Globo de Ouro e Independent Spirit Awards. VOTANTES

6. Labirinto de Mentiras
15 anos após a Segunda Guerra Mundial, os nazistas estão esquecidos até o dia em que um promotor público reconhece um comandante de Auschwitz dando aulas livremente. VOTANTES

7. O Filho de Saul
Saul trabalha no campo de concentração queimando corpos. Quando reconhece o corpo de seu filho, ele se arrisca para poder enterrá-lo. VOTANTES

8. Viva
Ao fazer uma performance como drag queen, jovem é surpreendido pelo pai, que estava ausente há 15 anos. Na volta da convivência, eles precisam acertar suas diferenças.  COMITÊ

9. Theeb
Theeb é um menino que tem a missão de guiar um oficial britânico pelo deserto durante a Primeira Guerra Mundial. VOTANTES

Viva (photo by cine.gr)

Viva, de Paddy Breathach (photo by cine.gr)

Como postei anteriormente, o ideal seria se a categoria estendesse o número de seus indicados para dez. Garimpar 10 produções americanas boas no ano pode ser difícil às vezes, mas 10 filmes mundo afora? Mais fácil do que indicar Meryl Streep! Mas aí vem a outra questão: chega de filmes só de guerra e nazismo! Vamos diversificar! Para isso, as regras precisam mudar. Por que não formar um comitê com profissionais internacionais e um americano? Como se fosse um júri de festival, que mudaria anualmente.

Theeb (photo by cine.gr)

Theeb, de Naji Abu Nowar (photo by cine.gr)

Por exemplo: Este ano, o comitê selecionado pela Academia será composto por David Lynch (diretor americano) e os internacionais: Pedro Almodóvar (Espanha), Zhangke Jia (China), Guillermo Del Toro (México), Jacques Audiard (França) e Walter Salles (Brasil). Eles se comprometeriam a assistir aos 81 filmes e selecionar os 5 finalistas, que aí poderiam ser votados pelos membros da Academia.

O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra (photo by cine.gr)

O Abraço da Serpente, de Ciro Guerra (photo by cine.gr)

Enfim, todo ano faço sugestões na vã esperança de que algum dia um membro da Academia receba essa informação e cause alguma mudança. Acho uma categoria muitas vezes tratada como secundária, até mesmo pelos apresentadores do prêmio que chegam ao palco com aquela cara de “por que não me colocaram para apresentar Melhor Filme ou Diretor?”, mas que deveria ser mais valorizada pela instituição, cuja cerimônia depende dos números de audiência além da fronteira americana.

Labyrinth of Lies

Labirinto de Mentiras, de Giulio Ricciarelli (photo by cine.gr)

Contudo, acho que até o público já se habituou a ver filmes de Segunda Guerra Mundial e campos de concentração ganharem nessa categoria. E nesse quesito, nenhum outro representante melhor do que o húngaro O Filho de Saul, que deve ter passado para a segunda fase com sobras. Vi o filme de László Nemes na Mostra Internacional de Cinema, e pode ser que minha opinião crítica tenha sido afetada por todas essas questões que citei, mas o filme não me impressionou. Basicamente é a mesma história de sempre, mas com o diferencial de que a história toda do pai que quer enterrar o filho é filmada com “câmera na mão” (steadycam) e colada no protagonista o filme todo, deixando boa parte do fundo desfocada.

O Filho de Saul, de László Nemes (photo by cine.gr)

O Filho de Saul, de László Nemes (photo by cine.gr)

A lista dos 9 filmes não me agrada à princípio, porque gosto de ver coisas diferentes, ainda mais nessa categoria super manjada. Por isso estava na torcida pelo austríaco Boa Noite, Mamãe, que tem um terror psicológico que há muito não vejo por aqui… Gostaria muito que o chileno O Clube estivesse concorrendo, pois achei um dos melhores do ano por sua coragem em abordar o tema dos padres que cometeram abuso sexual, ao mesmo tempo em que deixa um forte desconforto no espectador. Daria uma ótima combinação para acompanhar um dos favoritos ao Oscar, Spotlight – Segredos Revelados, que trata do mesmo tema.

