Cena caliente de Cinquenta Tons de Cinza com Dakota Johnson e Jamie Dornan (photo by cine.gr)
ARTISTAS FAMOSOS COMO LADY GAGA, SAM SMITH E ELLIE GOULDING CONCORREM ATÉ COM CANÇÕES INDIANAS
Na última sexta-feira, dia 11, a Academia revelou uma lista de 74 canções elegíveis para concorrer ao Oscar de Melhor Canção Original. Só para constar, no ano passado, foram 79 canções.
A categoria de Canção Original já premiou muitos trabalhos que marcaram sua época como “Over the Rainbow” (O Mágico de Oz), “Moon River” (Bonequinha de Luxo), “Raindrops Keep Fallin’ on my Head” (Butch Cassidy), “The Way We Were” (Nosso Amor de Ontem), “Take my Breath Away” (Top Gun: Ases Indomáveis), “My Heart Will Go On” (Titanic) e “Skyfall” (007: Operação Skyfall), mas às vezes faz umas escolhas que parece até protesto do Comitê de Música quando elegeu “It’s Hard Out Here for a Pimp” (Ritmo de um Sonho) em 2006, rendendo até piada do apresentador.
As pessoas me perguntam: “Como eles escolhem a melhor canção?”. Muitos deduzem que basta a canção se dar bem nas listas de mais tocadas do ano e ter um artista em ascensão por trás que já lhe assegura o prêmio, mas não é bem assim. Nesse caso, canções como “I Don’t Want to Miss a Thing” do Aerosmith (Armageddon) ou “Vanilla Sky” de Paul McCartney (Vanilla Sky) teriam vencido em seus respetivos anos. Para eleger a melhor canção do ano, o Comitê avalia a relação da música com a temática do filme. Eles buscam aquela união de ambos, como se um dependesse do outro. Se ouvirmos a canção, lembraremos do filme, e vice-versa.
Por isso, algumas canções menos famosas ganharam a estatueta, como foram os casos mais recentes de “Falling Slowly” (Apenas Uma Vez) e “Glory” (Selma: Uma Luta Pela Igualdade).
Este ano, um candidato que acredito que preenche esses requisitos é a “Love me Like You Do”. Além de se relacionar com a temática do filme com letras do tipo “touch me like you do” ou “every inch of your skin is a Holy Grail i’ve gotta find”, consegue melhorar a adaptação fraca e sem sal de Cinquenta Tons de Cinza.
Aliás, a canção foi indicada nessa última semana ao Globo de Ouro, ao lado de:
“One Kind of Love” (Love & Mercy)
“See You Again” (Velozes & Furiosos 7)
“Simple Song #3” (Youth)
“Writing’s on the Wall” (007 Contra Spectre)
Tem duas coisas que gostaria de ressaltar nessa lista. A primeira, que considero meio suspeita, é a inclusão de 7 (SETE!) canções do filme desconhecido Salt Bridge, dirigido pelo indiano Abhijit Deonath. Tudo bem que a categoria permite a participação de filmes que provavelmente nunca veremos, mas sete canções?! Dá pra incluir nessa conta, as quatro canções de outra produção indiana chamada Jalam. Pode soar como preconceito, mas me pareceu mais uma espécie de “encheção de linguiça”, porque 63 (74 menos 11) canções seria um número baixo demais para elegíveis. Lembrando que apenas duas canções podem ser indicadas pelo mesmo filme.
E a segunda é a presença de Lady Gaga na lista. Ela concorre com “Til It Happens To You” do documentário The Hunting Ground. Trata-se de um tema pesadíssimo de estupro em campus de universidades nos EUA. Vítima de abuso sexual aos 19 anos, a cantora teria se identificado e composto a corajosa canção, que vem se tornando uma espécie de hino por um movimento. Em conjunto com a talentosa compositora Diane Warren, elas trabalharam nesta canção que transforma dor em música. Honestamente, não tem cara de vencedor do Oscar de Canção, mas tem todos os requisitos de ser indicada.
Vale lembrar que nesse ano, Gaga se apresentou na cerimônia do Oscar cantando as canções clássicas de A Noviça Rebelde ao vivo. E como atriz, foi recentemente indicada ao Globo de Ouro em Melhor Atriz em Minissérie por American Horror Story: Hotel.
Segue lista completa das 74 canções que disputam as 5 indicações:
“Happy” de Altered Minds
“Home” de Alvin e os Esquilos: Na Estrada
“None Of Them Are You” de Anomalisa
“Stem To The Rose” de Becoming Bulletproof
“The Mystery Of Your Gift” de O Coro
“I Run” de Chi-Raq
“Pray 4 My City” de Chi-Raq
“Sit Down For This” de Chi-Raq
“Strong” de Cinderela
“So Long” de Um Homem Entre Gigantes
“Fighting Stronger” de Creed: Nascido Para Lutar
“Grip” de Creed: Nascido Para Lutar
“Waiting For My Moment” de Creed: Nascido Para Lutar
“Don’t Look Down” de Não Olhe Para Trás
“Hey Baby Doll” de Não Olhe Para Trás
“Dreamsong” de The Diary of a Teenage Girl
“It’s My Turn Now” de Um Deslize Perigoso
“Ya Rahem, Maula Maula” de Dukhtar
“Earned It” de Cinquenta Tons de Cinza
“Love Me Like You Do” de Cinquenta Tons de Cinza
“Salted Wound” de Cinquenta Tons de Cinza
“Hands Of Love” de Freeheld
“See You Again” de Velozes & Furiosos 7
“Brother” de Godspeed: The Story of Page Jones
“As Real As You And Me” de Cada um na sua Casa
“Dancing In The Dark” de Cada um na sua Casa
“Feel The Light” de Cada um na sua Casa
“Red Balloon” de Cada um na sua Casa
“Two Of A Crime” de Belas e Perseguidas
“Til It Happens To You” de The Hunting Ground
“I’ll See You In My Dreams” de I’ll See You in My Dreams
“The Movie About Us” de Ingrid Bergman – In Her Own Words
“Bhoomiyilenghanumundo” de Jalam
“Koodu Vaykkan” de Jalam
“Pakalppaathi Chaari” de Jalam
“Yaathra Manoradhamerum” de Jalam
“Lost In Love” de Jenny’s Wedding
“True Love Avenue” de Jenny’s Wedding
“Hypnosis” de The Prophet
“Juntos (Together)” de McFarland dos EUA
“The Light That Never Fails” de Meru
“The Crazy Ones” de Já Sinto Saudades
“There’s A Place” de Já Sinto Saudades
“Johanna” de Mortdecai: A Arte da Trapaça
“Little Soldier” de Peter Pan
“Something’s Not Right” de Peter Pan
“Paranoid Girl” de Paranoid Girls
“Better When I’m Dancin’” de Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, o Filme
“Pink & Blue” de Pink & Blue: Colors of Hereditary Cancer
“Flashlight” de A Escolha Perfeita 2
“Birds Of A Feather” de Poached
“Still Breathing” de Caçadores de Emoção: Além do Limite
“Manta Ray” de Racing Extinction
“Cold One” de Ricki and the Flash: De Volta Para Casa
“Torch” de Rock the Kasbah
“Someone Like You” de The Rumperbutts
“Aankhon Me Samaye Dil” de Salt Bridge
“Bachpana Thaa” de Salt Bridge
“Kanpne Lage Tum” de Salt Bridge
“Kyaa Bataaun Tujhe” de Salt Bridge
“Le Jaaye Jo Door Tumse” de Salt Bridge
“Na Jaane Kitni Door” de Salt Bridge
“Sookha Hi Rang Daalo” de Salt Bridge
“Feels Like Summer” de Shaun: O Carneiro
“Phenomenal” de Nocaute
“Writing’s On The Wall” de 007 Contra Spectre
“Squeeze Me” de Bob Esponja: Um Herói Fora d’Água
“Teamwork” de Bob Esponja: Um Herói Fora d’Água
“Who Can You Trust” de A Espiã que Sabia de Menos
“Came To Win” de Sweet Micky for President
“Mean Ol’ Moon” de Ted 2
“Love Was My Alibi” de Promessas de Guerra
“Fine On The Outside” de As Memórias de Marnie
“Simple Song #3” de Youth
As indicações ao Oscar 2016 serão anunciadas no dia 14 de janeiro, e a cerimônia no dia 28 de fevereiro.
A Árvore da Vida, Terrence Malick: um dos trabalhos recentes mais bem votados entre diretores e críticos (photo by outnow.ch)
SELEÇÃO DE DIRETORES APRESENTA SENSO CRÍTICO E GOSTO PESSOAL
Para quem estava acompanhando as escolhas de filmes dos diretores (1ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2012/08/11/top-10-dos-diretores/ e 2ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2013/11/16/top-10-dos-diretores-parte-2/), esta é a terceira e última parte da matéria especial, lançada a cada dez anos pela revista britânica Sight & Sound. Infelizmente, a pesquisa não alcançou nomes consagrados como Steven Spielberg, Tim Burton, Clint Eastwood e Peter Jackson, mas há nomes interessantes como o do roteirista da nova trilogia de Star Wars, Lawrence Kasdan; do cineasta turco Nuri Bilge Ceylan, que venceu a Palma de Ouro este ano; do britânico Paul Greengrass que trabalha tão bem o limite entre ficção e documentário através de câmera na mão e montagem frenética nos filmes do agente Jason Bourne e do aclamado Vôo United 93.
Particularmente, gostei bastante das escolhas de Peter Farrelly. Como um dos melhores diretores de comédias atualmente, obviamente, ele não poderia deixar de mencionar o clássico Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu, mas soube também valorizar a coragem de se fazer humor a partir de temas tabus à sociedade como fez Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América, que fala sobre gênero, raça e religião de forma que ilumina preconceitos existentes. Ele destaca o amor pela arte do humor do comediante Sacha Baron Cohen, que poderia ter sido espancado ou até morto por suas piadas infames em prol de uma boa risada. Por Borat, ele sofreu uma série de processos judiciais por se passar por um personagem ingênuo para provocar gargalhadas. Apesar de tudo isso, Farrelly ressalta a injustiça da comédia ainda ser tratada como uma espécie de sub-gênero. Claro que Farrelly ganha pontos comigo por ter selecionado Sideways – Entre Umas e Outras, um de meus filmes favoritos.
Sacha Baron Cohen em cena de Borat. Segundo Farrelly, um dos mais corajosos filmes de comédia. (photo by outnow.ch)
Embora trate-se de uma matéria sobre diretores, vale destacar as escolhas do recém-falecido crítico de cinema Roger Ebert. Esta é a quinta vez que ele vota para a pesquisa da Sight & Sound, e confessa que é um desafio enorme incluir um filme novo a cada década. Para esta eleição, estava na dúvida entre Sinédoque, Nova York, de Charlie Kaufman e A Árvore da Vida, de Terrence Malick. Optou pelo último por acreditar que sua importância crescerá ao longo dos anos. Sua lista contempla uma abrangência da década de 40 até a atual, recordando grandes diretores como Federico Fellini, Yasujirô Ozu, Alfred Hitchcock e Stanley Kubrick.
É interessante verificar também as escolhas de três diretores brasileiros: Walter Salles e Tata Amaral, que elegeram trabalhos brasileiros como fonte rica de inspiração como O Bandido da Luz Vermelha, Terra em Transe e Vidas Secas, que reflete a ternura e a crueza do nordeste brasileiro em Central do Brasil e Abril Despedaçado de Walter Salles.
Lawrence Kasdan
Nasceu em janeiro de 1949 – Florida, EUA
Trabalhos em destaque: Corpos Ardentes (1981), O Reencontro (1983), O Turista Acidental (1988), Grand Canyon – Ansiedade de uma Geração (1991)
O Exército das Sombras (L’Armée des Ombres/ 1969, dir. Jean-Pierre Melville)
A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb/ 1964, dir. Stanley Kubrick)
O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath/ 1940, dir. John Ford)
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
Fuga ao Passado (Out of the Past/ 1947, dir. Jacques Tourneur)
A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of the Sierra Madre/ 1948, dir. John Huston)
Lone Scherfig
Nasceu em maio de 1959 – Copenhague, Dinamarca
Trabalhos em destaque: Italiano Para Principiantes (2000), Educação (2009), Um Dia (2011).
1900 (Novecento/ 1976, dir. Bernardo Bertolucci)
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
Ondas do Destino (Breaking the Waves/ 1996, dir. Lars von Trier)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Vidas Amargas (East of Eden/ 1955, dir. Elia Kazan)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Desejo e Perigo (Se, jie/ 2007, dir. Ang Lee)
Songs from the Second Floor (Sånger från andra våningen/ 2000, dir. Roy Andersson)
A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)
Ventos da Liberdade (The Wind that Shakes the Barley/ 2006, dir. Ken Loach)
Lukas Moodysson
Nasceu em janeiro de 1969 – Skåne Iän, Suécia
Trabalhos em destaque: Amigas de Colégio (1998), Bem-Vindos (2000), Para Sempre Lilya (2002), Corações em Conflito (2009).
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (4 Luni, 3 Saptâmani si 2 Zile/ 2007, dir. Cristian Mungiu)
O Barco – Inferno no Mar (Das Boot/ 1981, dir. Wolfgang Petersen)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Hotel do Norte (Hôtel Du Nord/ 1938, dir. Marcel Carné)
A Morte de um Bookmaker Chinês (The Killing of a Chinese Bookie/ 1976, dir. John Cassavetes)
A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
The Man on the Roof (Mannen på taket/ 1976, dir. Bo Widerberg)
Margot e o Casamento (Margot at the Wedding/ 2007, dir. Noah Baumbach)
O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
A Swedish Love Story (En Kärlekshistoria/ 1970, dir. Roy Andersson)
Manoel de Oliveira
Nasceu em dezembro de 1908 – Oporto, Portugal
Trabalhos em destaque: A Divina Comédia (1991), Cada um Com seu Cinema (2007), Singularidades de uma Loira (2009), O Estranho Caso de Angélica (2010).
O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
Gertrud (Gertrud/ 1964, dir. Carl Theodor Dreyer)
Em Busca do Ouro (The Gold Rush/ 1925, dir. Charles Chaplin)
O Delator (The Informer/ 1935, dir. John Ford)
Ivan, o Terrível (Ivan Groznyy/ 1944, dir. Sergei M. Eisenstein)
Romance na Itália (Viaggio in Italia/ 1954, dir. Roberto Rossellini)
Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)
Marc Webb
Nasceu em agosto de 1974 – Indiana, EUA
Trabalhos em destaque: (500) Dias com Ela(2009), O Espetacular Homem-Aranha (2012), O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014).
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall/ 1977, dir. Woody Allen)
A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai/ 1957, dir. David Lean)
Filhos da Esperança (Children of Men/ 2006, dir. Alfonso Cuarón)
Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society/ 1989, dir. Peter Weir)
A Primeira Noite de um Homem (The Graduate/ 1967, dir. Mike Nichols)
Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir. Gene Kelly e Stanley Donen)
A Fraternidade é Vermelha (Trois Couleurs: Rouge/ 1994, dir. Krzysztof Kieslowski)
O Ano em que Vivemos em Perigo (The Year of Living Dangerously/ 1982, dir. Peter Weir)
Mark Romanek
Nasceu em setembro de 1959 – Illinois, EUA
Trabalhos em destaque: Static (1985), Retratos de uma Obsessão (2002), Não me Abandone Jamais (2010)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Barry Lyndon (Barry Lyndon/ 1975, dir. Stanley Kubrick)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
Cinzas no Paraíso (Days of Heaven/ 1978, dir. Terrence Malick)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
O Portal do Paraíso (Heaven’s Gate/ 1980, dir. Michael Cimino)
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
Martin McDonagh
Nasceu em março de 1970 – Londres, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Six Shooter (2004), Na Mira do Chefe (2008), Sete Psicopatas e um Shih Tzu (2011).
Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir. Terrence Malick)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
Manhattan (Manhattan/ 1979, dir. Woody Allen)
Neste Mundo e no Outro (A Matter of Life and Death/ 1946, dir. Michael Powell e Eric Pressburger)
O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)
Matthew Vaughn
Nasceu em março de 1971 – Londres, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Nem Tudo é o que Parece (2004), Stardust: O Mistério da Estrela (2007), Kick Ass: Quebrando Tudo (2010), X-Men: Primeira Classe (2011).
De Volta Para o Futuro (Back to the Future/ 1985, dir. Robert Zemeckis)
Muito Além do Jardim (Being There/ 1979, dir. Hal Ashby)
O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark/ 1981, dir. Steven Spielberg)
Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
Rocky III (Rocky III/ 1982, dir. Sylvester Stallone)
Scarface (Scarface/ 1983, dir. Brian De Palma)
Guerra nas Estrelas (Star Wars/ 1977, dir. George Lucas)
Michael Apted
Nasceu em fevereiro de 1941 – Buckinghamshire, Inglaterra
Trabalhos em destaque: O Destino Mudou Sua Vida (1980), Nas Montanhas dos Gorilas (1988), Nell (1994), 007 – O Mundo Não é o Bastante (1999).
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
Desafio à Corrupção (The Hustler/ 1961, dir. Robert Rossen)
Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
Mika Kaurismäki
Nasceu em setembro de 1955 – Orimatilla, Finlândia
Trabalhos em destaque: Absolutamente Los Angeles (1998), Moro no Brasil (2002), O Ciúme Mora ao Lado (2009).
Os Profissionais do Crime (Le Deuxième Souffle/ 1966, dir. Jean-Pierre Melville)
Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
O Paraíso Infernal (Only Angels Have Wings/ 1939, dir. Howard Hawks)
Paixões que Alucinam (Shock Corridor/ 1963, dir. Samuel Fuller)
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)
Ser ou Não Ser (To Be or Not to Be/ 1946, dir. Ernst Lubitsch)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)
Mike Figgis
Nasceu em fevereiro de 1948 – Cumberland, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Despedida em Las Vegas (1995), Por uma Noite Apenas (1997), Timecode (2000), Garganta do Diabo (2010).
Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde/ 1967, dir. Arthur Penn)
Amargo Pesadelo (Deliverance/ 1972, dir. John Boorman)
A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
I Am Curious Yellow (Jag är nyfiken – en film i gult/ 1967, dir. Vilgot Sjöman)
A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
Esse Obscuro Objeto do Desejo (Cet Obscur objet du Désir/ 1977, dir. Luis Buñuel)
Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
Week-End à Francesa (Week End/ 1967, dir. Jean-Luc Godard)
Mike Newell
Nasceu em março de 1942 – Hertfordshire, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Quatro Casamentos e um Funeral (1994), Donnie Brasco (1997), O Sorriso de Mona Lisa (2003), Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005).
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
Trens Estreitamente Vigiados (Ostre sledované vlaky/ 1966, dir. Jirí Menzel)
Os Bons Companheiros (The Goodfellas/ 1990, dir. Martin Scorsese)
A Grande Ilusão (La Grande Illusion/ 1937, dir. Jean Renoir)
O Leopardo (Il Gattopardo, 1963, dir. Luchino Visconti)
Sob o Domínio do Mal (The Manchurian Candidate/ 1962, dir. John Frankenheimer)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
A Estrada da Vida (La Strada/ 1954, dir. Federico Fellini)
Pacto Sinistro (Strangers on a Train/ 1951, dir. Alfred Hitchcock)
A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)
Nuri Bilge Ceylan
Nasceu em janeiro de 1959 – Istambul, Turquia
Trabalhos em destaque: Distante (2002), 3 Macacos (2008), Era uma Vez na Anatolia (2011), Winter Sleep (2014).
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
A Grande Testemunha (Au Hasard Balthazar/ 1966, dir. Robert Bresson)
A Aventura (L’Avventura/ 1960, dir. Michelangelo Antonioni)
O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
Pai e Filha (Banshun/ 1949, dir. Yasujirô Ozu)
Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
Vergonha (Skammen/ 1968, dir. Ingmar Bergman)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
Olivier Assayas
Nasceu em janeiro de 1955 – Paris, França
Trabalhos em destaque: Espionagem na Rede (2002), Clean (2004), Paris, Te Amo (2006), Horas de Verão (2008), Depois de Maio (2012).
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
Ludwig (Ludwig/ 1972, dir. Luchino Visconti)
Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
Napoleão (Napoléon/ 1927, dir. Abel Gance)
Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
Van Gogh (Van Gogh/ 1991, dir. Maurice Pialat)
Pablo Larraín
Nasceu em agosto de 1976 – Santiago, Chile
Trabalhos em destaque: Fuga (2006), Tony Manero (2008), Post Mortem (2010), No (2012).
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
A Infância de Ivan (Ivanovo detstvo/ 1962, dir. Andrei Tarkovsky)
A Palavra (Ordet/ 1955, dir. Carl Theodor Dreyer)
Rashomon (Rashômon/ 1950, dir. Akira Kurosawa)
Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd./ 1950, dir. Billy Wilder)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yazujirô Ozu)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Viver a Vida (Vivre sa vie: Film en douze tableaux/ 1962, dir. Jean-Luc Godard)
Pablo Stoll
Nasceu em 1954 – Montevidéu, Uruguai
Trabalhos em destaque: 25 Watts (2001), Whisky (2004), Hiroshima – Um Musical Silencioso (2009), 3(2012).
