Bong Joon Ho, Quentin Tarantino, Sam Mendes, Martin Scorsese e Taika Waititi (centro) são os indicados do DGA
DIRETOR DE JOJO RABBIT ASSUME A ÚLTIMA VAGA DO DGA NO LUGAR DE TODD PHILLIPS (CORINGA)
Quando se trata de Sindicato de Diretores, estamos falando do prêmio mais certeiro em relação ao Oscar. Desde que começou a premiar os melhores diretores do ano em 1949, o DGA só divergiu com a Academia SETE vezes (cerca de 90%!). Como são poucas, é sempre válido relembrá-las:
ANO
DGA
OSCAR
2013
Ben Affleck (Argo)
Ang Lee (As Aventuras de Pi)
2002
Rob Marshall (Chicago)
Roman Polanski (O Pianista)
2000
Ang Lee (O Tigre e o Dragão)
Steven Soderbergh (Traffic)
1995
Ron Howard (Apollo 13)
Mel Gibson (Coração Valente)
1985
Steven Spielberg (A Cor Púrpura)
Sydney Pollack (Entre Dois Amores)
1975
Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão)
Bob Fosse (Cabaret)
1968
Anthony Harvey (O Leão no Inverno)
Carol Reed (Oliver!)
Portanto, quem ganhar aqui já estará com uma mão na taça, meu amigo! Então, vamos aos indicados:
MELHOR DIREÇÃO
BONG JOON HO (Parasita)
SAM MENDES (1917)
MARTIN SCORSESE (O Irlandês)
QUENTIN TARANTINO (Era Uma Vez em… Hollywood)
TAIKA WAITITI (Jojo Rabbit)
Sim, nosso querido Hitler imaginário conseguiu uma prestigiada indicação ao DGA por sua sátira Jojo Rabbit. Vimos o filme, mas honestamente não embarcamos no universo. Para quem desconhece (sim, sem spoilers!), a trama envolve um garoto alemão que se alista aos nazistas na Segunda Guerra Mundial, enquanto sua mãe esconde uma judia no sótão da casa. Bom, primeiramente, como estamos saturadíssimos do tema Segunda Guerra Mundial e Holocausto, qualquer abordagem bem diferente já é um ponto positivo. Waititi, que é conhecido pelas comédias O Que Fazemos nas Sombras (2014), A Incrível Aventura de Rick Baker (2016) e Thor: Ragnarok (2017), buscou extrair humor de uma tragédia, o que é bastante arriscado em termos de tom e de resposta do público mais conservador. Agora seria um mini-spoiler! O problema é que ele simplesmente debocha dos nazistas como se fossem mais estúpidos do que mortos-vivos dos anos 70, aplicando um humor mais bobo do que inteligente, e da metade para o final, a sátira dá lugar a um romance adolescente estilo Moonrise Kingdom. Aliás, parece um filme de Wes Anderson, tanto no visual quanto na montagem. O filme em si não é de todo ruim, mas se fosse para fazer uma comédia, que fosse de um nível mais alto de inteligência como um Primavera Para Hitler (1967) ou O Grande Ditador (1940).
Na disputa, os franco-favoritos continuam sua busca pelo Oscar: Martin Scorsese (O Irlandês), Sam Mendes (1917), Quentin Tarantino (Era Uma Vez em… Hollywood) e Bong Joon Ho (Parasita). Qual deles vai ganhar o DGA e consequentemente o Oscar?
Nessa hora, é importante destacar que no último mês de Junho, o DGA divulgou uma nova regra que pode indicar os possíveis vencedores. A partir desta edição do prêmio, só poderão disputar a categoria principal aqueles filmes que estrearam primeiro nas salas de cinema. Se o filme estreou no cinema no mesmo dia em que estreou na plataforma de streaming, perde o direito de competir como Melhor Diretor, apenas na categoria de Diretor Estreante.
“O DGA orgulhosamente afirma que o primeiro lançamento feito nos cinemas é um elemento distintivo do nosso prêmio. Celebramos o importante papel que as salas de cinema desempenharam ao reunir o público para experimentar coletivamente os filmes como os cineastas queriam que fossem vistos. Também temos muito orgulho em reconhecer todo o trabalho criado por nossos membros através das muitas categorias e formatos que fazem parte do DGA Awards”, comunicou o presidente do sindicato Thomas Schlamme. Resumindo o gringo: A gente vai avaliar todos os filmes, seja em cinema ou streaming, mas claramente damos preferência aos lançados nas salas de projeção e a categoria de Diretor Estreante é tão importante quanto de Melhor Diretor, viu? Portanto, mulheres do mundo, não se sintam menosprezadas! – só completando o pensamento: se for dar preferência a lançamentos de cinema: Martin Scorsese, volte pra casa!
Todd Phillips, diretor de Coringa, indicado ao Globo de Ouro, acabou ficando de fora. Seu trabalho na direção foi um divisório de águas. Particularmente, não gostamos muito. Apesar de ter havido uma boa idéia de resgatar a violenta década de 70, ele se utiliza em excesso dos filmes de Martin Scorsese, especialmente O Rei da Comédia. Parece queele fez um remake com Joaquin Phoenix no lugar de Robert De Niro, que agora faz o papel de Jerry Lewis. E se formos comparar os trabalhos, o de Scorsese tem muito mais consistência (reparem que não há uma única cena sequer desnecessária) e contexto. Pra quem ainda não viu, recomendamos assistir ao filme de 1982 antes de (re)ver Coringa.
No lugar de Taika Waititi? Fácil. Colocaríamos os irmãos Josh e Benny Safdie pelo excepcional Jóias Brutas (Uncut Gems). Considerados os novos irmãos Coen, eles têm um frescor de um cinema imprevisível que foi mais lapidado depois do também ótimo Bom Comportamento (2017). É uma pena que o trabalho deles ficou tão esquecido na temporada, pois seria uma ótima oportunidade para eles terem maior visibilidade e poderem realizar projetos mais ambiciosos.
Bom, na falta de uma diretora na categoria principal, botaram TRÊS na categoria de Diretor Estreante:
DIRETORES ESTREANTES
MATI DIOP (Atlantique)
ALMA HAR’EL (Honey Boy)
MELINA MATSOUKAS (Queen & Slim)
TYLER NILSON E MICHAEL SCHWARTZ (The Peanut Butter Falcon)
JOE TALBOT (O Último Homem Negro em São Francisco)
Começando de cima da esquerda para direita: Melina Matsoukas, Tyler Nilson e Michael Schwartz, Joe Talbot, Mati Diop e Alma Har’el. Todos indicados a Diretor Estreante
As três diretoras Mati Diop, Alma Ha’rel e Melina Matsoukas foram as três representantes femininas, cujos filmes tiveram uma boa repercussão, especialmente Mati Diop, que foi a primeira mulher negra indicada à Palma de Ouro com seu filme senegalês da Netflix, que ainda pode ser indicado ao Oscar de Filme Internacional. Com poucos recursos, ela conta uma história diferente da relação de seu país com a onda imigratória.
Ainda incluiríamos Olivia Wilde pela comédia Fora de Série. Realmente não entendemos como um dos nomes femininos mais badalados ficou de fora. Teriam achado uma comédia muito teenager?
A cerimônia do 72º Directors Guild Award será no dia 25 de Janeiro em Los Angeles.
“Indignação” talvez seja o melhor termo para definir a vitória de Como Era Verde o Meu Vale sobre Cidadão Kane no Oscar de 1942.
QUAL O MELHOR FILME (PARA O MOMENTO)?
Como mencionado no post anterior sobre a História do Oscar, esta década abre com a injustiça de Laurence Olivier, Henry Fonda e Charles Chaplin perdendo para James Stewart na categoria de Melhor Ator. Contudo, uma das maiores injustiças da Academia viria no ano seguinte: um dos filmes que revolucionou o Cinema, Cidadão Kane, foi derrotado pelo drama sócio-familiar de John Ford, Como Era Verde o Meu Vale.
Olhando hoje, setenta anos depois, fica uma sensação de inconformidade em relação ao resultado dessa disputa. Segundo 99% dos críticos, Cidadão Kane é considerado o melhor filme de todos os tempos. Através do olhar de um espectador comum, o filme do jovem Orson Welles pode não impressionar, mas sob o olhar de um cineasta ou cinéfilo, é possível verificar quantas inovações de linguagem a parceria entre a coragem do diretor novato e a experiência do diretor de fotografia Gregg Toland trouxe para a Sétima Arte.
O que o filme de John Ford tinha de melhor? O momento era de 2ª Guerra Mundial. Uma forte identificação familiar pode ter pesado mais do que a questão técnica e da história do magnata da mídia de Kane. Ao longo da história da premiação, é possível detectar casos em que o valor emocional do filme relacionado ao momento desequilibrou a competição. Em 1980, por exemplo, a análise crítica da Guerra do Vietnã de Apocalypse Now foi batido pelo drama familiar de Kramer vs. Kramer. Ambos são excelentes produções, mas talvez o momento pós-guerra parecia pedir um drama mais intimista. Se hoje o mundo estivesse em guerra, o público preferiria um filme de guerra ou um drama?
CONSTANTE MUDANÇA EM BUSCA DE MELHORIAS
Aliás, falando em guerra, os primeiros anos da década de 40 foram permeados pela Segunda Guerra Mundial. À pedido do governo americano, os estúdios fizeram filmes voltados ao treinamento militar, cobrando apenas o material como película e custos de laboratório. Como vocês podem ver, alguns desses curtas foram indicados para o prêmio da Academia.
Houve também algumas mudanças na cerimônia devido à guerra. Membros da Academia resolveram dispensar os banquetes luxuosos enquanto o resto do mundo estava sofrendo com falta de comida. Além disso, o evento foi deslocado do Hotel Roosevelt para um teatro comum em Hollywood em 1944.
A partir de 1941, os vencedores do Oscar passaram a ser anunciados durante a cerimônia, e não mais de forma antecipada como acontecia desde o primeiro ano. Obviamente, essa alteração multiplicou o interesse pela premiação e adicionou uma boa dose de suspense. E dizem as más línguas que a existência daquele tempo estipulado de agradecimento se deve à atriz Greer Garson que, ao ganhar como Melhor Atriz em 1943 por Rosa de Esperança, teria feito um discurso de aproximadamente UMA HORA! Apesar de alguns registros terem indicado que o discurso teria durado cerca de 6 minutos, o boato acabou pegando e Garson ficou eternamente marcada por esse momento sem noção.
Ao longo da década de 40, algumas categorias foram adicionadas como Melhor Documentário e Melhor Figurino, comprovando que a Academia ainda estava em formação e necessitava de modificações anuais. E a partir de 1944, os vencedores das categorias ator e atriz coadjuvantes passaram a ganhar uma estatueta do Oscar, e não mais uma placa de metal. E a partir de 1948, a Academia resolveu reconhecer pela primeira vez uma produção estrangeira: o italiano Vítimas da Tormenta, de Vittorio De Sica. Contudo, como não havia uma categoria competitiva ainda, recebeu um prêmio honorário, que seria concedido nos anos seguintes até se consolidar de fato como prêmio em 1957.
Vítimas da Tormenta (ou Shoeshine para os americanos), de Vittorio De Sica: primeiro prêmio para produção estrangeira (photo by: cinespect.com)
MEMORÁVEIS DA DÉCADA
Em 1941, Walter Brennan tornou-se o primeiro profissional a ganhar 3 estatuetas de atuação. Curiosamente, todos pela categoria de coadjuvante, fato que até hoje é um recorde unicamente seu. No ano seguinte, pela primeira vez, duas irmãs competiam na mesma categoria: Olivia de Havilland por A Porta de Ouro e Joan Fontaine, que ganhou por Suspeita.
THE 22nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1950
23 de Março de 1950
A Grande Ilusão (All the King’s Men), de Robert Rossen: 3 OSCARS
MELHOR FILME • A Grande Ilusão (All the King’s Men) – O Preço da Glória (Battleground) – Tarde Demais (The Heiress) – Quem é o Infiel? (A Letter to Three Wives)
– Almas em Chamas (Twelve O’Clock High)
James Cagney apresenta o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR • Joseph L. Mankiewicz (Quem é o Infiel?)
– Carol Reed (Ídolo Caído)
– Robert Rossen (A Grande Ilusão)
– William A. Wellman (O Preço da Glória)
– William Wyler (Tarde Demais)
MELHOR ATOR • Broderick Crawford (A Grande Ilusão) – Kirk Douglas (O Invencível) – Gregory Peck (Almas em Chamas)
– Richard Todd (Coração Amargurado)
– John Wayne (Iwo Jima – O Portal da Glória)
Jane Wyman apresenta o Oscar para Broderick Crawford
MELHOR ATRIZ – Jeanne Crainn (O que a Carne Herda) • Olivia de Havilland (Tarde Demais)
– Susan Hayward (Meu Maior Amor)
– Deborah Kerr (Meu Filho)
– Loretta Young (Falam os Sinos)
James Stewart apresenta o Oscar para Olivia De Havilland
MELHOR ATOR COADJUVANTE – John Ireland (A Grande Ilusão) • Dean Jagger (Almas em Chamas)
– Arthur Kennedy (O Invencível)
– Ralph Richardson (Tarde Demais)
– James Whitmore (O Preço da Glória)
Claire Trevor entrega o Oscar para Dean Jagger
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Ethel Barrymore (O que a Carne Herda)
– Celeste Holm (Falam os Sinos)
– Elsa Lanchester (Falam os Sinos) • Mercedes McCambridge (A Grande Ilusão)
– Ethel Waters (O que a Carne Herda)
Mercedes McCambridge recebe a estatueta
MELHOR HISTÓRIA – Clare Boothe Luce (Falam os Sinos)
– Shirley W. Smith, Valentine Davies (Todas as Primaveras) • Douglas Morrow (Sangue de Campeão)
– Harry Brown (Iwo Jima – O Portal da Glória)
– Virginia Kellogg (Fúria Sanguinária)
MELHOR ROTEIRO – Robert Rossen (A Grande Ilusão)
– Cesare Zavattini (Ladrões de Bicicletas)
– Carl Foreman (O Invencível)
– Graham Greene (O Ídolo Caído) • Joseph L. Mankiewicz (Quem é o Infiel?)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO • Robert Pirosh (O Preço da Glória)
– Federico Fellini, Alfred Hayes, Sergio Amidei, Marcello Pagliero, Roberto Rossellini (Paisà)
– Sidney Buchman (O Trovador Inolvidável)
– T.E.B. Clarke (Um País de Anedota)
– Helen Levitt, Janice Loeb, Sidney Meyers (The Quiet One)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA – Harry Stradling Sr. (Ciúme, Sinal de Amor)
– William E. Snyder (O Trovador Inolvidável) • Winton C. Hoch (Legião Invencível)
– Robert H. Planck, Charles Edgar Schoenbaum (Quatro Destinos)
– Charles G. Clarke (Gritos na Serra)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Joseph LaShelle (Falam os Sinos)
– Leon Shamroy (O Favorito dos Borgia)
– Franz Planer (O Invencível) •Paul Vogel (O Preço da Glória)
– Leo Tover (Tarde Demais)
MELHOR MONTAGEM
– Robert Parrish, Al Clark (A Grande Ilusão) • Harry W. Gerstad (O Invencível)
– Richard L. Van Enger (Iwo Jima – O Portal da Glória)
– Frederic Knudtson (Ninguém Crê em Mim)
– John D. Dunning (O Preço da Glória)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Edward Carrere, Lyle B. Reifnider (As Aventuras de Don Juan) • Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (Quatro Destinos)
– Jim Morahan, William Kellner, Michael Relph (Sarabanda)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Joseph C. Wright, Thomas Little, Paul S. Fox (Falam os Sinos)
– Cedric Gibbons, Jack Martin Smith, Edwin B. Willis, Richard Pefferle (A Sedutora Madame Bovary) • John Meehan, Harry Horner, Emile Kuri (Tarde Demais)
MELHOR FIGURINO COLORIDO • Leah Rhodes, Travilla, Marjorie Best (As Aventuras de Don Juan)
– Kay Nelson (Mamãe, Ele e Eu)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Vittorio Nino Novarese (O Favorito dos Borgia) • Edith Head, Gile Steele (Tarde Demais)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (A Filha de Satanás)
– Dimitri Tiomkin (O Invencível) • Aaron Copland (Tarde Demais)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL • Roger Edens, Lennie Hayton (Um Dia em Nova York)
– Ray Heindorf (Look for the Silver Lining)
– Morris Stoloff, George Dunning (O Trovador Inolvidável)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Through a Long and Sleepless Night”, de Alfred Newman, Mack Gordon (Falam os Sinos) • “Baby, It’s Cold Outside”, de Frank Loesser (A Filha de Netuno)
– “It’s a Great Feeling”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Mademoiselle Fifi)
– “My Foolish Heart”, de Victor Young, Ned Washington (Meu Maior Amor)
– “Lavender Blue”, de Eliot Daniel, Larry Morey (Tão Perto do Coração)
MELHOR SOM • Almas em Chamas
– Iwo Jima – O Portal da Glória
– Nascida Para Amar
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • Monstro de um Mundo Perdido
– Tulsa
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Boy and the Eagle, de William Lasky
– Chase of Death, de Irving Allen
– The Grass is Always Greener, de Gordon Hollingshead
– Snow Carnival, de Gordon Hollingshead • Van Gogh, de Gaston Diehl, Robert Hessens
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO •Aquatic House Party, de Jack Eaton
– Roller Derby Girl, de Justin Herman
– So You Think You’re Not Guilty, de Gordon Hollingshead
– Spills and Chills, de Walton C. Ament
– Water Trix, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Hatch Up Your Troubles, de Fred Quimby
– The Magic Fluke, de Stephen Bosustow • O Mau Cheiro do Amor, de Edward Selzer
– Toy Tinkers, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– 1848 • A Chance to Live, de Richard De Rochemont
– The Rising Tide • So Much for So Little, de Edward Selzer
MELHOR DOCUMENTÁRIO • Daybreak in Udi
– Kenji Comes Home, de Paul F. Heard
OSCAR HONORÁRIO • Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette), de Vittorio De Sica (Itália) • Fred Astaire • Cecil B. DeMille • Jean Hersholt
O presidente da Academia, Charles Brackett, faz uma pequena apresentação para em seguida, Micheline Presle entregar o prêmio especial para o belíssimo filme italiano.