Na atual conjuntura, torço pelos The Brand New Testament e A War, porque parecem apresentar algo mais inusitado, e coincidentemente ou não, dois filmes que acredito que foram selecionados pelo Comitê. E claro, torço para que os selecionados apresentem algo a mais além da temática.

O anúncio dos 5 indicados a Melhor Filme em Língua Estrangeira será no dia 14 de janeiro.

‘Carol’ conquista 5 indicações no Globo de Ouro 2016

Rooney Mara em cena de Carol, de Todd Haynes: 5 indicações ao Globo de Ouro 2016 (photo by outnow.ch)

Rooney Mara em cena de Carol, de Todd Haynes: 5 indicações ao Globo de Ouro 2016 (photo by outnow.ch)

GLOBO DE OURO COLOCA MAIS ORDEM NA TEMPORADA DE PREMIAÇÕES

Um dia após o SAG anunciar seus indicados com uma série de ausências sentidas, o Globo de Ouro parece tapar os buracos com seu anúncio na manhã desta quinta-feira, dia 10. Assim, atores que ficaram de fora do SAG como Will Smith e Sylvester Stallone, retornam ao centro do palco.

Claro que em se tratando de Oscar e Globo de Ouro, não dá pra agradar gregos e troianos. Algum filme ou algum ator vai ficar sem cadeira. É inevitável. Dentre os mais sentidos estão Johnny Depp (Aliança do Crime), Jacob Tremblay (O Quarto de Jack), Meryl Streep (Ricki and the Flash: De Volta Para Casa), Charlotte Rampling (45 Anos) e Blythe Danner (I’ll See You in My Dreams).

Anúncio das indicações ao Globo de Ouro 2016
America Ferrera, Chloë Grace Moretz, Angela Bassett e Dennis Quaid anunciam os indicados ao Globo de Ouro 2016

De volta aos indicados, o drama Carol foi o recordista de indicações este ano com 5, mas isso não significa que terá vida fácil na categoria, já que compete com Spotlight – Segredos Revelados e Mad Max: Estrada da Fúria que, por mais que não faça muito o tipo que ganhe prêmios de Melhor Filme, vem crescendo bastante na temporada e pode surpreender, principalmente diante de um cenário sem grandes favoritos como este.

Como uma boa mãe, o Globo de Ouro conseguiu reunir numa só lista 17 estúdios, boa parte dos favoritos e outros candidatos que pareciam ficar só na promessa. Exemplo disso é o novo filme de Alejandro González Iñárritu, O Regresso, que estava até então num estado de inércia na temporada. Agora, indicada a Melhor Filme, Diretor, Trilha Musical e Ator para Leonardo DiCaprio, a produção promete conquistar seu espaço no Oscar, principalmente nas categorias mais técnicas como Fotografia e Montagem.

Leonardo DiCaprio em cena de O Regresso (photo by cinemagia.ro)

Leonardo DiCaprio com Grace Dove em cena de O Regresso (photo by cinemagia.ro)

Nessa mesma lógica de tirar o filme do limbo, também dá pra incluir o novo trabalho de David O. Russell, cujos filmes sempre dão um jeitinho de entrar no Oscar. Joy: O Nome do Sucesso, uma espécie de “dramédia” que reconta a trajetória de uma mulher de negócios, concorre como Filme de Comédia e sua protagonista Jennifer Lawrence como Melhor Atriz. Embora esteja disputando com as veteranas Maggie Smith e Lily Tomlin, a atriz de Jogos Vorazes tem grandes chances de conquistar seu terceiro Globo de Ouro.

Jennifer Lawrence e Robert De Niro em cena de Joy: O Nome de Sucesso (photo by outnow.ch)

Jennifer Lawrence e Robert De Niro em cena de Joy: O Nome do Sucesso (photo by outnow.ch)

E meio esquecido depois de ganhar o Hollywood Film Awards no início de novembro, a ficção científica Perdido em Marte retorna com força, uma vez que compete como Filme de Comédia, Diretor e Ator (Matt Damon). Apesar de parecer uma manobra barata da 20th Century Fox de inscrever o filme como comédia para ter concorrência mais fraca pela frente (o que gerou uma “polemicazinha”), não acredito sinceramente em manipulação nesse caso. Trata-se de uma ficção científica com clima bastante otimista, seu protagonista, mesmo diante de uma série de dificuldades, mantém o bom humor em suas pesquisas e gravações, e temos a manutenção da esperança na humanidade. Pra mim, o clima leve o aproxima mais da comédia do que um drama.