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
The Dependent (El Dependiente/ 1969, dir. Leonardo Favio)
Eleição (Election/ 1999, dir. Alexander Payne)
O Carrasco (El Verdugo/ 1963, dir. Luis García Berlanga)
Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
A Noite dos Mortos-Vivos (The Night of the Living Dead/ 1968, dir. George Romero)
Rio 40 Graus (Rio 40 Graus/ 1955, dir. Nelson Pereira dos Santos)
Onde Começa o Inferno (Rio Bravo/ 1959, dir. Howad Hawks)
Estranhos no Paraíso (Stranger than Paradise/ 1984, dir. Jim Jarmusch)
O Pântano (La Ciénaga/ 2001, dir. Lucrecia Martel)
Pablo Trapero
Nasceu em outubro de 1971 – Buenos Aires, Argentina
Trabalhos em destaque: Mundo Grúa (1999), Leonera (2008), Abutres (2010), Elefante Branco (2012).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
Tempos Modernos (Modern Times/ 1936, dir. Charles Chaplin)
Não Amarás (Krótki film o milosci/ 1988, dir. Krzysztof Kieslowski)
Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
Os Imperdoáveis (Unforgiven/ 1992, dir. Clint Eastwood)
Viridiana (Viridiana/ 1961, dir. Luis Buñuel)
Paul Greengrass
Nasceu em agosto de 1955 – Surrey, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Domingo Sangrento (2002), A Supremacia Bourne (2004), Vôo United 93 (2006), O Ultimato Bourne (2007), Capitão Phillips (2013).
A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
O Jogo da Guerra (The War Game/ 1965, dir. Peter Watkins)
Z (Z/ 1969, dir. Costa-Gavras)
Paul Schrader
Nasceu em julho de 1946 – Michigan, EUA
Trabalhos em destaque: Gigolô Americano (1980), A Marca da Pantera (1982), Temporada de Caça (1997), Auto Focus (2002).
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
Amor à Flor da Pele (Fa Yeung nin Wa/ 2000, dir. Wong Kar-Wai)
As Três Noites de Eva (The Lady Eve/ 1941, dir. Preston Sturges)
Orfeu (Orphée/ 1950, dir. Jean Cocteau)
O Batedor de Carteiras (Pickpocket/ 1959, dir. Robert Bresson)
A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)
Peter Davis
Nasceu em janeiro de 1937 – California, EUA
Trabalhos em destaque: Corações e Mentes (1974), Winnie and Nelson Mandela (1986), Nelson Mandela: Prisoner to President (1994).
Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Casablanca (Casablanca/ 1942, dir. Michael Curtiz)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Discreto Charme da Burguesia (Le charme discret de la bourgeoisie/ 1972, dir. Luis Buñuel)
O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
Sempre aos Domingos (Les dimanches de Ville d’Avray/ 1962, dir. Serge Bourguignon)
Laços Humanos (A Tree Grows in Brooklyn/ 1945, dir. Elia Kazan)
A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)
Peter Farrelly
Nasceu em dezembro de 1956 – Pennsylvania, EUA
Trabalhos em destaque: Debi & Lóide: Dois Idiotas em Apuros (1994), Quem Vai Ficar com Mary? (1998), O Amor é Cego (2001), Ligado em Você (2003), Antes Só do que Mal Casado (2007).
Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu (Airplane!/ 1980, dir. Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker)
Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan/ 2006, dir. Larry Charles)
A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life/ 1946, dir. Frank Capra)
Tubarão (Jaws/ 1975, dir. Steven Spielberg)
Perdidos na Noite (Midnight Cowboy/ 1969, dir. John Schlesinger)
Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest/ 1975, dir. Milos Forman)
Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
A Lista de Schindler (Schindler’s List/ 1993, dir. Steven Spielberg)
Sideways – Entre Umas e Outras (Sideways/ 2004, dir. Alexander Payne)
O Mágico de Oz (The Wizard of Oz/ 1939, dir. Victor Fleming)
Roger Ebert
Nasceu em junho de 1942 – Illinois, EUA
Trabalhos em destaque: “Sneak Previews” (1975-1983), “At the Movies” (1982 – 1986), “Siskel & Ebert” e mais recentemente, crítico de cinema pelo jornal The Chicago Sun.
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
Touro Indomável (Raging Bull/ 1980, dir. Martin Scorsese)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Sam Mendes
Nasceu em agosto de 1965 – Berkshire, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Beleza Americana (1999), Estrada Para Perdição (2002), Foi Apenas um Sonho (2008), 007 – Operação Skyfall (2012).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
Veludo Azul (Blue Velvet/ 1986, dir. David Lynch)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby/ 1968, dir. Roman Polanski)
Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
Sangue Negro (There Will be Blood/ 2007, dir. Paul Thomas Anderson)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Susanne Bier
Nasceu em abril de 1960 – Copenhague, Dinamarca
Trabalhos em destaque: Brothers (2004), Depois do Casamento (2006), Em um Mundo Melhor (2010), Serena (2014).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
Morte em Veneza (Morte a Venezia/ 1971, dir. Luchino Visconti)
O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night/ 1934, dir. Frank Capra)
Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
Janela Indiscreta (Rear Window/ 1954, dir. Alfred Hitchcock)
Suzana Amaral
Nasceu em março de 1932 – São Paulo, Brasil
Trabalhos em destaque: A Hora da Estrela (1991), Uma Vida em Segredo (2001), Hotel Atlântico (2009).
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Berlin Alexanderplatz (Berlin Alexanderplatz/ 1980, dir. Rainer Werner Fassbinder)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
O Enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich und Gott gegen alle/ 1974, dir. Werner Herzog)
O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
O Informante (The Insider/ 1999, dir. Michael Mann)
Pulp Fiction – Tempo de Violência (Pulp Fiction/ 1994, dir. Quentin Tarantino)
O Tambor (Die Blechtrommel/ 1979, dir. Volker Schlöndorff)
Tata Amaral
Nasceu em setembro de 1960 – São Paulo, Brasil
Trabalhos em destaque: Um Céu de Estrelas (1986), Através da Janela (2000), Antônia: O Filme (2006), Hoje (2011).
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Um Dia de Cão (Dog Day Afternoon/ 1975, dir. Sidney Lumet)
Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
Nostalgia de la Luz (Nostalgia de la Luz/ 2010, dir: Patricio Guzmán)
Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
Paranoid Park (Paranoid Park/ 2007, dir. Gus Van Sant)
O Bandido da Luz Vermelha (O Bandido da Luz Vermelha/ 1968, dir. Rogério Sganzerla)
Rocco e Seus Irmãos (Rocco e i Suoi Fratelli/ 1960, dir. Luchino Visconti)
Terra em Transe (Terra em Transe/ 1967, dir. Glauber Rocha)
Terry Jones
Nasceu em fevereiro de 1942 – Colwyn Bay, País de Gales
Trabalhos em destaque: Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado (1975), A Vida de Brian (1979), Monty Python – O Sentido da Vida (1983).
Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors/ 1989, dir. Woody Allen)
E.T. – O Extraterrestre (E.T. The Extra-Terrestrial/ 1982, dir. Steven Spielberg)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
Feitiço do Tempo (Groundhog Day/ 1993, dir. Harold Ramis)
Eles e Elas (Guys and Dolls/ 1955, dir. Joseph L. Mankiewicz)
Santa Não Sou (I’m no Angel/ 1933, dir. Wesley Ruggles)
Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs/ 1937, dir. David Hand)
Toy Story 3 (Toy Story 3/ 2010, dir. Lee Unkrich)
Tsai Ming-Liang
Nasceu em outubro de 1957 – Sarawak, Malásia
Trabalhos em destaque: Vive L’Amour (1994), O Rio (1997), O Buraco (1998), Adeus, Dragon Inn (2003), O Sabor da Melancia (2005).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
O Medo Consome a Alma (Angst essen Seele auf/ 1974, dir. Rainer Werner Fassbinder)
Adeus, Dragon Inn (Bu san/ 2003, dir. Tsai Ming-Liang)
Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
Filho Único (Hitori Musuko/ 1936, dir. Yasujirô Ozu)
O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
Spring in a Small Town (Xiao cheng zhi chun/ 1948, dir. Fei Mu)
Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)
Walter Salles
Nasceu em abril de 1956 – Rio de Janeiro, Brasil
Trabalhos em destaque: Central do Brasil (1998), Abril Despedaçado (2001), Diários de Motocicleta (2004), Linha de Passe (2008), Na Estrada (2012).
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
Profissão: Repórter (Professione: Reporter/ 1975, dir. Michelangelo Antonioni)
O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
O Demônio das Onze Horas (Pierrot le Fou/ 1965, dir: Jean-Luc Godard)
Vidas Secas (Vidas Secas/ 1963, dir. Nelson Pereira dos Santos)
A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)
No centro: o casal de atores Douglas Fairbanks e Janet Gaynor (photo by http://www.oscars.org)
Como se trata de um blog sobre premiação, nada mais natural do que postar os indicados e vencedores do mais cobiçado deles: o Oscar. Incontáveis vezes, várias pessoas se perguntam: “Esse filme ganhou algum Oscar? E aquele ator? Já foi indicado? Perdeu pra quem? E em qual ano isso aconteceu?”
Para quem curte recordes, vale a pena acompanhar as 22 vitórias de Walt Disney (em sua grande maioria pelas categorias de curta de animação), assim como as 20 indicações e derrotas do técnico de som Kevin O’Connell. Claro que as injustiças fazem parte da história da premiação. Só para citar duas: Alfred Hitchcock fora indicado 5 vezes como diretor, inclusive por obras-primas como Janela Indiscreta e Psicose, mas nunca levou a estatueta; Stanley Kubrick, um dos cineastas mais visionários de todos os tempos, foi indicado em 13 oportunidades como diretor, roteirista e produtor, mas acabou levando seu único Oscar justamente pelos efeitos visuais de 2001: Uma Odisséia no Espaço, o que acabou não compensando os vários anos de mega injustiça.
Inicialmente, o propósito da Academia era unicamente premiar os melhores do ano. Caso houvesse alguma injustiça, eles concediam os prêmios especiais. Contudo, em 1940, teve início um dos maiores problemas no sistema de votação: o voto por compensação. James Stewart nitidamente era o melhor ator por sua perfomance visceral em A Mulher Faz o Homem, mas resolveram premiar Robert Donat. No ano seguinte, tentaram compensar Stewart e lhe entregaram o Oscar por um papel menor na comédia Núpcias de Escândalo, entretanto, sua vitória acabou causando outra injustiça: a derrota de Henry Fonda (As Vinhas da Ira), Charles Chaplin (O Grande Ditador) e Laurence Olivier (Rebecca, a Mulher Inesquecível), criando uma bola de neve de compensações por derrotas anteriores que até hoje persiste na cabeça dos votantes.
Em 1999, Dame Judi Dench levou o Oscar de coadjuvante por sua reduzida atuação de 8 minutos em Shakespeare Apaixonado, já que perdeu injustamente no ano anterior para Helen Hunt (Melhor é Impossível) por seu estupendo trabalho em Sua Majestade Mrs. Brown. Mas essa vitória acabou causando a derrota da ótima interpretação de Lynn Redgrave em Deuses e Monstros. Embora a Arte seja subjetiva em termos de avaliação, algumas injustiças não escapam de uma análise mais crítica.
Enfim, a idéia aqui seria reunir todos os dados de cada cerimônia para que os cinéfilos possam saciar suas curiosidades sobre o Oscar. Para facilitar, os posts serão divididos por décadas, exceto pelo primeiro que abrange 1929 até 1940. Nesses primeiros anos, como a Academia ainda estava em formação, é possível detectar algumas curiosidades como as extintas categorias Melhor Diretor de Comédia (que só existiu no primeiro ano), Direção de Dança e Assistente de Direção. As categorias de ator e atriz coadjuvantes só começaram a existir a partir de 1937. Os vencedores dessas categorias só recebiam placas da Academia com seus nomes até 1944, quando passaram a receber as estatuetas como os atores principais. Aliás, muitos vencedores das categorias técnicas como Montagem só receberam estatuetas do Oscar a partir dos anos 40, época em que houve a padronização da Academia.
Além da Quebra da Bolsa de Nova York, 1929 foi um ano marcado pela integração do som no cinema. A Academia concedeu o prêmio honorário à produção pioneira no uso do som: O Cantor de Jazz. O som nos filmes só passou a ser reconhecido através de uma categoria competitiva a partir do 3º ano, em 1930, pois os profissionais ainda não sabiam avaliar corretamente a qualidade de uma tecnologia tão recente.
Quanto à origem do nome “Oscar”, que substituiu o formal “Academy Award statuette (estatueta do prêmio da Academia)”, existem umas três versões, sendo a mais famosa oriunda da bibliotecária e secretária-executiva da Academia, Margareth Herrick, que associou a figura da estatueta ao seu tio Oscar em 1931. Já a atriz Bette Davis teria alegado que a estatueta lhe lembrava seu marido Harmon Oscar Nelson. E em 1934, o jornalista Sidney Skolsky atribuiu o nome Oscar ao reportar a vitória de Katharine Hepburn.
THE 12nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1940
29 de Fevereiro de 1940
… E o Vento Levou, de Victor Fleming
MELHOR FILME – Vitória Amarga (Dark Victory)
– Adeus, Mr. Chips (Goodbye, Mr. Chips) • … E o Vento Levou (Gone With the Wind) – Duas Vidas (Love Affair)
– A Mulher Faz o Homem (Mr. Smith Goes to Washington)
– Ninotchka (Ninotchka)
– Carícia Fatal (Of Mice and Men)
– No Tempo das Diligências (Stagecoach)
– O Mágico de Oz (The Wizard of Oz)
– O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights)
MELHOR DIRETOR • Victor Fleming (… E o Vento Levou) – Sam Wood (Adeus, Mr. Chips)
– Frank Capra (A Mulher Faz o Homem)
– John Ford (No Tempo das Diligências)
– William Wyler (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR ATOR • Robert Donat (Adeus, Mr. Chips) – Clark Gable (… E o Vento Levou)
– Laurence Olivier (O Morro dos Ventos Uivantes)
– Mickey Rooney (Sangue de Artista)
– James Stewart (A Mulher Faz o Homem)
MELHOR ATRIZ – Bette Davis (Vitória Amarga)
– Irene Dunne (Duas Vidas)
– Greta Garbo (Ninotchka)
– Greer Garson (Adeus, Mr. Chips) • Vivien Leigh (… E o Vento Levou)
Vivien Leigh agradece o reconhecimento
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Brian Aherne (Juarez)
– Harry Carey (A Mulher Faz o Homem)
– Brian Donlevy (Beau Geste) • Thomas Mitchell (No Tempo das Diligências) – Claude Rains (A Mulher Faz o Homem)
Thomas Mitchell: Vencedor do Oscar de coadjuvante por No Tempo das Diligências (photo by theacademy.tumblr.com)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Olivia de Havilland (… E o Vento Levou)
– Geraldine Fitzgerald (O Morro dos Ventos Uivantes) • Hattie McDaniel (… E o Vento Levou) – Tornou-se a primeira afro-americana a ser indicada e ganhar um Oscar – Edna May Oliver (Ao Rufar dos Tambores)
– Maria Ouspenskaya (Duas Vidas)
Comovida, Hattie McDaniel agradece o reconhecimento
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Felix Jackson (Mãe por Acaso)
– Mildred Cram, Leo McCarey (Duas Vidas) • Lewis R. Foster (A Mulher Faz o Homem) – Melchior Lengyel (Ninotchka)
– Lamar Trotti (A Mocidade de Lincoln)
MELHOR ROTEIRO • Sidney Howard (… E o Vento Levou) – Postumamente. O sr. Howard se tornou o primeiro caso de Oscar póstumo. – Eric Maschwitz, R.C. Sheriff, Claudine West (Adeus, Mr. Chips)
– Sidney Buchman (A Mulher Faz o Homem)
– Charles Brackett, Walter Reisch, Billy Wilder (Ninotchka)
– Ben Hecht, Charles MacArthur (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR FOTOGRAFIA – COLORIDA – Ray Rennahan, Bert Glennon (Ao Rufar dos Tambores)
– Georges Périnal, Osmond Borradaile (As Quatro Penas Brancas) • Ernest Haller, Ray Rennahan (… E o Vento Levou) – William V. Skall (O Mikado)
– Sol Polito, W. Howard Greene (Meu Reino por um Amor)
– Harold Rosson (O Mágico de Oz)
MELHOR FOTOGRAFIA – PRETO E BRANCO – Joseph A. Valentine (O Primeiro Amor)
– Victor Milner (Sonho Maravilhoso)
– Joseph H. August (Gunga Din)
– Gregg Toland (Intermezzo: Uma História de Amor)
– Tony Gaudio (Juarez)
– Norbert Brodine (Flor dos Trópicos)
– Joseph Walker (O Paraíso Infernal)
– Arthur C. Miller (E as Chuvas Chegaram)
– Bert Glennon (No Tempo das Diligências) • Gregg Toland (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR MONTAGEM • Hal C. Kern, James E. Newcom (… E o Vento Levou) – Charles Frend (Adeus, Mr. Chips)
– Gene Havlick, Al Clark (A Mulher Faz o Homem)
– Barbara McLean (E as Chuvas Chegaram)
– Otho Lovering, Dorothy Spencer (No Tempo das Diligências)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Hans Dreier, Robert Odell (Beau Geste)
– Charles D. Hall (Capitão Fúria)
– Jack Otterson, Martin Obzina (O Primeiro Amor) • Lyle R. Wheeler (… E o Vento Levou) – Van Nest Polglase, Alfred Herman (Duas Vidas)
– John Victor Mackay (A Grande Conquista)
– Lionel Banks (A Mulher Faz o Homem)
– Anton Grot (Meu Reino por um Amor)
– William S. Darling , George Dudley (E as Chuvas Chegaram)
– Alexander Toluboff (No Tempo das Diligências)
– Cedric Gibbons, William A. Horning (O Mágico de Oz)
– James Basevi (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL – Max Steiner (Vitória Amarga)
– Werner Janssen (Eternamente Tua)
– Victor Young (Conflitos de Duas Almas)
– Max Steiner (… E o Vento Levou)
– Victor Young (As Viagens de Gulliver)
– Lud Gluskin, Lucien Moraweck (O Máscara de Ferro)
– Victor Young (A Grande Conquista)
– Anthony Collins (A Enfermeira Edith Cavell)
– Aaron Copland (Carícia Fatal)
– Alfred Newman (E as Chuvas Chegaram) • Herbert Stothart (O Mágico de Oz) – Alfred Newman (O Morro dos Ventos Uivantes)
MELHOR CONDUÇÃO – Roger Edens, George Stoll (Sangue de Artista)
– Charles Previn (O Primeiro Amor)
– Phil Boutelje, Arthur Lange (Sonho Maravilhoso)
– Alfred Newman (O Corcunda de Notre Dame)
– Louis Forbes (Intermezzo: Uma História de Amor)
– Dimitri Tiomkin (A Mulher Faz o Homem)
– Aaron Copland (Carícia Fatal)
– Erich Wolfgang Korngold (Meu Reino por um Amor)
– Cy Feuer (She Married a Cop) • Richard Hageman, W. Franke Harling, John Leipold, Leo Shuken (No Tempo das Diligências) – Louis Silvers (O Coração de um Trovador)
– Alfred Newman (Música, Divina Música!)
– Victor Young (Terra Abençoada)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “Faithful Forever”, de Ralph Rainger, Leo Robin (As Viagens de Gulliver)
– “I Poured My Heart Into a Song”, de Irving Berlin (Dúvidas de um Coração)
– “Wishing”, de Buddy G. DeSylva (Duas Vidas) • “Over the Rainbow”, de Harold Arlen, E.Y. Harburg (O Mágico de Oz)
MELHOR SOM – Douglas Shearer (Balalaika)
– Thomas T. Moulton (… E o Vento Levou)
– A.W. Watkins (Adeus, Mr. Chips)
– Loren L. Ryder (Sonho Maravilhoso)
– John Aalberg (O Corcunda de Notre Dame)
– Charles L. Lootens (A Grande Conquista)
– John P. Livadary (A Mulher Faz o Homem)
– Elmer Raguse (Carícia Fatal)
– Nathan Levinson (Meu Reino por um Amor)
– Edmund H. Hansen (E as Chuvas Chegaram) • Bernard B. Brown (Noite de Pecado)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS – Jack Cosgrove, Fred Albin, Arthur Johns (… E o Vento Levou)
– Roy Davidson, Edwin C. Hahn (O Paraíso Infernal)
– Byron Haskin, Nathan Levinson (Meu Reino por um Amor)
– Roy Seawright (Marido Mal Assombrado) • Fred Sersen, Edmund H. Hansen (E as Chuvas Chegaram) – Farciot Edouart, Gordon Jennings, Loren L. Ryder (Aliança de Aço)
– A. Arnold Gillespie, Douglas Shearer (O Mágico de Oz)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS – Drunk Driving
– Five Times Five • Sons of Liberty
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO • Busy Little Bears – Information Please: Series 1, No. 1
– Prophet Without Honor
– Sword Fishing
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO – Detouring America
– Peace on Earth
– Como Treinar um Pointer, de Walt Disney • Ugly Duckling, de Walt Disney
OSCAR HONORÁRIO • Douglas Fairbanks • Jean Hersholt • William Cameron Menzies (… E o Vento Levou)
JUVENILE AWARD • Judy Garland
A jovem e bela Judy Garland recebe mini Oscar e beijo de seu companheiro de tela Mickey Rooney (photo by classicosnaoantigos.blogspot.com)
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • David O. Selznick
11st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1939
23 de Fevereiro de 1939
Do Mundo Nada se Leva, de Frank Capra
MELHOR FILME – As Aventuras de Robin Hood (The Adventures of Robin Hood)
– A Epopéia do Jazz (Alexander’s Ragtime Band)
– Com os Braços Abertos (Boys Town)
– A Cidadela (The Citadel)
– Quatro Filhas (Four Daughters)
– A Grande Ilusão (La Grande Illusion)
– Jezebel (Jezebel)
– Pigmalião (Pygmalion)
– Piloto de Provas (Test Pilot) • Do Mundo Nada se Leva (You Can’t Take it With You)
MELHOR DIRETOR – Michael Curtiz (Anjos de Cara Suja)
– Michael Curtiz (Quatro Filhas)
– Norman Taurog (Com os Braços Abertos)
– King Vidor (A Cidadela) • Frank Capra (Do Mundo Nada se Leva)
MELHOR ATOR – Charles Boyer (Argélia)
– James Cagney (Anjos de Cara Suja)
– Robert Donat (A Cidadela)
– Leslie Howard (Pigmalião) • Spencer Tracy (Com os Braços Abertos) – Spencer Tracy não estava presente na cerimônia. Sua esposa Louise Treadwell aceitou o prêmio por ele.