JUVENILE AWARD • Bobby Driscoll
THE 21st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1949
24 de Março de 1949
Hamlet, de Laurence Olivier: 4 OSCARS
MELHOR FILME – Belinda (Johnny Belinda) • Hamlet (Hamlet)– Laurence Olivier não estava presente na cerimônia. Robert Montgomery aceitou o prêmio em seu nome.
– Os Sapatinhos Vermelhos (The Red Shoes)
– A Cova da Serpente (The Snake Pit)
– O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of the Sierra Madre)
A atriz consagrada Ethel Barrymore apresenta o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR • John Huston (O Tesouro de Sierra Madre) – Anatole Litvak (A Cova da Serpente)
– Jean Negulesco (Belinda)
– Laurence Olivier (Hamlet)
– Fred Zinnemann (Perdidos na Tormenta)
MELHOR ATOR
– Lew Ayres (Belinda)
– Montgomery Clift (Perdidos na Tormenta)
– Dan Dailey (Quando o Amor Sorri) • Laurence Olivier (Hamlet)– Laurence Olivier não estava presente na cerimônia. Douglas Fairbanks Jr. aceitou o prêmio em seu nome.
– Clifton Webb (Ama-Seca por Acaso)
Loretta Young anuncia o vencedor Laurence Olivier, que não estava presente.
MELHOR ATRIZ – Ingrid Bergman (Joana D’Arc)
– Olivia De Havilland (A Cova da Serpente)
– Irene Dunne (A Vida de um Sonho)
– Barbara Stanwyck (A Vida por um Fio) • Jane Wyman (Belinda)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Charles Bickford (Belinda)
– José Ferrer (Joana D’Arc)
– Oskar Homolka (A Vida de um Sonho) • Walter Huston (O Tesouro de Sierra Madre)
– Cecil Kellaway (O Toque Mágico)
Celeste Holm entrega o Oscar para Walter Huston, que disse: “Muitos anos atrás, eu disse para meu filho (John): ‘Se você se tornar um diretor ou roteirista, por favor encontre um bom papel para seu pai'”.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Barbara Bel Geddes (A Vida de um Sonho)
– Ellen Corby (A Vida de um Sonho)
– Agnes Moorehead (Belinda)
– Jean Simmons (Hamlet) • Claire Trevor (Paixões em Fúria)
Edmund Gwenn concede a estatueta para Claire Trevor
MELHOR HISTÓRIA
– Malvin Wald (Cidade Nua)
– Frances H. Flaherty, Robert J. Flaherty (A História de Louisiana) •Richard Schweizer, David Wechsler (Perdidos na Tormenta)
– Borden Chase (Rio Vermelho)
– Emeric Pressburger (Os Sapatinhos Vermelhos)
MELHOR ROTEIRO – Irma von Cube, Allen Vincent (Belinda)
– Frank Partos, Millen Brand (A Cova da Serpente)
– Charles Brackett, Billy Wilder, Richard L. Breen (A Mundana)
– Richard Schweizer, David Wechsler (Perdidos na Tormenta) •John Huston (O Tesouro de Sierra Madre)
Deborah Kerr apresenta os prêmios de roteiro e história
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– William E. Snyder (Carmen) •Joseph A. Valentine, William V. Skall, Winton C. Hoch (Joana D’Arc)
– Charles G. Clarke (Os Prados Verdes)
– Robert H. Planck (Os Três Mosqueteiros)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Ted D. McCord (Belinda) •William H. Daniels (Cidade Nua)
– Charles Lang (A Mundana)
– Joseph H. August (O Retrato de Jennie)
– Nicholas Musuraca (A Vida de um Sonho)
MELHOR MONTAGEM
– David Weisbart (Belinda) •Paul Weatherwax (Cidade Nua)
– Frank Sullivan (Joana D’Arc)
– Christian Nyby (Rio Vermelho)
– Reginald Mills (Os Sapatinhos Vermelhos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Robert M. Haas, William Wallace (Belinda) •Roger K. Furse, Carmen Dillon (Hamlet)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Richard Day, Casey Roberts, Joseph Kish (Joana D’Arc) •Hein Heckroth, Arthur Lawson (Os Sapatinhos Vermelhos)
MELHOR FIGURINO COLORIDO •Dorothy Jeakins, Barbara Karinska (Joana D’Arc)
– Edith Head, Gile Steele (A Valsa do Imperador)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO • Roger K. Furse (Hamlet) – Irenne (A Rebelde)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (Belinda)
– Alfred Newman (A Cova da Serpente)
– William Walton (Hamlet)
– Hugo Friedhofer (Joana D’Arc) •Brian Easdale (Os Sapatinhos Vermelhos)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL •Johnny Green, Roger Edens (Desfile de Páscoa)
– Lennie Hayton (O Pirata)
– Ray Heindorf (Romance em Alto-Mar)
– Victor Young (A Valsa do Imperador)
– Alfred Newman (When My Baby Smiles at Me)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Woody Woodpecker Song”, de Ramey Idriss, George Tibbles (Apólice Cobertor)
– “For Every Man There’s a Woman”, de Harold Arlen, Leo Robin (Casbah, o Reduto da Perdição)
– “This is the Moment”, de Friedrich Hollaender, Leo Robin (A Condessa se Rende)
– “It’s Magic”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Romance em Alto-Mar) •“Buttons and Bows”, de Jay Livingston, Ray Evans (O Valente Treme-Treme)
MELHOR SOM
– Belinda
– Ao Cair da Noite •A Cova da Serpente
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Ralph Hammeras, Fred Sersen, Edward Snyder, Roger Heman Sr. (O Órfão do Mar) •Paul Eagler, J. McMillan Johnson, Russell Shearman, Clarence Slifer, Charles L. Freeman, James G. Stewart (O Retrato de Jennie)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Calgary Stampede, de Gordon Hollingshead
– Going to Blazes!, de Herbert Morgan
– Samba-Mania, de Harry Grey •Seal Island, de Walt Disney
– Snow Capers, de Thomas Mead
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Annie Was a Wonder, de Herbert Moulton
– Cinderella Horse, de Gordon Hollingshead •Människor i stad, de Edmund Reek
– So You Want to be on the Radio, de Gordon Hollingshead
– You Can’t Win, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO •The Little Orphan, de Fred Quimby
– Mickey e a Foca, de Walt Disney
– Ratos Demolidores, de Edward Selzer
– Robin Hoodlum
– Tea for Two Hundred, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Heart to Heart, de Herbert Morgan
– Operation Vittles •Toward Independence
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Quiet One, de Janice Loeb • The Secret Land, de Orville O. Dull
OSCAR HONORÁRIO • O Capelão das Galeras (Monsieur Vincent), de Maurice Cloche (França) • Walter Wanger (Joana D’Arc)
Louis Jourdan entrega o Oscar especial para o filme francês, numa época em que a categoria de Filme Estrangeiro nem existia
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Jerry Wald
JUVENILE AWARD • Ivan Jandl (Perdidos na Tormenta)
THE 20th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1948
20 de Março de 1948
A Luz é Para Todos (Gentleman’s Agreement), de Elia Kazan: 3 OSCARS
MELHOR FILME – Um Anjo Caiu do Céu (The Bishop’s Wife) – Rancor (Crossfire) • A Luz é Para Todos (Gentleman’s Agreement)
– Grandes Esperanças (Great Expectations)
– De Ilusão Também se Vive (Miracle on 34th Street)
MELHOR DIRETOR – George Cukor (Fatalidade)
– Edward Dmytryk (Rancor) • Elia Kazan (A Luz é Para Todos)
– Henry Koster (Um Anjo Caiu do Céu)
– David Lean (Grandes Esperanças)
MELHOR ATOR • Ronald Colman (Fatalidade) – John Garfield (Corpo e Alma)
– Gregory Peck (A Luz é Para Todos)
– William Powell (Nossa Vida com Papai)
– Michael Redgrave (Conflito de Paixões)
Os grandes vencedores da noite (da esq pra dir): Darryl F. Zanuck (produtor), Emund Gwenn (Ator Coadjuvante), Loretta Young (Atriz), Ronald Colman (Ator) e Celeste Holm (Atriz Coadjuvante). photo by acertaincinema.com
MELHOR ATRIZ – Joan Crawford (Fogueira de Paixões)
– Susan Hayward (Desespero)
– Dorothy McGuire (A Luz é Para Todos)
– Rosalind Russell (Conflito de Paixões) •Loretta Young (Ambiciosa)
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Charles Bickford (Ambiciosa)
– Thomas Gomez (Do Lodo Brotou uma Flor) • Edmund Gwenn (De Ilusão Também se Vive)
– Robert Ryan (Rancor)
– Richard Widmark (O Beijo da Morte)
Arquivo de áudio de Anne Baxter apresentando o Oscar de coadjuvante para Edmund Gwenn
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Ethel Barrymore (Agonia de Amor)
– Gloria Grahame (Rancor) • Celeste Holm (A Luz é Para Todos)
– Marjorie Main (O Ovo e Eu)
– Anne Revere (A Luz é Para Todos)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Abraham Polonsky (Corpo e Alma)
– Ruth Gordon, Garson Kanin (Fatalidade)
– Charles Chaplin (Monsieur Verdoux) •Sidney Sheldon (Solteirão Cobiçado)
– Sergio Amidei, Adolfo Franci, Cesare Giulio Viola, Cesare Zavattini (Vítimas da Tormenta)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Georges Chaperot, René Wheeler (La Cage aux Rossignols) – Herbert Clyde Lewis, Frederick Stephani (Aconteceu na 5a. Avenida)
– Eleazar Lipsky (O Beijo da Morte) • Valentine Davies (De Ilusão Também se Vive) – Dorothy Parker, Frank Cavett (Desespero)
MELHOR ROTEIRO
– Moss Hart (A Luz é Para Todos) •George Seaton (De Ilusão Também se Vive)
– David Lean, Ronald Neame, Anthony Havelock-Allan (Grandes Esperanças)
– Richard Murphy (O Justiceiro)
– John Paxton (Rancor)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA • Jack Cardiff (Narciso Negro) – J. Peverell Marley, William V. Skall (Nossa Vida com Papai)
– Harry Jackson (…E os Anos se Passaram)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Charles Lang (O Fantasma Apaixonado) •Guy Green (Grandes Esperanças)
– George J. Folsey (A Rua do Delfim Verde)
MELHOR MONTAGEM
– Monica Collingwood (Um Anjo Caiu do Céu)
– Fergus McDonell (Condenado) •Francis D. Lyon, Robert Parrish (Corpo e Alma)
– Harmon Jones (A Luz é Para Todos)
– George White (A Rua do Delfim Verde)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA • Alfred Junge (Narciso Negro)
– Robert M. Haas, George James Hopkins (Nossa Vida com Papai)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Maurice Ransford, Thomas Little, Paul S. Fox (Débil é a Carne) •John Bryan, Wilfred Shingleton (Grandes Esperanças)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Hugo Friedhofer (Um Anjo Caiu do Céu)
– Alfred Newman (Capitão de Castela)
– David Raksin (Entre o Amor e o Pecado) •Miklós Rózsa (Fatalidade)
– Max Steiner (Nossa Vida com Papai)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL •Alfred Newman (…E os Anos Passaram)
– Robert Emmett Dolan (A Caminho do Rio)
– Daniele Amfitheatrof, Paul J. Smith, Charles Wolcott (Canção do Sul)
– Johnny Green (Festa Brava)
– Ray Heindorf, Max Steiner (Minha Rosa Silvestre)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “You Do”, de Josef Myrow, Mack Gordon (…E os Anos Passaram) •“Zip-A-Dee-Doo-Dah”, de Allie Wrubel, Ray Gilbert (Canção do Sul)
– “I Wish I Didn’t Love You So”, de Frank Loesser (Minha Vida e Meus Amores)
– “A Gal in Calico”, de Arthur Schwartz, Leo Robin (Um Sonho e uma Canção)
– “Pass That Peace Pipe”, de Hugh Martin, Ralph Blane, Roger Edens (Tudo Azul)
MELHOR SOM •Gordon Sawyer (Um Anjo Caiu do Céu)
– Jack Whitney (Moeda Falsa)
– Douglas Shearer (A Rua do Delfim Verde)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Farciot Edouart, Devereaux Jennings, Gordon Jennings, W. Wallace Kelley, Paul K. Lerpae, George Dutton (Os Inconquistáveis) •A. Arnold Gillespie, Warren Newcombe, Douglas Shearer, Michael Steinore (A Rua do Delfim Verde)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Champagne for Two, de Harry Grey •Climbing the Matterhorn, de Irving Allen
– Flight of the Wild Stallions, de Thomas Mead
– Give Us the Earth!, de Herbert Morgan
– A Voice is Born, de Ben K. Blake
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Brooklyn, U.S.A., de Thomas Mead •Goodbye, Miss Turlock, de Herbert Moulton
– Moon Rockets, de Jerry Fairbanks
– Now You See It, de Pete Smith
– So You Want to Be in Pictures, de Gordon Hollingshead
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Chip an’ Dale, de Walt Disney
– Dr. Jekyll and Mr. Mouse, de Fred Quimby
– Pluto’s Blue Note, de Walt Disney
– Tubby the Tuba, de George Pal •Tweetie Pie, de Edward Selzer
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA •First Steps
– Passport to Nowhere, de Frederic Ullman Jr.
– School in the Mailbox
MELHOR DOCUMENTÁRIO •Design for Death, de Sid Rogell, Theron Warth, Richard Fleischer
– Journey Into Medicine
– The World is Rich, de Paul Rotha
OSCAR HONORÁRIO • James Baskett (Canção do Sul) • Bill e Lú • Vítimas da Tormenta (Sciuscià), de Vittorio De Sica (Itália)
THE 19th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1947
13 de Março de 1947
Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives), de William Wyler: 7 OSCARS
MELHOR FILME • Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives)
– Henrique V (Henry V)
– A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life)
– O Fio da Navalha (The Razor’s Edge)
– Virtude Selvagem (The Yearling)
MELHOR DIRETOR – Clarence Brown (Virtude Selvagem)
– Frank Capra (A Felicidade Não se Compra)
– David Lean (Desencanto)
– Robert Siodmak (Assassinos) • William Wyler (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
MELHOR ATOR • Fredric March (Os Melhores Anos de Nosssas Vidas) – Fredric March não estava presente na cerimônia. Cathy O’Donnell aceitou o prêmio em seu nome.
– Laurence Olivier (Henrique V)
– Larry Parks (Sonhos Dourados)
– Gregory Peck (Virtude Selvagem)
– James Stewart (A Felicidade Não se Compra)
Vencedores do Oscar 1947 (da esq. pra dir.): Olivia de Havilland, Harold Russell, Cathy O’Donnell (que aceitou o Oscar pelo marido Fredric March) e Anne Baxter (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATRIZ • Olivia De Havilland (Só Resta uma Lágrima)
– Celia Johnson (Desencanto)
– Jennifer Jones (Duelo ao Sol)
– Rosalind Russell (Sacrifício de uma Vida)
– Jane Wyman (Virtude Selvagem)
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Charles Coburn (Anos de Ternura)
– William Demarest (Sonhos Dourados)
– Claude Rains (Interlúdio) • Harold Russell (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
– Clifton Webb (O Fio da Navalha)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Anne Baxter (O Fio da Navalha)
– Ethel Barrymore (Silêncio nas Trevas)
– Lilian Gish (Duelo ao Sol)
– Flora Robson (Mulher Exótica)
– Gale Sondergaard (Anna e o Rei do Sião)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Jacques Prévert (O Boulevard do Crime)
– Raymond Chandler (A Dália Azul)
– Norman Panama, Melvin Frank (Dois Malandros e uma Garota)
– Ben Hecht (Interlúdio) • Muriel Box, Sydney Box (O Sétimo Véu)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Vladimir Pozner (Espelho d’Alma)
– Victor Trivas (O Estranho) • Clemence Dane (Perfect Strangers)
– John Patrick (O Tempo Não Apaga)
– Charles Brackett (Só Resta uma Lágrima)
MELHOR ROTEIRO
– Sally Benson, Talbot Jennings (Anna e o Rei do Sião)
– Anthony Veiller (Assassinos)
– Anthony Havelock-Allan, David Lean, Ronald Neame (Desencanto) • Robert E. Sherwood (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
– Sergio Amidei, Federico Fellini (Roma, Cidade Aberta)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Joseph Walker (Sonhos Dourados) • Charles Rosher, Leonard Smith, Arthur E. Arling (Virtude Selvagem)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO •Arthur C. Miller (Anna e o Rei do Sião)
– George J. Folsey (Anos de Ternura)
MELHOR MONTAGEM
– Arthur Hilton (Assassinos)
– William Hornbeck (A Felicidade Não se Compra) •Daniel Mandell (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
– William A. Lyon (Sonhos Dourados)
– Harold F. Kress (Virtude Selvagem)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– John Bryan (César e Cleópatra)
– Paul Sheriff, Carmen Dillon (Henrique V) •Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis (Virtude Selvagem)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO •Lyle R. Wheeler, William S. Darling, Thomas Little, Frank E. Hughes (Anna e o Rei do Sião)
– Richard Day, Nathan Juran, Thomas Little, Paul S. Fox (O Fio da Navalha)
– Hans Dreier, Walter H. Tyler, Sam Comer, Ray Moyer (Flor do Lodo)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Ray Heindorf, Max Steiner (Canção Inesquecível)
– Lennie Hayton (As Garçonetes de Harvey)
– Alfred Neman (Noites de Verão)
– Robert Emmett Dolan (Romance Inacabado) • Morris Stoloff (Sonhos Dourados)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Franz Waxman (Acordes do Coração)
– Bernard Herrmann (Anna e o Rei do Sião)
– Miklós Rózsa (Assassinos)
– William Walton (Henrique V) •Hugo Friedhofer (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL •“On the Atchison, Topeka and Santa Fe”, de Harry Warren, Johnny Mercer (As Garçonetes de Harvey)
– “I Can’t Begin to Tell You”, de James V. Monaco, Mack Gordon (As Irmãs Dolly)
– “All Through the Day”, de Jerome Kern, Oscar Hammerstein II (Noites de Verão)
– “Ole Buttermilk Sky”, de Hoagy Carmichael, Jack Brooks (Paixão Selvagem)
– “You Keep Coming Back Like a Song”, de Irving Berlin (Romance Inacabado)
MELHOR SOM
– John Aalberg (A Felicidade Não se Compra)
– Gordon Sawyer (Os Melhores Anos de Nossas Vidas) •John P. Livadary (Sonhos Dourados)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • Tom Howard (Uma Mulher do Outro Mundo)
– William C. McGann, Nathan Levinson (Uma Vida Roubada)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS •A Boy and His Dog, de Gordon Hollingshead
– College Queen, de George Templeton
– Hiss and Yell, de Jules White
– The Luckiest Guy in the World, de Jerry Bresler
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Dive-Hi Champs, de Jack Eaton •Facing Your Danger, de Gordon Hollingshead
– Golden Horses, de Edmund Reek
– Smart as a Fox, de Gordon Hollingshead
– Sure Cures, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO •The Cat Concerto, de Fred Quimby
– Miniaturas Musicais – Trechos Musicais de Chopin, de Walter Lantz
– John Henry and the Inky-Poo, de George Pal
– Squatter’s Rights, de Walt Disney
– Walky Talky Hawky, de Edward Selzer
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Atomic Power
– Life at the Zoo
– Paramount News Issue #37 •Seeds of Destiny
– Traffic with the Devil
OSCAR HONORÁRIO • Laurence Olivier (Henrique V) • Harold Russell (Os Melhores Anos de Nossas Vidas) • Ernst Lubitsch
Por suas contribuições artísticas para o Cinema, o diretor Ernst Lubitsch recebeu um prêmio honorário. Ele ficou conhecido por suas comédias como Ser ou Não Ser e A Loja da Esquina (photo by acertaincinema.com)
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Samuel Goldwyn
JUVENILE AWARD • Claude Jarman Jr.
O jovem Claude Jarman Jr. em cena com os experientes Gregory Peck e Jane Wyman no filme Virtude Selvagem. Sua performance lhe rendeu uma mini-estatueta do Oscar (photo by acertaincinema.com)
THE 18th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1946
07 de Março de 1946
Farrapo Humano (The Lost Weekend), de Billy Wilder: 4 Oscars
MELHOR FILME – Marujos do Amor (Anchors Aweigh)
– Os Sinos de Santa Maria (The Bells of St. Mary’s) • Farrapo Humano (The Lost Weekend) – Alma em Suplício (Mildred Pierce)
– Quando Fala o Coração (Spellbound)
MELHOR DIRETOR – Clarence Brown (A Mocidade é Assim Mesmo) – Alfred Hitchcock (Quando Fala o Coração)
– Leo McCarey (Os Sinos de Santa Maria)
– Jean Renoir (Amor à Terra) • Billy Wilder (Farrapo Humano)
MELHOR ATOR – Bing Crosby (Os Sinos de Santa Maria)
– Gene Kelly (Marujos do Amor) • Ray Milland (Farrapo Humano) – Gregory Peck (As Chaves do Reino) – Cornel Wilde (À Noite Sonhamos)
Ray Milland posa com seu Oscar ao lado da bela Ingrid Bergman. Sua performance é definitivamente uma das melhores da década ao viver um alcóolatra em Farrapo Humano (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATRIZ – Ingrid Bergman (Os Sinos de Santa Maria) • Joan Crawford (Alma em Suplício)– Joan Crawford não estava presente na cerimônia.
– Greer Garson (O Vale da Decisão)
– Jennifer Jones (Um Amor em Cada Vida)
– Gene Tierney (Amar Foi Minha Ruína)
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Michael Chekhov (Quando Fala o Coração)
– John Dall (O Coração Não Envelhece) •James Dunn (Laços Humanos)
– Robert Mitchum (Também Somos Seres Humanos)
– J. Carrol Naish (A Morte de uma Ilusão)
Peggy Ann Garner e James Dunn com seus respectivos prêmios, mas ambos vencedores pelo mesmo filme: Laços Humanos (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Eve Arden (Alma em Suplício)
– Ann Blyth (Alma em Suplício)
– Angela Lansbury (O Retrato de Dorian Gray)
– Joan Lorring (O Coração Não Envelhece) • Anne Revere (A Mocidade é Assim Mesmo)
Ao lado de James Dunn, Anne Revere ostenta seu Oscar por A Mocidade é Assim Mesmo. Ela ficou marcada com papéis de mães corujas (photo by acertaincinema.com)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– László Görög, Thomas Monroe (Os Amores de Suzana) • Charles G. Booth (A Casa da Rua 92)
– John Steinbeck, Jack Wagner (A Morte de uma Ilusão)
– Alvah Bessie (Um Punhado de Bravos)
– Ernst Marischka (À Noite Sonhamos)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL – Philip Yordan (Dillinger) • Richard Schweizer (Marie-Louise)
– Myles Connolly (Música Para Milhões)
– Milton Holmes (Quase uma Traição)
– Harry Kurnitz (Um Expedicionário em Paris)
MELHOR ROTEIRO – Leopold Atlas, Guy Endore, Philip Stevenson (Também Somos Seres Humanos) • Charles Brackett, Billy Wilder (Farrapo Humano)
– Ranald MacDougall (Alma em Suplício)
– Albert Maltz (Uma Luz nas Trevas)
– Frank Davis, Tess Slesinger (Laços Humanos)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA – Robert H. Planck, Charles P. Boyle (Marujos do Amor) • Leon Shamroy (Amar Foi Minha Ruína)
– Leonard Smith (A Mocidade é Assim Mesmo)
– Tony Gaudio, Allen M. Davey (À Noite Sonhamos)
– George Barnes (O Pirata dos Sete Mares)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO – Arthur C. Miller (As Chaves do Reino)
– John F. Seitz (Farrapo Humano)
– Ernest Haller (Alma em Suplício) • Harry Stradling Sr. (O Retrato de Dorian Gray)
– George Barnes (Quando Fala o Coração)
MELHOR MONTAGEM – Harry Marker (Os Sinos de Santa Maria)
– Doane Harrison (Farrapo Humano) • Robert Kern (A Mocidade é Assim Mesmo)
– George Amy (Um Punhado de Bravos)
– Charles Nelson (À Noite Sonhamos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA •Hans Dreier, Ernst Fegté, Sam Comer (Gaivota Negra)
– Lyle R. Wheeler, Maurice Ransford, Thomas Little (Amar Foi Minha Ruína)
– Cedric Gibbons, Urie McCleary, Edwin B. Willis, Mildred Griffiths (A Mocidade é Assim Mesmo)
– Ted Smith, Jack McConaghy (Cidade Sem Lei)
– Stephen Goosson, Rudolph Sternad, Frank Tuttle (Aladim e a Princesa de Bagdá)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO • Wiard Ihnen, A. Roland Fields (Sangue Sobre o Sol)
– Albert S. D’Agostino, Jack Okey, Darrell Silvera, Claude E. Carpenter (Idílio Perigoso)
– James Basevi, William S. Darling, Thomas Little, Frank E. Hughes (As Chaves do Reino)
– Hans Dreier, Roland Anderson, Sam Comer, Ray Moyer (Um Amor em Cada Vida)
– Cedric Gibbons, Hans Peters, Edwin B. Willis, John Bonar, Hugh Hunt (O Retrato de Dorian Gray)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL • George Stoll (Marujos do Amor) – Arthur Lange (A Bela do Yukon)
– Jerome Kern, Hans J. Salter (Vivo Para Cantar)
– Morton Scott (Doce Impostora)
– Robert Emmett Dolan (Chispa de Fogo)
– Ray Heindorf, Max Steiner (Rapsódia Azul)
– Charles Henderson, Alfred Newman (Corações Enamorados)
– Edward J. Kay (Granfinos de Improviso)
– Edward H. Plumb, Paul J. Smith, Charles Wolcott (Você Já Foi à Bahia?)
– Marlin Skiles, Morris Stoloff (O Coração de uma Cidade)
– Walter Greene (Why Girls Leave Home)
– Louis Forbes, Ray Heindorf (Um Rapaz do Outro Mundo)
MELHOR TRILHAMUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Robert Emmett Dolan (Os Sinos de Santa Maria)
– Louis Forbes (Chutando Milhões)
– Werner Janssen (Capitão Kidd)
– Roy Webb (O Seu Milagre de Amor)
– R. Dale Butts, Morton Scott (Um Dia Voltarei)
– Edward J. Kay (G.I. Honeymoon)
– Werner Janssen (A Hipócrita)
– Daniele Amfitheatrof (Esposa de Dois Maridos)
– Alfred Newman (As Chaves do Reino)
– Miklós Rózsa (Farrapo Humano)
– Victor Young (Um Amor em Cada Vida)
– Karl Hajos (Homem Solitário)
– Franz Waxman (Um Punhado de Bravos)
– Alexander Tansman (Paris-Subterrâneo)
– Miklós Rózsa, Morris Stoloff (À Noite Sonhamos)
– Werner Janssen (Amor à Terra) • Miklós Rózsa (Quando Fala o Coração)
– Louis Applebaum, Ann Ronell (Também Somos Seres Humanos)
– Hans J. Salter (Sublime Indulgência)
– Herbert Stothart (O Vale da Decisão)
– Hugo Friedhofer, Arthur Lange (Um Retrato de Mulher)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Accentuate the Positive”, de Harold Arlen, Johnny Mercer (Tentação da Sereia)
– “Anywhere”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Coração de uma Cidade)
– “Aren’t You Glad You’re You”, de Jimmy Van Heusen, Johnny Burke (Os Sinos de Santa Maria)
– “The Cat and the Canary”, de Jay Livingston, Ray Evans (Why Girls Leave Home)
– “Endlessly”, de Walter Kent, Kim Gannon (Princesa Caprichosa)
– “I Fall in Love Too Easily”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Marujos do Amor)
– “I’ll Buy That Dream”, de Allie Wrubel, Herb Magidson (Canta-Me Teus Amores) • “It Might as Well Be Spring”, de Richard Rodgers, Oscar Hammerstein II (Corações Enamorados)
– “Linda”, de Ann Ronell (Também Somos Seres Humanos)
– “Love Letters”, de Victor Young, Edward Heyman (Um Amor em Cada Vida)
– “More and More”, de Jerome Kern, E.Y. Harburg (Vivo Para Cantar)
– “Sleighride in July”, de Jimmy Van Heusen, Johnny Burke (A Bela de Yukon)
– “So in Love”, de David Rose, Leo Robin (Um Rapaz do Outro Mundo)
– “Some Sunday Morning”, de Ray Heindorf, M.K. Jerome, Ted Koehler (Cidade Sem Lei)
MELHOR SOM • Stephen Dunn (Os Sinos de Santa Maria)
– Daniel J. Bloomberg (Um Dia Voltarei)
– Bernard B. Brown (A Dama Desconhecida)
– Thomas T. Moulton (Amar Foi Minha Ruína)
– Nathan Levinson (Rapsódia Azul)
– John P. Livadary (À Noite Sonhamos)
– Jack Whitney (Amor à Terra)
– Douglas Shearer (Fomos os Sacrificados)
– C.O. Slyfield (Você Já Foi à Bahia?)
– W.V. Wolfe (3 é Demais)
– Loren L. Ryder (Medo que Domina)
– Gordon Sawyer (Um Rapaz do Outro Mundo)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS – Fred Sersen, Sol Halperin, Roger Heman Sr., Harry M. Leonard (O Capitão Eddie)
– Jack Cosgrove (Quando Fala o Coração)
– A. Arnold Gillespie, Donald Jahraus, R.A. MacDonald, Michael Steinore (Fomos os Sacrificados)
– Lawrence W. Butler, Ray Bomba (Aladim e a Princesa de Bagdá) • John P. Fulton, Arthur Johns (Um Rapaz do Outro Mundo)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS – A Gun in His Hand, de Chester M. Franklin
– The Jury Goes Round ‘n’ Round, de Jules White
– The Little Witch, de George Templeton • Star in the Night, de Gordon Hollingshead
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO – Along the Rainbow Trail, de Edmund Reek
– Screen Snapshots Series 25, No. 1: 25th Anniversary, de Ralph Staub • Stairway to Light, de Herbert Moulton
– Story of a Dog, de Gordon Hollingshead
– White Rhapsody, de Grantland Rice
– Your National Gallery, de Joseph O’Brien, Thomas Mead
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO – Donald’s Crime, de Walt Disney
– Jasper and the Beanstalk, de George Pal
– Life With Feathers, de Edward Selzer
– Gypsy Life, de Paul Terry
– O Poeta e o Camponês, de Walter Lantz • Quiet Please!, de Fred Quimby
– Rippling Romance
MELHOR CURTA-DOCUMENTÁRIO – Library of Congress • Hitler Lives
– To the Shores of Iwo Jima
MELHOR DOCUMENTÁRIO – The Last Bomb • Verdadeira Glória
OSCAR HONORÁRIO • Frank Ross, Mervyn LeRoy, Albert Maltz, Earl Robinson, Lewis Allan, Frank Sinatra (The House I Live In) – pelo tema da intolerância • Walter Wanger • Daniel J. Bloomberg
JUVENILE AWARD • Peggy Ann Garner
THE 17th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1945
15 de Março de 1945
O Bom Pastor (Going My Way), de Leo McCarey: 7 OSCARS
MELHOR FILME
– Pacto de Sangue (Double Indemnity)
– À Meia Luz (Gaslight) • O Bom Pastor (Going My Way)
– Desde que Partiste (Since You Went Away)
– Wilson (Wilson)
MELHOR DIRETOR
– Alfred Hitchcock (Um Barco e Nove Destinos)
– Henry King (Wilson) • Leo McCarey (O Bom Pastor)
– Otto Preminger (Laura)
– Billy Wilder (Pacto de Sangue)
Da esquerda pra direita: Ingrid Bergman, o diretor Leo McCarey e Bing Crosby posam para fotos (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATOR – Charles Boyer (À Meia Luz) • Bing Crosby (O Bom Pastor)
– Barry Fitzgerald (O Bom Pastor)
– Cary Grant (Apenas um Coração Solitário)
– Alexander Knox (Wilson)
MELHOR ATRIZ • Ingrid Bergman (À Meia Luz)
– Claudette Colbert (Desde que Partiste)
– Bette Davis (Vaidosa)
– Greer Garson (Mrs. Parkington, a Mulher Inspiração)
– Barbara Stanwyck (Pacto de Sangue)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Hume Cronyn (A Sétima Cruz) • Barry Fitzgerald (O Bom Pastor)
– Claude Rains (Vaidosa)
– Clifton Webb (Laura)
– Monty Woolley (Desde que Partiste)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Ethel Barrymore (Apenas um Coração Solitário)
– Jennifer Jones (Desde que Partiste)
– Angela Lansbury (À Meia Luz)
– Aline MacMahon (A Estirpe do Dragão)
– Agnes Moorehead (Mrs. Parkington, a Mulher Inspiração)
MELHOR ROTEIRO – HISTÓRIA ORIGINAL • Leo McCarey (O Bom Pastor)
– David Boehm, Chadler Sprague (Dois no Céu)
– John Steinbeck (Um Barco e Nove Destinos)
– Alfred Neumann, Joseph Than (Ninguém Escapará ao Castigo)
– Edward Doherty, Jules Schermer (Eram Cinco Irmãos)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Preston Sturges (Herói de Mentira)
– Preston Sturges (Papai por Acaso)
– Richard Connell, Gladys Lehman (Duas Garotas e um Marujo)
– Jerome Cady (Uma Asa e uma Prece) • Lamar Trotti (Wilson)
MELHOR ROTEIRO
– Raymond Chandler, Billy Wilder (Pacto de Sangue)
– John L. Balderston, Walter Reisch, John Van Druten (À Meia Luz) • Frank Butler, Frank Cavett (O Bom Pastor)
– Jay Dratler, Samuel Hoffenstein, Elizabeth Reinhardt (Laura)
– Irving Brecher, Fred F. Finklehoffe (Agora Seremos Felizes)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– George J. Folsey (Agora Seremos Felizes)
– Edward Cronjager (Amor Juvenil)
– Charles Rosher (Kismet)
– Rudolph Maté, Allen M. Davey (Modelos)
– Ray Rennahan (A Mulher que Não Sabia Amar) • Leon Shamroy (Wilson)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Joseph Ruttenberg (À Meia Luz)
– Glen MacWilliams (Um Barco e Nove Destinos)
– Lionel Lindon (O Bom Pastor)
– Stanley Cortez, Lee Garmes (Desde que Partiste)
– Sidney Wagner (A Estirpe do Dragão)
– George J. Folsey (Evocação) •Joseph LaShelle (Laura)
– John F. Seitz (Pacto de Sangue)
– Charles Lang (O Solar das Almas Perdidas)
– Robert Surtees, Harold Rosson (Trinta Segundos Sobre Tóquio)
MELHOR MONTAGEM
– Roland Gross (Apenas um Coração Solitário)
– LeRoy Stone (O Bom Pastor)
– Hal C. Kern, James E. Newcom (Desde que Partiste)
– Owen Marks (Janie Tem Dois Namorados) • Barbara McLean (Wilson)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Charles Novi, Jack McConaghy (A Canção do Deserto)
– John B. Goodman, Alexander Golitzen, Russell A. Gausman, Ira Webb (Climax)
– Cedric Gibbons, Daniel B. Cathcart, Edwin B. Willis, Richard Pefferle (Kismet)
– Lionel Banks, Cary Odell, Fay Babcock (Modelos)
– Hans Dreier, Raoul Pene Du Bois, Ray Moyer (A Mulher que Não Sabia Amar)
– Ernst Fegté, Howard Bristol (A Princesa e o Pirata) • Wiard Ihnen, Thomas Little (Wilson)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO • Cedric Gibbons, William Ferrari, Edwin B. Willis, Paul Huldschinsky (À Meia Luz)
– John Hughes, Fred M. MacLean (As Aventuras de Mark Twain)
– Perry Ferguson, Julia Heron (Casanova Júnior)
– Mark-Lee Kirk, Victor A. Gangelin (Desde que Partiste)
– Lionel Banks, Walter Holscher, Joseph Kish (Endereço Desconhecido)
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Thomas Little (Laura)
– Hans Dreier, Robert Usher, Sam Comer (Sem Tempo Para Amar)
– Albert S’Dagostino, Carroll Clark, Darrell Silvera, Claude E. Carpenter (Vivendo de Brisa)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– C. Bakaleinikoff, Hanns Eisler (Apenas um Coração Solitário)
– Max Steiner (As Aventuras de Mark Twain)
– Arthur Lange (Casanova Júnior)
– Edward Paul (A Combinação de Mabel) • Max Steiner (Desde que Partiste)
– Morris Stoloff, Ernst Toch (Endereço Desconhecido)
– Hans J. Salter (Férias de Natal)
– Michel Michelet, Edward Paul (O Grande Bruto)
– Freddie Rich (Jack London)
– Herbert Stothart (Kismet)
– Miklós Rózsa (A Mulher da Cidade)
– Miklós Rózsa (Pacto de Sangue)
– Dimitri Tiomkin (A Ponte de São Luís Rei)
– David Rose (A Princesa e o Pirata)
– Karl Hajos (O que Matou por Matou)
– Walter Scharf, Roy Webb (Romance dos Sete Mares)
– Robert Stolz (O Tempo é uma Ilusão)
– W. Franke Harling (Três Heroínas Russas)
– Michel Michelet (Uma Voz na Tormenta)
– Alfred Newman (Wilson)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– George Stoll (Agora Seremos Felizes)
– Walter Scharf (Brasil)
– Edward J. Kay (Dançarina Loura)
– C. Bakaleinikoff (A Lua a Seu Alcance)
– Leo Erdody, Ferde Grofé Sr. (Minstrel Man) • Carmen Dragon, Morris Stoloff (Modelos)
– Robert Emmett Dolan (A Mulher que Não Sabia Amar)
– Alfred Newman (Olhos Travessos)
– Werner R. Heymann, Kurt Weill (Revolucionário Romântico)
– Mahlon Merrick (Sensações de 1945)
– Louis Forbes, Ray Heindorf (Sonhando de Olhos Abertos)
– Ray Heindorf (Um Sonho em Hollywood)
– Hans J. Salter (Tradição Artística)
– Charles Previn (Viva a Juventude)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Trolley Song”, de Ralph Blane, Hugh Martin (Agora Seremos Felizes) •“Swinging on a Star”, de Jimmy Van Heusen, Johnny Burke (O Bom Pastor)
– “Rio de Janeiro”, de Ary Barroso, Ned Washington (Brasil)
– “Silver Shadows and Golden Dreams”, de Lew Pollack, Charles Newman (Dançarina Loura)
– “I’ll Walk Alone”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Epopéia da Alegria)
– “I’m Making Believe”, de James V. Monaco, Mack Gordon (Explosão Musical)
– “I Couldn’t Sleep a Wink Last Night”, de Jimmy McHugh, Harold Adamson (A Lua a Seu Alcance)
– “Remember Me to Carolina”, de Harry Revel, Paul Francis Webster (Minstrel Man)
– “Long Ago and Far Away”, de Jerome Kern, Ira Gershwin (Modelos)
– “Now I Know”, de Harold Arlen, Ted Koehler (Sonhando de Olhos Abertos)
– “Sweet Dreams Sweetheart”, de M.K. Jerome, Ted Koehler (Um Sonho em Hollywood)
– “Too Much in Love”, de Walter Kent, Kim Gannon (Viva a Juventude)
MELHOR SOM
– Daniel J. Bloomberg (Brasil)
– Thomas T. Moulton (Casanova Júnior)
– Stephen Dunn (Casei-me por Engano)
– Bernard B. Brown (A Irmã do Mordomo)
– Douglas Shearer (Kismet)
– John P. Livadary (Modelos)
– Loren L. Ryder (Pacto de Sangue)
– Nathan Levinson (Um Sonho em Hollywood)
– Jack Whitney (O Tempo é uma Ilusão)
– Mac Dalgleish (Uma Voz na Tormenta) • Edmund H. Hansen (Wilson)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Paul Detlefsen, John Crouse, Nathan Levinson (As Aventuras de Mark Twain)
– Jack Cosgrove, Arthur Johns (Desde que Partiste)
– David Allen, Ray Cory, Robert Wright, Russell Malmgren, Harry Kisnick (A Obra Destruidora)
– Farciot Edouart, Gordon Jennings, George Dutton (Pelo Vale das Sombras)
– Vernon L. Walker, James G. Stewart, Roy Granville (Quando a Neve Tornar a Cair) • A. Arnold Gillespie, Donald Jahraus, Warren Newcombe, Douglas Shearer (Trinta Segundos Sobre Tóquio)
– Fred Sersen, Roger Heman Sr. (Wilson)
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Blue-Grass Gentlemen, de Edmund Reek
– Jammin’ the Blues, de Gordon Hollingshead
– Movie Pests, de Pete Smith
– 50th Anniversary of Motion Pictures, de Ralph Staub • Who’s Who in Animal Land, de Jerry Fairbanks
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– And to Think That I Saw it on Mulberry Street, de George Pal
– Dog, Cat, and Canary
– Fish Fry, de Walter Lantz
– How to Play Football, de Walt Disney • Mouse Trouble, de Fred Quimby
– My Boy Johnny, de Paul Terry
– Swooner Crooner
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Hymn of the Nations
– New Americans • With the Marines at Tarawa
MELHOR DOCUMENTÁRIO • Belonave
– Resisting Enemy Interrogation
OSCAR HONORÁRIO • Bob Hope
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Darryl F. Zanuck
JUVENILE AWARD • Margaret O’Brien (Agora Seremos Felizes)
Vencedora do Juvenile Award, Margaret O’Brien é abraçada por sua colega de filme (Agora Seremos Felizes) Judy Garland (photo by acertaincinema.com)
THE 16th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1944
02 de março de 1944
Casablanca, de Michael Curtiz
MELHOR FILME • Casablanca (Casablanca) – Por Quem os Sinos Dobram (For Whom the Bell Tolls)
– O Diabo Disse: Não! (Heaven Can Wait)
– A Comédia Humana (The Human Comedy)
– Nosso Barco, Nossa Alma (In Which We Serve)
– Madame Curie (Madame Curie)
– Original Pecado (The More the Merrier)
– Consciências Mortas (The Ox-Bow Incident)
– A Canção de Bernadette (The Song of Bernadette)
– Horas de Tormenta (Watch on the Rhine)
MELHOR DIRETOR
– Clarence Brown (A Comédia Humana) • Michael Curtiz (Casablanca) – Henry King (A Canção de Bernadette)
– Ernst Lubitsch (O Diabo Disse: Não!)
– George Stevens (Original Pecado)
MELHOR ATOR
– Humphrey Bogart (Casablanca)
– Gary Cooper (Por Quem os Sinos Dobram) • Paul Lukas (Horas de Tormenta) – Walter Pidgeon (Madame Curie) – Mickey Rooney (A Comédia Humana)
Melhores atores da esquerda pra direita: Paul Lukas, Jennifer Jones, Katina Paxinou e Charles Coburn (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATRIZ
– Jean Arthur (Original Pecado)
– Ingrid Bergman (Por Quem os Sinos Dobram)
– Joan Fontaine (De Amor Também se Morre) • Jennifer Jones (A Canção de Bernadette) – Greer Garson (Madame Curie)
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Charles Bickford (A Canção de Bernadette) • Charles Coburn (Original Pecado) – J. Carrol Naish (Sahara)
– Claude Rains (Casablanca)
– Akim Tamiroff (Por Quem os Sinos Dobram)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Gladys Cooper (A Canção de Bernadette)
– Paulette Goddard (A Legião Branca) • Katina Paxinou (Por Quem os Sinos Dobram) – Anne Revere (A Canção de Bernadette)
– Lucile Watson (Horas de Tormenta)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL – Dudley Nichols (Águias Americanas)
– Noel Coward (Nosso Barco, Nossa Alma)
– Lillian Hellman (Estrela do Norte)
– Allan Scott (A Legião Branca) • Norman Krassna (Sua Alteza Quer Casar)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL • William Saroyan (A Comédia Humana) – Guy Gilpatric (Comboio Para o Leste)
– Steve Fisher (Rumo a Tóquio)
– Frank Ross, Robert Russell (Original Pecado)
– Gordon McDonell (Sombra de uma Dúvida)
MELHOR ROTEIRO • Julius J. Epstein, Philip G. Epstein, Howard Koch (Casablanca)
– George Seaton (A Canção de Bernadette)
– Richard Flournoy, Lewis R. Foster, Frank Ross, Robert Russell (Original Pecado)
– Dashiell Hammett (Horas de Tormenta)
– Nunnally Johnson (Palheta da Vida)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Ray Rennahan (Por Quem os Sinos Dobram)
– Edward Cronjager (O Diabo Disse: Não!)
– Charles G. Clarke, Allen M. Davey (Aquilo, Sim, Era Vida!) • Hal Mohr, W. Howard Greene (O Fantasma da Ópera)
– Leonard Smith (A Força do Coração)
– George J. Folsey (A Filha do Comandante)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– James Wong Howe, Elmer Dyer, Charles A. Marshall (Águias Americanas)
– Arthur Edeson (Casablanca)
– Tony Gaudio (Corvetas em Ação)
– John F. Seitz (Cinco Covas no Egito)
– Harry Stradling Sr. (A Comédia Humana)
– Joseph Ruttenberg (Madame Curie)
– James Wong Howe (Estrela do Norte)
– Rudolph Maté (Sahara) • Arthur C. Miller (A Canção de Bernadette)
– Charles Lang (A Legião Branca)
MELHOR MONTAGEM • George Amy (Águias Americanas)
– Owen Marks (Casablanca)
– Doane Harrison (Cinco Covas no Egito)
– Sherman Todd, John F. Link Sr. (Por Quem os Sinos Dobram)
– Barbara McLean (A Canção de Bernadette)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Hans Dreier, Haldane Douglas, Bertram C. Granger (Por Quem os Sinos Dobram)
– James Basevi, Joseph C. Wright, Thomas Little (Entre a Loura e a Morena)
– John Hughes, John Koenig, George James Hopkins (Forja de Heróis)
– Cedric Gibbons, Daniel B. Cathcart, Edwin B. Willis, Jacques Mersereau (A Filha do Comandante) • Alexander Golitzen, John B. Goodman, Russell A. Gausman, Ira Webb (O Fantasma da Ópera)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hans Dreier, Ernst Fegté, Bertram C. Granger (Cinco Covas no Egito)
– Albert S. D’Agostino, Carroll Clark, Darrell Silvera, Harley Miller (Adeus, Meu Amor) • James Basevi, William S. Darling, Thomas Little (A Canção de Bernadette)
– Perry Ferguson, Howard Bristol (Estrela do Norte)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Madame Curie)
– Carl Jules Weyl, George James Hopkins (Missão em Moscou)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– C. Bakaleinikoff (Beijo da Traição) • Alfred Newman (A Canção de Bernadette)
– Hanns Eisler (Os Carrascos Também Morrem)
– Max Steiner (Casablanca)
– Phil Boutelje (Casados Sem Casa)
– Louis Gruenberg, Morris Stoloff (Os Comandos Atacam de Madrugada)
– Aaron Copland (Estrela do Norte)
– Dimitri Tiomkin (Um Gosto e Seis Vinténs)
– Gerard Carbonara (The Kansan)
– Herbert Stothart (Madame Curie)
– Arthur Lange (A Morte Dirige o Espetáculo)
– Victor Young (Por Quem os Sinos Dobram)
– Walter Scharf (Quando a Mulher se Atreve)
– Hans J. Salter, Frank Skinner (Sempre Tua)
– Leigh Harline (Sempre um Cavalheiro)
– Edward H. Plumb, Paul J. Smith, Oliver Wallace (A Vitória Pela Força Aérea)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Edward H. Plumb, Paul J. Smith, Charles Wolcott (Alô, Amigos)
– Morris Stoloff (Canta, Coração!)
– Robert Emmett Dolan (Coquetel de Estrelas)
– Edward Ward (O Fantasma da Ópera)
– Herbert Stothart (A Filha do Comandante) • Ray Heindorf (Forja de Heróis)
– Freddie Rich (Noivas de Tio Sam)
– Leigh Harline (Tudo por Ti)
– Alfred Newman (Turbilhão)
– Walter Scharf (Nasce o Amor)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “You’ll Never Know”, de Harry Warren, Mack Gordon (Aquilo, Sim, Era Vida!)
– “Saludos Amigos”, de Charles Wolcott, Ned Washington (Alô, Amigos)
– “Happiness is a Thing Called Joe”, de Harold Arlen, E.Y. Harburg (Uma Cabana no Céu)
– “You’d Be So Nice to Come Home To”, de Cole Porter (Canta, Coração!)
– “That Old Black Magic”, de Harold Arlen, Johnny Mercer (Coquetel de Estrelas)
– “They’re Either Too Young or Too Old”, de Arthur Schwartz, Frank Loesser (Graças à Minha Boa Estrela)
– “Say a Prayer for the Boys Over There”, de Jimmy McHugh, Herb Magidson (Laços Eternos)
– “Change of Heart”, de Jule Styne, Harold Adamson (Nasce o Amor)
– “We Mustn’t Say Good Bye”, de James V. Monaco, Al Dublin (Noivas de Tio Sam)
– “My Shining Hour”, de Harold Arlen, Johnny Mercer (Tudo por Ti)
MELHOR SOM
– C.O. Slyfield (Alô, Amigos)
– Edmund H. Hansen (A Canção de Bernadette)
– Jack Whitney (Os Carrascos Também Morrem) • Stephen Dunn (Esta Terra é Minha)
– Thomas T. Moulton (Estrela do Norte)
– Bernard B. Brown (O Fantasma da Ópera)
– Nathan Levinson (Forja de Heróis)
– Douglas Shearer (Madame Curie)
– Daniel J. Bloomberg (Quando a Mulher se Atreve)
– John P. Livadary (Sahara)
– James L. Fields (So This is Washington)
– Loren L. Ryder (Sultana da Sorte)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Hans F. Koenekamp, Rex Wimpy, Nathan Levinson (Águias Americanas)
– Vernon L. Walker, James G. Stewart, Roy Granville (Bombardeio)
– Clarence Slifer, Ray Binger, Thomas T. Moulton (Estrela do Norte)
– Farciot Edouart, Gordon Jennings, George Dutton (A Legião Branca) • Fred Sersen, Roger Heman Sr. (Mergulho no Inferno)
– A. Arnold Gillespie, Donald Jahraus, Michael Steinore (Às Portas do Inferno)
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO • Amphibious Fighters, de Grantland Rice
– Cavalcade of Dance, de Gordon Hollingshead
– Champions Carry on, de Edmund Reek
– Screen Snapshots Series 23, No. 1: Hollywood in Uniform, deRalph Staub
– Seeing Hands, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– O Acrobata Maluco, de Walter Lantz
– The 500 Hats of Bartholomew Cubbins, de George Pal
– Greetings Bait, de Leon Schlesinger
– Imagination, de Dave Fleischer
– Reason and Emotion, de Walt Disney • The Yankee Doodle Mouse, de Fred Quimby
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Children of Mars • December 7th
– Swedes in America
– To the People of the United States
– Tomorrow We Fly
– Youth in Crisis
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Baptism of Fire
– The Battle of Russia
– Report from the Aleutians • Vitória no Deserto
– War Department Report
OSCAR HONORÁRIO • George Pal
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Hal B. Wallis
THE 15th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1943
04 de março de 1943
Rosa de Esperança, de William Wyler
MELHOR FILME
– Abandonados (The Pied Piper)
– E a Vida Continua (The Talk of the Town)
– Em Cada Coração um Pecado (Kings Row)
– A Canção da Vitória (Yankee Doodle Dandy)
– Ídolo, Amante e Herói (The Pride of the Yankees)
– Invasão de Bárbaros (49th Parallel)
– Na Noite do Passado (Random Harvest)
– Nossos Mortos Serão Vingados (Wake Island) • Rosa de Esperança (Mrs. Miniver)
– Soberba (The Magnificent Ambersons)
MELHOR DIRETOR
– Michael Curtiz (A Canção da Vitória)
– John Farrow (Nossos Mortos Serão Vingados)
– Mervyn LeRoy (Na Noite do Passado) • William Wyler (Rosa de Esperança)– William Wyler não esteve presente na cerimônia porque estava filmando para a Força Aérea. Sua esposa Margaret Tallichet aceitou o prêmio em seu nome.
– Sam Wood (Em Cada Coração um Pecado)
MELHOR ATOR • James Cagney (A Canção da Vitória)
– Ronald Colman (Na Noite do Passado)
– Gary Cooper (Ídolo, Amante e Herói)
– Walter Pidgeon (Rosa de Esperança)
– Monty Woolley (Abandonados)
Num flash de momento, os vencedores do ano da esquerda pra direita: Van Heflin, Greer Garson, James Cagney e Teresa Wright. Os coadjuvantes ainda recebiam placas na época. (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATRIZ
– Bette Davis (A Estranha Passageira) • Greer Garson (Rosa de Esperança)
– Katharine Hepburn (A Mulher do Dia)
– Rosalind Russell (Solteiras às Soltas)
– Teresa Wright (Ídolo, Amante e Herói)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– William Bendix (Nossos Mortos Serão Vingados) •Van Heflin (Estrada Proibida)
– Walter Huston (A Canção da Vitória)
– Frank Morgan (Boêmios Errantes)
– Henry Travers (Rosa de Esperança)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Gladys Cooper (A Estranha Passageira)
– Agnes Moorehead (Soberba)
– Susan Peters (Na Noite do Passado)
– Dame May Whitty (Rosa de Esperança) • Teresa Wright (Rosa de Esperança)
A bela Teresa Wright com seu prêmio por Rosa de Esperança (photo by http://www.oscars.org)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Michael Powell, Emeric Pressburger (E… um Avião Não Regressou) •Michael Kanin, Ring Lardner Jr. (A Mulher do Dia)
– Frank Butler, Don Hartman (A Sedução de Marrocos)
– W.R. Burnett, Frank Butler (Nossos Mortos Serão Vingados)
– George Oppenheimer (Aço da Mesma Têmpera)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Irving Berlin (Duas Semanas de Prazer)
– Paul Gallico (Ídolo, Amante e Herói) •Emeric Pressburger (Invasão de Bárbaros)
– Sidney Harmon (E a Vida Continua)
– Robert Buckner (A Canção da Vitória)
MELHOR ROTEIRO
– Rodney Ackland, Emeric Pressburger (Invasão de Bárbaros)
– Herman J. Mankiewicz, Jo Swerling (Ídolo, Amante e Herói)
– George Froeschel, Claudine West, Arthur Wimperis (Na Noite do Passado) • George Froeschel, James Hilton, Claudine West, Arthur Wimperis (Rosa de Esperança)
– Sidney Buchman, Irwin Shaw (E a Vida Continua)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA •Leon Shamroy (O Cisne Negro)
– Milton R. Krasner, William V. Skall, W. Howard Greene (As Mil e uma Noites)
– Sol Polito (Corsários das Nuvens)
– W. Howard Greene (Mowgly – O Menino Lobo)
– Victor Milner, William V. Skall (Vendaval de Paixões)
– Edward Cronjager, William V. Skall (Defensores da Bandeira)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– James Wong Howe (Em Cada Coração um Pecado)
– Stanley Cortez (Soberba)
– Charles G. Clarke (Brumas)
– Edward Cronjager (Abandonados)
– Rudolph Maté (Ídolo, Amante e Herói)
– John J. Mescall (Ela e o Secretário)
– Ted Tezlaff (E a Vida Continua) • Joseph Ruttenberg (Rosa de Esperança)
– Leon Shamroy (Dez Cavalheiros de West Point)
– Arthur C. Miller (Isto, Acima de Tudo)
MELHOR MONTAGEM • Daniel Mandell (Ídolo, Amante e Herói)
– Harold F. Kress (Rosa de Esperança)
– Otto Meyer (E a Vida Continua)
– Walter Thompson (Isto, Acima de Tudo)
– George Amy (A Canção da Vitória)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Alexander Golitzen, Jack Otterson, Russell A. Gausman, Ira Webb (As Mil e uma Noites)
– Ted Smith, Casey Roberts (Corsários das Nuvens) • Richard Day, Joseph C. Wright, Thomas Little (Minha Namorada Favorita)
– Vincent Korda, Julia Heron (Mowgly – O Menino Lobo)
– Hans Dreier, Roland Anderson, George Sawley (Vendaval de Paixões)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Max Parker, Marl-Lee Kirk, Casey Roberts (Mania de Antiguidades)
– Albert S. D’Agostino, A. Roland Fields, Darrell Silvera (Soberba)
– Perry Ferguson, Howard Bristol (Ídolo, Amante e Herói)
– Cedric Gibbons, Randall Duell, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (Na Noite do Passado)
– Boris Leven (Tensão em Shangai)
– Ralph Berger, Emile Kuri (A Jogadora)
– John B. Goodman, Jack Otterson, Russell A. Gausman, Edward R. Robinson (Indomável)
– Hans Dreier, Roland Anderson, Sam Comer (Ela e o Secretário)
– Lionel Banks, Rudolph Sternad, Fay Babcock (E a Vida Continua) • Richard Day, Joseph C. Wright, Thomas Little (Isto, Acima de Tudo)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Frank Skinner (As Mil e uma Noites)
– Frank Churchill, Edward H. Plumb (Bambi)
– Roy Webb (Casei-me com uma Feiticeira)
– Alfred Newman (O Cisne Negro)
– Max Terr (Em Busca do Ouro) • Max Steiner (A Estranha Passageira)
– Leigh Harline (Ídolo, Amante e Herói)
– Dimitri Tiomkin (Os Irmãos Corsos)
– Victor Young (A Jogadora)
– Edward J. Kay (Klondike Fury)
– Roy Webb (E as Luzes Brilharão Outra Vez)
– Miklós Rózsa (Mowgly – O Menino Lobo)
– Herbert Stothart (Na Noite do Passado)
– Richard Hageman (Tensão em Shangai)
– Victor Young (Tigres Voadores)
– Friedrich Hollaender, Morris Stoloff (E a Vida Continua)
– Werner R. Heymann (Ser ou Não Ser)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Edward Ward (Flying With Music)
– Roger Edens, George Stoll (Idílio em Do-Ré-Mi)
– Robert Emmett Dolan (Duas Semanas de Prazer)
– Charles Previn, Hans J. Salter (Raio de Sol) • Ray Heindorf, Heinz Roemheld (A Canção da Vitória)
– Walter Scharf (Ela Quer Ser Mulher)
– Alfred Newman (Minha Namorada Favorita)
– Leigh Harline (Bonita Como Nunca)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Love is a Song”, de Frank Churchill, Larry Morey (Bambi)
– “Dearly Beloved”, de Jerome Kern, Johnny Mercer (Bonita Como Nunca)
– “How About You?”, de Burton Lane, Ralph Freed (Calouros na Broadway) • “White Christmas”, de Irving Berlin (Duas Semanas de Prazer)
– “Pennies for Peppino”, de Edward Ward, Chet Forrest, Bob Wright (Flying with Music)
– “Always in my Heart”, de Ernesto Lecuona, Kim Gannon (Sempre em Meu Coração)
– “Pig Foot Pete”, de Gene de Paul, Don Raye (Pandemônio)
– “There’s a Breeze on Lake House”, de Harry Revel, Mort Greene (O Prefeito da Rua 44)
– “I’ve Got a Gal in Kalamazoo”, de Harry Warren, Mack Gordon (Serenata Azul)
– “It Seems I Heard That Song Song Before”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Youth on Parade)
MELHOR SOM
– Bernard B. Brown (As Mil e uma Noites)
– C.O. Slyfield (Bambi)
– Daniel J. Bloomberg (Tigres Voadores)
– Jack Whitney (Inimigos Amistosos)
– James L. Fields (Em Busca do Ouro)
– Douglas Shearer (Rosa de Esperança)
– Stephen Dunn (Era uma Lua de Mel)
– Thomas T. Moulton (Ídolo, Amante e Herói) • Nathan Levinson (A Canção da Vitória)
– Loren L. Ryder (A Sedução de Marrocos)
– Edmund H. Hansen (Isto, Acima de Tudo)
– John P. Livadary (Bonita Como Nunca)
MELHOR EFEITOS ESPECIAIS
– Fred Sersen, Roger Heman Sr., George Leverett (O Cisne Negro)
– Byron Haskin, Nathan Levinson (Fugitivos do Inferno)
– Howard Lydecker, Daniel J. Bloomberg (Tigres Voadores)
– John P. Fulton, Bernard B. Brown (Espião Invisível)
– Lawrence W. Butler, William A. Wilmarth (Mowgly – O Menino Lobo) •Farciot Edouart, Gordon Jennings, William L. Pereira, Louis Mesenkop (Vendaval de Paixões)
– Ronald Neame, C.C. Stevens (E… um Avião Não Regressou)
– A. Arnold Gillespie, Warren Newcombe, Douglas Shearer (Rosa de Esperança)
– Jack Cosgrove, Ray Binger, Thomas T. Moulton (Ídolo, Amante e Herói)
– Vernon L. Walker, James G. Stewart (Emboscada em Alto Mar)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS •Beyond the Line of Duty
– Don’t Talk
– This is America Series No. 33-101: Private Smith of the U.S.A.
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Desert Wonderland
– Marines in the Making •Speaking of Animals and Their Families
– The United States Marine Band
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– All Out for ‘V’
– Blitz Wolf •A Face do Füher, de Walt Disney
– Pigs in a Polka, de Leon Schlesinger
– Tulips Shall Grow, de George Pal
– A Vitrola Maluca, de Walter Lantz
MELHOR DOCUMENTÁRIO • The Battle of Midway • Kokoda Front Line! • Razgrom Nemetskikh voysk pod Moskvoy • Prelúdio de uma Guerra
– Africa, Prelude to Victory
– Combat Report
– RKO Victory Special No. 34-201: Conquer by the Clock
– The Grain That Built a Hemisphere
– Henry Browne, Farmer
– High Over the Borders
– High Stakes in the East
– Inside Fighting China
– It’s Everybody’s War
– O Homem que Ouvia a Grã-Bretanha
– Little Belgium
– Little Isles of Freedom
– Mr. Blabbermouth!
– Mister Gardenia Jones
– The New Spirit, de Walt Disney
– Paramount Victory Short No. T2-3: The Price of Victory
– A Ship is Born
– Twenty-One Miles
– Paramount Victory Short No. T2-2: We Refuse to Die
– The White Eagle
– Winning Your Wings
OSCAR HONORÁRIO • Charles Boyer • Noel Coward (Nosso Barco, Nossa Alma)
Derrotado nas 4 vezes em que foi indicado a Melhor Ator, Charles Boyer chegou a receber um prêmio honorário por seus esforços em manter a French Research Foundation em Los Angeles (photo by acertaincinema.com)
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Sidney Franklin
THE 14th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1942
26 de fevereiro de 1942
Como Era Verde Meu Vale, de John Ford
MELHOR FILME
– Cidadão Kane (Citizen Kane)
– Com um Pé no Céu (One Foot in Heaven) • Como Era Verde o Meu Vale (How Green Was My Valley)
– O Falcão Maltês (The Maltese Falcon)
– Flores do Pó (Blossoms in the Dust)
– Que Espere o Céu (Here Comes Mr. Jordan)
– Pérfida (The Little Foxes)
– A Porta de Ouro (Hold Back Dawn)
– Sargento York (Sergeant York)
– Suspeita (Suspicion)
MELHOR DIRETOR • John Ford (Como Era Verde o Meu Vale)
– Alexander Hall (Que Espere o Céu)
– Howard Hawks (Sargento York)
– Orson Welles (Cidadão Kane)
– William Wyler (Pérfida)
MELHOR ATOR •Gary Cooper (Sargento York)
– Cary Grant (Serenata Prateada)
– Walter Huston (O Homem que Vendeu a Alma)
– Robert Montgomery (Que Espere o Céu)
– Orson Welles (Cidadão Kane)
Da esquerda pra direita: Gary Cooper, Joan Fontaine, Mary Astor e Donald Crisp com suas estatuetas do Oscar (photo by http://www.oscars.org)
MELHOR ATRIZ
– Bette Davis (Pérfida) • Joan Fontaine (Suspeita)
– Olivia de Havilland (A Porta de Ouro)
– Greer Garson (Flores do Pó)
– Barbara Stanwyck (Bola de Fogo)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Walter Brennan (Sargento York)
– Charles Coburn (O Diabo e a Mulher) • Donald Crisp (Como Era Verde o Meu Vale)
– James Gleason (Que Espere o Céu)
– Sydney Greenstreet (O Falcão Maltês)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Sara Allgood (Como Era Verde o Meu Vale) • Mary Astor (A Grande Mentira)
– Patricia Collinge (Pérfida)
– Teresa Wright (Pérfida)
– Margaret Wycherly (Sargento York)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • Herman J. Mankiewicz, Orson Welles (Cidadão Kane)
– Norman Krasna (O Diabo e a Mulher)
– Harry Chandlee, Abem Finkel, John Huston, Howard Koch (Sargento York)
– Karl Tunberg, Darrell Ware (Alto, Moreno e Simpático)
– Paul Jarrico (Seus Três Amores)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Richard Connell, Robert Presnell Sr. (Adorável Vagabundo)
– Thomas Monroe, Billy Wilder (Bola de Fogo)
– Gordon Wellesley (Gestapo) • Harry Segall (Que Espere o Céu)
– Monckton Hoffe (As Três Noites de Eva)
MELHOR ROTEIRO
– Philip Dunne (Como Era Verde o Meu Vale)
– John Huston (O Falcão Maltês)
– Lillian Hellman (Pérfida)
– Charles Brackett, Billy Wilder (A Porta de Ouro) • Sidney Buchman, Seton I. Miller (Que Espere o Céu)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Wilfred M. Cline, Karl Struss, William E. Snyder (Aloma, a Virgem Prometida)
– Bert Glennon (Demônios do Céu)
– Karl Freund, W. Howard Greene (Flores do Pó)
– William V. Skall, Leonard Smith (Gentil Tirano) • Ernest Palmer, Ray Rennahan (Sangue e Areia)
– Harry Hallenberger, Ray Rennahan (Sucedeu no Carnaval)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Gregg Toland (Cidadão Kane) • Arthur C. Miller (Como Era Verde o Meu Vale)
– Rudolph Maté (Lady Hamilton, a Divina Dama)
– Joseph Ruttenberg (O Médico e o Monstro)
– Leo Tover (A Porta de Ouro)
– Charles Lang (Quando Morre o Dia)
– Joseph Walker (Que Espere o Céu)
– Edward Cronjager (Quero Casar-me Contigo)
– Sol Polito (Sargento York)
– Karl Freund (O Soldado de Chocolate)
MELHOR MONTAGEM
– Robert Wise (Cidadão Kane)
– James B. Clark (Como Era Verde o Meu Vale)
– Harold F. Kress (O Médico e o Monstro)
– Daniel Mandell (Pérfida) • William Holmes (Sargento York)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA •Cedric Gibbons, Urie McCleary, Edwin B. Willis (Flores do Pó)
– Richard Day, Joseph C. Wright, Thomas Little (Sangue e Areia)
– Raoul Pene Du Bois, Stephen Seymour (Sucedeu no Carnaval)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Perry Ferguson, Van Nest Polglase, A. Roland Fields, Darrell Silvera (Cidadão Kane) • Richard Day, Nathan Juran, Thomas Little (Como Era Verde o Meu Vale)
– Cedric Gibbons, Randall Duell, Edwin B. Willis (De Mulher Para Mulher)
– John DuCasse Schulze, Edward G. Boyle (O Filho de Monte Cristo)
– Vincent Korda, Julia Heron (Lady Hamilton, a Divina Dama)
– Lionel Banks, George Montgomery (Mistério de uma Mulher)
– Martin Obzina, Jack Otterson, Russell A. Gausman (Paixão Fatal)
– Hans Dreier, Robert Usher, Sam Comer (A Porta de Ouro)
– Stephen Goosson, Howard Bristol (Pérfida)
– Alexander Golitzen, Richard Irvine (Quando Morre o Dia)
– John Hughes, Fred M. MacLean (Sargento York)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA
– Alfred Newman (Bola de Fogo)
– Bernard Herrmann (Cidadão Kane)
– Alfred Newman (Como Era Verde o Meu Vale)
– Frank Skinner (Corações Humanos)
– Edward Ward (Dona de Seu Destino)
– Richard Hageman (Esta Mulher Me Pertence) • Bernard Herrmann (O Homem que Vendeu a Alma)
– Miklós Rózsa (Lydia)
– Franz Waxman (O Médico e o Monstro)
– Morris Stoloff, Ernst Toch (Mistério de uma Mulher)
– Cy Feuer, Walter Scharf (Mercy Island)
– Louis Gruenberg (Náufragos)
– Meredith Willson (Pérfida)
– Victor Young (A Porta de Ouro)
– Miklós Rózsa (Quando Morre o Dia)
– Werner R. Heymann (Que Sabe Você do Amor?)
– Edward J. Kay (O Rei dos Zombies)
– Edward Ward (O Sabichão)
– Max Steiner (Sargento York)
– Franz Waxman (Suspeita)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Morris Stoloff (Ao Compasso do Amor) • Frank Churchill, Oliver Wallace (Dumbo)
– Cy Feuer (Ice-Capades)
– Heinz Roemheld (Uma Loira com Açúcar)
– Charles Previn (Ordinário, Marche!)
– Edward Ward (Pândega Universitária)
– Emil Newman (Quero Casar-me Contigo)
– Robert Emmett Dolan (Sinfonia Bárbara)
– Herbert Stohart, Bonislau Kaper (O Soldado de Chocolate)
– Anthony Collins (Sunny)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Since I Kissed My Baby Goodbye”, de Cole Porter (Ao Compasso do Amor)
– “Baby Mine”, de Frank Churchill, Ned Washington (Dumbo)
– “Blues in the Night”, de Harold Arlen, Johnny Mercer (Uma Canção Para Você)
– “Dolores”, de Louis Alter, Frank Loesser (Noites de Rumba)
– “Boogie Woogie Bugle Boy of Company B”, de Hugh Prince, Don Raye (Ordinário, Marche!)
– “Out of Silence”, de Lloyd B. Norlin (Pândega Universitária)
– “Chattanooga Choo Choo”, de Harry Warren, Mack Gordon (Quero Casar-me Contigo)
– “Be Honest With Me”, de Gene Autry, Fred Rose (Ridin’ on a Rainbow) • “The Last Time I Saw Paris”, de Jerome Kern, Oscar Hammerstein II (Se Você Fosse Sincera)
MELHOR SOM
– Thomas T. Moulton (Bola de Fogo)
– John Aalberg (Cidadão Kane)
– Loren L. Ryder (Com Qual dos Dois?)
– Edmund H. Hansen (Como Era Verde o Meu Vale)
– Charles L. Lootens (The Devil Pays Off)
– Edward B. Brown (Encontro de Amor)
– John P. Livadary (Os Homens de Minha Vida) • Jack Whitney (Lady Hamilton, a Divina Dama)
– Nathan Levinson (Sargento York)
– Douglas Shearer (O Soldado de Chocolate)
– Elmer Raguse (A Volta do Fantasma)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Farciot Edouart, Gordon Jennings, Louis Mesenkop (Aloma, a Virgem Prometida)
– A. Arnold Gillespie, Douglas Shearer (Asas nas Trevas)
– Lawrence W. Butler, William A. Wilmarth (Lady Hamilton, a Divina Dama)
– Byron Haskin, Nathan Levinson (O Lobo do Mar)
– John P. Fulton, John D. Hall (A Mulher Invisível) •Farciot Edouart, Gordon Jennings, Louis Mesenkop (Revoada das Águias)
– Roy Seawright, Elmer Raguse (A Volta do Fantasma)
– Fred Sersen, Edmund H. Hansen (Um Yankee na R.A.F.)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Alive in the Deep
– A Crime Does Not Pay Subject: ‘Forbidden Passage’
– The Gay Parisian •Main Street on the March!
– The Tanks Are Coming
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Army Champions, de Pete Smith
– Beauty and the Beach
– Forty Boys and a Song
– Kings of the Turf • Of Pups and Puzzles
– Sagabrush and Silver
– Speaking of Animals Down on the Farm
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Boogie Woogie Bugle Boy of Company ‘B’, de Walter Lantz
– Hiawatha’s Rabbit Hunt, de Leon Schlesinger
– How War Came • Me Dê Uma Pata, de Walt Dinsey
– The Night Before Christmas
– Rhapsody in Rivets, de Leon Schlesinger
– The Rookie Bear
– Rhythm in the Ranks
– Superman
– Truant Officer Donald, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO – Adventure in the Bronx
– Bomber
– Christmas Under Fire
• Churchill’s Island
– A Letter from Home
– Life of a Thoroughbred
– Norway in Revolt
– A Place to Live
– Russian Soil
– Soldiers of the Sky
– Warclouds in the Pacific
OSCAR HONORÁRIO • Alvo Para Esta Noite • Fantasia
• ‘Kukan’: The Battle Cry of China
Fantasia recebe o prêmio honorário por sua inovação do uso da música na animação (photo by maniacosporfilme.wordpress.com)
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Walt Disney
THE 13rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1941
27 de fevereiro de 1941
Rebecca, a Mulher Inesquecível, de Alfred Hitchcock
MELHOR FILME – Tudo Isto e o Céu Também (All This, and Heaven Too)
– Correspondente Estrangeiro (Foreign Correspondent)
– Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath)
– O Grande Ditador (The Great Dictator)
– Kitty Foyle (Kitty Foyle)
– A Carta (The Letter)
– A Longa Viagem de Volta (The Long Voyage Home)
– Nossa Cidade (Our Town)
– Núpcias de Escândalo (The Philadelphia Story) • Rebecca, a Mulher Inesquecível (Rebecca)
MELHOR DIRETOR – George Cukor (Núpcias de Escândalo)
– Alfred Hitchcock (Rebecca, a Mulher Inesquecível) • John Ford (Vinhas da Ira)
– Sam Wood (Kitty Foyle)
– William Wyler (A Carta)
MELHOR ATOR
– Charles Chaplin (O Grande Ditador)
– Henry Fonda (Vinhas da Ira)
– Raymond Massey (O Libertador)
– Laurence Olivier (Rebecca, a Mulher Inesquecível) • James Stewart (Núpcias de Escândalo)
James Stewart e Ginger Rogers posam para foto após vitória (photo by photos.syracuse.com)
MELHOR ATRIZ
– Bette Davis (A Carta)
– Joan Fontaine (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Katharine Hepburn (Núpcias de Escândalo) •Ginger Rogers (Kitty Foyle)
– Martha Scott (Nossa Cidade)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Albert Bassermann (Correspondente Estrangeiro) • Walter Brennan (O Galante Aventureiro)
– William Gargan (Não Cobiçarás a Mulher Alheia)
– Jack Oakie (O Grande Ditador)
– James Stephenson (A Carta)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Judith Anderson (Rebecca, a Mulher Inesquecível) • Jane Darwell (Vinhas da Ira)
– Ruth Hussey (Núpcias de Escândalo)
– Barbara O’Neil (Tudo Isto e o Céu Também)
– Marjorie Rambeau (Quero Ser Feliz)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Ben Hecht (Anjos da Broadway)
– Charles Bennett, Joan Harrison (Correspondente Estrangeiro)
– Charles Chaplin (O Grande Ditador) • Preston Sturges (O Homem que Se Vendeu)
– Norman Burnstine, Heinz Herald, John Huston (A Vida do Dr. Ehrlich)
MELHOR ROTEIRO, HISTÓRIA ORIGINAL
– Hugo Butler, Dore Schary (Edison, o Mago da Luz)
– Stuart N. Lake (O Galante Aventureiro)
– Walter Reisch (O Inimigo X) • Benjamin Glazer, Hans Székely (Levanta-te, Meu Amor!)
– Leo McCarey, Bella Spewack, Sam Spewack (Minha Esposa Favorita)
MELHOR ROTEIRO
– Dalton Trumbo (Kitty Foyle)
– Dudley Nichols (A Longa Viagem de Volta) • Donald Ogden Stewart (Núpcias de Escândalo)
– Robert E. Sherwood, Joan Harrison (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Nunnally Johnson (Vinhas da Ira)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Sidney Wagner, William V. Skall (Bandeirantes do Norte)
– Oliver T. Marsh, Allen M. Davey (Divino Tormento) • Georges Périnal (O Ladrão de Bagdá)
– Victor Milner, W. Howard Greene (Legião de Heróis)
– Arthur C. Miller, Ray Rennahan (O Pássaro Azul)
– Leon Shamroy, Ray Rennahan (Serenata Tropical)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Tony Gaudio (A Carta)
– Rudolph Maté (Correspondente Estrangeiro)
– Harold Rosson (Fruto Proibido)
– Gregg Toland (A Longa Viagem de Volta)
– Charles Lang (Levanta-te, Meu Amor!)
– James Wong Howe (O Libertador)
– Joseph A. Valentine (Parada da Primavera)
– Joseph Ruttenberg (A Ponte de Waterloo) • George Barnes (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
MELHOR MONTAGEM
– Warren Low (A Carta) • Anne Bauchens (Legião de Heróis)
– Sherman Todd (A Longa Viagem de Volta)
– Hal C. Kern (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Robert L. Simpson (Vinhas da Ira)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Lionel Banks, Robert Peterson (A Amazona de Tucson)
– Richard Day, Joseph C. Wright (A Bela Lillian Russell)
– John Victor Mackay (Comando Negro)
– Alexander Golitzen (Correspondente Estrangeiro)
– James Basevi (O Galante Aventureiro)
– Anton Grot (O Gavião do Mar)
– Hans Dreier, Robert Usher (Levanta-te, Meu Amor!)
– John DuCasse Schulze (Meu Filho, Meu Filho!)
– Van Nest Polglase, Mark-Lee Kirk (Minha Esposa Favorita) • Cedric Gibbons, Paul Groesse (Orgulho)
– Lyle R. Wheeler (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Lewis J. Rachmil (Nossa Cidade)
– Jack Otterson (Os Gregos Eram Assim)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Cedric Gibbons, John S. Detlie (Divino Tormento) • Vincent Korda (O Ladrão de Bagdá)
– Hans Dreier, Roland Anderson (Legião de Heróis)
– Richard Day, Joseph C. Wright (Serenata Tropical)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL
– Victor Young (A Amazona de Tucson)
– Max Steiner (A Carta)
– Frank Skinner (A Casa das Sete Torres)
– Victor Young (Comando Negro)
– Werner R. Heymann (O Despertar do Mundo)
– Louis Gruenberg (The Fight for Life)
– Richard Hageman (A Flama da Liberdade)
– Meredith Willson (O Grande Ditador)
– Miklós Rózsa (O Ladrão de Bagdá)
– Victor Young (Legião de Heróis)
– Richard Hageman (A Longa Viagem de Volta)
– Alfred Newman (A Marca do Zorro)
– Roy Webb (Minha Esposa Favorita)
– Aaron Copland (Nossa Cidade) • Leigh Harline, Paul J. Smith, Ned Washington (Pinóquio) – Herbert Stothart (A Ponte de Waterloo)
– Franz Waxman (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
MELHOR TRILHA MUSICAL
– Artie Shaw (Amor da Minha Vida)
– Erich Wolfgang Korngold (O Gavião do Mar)
– Cy Feuer (Hit Parade of 1941)
– Anthony Collins (Irene)
– Victor Young (Levanta-te, Meu Amor!)
– Aaron Copland (Nossa Cidade)
– Charles Previn (Parada da Primavera)
– George Stoll, Roger Edens (O Rei da Alegria) • Alfred Newman (A Vida é uma Canção)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Love of My Life”, de Artie Shaw, Johnny Mercer (Amor da Minha Vida)
– “Who Am I?”, de Jule Styne, Walter Bullock (Hit Parade of 1941)
– “Only Forever”, de James V. Monaco, Johnny Burke (Melodia Roubada)
– “It’s a Blue World”, de Chet Forrest, Bob Wright (Melodias do Meu Coração)
– “I’d Know You Anywhere”, de Jimmy McHugh, Johnny Mercer (O Palácio dos Espíritas)
– “Waltzing in the Clouds”, de Robert Stolz, Gus Kahn (Parada da Primavera) • “When You Wish Upon a Star”, de Leigh Harline, Ned Washington (Pinóquio)
– “Our Love Affair”, de Roger Edens, George Stoll (O Rei da Alegria)
– “Down Argentine Way”, de Harry Warren, Mack Gordon (Serenata Tropical)
MELHOR SOM
– Charles L. Lootens (Benhind the News)
– Elmer Raguse (Capitão Cauteloso)
– Jack Whitney (A Flama da Liberdade)
– Nathan Levinson (O Gavião do Mar)
– John Aalberg (Kitty Foyle)
– Loren L. Ryder (Legião de Heróis)
– John P. Livadary (Maridos em Profusão)
– Thomas T. Moulton (Nossa Cidade)
– Bernard B. Brown (Parada da Primavera) • Douglas Shearer (O Rei da Alegria)
– Edmund H. Hansen (Vinhas da Ira)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Paul Eagler, Thomas T. Moulton (Correspondente Estrangeiro)
– Farciot Edouart, Gordon Jennings (O Delírio de um Sábio)
– Roy Seawright, Elmer Raguse (O Despertar do Mundo)
– Farciot Edouart, Gordon Jennings, Loren L. Ryder (A Deusa da Floresta)
– A. Arnold Gillespie (Fruto Proibido)
– Byron Haskin, Nathan Levinson (O Gavião do Mar)
– John P. Fulton, Bernard B. Brown, Joe Lapis (Os Gregos Eram Assim) • Lawrence W. Butler, Jack Whitney (O Ladrão de Bagdá)
– R.T. Layton, Ray Binger, Thomas T. Moulton (A Longa Viagem de Volta)
– Howard Lydecker, William Bradford, Bud Thackery, Herbert Norsch (Mulheres na Guerra)
– Fred Sersen, Edmund H. Hansen (O Pássaro Azul)
– Jack Cosgrove, Arthur Johns (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Vernon L. Walker, John Aalberg (Robinson Suíço)
– John P. Fulton, Bernard B. Brown, William Hedgcock (A Volta do Homem Invisível)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Eyes of the Navy • Teddy the Rough Rider
– Service with the Colors
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– London Can Take It!
– More About Nostradamus • Quicker’n a Wink
– Siege
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • The Milky Way, de Fred Quimby, Rudolf Ising
– Puss Gets the Boot, de Rudolf Ising
– A Wild Hare, de Leon Schlesinger
O último vencedor do Oscar de Melhor Ator: Jean Dujardin por O Artista (foto por ABACA)
Quais atores que merecem ganhar um Oscar, mas nunca ganharam? Sim, essa lista é extensa. Existem casos mais gritantes em que as pessoas soltam um “Como assim Johnny Depp nunca ganhou o Oscar?!” Sem contar os vexames históricos de grandes atores que nunca foram devidamente reconhecidos com o Oscar: Cary Grant (foi indicado duas vezes, mas só levou o Oscar Honorário em 1970), Montgomery Clift (embora seja um dos ícones de atuação e beleza dos anos 50, nunca levou o Oscar apesar das quatro chances que teve), Richard Burton (infelizmente, acabou sendo um dos recordistas de derrotas no Oscar: sete em sete indicações), Peter O’Toole (supera Richard Burton com 8 derrotas, mas em 2003, levou o Oscar Honorário) e James Dean (duas indicações póstumas e só).
Embora nada esteja oficializado, para muitos especialistas na premiação, o Oscar tem essa característica (nem sempre benéfica) de tentar compensar um ator ou atriz por derrotas anteriores. Essa estratégia já ficou evidente com James Stewart, que claramente deveria ter ganhado em 1940 com A Mulher Faz o Homem, mas foi compensado logo no ano seguinte com uma atuação mais light em Núpcias de Escândalo. Compensar acaba se tornando um ciclo vicioso sem fim e muitas vezes acaba prejudicando um profissional que merecia ganhar no ano em que outro foi compensado. Continuando no mesmo exemplo, em 1941, James Stewart compensado bateu alguns nomes meio conhecidos: Laurence Olivier (Rebecca – A Mulher Inesquecível), Charles Chaplin (O Grande Ditador) e Henry Fonda (As Vinhas da Ira).
O queridíssimo Jimmy Stewart com seu Oscar. Levou pelo filme errado.
Seguindo com esse sistema de compensar nomes previamente indicados, já teríamos uma gama bem diversificada para os próximos anos: Gary Oldman, James Franco, Mark Ruffalo, Jeremy Renner, Matt Damon, Robert Downey Jr., Ryan Gosling, só pra citar atores mais contemporâneos. Este ano, um dos nomes mais fortes pertence a essa lista: Bill Murray, o comediante formado pelo Saturday Night Live na década de 70, foi indicado ao Oscar em 2004 pela ótima interpretação em Encontros e Desencontros (2003). Seu nome certamente estará em destaque na temporada de premiação por ter dois bons trabalhos: Moonrise Kingdom, de Wes Anderson, e principalmente Hyde Park on Hudson, de Roger Michell, no qual dá vida ao presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, durante episódio em que recebe o rei e rainha da Inglaterra.
Outro que deve estar em alta no Oscar 2013 e pode formar a dupla favorita na categoria é o veterano Daniel Day-Lewis, que curiosamente, também interpreta um presidente americano: Abraham Lincoln no drama histórico de Steven Spielberg, Lincoln. Ambos se encaixam nas preferências da Academia: papel biográfico, grande atuação e maquiagem de envelhecimento.
Contudo, como o Oscar sempre tem envelopes com resultados imprevisíveis, Bill Murray e Daniel Day-Lewis podem bater palmas sentados nas poltronas para outro vencedor. A categoria de Melhor Ator sempre é uma das mais aguardadas por sempre apresentar fortes indicados (talvez exceto por aquele ano em que Roberto Benigni ganhou por A Vida é Bela e bancou o palhaço). Dê uma olhada em possíveis nomes que disputam as cinco cobiçadas vagas:
Clint Eastwood em Trouble With the Curve
CLINT EASTWOOD (Trouble With the Curve)
Clint Eastwood havia prometido que sua atuação em Gran Torino (2008) seria sua última da carreira, mas felizmente mudou de idéia com esse Trouble With the Curve. No filme, Clint vive Gus Lobel, um olheiro do beisebol que enfrenta dificuldades quando sua visão começa a falhar. Particularmente, gosto de assistir a um filme com Clint Eastwood, mesmo que seus últimos papéis praticamente tenham os mesmos problemas típicos da terceira idade (desde Os Imperdoáveis, 1992). Ele é uma estrela que aprendeu muito com diretores consagradíssimos como Don Siegel e Sergio Leone, tendo muito ainda a ensinar para esta geração. Aos 83 anos, não busca mais desafios como ator; simplesmente aceita seus papéis por identificação pessoal. Não é do tipo que usa maquiagem para se transformar e sequer muda os sotaques e o jeitão másculo de falar, mas mesmo assim, qualquer trabalho seu vale a pena assistir e curtir.
Ao contrário do que muitos pensam, Trouble With the Curve não foi dirigido por Eastwood, mas por seu assistente de direção de longa data, Robert Lorenz. Provavelmente, o fato de ele aceitar a atuar novamente se deve muito à gratidão a seu aprendiz e, claro, trabalhar com a jovem talentosa Amy Adams.
Já foi indicado duas vezes como Melhor Ator por Os Imperdoáveis e Menina de Ouro, mas nunca levou. Talvez a Academia tente compensar sua não-indicação por Gran Torino como forma de incentivá-lo a atuar.
Jamie Foxx em Django Livre
JAMIE FOXX (Django Livre)
Não que Jamie Foxx seja uma unanimidade para a Academia e seus votantes, mas devemos considerar dois fatos importantes: 1) Apesar de ter histórico maior com comédias, ele ganhou o Oscar merecidamente por interpretar o músico Ray Charles. 2) O diretor do filme Django Livre é Quentin Tarantino, cujo último filme, Bastardos Inglórios, conquistou 8 indicações, incluindo Melhor Filme. Apesar de serem qualificações que inevitavelmente o colocam em listas de possíveis nomes para o Oscar 2013, Jamie Foxx não teria sua maior arma: a transformação num papel biográfico.
Entretanto, seu papel de escravo que busca vingança contra seu dono e procura libertar sua mulher tem aquela alma de superação da trajetória de Russell Crowe em Gladiador, que levou o Oscar em 2001. Também conta a favor a presença de atores consagrados pela Academia: Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Samuel L. Jackson, Jonah Hill e Bruce Dern.
Jamie Foxx foi indicado duas vezes ao Oscar, no mesmo ano, como Coadjuvante em Colateral (2004) e levando como Melhor Ator por Ray (2004). Sua indicação este ano por Django Livre corre por fora, mas à princípio não seria algo impossível.
John Hawkes em The Sessions
JOHN HAWKES (The Sessions)
Embora John Hawkes ainda não seja um nome bem conhecido fora de Hollywood, ele começou a atuar desde os anos 80 em papéis bem pequenos. Nessa trajetória, Hawkes soube priorizar a diversidade de gêneros que lhe trouxe maturidade. Participou do filmes de ação A Hora do Rush (1998) e Mar em Fúria (2000), filmes de terror Um Drink no Inferno (1996) e Identidade (2003), e dramas como O Gângster (2007) e Martha Marcy May Marlene (2011). Em 2011, foi indicado como Coadjuvante pelo obscuro O Inverno da Alma, fato que certamente lhe abriu muitas portas, e agoratem a grande chance de finalmente dar um salto na carreira com o filme The Sessions.
Nele, interpreta Mark O’Brien que, ao saber que tem seus dias contados, procura perder sua virgindade com uma profissional do sexo com a ajuda de sua terapeuta e um padre. Talvez a temática seja um pouco avançada para o Oscar, mas o filme saiu aplaudido e premiado do último Festival de Sundance e o trio de atores: Hawkes, Helen Hunt e William H. Macy têm sido elogiados pela crítica, o que favorece ainda mais sua indicação.
Para quem conhece alguns de seus trabalhos, sabe que o ator busca versatilidade (basta comparar Inverno da Alma e este filme) e, ao contrário de muitos colegas de profissão, não procura chamar atenção para si, mas para seus personagens. Apesar de já experiente, John Hawkes tende a crescer bastante no cenário artístico e na mídia, e sua segunda indicação ao Oscar (desta vez como ator principal) certamente o ajudará a receber projetos ainda maiores e mais ambiciosos. Não deve ganhar o prêmio este ano, mas quase 100% de certeza de que leva o Independent Spirit Award, que acontece um dia antes do Oscar.
Philip Seymour Hoffman em The Master
PHILIP SEYMOUR HOFFMAN (The Master)
Philip Seymour Hoffman começou a atuar em filmes no começo dos anos 90. Felizmente, nunca foi do tipo galã, então teve que ralar bastante para conquistar seu lugar ao sol. Mesmo em papéis menores, teve oportunidade de conhecer e atuar com grandes atores como Paul Newman, Al Pacino, James Woods e Ellen Burstyn, buscando construir seu próprio estilo de interpretação. Na maioria de seus trabalhos, percebe-se que Hoffman prioriza a atuação mais contida, mesmo com seu trabalho premiado pela Academia em Capote (2005), em que teve que copiar alguns trejeitos típicos do romancista Truman Capote, ele procurou reprimir a sexualidade de seu personagem.
Além do aprendizado com referências de Hollywood, outro fator notável na carreira de Hoffman foi o início de uma parceria forte com o jovem cineasta norte-americano Paul Thomas Anderson que, aos 26 anos, realizou seu primeiro longa, Jogada de Risco (1996). Com o diretor, Philip Seymour Hoffman voltou a trabalhar em Boogie Nights – Prazer Sem Limites (1997), Magnólia (1999), Embriagado de Amor (2002) e agora no tão aguardado The Master, no qual dá vida ao filósofo carismático Lacaster Dodd, que seria baseado na figura do criador da Cientologia, L. Ron Hubbard.
Pelo filme, Philip Seymour Hoffman já ganhou o Volpi Cup de Melhor Ator (compartilhado com seu colega Joaquin Phoenix) no último Festival de Veneza, de onde Paul Thomas Anderson também saiu premiado como Melhor Diretor. Hoffman já foi indicado três vezes ao Oscar: Melhor Ator por Capote (2005), Melhor Ator Coadjuvante por Jogos do Poder (2007) e Dúvida (2008), tendo levado pelo primeiro.
* Existe uma possibilidade dos produtores do filme quererem colocar Philip Seymour Hoffman na disputa de Ator Coadjuvante, pois na teoria aumentariam suas chances.
Anthony Hopkins em Hitchcock
ANTHONY HOPKINS (Hitchcock)
Para muitos que acompanham os trabalhos do ator briânico Anthony Hopkins, há de concordar que faz um tempo que ele não oferece uma atuação de maior relevância. Hoje em dia, é mais conhecido apenas pelo seu papel mais famoso e assustador: o Dr. Hannibal Lecter, com o qual fez três filmes: O Silêncio dos Inocentes (1991), Hannibal (2001) e Dragão Vermelho (2002). Mas apesar do atual rótulo de psicopata e o tratamento de coadjuvante de luxo, Hopkins sempre se mostrou um ator completo desde que trabalhou ao lado de dois gigantes da profissão: Katharine Hepburn e Peter O’Toole em O Leão no Inverno (1968). De lá pra cá, conquistou a confiança de renomados diretores como James Ivory, Alan Parker, Richard Attenborough, Steven Spielberg e mais recentemente, o diretor brasileiro Fernando Meirelles, com quem trabalhou em 360.
Tem muitos atores que depois de atingir seu ponto culminante na carreira, deixa de procurar novos desafios pois não teria mais nada a provar para ninguém. Com este novo filme, Anthony Hopkins comprova que não é um deles. Para isso, engordou muitos quilos e ficou algumas horinhas na cadeira de maquiagem, certamente aperfeiçoando aquele sotaque característico do diretor Alfred Hitchcock e suas expressões frias.
Em Hitchcock, dirigido pelo novato Sacha Gervasi do premiado documentário Anvil: The Story of Anvil (2008), acompanhamos as filmagens do mais famoso longa do mestre do suspense: Psicose (1960). Nele, descobrimos os bastidores do filme coberto por algumas discussões e polêmicas envolvendo desde o uso de dublê de corpo para Janet Leigh (vivida pelo sex symbol Scarlett Johansson) na antológica cena do chuveiro, sua relação de amor e profissional com sua mulher Alma Reville (interpretada por Dame Helen Mirren), as brigas contra a censura que alegava violência excessiva, os problemas financeiros para investir na produção e a superação do próprio diretor que queria provar que ainda tinha muito a ensinar a Hollywood.
Anthony Hopkins já foi indicado quatro vezes para o prêmio da Academia: Melhor Ator por Vestígios do Dia (1993) e Nixon (1995), Melhor Ator Coadjuvante por Amistad (1997) e vencedor com um belo chianti por O Silêncio dos Inocentes (1991).
Hugh Jackman em Les Miserables
HUGH JACKMAN (Les Miserables)
Para muitos, ele pode ser apenas aquele que deu vida a um dos personagens mais queridos da Marvel Comics: Wolverine em cinco filmes, mas existe um ator por trás de tudo, e dos bons. Jackman foi descoberto ao atuar numa peça musical da Broadway intitulada Oklahoma! e depois disso, foi abraçado pelo mundo através dos filmes dos X-Men. Por causa do charme e boa aparência, foi questão de tempo migrar para as comédias românticas, nas quais fez par com Ashley Judd e Meg Ryan. Mas Jackman queria aproveitar seu ápice como celebridade e atuar em filmes blockbuster. Então, além das adaptações de HQs, tentou criar uma franquia rentável com o péssimo Val Helsing – O Caçador de Monstros (2004), trabalhou com Christopher Nolan no imponente O Grande Truque (2006) ao lado de Christian Bale, fez par romântico com Nicole Kidman na grandiosa produção de Baz Luhrmann, Austrália (2008), e estrelou o bom filme de efeitos especiais Gigantes de Aço (2011). Em 2013, ele retorna ao papel que o consagrou em The Wolverine, de James Mangold.
Ainda na veia do espetáculo, Jackman tem a oportunidade de atingir seu auge no musical Les Miserábles, de Tom Hooper, uma vez que ele tem vasta experiência em montagens de palco e nas premiações em que foi anfitrião: o Tony Award e o Oscar, onde ele canta e dança com extrema facilidade. Como o retorno do gênero musical ainda é considerado uma aposta em Hollywood, esta adaptação da obra homônima de Victor Hugo vem sendo chamada de ousada pelas proporções e estrelas. Além de Jackman, o diretor chamou alguns nomes com conhecimentos musicais: Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Sacha Baron Cohen, Amanda Seyfried, Russell Crowe (tem uma banda de rock australiana chamada 30 Odd Foot of Grunts) e Samantha Barks (descoberta num concerto musical do próprio Les Miserábles, interpretando seu papel de Éponine).
Hugh Jackman tem a faca e o queijo na mão para finalmente conseguir sua primeira indicação ao Oscar: musical de grande produção (espera-se que as bilheterias correspondam), diretor vencedor do Oscar, roteiro baseado em antológica obra literária e elenco premiado e/ou indicada pela Academia. Ele já foi indicado para o Globo de Ouro, como Melhor Ator – Comédia ou Musical, pela comédia Kate & Leopold (2001).
Daniel Day-Lewis em Lincoln
DANIEL DAY-LEWIS (Lincoln)
Quando a parceria com Spielberg havia sido anunciada num projeto tão grandioso, Daniel Day-Lewis já estava com uma mão na estatueta do Oscar: sua terceira. Não querendo desmerecer outros atores e suas performances, mas quem conhece o trabalho de Day-Lewis, sabe que ele realmente se aprofunda na personagem (até demais) e sempre entrega uma interpretação no mínimo notável e digna de premiação. Essa colaboração de um dos maiores atores do mundo com um dos maiores diretores do mundo causa expectativas enormes antes mesmo de ver um trailer do filme.
Lincoln tem todos os ingredientes para se sagrar vencedor do Oscar de Melhor Filme, a começar pelo roteiro de Tony Kushner (vencedor do prêmio Pulitzer) que abrange um período de lutas e vitórias do presidente Abraham Lincoln, figura de extrema importância para o nascimento da nação americana. Com Steven Spielberg assumindo o controle do projeto, vários colaboradores oscarizados automaticamente embarcam como o diretor de fotografia Janusz Kaminski, o montador Michael Khan, o compositor John Williams e o diretor de arte Rick Carter. Ainda nesse tabuleiro de xadrez, temos peças de renome como Tommy Lee Jones, Sally Field, Jackie Earle Haley, James Spader, Hal Holbrook, John Hawkes e Joseph Gordon-Levitt.
Com esse cenário colossal por trás, Daniel Day-Lewis, que normalmente já seria um nome provável para o Oscar, tem chances reais de subir pela terceira vez no palco e agradecer novamente pelo Oscar e pela equipe de maquiagem, que fez um trabalho excepcional para deixá-lo com a cara de Lincoln. Suas performances são resultado de extenso trabalho de pesquisa e concentração no set de filmagem. Há quem diga que o ator não sai do personagem até pouco tempo depois das filmagens, como se estivesse possuído. Apesar de ortodoxo, esse método já foi indicado quatro vezes ao Oscar: Em Nome do Pai (1993), Gangues de Nova York (2002), Meu Pé Esquerdo (1989) e Sangue Negro (2007), vencendo duas vezes pelos dois últimos filmes. Se ganhar, Daniel Day-Lewis se torna o maior vencedor de Oscar de Melhor Ator de todos os tempos. Jack Nicholson tem três estatuetas, sendo duas como Melhor Ator e uma como Coadjuvante.
BILL MURRAY (Hyde Park on Hudson)
Se Bill Murray não tivesse sido indicado por Encontros e Desencontros em 2004, talvez seu nome nem figuraria aqui na lista. Não que seu trabalho não seja digno de reconhecimento, mas como todos sabemos, a Academia costuma desprezar atores de comédia. Felizmente, mesmo que tardia, sua indicação ao Oscar veio, e desde então, todos os projetos em que Murray atua automaticamente se torna uma promessa de reconhecimento.
Murray já foi o carismático Dr. Peter Venkman de Os Caça-Fantasmas, já parou no tempo como o jornalista Phil em O Fetiço do Tempo e já foi Bosley, o chefe das Panteras. Embora não sejam exatamente filmes típicos de material de Oscar, essas comédias exercitaram bastante o timing cômico dele. Qualquer projeto em que Bill Murray participa acaba progredindo com sua presença na tela. Aquele personagem razoável do roteiro se torna uma figuraça na pele do ator-comediante. E, ao contrário de Jim Carrey, a atuação cômica de Bill Murray se mostra no tom da voz, na ironia de suas palavras e principalmente na falta de careta.
Quando esteve na cerimônia do Oscar e perdeu para Sean Penn em 2004, Bill sentiu a derrota porque queria muito ganhar, pois achava que seria muito improvável retornar à premiação. Agora com este Hyde Park on Hudson, drama com humor baseado em fatos reais do presidente Franklin D. Roosevelt durante visita do rei George VI e rainha Elizabeth da Inglaterra em 1939, ele tem a maior chance de sua vida com uma segunda indicação ao Oscar. Apesar do favoritismo de Daniel Day-Lewis, o fato de Bill Murray nunca ter ganhado o prêmio pode pesar a seu favor.
Joaquin Phoenix em The Master
JOAQUIN PHOENIX (The Master)
O irmão mais novo do promissor River Phoenix, Joaquin também teve sua carreira de ator iniciada na infância, tendo sua atuação mais memorável no drama familiar Parenthood – O Tiro que Não Saiu Pela Culatra (1989). Desiludido com os papéis oferecidos a jovens atores, decidiu se afastar da profissão e do país, vivendo no México por três anos ao lado do pai. Em 1993, voltou em circunstâncias trágicas, quando encontrou seu irmão num club em Los Angeles sofrendo de overdose. Apesar de sua ligação pedindo uma ambulância, River Phoenix morreu jovem. E esse acontecimento teve um impacto sobre seu retorno à carreira de ator. Após muita insistência por parte de amigos e familiares, Joaquin aceitou um papel em Um Sonho Sem Limites (1995), dirigido por Gus Van Sant (diretor que trabalhou com River em Garotos de Programa).
Seu retorno recebeu elogios da crítica e Joaquin Phoenix foi se animando novamente, ganhando a confiança de atores e colegas. Em 1999, numa ótima performance no polêmico 8mm – Oito Milímetros, ele havia chamado minha atenção pela frieza do personagem do submundo dos “snuff films” (filmes pornográficos com violência real). Contudo em 2000, pelo épico Gladiador, Phoenix deixou de lado a atuação contida para se acabar em gritos, gestos e expressões fortes como o jovem imperador de Roma que busca a auto-afirmação. Apesar de ter recebido sua primeira indicação pelo papel, o ator só realmente se firmou nos anos seguintes ao interpretar o cantor country Johnny Cash em Johnny & June (2005), que resultou em sua segunda indicação, e principalmente em seu trabalho no ótimo drama Os Amantes (2008), de James Gray, no qual interpreta um homem dividido entre a paixão de duas mulheres.
Não sei se o fato de Joaquin aceitar muitos papéis de personagens depressivos ou em decadência tenha lhe afetado psicologicamente, mas em 2008, ele anunciou que iria se aposentar da carreira e pouco depois, participou do talk show de David Letterman (veja vídeo da entrevista abaixo). Alguns dizem que se trata de uma atuação, outros falam de “puro maketing pessoal” e talvez os mais sensatos digam que o parafuso soltou. Na entrevista, ele chega com um visual alternativo (barba comprida e óculos escuros), parece estar totalmente alienado e indiferente em relação às perguntas de Letterman. Mas, felizmente, Joaquin Phoenix voltou a atuar e este retorno triunfal pode ser premiado pela Academia.
* Se Philip Seymour Hoffman realmente for transferido para a categoria de coadjuvante, as chances de Phoenix certamente triplicam.
Denzel Washington em Flight
DENZEL WASHINGTON (Flight)
Desde que ganhou o Oscar de Melhor Ator em 2002, Denzel Washington nunca mais figurou na lista de indicados. Seria o começo da maldição do Oscar? Entre as décadas de 80 e 90, o ator deu preferência aos personagens engajados, que buscam valores essenciais para a humanidade como a liberdade. Assim, Denzel participou de A Soldier’s Story (1984), de Norman Jewison, Um Grito de Liberdade (1987), de Richard Attenborough, e Tempo de Glória (1989), de Edward Zwick, tornando-o automaticamente uma figura que representa toda uma nação negra pelos direitos de igualdade. E quando ele aceitou trabalhar com um dos diretores mais engajados, Spike Lee, em Malcolm X (1992), todos tinham certeza de que ele seria o segundo negro a ganhar o Oscar de Melhor Ator (o primeiro foi Sidney Poitier na década de 60). Bem, ele acabou sendo o segundo negro, mas não naquele ano, pois perdeu para Al Pacino.
Depois que ganhou por um papel considerado de vilão (um policial corrupto) em Dia de Treinamento (2001), Washington passou a atuar em filmes policiais com o recém-falecido Tony Scott, como Chamas da Vingança (2004) e Déjà vu (2006), e O Gângster (2007) sob a direção do irmão Ridley Scott, vivendo um período de descanso dos papéis políticos. Este ano, aceitou trabalhar pela primeira vez com Robert Zemeckis (diretor inovador, responsável pela trilogia De Volta para o Futuro, por Forrest Gump – O Contador de Histórias (1994) e Náufrago (2000)) no filme Flight, de temática mais séria sobre piloto que salva avião de queda e passa a ser tratado como herói nacional até que novas investigações apontam seus defeitos.
Acredito que se o filme for bem recebido pelo público americano, tem grandes chances de Denzel Washington voltar como indicado ao prêmio da Academia, pois ele é uma celebridade muito querida em Hollywood apesar da seriedade política. Já foi indicado cinco vezes: Melhor Ator Coadjuvante por Um Grito de Liberdade e por Tempo de Glória (seu primeiro Oscar), Melhor Ator por Malcolm X, em 2000 por Hurricane: O Furacão e em 2002, vencendo por Dia de Treinamento.
Pôster nacional da comédia O Ditador, de Larry Charles. A data de estréia me parece um pouco equivocada…
Responda rápido: Qual foi a última comédia em que você rachou o bico? – Pois é. Faz tempo que não tem um filme desses em cartaz. Se bobear, a última comédia em que ri tanto foi Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (2006), estrelado pelo mesmo Sacha Baron Cohen. Seu novo trabalho, O Ditador, que estreou nesse dia 24 de agosto, pode não ter o mesmo frescor de Borat, mas se mostra uma comédia bastante corajosa e necessária para uma sociedade cada vez mais careta e politicamente correta.
O ex-presidente da Líbia, Muammar Khaddafi: inspiração direta para O Ditador
O Ditador apresenta uma trama bastante simples que mais serve de pretexto para as cenas cômicas do que impressionar pela qualidade. Ao ter de viajar aos EUA para fazer um discurso a ONU sobre armas nucleares, o general-almirante Aladeen, ditador da fictícia república de Wadiya, sofre um golpe armado por seu tio Tamir (que clama seu direito ao poder). Aladeen acaba substituído por um sósia e precisará se infiltrar no hotel para mudar o discurso feito por seu tio que transformará seu país numa democracia.
Para a construção de seu personagem, Sacha Baron Cohen estudou três tiranos de peso: o líder líbio Khaddafi (foto acima) pelo style: figurino impecável, óculos escuros e guarda pessoal feminina; o cubano Fidel Castro pela lendária barba e o modo de falar com o dedo indicador apontado para cima; e o recém-falecido norte-coreano Kim Jong-il por seus recordes esportivos de credibilidade um tanto duvidosa.
Ao contrário dos filmes anteriores, Sacha Baron Cohen e o diretor Larry Charles abandonaram o formato de falso documentário e pela primeira vez, apostam numa ficção. Embora O Ditador não ofereça aquela espontaneidade e veracidade das reações das vítimas das piadas, o diretor continua buscando esse tipo de humor através de choques culturais e uso de câmera na mão, mas com uma sutil diferença: saem as pessoas “reais” (que geraram incontáveis processos judiciais contra Cohen pelas brincadeiras em Borat e Brüno) e entram atores que se passam por vítimas do humor negro de seu personagem.
O diretor de Borat, Brüno e O Ditador: Larry Charles (à esquerda) ao lado de Sacha Baron Cohen, caracterizado como o repórter do Cazaquistão
E já que o formato narrativo ficou mais convencional, o comediante resolveu forçar mais a barra. O tom das piadas é mais agressivo por saírem da boca de um ditador. Em determinado momento, o protagonista diz a uma mulher: “Mulheres que vão à escola são como macacos andando de patins: significa muito para elas, mas são tão divertidas para nós”. O público feminino da minha sessão pode ter dado risada (pra aliviar a panela de pressão), mas deve ter sentido o tapa na cara! Mas por mais ofensivo que tenham achado, elas sabem que esses ditadores retrógrados pensam exatamente dessa maneira, mas talvez não esperavam que veriam uma comédia usando esse material politicamente incorreto… até hoje. Pra quem não conhece e foi pego de surpresa, essa é a marca registrada de Sacha Baron Cohen: deixar seu público completamente constrangido.
Se era apenas golpe de marketing ou não, fica a critério do público, mas para quem assistiu ao tapete vermelho do Oscar 2012, viu Sacha Baron Cohen trajado como seu personagem Aladeen, acompanhado de sua guarda feminina e portando um vaso com as supostas cinzas do recém-falecido Kim Jong-il. Chegou a haver uma polêmica pouco antes da cerimônia, quando os produtores do Oscar proibiram o comediante de acompanhar a premiação vestido como Ditador e promovendo seu filme. Ainda bastante relutante e conservadora, a Academia liberou a entrada de Cohen, mas apenas no tapete vermelho, onde mesmo assim, ele causou rebuliço espalhando as cinzas do ditador norte-coreano.
Sacha Baron Cohen chega muito bem acompanhado ao 84º Academy Awards em Los Angeles…
… e causando com o pobre segurança do Kodak Theater.
Apesar de todo burburinho e do ótimo trailer, o público americano não abraçou o filme. Orçado em 65 milhões de dólares, a produção sequer se pagou nos EUA, arrecadando cerca de 58 milhões. Mesmo contando com um bom elenco, formado por Sir Ben Kingsley, John C. Reilly, Anna Faris (a desinibida atriz da série Todo Mundo em Pânico) e das participações de Megan Fox e Edward Norton, o filme certamente sofreu para cobrir as altas expectativas criadas por aqueles que já conheciam o formato de falso-documentário que tanto agradou em Borat (sobre o modo de vida americano) e Brüno (sobre a indústria da moda). Embora esse novo trabalho tenha se tornado mais convencional e tenha reduzido seu lucro, seu maior mérito está no aspecto sócio-político.
Megan Fox interpretando a si mesma. Pelo menos embeleza o filme.
Meio sumido do cenário cinematográfico, o gênero da sátira política faz parte da História do Cinema. Aliás, um dos grandes filmes desse gênero que certamente teve grande influência em O Ditador foi a comédia anárquica dos Irmãos Marx: O Diabo a Quatro (Duck Soup), de Leo McCarey. Lançado em 1933, o longa tem Groucho Marx interpretando o ditador da fictícia Freedonia, Rufus T. Firefly, declarando guerra a Sylvania por motivos pífios. Vale lembrar também de outra obra-prima do controverso diretor grego Costa-Gavras, responsável por Z (1969), que retrata com bastante ironia um polêmico atentado a um importante deputado. Felizmente, a Academia consagrou o filme, que venceu o Oscar de melhor Montagem e Filme Estrangeiro pela Algéria.
Em meio a tantas crises políticas, a presença de Sacha Baron Cohen se mostra uma ótima válvula de escape. Se fosse um comediante mediano, teria simplesmente criticado a ditadura de algumas nações, mas a parceria crítica do diretor Larry Charles e Cohen vai além disso. Desde Borat, eles resolveram fazer uma análise da sociedade americana do pós-11 de setembro. Certamente, uma das características mais bem exploradas continua sendo o preconceito contra o povo que tem raízes no Oriente Médio. Existe uma tensão muito crescente entre os americanos e qualquer etnia que apresente traços arábicos: barbudos e narigudos. Vide o recente atentado à comunidade religiosa dos Sikhs, oriunda da Índia e que prega justamente a tolerância.
Membros do templo religioso dos Sikhs: chocados após atentado que culminou na morte de 7 pessoas. Desde o 11/9, são confundidos com muçulmanos nos EUA.
O discurso final seria o ápice dessa auto-crítica e faz uma alusão ao inspirado discurso de Chaplin em O Grande Ditador (1940). Nele, Aladeen defende a ditadura e crítica a democracia. Contudo, o que seria uma crítica à tirania, vira uma clara referência aos conceitos do ex-presidente republicano dos EUA: George W. Bush. “Imagine se os EUA fossem uma ditadura? Vocês poderiam mentir facilmente sobre as reais causas de se ir para a guerra”, afirma Aladeen.
Antológico discurso de Hynkel, o ditador de Tomania em O Grande Ditador. Ótima referência para Aladeen.
Quando você procura por uma imagem de George W. Bush, percebe-se que ele não precisa se esforçar muito para parecer ridículo. Aliás, ele NÃO começou uma guerra por causa de petróleo. Que isso fique BEM claro, hein?
Além dessa análise reflexiva da política adotada pelos EUA, existe uma crítica oculta por trás da própria produção de O Ditador. Numa entrevista ao Estado de São Paulo, Sacha Baron Cohen disse que só conseguiu ser “incorreto com judeus, negros e deficientes porque a única coisa que Hollywood preza mais que respeito é dinheiro. Enquanto seus filmes renderem nas bilheterias, ele terá total liberdade com os grandes estúdios”. Isso é mais do que um mero soco no estômago.
AVALIAÇÃO: BOM
Pôster de Os Candidatos
Para quem curtiu O Ditador, outra sátira política promete agitar o clima de eleições de novembro nos EUA: Os Candidatos (The Campaign), de Jay Roach, previsto para estrear por aqui no dia 19 de outubro, conta com Will Ferrell e Zach Galifianakis (de Se Beber, Não Case). Com a crescente manifestação contra a corrupção pelo Brasil, seria interessante a produção de um filme de comédia sobre a palhaçada que é a política no país.