Os astronautas da tripulação de Perdido em Marte (photo by cinemagia.ro)

Os astronautas da tripulação de Perdido em Marte (photo by cinemagia.ro)

Ainda no campo da ressurreição, Trumbo retorna no Globo de Ouro, um dia após liderar as indicações ao SAG Awards. O ator da série Breaking Bad, Bryan Cranston, e a dama Helen Mirren foram devidamente reconhecidos por suas performances.

O Globo de Ouro trouxe felicidade também no quesito dupla indicação. Idris Elba, Lily Tomlin, Mark Rylance e Alicia Vikander ficaram duplamente felizes na manhã dessa quinta-feira. Seus nomes foram anunciados duas vezes em categorias distintas.Enquanto os três primeiros equilibram forças entre cinema e televisão, a atriz sueca concorre como Atriz por A Garota Dinamarquesa e como Coadjuvante por Ex-Machina: Instinto Artificial.

Alicia Vikander em cena de A Garota Dinamarquesa (photo by palmspringlife.com)

Alicia Vikander em cena de A Garota Dinamarquesa (photo by palmspringlife.com)

Apesar disso TUDO que o Globo de Ouro fez, acrescentaria uma ressalva: Por que não aumentar de 5 para 6 indicados para Melhor Filme – Drama e incluir Os 8 Odiados ou A Garota Dinamarquesa? Resultaria num total de 4 indicações ao novo western de Tarantino e para o drama transsexual de Tom Hooper. Ou quem sabe para 7 indicados e incluir também Steve Jobs? Afinal, acumulou 4 indicações: Ator (Michael Fassbender), Atriz Coadjuvante (Kate Winslet), Roteiro e Trilha Musical. Ficaria com 5 e igualaria Carol. Teria havido tamanha distância de um candidato a outro na votação ou seria algum receio por parte da HFPA de eleger o “filme errado”? Digo isso, porque as regras do Globo de Ouro permitem esse acréscimo de indicados sem dolo algum.

Durante o anúncio das indicações, fiquei na expectativa pelo filme brasileiro Que Horas Ela Volta?, mas o filme de Anna Muylaert ficou de fora. A última vez que o Brasil teve representantes no prêmio foi em 2005 por Diários de Motocicleta, de Walter Salles, e em 2003 por Cidade de Deus, de Fernando Meirelles. Contudo, o país está bem representado pela série Narcos, produzida pelo diretor José Padilha pela Netflix, e pelo ator Wagner Moura, que foi indicado como Melhor Ator de Série Dramática. Ele interpreta ninguém menos do que o lorde das drogas colombiano Pablo Escobar em 10 episódios. Moura disputa o prêmio com o favorito Jon Hamm (Mad Men) e Liev Schreiber (Ray Donovan).

Wagner Moura em cena da série Narcos da Netflix (photo by cinemagia.ro)

Wagner Moura em cena da série Narcos, da Netflix (photo by cinemagia.ro)

Sobre as categorias de televisão, cabe mais um elogio ao Globo de Ouro. Nos últimos anos, com o crescimento da plataforma de streaming, a HFPA não pestanejou e abraçou o novo formato, valorizando acima de tudo seu conteúdo. No ano passado, a série Transparent foi a primeira a ganhar o prêmio de Melhor Série, mas já em 2014, House of Cards já preenchia as categorias como a primeira da Netflix. Este ano, a associação continua explorando novos conteúdos de streaming: além da já citada Narcos, temos Master of None, Casual e Mozart In the Jungle entre os indicados, enquanto as séries tradicionais que passam na televisão Homeland, Mad MenDownton Abbey e Modern Family não concorrem como Melhor Série este ano. Os tempos estão mudando…

E só mais um último adendo: Lady Gaga recebeu sua primeira indicação como atriz por American Horror Story: Hotel. Ela interpreta a Condessa nesta nova temporada que se passa num hotel. Independente da qualidade da sua atuação (adoraria conferir), a contratação da cantora na série se tornou um hype desde seu anúncio.