MELHOR ATRIZ – Fay Bainter (Novos Horizontes) • Bette Davis (Jezebel) – Wendy Hiller (Pigmalião)
– Norma Shearer (Maria Antonieta)
– Margaret Sullavan (Três Camaradas)
Spencer Tracy e Bette Davis venceram por Com os Braços Abertos e Jezebel, respectivamente (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Walter Brennan (Romance do Sul) – John Garfield (Quatro Filhas)
– Gene Lockhart (Argélia)
– Robert Morley (Maria Antonieta)
– Basil Rathbone (Se Eu Fora Rei)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Fay Bainter (Jezebel) – Beulah Bondi (Ingratidão)
– Billie Burke (Sua Excelência, O Chofer)
– Spring Byington (Do Mundo Nada se Leva)
– Miliza Korjus (A Grande Valsa)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Irving Berlin (A Epopéia do Jazz)
– Rowland Brown (Anjos de Cara Suja)
– John Howard Lawson (Bloqueio) • Eleanore Griffin, Dore Schary (Com os Braços Abertos) – Marcella Burke, Frederick Kohner (Louca por Música)
– Frank Wead (Piloto de Provas)
MELHOR ROTEIRO – John Meehan, Dore Schary (Com os Braços Abertos)
– Ian Dalrymple, Elizabeth Hill, Frank Wead (A Cidadela)
– Lenore J. Coffee, Julius J. Epstein (Quatro Filhas) • George Bernard Shaw, Ian Dalrymple, Cecil Lewis, W.P. Lipscomb (Pigmalião) – Robert Riskin (Do Mundo Nada se Leva)
MELHOR FOTOGRAFIA – James Wong Howe (Argélia)
– Ernest Miller, Harry J. Wild (A Pequena do Exército)
– Victor Millner (Lafitte, o Corsário) • Joseph Ruttenberg (A Grande Valsa) – Ernest Haller (Jezebel)
– Joseph A. Valentine (Louca por Música)
– Norbert Brodine (Sua Exceleância, o Chofer)
– J. Peverell Marley (Suez)
– Robert De Grasse (Que Papai Não Saiba)
– Joseph Walker (Do Mundo Nada se Leva)
-Leon Shamroy (Jovem no Coração)
MELHOR MONTAGEM • Ralph Dawson (As Aventuras de Robin Hood) – Barbara McLean (A Epopéia do Jazz)
– Tom Held (A Grande Valsa)
– Tom Held (Piloto de Provas)
– Gene Havlick (Do Mundo Nada se Leva)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • Carl Jules Weyl (As Aventuras de Robin Hood) – Lyle R. Wheeler (As Aventuras de Tom Sawyer)
– Bernard Herzbrun, Boris Leven (Epopéia do Jazz)
– Alexander Toluboff (Argélia)
– Van Nest Polglase (Dance Comigo)
– Richard Day (Goldwyn Follies)
– Stephen Goosson, Lionel Banks (Boêmio Encantador)
– Hans Dreier, John B. Goodman (Se Eu Fora Rei)
– Jack Otterson (Louca por Música)
– Cedric Gibbons (Maria Antonieta)
– Charles D. Hall (Sua Excelência, o Chofer)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL • Erich Wolfgang Korngold (As Aventuras de Robin Hood) – Victor Young (A Pequena do Exército)
– Werner Janssen (Bloqueio)
– Marvin Hatley (A Ceia dos Veteranos)
– Victor Young (Piruetas do Destino)
– Alfred Newman (O Cowboy e a Granfina)
– Richard Hageman (Se Eu Fora Rei)
– Herbert Stothart (Maria Antonieta)
– Robert Russell Bennett (Transpacífico)
– Louis Silvers (Suez)
– Franz Waxman (Jovem no Coração)
MELHOR CONDUÇÃO • Alfred Newman (A Epopéia do Jazz) – Victor Baravalle (Dance Comigo)
– Morris Stoloff, Gregory Stone (Flores da Primavera)
– Alfred Newman (Goldwyn Follies)
– Max Steiner (Jezebel)
– Charles Previn, Frank Skinner (Louca por Música)
– Cy Feuer (Tempestade Sobre Bengala)
– Herbert Stothart (Canção de Amor)
– Marvin Hatley (Aí Vai Meu Coração)
– Boris Morros (Feitiço do Trópico)
– Franz Waxman (Jovem no Coração)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “Always and Always”, de Edward Ward, Chet Forrest, Bob Wright (Manequim)
– “Change Partners and Dance With Me”, de Irving Berlin (Dance Comigo)
– “The Cowboy and the Lady”, de Lionel Newman, Arthur Quenzer (O Cowboy e a Granfina)
– “Dust”, de Johnny Marvin (Sob as Estrelas do Oeste)
– “Jeepers Creepers”, de Harry Warren, Johnny Mercer (Coragem a Muque)
– “Merrily We Live”, de Phil Charig, Arthur Quenzer (Sua Excelência, o Chofer)
– “A Mist Over the Moon”, de Oscar Hammerstein II (The Lady Objects)
– “My Own”, de Jimmy McHugh, Harold Adamson (Idade Perigosa)
– “Now it Can be Told”, de Irving Berlin (A Epopéia do Jazz) • “Thanks for the Memory”, de Ralph Rainger, Leo Robin (Folia a Bordo)
MELHOR SOM – Charles L. Lootens (A Pequena do Exército) • Thomas T. Moulton (O Cowboy e a Granfina) – Nathan Levinson (Quatro Filhas)
– Loren L. Ryder (Se Eu Fora Rei)
– Elmer Raguse (Sua Excelência, o Chofer)
– Douglas Shearer (Canção de Amor)
– Edmund H. Hansen (Suez)
– Bernard B. Brown (Idade Perigosa)
– James Wilkinson (Que Papai Não Saiba)
– John P. Livadary (Do Mundo Nada se Leva)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS • The Declaration of Independence – Swingtime in the Movies
– A Crime Does Not Pay Subject: They’re Always Caught
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO • That Mothers Might Live – The Great Heart
– Timber Toppers
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • Ferdinando, o Touro, de Walt Disney – O Alfaiatezinho Valente, de Walt Disney
– Mother Goose Goes Hollywood, de Walt Disney
– Good Scouts, de Walt Disney
– Hunky and Spunky
OSCAR HONORÁRIO • Harry M. Warner • Arthur Ball •Branca de Neve e os Sete Anões, de Walt Disney – pela inovação e pioneirismo no campo do entretenimento • Lobos do Norte – pelos efeitos especiais •Canção de Amor – pela fotografia colorida
JUVENILE AWARD
Mickey Rooney e seu Juvenile Award (photo by lunaticoutpost.com)
• Deanna Durbin • Mickey Rooney
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Hal B. Wallis
THE 10th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1938
10 de Março de 1938
A Vida de Emile Zola, de William Dieterle
MELHOR FILME – Cupido é Moleque Teimoso (The Awful Truth)
– Marujo Intrépido (Captain Courageous) – Beco Sem Saída (Dead End) • A Vida de Emile Zola (The Life of Emile Zola) – Terra dos Deuses (The Good Earth)
– No Velho Chicago (In Old Chicago)
– Horizonte Perdido (Lost Horizon)
– 100 Homens e uma Menina (One Hundred Men and a Girl)
– No Teatro da Vida (Stage Door)
– Nasce uma Estrela (A Star is Born)
MELHOR DIRETOR – William Dieterle (A Vida de Emile Zola)
– Sidney Franklin (Terra dos Deuses) – Gregory La Cava (No Teatro da Vida) • Leo McCarey (Cupido é Moleque Teimoso) – William A. Wellman (Nasce uma Estrela)
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
– Charles C. Coleman (No Velho Chicago)
– Russell Saunders (A Vida de Emile Zola)
– Eric Stacey (Nasce uma Estrela)
– Hal Walker (Almas no Mar) • Robert D. Webb (No Velho Chicago)
MELHOR ATOR
– Charles Boyer (O Romance de Madame Walewska)
– Fredric March (Nasce uma Estrela)
– Robert Montgomery (A Noite Tudo Encobre)
– Paul Muni (A Vida de Emile Zola) • Spencer Tracy (Marujo Intrépido)
MELHOR ATRIZ – Irenne Dunne (Cupido é Moleque Teimoso)
– Greta Garbo (A Dama das Camélias)
– Janet Gaynor (Nasce uma Estrela) • Luise Rainer (Terra dos Deuses)– Luise Rainer se tornou a primeira atriz a vencer duas vezes consecutivas – Barbara Stanwyck (Stella Dallas, Mãe Redentora)
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Ralph Bellamy (Cupido é Moleque Teimoso)
– Thomas Mitchell (O Furacão) • Joseph Schildkraut (A Vida de Emile Zola)
– H.B. Warner (Horizonte Perdido)
– Roland Young (A Dupla do Outro Mundo)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Alice Brady (No Velho Chicago)– Na ausência da atriz, um impostor recebeu o prêmio em seu nome. O impostor nunca foi encontrado e antes da Academia fazer justiça e entregar uma nova estatueta, Alice Brady faleceu
– Andrea Leeds (No Teatro da Vida)
– Anne Shirley (Stella Dallas, Mãe Redentora)
– Claire Trevor (Beco Sem Saída)
– Dame May Whitty (A Noite Tudo Encobre)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Robert Lord (Legião Negra)
– Niven Busch (No Velho Chicago)
– Heinz Herald, Geza Herczeg (A Vida de Emile Zola)
– Hanns Kräly (100 Homens e uma Menina) • William A. Wellman, Robert Carson (Nasce uma Estrela)
MELHOR ROTEIRO – Viña Delmar (Cupido é Moleque Teimoso)
– Marc Connelly, John Lee Mahin, Dale Van Every (Marujo Intrépido) • Heinz Herald, Geza Herczeg, Norman Reilly Raine (A Vida de Emile Zola)
– Morrie Ryskind, Anthony Veiller (No Teatro da Vida)
– Alan Campbell, Robert Carson, Dorothy Parker (Nasce uma Estrela)
MELHOR FOTOGRAFIA – Gregg Toland (Beco Sem Saída) • Karl Freund (Terra dos Deuses)
– Joseph A. Valentine (Asas Sobre Honolulu)
MELHOR MONTAGEM
– Al Clark (Cupido é Moleque Teimoso)
– Elmo Veron (Marujo Intrépido)
– Basil Wrangell (Terra dos Deuses) • Gene Havlick, Gene Milford (Horizonte Perdido)
– Bernard W. Burton (100 Homens e uma Menina)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Cedric Gibbons, William A. Horning (O Romance de Madame Walewska)
– Carroll Clark (Cativa e Cativante)
– Richard Day (Beco Sem Saída)
– Wiard Ihnen (A Vida é uma Festa)
– Anton Grot (A Vida de Emile Zola) • Stephen Goosson (Horizonte Perdido)
– John Victor Mackay (Artistas em Folia)
– Lyle R. Wheeler (O Prisioneiro de Zenda)
– Hans Dreier, Roland Anderson (Almas no Mar)
– Alexander Toluboff (Vogas de New York)
– William S. Darling, David S. Hall (Queridinha do Vovô)
– Jack Otterson (O Amor é uma Delícia)
MELHOR SOM – A.E. Kaye (Ela Deu o Contra) • Thomas T. Moulton (O Furacão)
– John Aalberg (Nas Asas da Fama)
– Nathan Levinson (A Vida de Emile Zola)
– John P. Livadary (Horizonte Perdido)
– Douglas Shearer (Primavera)
– Homer G. Tasker (100 Homens e uma Menina)
– Elmer Raguse (A Dupla do Outro Mundo)
– Loren L. Ryder (Uma Nação em Marcha)
MELHOR TRILHA MUSICAL
– Frank Churchill, Leigh Harline, Paul J. Smith (Branca de Neve e os Sete Anões)
– Alfred Newman (O Furacão)
– Louis Silvers (No Velho Chicago)
– Leo F. Forbstein (A Vida de Emile Zola)
– Morris Stoloff (Horizonte Perdido)
– Hugo Riesenfeld (Música do Coração) • Charles Previn (100 Homens e uma Menina)
– Nat W. Finston (Primavera)
– Alberto Colombo (Defesa de Mãe)
– Alfred Newman (O Prisioneiro de Zenda)
– Roy Webb (Rua da Vaidade)
– C. Bakaleinikoff (Um Motivo Para Cantar)
– Borris Morros (Almas no Mar)
– Marvin Hatley (Dois Caipiras Ladinos)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Remember Me”, de Harry Warren, Al Dublin (O Preço da Fama)
– “The Old Feeling”, de Sammy Fain, Lew Brown (Vogas de New York)
– “They Can’t Take That Away from Me”, de George Gershwin, Ira Gershwin (Vamos Dançar?)
– “Whispers in the Dark”, de Friedrich Hollaender (Artistas e Modelos) •“Sweet Leilani”, de Harry Owens (Amor Havaiano)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS – Deep South
– Should Wives Work? • Torture Money
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO – A Night at the Movies • The Private Life of the Gannets – Romance of Radium
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • O Velho Moinho, de Walt Disney – Peixe Educado
– The Little Match Girl, de Charles Mintz
MELHOR CURTA-METRAGEM, COLORIDO – The Man Without a Country • Penny Wisdom, de Pete Smith – Popular Science
MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA • “Fun House”, de Hermes Pan (Cativa e Cativante)
– “The Finale”, de Busby Berkley (Aprenda a Sorrir)
– “Too Marvelous for Words“, de Bobby Connolly (Amores de Opereta)
– “All God’s Children Got Rhythm”, de Dave Gould (Um Dia nas Corridas)
– “Swing Is Here to Stay”, de Sammy Lee (Ali Babá é Boa Bola)
– “Prince Igor Suite”, de Harry Losee (Ela e o Príncipe)
– “Luau”, de LeRoy Prinz (Amor Havaiano)
OSCAR HONORÁRIO • Mack Sennett • Edgar Bergen • (Museum of Modern Art Film Library) • W. Howard Greene (Nasce uma Estrela)
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Darryl F. Zanuck
THE 9th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1937
04 de Março de 1937
Ziegfeld, o Criador de Estrelas, de Robert Z. Leonard
MELHOR FILME – Adversidade (Anthony Adverse)
– Fogo de Outono (Dodsworth)
– Casado com Minha Noiva (Libeled Lady)
– O Galante Mr. Deeds (Mr. Deeds Goes to Town)
– Romeu e Julieta (Romeo and Juliet)
– A Cidade do Pecado (San Francisco)
– A História de Louis Pasteur (The Story of Louis Pasteur)
-A Queda da Bastilha (A Tale of Two Cities)
– Três Pequenas do Barulho (Three Smart Girls) • Ziegfeld – O Criador de Estrelas (The Great Ziegfeld)
MELHOR DIRETOR • Frank Capra (O Galante Mr. Deeds)
– Gregory La Cava (Irene, a Teimosa)
– Robert Z. Leonard (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
– W.S. Van Dyke (A Cidade do Pecado)
– William Wyler (Fogo de Outono)
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
– Clem Beauchamp (O Último dos Moicanos)
– William H. Cannon (Adversidade)
– Joseph M. Newman (A Cidade do Pecado)
– Eric Stacey (O Jardim de Allah) •Jack Sullivan (A Carga da Brigada Ligeira)
MELHOR ATOR – Gary Cooper (O Galante Mr. Deeds)
– Walter Huston (Fogo de Outono) • Paul Muni (A História de Louis Pasteur) – William Powell (Irene, a Teimosa)
– Spencer Tracy (A Cidade do Pecado)
MELHOR ATRIZ – Irene Dunne (Os Pecados de Theodora)
– Gladys George (O Crime de Ser Boa)
– Carole Lombard (Irene, a Teimosa) • Luise Rainer (Ziegfeld – O Criador de Estrelas) – Norma Shearer (Romeu e Julieta)
Da esquerda para direita: Melhor Ator Paul Muni, Melhor Atriz Luise Rainer e Melhor Diretor Frank Capra (photo by http://www.acertaincinema.com)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Mischa Auer (Irene, a Teimosa) • Walter Brennan (Meu Filho é Meu Rival)
– Stuart Erwin (Loucuras de Estudantes)
– Basil Rathbone (Romeu e Julieta)
– Akim Tamiroff (O General Morreu ao Amanhecer)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Beulah Bondi (Mulher Sublime)
– Alice Brady (Irene, a Teimosa)
– Bonita Granville (Infâmia)
– Maria Ouspenskaya (Fogo de Outono) • Gale Sondergaard (Adversidade)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Norman Krasna (Fúria)
– Robert E. Hopkins (A Cidade do Pecado) • Pierre Collings, Sheridan Gibney (A História de Louis Pasteur) – Adele Comandini (Três Pequenas do Barulho)
– William Anthony McGuire (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
MELHOR ROTEIRO – Frances Goodrich, Albert Hackett (A Comédia dos Acusados)
– Sidney Howard (Fogo de Outono)
– Robert Riskin (O Galante Mr. Deeds) • Pierre Collings, Sheridan Gibney (A História de Louis Pasteur) – Eric Hatch, Morrie Ryskind (Irene, a Teimosa)
MELHOR FOTOGRAFIA • Tony Gaudio (Adversidade) – Victor Milner (O General Morreu ao Amanhecer)
– George J. Folsey (Mulher Sublime)
MELHOR MONTAGEM • Ralph Dawson (Adversidade)
– Barbara McLean (Lloyd’s de Londres)
– Edward Curtiss (Meu Filho é Meu Rival)
– Otto Meyer (Os Pecados de Theodora)
– Conrad A. Nervig (A Queda da Bastilha)
– William S. Gray (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Anton Grot (Adversidade) • Richard Day (Fogo de Outono) – Albert S. D’Agostino, Jack Otterson (O Grande Bruto)
– William S. Darling (Lloyd’s de Londres)
– Perry Ferguson (Os Predestinados)
– Cedric Gibbons, Fredric Hope, Edwin B. Willis (Romeu e Julieta)
– Cedric Gibbons, Eddie Imazu, Edwin B. Willis (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
MELHOR TRILHA MUSICAL • Leo F. Forbstein (Adversidade)– composição de Erich Wolfgang Korngold
– Leo F. Forbstein (A Carga da Brigada Ligeira) – composição de Max Steiner
– Max Steiner (O Jardim de Allah) – composição de Max Steiner
– Boris Morros (O General Morreu ao Amanhecer) – composição de Werner Janssen
– Nathaniel Shilkret (Os Predestinados) – composição de Nathaniel Shilkret
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “A Melody from the Sky”, de Louis Alter, Sidney D. Mitchell (Amor e Ódio na Floresta)
– “Pennies from Heaven”, de Arthur Johnston, Johnny Burke (Dinheiro do Céu)
– “I’ve Got You Under My Skin”, de Cole Porter (Nasci Para Dançar)
– “When Did You Leave Heaven”, de Richard A. Whiting, Walter Bullock (Novos Ecos da Broadway) •“The Way You Look Tonight”, de Jerome Kern, Dorothy Fields (Ritmo Louco)
– “Did I Remember”, de Walter Donaldson, Harold Adamson (Suzy)
MELHOR SOM
– Framklin Hansen (Atiradores do Texas)
– Nathan Levinson (A Carga da Brigada Ligeira) • Douglas Shearer (A Cidade do Pecado)
– Oscar Lagerstrom (Fogo de Outono)
– John P. Livadary (O Galante Mr. Deeds)
– Elmer Raguse (General Spanky)
– John Aalberg (A Parisiense)
– Edmund H. Hansen (Um Romance no Mississipi)
– Homer G. Tasker (Três Pequenas do Barulho)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS – Double or Nothing
– Dummy Ache • The Public Pays
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO • Bored of Education, de Hal Roach
– Moscow Moods
– Wanted — A Master, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO – The Old Mill Pond, de Hugh Harman, Rudolf Ising
– Popeye the Sailor Meets Sindbad the Sailor, de Max Fleischer •Primo da Roça, de Walt Disney
MELHOR CURTA-METRAGEM, COLORIDO •Give Me Liberty
– La Fiesta de Santa Barbara
– Popular Science
MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA
– “1000 Love Songs”, de Bobby Connolly (Cain e Mabel)
– “Bojangles of Harlem”, de Hermes Pan (Ritmo Louco)
– “The Finale”, de Russell Lewis (O Pirata Dançarino)
– “Love and War”, de Busby Berkeley (Cavadoras de Ouro de 1937) •“A Pretty Girl is Like a Melody”, de Seymour Felix (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
– “Skating Ensemble”, de Jack Haskell (A Rainha do Patim)
– “Swingin’ the Jinx”, de Dave Gould (Nasci Para Dançar)
OSCAR HONORÁRIO • W. Howard Greene, Harold Rosson (O Jardim de Allah) – pela fotografia
8th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1936
05 de Março de 1936
O Grande Motim, de Frank Lloyd
MELHOR FILME – A Mulher que Soube Amar (Alice Adams)
– Melodia da Broadway de 1936 (Broadway Melody of 1936)
– O Capitão Blood (Captain Blood) – David Copperfield (Personal History, Adventures, Experience, & Observation of David Copperfield the Younger)
– O Delator (The Informer)
– Os Miseráveis (Les Misérables)
– Lanceiros da Índia (The Lives of a Bengal Lancer) • O Grande Motim (Mutiny on the Bounty) – Sonho de uma Noite de Verão (A Midsummer Night’s Dream) – Oh, Marieta! (Naughty Marietta)
– Vamos à América (Ruggles of Red Gap)
– O Picolino (Top Hat)
MELHOR DIRETOR • John Ford (O Delator)
– Henry Hathaway (Lanceiros da Índia)
– Frank Lloyd (O Grande Motim)
– Michael Curtiz (Capitão Blood) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO • Clem Beauchamp, Paul Wing (Lanceiros da Índia)
– Joseph M. Newman (David Copperfield)
– Eric Stacey (Os Miseráveis)
– Sherry Shourds (Sonho de uma Noite de Verão)
MELHOR ATOR – Clark Gable (O Grande Motim)
– Charles Laughton (O Grande Motim) • Victor McLaglen (O Delator) – Franchot Tone (O Grande Motim)
– Paul Muni (Inferno Negro) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR ATRIZ – Elisabeth Bergner (Contudo és Meu)
– Claudette Colbert (Mundos Íntimos) • Bette Davis (Perigosa) – Em dezembro de 2002, Steven Spielberg anonimamente comprou o Oscar de Davis num leilão e o devolveu à Academia. A estatueta estava entre os pertences da cadeia de restaurantes Planet Hollywood que havia falido. – Katharine Hepburn (A Mulher que Soube Amar)
– Miriam Hopkins (Vaidade e Beleza)
– Merle Oberon (O Anjo das Trevas)
Os vencedores da noite, Victor McLaglen e Bette Davis, recebem a estatueta do diretor que revolucionou o cinema, D.W. Griffith (photo by timelines.latimes.com)
MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL – Moss Hart (Melodia da Broadway de 1936) • Ben Hetch, Charles MacArthur (O Energúmeno) – Don Hartman, Stephen Morehouse Avery (Sua Alteza o Garçon) – Darryl F. Zanuck (Contra o Império do Crime) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR ROTEIRO • Dudley Nichols (O Delator) – Recusou o Oscar devido ao antagonismo entre vários sindicatos da indústria e a Academia sobre problemas sindicais. Esta foi a primeira vez que o Oscar foi recusado. Contudo, em 1949, foi constatado que Nichols estava com o Oscar uma estatueta.