Seguem todos os indicados ao 73º Globo de Ouro:

CINEMA

MELHOR FILME – DRAMA
Carol (Carol)
Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road)
O Regresso (The Revenant)
O Quarto de Jack (Room)
Spotlight – Segredos Revelados (Spotlight)

MELHOR FILME – COMÉDIA OU MUSICAL
A Grande Aposta (The Big Short)
Joy: O Nome do Sucesso (Joy)
Perdido em Marte (The Martian)
A Espiã que Sabia de Menos (Spy)
A Descompensada (Trainwreck)

MELHOR DIRETOR
Todd Haynes (Carol)
Alejandro González Iñárritú (O Regresso)
Tom McCarthy (Spotlight – Segredos Revelados)
George Miller (Mad Max: Estrada da Fúria)
Ridley Scott (Perdido em Marte)

MELHOR ATOR – DRAMA
Bryan Cranston (Trumbo)
Leonardo DiCaprio (O Regresso)
Michael Fassbender (Steve Jobs)
Eddie Redmayne (A Garota Dinamarquesa)
Will Smith (Um Homem Entre Gigantes)

MELHOR ATRIZ – DRAMA
Cate Blanchett (Carol)
Brie Larson (O Quarto de Jack)
Rooney Mara (Carol)
Saoirse Ronan (Brooklyn)
Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa)

MELHOR ATRIZ – COMÉDIA OU MUSICAL
Jennifer Lawrence (Joy: O Nome do Sucesso)
Melissa McCarthy (A Espiã que Sabia de Menos)
Amy Schumer (A Descompensada)
Maggie Smith (A Senhora da Van)
Lily Tomlin (Grandma)

MELHOR ATOR – COMÉDIA OU MUSICAL
Christian Bale (A Grande Aposta)
Steve Carell (A Grande Aposta)
Matt Damon (Perdido em Marte)
Al Pacino (Não Olhe Para Trás)
Mark Ruffalo (Sentimentos que Curam)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Jane Fonda (Youth)
Jennifer Jason Leigh (Os 8 Odiados)
Helen Mirren (Trumbo)
Alicia Vikander (Ex-Machina: Instinto Artificial)
Kate Winslet (Steve Jobs)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Paul Dano (Love & Mercy)
Idris Elba (Beasts of No Nation)
Mark Rylance (Ponte dos Espiões)
Michael Shannon (99 Homes)
Sylvester Stallone (Creed: Nascido Para Lutar)

MELHOR ROTEIRO
Emma Donoghue (O Quarto de Jack)
Tom McCarthy e Josh Singer (Spotlight – Segredos Revelados)
Charles Randolph e Adam McKay (A Grande Aposta)
Aaron Sorkin (Steve Jobs)
Quentin Tarantino (Os 8 Odiados)

MELHOR ANIMAÇÃO
Anomalisa
O Bom Dinossauro (The Good Dinossaur)
Divertida Mente (Inside Out)
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, o Filme (The Peanuts Movie)
Shaun: O Carneiro (Shaun the Sheep Movie)

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
The Brand New Testament (Le Tout Nouveau Testament), de Jaco Van Dormael (Bélgica/ França/ Luxemburgo)
O Clube (El Club), de Pablo Larraín (Chile)
O Esgrimista (Miekkailija), de Klaus Härö (Finalândia/ Estônia/ Alemanha)
O Filho de Saul (Saul fia), de László Nemes (Hungria)
Cinco Graças (Mustang), de Deniz Gamze Ergüven (Turquia/ França/ Catar/ Alemanha)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Love me Like You Do” por Max Martin, Savan Kotecha, Ali Payami, Ilya Salmanzadeh (Cinquenta Tons de Cinza)
“One Kind of Love” por Brian Wilson, Scott Montgomery Bennett (Love & Mercy)
“See You Again” por Justin Franks, Andrew Cedar, Charlie Puth, Wiz Khalifa (Velozes & Furiosos 7)
“Simple Song No. 3” por David Lang (Youth)
“Writing’s on the Wall” por Sam Smith, James Napier (007 Contra Spectre)