– Achmed Abdullah, John L. Balderston, Grover Jones, William Slavens McNutt, Waldemar Young (Lanceiros da Índia)
– Jules Furthman, Talbot Jennings, Carey Wilson (O Grande Motim)
– Casey Robinson (O Capitão Blood) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR FOTOGRAFIA
– Ray June (Duas Almas se Encontram)
– Victor Milner (As Cruzadas)
– Gregg Toland (Os Miseráveis) • Hal Mohr (Sonho de uma Noite de Verão) – Primeira e única inclusão votada a ganhar o Oscar.
MELHOR MONTAGEM
– Robert Kern (David Copperfield)
– George Hively (O Delator)
– Barbara McLean (Os Miseráveis)
– Ellsworth Hoagland (Lanceiros da Índia) • Ralph Dawson (Sonho de uma Noite de Verão)
– Margaret Booth (O Grande Motim)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • Richard Day (O Anjo das Trevas)
– Hans Dreier, Roland Anderson (Lanceiros da Índia)
– Carroll Clark, Van Nest Polglase (O Picolino)
MELHOR TRILHA MUSICAL • Max Steiner (O Delator)
– Nat W. Finston (O Grande Motim) – composição de Herbert Stothart
– Irvin Talbot (Amor Sem Fim) – composição de Ernst Toch
– Leo F. Forbstein (O Capitão Blood) – composição de Erich Wolfgang Korngold– Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Cheek to Cheek”, de Irving Berlin (O Picolino)
– “Lovely to Look at”, de Jerome Kern, Dorothy Fields, Jimmy McHugh (Roberta) •“Lullaby of Broadway”, de Harry Warren, Al Dublin (Mordedoras de 1935)
MELHOR SOM – John P. Livadary (Ama-me Sempre)
– Thomas T. Moulton (O Anjo das Trevas)
– Nathan Levinson (O Capitão Blood)
– Franklin Hansen (Lanceiros da Índia)
– Mil Dólares por Minuto
– Edmund H. Hansen (Mil Vezes Obrigado!)
– Gilbert Kurland (A Noiva de Frankenstein) • Douglas Shearer (Oh, Marieta!)
– Carl Dreher (Vivo Sonhando)
MELHOR CURTA-METRAGEM – COMÉDIA
– Dente por Dente, de Hal Roach • How to Sleep, de Jack Chertok
– Oh, My Nerves, de Jules White
MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA
– Audioscopiks, de Pete Smith
– Camera Thrills • Wings Over Everest
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– O Dragão de Chita, de Rudolf Ising, Hugh Harman
– A Flecha do Amor, de Walt Disney • Três Gatinhos Órfãos, de Walt Disney
MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA
– “Viennese Waltz”, de LeRoy Prinz (Os Cavaleiros do Rei)
– “Elephant – It’s the Animal in Me”, de LeRoy Prinz (Ondas Musicais de 1936)
– “Playboy of Paree”, de Bobby Connolly (Esperanças Perdidas)
– “Latin from Manhattan”, de Bobby Connolly (Casino de Paris) •“I’ve got a Feeling You’re Fooling”, de Dave Gould (Melodia da Broadway de 1936)
– “Lullaby of Broadway” e “The Words are in my Heart”, de Busby Berkeley (Mordedoras de 1935)
– “Lovely Lady” e “Too Good to Be True”, de Sammy Lee (O Rei dos Empresários)
– “Hall of Kings”, de Benjamin Zemach (Ella – A Feiticeira)
– “Piccolino” e “Top Hat”, de Hermes Pan (O Picolino) •“Straw Hat“, de Dave Gould (Folies Bergère de Paris)
OSCAR HONORÁRIO • D.W. Griffith
THE 7th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1935
27 de Fevereiro de 1935
Aconteceu Naquela Noite, de Frank Capra
MELHOR FILME • Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night) – A Família Barrett (The Barretts of Wimpole Street)
– Cleópatra (Cleopatra)
– Miss Generala (Flirtation Walk)
– A Alegre Divorciada (The Gay Divorcee)
– Aí Vem a Marinha! (Here Comes the Navy)
– A Casa de Rothschild (The House of Rothschild)
– Imitação da Vida (Imitation of Life)
– Uma Noite de Amor (One Night of Love)
– A Ceia dos Acusados (The Thin Man)
– Viva Villa! (Viva Villa!)
– Legião das Abnegadas (The White Parade)
MELHOR DIRETOR • Frank Capra (Aconteceu Naquela Noite)
– W.S. Van Dyke (A Ceia dos Acusados)
– Victor Schertzinger (Uma Noite de Amor)
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
– Scott R. Beal (Imitação da Vida)
– Cullen Tate (Cleópatra) • John Waters (Viva Villa!)
MELHOR ATOR • Clark Gable (Aconteceu Naquela Noite)
– Frank Morgan (As Aventuras de Cellini)
– William Powell (A Ceia dos Acusados)
O lendário Clark Gable vence seu único Oscar por Aconteceu Naquela Noite (photo by misfitstoys.net)
MELHOR ATRIZ • Claudette Colbert (Aconteceu Naquela Noite)
– Bette Davis (Escravos do Desejo) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
– Grace Moore (Uma Noite de Amor)
– Norma Shearer (A Família Barrett)
Shirley Temple entrega o Oscar para a francesa Claudette Colbert (photo by telegraph.co.uk)
MELHOR ROTEIRO – HISTÓRIA ORIGINAL
– Mauri Grashin (Amor que Regenera)
– Norman Krasna (A Pequena Mais Rica do Mundo) • Arthur Caesar (Vencido Pela Lei)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO • Robert Riskin (Aconteceu Naquela Noite)
– Frances Goodrich, Albert Hackett (A Ceia dos Acusados)
– Ben Hecht (Viva Villa!)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Charles Rosher (As Aventuras de Cellini) •Victor Milner (Cleópatra)
– George J. Folsey (A Espiã 13)
MELHOR MONTAGEM
– Anne Bauchens (Cleópatra) • Conrad A. Nervig (Esquimó)
– Gene Milford (Uma Noite de Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Van Nest Polglase, Carroll Clark (A Alegre Divorciada)
– Richard Day (As Aventuras de Cellini) •Cedric Gibbons, Fredric Hope (A Viúva Alegre)
MELHOR TRILHA MUSICAL
– Max Steiner (A Alegre Divorciada)
– Max Steiner (A Patrulha Perdida) • Louis Silvers (Uma Noite de Amor)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “The Continental”, de Con Conrad, Herb Magodson (A Alegre Divorciada)
– “Love in Bloom”, de Ralph Rainger, Leo Robin (Demônio Louro)
– “Carioca”, de Vincent Youmans, Edward Eliscu, Gus Kahn (Voando Para o Rio)
MELHOR SOM
– Carl Dreher (A Alegre Divorciada)
– Thomas T. Moulton (As Aventuras de Cellini)
– Franklin Hansen (Cleópatra)
– Theodore Soderberg (Imitação da Vida)
– Edmund H. Hansen (Legião das Abnegadas)
– Nathan Levinson (Miss Generala) • John P. Livadary (Uma Noite de Amor)
– Douglas Shearer (Viva Villa!)
MELHOR CURTA-METRAGEM – COMÉDIA
– As Coisas Estão Pretas, de Jules White • La Cucaracha, de Kenneth Macgowan – What, No Men?
MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA
– Bosom Friends • City of Wax, de Horace Woodard, Stacy Woodard
– Strikes and Spares, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • A Tartaruga e a Lebre, de Walt Disney
– Holiday Land, de Charles Mintz
– No Reino dos Anões, de Walter Lantz
JUVENILE AWARD • Shirley Temple– Em reconhecimento à sua contribuição para o entretenimento cinematográfico durante o ano de 1934.
A estrela mirim que buscava derrotar as consequências econômicas da Queda da Bolsa de 1929: Shirley Temple (photo by highlighthollywood.com)
THE 6th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1934
16 de Março de 1934
Cavalgada, de Frank Lloyd
MELHOR FILME
– Rua 42 (42nd Street)
– Adeus às Armas (A Farewell to Arms) • Cavalgada (Cavalcade) – O Fugitivo (I Am a Fugitive from a Chain Gang)
– Dama por um Dia (Lady for a Day)
– As Quatro Irmãs (Little Women)
– Os Amores de Henrique VIII (The Private Life of Henry VIII)
– Uma Loira Para Três (She Done Him Wrong)
– O Amor que Não Morreu (Smilin’ Through)
– Feira de Amostras (State Fair)
MELHOR DIRETOR • Frank Lloyd (Cavalgada)
– Frank Capra (Dama por um Dia)
– George Cukor (As Quatro Irmãs)
MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO • Charles Barton (Paramount) • Scott R. Beal (Universal) • Charles Dorian (MGM) • Fred Fox (UA) • Gordon Hollingshead (Warner Bros.) • Dewey Starkey (RKO Radio) • William Tummel (Fox)
– Al Alleborn (Warner Bros.)
– Sid Brod (Paramount)
– Orville O. Dull (MGM)
– Percy Ikerd (Fox)
– Arthur Jacobson (Paramount)
– Edward Killy (RKO Radio)
– Joseph A. McDonough (Universal)- William J. Reiter (Universal)
– Frank Shaw (Warner Bros.)
– Ben Silvey (UA)
– John Waters (MGM)
MELHOR ATOR
– Leslie Howard (Romance Antigo) • Charles Laughton (Os Amores de Henrique VIII)– Charles Laughton não estava presente na cerimônia. O colega indicado Leslie Howard aceitou o prêmio em seu nome – Paul Muni (O Fugitivo)
MELHOR ATRIZ • Katharine Hepburn (Manhã de Glória)– Katharine Hepburn não estava presente na cerimônia – May Robson (Dama por um Dia)
– Diana Wynyard (Cavalgada)
MELHOR ROTEIRO, HISTÓRIA ORIGINAL • Robert Lord (A Única Solução) – Frances Marion (O Pugilista e a Favorita)
– Charles MacArthur (Rasputin e a Imperatriz)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Robert Riskin (Dama por um Dia) • Victor Heerman, Sarah Y. Mason (As Quatro Irmãs) – Paul Green, Sonya Levien (Feira de Amostras)
MELHOR FOTOGRAFIA • Charles Lang (Adeus às Armas) – George J. Folsey (Reunião em Vienna)
– Karl Struss (O Sinal da Cruz)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • William S. Darling (Cavalgada) – Hans Dreier, Roland Anderson (Adeus às Armas)
– Cedric Gibbons (A Rival da Esposa)
MELHOR SOM
– Nathan Levinson (Rua 42) • Franklin Hansen (Adeus às Armas) – Nathan Levinson (Cavadoras de Ouro)
– Nathan Levinson (O Fugitivo)
MELHOR CURTA-METRAGEM – COMÉDIA • So This is Harris!, de Lou Brock – Mister Mugg, de Warren Doane
– A Preferred List, de Lou Brock
MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA • Krakatoa, de Joe Rock – Menu, de Pete Smith
– Morze
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • Os Três Porquinhos, de Walt Disney – Arranhando o Céu, de Walt Disney
– The Merry Old Soul, de Walter Lantz
THE 5th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1932
18 de Novembro de 1932
Grande Hotel, de Edmund Goulding
MELHOR FILME
– Médico e Amante (Arrowsmith)
– Depois do Casamento (Bad Girl)
– O Campeão (The Champ)
– Sede de Escândalo (Five Star Final) • Grande Hotel (Grand Hotel) – Uma Hora Contigo (One Hour With You)
– O Expresso de Shanghai (The Shanghai Express)
– O Tenente Sedutor (The Smiling Lieutenant)
MELHOR ATOR • Wallace Beery (O Campeão) • Fredric March (O Médico e o Monstro) – Alfred Lunt (Só Ela Sabe)
Wallace Beery (à esquerda) e Fredric March (à direita) formam o primeiro empate da Academia. Entre eles: os atores Lionel Barrymore e Conrad Nagel (photo by http://www.acertaincinema.com)
MELHOR ATRIZ • Helen Hayes (O Pecado de Madelon Claudet) – Marie Dressler (Emma)
– Lynn Fontanne (Só Ela Sabe)
MELHOR DIRETOR • Frank Borzage (Depois do Casamento) – King Vidor (O Campeão)
– Josef von Sternberg (O Expresso de Shanghai)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • Frances Marion (O Campeão) – Grover Jones, William Slavens McNutt (Homem de Peso)
– Lucien Hubbard (O Preço do Dever)
– Adela Rogers St. Johns, Jane Murfin (Hollywood)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Sidney Howard (Médico e Amante) • Edwin J. Burke (Depois do Casamento) – Percy Heath, Samuel Hoffenstein (O Médico e o Monstro)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Ray June (Médico e Amante)
– Karl Struss (O Médico e o Monstro) • Lee Garmes (O Expresso de Shanghai)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Lazare Meerson (A Nós a Liberdade)
– Richard Day (Médico e Amante) • Gordon Wiles (Transatlântico)
MELHOR SOM • Paramount Publix Studio Sound Department – MGM Studio Sound Department – RKO Radio Studio Sound Department – Warner Bros. – First National Studio Sound Department – Walt Disney
MELHOR CURTA – COMÉDIA • Caixa de Música, de Hal Roach – The Loud Mouth, de Mack Sennett
– Stout Hearts and Willing Hands
– Scratch-As-Catch-Can
MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA • Wrestling Swordfish, de Mack Sennett – Screen Souvenirs
– Swing High
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
Walt Disney recebe reconhecimento por sua criação: Mickey Mouse (photo by oscars.org)
• Flores e Árvores, de Walt Disney – It’s Got Me Again!, de Leon Schlesinger
– Pai de Órfãos, de Walt Disney
OSCAR HONORÁRIO • Walt Disney – pela criação de Mickey Mouse
THE 4th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1931
10 de Novembro de 1931
Cimarron, de Wesley Ruggles
MELHOR FILME • Cimarron (Cimarron) – Lágrimas de Amor (East Lyne)
– A Primeira Página (The Front Page)
– Skippy (Skippy)
– Mercador das Selvas (Trader Horn)
MELHOR ATOR • Lionel Barrymore (Uma Alma Livre) – Jackie Cooper (Skippy)
– Richard Dix (Cimarron)
– Fredric March (The Royal Family of Broadway)
– Adolphe Menjou (A Primeira Página)
MELHOR ATRIZ
– Marlene Dietrich (Marrocos) • Marie Dressler (O Lírio do Lodo) – Irene Dunne (Cimarron)
– Ann Harding (Holiday)
– Norma Shearer (Uma Alma Livre)
Vencedores Marie Dressler e Lionel Barrymore posam para as fotos (photo by albayark.net)
MELHOR DIRETOR
– Clarence Brown (Uma Alma Livre)
– Wesley Ruggles (Cimarron)
– Lewis Milestone (A Primeira Página)
– Josef von Sternberg (Marrocos) • Norman Taurog (Skippy)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • John Monk Saunders (A Patrulha da Madrugada) – Rowland Brown (Caminhos do Inferno)
– Harry d’Abbadie d’Arrast, Douglas Z. Doty, Donald Ogden Stewart (O Melhor da Vida)
– John Bright, Kubec Glasmon (Inimigo Público)
– Lucien Hubbard, Joseph Jackson (As Mulheres Enganam Sempre)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO • Howard Estabrook (Cimarron) – Seton I. Miller, Fred Niblo Jr. (O Código Penal)
– Horace Jackson (Holiday)
– Francis Edward Faragoh, Robert N. Lee (Alma no Lodo)
– Joseph L. Mankiewicz, Sam Mintz (Skippy)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Edward Cronjager (Cimarron)
– Lee Garmes (Marrocos)
– Charles Lang (O Direito de Amar)
– Barney McGill (Svengali) • Floyd Crosby (Tabu)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • Max Rée (Cimarron) – Stephen Gooson, Ralph Hammeras (Fantasias de 1980)
– Hans Dreier (Marrocos)
– Anton Grot (Svengali)
– Richard Day (Whoopee!)
MELHOR SOM • Paramount Publix Studio Sound Department – MGM Studio Sound Department – RKO Radio Sound Department – Samuel Goldwyn-United Artists Studio Sound Department
THE 3rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1930 – 2
05 de Novembro de 1930
Sem Novidade no Front, de Lewis Milestone
MELHOR FILME • Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front) – O Presídio (The Big House)
– Disraeli (Disraeli)
– A Divorciada (The Divorcee)
– Alvorada do Amor (The Love Parade)
MELHOR ATOR • George Arliss (Disraeli) – George Arliss (A Deusa Verde)
– Wallace Beery (O Presídio)
– Maurice Chevalier (Um Romance em Veneza)
– Maurice Chevalier (Alvorada do Amor)
– Ronald Colman (Condenados)
– Lawrence Tibbett (Amor de Zíngaro)
MELHOR ATRIZ
– Nancy Carroll (Noivado de Ambição)
– Ruth Chatterton (Sarah e seu Filho)
– Greta Garbo (Anna Christie)
– Greta Garbo (Romance) • Norma Shearer (A Divorciada) – Norma Shearer (Ébrios de Amor)
– Gloria Swanson (Tudo por Amor)
Vencedora por A Divorciada, Norma Shearer posa com seu Oscar (photo by oscars.org)
MELHOR DIRETOR – Clarence Brown (Anna Christie)
– Clarence Brown (Romance)
– Robert Z. Leonard (A Divorciada)
– Ernst Lubitsch (Alvorada do Amor) • Lewis Milestone (Sem Novidade no Front)
– King Vidor (Aleluia)
MELHOR ROTEIRO
– George Abbott, Maxwell Anderson, Del Andrews (Sem Novidade no Front) • Frances Marion (O Presídio) – Julien Josephson (Disraeli)
– John Meehan (A Divorciada)
– Howard Estabrook (Caminhos da Sorte)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Arthur Edeson (Sem Novidade no Front)
– William H. Daniels (Anna Christie)
– Tony Gaudio, Harry Perry (Anjos do Inferno) • Joseph T. Rucker, Willard Van der Veer (Com Byrd no Pólo Sul) – Victor Milner (Alvorada do Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– William Cameron Menzies (Amante de Emoções) • Herman Rosse (King of Jazz) – Hans Dreier (Alvorada do Amor)
– Jack Okey (Sally)
– Hans Dreier (O Rei Vagabundo)
MELHOR SOM • Douglas Shearer (O Presídio) – John E. Tribby (O Estranho Caso do Sargento Grischa)
– Franklin Hansen (Alvorada do Amor)
– Oscar Lagerstrom (Raffles)
– George Groves (A Flama)
2nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1930-1
03 de Abril de 1930
Melodia da Broadway, de Harry Beaumont
MELHOR FILME
– O Peso da Lei (Alibi) • Melodia da Broadway (The Broadway Melody) – Hollywood Revue (The Hollywood Revue of 1929)
– No Velho Arizona (In Old Arizona)
– Alta Traição (The Patriot)
MELHOR ATOR
– George Bancroft (O Homem de Mármore) • Warner Baxter (No Velho Arizona) – Chester Morris (O Peso da Lei)
– Paul Muni (The Valiant)
– Lewis Stone (Alta Traição)
MELHOR ATRIZ
– Ruth Chatterton (Madame X)
– Betty Compson (Sangue de Boêmio)
– Jeanne Eagels (A Carta)
– Corinne Griffith (A Dama Divina)
– Bessie Love (Melodia da Broadway) • Mary Pickford (Coquete)
Vencedora por Coquete, Mary Pickford posa elegantemente (photo by goldderby.latimes.com)
MELHOR DIRETOR
– Lionel Barrymore (Madame X)
– Harry Beaumont (Melodia da Broadway)
– Ernst Lubitsch (Alta Traição) • Frank Lloyd (A Dama Divina) – Frank Lloyd (Drag)
– Frank Lloyd (Regeneração)
MELHOR ROTEIRO
– Elliott J. Clawson (O Polícia)
– Tom Barry (No Velho Arizona)
– Hanns Kräly (A Cativante Viuvinha)
– Elliott J. Clawson (O Laço de Amizade)
– Josephine Lovett (Garotas Modernas) • Hanns Kräly (Alta Traição) – Elliott J. Clawson (Obrigado a Casar)
– Elliott J. Clawson (Hércules do Arranha-Céu)
– Tom Barry (The Valiant)
– Bess Meredyth (Mulher de Brio)
– Bess Meredyth (Prodígio das Mulheres)
MELHOR FOTOGRAFIA
– John F. Seitz (A Dama Divina)
– Ernest Palmer (Os Quatro Diabos)
– Arthur Edeson (No Velho Arizona)
– George Barnes (Garotas Modernas)
– Ernest Palmer (O Anjo das Ruas) • Clyde De Vinna (Deus Branco)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– William Cameron Menzies (O Peso da Lei)
– William Cameron Menzies (O Despertar de uma Mulher) • Cedric Gibbons (A Ponte de San Luis Rey) – Mitchell Leisen (Dinamite)
– Hans Dreier (Alta Traição)
– Harry Oliver (O Anjo das Ruas)
THE 1st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1929
16 de Maio de 1929
Asas, de William A. Wellman: o primeiro vencedor de Melhor Filme
MELHOR FILME – PRODUÇÃO • Asas (Wings) – A Lei dos Fortes (The Racket)
– Sétimo Céu (Seventh Heaven)
MELHOR FILME – PRODUÇÃO ARTÍSTICA • Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans) – Chang: A Drama of the Wilderness
– A Turba (The Crowd)
MELHOR DIRETOR – COMÉDIA • Lewis Milestone (Dois Cavaleiros Árabes) – Ted Wilde (O Ás da Velocidade)
MELHOR DIRETOR – DRAMA • Frank Borzage (Sétimo Céu) – Herbert Brenon (Lágrimas de Homem) – King Vidor (A Turba)
MELHOR ATOR
– Richard Barthelmess (Segredo da Morte)
– Richard Barthelmess (Entre Luvas e Baionetas) • Emil Jannings (A Última Ordem) (Tentação da Carne)
O primeiro Melhor Ator do Oscar, Emil Jannings, também foi o primeiro ausente na cerimônia. Recebeu o prêmio já na Europa. (photo by larevista.mx)
MELHOR ATRIZ
– Louise Dresser (A Outra Pátria) • Janet Gaynor (Aurora) (Sétimo Céu) (Anjo das Ruas) – Gloria Swanson (Sedução do Pecado)
A bela Janet Gaynor: a primeira melhor atriz do Oscar (photo by ssasdiary.blogspot.com)
MELHOR ROTEIRO – HISTÓRIA ORIGINAL
– Lajos Biró (A Última Ordem) • Ben Hecht (Paixão e Sangue)
MELHOR ROTEIRO – ADAPTAÇÃO
– Anthony Coldeway (Primavera de Espinhos)
– Alfred A. Cohn (O Cantor de Jazz) • Benjamin Glazer (Sétimo Céu)
MELHORES LETREIROS, CRÉDITOS •Joseph Farnham
– George Marion Jr.
– Gerald C. Duffy (A Vida Privada de Helena de Tróia)
MELHOR FOTOGRAFIA
– George Barnes (A Bailarina Diabólica)
– George Barnes (A Chama do Amor)
– George Barnes (Sedução do Pecado) • Charles Rosher, Karl Struss (Aurora)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • William Cameron Menzies (Mulher Cobiçada) • William Cameron Menzies (A Tempestade) – Harry Oliver (Sétimo Céu) – Rochus Gliese (Aurora)
MELHORES EFEITOS • Roy Pomeroy (Asas) – Nugent Slaughter
– Ralph Hammeras
OSCAR HONORÁRIO • Cantor de Jazz, de Alan Crosland: o primeiro filme com som que revolucionou a indústria • O Circo, de Charles Chaplin
Cena de O Cantor de Jazz: Al Jolson foi o primeiro a falar num filme (photo by billdesowitz.com)
Charles Chaplin em cena de O Circo (photo by telecinebrasil.blogspot.com)
Isso que eu chamo de comemoração: Steve McQueen em momento Matrix no Oscar (fonte: andreii-tarkovsky)
E a briga entre cinema de autor e comercial deu… de autor! A pequena produção de apenas uma câmera bateu as inúmeras câmeras e artefatos digitais de um blockbuster. Na metade da cerimônia, havia fortes indícios de que 12 Anos de Escravidão perderia seu posto de Melhor Filme, pois Gravidade estava ganhando tudo, mas na reta final o filme sobre escravidão cresceu ao vencer Atriz Coadjuvante e Roteiro Adaptado.
Aliás, a anfitriã da noite, Ellen DeGeneres, já soltou a melhor pérola da noite sobre o assunto: “There are several possibilities for the evening. The first is that “12 Years a Slave” wins Best Picture. “Possibility No. 2: You’re all racists. (Há inúmeras possibilidades para a noite. A primeira é que ’12 Anos de Escravidão’ ganhe Melhor Filme. Possiblidade nº 2: Vocês todos são racistas).”
Em sua segunda atuação como hostess, Ellen DeGeneres estava mais soltinha. Ao comentar sobre a performance de Jonah Hill em O Lobo de Wall Street: “I have to say you showed me something in that film that I have not see for a very, very long time (Tenho que dizer que você me mostrou uma coisa no filme que eu não vejo há muito, muito tempo)” – referindo-se ao pênis de seu personagem e ao fato de que DeGeneres é homossexual. Também se mostrou mais venenosa quando chamou a atriz Liza Minelli de um homem imitando Liza Minelli. Mas os melhores momentos dela foram aqueles em que interagiu com as celebridades nos assentos, seja servindo pizza (!) ou tirando uma foto selfie com vários atores, que ela postou em seu Twitter.
Você nunca imaginou que fosse ver Brad Pitt comendo pizza no Oscar, né? (fonte: valonqars)
Para aqueles que achavam que a pizza estava no roteiro… HA!
Ellen DeGeneres reuniu a galera para um selfie
O mais engraçado foi quando Ellen pegou o chapéu alto de Pharrell Williams para coletar dinheiro para pagar as pizzas. Ao abordar Brad Pitt: “20 dólares?! Você estava em dois filmes, Brad!”. Tentou arrecadar dinheiro com uma das atrizes mais bem pagas de Hollywood, Sandra Bullock, e depois com o produtor Harvey Weinstein, que doou 200 dólares para a conta. Genial!
Quanto aos resultados, foi um dos Oscars mais previsíveis dos últimos anos. Eu esperava ansiosamente por uma surpresa que não vinha. Acreditei que haveria uma delas nas categorias de atuação, pois Filme e Diretor estavam praticamente certos. Como a categoria de Melhor Ator era a mais competitiva, cogitei algo radical como a vitória de Leonardo DiCaprio ou, na pior das hipóteses Chiwetel Ejiofor ou Bruce Dern.
Pra não dizer que não houve nada, a vitória de Gravidade como Montagem chega a surpreender um pouco devido à total derrota de Capitão Phillips, que já havia ganhado o Eddie Awards de edição. Quando vi Alfonso Cuarón recebendo esse prêmio, cheguei a pensar que ele poderia perder o Oscar de Diretor para Steve McQueen. Aliás, como Sidney Poitier apresentou Diretor (ao lado de Angelina Jolie), visualizei um daqueles casos de favorecimento que a Academia adorava aplicar, como quando botaram Penélope Cruz e Antonio Banderas para apresentar Filme Estrangeiro para Pedro Almodóvar ou quando chamaram Sophia Loren para conceder o Oscar para Roberto Benigni, MAS a noite era de Gravidade, e não foi desta vez que vimos o primeiro diretor negro a ganhar o Oscar, mas o primeiro hispânico.
O grande perdedor da noite foi Trapaça, que saiu de mãos abanando. No post anterior, comentei a curiosidade dos últimos filmes com 10 indicações não terem levado nada como Bravura Indômita (2010) e Gangues de Nova York (2002). Talvez seja uma maldição numérica! Mais uma pra coleção do Oscar… Mas a verdade é que o filme de David O. Russell não era melhor em nenhum das 10 categorias. Nem Jennifer Lawrence, nem Roteiro Original. Trata-se de um filme bem dirigido, atuado e escrito, mas sem grandes alardes.
Fiquei feliz pelo primeiro e merecido Oscar de Melhor Fotografia para Emmanuel Lubezki. Apesar de se tratar de um trabalho mais de pós do que iluminação de set, ele sabe aliar bem ambos os universos dos atores com os efeitos. Agora está faltando o Oscar para Roger Deakins, né Academia? E também da vitória da canção “Let it Go”, pois estava com receio de que “Ordinary Love” só seria premiada por causa da recente morte de Nelson Mandela. Pena que John Travolta errou completamente o nome da atriz e cantora Idina Menzel, a qual ele chamou de algo parecido como “Adele Nazeem”. Triste.
Embora estivesse torcendo por Judi Dench (que estava ausente para filmar O Exótico Marigold Hotel 2), gostei do discurso de Cate Blanchett. Além de agradecer a Woody Allen (em menção simples para não se complicar devido à recente polêmica), deu um puxão de orelha nos executivos de Hollywood ao afirmar que filmes com mulheres no papel central não são nichos, mas produções rentáveis.
Quanto à cerimônia, alguns comentários breves. Primeiro, havia números musicais em excesso. Por mais que a canção “Alone Not Yet Alone” tenha sido eliminada, resolveram incluir a performance desnecessária de Pink cantando “Somewhere Over the Rainbow” numa homenagem sem graça dos 75 anos de O Mágico de Oz, e a de Bette Midler, que se tivesse que cantar mesmo, que cantasse durante o clipe do In Memorian. Segundo: também em decorrência do excesso de músicas, havia breaks comerciais demais. Estava cansado das chamadas bregas da TNT!
Terceiro: a decoração de palco do Oscar estava muito amador. Várias máquinas de escrever ao fundo para apresentar os prêmios de roteiro? Sério mesmo?! E as lâmpadas que se assemelham a refletores de cinema que mais distraem do que decoram. Quarto: Pra que dois clipes sobre heróis?
Sem surpresa NENHUMA: todos venceram o SAG Awards (fonte: fionagoddess)
Confira todos os vencedores do Oscar 2014:
MELHOR FILME 12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave)
MELHOR DIRETOR Alfonso Cuarón (Gravidade)
Um por minha montagem e outro por minha direção de Gravidade (fonte: mocriss)
MELHOR ATOR Matthew McConaughey (Clube de Compras Dallas)
MELHOR ATRIZ Cate Blanchett (Blue Jasmine)
Cate Blanchett por Blue Jasmine
MELHOR ATOR COADJUVANTE Jared Leto (Clube de Compras Dallas)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Lupita Nyong’o (12 Anos de Escravidão)
Bela imagem de Lupita Nyong’o ostentando seu Oscar de estreante (fonte: kate-mara)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL Spike Jonze (Ela)
“Calm down”: Spike Jonze atende os jornalistas
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO John Ridley (12 Anos de Escravidão)
MELHOR FOTOGRAFIA Emmanuel Lubezki (Gravidade)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Catherine Martin, Beverley Dunn (O Grande Gatsby)
MELHOR MONTAGEM Alfonso Cuarón, Mark Sanger (Gravidade)
MELHOR FIGURINO Catherine Martin (O Grande Gatsby)
MELHOR MAQUIAGEM Adruitha Lee, Robin Mathews (Clube de Compras Dallas)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL Steven Price (Gravidade)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL “Let It Go” – Robert Lopez, Kristen Anderson-Lopez (Frozen: Uma Aventura Congelante)
MELHOR SOM Skip Lievsay, Niv Adiri, Christopher Benstead, Chris Munro (Gravidade)
Barkhad Abdi e Lupita Nyong’o foram indicados por Capitão Phillips e 12 Anos de Escravidão, respctivamente (photo by http://www.hollywoodreporter.com)
INDICAÇÃO AO OSCAR NO 1º TRABALHO AJUDA OU ATRAPALHA?
Quais são as chances de um ator ou atriz estreante já ser indicado ao Oscar em seu primeiro trabalho no cinema? 0,0001? Além de já ter de contar com um talento natural, o estreante precisa ter em mãos “o” projeto que lhe apresente um personagem com profundidade minimamente razoável, um diretor que saiba explorar esse dom e muita, muita, mas muita sorte!
Este ano, os sortudos são a mexicana Lupita Nyong’o (12 Anos de Escravidão) e o somaliano Barkhad Abdi (Capitão Phillips). Enquanto ela foi criada no Quênia e educada pela Yale School of Drama, ele mudou-se para o Iêmen e depois para os EUA aos 14 anos, onde trabalhou como motorista de limosine. Como não tinha planos de ser ator, Abdi pode ficar extremamente rotulado em Hollywood, principalmente por papéis de vilão. Já Lupita, por já ter se dedicado aos estudos da área, pode ter um futuro promissor pela frente. Em Sem Escalas, seu próximo filme, ela atuará ao lado de Liam Neeson e Julianne Moore. Nada mal para um segundo filme, não?
Na história da premiação da Academia, alguns estreantes tiveram sorte e não caíram no ostracismo como Anna Paquin. Ela ganhou o Oscar aos 9 anos de idade e por mais que não tenha sido indicada novamente, estrelou a trilogia dos X-Men (2000 a 2006) e a série de TV True Blood. Já outros praticamente sumiram do mapa logo depois como a australiana Keisha Castle-Hughes, que é a atriz mais jovem a ser indicada como Melhor Atriz aos 13 anos por A Encantadora de Baleias.
Normalmente, quando um ator ou atriz mirim é indicado ao Oscar, a ordem dos votantes é não premiá-lo com intuito nobre de protegê-lo, afinal, as chances de decadência prematura é altíssima. Quando Abigail Breslin concorria como Atriz Coadjuvante por Pequena Miss Sunshine aos 10 anos, o veterano ator Alan Arkin não queria que ela vencesse pois a pressão por crescimento poderia arruinar sua carreira. Até agora, ele estava certo. Breslin vem atuando com boa freqüência e sabendo alternar produções grandes como Ender’s Game – O Jogo Exterminador com independentes como Álbum de Família, em que contracena com bons atores como Meryl Streep e Chris Cooper.
Já quando se trata de um estreante adulto, a indicação pode significar o início de uma ascensão de prestígio e fama como foram os casos de Oprah Winfrey e Glenn Close, mas pode ser apenas uma aposta promissora que não se concretiza. Particularmente, não gosto muito do Oscar concedido a um estreante porque não conhecemos ainda sua versatilidade, o que gera sério risco do ator ou atriz ser rotulado para o resto da vida. A Academia tem ótimas intenções ao indicar um estreante, mas nem sempre ela funciona.
Com a ajuda da matéria da Hollywood Reporter, confira os estreantes sortudos (ou azarados):
Quvenzhané Wallis em A Indomável Sonhadora (photo by beyondhollywood.com)
QUVENZHANÉ WALLIS • Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Indomável Sonhadora (2012)
Com uma performance que transborda energia, a pequena Quvenzhané conquistou o público com sua Hushpuppy, que mantém a esperança no meio do caos da pobreza e na doença do pai. Tornou-se a mais jovem indicada na categoria aos 9 anos. Perdeu para outra jovem candidata, Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida) aos 23 anos. Em 2014, atuará no musical Annie e dublará uma personagem na animação The Prophet.
Hailee Steinfeld em Bravura Indômita (photo by outnow.ch)
HAILEE STEINFELD • Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por Bravura Indômita (2010)
Só o fato de ter sido escolhida entre inúmeras candidatas pelos irmãos Coen já seria uma honra tremenda, mas Steinfeld correspondeu à confiança e entregou uma atuação iluminada como a tagarela Mattie Ross. Quase bateu Melissa Leo (O Vencedor) no Oscar. Estrelou recentemente uma nova versão de Romeu & Julieta.
Jennifer Hudson em Dreamgirls: Em Busca de um Sonho (photo by outnow.ch)
JENNIFER HUDSON • Vencedora do Oscar de Atriz Coadjuvante por Dreamgirls – Em Busca de um Sonho (2006)
Perdeu no programa de TV American Idol, mas ganhou o Oscar em seu primeira atuação cantando. Jennifer Hudson conquistou quase todos os críticos naquele ano e conseguiu a proeza de bater Cate Blanchett (Notas Sobre um Escândalo). Infelizmente, passou por um episódio trágico em que seu cunhado matou sua mãe, irmão e sobrinho. No cinema, teve apenas mais um trabalho em destaque: o drama A Vida Secreta das Abelhas.
Keisha Castle-Hughes em A Encantadora de Baleias (photo by http://www.outnow.ch)
KEISHA CASTLE-HUGHES •Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por A Encantadora de Baleias (2002)
Até 2013, era a mais jovem indicada nesta categoria aos 13 anos. Keisha perdeu para a franco-favorita do ano: Charlize Theron (Monster – Desejo Assassino). Pra dizer que não fez mais nada de relevante, fez uma breve ponta em Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith como a rainha Naboo.
GABOUREY SIDIBE •Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Preciosa (2009)
Num papel pra lá de sofrido, Gabourey faz uma adolescente abusada e grávida que vive apanhando e sofrendo pressão psicológica da mãe em Preciosa. Perdeu para Sandra Bullock (Um Sonho Possível). Atuou como coadjuvante em algumas produções como Sete Psicopatas e um Shih Tzu e tem atuado em séries de TV como American Horror Story.
Catalina Sandino Moreno em Maria Cheia de Graça (photo by outnow.ch)
CATALINA SANDINO MORENO • Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Maria Cheia de Graça (2004)
Num papel corajoso, a colombiana Catalina faz uma moça desespera que precisa atuar como “mula” para transportar drogas. Em sua única indicação, perdeu para Hilary Swank (Menina de Ouro). Infelizmente, ainda vive sob a margem de Hollywood. Atuou em Paris, Eu Te Amo (2006) e nos dois filmes Che, estrelado por Benicio Del Toro.
Edward Norton ao lado de Richard Gere em As Duas Faces de um Crime (photo by everett collection)
EDWARD NORTON • Indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante por As Duas Faces de um Crime (1996)
Em um dos raros casos em que o estreante voltou a ser indicado (como Ator por A Outra História Americana dois anos depois), Edward Norton tinha tudo pra dar certo, principalmente nessa época em que também atuou em Clube da Luta, mas algumas escolhas erradas e seu temperamento podem ter colaborado para uma decadência. Neste filme, ele interpreta um coroinha que é acusado de matar o arcebispo da igreja. Perdeu para Cuba Gooding Jr. (Jerry Maguire – A Grande Virada). Nos últimos anos, tem feito alguns filmes esquecíveis como O Ilusionista e Uma Saída de Mestre, e também falhou em engrenar como o novo Hulk, cujo papel foi parar nas mãos de um Mark Ruffalo bem mais inspirado.
Anna Paquin em O Piano (photo by cinemagia.ro)
ANNA PAQUIN •Vencedora do Oscar de Atriz Coadjuvante por O Piano (1993)
Quando seu nome foi anunciado no Oscar, a pequena Anna Paquin paralisou e não conseguiu dizer uma palavra. Qual seria o futuro desta menina? Atuar em filmes infantis? Atuou no drama familiar bonitinho Voando Para Casa e trabalhou com o diretor Franco Zeffirelli em Jane Eyre – Encontro com o Amor em 1996. Quando participou de X-Men (2000), Paquin já estava mais madura com 18 anos, mas só comprovou que veio pra ficar ao estrelar a série True Blood, onde vampiros são vampiros e não usam glitter.
Marlee Matlin em Filhos do Silêncio (photo by virtual-history.com)
MARLEE MATLIN •Vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Filhos do Silêncio (1986)
Vítima da surdez desde seus 18 meses de idade, Marlee Matlin não se intimidou e buscou seu sonho de atuar nos palcos. Interpretou Dorothy numa peça de O Mágico de Oz, e quando atuou em Children of a Lesser God chamou a atenção dos produtores da adaptação para cinema. Tornou-se a mais jovem a ganhar o Oscar de Melhor Atriz aos 22 anos em 1987. Nunca mais foi indicada ao Oscar, mas foi para o Globo de Ouro como atriz de série dramática por Reasonable Doubt no início dos anos 90.
Oprah Winfrey em A Cor Púrpura (photo by everett collection)
OPRAH WINFREY •Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por A Cor Púrpura (1985)
Na época, a indignação era alta pela derrota de Oprah Winfrey para Anjelica Huston (A Honra do Poderoso Prizzi), havendo acusações de racismo contra a Academia. Aliás, nem Oprah, nem Whoopi Goldberg ganharam o Oscar naquele ano. Só em 1991, Whoopi ganhou o seu merecidamente por Ghost – Do Outro Lado da Vida. Este ano, algumas pessoas acreditavam que ela finalmente seria compensada por O Mordomo da Casa Branca, mas felizmente esse Oscar de pena não acontecerá. Como todos sabem, ela se aposentou recentemente, mas era considerada a rainha da TV americana.
John Malkovich em Um Lugar no Coração (photo by everett collection)
JOHN MALKOVICH •Indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante por Um Lugar no Coração (1984)
Atuando como um soldado cego ao lado de Sally Field e Danny Glover neste drama passado nos duros tempos de racismo no Mississipi, Malkovich conseguiu chamar a atenção e soube escolher projetos que o alavancaram como Império do Sol (1987), Ligações Perigosas (1988) e Neblina e Sombras (1991), chegando a ser indicado mais uma vez como coadjuvante por Na Linha de Fogo (1993). Perdeu para Haing S. Ngor (Os Gritos do Silêncio) e Tommy Lee Jones (O Fugitivo), respectivamente. Em 1999, conseguiu a honra de ter um filme dedicado a ele mesmo em Quero Ser John Malkovich, que se tornou um sucesso de crítica internacional, mas depois passou a optar sempre pelos mesmos tipos de papéis meio desmiolados que, de tão acostumado, ele deitava e rolava.
Haing S. Ngor em Os Gritos do Silêncio (photo by everett collection)
HAING S. NGOR • Vencedor do Oscar de Ator Coadjuvante por Os Gritos do Silêncio (1984)
Talvez a maior maldição do Oscar: a morte. Doze anos após sua vitória, seu corpo foi encontrado na frente de sua casa em Los Angeles. Apesar de acreditarem que se tratou de uma tentativa de assalto, há fortes indícios de que o crime foi motivado por razões políticas, pois o ator defendia organizações de direitos civis e a sentença criminal para os responsáveis pelo massacre no Camboja feito pelo Khmer Vermelho. Sua atuação em Gritos do Silêncio foi fortemente baseada em sua própria experiência de vida, pois sua família foi vítima dos massacres.
Glenn Close (ao lado de Robin Williams) em O Mundo Segundo Garp (photo by myhungergames.com)
GLENN CLOSE •Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por O Mundo Segundo Garp (1982)
Com ampla experiência nos palcos e um pouco de telefilmes, Glenn Close escolheu bem o projeto de sua estréia no cinema: a adaptação do romance de John Irving. Atuou ao lado dos ascendentes Robin Williams e John Lithgow sob a direção do experiente George Roy Hill. Acabou perdendo para Jessica Lange (Tootsie), e infelizmente perderia em mais 5 ocasiões: O Reencontro (1983), Um Homem Fora de Série (1984), Atração Fatal (1987), Ligações Perigosas (1988) e mais recentemente por Albert Nobbs (2012). Ficou mundialmente conhecida por viver a vilã Cruela nas adaptações do desenho animado dos 101 Dálmatas. Espero que haja mais oportunidades de premiá-la.
Mikhail Baryshnikov em Momento de Decisão (photo by allposters.com.br)
MIKHAIL BARYSHNIKOV •Indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante por Momento de Decisão (1977)
O renomado bailarino russo teve uma estréia excepcional atuando ao lado das experientes Anne Bancroft e Shirley MacLaine , mas acabou fazendo poucos filmes depois como O Sol da Meia-Noite (1985). Em sua única indicação, foi derrotado por Jason Robards (Júlia). Já nos anos 2000, participou da série de TV Sex and the City.
Lily Tomlin em Nashville (photo by andthenomineesare.blogspot.com)
LILY TOMLIN •Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por Nashville (1975)
Com boa experiência em humor televisivo, Lily Tomlin surpreendeu neste drama dirigido por Robert Altman, com quem trabalhou em outras oportunidades como em Short Cuts – Cenas da Vida (1993). Perdeu para Lee Grant (Shampoo). Em 2004, trabalhou com David O. Russell em Huckabees: A Vida é uma Comédia e mais recentemente, tem feito participações em comédias bobas como A Pantera Cor de Rosa 2 e A Seleção.
Tatum ao lado do pai Ryan O’Neal em Lua de Papel (photo by http://www.outnow.ch)
TATUM O’NEAL •Vencedora do Oscar de Atriz Coadjuvante por Lua de Papel (1973)
Atuando ao lado de seu pai, Ryan O’Neal, nesta ótima comédia dirigida por Peter Bogdanovich, a atriz-mirim tinha apenas 10 anos quando bateu outra jovem indicada, Linda Blair (O Exorcista). Participou de algumas séries de TV, mas nunca decolou. Nos últimos anos, participou de The Runaways – Garotas do Rock e Bem-Vindo aos 40.
Diana Ross em O Ocaso de uma Estrela (photo by Everett Collection)
DIANA ROSS • Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por O Ocaso de uma Estrela (1972)
Pra quem achava que Diana Ross era apenas cantora do The Supremes, em sua única indicação, ela interpretou a cantora Billie Holiday. Perdeu para a performance elétrica de Liza Minnelli (Cabaret). Continua um ícone da música, mas atualmente somente suas canções servem o cinema.
Com Omar Sharif, Barbra Streisand em Funny Girl – A Garota Genial (photo by oscarfilmeafilme.blogspot.com.br)
BARBRA STREISAND •Vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Funny Girl – A Garota Genial (1968)
Por uma diferença irrisória de votos, o presidente da Academia na época havia declarado empate técnico entre Katharine Hepburn e Barbra Streisand. Numa das mais bem-sucedidas vitórias do Oscar, ela se tornou uma estrela nas décadas de 70 e 80 com sucessos românticos como Nosso Amor de Ontem (1973) e Nasce uma Estrela (1976), pelo qual também ganhou o Oscar de Melhor Canção Original. Na década de 90, recebeu boas críticas por sua direção em O Príncipe das Marés e O Espelho Tem Duas Faces, pelos quais foi indicada como produtora (Melhor Filme) e compositora (Melhor Canção), respectivamente. Para a geração atual, além de cantora, Streisand é conhecida como uma Focker, da trilogia Entrando Numa Fria…
Julie Andrews em Mary Poppins (photo by derekwinnert.com)
JULIE ANDREWS •Vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Mary Poppins (1964)
Após estrelar algumas peças musicais como Minha Bela Dama e Cinderella, Julie Andrews chamou a atenção de Walt Disney, que a convidou para estrelar Mary Poppins. Aliás, esse convite e a produção do musical foi tema do filme Walt nos Bastidores de Mary Poppins. No ano seguinte, ela estrelou um dos maiores sucessos da história do cinema: A Noviça Rebelde, que além de marcá-la definitivamente como uma atriz que canta, rendeu sua segunda indicação. Foi mais uma vez indicada em 1983 por Victor ou Victoria. Tem atuado em produções infanto-juvenis como O Diário da Princesa e Shrek 2.
Karl Malden (ao fundo) com Eva Marie Saint em Sindicato de Ladrões (photo by gonemovies.com)
EVA MARIE SAINT •Vencedora do Oscar de Atriz Coadjuvante por Sindicato de Ladrões (1954)
Após atuar em inúmeras produções para TV, Eva finalmente foi descoberta pelo mestre Elia Kazan, que enxergou nela a dramaticidade que ele precisava para o papel de Edie Doyle, uma jovem que clama por justiça pela morte de seu irmão. Conseguiu contracenar com Marlon Brando, tarefa para poucos. Embora não tenha sido indicada ao Oscar novamente, estrelou algumas produções de destaque como Intriga Internacional (1959), Grand Prix (1966) e Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando! (1966). Nas décadas seguintes, teve uma carreira irregular e voltou a fazer TV.
MONTGOMERY CLIFT •Indicado ao Oscar de Melhor Ator por Perdidos na Tormenta (1948)
Apesar de ter estreado sob direção de Howard Hawks em Rio Vermelho, foi com o filme Perdidos na Tormenta, lançado antes, que Clift conseguiu sua primeira indicação. Perdeu para o imbatível Laurence Olivier (Hamlet) e teve mais três oportunidades fracassadas de ganhar o Oscar. Foi considerado um dos melhores atores da geração de James Dean e Marlon Brando, mas a Academia perdeu a chance de premiá-lo. Em sua filmografia, constam grandes clássicos como Um Lugar ao Sol (1951), A Um Passo da Eternidade (1953) e Julgamento em Nuremberg (1961). Morreu muito cedo aos 45 anos.
À frente Angela Lansbury com Ingrid Bergman em À Meia Luz (photo by filmsquish.com)
ANGELA LANSBURY •Indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante por À Meia Luz (1944)
Vencedora do Oscar Honorário no final do ano passado, Angela Lansbury teve uma estréia espetacular aos 18 anos sob direção de George Cuckor em À Meia Luz, estrelado por Ingrid Bergman. Perdeu para Ethel Barrymore (Apenas um Coração Solitário) e concorreu mais duas vezes como coadjuvante: Em 1946 por O Retrato de Dorian Gray, e em 1963 por O Sob o Domínio do Mal, mas nunca levou a estatueta. Para gerações mais novas, ficou conhecida pela série de TV Assassinato por Escrito e por sua voz de Mrs. Potts, a bule de chá, na animação A Bela e a Fera (1991).
Orson Welles em Cidadão Kane (photo by smallpicturesblog.com)
ORSON WELLES •Vencedor do Oscar de Roteiro Original, e Indicado para Melhor Diretor e Ator por Cidadão Kane (1941)
O que dizer sobre o responsável por Cidadão Kane, a produção mais revolucionária do Cinema? Aos 26 anos, Welles se uniu ao excepcional diretor de fotografia Gregg Toland e explorou enquadramentos e foco como nunca, além da estrutura narrativa não-linear para contar a história de Charles Foster Kane, inspirado no magnata da imprensa William Random Hearst. O filme vencedor do Oscar naquele ano foi o drama familiar Como Era Verde o Meu Vale, de John Ford. Como Stanley Kubrick, Orson estava à frente de seu tempo e não foi devidamente reconhecido.
Martha Scott por Nossa Cidade (photo by Anthony Camerano)
MARTHA SCOTT •Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Nossa Cidade (1940)
A atriz levou seu papel na peça da Broadway de Emily Webb para o cinema nesta adaptação da peça de Thornton Wilder, pela qual atuou ao lado de William Holden. Perdeu para Ginger Rogers (Kitty Foyle). Suas atuações de destaque viriam nos épicos Os Dez Mandamentos (1956) e Ben-Hur (1959). Morreu aos 90 anos em 2003.
Greer Garson com Robert Donat em Adeus, Mr. Chips (photo by forums.tcm.com)
GREER GARSON •Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por Adeus, Mr. Chips (1939)
Com praticamente 50% de experiência em TV e a outra de cinema, Greer Garson atuou em incontáveis filmes. Trabalhou com diretores renomados como Victor Fleming, Mervyn LeRoy e William Wyler, que lhe rendeu o Oscar de Atriz por Rosa de Esperança (1942). Em sua primeira indicação, perdeu para Vivien Leigh (…E o Vento Levou), tendo concorrido em mais 5 oportunidades. Morreu aos 91 anos em 1996.
Lawrence Tibbett por Amor de Zíngaro (photo by AP photo)
LAWRENCE TIBBETT •Indicado ao Oscar de Ator por Amor de Zíngaro (1930)
Conhecido por ser cantor de ópera, ele estreou no cinema com a história de um bandido russo que se apaixona por uma princesa. O filme ainda conta com a participação de Stan Laurel e Oliver Hardy, conhecidos como O Gordo e o Magro. Perdeu para George Arliss (Disraeli). Atuou em apenas mais cinco produções na década de 30, e morreu em 1960, aos 63 anos.
Cena antológica do roteiro de Casablanca, o primeiro colocado da lista da WGA
O Writers Guild of America (WGA) não se limita apenas a eleger os melhores trabalhos de roteiro do ano para que a Academia use de parâmetro no Oscar. Não. Nas horas vagas, eles também fazem listinhas! Afinal, que tipo de cinéfilo não curte listas?
O intuito dessa nova lista seria a inclusão de filmes mais recentes como o cult romântico Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004) e o metalingüístico Adaptação. (2002), ambos de autoria de Charlie Kaufman, um dos mais inovadores roteiristas da nova geração. Alguns filmes da década de 90 também se misturam entre os grandes clássicos do Cinema: Beleza Americana (1999), Los Angeles – Cidade Proibida (1997), Forrest Gump – O Contador de Histórias (1994), Um Sonho de Liberdade (1994), Os Suspeitos (1995) e Thelma & Louise (1991).
Sendo o Cinema a Sétima e mais nova Arte, alguns filmes são figuras carimbadas nesses quase 120 anos de existência. São obras tão fundamentais que dificilmente largam as primeiras posições: Casablanca (1943), Cidadão Kane (1941), O Poderoso Chefão (1972) e Chinatown (1974) sempre servem como filmes de análise de roteiro em livros como os dos experts de Hollywood Robert McKee e Syd Field.
Claro que, como toda lista, esta serve como ótima referência para aqueles que buscam uma luz no conhecimento dos filmes. “Por que aqueles críticos dos jornais falam tão mal do filme em cartaz nos cinemas?”, muitos se perguntam. Seriam os críticos pessoas azedas por natureza? Um ou outro, sim. Mas a maioria assistiu aos filmes inclusos nessa lista abaixo e não há como ficar indiferente depois.
Vale ressaltar que o diretor/roteirista/ator Woody Allen é o recordista na lista com 4 trabalhos: Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, Manhattan, Crimes e Pecados e Hannah e Suas Irmãs.
Particularmente, senti falta dos roteiros de Horton Foote de A Força do Carinho e Regresso Para Bountiful. E como se trata de uma lista de 101 filmes, inevitavelmente há vários roteiros famosos de ficaram de fora, como os oscarizados Fale com Ela, de Pedro Almodóvar, O Segredo de Brokeback Mountain, de Larry McMurtry e Diana Ossana, e Pequena Miss Sunshine, de Michael Arndt. Por outro lado, note que a maioria foi pelo menos indicada ao Oscar.
1.
CASABLANCA
Roteiro de Julius J. & Philip G. Epstein e Howard Koch.
Baseado na peça “Everybody Comes to Rick’s” de Murray Burnett e Joan Alison
Vencedor do Oscar de Roteiro (1944)
2.
O PODEROSO CHEFÃO (THE GODFATHER)
Roteiro de Mario Puzo e Francis Ford Coppola. Baseado no romance de Mario Puzo Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1973)
3.
CHINATOWN
Escrito por Robert Towne Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1975)
4.
CIDADÃO KANE (CITIZEN KANE)
Escrito por Herman Mankiewicz e Orson Welles Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1942)
5.
A MALVADA (ALL ABOUT EVE)
Roteiro de Joseph L. Mankiewicz. Baseado na história curta e peça de rádio “The Wisdom of Eve,” de Mary Orr Vencedor do Oscar de Roteiro (1951)
6.
NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA (ANNIE HALL)
Escrito por Woody Allen e Marshall Brickman Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1978)
7.
CREPÚSCULO DOS DEUSES (SUNSET BLVD.)
Escrito por Charles Brackett, Billy Wilder e D.M. Marshman, Jr. Vencedor do Oscar de Roteiro (1951)
8.
REDE DE INTRIGAS (NETWORK)
Escrito por Paddy Chayefsky Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1977)
9.
QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (SOME LIKE IT HOT)
Roteiro de Billy Wilder & I.A.L. Diamond. Baseado no filme alemão “Fanfare of Love,” escrito por Robert Thoeren e M. Logan Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1960)
10.
O PODEROSO CHEFÃO – PARTE II (THE GODFATHER II)
Roteiro de Francis Ford Coppola e Mario Puzo. Baseado no romance “The Godfather” de Mario Puzo Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1975)
11.
BUTCH CASSIDY (BUTCH CASSIDY AND THE SUNDANCE KID)
Escrito por William Goldman Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1970)
12.
DR. FANTÁSTICO (DR. STRANGELOVE OR: HOW I LEARNED TO STOP WORRYING AND LOVE THE BOMB) Roteiro de Stanley Kubrick, Peter George e Terry Southern. Baseado no romance “Red Alert” de Peter George Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1965)
13.
A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM (THE GRADUATE)
Roteiro de Calder Willingham e Buck Henry. Baseado no romance de Charles Webb Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1968)
14.
LAWRENCE DA ARÁBIA (LAWRENCE OF ARABIA)
Roteiro de Robert Bolt e Michael Wilson. Baseado nos diários de Col. T.E. Lawrence Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1963)
15.
SE MEU APARTAMENTO FALASSE (THE APARTMENT)
Escrito por Billy Wilder & I.A.L. Diamond Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1961)
16.
PULP FICTION – TEMPO DE VIOLÊNCIA (PULP FICTION)
Escrito por Quentin Tarantino. Histórias de Quentin Tarantino & Roger Avary Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1995)
17.
TOOTSIE
Roteiro de Larry Gelbart e Murray Schisgal. História de Don McGuire e Larry Gelbart Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1983)
18.
SINDICATO DE LADRÕES (ON THE WATERFRONT)
Roteiro de Budd Schulberg. Baseado em “Crime on the Waterfront” artigos de Malcolm Johnson Vencedor do Oscar de Roteiro (1955)
19.
O SOL É PARA TODOS (TO KILL A MOCKINGBIRD)
Roteiro de Horton Foote. Baseado no romance de Harper Lee Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1963)
20.
A FELICIDADE NÃO SE COMPRA (IT’S A WONDERFUL LIFE)
Roteiro de Frances Goodrich & Albert Hackett & Frank Capra. Baseado na história curta “The Greatest Gift” de Philip Van Doren Stern. Contribuições ao roteiro por Michael Wilson e Jo Swerling
21.
INTRIGA INTERNACIONAL (NORTH BY NORTHWEST)
Escrito por Ernest Lehman Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1960)
22.
UM SONHO DE LIBERDADE (THE SHAWSHANK REDEMPTION)
Roteiro de Frank Darabont. Baseado na história curta “Rita Hayworth and the Shawshank Redemption” de Stephen King Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1995)
23.
… E O VENTO LEVOU (GONE WITH THE WIND)
Roteiro de Sidney Howard. Baseado no romance de Margaret Mitchell Vencedor do Oscar de Roteiro (1940)
24.
BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS (ETERNAL SUNSHINE OF THE SPOTLESS MIND)
Roteiro de Charlie Kaufman. História de Charlie Kaufman & Michel Gondry & Pierre Bismuth Vencedor do Oscar de Roteiro Original (2005)
25.
O MÁGICO DE OZ (THE WIZARD OF OZ)
Roteiro de Noel Langley, Florence Ryerson e Edgar Allan Woolf Adaptation por Noel Langley. Baseado no romance de L. Frank Baum
26.
PACTO DE SANGUE (DOUBLE INDEMNITY)
Roteiro de Billy Wilder e Raymond Chandler. Baseado no romance de James M. Cain Indicado ao Oscar de Roteiro (1945)
27.
FEITIÇO DO TEMPO (GROUNDHOG DAY)
Roteiro de Danny Rubin e Harold Ramis. História de Danny Rubin
28.
SHAKESPEARE APAIXONADO (SHAKESPEARE IN LOVE)
Escrito por Marc Norman e Tom Stoppard Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1999)
29.
CONTRASTES HUMANOS (SULLIVAN’S TRAVELS)
Escrito por Preston Sturges
30.
OS IMPERDOÁVEIS (UNFORGIVEN)
Escrito por David Webb Peoples Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1993)
31.
JEJUM DE AMOR (HIS GIRL FRIDAY)
Roteiro de Charles Lederer. Baseado na peça “The Front Page” de Ben Hecht & Charles MacArthur
32.
FARGO
Escrito por Joel Coen & Ethan Coen Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1997)
33.
O TERCEIRO HOMEM (THE THIRD MAN)
Roteiro de Graham Greene. História de Graham Greene. Baseado na história curta de Graham Greene
34.
A EMBRIAGUEZ DO SUCESSO (THE SWEET SMELL OF SUCCESS)
Roteiro de Clifford Odets e Ernest Lehman. De um mini-romance de Ernest Lehman
35.
OS SUSPEITOS (THE USUAL SUSPECTS)
Escrito por Christopher McQuarrie Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1996)
36.
PERDIDOS NA NOITE (MIDNIGHT COWBOY)
Roteiro de Waldo Salt. Baseado no romance de James Leo Herlihy Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1970)
37.
NÚPCIAS DE ESCÂNDALO (THE PHILADELPHIA STORY) Roteiro de Donald Ogden Stewart. Baseado na peça de Philip Barry Vencedor do Oscar de Roteiro (1941)
38.
BELEZA AMERICANA (AMERICAN BEAUTY)
Escrito por Alan Ball Vencedor do Oscar de Roteiro Original (2000)
39.
GOLPE DE MESTRE (THE STING)
Escrito por David S. Ward Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1974)
40.
HARRY & SALLY – FEITOS UM PARA O OUTRO (WHEN HARRY MET SALLY…)
Escrito por Nora Ephron Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1990)
41.
OS BONS COMPANHEIROS (GOODFELLAS)
Roteiro de Nicholas Pileggi & Martin Scorsese. Baseado no livro “Wise Guy” de Nicholas Pileggi Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1991)
42.
OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA (RAIDERS OF THE LOST ARK)
Roteiro de Lawrence Kasdan. História de George Lucas e Philip Kaufman
43.
TAXI DRIVER
Escrito por Paul Schrader
44.
OS MELHORES ANOS DE NOSSAS VIDAS (THE BEST YEARS OF OUR LIVES)
Roteiro de Robert E. Sherwood. Baseado no romance “Glory For Me” de MacKinley Kantor Vencedor do Oscar de Roteiro (1947)
45.
UM ESTRANHO NO NINHO (ONE FLEW OVER THE CUCKOO’S NEST)
Roteiro de Lawrence Hauben e Bo Goldman. Baseado no romance de Ken Kesey Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1976)
46.
O TESOURO DE SIERRA MADRE (THE TREASURE OF THE SIERRA MADRE)
Roteiro de John Huston. Baseado no romance de B. Traven Vencedor do Oscar de Roteiro (1949)
47.
O FALCÃO MALTÊS/ RELÍQUIA MACABRA (THE MALTESE FALCON)
Roteiro de John Huston. Baseado no romance de Dashiell Hammett Indicado ao Oscar de Roteiro (1942)
48.
A PONTE DO RIO KWAI (THE BRIDGE ON THE RIVER KWAI)
Roteiro de Carl Foreman e Michael Wilson. Baseado no romance de Pierre Boulle Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1958)
49.
A LISTA DE SCHINDLER (SCHINDLER’S LIST)
Roteiro de Steven Zaillian. Baseado no romance de Thomas Keneally Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1994)
50.
O SEXTO SENTIDO (THE SIXTH SENSE)
Escrito por M. Night Shyamalan Indicado ao Oscar de Roteiro Original (2000)
51.
NOS BASTIDORES DA NOTÍCIA (BROADCAST NEWS)
Escrito por James L. Brooks Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1988)
52.
AS TRÊS NOITES DE EVA (THE LADY EVE)
Roteiro de Preston Sturges. História de Monckton Hoffe Indicado ao Oscar de Roteiro (1942)
53.
TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE (ALL THE PRESIDENT’S MEN)
Roteiro de William Goldman. Baseado no livro de Carl Bernstein & Bob Woodward Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1977)
54.
MANHATTAN
Escrito por Woody Allen & Marshall Brickman Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1980)
55.
APOCALYPSE NOW
Escrito por John Milius e Francis Coppola. Narração por Michael Herr Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1980)
56.
DE VOLTA PARA O FUTURO (BACK TO THE FUTURE)
Escrito por Robert Zemeckis & Bob Gale Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1986)
57.
CRIMES E PECADOS (CRIMES AND MISDEMEANORS)
Escrito por Woody Allen Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1990)
58.
GENTE COMO A GENTE (ORDINARY PEOPLE)
Roteiro de Alvin Sargent. Baseado no romance de Judith Guest Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1981)
59.
ACONTECEU NAQUELA NOITE (IT HAPPENED ONE NIGHT)
Roteiro de Robert Riskin. Baseado na história “Night Bus” de Samuel Hopkins Adams Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1935)
60.
LOS ANGELES – CIDADE PROIBIDA (L.A. CONFIDENTIAL)
Roteiro de Brian Helgeland & Curtis Hanson. Baseado no romance de James Ellroy Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1998)
61.
O SILÊNCIO DOS INOCENTES (THE SILENCE OF THE LAMBS)
Roteiro de Ted Tally. Baseado no romance de Thomas Harris Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1992)
62.
FEITIÇO DA LUA (MOONSTRUCK) Escrito por John Patrick Shanley Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1988)
63.
TUBARÃO (JAWS)
Roteiro de Peter Benchley e Carl Gottlieb. Baseado no romance de Peter Benchley
64.
LAÇOS DE TERNURA (TERMS OF ENDEARMENT)
Roteiro de James L. Brooks. Baseado no romance de Larry McMurtry Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1984)
65.
CANTANDO NA CHUVA (SINGIN’ IN THE RAIN)
Roteiro de Betty Comden & Adolph Green. Baseado na canção de Arthur Freed e Nacio Herb Brown
66.
JERRY MAGUIRE – A GRANDE VIRADA (JERRY MAGUIRE)
Escrito por Cameron Crowe Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1997)
67.
E.T. – O EXTRATERRESTRE (E.T. THE EXTRA-TERRESTRIAL)
Escrito por Melissa Mathison Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1983)
68.
GUERRA NAS ESTRELAS (STAR WARS)
Escrito por George Lucas Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1978)
69.
UM DIA DE CÃO (DOG DAY AFTERNOON)
Roteiro de Frank Pierson. Baseado no artigo de revista de P.F. Kluge e Thomas Moore Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1976)
70.
UMA AVENTURA NA ÁFRICA (THE AFRICAN QUEEN)
Roteiro de James Agee e John Huston. Baseado no romance de C.S. Forester Indicado ao Oscar de Roteiro (1952)
71.
O LEÃO NO INVERNO (THE LION IN WINTER)
Roteiro de James Goldman. Baseado na peça de James Goldman Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1969)
72.
THELMA & LOUISE
Escrito por Callie Khouri Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1992)
73.
AMADEUS
Roteiro de Peter Shaffer. Baseado em sua peça Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1985)
74.
QUERO SER JOHN MALKOVICH (BEING JOHN MALKOVICH)
Escrito por Charlie Kaufman Indicado ao Oscar de Roteiro Original (2000)
75.
MATAR OU MORRER (HIGH NOON)
Roteiro de Carl Foreman. Baseado na história curta “The Tin Star” de John W. Cunningham Indicado ao Oscar de Roteiro (1953)
76.
TOURO INDOMÁVEL (RAGING BULL)
Roteiro de Paul Schrader e Mardik Martin. Baseado no livro de Jake La Motta com Joseph Carter e Peter Savage
77.
ADAPTAÇÃO. (ADAPTATION.)
Roteiro de Charlie Kaufman e Donald Kaufman. Baseado no livro “The Orchid Thief” de Susan Orlean Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (2003)
78.
ROCKY – UM LUTADOR (ROCKY)
Escrito por Sylvester Stallone Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1977)
79.
APRENDA A PERDER DINHEIRO (THE PRODUCERS)
Escrito por Mel Brooks Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1969)
80.
A TESTEMUNHA (WITNESS)
Roteiro de Earl W. Wallace & William Kelley. História de William Kelley e Pamela Wallace & Earl W. Wallace Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1986)
81.
MUITO ALÉM DO JARDIM (BEING THERE)
Roteiro de Jerzy Kosinski. Inspirado no romance de Jerzy Kosinski
82.
REBELDIA INDOMÁVEL (COOL HAND LUKE)
Roteiro de Donn Pearce e Frank Pierson. Baseado no romance de Donn Pearce Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1968)
83.
JANELA INDISCRETA (REAR WINDOW)
Roteiro de John Michael Hayes. Baseado na história curta de Cornell Woolrich Indicado ao Oscar de Roteiro (1955)
84.
A PRINCESA PROMETIDA (THE PRINCESS BRIDE)
Roteiro de William Goldman. Baseado em seu romance
85.
A GRANDE ILUSÃO (LA GRANDE ILLUSION)
Escrito por Jean Renoir e Charles Spaak
86.
ENSINA-ME A VIVER (HAROLD & MAUDE)
Escrito por Colin Higgins
87.
8 ½ Roteiro de Federico Fellini, Tullio Pinelli, Ennio Flaiano, Brunello Rond. História de Fellini, Flaiano Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1964)
88.
CAMPO DOS SONHOS (FIELD OF DREAMS)
Roteiro de Phil Alden Robinson. Baseado no livro de W.P. Kinsella Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1990)
89.
FORREST GUMP – O CONTADOR DE HISTÓRIAS (FORREST GUMP)
Roteiro de Eric Roth. Baseado no romance de Winston Groom Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (1995)
90.
SIDEWAYS – ENTRE UMAS E OUTRAS (SIDEWAYS)
Roteiro de Alexander Payne & Jim Taylor. Baseado no romance de Rex Pickett Vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado (2005)
91.
O VEREDICTO (THE VERDICT)
Roteiro de David Mamet. Baseado no romance de Barry Reed Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1983)
92.
PSICOSE (PSYCHO)
Roteiro de Joseph Stefano. Baseado no romance de Robert Bloch
93.
FAÇA A COISA CERTA (DO THE RIGHT THING)
Escrito por Spike Lee Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1990)
94.
PATTON – REBELDE OU HERÓI? (PATTON)
Roteiro de Francis Ford Coppola e Edmund H. North. Baseado em “A Soldier’s Story” de Omar H. Bradley e “Patton: Ordeal and Triumph” de Ladislas Farago Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1971)
95.
HANNAH E SUAS IRMÃS (HANNAH AND HER SISTERS)
Escrito por Woody Allen Vencedor do Oscar de Roteiro Original (1987)
96.
DESAFIO À CORRUPÇÃO (THE HUSTLER)
Roteiro de Sidney Carroll & Robert Rossen. Baseado no romance de Walter Tevis Indicado ao Oscar de Roteiro Adaptado (1962)
97.
RASTROS DE ÓDIO (THE SEARCHERS)
Roteiro de Frank S. Nugent. Baseado no romance de Alan Le May
98.
AS VINHAS DA IRA (THE GRAPES OF WRATH)
Roteiro de Nunnally Johnson. Baseado no romance de John Steinbeck Indicado ao Oscar de Roteiro (1941)
99.
MEU ÓDIO SERÁ SUA HERANÇA (THE WILD BUNCH)
Roteiro de Walon Green e Sam Peckinpah. História por Walon Green e Roy Sickner Indicado ao Oscar de Roteiro Original (1970)
100.
AMNÉSIA (MEMENTO)
Roteiro de Christopher Nolan. Baseado na história curta “Memento Mori” de Jonathan Nolan Indicado ao Oscar de Roteiro Original (2002)
101.
INTERLÚDIO (NOTORIOUS)
Escrito por Ben Hecht Indicado o Oscar de Roteiro Original (1947)
Fila de Cinema (Ilustração por estudandosampa.zip.net)
Como todo ano afirmo que a safra de filmes piora, este post pode tentar me provar do contrário. Como os Maias estavam enganados e o ano não acabou em 2012, parece que Hollywood quer nos convencer de que desse ano não passa o apocalipse. Pelo menos sete produções focam num futuro sombrio, seja com zumbis ou com invasões alienígenas. Minha preocupação pessoal nessa questão é que os americanos destruíam tantas vezes Nova York nos filmes que Bin Laden acabou concretizando esse desejo. Agora, com tantas previsões do fim do mundo, outro gênio da lâmpada pode aparecer.
Para quem não quer ver mortos-vivos ou cenários de destruição, não se preocupe. Temos uma nova enxurrada de adaptações de quadrinhos. Três filmes devem confirmar o ápice do reinado Marvel Comics: Homem de Ferro 3, Wolverine – Imortal e Thor: The Dark World, enquanto a DC Comics busca um recomeço depois do fim da trilogia de Batman com um novo reboot de Super-Homem. Dizem que se este filme for bem recebido, existe a possibilidade de haver um filme da Liga da Justiça, como houve com Os Vingadores.
Dos filmes considerados blockbuster, se pudesse escolher apenas um, acredito que Star Trek Into Darkness seja a melhor aposta. Mesmo não sendo um fã desse universo, o trabalho de J.J. Abrams impressiona já pelo trailer. Ao contrário de 80% dos filmes, o 3D realmente está sendo bem utilizado. Além disso, existe uma certa expectativa quanto à performance de Benedict Cumberbatch como o novo vilão Khan.
Também acho que vale a pena conferir o primeiro trabalho do diretor sul-coreano Chan-wook Park nos EUA com atores americanos como Nicole Kidman e o britânico Matthew Goode. Além da aguardada adaptação do romance de F. Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby, pelas idéias mirabolantes de Baz Luhrmann.
Independente de seu gosto cinematográfico, espero que a safra 2013 seja melhor do que anos anteriores e que o Cinema possa sair mais fortalecido como Arte, e menos como produto comercial. Bons filmes!
CAÇA AOS GÂNGSTERES(Gangster Squad)
Dir: Ruben Fleischer
Elenco: Sean Penn, Ryan Gosling, Josh Brolin, Emma Stone
Previsão de estréia: 01/02 (Brasil)
Caça aos Gângsteres: Adiamento para 2013
Curiosamente, Caça aos Gângsteres estava previsto para estrear em setembro de 2012. Seu trailer foi retirado dos cinemas depois que houve o atentado em Colorado, pois havia uma cena em que gângsteres atiravam dentro da sala de cinema. Aproveitaram o adiamento para filmar novas sequências para o lançamento em janeiro. Sem querer menosprezar, mas não entendi o motivo de entregarem um filme grande desse com elenco de estrelas nas mãos de um diretor novato e sem experiência no gênero como Ruben Fleischer, que havia dirigido apenas a comédia Zumbilândia. Inicialmente, Caça aos Gângsteres era tratado como material para Oscar, mas seu lançamento em janeiro comprova que os produtores perderam a fé no filme.
MEU NAMORADO É UM ZUMBI (Warm Bodies)
Dir: Jonathan Levine
Elenco: Nicholas Hoult, Teresa Palmer, John Malkovich
Previsão de estréia: 01/02 (Brasil e EUA)
Meu Namorado é um Zumbi, tradução que visa vender o filme através do título brasileiro (photo by BeyondHollywood.com)
Um tempo atrás, existia a “ondinha” do cinema de terror japonês, que trouxe títulos como O Chamado e O Grito. Recentemente, as salas de cinema do mundo foram invadidas por vampiros e lobisomens (uma tal Saga Crepúsculo), dando continuidade na TV com séries como True Blood e Vampire Diaries. Atualmente, a moda são os zumbis, outrora criação do mestre do terror George Romero (A Noite dos Mortos-Vivos, de 1968). Além de dúzias de filmes como Extermínio, Madrugada dos Mortos e Resident Evil, nossos amigos sedentos por cérebro estão fazendo sucesso com a série The Walking Dead. Por se tratar de um tipo de história muito propício ao humor, já surgiram boas sátiras como Zumbilândia (2009), e esse Meu Namorado é um Zumbi tem tudo pra se tornar outro sucesso para agradar jovens de ambos os sexos. A grande idéia do filme é mostrar que o amor pode destruir barreiras, inclusive sobrenaturais. Pode um zumbi se apaixonar por uma mulher? O título original Warm Bodies (Corpos Quentes) já responde a pergunta. Muita gente acredita que as sátiras são um tipo de filme inútil. Ok, concordo que a maioria atual é uma perda de tempo (mesmo se tratando de 80 a 90 minutos por filme). Mas é uma qualidade única do cinema norte-americano que, desde os anos 80 com Apertem os Cintos… o Piloto Sumiu, sabe fazer uma auto-análise como nenhum outro país e tirar sarro do próprio cinema e da sua indústria.
Pôster que copia uma receita médica de Side Effects, de Steven Soderbergh (photo by beyondhollywood.com)
O diretor Steven Soderbergh, que ficou conhecido pelo ótimo trabalho com elenco numeroso e histórias alternadas de Traffic, volta a reunir bons atores em prol de uma trama envolvendo relacionamentos, medicamentos e crime. Devido ao lançamento do filme no começo do ano, acredita-se que não há pretensões de Oscar, mas em se tratando de um filme de Soderbergh, sempre existe essa possibilidade de reconhecimento, ainda mais que temos uma Rooney Mara inspirada, fazendo o papel de uma mulher que toma remédios controlados para reduzir sua ansiedade com a liberação de seu marido da prisão. E Channing Tatum em ascensão através de papéis mais profundos. Vale ressaltar que este pode ser o último filme lançado no cinema de Soderbergh, uma vez que ele está em busca de meios mais alternativos de fazer cinema direto para a TV.
DURO DE MATAR: UM BOM DIA PARA MORRER (A Good Day to Die Hard)
Dir: John Moore
Elenco: Bruce Willis, Mary Elizabeth Winstead, Patrick Stewart
Previsão de estréia: 15/02 (EUA) e 22/02 (Brasil)
Bruce Willis e Jai Courtney (McClane pai e McClane filho) em Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer (photo by BeyondHollywood.com)
Para quem já não acreditava que haveria um Duro de Matar 4.0 (2007), doze anos depois do terceiro filme da série, não deve mais se incomodar com o lançamento do quinto, certo? Bruce Willis, que vive o azarado e persistente policial John McClane, retorna depois de alguns anos bastante produtivos em sua carreira. Participou de Planeta Terror, Red – Aposentados e Perigosos, Looper: Assassinos do Futuro e Moonrise Kingdom, que gerou um burburinho de premiação. Ao lado de colegas de gênero como Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Willis ainda mostra disposição para ação e aventura. A presença deles nas bilheterias americanas denota um certo saudosismo daquele cinema americano dos anos 80 e 90 em que tudo era mais politicamente incorreto. Era possível chamar o vilão de mother fucker nigger e dar boas risadas. Desta vez, seu personagem vai à Rússia, onde se alia a seu filho, agente da CIA, para frustrar planos com armas nucleares.
A GLIMPSE INSIDE THE MIND OF CHARLES SWAN III
Dir: Roman Coppola
Elenco: Charlie Sheen, Bill Murray, Mary-Elizabeth Winstead, Jason Schwartzman
Previsão de estréia nos EUA: 15/02 (EUA)
A Glimpse Inside the Mind of Charles Swan III: Charlie Sheen bebendo ao lado de mulheres. Two and a Half Men no cinema? (photo by cinemagia.ro)
Há um bom tempo Charlie Sheen ficou associado ao Charlie de Two and a Half Men, sitcom da Warner. Com o fim de seu contrato por motivos de briga com o produtor da série, ele retorna aos filmes a pedido de Roman Coppola, colaborador de Wes Anderson no roteiro de Moonrise Kingdom, e filho de um certo diretor chamado Francis Ford Coppola… Acostumado a ser diretor de segunda unidade dos filmes da irmã Sofia Coppola e de Wes Anderson, Roman dirige seu segundo longa com traços bastante non-sense semelhantes ao humor de seu colaborador. Quando via seu nome nos créditos, já imaginava que Roman iria seguir seu próprio caminho, afinal seu sobrenome tem um peso muito forte na indústria hollywoodiana. Aos cinéfilos cabe decidir se o jovem tem talento ou foi uma criação de produtores e agentes. A Glimpse Inside the Mind of Charlie Swann III conta uma história de término de relacionamento, mas como tende a estrear apenas em salas mais cults em São Paulo, não tem previsão de estréia por aqui.
STOKER
Dir: Chan-wook Park
Elenco: Nicole Kidman, Matthew Goode, Mia Wasikowska, Jacki Weaver
Previsão de estréia nos EUA: 01/03
Stoker: Mia Wasikowska e Matthew Goode em clima familiar estranho (photo by BeyondHollywood.com)
A primeira vez que ouvi falar de Stoker, acreditava que se tratava de uma trama envolvendo o criador de Drácula, Bram Stoker. Contudo, quando li a sinopse e vi o trailer, o filme mais se assemelhava ao clássico de Alfred Hitchcock, A Sombra de uma Dúvida (1943). Ambos têm um personagem misterioso chamado Tio Charlie, que surge do nada e esconde alguns segredos da família. Talvez exista alguma inspiração livre sobre Hitchcock, porém não creditada do roteiro de Wentworth Miller (sim, o protagonista da série Prison Break). Além dessa curiosa ligação, Stoker apresenta um diferencial chamativo: o diretor sul-coreano Chan-wook Park, de Oldboy (2003) e Lady Vingança (2005). Quanta violência coreana Hollywood estaria disposta a liberar? Além disso, o elenco é bastante promissor: Nicole Kidman (que quando quer ser bizarra, ela consegue), Jacki Weaver, Mia Wasikowska e um intrigante Matthew Goode. A produção também conta o ótimo compositor Clint Mansell, colaborador de Darren Aronosfky (Cisne Negro).
JACK – O MATADOR DE GIGANTES (Jack the Giant Slayer)
Dir: Bryan Singer
Elenco: Nicholas Hoult, Ewan McGregor, Stanley Tucci, Bill Nighy, Ian McShane
Previsão de estréia nos EUA: 01/03 (EUA) e 22/03 (Brasil)
Jack – O Matador de Gigantes: Bryan Singer pode ter seu barco afundado mais uma vez (photo by BeyondHollywood.com)
2012 foi o ano de Branca de Neve e os Sete Anões virarem personagens de carne e osso. Este ano, além de João e Maria: Caçadores de Bruxas (que conretiza um futuro sombrio para as crianças que seriam comidas pela Bruxa), aquele conto de fada normalmente intitulada “João e o Pé de Feijão” ganhou finalmente sua versão cinematográfica pelas mãos do talentoso Bryan Singer. Apesar do diretor ter um currículo que inclui sucessos comerciais e de crítica como Os Suspeitos (1995) e X-Men (2000), a super-produção ainda é vista com certa cautela pelos especialistas na mídia devido ao fracasso comercial de algumas adaptações de contos e fada. Acrescento também certo receio devido a qualidade duvidosa dos efeitos digitais que criaram os gigantes. Não se deve esquecer que Singer sujou um pouco sua reputação com o desastre de Superman – O Retorno (2006), e que Nicholas Hoult nunca estrelou de fato um filme desse tamanho. Se a sátira Meu Namorado é um Zumbi for bem, a presença do jovem pode somar pontos.
OZ: MÁGICO E PODEROSO(Oz the Great and Powerful)
Dir: Sam Raimi
Elenco: James Franco, Mila Kunis, Michelle Williams, Rachel Weisz, Bruce Campbell
Previsão de estréia: 08/03 (Brasil e EUA)
Oz: Mágico e Poderoso: Michelle Williams está encantadora com a feiticeira Glinda (photo by BeyondHollywood.com)
Há muito, muito tempo que Hollywood queria refazer um novo O Mágico de Oz, clássico musical de 1939, estrelado pela jovem Judy Garland. Então, já dá pra imaginar as expectativas criadas sobre um projeto desse tamanho. E este aspecto pode custar muito caro ao sucesso do filme, pois não sabemos exatamente o quanto de liberdade artística a Disney, produtora, deu para seu diretor Sam Raimi trabalhar. Ao ver o trailer, as imagens são muito semelhantes ao Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton, até mesmo com o mesmo mote: uma terra que aguarda por seu salvador. O elenco está bem escalado com Rachel Weisz, Michelle Williams, James Franco e uma belíssima Mila Kunis, mas apesar de todo o esforço coletivo, Oz: Mágico e Poderoso pode naufragar pelas críticas. O filme também pode servir de ótima prévia para saber qual o tratamento da Disney em relação à nova trilogia de Star Wars.
OBLIVION
Dir: Joseph Kosinski
Elenco: Tom Cruise, Olga Kurylenko, Morgan Freeman, Melissa Leo
Previsão de estréia: 12/04 (Brasil), 19/04 (EUA)
Oblivion: Tom Cruise em nova ficção científica depois de Minority Report (photo by BeyondHollywood.com)
Trata-se do segundo filme do diretor Joseph Kosinski de Tron – O Legado. Mesmo que tenha sido uma sequência de Tron – Uma Odisséia Eletrônica (1982), o trabalho visual de Kosinski foi bastante elogiado pelos especialistas em ficção científica, pois criara um novo universo respeitando o filme original. Originalmente, Oblivion fora concebido como um projeto no formato de graphic novel (quadrinhos) em 2007, mas com o sucesso de Tron e a entrada de Tom Cruise, acabou se tornando um filme no cenário pós-apocalíptico, que promete inovações na área de design e figurino. No elenco, Cruise atuará ao lado de Morgan Freeman, Olga Kurylenko e Andrea Risenborough. Na equipe de roteiro, a colaboração de Michael Arndt pode ter ajudado em sua escalação para ser roteirista de Star Wars: Episode VII, previsto para 2015.
jOBS
Dir: Joshua Michael Stern
Elenco: Ashton Kutcher, Dermot Mulroney, James Woods, Josh Gad
Previsão de estréia: 19/04 (EUA)
jOBS: Ashton Kutcher como o criador da Apple, Steve Jobs? (photo by businessinsider.com)
Nunca acreditei que Ashton Kutcher fosse um bom ator. Nem mesmo boto fé em seu carisma para essas comédias românticas bobas ou como substituto de Charlie Sheen na série Two and a Half Men. É tão nítido seu esforço em fazer rir que chega a cansar o espectador. Então, quando soube que ele pegou o papel de Steve Jobs no cinema, achei que era o fim do mundo. Mas esse mesmo mundo dá voltas, e esta pode ser a oportunidade de ouro que Kutcher estava aguardando para virar o jogo. Pela foto acima e uns trechos do filme, é possível detectar algumas semelhanças físicas entre ambos, mas apesar da barba e o figurino dos anos 70, Kutcher ainda está muito bonito para um nerd. Apesar do tom pessimista dessa prévia, sempre torço para que eu esteja enganado.
HOMEM DE FERRO 3(Iron Man 3)
Dir: Shane Black
Elenco: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Ben Kingsley, Guy Pearce
Previsão de estréia: 03/05 (Brasil e EUA)
Homem de Ferro 3: Sim, o Homem de Ferro consegue cruzar as pernas (photo by OutNow.CH)
Foi graças ao grande sucesso do primeiro filme Homem de Ferro (2008), que a produtora Marvel Comics conseguiu deslanchar as adaptações seguintes como O Incrível Hulk, Capitão América: O Primeiro Vingador e consequentemente Os Vingadores. Os primeiros dois filmes do personagem foram dirigidos pelo carismático Jon Favreau (que vive o motorista de Tony Stark, Happy Hogan), mas esta sequência foi passada para Shane Black. Assim como aconteceu com Favreau, Shane Black se mostra uma aposta um pouco arriscada, pois só dirigiu Beijos e Tiros (2005), um filme policial descontraído com o próprio Robert Downey Jr. e Val Kilmer. Contudo, Black foi responsável pela criação de Máquina Mortífera (1987), um filme que praticamente definiu o gênero policial nos anos 90, e também tem o apoio de Kevin Feige, o jovem produtor por trás do sucesso da Marvel no cinema, que se mostra bastante sensato nas entrevistas contidas nos extras de DVD e Blu-ray. Em Homem de Ferro 3, Stark terá seu mundo destruído pelo arqui-vilão Mandarim (Ben Kingsley) e enfrentará uma jornada para saber se ele pode se virar sem sua armadura. Esta produção deve conter elementos para preparar o público para Os Vingadores 2, previsto para 2015, e com a presença do Homem-Formiga.
Previsão de estréia: 10/05/13 (EUA) e 14/06 (Brasil)
O Grande Gatsby: Lançamento adiado para 2013 será benéfico? (photo by OutNow.CH)
O novo filme de Baz Luhrmann estava previsto para estrear no final de 2012, mas os produtores do estúdio acreditavam que o filme continha elementos jovens que atrairiam o público no verão americano de 2013, aumentando os lucros. Embora considere uma decisão estranha pelo tipo de filme mais sério que O Grande Gatsby deve ser, a mudança no planejamento pode funcionar. Com um elenco bastante promissor liderado por Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire e a talentosa Carey Mulligan, Baz Luhrmann volta a dirigir um longa desde 2008, quando lançou o épico Austrália. Muito apoiado ainda pelo sucesso do musical Moulin Rouge – Amor em Vermelho (2001), o diretor pode surpreender pelo tom mais sério e trágico devido ao romance de F. Scott Fitzgerald, porém pode frustrar aqueles fãs que esperavam por um espetáculo musical.
STAR TREK INTO DARKNESS
Dir: J.J. Abrams
Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Benedict Cumberbatch, Zoe Saldana
Previsão de estréia: 17/05 (EUA) e 23/07 (Brasil)
Star Trek Into Darkness: Cumberbatch (centro) é o novo Khan (photo by OutNow.CH)
Sabe qual foi a melhor coisa de ter assistido a O Hobbit: Uma Jornada Inesperada no cinema? Ter conferido um trecho do filme Star Trek Into Darkness em ótimo 3D antes! Confesso que nunca fui muito fã da série criada por Gene Roddenberry, mas J.J. Abrams fez um belo trabalho na revitalização da cinessérie com Star Trek (2009) e agora tem tudo para fazer um dos melhores filmes de ficção científica da atualidade. A maioria dos fãs da série e dos filmes anteriores aponta que Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan (1982) foi o melhor filme de todos, portanto existe uma imensa expectativa de que esta sequência represente o mesmo nesta nova geração. Se depender do ator que interpreta o vilão, Benedict Cumberbatch (o novo Sherlock Holmes da série da BBC), Star Trek Into Darkness já é o novo favorito.
DEPOIS DA TERRA (After Earth)
Dir: M. Night Shyamalan
Elenco: Will Smith, Jaden Smith, Sophie Okonedo
Previsão de estréia: 07/06 (Brasil e EUA)
After Earth: Nova tentativa de Will Smith na ficção científica depois de Eu Sou a Lenda (photo by BeyondHollywood.com)
Ok, todos sabemos que M. Night Shyamalan estourou com O Sexto Sentido (1999) e depois entrou em decadência. Tem gente que odeia Sinais (2002), A Dama na Água (2006) e Fim dos Tempos (2008). Já eu pertenço ao grupo dos que não gostam de A Vila (2004). Alguns amigos e eu já discutimos seriamente sobre a carreira do diretor indiano M. Night Shyamalan, quero dizer, o que aconteceu? Teve apenas um lampejo de inspiração que deu certo? Claro que em proporções bem menores, seria ele uma espécie de Orson Welles, cujo primeiro filme Cidadão Kane fora seu ápice? Talvez a causa resida no fato de Shyamalan trabalhar apenas com roteiros de sua autoria. Nessa teoria, talvez Depois da Terra signifique um recomeço em sua carreira como diretor, pois pela primeira vez, trabalha com roteiro escrito por outro profissional: Stephen Gaghan, que ganhou o Oscar por Traffic (2000). Depois da Terra conta com Will Smith e seu filho Jaden Smith na história de uma nave que cai em um planeta evacuado por humanos há mil anos. Shyamalan tem talento para criar cenas, mas suas idéias como roteirista podem estar atrapalhando há um bom tempo.
MUCH ADO ABOUT NOTHING
Dir: Joss Whedon
Elenco: Nathan Fillion, Clark Gregg, Amy Acker, Alexis Denisof
Previsão de estréia: 05/04 (Brasil) e 07/06 (EUA)
Much Ado About Nothing: filme despretensioso de Joss Whedon (photo by movieplayer.it)
Por que falar apenas sobre grandes produções se há incontáveis gemas na programação? Este pequeno e despretensioso filme baseado numa peça de William Shakespeare foi filmado em segredo em apenas 12 dias logo depois que Joss Whedon acabara de dirigir a mega produção Os Vingadores. Tratava-se de um projeto pessoal há tempos idealizado, mas que só foi concretizado graças à esposa dele, Kai Cole, que decorou a casa onde a ação do filme se passa. Much Ado About Nothing é uma comédia clássica sobre dois casais com diferentes abordagens sobre amor. O filme estreou no último Festival de Toronto e deve criar espectadores fiéis de Whedon, criador da série Firefly e Buffy: A Caça-Vampiros.
O HOMEM DE AÇO (Man of Steel)
Dir: Zack Snyder
Elenco: Henry Cavill, Amy Adams, Russell Crowe, Kevin Costner, Diane Lane, Michael Shannon
Previsão de estréia: 14/06 (EUA) e 12/07 (Brasil)
O Homem de Aço: Depois de Christopher Reeve e Brandon Routh, chegou a vez de Henry Cavill (photo by BeyondHollywood.com)
A idéia da DC Comics é criar um novo Superman – O Filme (1978), mostrando as origens da Kal-El, o alienígena de Krypton mais conhecido como Super-Homem. Para isso, contrataram Zack Snyder, que ficou conhecido por seu estilo com câmeras lentas do épico espartano 300 e da adaptação do clássico graphic novel de Alan Moore, Watchmen. Pessoalmente, não gosto do personagem, nem de seus quadrinhos. Milhares de fãs vão querer me esganar, mas acredito que o mote de Super-Homem é fraco. Ao contrário de seu colega Batman, o personagem criado por Jerry Siegel e Joe Shuster é um alienígena que ganha poderes na Terra e os usa para o bem da humanidade. Ele tem um alter-ego jornalista chamado Clark Kent e seu ponto fraco é kryptonita, que seu vilão Lex Luthor sempre tem uma. Claro que com Zack Snyder como diretor e Christopher Nolan como produtor, esta nova versão de Super-Homem deve entregar sequências de ação memoráveis. O roteiro de David S. Goyer, colaborador na trilogia de Batman, deve buscar recriar o universo do personagem de forma mais realista, mas talvez não seja a melhor pedida num filme com alienígenas. Independente do resultado final, o elenco deve valer a pena: Russell Crowe como o pai de Superman, Amy Adams como Lois Lane, Kevin Costner e Diane Lane como os Kent, e minha maior expectativa: Michael Shannon como o General Zod. O jovem Henry Cavill pode ser uma boa aposta para o papel principal.
UNIVERSIDADE MONSTROS(Monsters University)
Dir: Dan Scanlon
Elenco: (Vozes de) Billy Crystal, John Goodman, Steve Buscemi
Previsão de estréia: 21/06 (Brasil e EUA)
Universidade Monstros: Pixar traz personagens queridos de volta (photo by BeyondHollywood.com)
Não é porque funcionou com a trilogia Toy Story que vai funcionar com outros sucessos da Pixar. Embora seja muito comum haver sequências de animações, a Pixar costuma rejeitar essa idéia porque acredita que o bom cinema vem de boas histórias e não apenas de lucro. Contudo, depois que o estúdio foi comprado pela Disney, algumas políticas mudaram e logo veio a primeira sequência: Toy Story 3. Tinha tudo para dar errado, afinal fazia 11 anos que Toy Story 2 havia sido lançado e tudo indicava que só queriam fazer a terceira parte por motivos comerciais. Felizmente, eu estava bem enganado. Mas uma continuação de Monstros S.A.?! O original já não tinha história o suficiente para suportar um longa… Espero estar enganado novamente. Universidade Monstros é uma prequência de Monstros S.A., que revela como a amizade entre Mike e Sulley começou.
GUERRA MUNDIAL Z(World War Z)
Dir: Marc Forster
Elenco: Brad Pitt, Matthew Fox, Mireille Enos
Previsão de estréia: 21/06 (EUA) e 28/06 (Brasil)
Guerra Mundial Z: outra produção pós-apocalíptica envolvendo zumbis (photo by BeyondHollywood.com)
Marc Forster dirigiu dois bons dramas: Gritos na Noite e A Última Ceia. Quando resolveu aceitar a proposta de assumir 007 – Quantum of Solace (2008), arriscou sua reputação de bom diretor de dramas para se aventurar com James Bond. O resultado foi meio catastrófico, pois além de Forster perder a mão na direção, entregando um filme decepcionante depois do sucesso de 007 – Cassino Royale, acabou pedindo desculpas publicamente pelo fracasso. E este Guerra Mundial Z está com cara de repeteco desse pedido de desculpas. Nada contra a presença de Brad Pitt nesse filme-catástrofe, mas fiquei com a impressão de que o ator aceitou a proposta apenas pelo cachê milionário. Tudo bem que tem uns 17 filhos pra cuidar em casa, mas não acho que justifique.
O CAVALEIRO SOLITÁRIO(The Lone Ranger)
Dir: Gore Verbinski
Elenco: Armie Hammer, Johnny Depp, Helen Bonham Carter, Tom Wilkinson
Previsão de estréia: 05/07 (EUA) e 12/07 (Brasil)
O Cavaleiro Solitário: Johnny Depp e Armie Hammer fazem dupla que faz justiça no velho oeste (photo by BeyondHollywood.com)
Todo mundo está careca de saber que a parceria entre Johnny Depp e Tim Burton costuma render bons frutos. Contudo, sua colaboração com o diretor Gore Verbinski nos filme de Piratas do Caribe e na criativa animação Rango, Depp passou a firmar essa nova sintonia. Desta vez, eles se unem para trazer uma dupla que fez sucesso na TV durante a década de 50. Tudo parece muito promissor, mas existe uma certa maldição que ronda Hollywood de transpor séries televisivas antigas para o cinema. Alguns exemplos de fracasso são Agente 86 e A Feiticeira. Será que esta parceria resistirá a isso?
CÍRCULO DE FOGO (Pacific Rim)
Dir: Guillermo del Toro
Elenco: Ron Perlman, Charlie Hunnam, Idris Elba, Rinko Kikuchi
Previsão de estréia: 12/07 (EUA) e 09/08 (Brasil)
Círculo de Fogo: humanos pilotam robôs em novo filme de Guillermo del Toro (photo by BeyondHollywood.com)
Reconhecido por seus filmes fantasiosos como O Labirinto do Fauno (2006) e dos dois filmes de Hellboy, aparentemente o diretor mexicano Guillermo del Toro também tem paixão por ficção científica. Depois que sua tentativa de dirigir O Hobbit: Uma Jornada Inesperada fracassou, ele decidiu filmar essa aventura pós-apocalíptica em que humanos pilotam robôs gigantes para combater uma raça alienígena que invadiu a Terra. Novamente ele conta com seu ator-fetiche Ron Perlman, e escalou Idris Elba quando Tom Cruise resolveu filmar Oblivion. Pelo fato de não haver uma estrela no elenco, sempre existe uma possibilidade de fracasso comercial, mas acredito que o talento de del Toro compense até demais essa ausência.
WOLVERINE – IMORTAL(The Wolverine)
Dir: James Mangold
Elenco: Hugh Jackman, Will Yun Lee, Tao Okamoto
Previsão de estréia: 26/07 (Brasil e EUA)
Wolverine na terra do sol nascente em Wolverine – Imortal (photo by OutNow.CH)
Depois dos créditos finais de X-Men Origens: Wolverine (2009), existe uma cena em que o personagem está num bar no Japão, o que já indicava que o próximo filme do mutante com garras de adamantium se passaria na terra do sol nascente, mais precisamente adaptando uma famosa saga escrita por Frank Miller e Chris Claremont no universo dos quadrinhos dos anos 80. Será a sexta aparição de Hugh Jackman como Wolverine e o primeiro filme sem “X-Men” no título. Nesta aventura, ele treinará com um samurai e terá como oponente o Samurai de Prata.
ELYSIUM
Dir: Neill Blomkamp
Elenco: Matt Damon, Jodie Foster, Sharlto Copley, Alice Braga
Previsão de estréia: 09/08 (EUA) e 16/08 (Brasil)
Matt Damon em Elysium (photo by OutNow.CH)
No ano de 2159, os milionários vivem numa estação espacial enquanto o resto da população vive numa Terra arruinada e destruída. Existe uma missão que busca trazer um pouco mais de igualdade nesse abismo social. Este é o segundo longa de Neill Blomkamp, depois do sucesso de Distrito 9, que conquistou quatro indicações no Oscar, incluindo Melhor Filme. De volta ao cenário do futuro, Blomkamp promete uma abordagem diferente (sem alienígenas), mas mantendo um forte senso de crítica sócio-política.
GRAVIDADE (Gravity)
Dir: Alfonso Cuarón
Elenco: George Clooney, Sandra Bullock
Previsão de estréia: 04/10 (EUA)
Drama sobre astronautas que querem voltar para casa após acidente na espaçonave. Sim, você já viu esse filme e tem nome: Apollo 13 (1995). Mas no lugar de Tom Hanks falando “Houston we have a problem”, temos George Clooney e Sandra Bullock. Pouco se sabe ainda sobre o filme, mas só o fato de Alfonso Cuarón estar na cadeira de diretor já podemos esperar algo acima da média pelo menos. Seu último filme, Filhos da Esperança (2006) foi uma das melhores ficções científicas contemporâneas, sem nem mesmo contar com efeitos digitais e altos orçamentos.
OLDBOY
Dir: Spike Lee
Elenco: Josh Brolin, Elizabeth Olsen, Samuel L. Jackson
Previsão de estréia: 11/10 (EUA)
Será engraçado e curioso ver esta refilmagem do sucesso sul-coreano de mesmo título de 2003 querendo surpreender o público com a mesma revelação do final original. Na época, o filme asiático foi muito bem recebido no Festival de Cannes, ganhando o Grande Prêmio do Júri. Por isso, talvez a história de vingança doentia e bem arquitetada tenha que passar por algumas alterações se quiser agradar a todos. Será que a cena das marteladas no corredor vai sobreviver ao corte final? Definitivamente o polvo não fará parte do cardápio de Josh Brolin.
CAPTAIN PHILLIPS
Dir: Paul Greengrass
Elenco: Tom Hanks, Catherine Keener
Previsão de estréia: 11/10 (EUA) e 18/10 (Brasil)
A história verídica do Capitão Richard Phillips e o sequestro de um navio cargueiro americano por piratas somálios em 2009. Como fez nos sucessos de Domingo Sangrento (2002) e Vôo United 93 (2007), ambos baseados em fatos reais, o diretor Paul Greengrass deve abusar de câmeras na mão para nos contar como foi esse crime que mistura o mundo contemporâneo com o mundo antigo dos piratas. Pode se tornar um papel importante para Tom Hanks numa possível indicação ao Oscar 2014.
Pôster da refilmagem Carrie, a Estranha. Sai Sissy Spacek. Entra Chloe Grace-Moretz.
Há tempos que essa refilmagem quer sair do papel. Desde 1976, houve uma sequência intitulada A Maldição de Carrie (1999) e o filme feito para TV Carrie, a Estranha (2002), ambos fracassos. Nas mãos da diretora Kimberly Peirce, o romance de Stephen King sobre garota que sofre bullying e tem poderes telecinéticos pode realmente ganhar uma nova roupagem, uma vez que ela trabalhou bem a questão do preconceito em Meninos Não Choram (1999). No elenco, Chloë Grace Moretz e Julianne Moore têm talento para substituírem Sissy Spacek e Piper Perabo, respectivamente.
THE WORLD’S END
Dir: Edgar Wright
Elenco: Simon Pegg, Martin Freeman, Rosamund Pike, Paddy Considine
Previsão de estréia: 25/10 (EUA)
The World’s End: nova comédia de Edgar Wright (photo by BeyondHollywood.com)
Que tal um pouco de comédia no assunto fim do mundo? Edgar Wright, conhecido por sua sátira inovadora Todo Mundo Quase Morto (2004), volta à questão pós-apocalíptica sobre grupo de cinco amigos que se reúnem num pub há 20 anos e que podem ser a única esperança da humanidade. Como em seus filmes anteriores, diálogos britânicos marcantes e o tipo de comédia física devem predominar nessa aguardada sátira.
THOR: THE DARK WORLD
Dir: Alan Taylor
Elenco: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Christopher Eccleston, Anthony Hopkins
Previsão de estréia: 08/11 (EUA) e 22/11 (Brasil)
Thor: The Dark World: Terceiro filme da Marvel em 2013
Depois de um início shakespearino com Kenneth Brannagh na direção, Thor ganha um clima mais medieval nas mãos do criador da série de sucesso Game of Thrones. Com todo o elenco de volta, inclusive Natalie Portman (que aceitou o papel por causa de Brannagh) e Tom Hiddleston, Thor: The Dark World apresenta o novo vilão Malekith, vivido por Christopher Eccleston, que controla uma horda de Elfos Negros para destruir a Terra.
JOGOS VORAZES: EM CHAMAS(The Hunger Games: Catching Fire)
Dir: Francis Lawrence
Elenco: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Elizabeth Banks, Philip Seymour Hoffman
Previsão de estréia: 22/11 (Brasil e EUA)
Jogos Vorazes: Em Chamas: Jennifer Lawrence em ascensão
Depois que o público jovem ficou órfão de Harry Potter, a série Jogos Vorazes entrou em cena para tentar suprir esse consumismo com incontáveis produtos de marketing com a imagem de Katniss, a protagonista defendida por Jennifer Lawrence. Gary Ross, um bom roteirista mas limitado como diretor, dá lugar a Francis Lawrence, mais conhecido por dirigir videoclipes e a adaptação dos quadrinhos do selo Vertigo, Constantine (2005). Felizmente, ele contará com o trabalho do roteirista vencedor do Oscar por Quem Quer Ser um Milionário?, Simon Beaufoy. Outro importante plus nesta sequência é a presença de Philip Seymour Hoffman como Plutarch Heavensbee. Nada como um ator experiente para ensinar algo de valor pra essa garotada.
THE HOBBIT: THE DESOLATION OF SMAUG
Dir: Peter Jackson
Elenco: Martin Freeman, Ian McKellen, Andy Serkis, Benedict Cumberbatch
Previsão de estréia: 13/12 (EUA) e 20/12 (Brasil)
The Hobbit: The Desolation of Smaug: Martin Freeman em meio ao ouro dos duendes (photo by BeyondHollywood.com)
Admito que não sou fã do universo de O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, mas meu comentário seguinte nada tem a ver com essa opinião: Por que transformar um livro em três filmes de três horas? Eu entendo que a escrita de Tolkien é muito descritiva e minuciosa, mas não justifica essa adaptação desproporcional. Claro que os produtores do estúdio querem lucrar três vezes mais com os filmes, mas acho que Peter Jackson, como diretor e contador de histórias, deveria ter interferido na decisão de fazer três produções longas. Talvez por isso mesmo que Guillermo del Toro tenha saído da cadeira de diretor. E se o primeiro filme desta nova trilogia já se mostrou fraca, a previsão para os próximos dois não é nada boa. Perdoem-me, fãs de Tolkien, mas esse requentadão de O Senhor dos Anéis só teve propósitos nitidamente lucrativos até agora.