O filme é ruim, mas a trilha sonora salva, incluindo a canção de Ellie Goulding

MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL
Carter Burwell (Carol)
Alexandre Desplat (A Garota Dinamarquesa)
Ennio Morricone (Os 8 Odiados)
Daniel Pemberton (Steve Jobs)
Ryuichi Sakamoto e Carsten Nicolai (O Regresso)

Steve Carell e Ryan Gosling em cena de A Grande Aposta, de Adam McKay (photo by cine.gr)

Steve Carell e Ryan Gosling em cena de A Grande Aposta, de Adam McKay (photo by cine.gr)

TELEVISÃO

MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA
Empire
Game of Thrones
Mr. Robot
Narcos
Outlander

MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA
Jon Hamm (Mad Men)
Rami Malek (Mr. Robot)
Wagner Moura (Narcos)
Bob Odenkirk (Better Call Saul)
Liev Schreiber (Ray Donovan)

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA
Caitriona Balfe (Outlander)
Viola Davis (How to Get Away with Murder)
Eva Green (Penny Dreadful)
Taraji P. Henson (Empire)
Robin Wright (House of Cards)

MELHOR MINISSÉRIE OU TELEFILME
American Crime
American Horror Story: Hotel
Fargo
Flesh and Bone
Wolf Hall

MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA
Casual
Mozart in the Jungle
Orange Is the New Black
Silicon Valley
Transparent
Veep

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE, MINISSÉRIE OU TELEFILME
Uzo Aduba (Orange Is the New Black)
Joanne Froggatt (Downton Abbey)
Regina King (American Crime)
Judith Light (Transparent)
Maura Tierney (The Affair)

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE, MINISSÉRIE OU TELEFILME
Alan Cumming (The Good Wife)
Damian Lewis (Wolf Hall)
Ben Mendelsohn (Bloodline)
Tobias Menzies (Outlander)
Christian Slater (Mr. Robot)

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA
Rachel Bloom (Crazy Ex-Girlfriend)
Gina Rodriguez (Jane the Virgin)
Julia Louis-Dreyfus (Veep)
Jamie Lee Curtis (Scream Queens)
Lily Tomlin (Grace and Frankie)

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA
Aziz Ansari (Master of None)
Gael García Bernal (Mozart in the Jungle)
Rob Lowe (The Grinder)
Patrick Stewart (Blunt Talk)
Jeffrey Tambor (Transparent)

MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU TELEFILME
Kirsten Dunst (Fargo)
Lady Gaga (American Horror Story: Hotel)
Sarah Hay (Flesh and Bone)
Felicity Huffman (American Crime)
Queen Latifah (Bessie)

MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU TELEFILME
Oscar Isaac (Show me a Hero)
Idris Elba (Luther)
David Oyelowo (Nightingale)
Mark Rylance (Wolf Hall)
Patrick Wilson (Fargo)

A 73ª cerimônia do Globo de Ouro acontece no dia 10 de janeiro, e Ricky Gervais retorna como o “host mais querido das celebridades”. E dois lembretes: o ator Denzel Washington será o homenageado com o prêmio Cecil B. DeMille (Sim, eu acho que ele ainda é muito jovem pra tal honraria, mas depois de ver George Clooney recebendo o mesmo prêmio esse ano, espero qualquer coisa), e a Miss Golden Globe de 2016 será a filha do ator Jamie Foxx: Corinne Foxx.

The Hollywood Foreign Press Association has selected Corinne Foxx as Miss Golden Globe 2016 for the 73rd Annual Golden Globe Awards set to air live on NBC on January 10, 2016. President Lorenzo Soria made the announcement on November 17, 2015 from Ysabel Restaurant in West Hollywood.

Corinne Foxx foi selecionada para ser a Miss Golden Globe 2016 (photo by ImageGroup/HFPA)

%d blogueiros gostam disto: