Mais um ano se foi. Tradicionalmente, nessa época faço uma espécie de balanço sobre tudo relacionado a Cinema. Filmes vistos, amados e odiados, como foi o Oscar, o que mudou no cenário e as perdas que tivemos ao longo do ano. É um exercício bacana de ser feito, lido e relido para acompanhar as mudanças e adaptações que o Cinema sofre de tempos em tempos.
Sintam-se à vontade para postar nos comentários seus Tops 5 ou 10 dos melhores e piores. Se tem uma coisa bacana de listas é que eles sempre acrescentam novas opiniões e novas descobertas. Espero poder compartilhar um pouco disso tudo com vocês seguidores do blog, da página do Facebook e agora do nosso perfil no Instagram.
OSCAR 2019: ANO DOS BLOCKBUSTERS MAS SEM UM HOST!
Primeiramente, gosto da idéia de abrir a cerimônia com uma performance musical. Por mim, podia se tornar uma tradição, afinal, temos que ouvir as 5 canções indicadas de qualquer jeito, então por que não adiantar? Em 2017, Justin Timberlake logo cantou a canção de Trolls e logo animou o público.
Este ano, apesar de ter gostado de ver os integrantes do Queen ali no palco, não apreciei a performance vocal de Adam Lambert. E foi logo aí que senti falta de um host. Pra quem não se lembra do episódio, a Academia chamou Kevin Hart para ser o host, mas descobriram que ele não é uma figura politicamente correta, aí lançaram aquele ultimato ridículo do “Ou pede desculpas ou você cai fora!”. Felizmente Hart peitou a instituição e pediu demissão. Aí, vimos um cenário em Hollywood que ninguém estava disposto a ter a vida pessoal vasculhada para ocupar a vaga de Hart. Então, alguém da produção do evento teve a brilhante idéia: “Por que não fazer o show sem host? Vamos economizar uma hora!”. A verdade é que conseguiram eliminar alguns minutos do programa, mas o Oscar ficou sem graça. Se fosse só pra revelar os resultados, preferia um powerpoint.
A cerimônia só melhorou depois de mais de uma hora com a apresentação de “Shallow” de Lady Gaga e Bradley Cooper. E teve o momento mais surpreendente e caloroso com a vitória de Olivia Colman para Melhor Atriz por A Favorita. A gente que é cinéfilo sente muito por mais uma derrota de Glenn Close, mas no fundo sabe que Colman entregou uma performance melhor e mais original.
Dentre as vitórias, também fiquei feliz por Ruth E. Carter, que venceu o Oscar de Figurino por Pantera Negra. Claro que a mídia a saudou como a primeira negra a ganhar o Oscar dessa categoria, o que é bastante válido para a história da premiação, mas o que me chama bastante a atenção é o capricho dela para que os figurinos revelem mais sobre a personalidade dos personagens. Embora seja baseado em material pré-existente dos quadrinhos da Marvel, toda a cultura afro ficou muito bem impressa e representada nos figurinos. E foi uma vitória diferenciada na categoria, que costuma premiar filmes de época praticamente todos os anos.
E pra fechar, a vitória de Homem-Aranha no Aranha-Verso pra mim foi um respiro pra fora da água dominada por Disney e Pixar. Não que eu morra de paixão pelo filme (considero a história relativamente fraca comparada à própria qualidade da animação e design), mas certamente foi uma grata surpresa da Sony, que explora bem a questão da diversidade na identidade do personagem. Aproveitando o assunto do Oscar de Longa de Animação, ficaria mais feliz se filmes mais alternativos ganhassem de vez em quando. Neste ano, por exemplo, Mirai e Ilha dos Cachorros eram trabalhos criativos que poderiam ter vencido também.
BALANÇO FEMININO
Depois dos movimentos feministas do Me Too e Time’s Up, Hollywood se sentiu acuada para se adaptar aos novos tempos. Felizmente, houve um crescimento considerável cerca de 33% de mulheres atrás das câmeras, tanto nas produções cinematográficas como nas televisivas. Claro que ainda há um longo caminho a percorrer, já que essas atividades eram exclusivamente predominadas por homens por mais de um século, mas os grandes estúdios estão enxergando essa mudança como benéfica, e não se limitar apenas a cumprir uma cota.
Uma das grandes mudanças foi que, antes, qualquer projeto poderia ser dirigido por homens. Hoje, existem alguns projetos, principalmente de temática feminina, que são praticamente impossíveis de contar com uma visão masculina. Por exemplo: a comédia Fora de Série (Booksmart), sobre duas meninas colegiais que buscam farrear antes da formatura, ou As Golpistas(Hustlers), que acompanham a volta por cima das strippers que perderam muito dinheiro por causa de Wall Street. Como em qualquer forma de arte, quanto maior o número de visões e perspectivas, melhor e mais completa fica a arte em si. Não deve se tratar apenas de porcentagens de mulheres empregadas, mas que suas vozes sejam trabalhadas em projetos que as façam ser ouvidas.
Dentre as diretoras de 2019, destacamos algumas mais relevantes:
Olivia Wilde (Fora de Série)
Mati Diop (Atlantique)
Céline Sciamma (Retrato de uma Jovem em Chamas)
Marielle Heller(Um Lindo Dia na Vizinhança)
Greta Gerwig (Adoráveis Mulheres)
Lulu Wang (The Farewell)
Melina Matsoukas (Queen & Slim)
Lorene Scafaria(As Golpistas)
Alma Har’el(Honey Boy)
Kasi Lemmons(Harriet)
Elizabeth Banks (As Panteras)
Houve muita reclamação de cineastas sobre a exclusão de mulheres na categoria de Direção no Globo de Ouro 2020. Eles não indicam uma mulher desde 2015, quando Ava DuVernay foi reconhecida por Selma. Embora tenhamos maior número de mulheres nas cadeiras de direção, não significa necessariamente que as premiações precisam ou são obrigadas a indicar ou premiá-las. Calma! O reconhecimento vai vir, e muito em breve, mas ele tem de vir com o devido mérito para que entre na história. Esta é uma luta que precisa ser contínua para que possa colher os frutos, que certamente virão.
Greta Gerwig dá orientações a Meryl Streep nas filmagens de Adoráveis Mulheres (pic by IMDb)
Honestamente, acredito que a Academia pode indicar uma diretora este ano, pois são milhares de membros votantes contra 90 jornalistas da HFPA. Contudo, mesmo que haja um esforço coletivo, não existe um consenso entre Greta Gerwig, Lulu Wang e Olivia Wilde. Se houvesse um foco como a própria Gerwig com Lady Bird há dois anos, seria mais fácil. Esse cenário pode e deve mudar com o anúncio do DGA, sindicato dos diretores, em 07 de Janeiro.
Falando em futuro, em 2020 estão previstos grandes projetos comandados por diretoras que prometem melhorar ainda mais o quadro feminino em Hollywood. Só para citar algumas: Niki Caro (Mulan), Chloé Zhao (Os Eternos), Cate Shortland (Viúva Negra), Patty Jenkins (Mulher-Maravilha 1984) e Lana Wachowski (Matrix 4).
MARTIN SCORSESE vs MARVEL STUDIOS
Já abordamos este assunto aqui antes, mas na área de cinema, foi um dos que mais repercutiu. E mal para Martin Scorsese. Apesar de entendermos o desabafo do cineasta ítalo-americano, a frase “Os filmes da Marvel não são cinema. São um parque temático” soou como uma estratégia barata de desvalorizar o concorrente das bilheterias porque está morrendo de inveja, mas não pode demonstrar.
Como um diretor renomado dos anos 70, Scorsese poderia ter se aposentado como o colega Francis Ford Coppola, porque depois de Taxi Driver, O Rei da Comédia e Touro Indomável, ele não precisava provar mais nada pra ninguém, mas admiro muito a vontade criativa dele. Foi um dos poucos de sua geração que ainda busca fazer filmes bons e inventivos como O Lobo de Wall Street, A Invenção de Hugo Cabret e o recente O Irlandês. Então pra que expôr uma opinião fútil como essa?
A Marvel Studios e o produtor Kevin Feige estão colhendo os merecidos frutos de um planejamento muito bem feito que se iniciou lá em 2008. Vingadores: Ultimato se tornou a maior bilheteria de todos os tempos, conseguindo superar os dois filmes de James Cameron: Titanic e Avatar. Você pode não gostar dos filmes, mas eles têm uma boa carga de entretenimento que muitos apreciam (taí os números pra confirmar essa paixão). E as adaptações de histórias em quadrinhos começou há pouco tempo. São décadas e mais décadas de HQs repletas de material para o cinema, então essa onda não vai acabar tão cedo, a menos que o público decida que termine antes.
Scorsese entre Al Pacino e Robert De Niro na premiere de O Irlandês da Netflix (pic by IMDb)
Quanto a Scorsese, felizmente ele se encaixou bem no sistema da Netflix, que se tornou um oásis para diretores autores como ele. Cada cinema tem seu próprio espaço. Não precisa desmerecer os outros trabalhos para valorizar o seu próprio.
O ANO DA A24
Fundado em 2012, o estúdio nova-iorquino (que era apenas uma distribuidora no início) já vinha se destacando pelos seus títulos e suas passagens vitoriosas em premiações nos últimos anos. Ex-Machina, O Quarto de Jack, Moonlight,A Bruxa, Lady Bird e Projeto Flórida, só para citar alguns.
Este ano, foi um dos grandes destaques ao lado da Netflix (aliás, falando na plataforma de streaming, a partir de 2020, os filmes da A24 serão exibidos apenas na plataforma da concorrente Apple Plus TV devido a um acordo firmado). Embora ainda não tenha produções muito bem-sucedidas nas bilheterias, estão chamando atenção pelas apostas mais arriscadas em originalidade como Midsommar, um filme de terror psicológico que se passa na Suécia e dispensa a escuridão para assustar.
Muita luz do sol e cores: Florence Pugh em Midsommar (pic by IMDb)
Essa filosofia do estúdio tem atraído vários cineastas que também estão cansados das mesmices dos lançamentos de cinema e estão buscando novas temas e novas vozes. Enquanto a Netflix tem abrigado os diretores renomados que perderam espaço nos cinemas como Martin Scorsese, Noah Baumbach, Fernando Meirelles e até o falecido Orson Welles, a A24 tem apostado em novos talentos ou diretores em início de carreira. Entre os novatos estão Robert Eggers, Ari Aster, Lulu Wang, David Robert Mitchell, Trey Edward Shults e os irmãos Benny e Josh Safdie. Todos são nomes que você pode apostar em originalidade e personalidade.
Eis alguns destaques do estúdio lançados em 2019:
Jóias Brutas (Uncut Gems)
O Farol (The Lighthouse)
Midsommar
The Farewell
The Last Black Man in San Francisco
Waves
The Souvenir
Gloria Bell
Under the Silver Lake
Adam Sandler como o dono de joalheria Howard Ratner em Uncut Gems (pic by IMDb)
CRÍTICAS
Bom, apesar de não ter conseguido conferir trabalhos badalados como Jojo Rabbit, O Escândalo e Dois Papas, procurei assistir ao maior número possível de potenciais da temporada de premiações e futuros indicados ao Oscar como O Irlandês, História de um Casamento, The Farewell, Dor e Glória,Coringa, Atlantique e Bacurau. A lista provavelmente seria um pouco diferente se eu apenas privilegiasse a qualidade artística, mas procurei valorizar a questão da originalidade e perspectiva.
Dentre alguns trabalhos que não estão na lista, destaco Atlantique e Bacurau. Ambos trabalham com elementos do cinema de gênero com a finalidade de reforçar uma mensagem sócio-econômica, embora suas metáforas ainda estejam aquém do nível de um John Carpenter, por exemplo. Fora de Série da diretora estreante Olivia Wilde também vale a citação. Não que seja um primor como filme, mas por ela conseguir fazer uma versão feminina daqueles típicos filmes de adolescente americano que pipocaram nos anos 80 e 90 imprimindo sua personalidade logo em seu primeiro filme.
Já o novo filme de Tarantino, Era uma Vez em… Hollywood, tem seus méritos principalmente no quesito da paixão que o diretor nutre pelo cinema como um escape da realidade cruel dos anos 70. Ele faz do filme uma espécie de carta de amor à poesia da arte. Como roteiro, deixou um pouco a desejar, principalmente por personagens secundários e por repetir a fórmula de mudar o curso da História como fez em Bastardos Inglórios com os nazistas, e Django Livre com os escravistas.
META 2019
Não tive exatamente uma meta estipulada em números, mas acho vergonhoso da minha parte assistir a menos de 100 filmes em um ano. Em 2019, consegui fazer as pazes com o tempo e consegui me dedicar mais aos filmes, resultando em 234 longas e 26 curtas até a presente data. Talvez ainda consiga ver mais um ou outro antes da virada do ano.
Além dos lançamentos, procurei assistir a alguns filmes que estavam na minha watchlist há um bom tempo como os clássicos A Montanha dos Sete Abutres (1951), Anatomia de um Crime (1959), Cléo das 5 às 7 (1962) e voltar a ter contato com os mestres Akira Kurosawa em Trono Manchado de Sangue (1957), Vittorio De Sica em Vítimas da Tormenta (1946), Jean Renoir em A Regra do Jogo (1939) e John Cassavettes em Amantes (1984), enquanto descobria filmes excepcionais como A Longa Caminhada (1971), O Espírito da Colméia (1973), Alambrista! (1977), El Norte (1983) e Tudo por Dinheiro (1982).
PIORES DO ANO
Não sei quanto a vocês, mas apesar de gostar de assistir de tudo, se possível prefiro economizar meu tempo e dinheiro com filmes que estão destinados a serem ruins, de gosto duvidoso ou com complicações na produção. Então, dificilmente assistirei a Playmobil: O Filme, por exemplo. Já há casos que até me interessei pelos diretores envolvidos, mas após conferir os trailers e ler as críticas, acabei desanimando como aconteceu com Projeto Gemini (Ang Lee), Hellboy (Neil Marshall) e Cadê Você, Bernadette? (Richard Linklater). Provavelmente vou conferir esses últimos filmes, mas quem sabe depois do Oscar?
TOP 5 PIORES LANÇAMENTOS DO ANO
5. DORA E A CIDADE PERDIDA (Dora and the Lost City of Gold)
Dir: James Bobin Apesar de ser destinado a um público infantil, trata-se de uma adaptação com zero de imaginação, péssimos diálogos e personagens. E que ainda não dá pra ser sustentado por um carisma ainda meio verde de Isabela Moner. Se fosse lançado direto para home video, ainda estaria sendo privilegiado.
4. X:MEN: FÊNIX NEGRA (Dark Phoenix)
Dir: Simon Kinberg Tudo bem que a Fox estava praticamente vendida para a Disney, mas quem teve a brilhante idéia de contratar um diretor estreante que ficou conhecido por ser produtor de algumas pérolas como X-Men: O Confronto Final, Jumper e Quarteto Fantástico (2015)? Desgastou uma das maiores sagas dos quadrinhos dos X-Men… mais uma vez.
3. A LAVANDERIA (The Laundromat)
Dir: Steven Soderbergh É difícil acreditar que um cineasta criativo como Soderbergh, que já realizou Sexo, Mentiras e Videotape (1989) e Irresistível Paixão (1998) se tornou um Adam McKay genérico. Ele quis imitar o filme da crise econômica A Grande Aposta (2015), e acabou fazendo um vídeo institucional de 1 hora e meia.
2. O PINTASSILGO (The Goldfinch)
Dir: John Crowley Esse filme é uma verdadeira aula de como NÃO adaptar um livro, ainda mais vencedor do Pulitzer, para o cinema. As cenas não têm carga emocional, e o péssimo trabalho de montagem só piora o material. O que mais dói é que Crowley tinha Roger Deakins como diretor de fotografia (não sabia que era possível fazer filme ruim com ele na câmera) e Nicole Kidman e Sarah Paulson no elenco. Um erro em todos os departamentos.
1. O REI LEÃO (The Lion King)
Dir: Jon Favreau Pra quem acompanha o blog, sabe que sou contra essa onda de Live-Actions da Disney. Claro que eles estão na deles de querer lucrar com um material conhecido, mas essa falta de criatividade e falta de propósito nos remakes me assombra como cinema. E acredito (e espero) que este filme seja o ápice do vazio desses live-actions. Não se trata apenas de animais sem expressão humanizada, mas de uma história clássica recontada de forma praticamente idêntica, porém sem alma. Alguém lembra da versão colorida de Psicose de Gus Van Sant? Os atores que dublaram, com exceção óbvia de James Earl Jones, são infinitamente piores do que aqueles de 1994, o que elimina qualquer rastro de humanidade num filme que mais precisava dele. Os efeitos visuais são ótimos e merecem o Oscar da categoria, mas se quer reviver o Hamlet da Disney, reveja a animação.
Cena do live action O Rei Leão (pic by IMDb)
MELHORES DO ANO
TOP 5 MELHORES LANÇAMENTOS DO ANO
5. O FAROL (The Lighthouse/ 2019)
Dir: Robert Eggers Talvez a decisão mais difícil neste top 5. Havia colocado O Irlandês aqui, mas algumas coisas pesaram a favor de O Farol, começando pela incrível estética. Robert Eggers foi extremamente ousado ao decidir filmar em 35mm, em preto-e-branco e numa real locação, onde ficaram expostos a inúmeros contratempos. A fotografia de Jarin Blaschkin é primorosa, pois além do aspecto expressionista repleto de sombras, sua granulação permite uma vibe tátil e é quase possível sentir o cheiro do mar. Ótimas atuações, especialmente de Willem Dafoe, um ator versátil como poucos. Diria que é um filme perturbador pelo aspecto de isolamento.
4. LUCE (Luce/2019)
Dir: Julius Onah Fui atrás desse filme depois das indicações ao Independent Spirit e me surpreendi pela evolução na temática racista. É como se o cinema já estivesse saturado da superficialidade da questão racial e decidisse se aprofundar com uma trama diferente com personagens mais densos e com backgrounds alternativos. O protagonista Luce é um aluno prodígio no colégio, mas com idéias um tanto radicais que podem ter explicação em seu passado. Grandes atuações, especialmente de Kelvin Harrison Jr. e Octavia Spencer.
3. NÓS (Us/ 2019)
Dir: Jordan Peele No papel, é um filme inferior a Corra!, mas Jordan Peele fez o que se esperava dele: foi mais ambicioso, tanto na questão racial quanto na questão filosófica. A primeira vez que se assiste a Nós, a ação e a tensão crescente nos entretém como um bom filme de terror psicológico. A partir da segunda vez, é possível analisar melhor os detalhes que perdemos para nos proporcionar uma reflexão maior sobre as metáforas e simbolismos. Lupita Nyong’o extraordinária em dois papéis.
2. JÓIAS BRUTAS (Uncut Gems/ 2019)
Dir: Benny Sadie e Josh Safdie Depois de se encantar com o filme anterior dos irmãos Safdie, Bom Comportamento, havia altas expectativas em relação a este novo trabalho. Mesmo assim, Jóias Brutas consegue nos surpreender, principalmente pela fluidez de sua narrativa. Como uma marca dos diretores, a imprevisibilidade faz parte dos acontecimentos, o que reforça ainda mais as atuações de Julia Fox, e principalmente de Adam Sandler. Ótima combinação de montagem com a trilha de Daniel Lopatin. É aquele típico filme que não tem cara de Oscar, mas que depois a Academia vai se arrepender de não ter premiado ou sequer indicado.
1. PARASITA(Gisaengchung/ 2019)
Dir: Bong Joon-Ho Parasita é aquele fruto perfeito que o diretor Bong Joon-Ho plantou lá atrás com os intrigantes Memórias de um Assassino (2003), O Hospedeiro (2006), Mother (2009), O Expresso do Amanhã (2013) e Okja (2017). Aqui ele volta a dialogar com vários temas que já tratou como a família, a luta de classes e até a questão da superpopulação, mas de uma forma completamente diferente. A mistura de gêneros é tamanha que dá a impressão de que o filme vai se perder a qualquer momento, mas a direção de Joon-Ho é tão segura do primeiro ao último minuto que é impossível não ficar impressionado pelo seu controle. Um filme pra se ver várias vezes, descobrir coisas novas e com chances mínimas de ficar datado. Um dos melhores filmes deste século XXI.
Cena de Parasita (pic by OutNow.CH)
TOP 5 MELHORES em ACERVO MÍDIA DIGITAL ou STREAMING
5. OASIS (Oasiseu/ 2002)
Dir: Chang-dong Lee Depois de me apaixonar por seus outros trabalhos posteriores: Poesia, Sol Secreto e Em Chamas, finalmente consegui conferir Oasis. Lee escolhe a dedo seu protagonista atrapalhado que consegue enxergar muito mais além da superfície de preconceitos e ir fundo na alma da debilitada Gong-ju (aliás, impressionante atuação de So-ri Moon, que deixa Eddie Redmayne no chão). Um filme extremamente poético que merece ser descoberto.
4. WANDA (Wanda/ 1970)
Dir: Barbara Loden Muito se fala hoje de mulheres no cinema, então ninguém melhor do que Barbara Loden para abrir a discussão. Ela teve a audácia de dirigir um filme escrito e atuado por ela no final dos anos 60, tornando-se a primeira mulher a fazê-lo com este belo e tocante Wanda. A protagonista de mesmo nome é uma ex-dona de casa, recém-divorciada em uma pequena cidade de mineração nos EUA que tem uma segunda chance na vida ao ser acolhida por um ladrão. A atriz pioneira morreu muito jovem, aos 48 anos, vítima de câncer de mama.
3. A MONTANHA DOS SETE ABUTRES (Ace in the Hole/ 1952)
Dir: Billy Wilder Este filme é um TAPA enorme no sensacionalismo da mídia. Jornalista de NY explora o circo midiático de um acidente na montanha que deixa um homem soterrado por dias. Somente Billy Wilder, grande diretor dos clássicos Se Meu Apartamento Falasse, Testemunha de Acusação e Pacto de Sangue, poderia destrinchar a podridão do jornalismo nos anos 50. Confirmando que o mestre estava à frente de seu tempo, o filme foi um fracasso de crítica e de público, mas ainda permanece muito relevante nos dias de hoje, e sua qualidade inquestionável. Talvez o melhor papel de Kirk Douglas na carreira, e estupenda atuação de Jan Sterling.
2. MARGARET (Margaret/ 2011)
Dir: Kenneth Lonergan Fiquei com esse filme na cabeça por alguns dias por vários motivos. Margaret é um filme sobre uma moça (Anna Paquin) que testemunha um acidente de ônibus na cidade. Com enorme peso na consciência, ela busca respostas se realmente foi acidental ou um erro grave. Só a cena do acidente em si já te deixa baqueado por um bom tempo, depois essa questão ética te drena de uma forma contundente. Paquin entrega sua melhor performance, Jeannie Berlin rouba suas cenas e temos uma vibe mega ôrganica nesse filme que é difícil não ficar perdido. Originalmente, o filme estava previsto para lançamento em 2007, mas devido às brigas de corte final com a Fox Searchlight, Lonergan teve de aguardar QUATRO anos para seu filme ser descoberto.
1. O REI DA COMÉDIA(The King of Comedy/ 1982) Dir: Martin Scorsese Dentre alguns filmes de Scorsese que deixei escapar, estava O Rei da Comédia. Yes, my bad! O filme é focado na vida de Rupert Pupkin (Robert De Niro), um comediante amador que sonha em fazer sucesso no programa de TV de Jerry Langford (Jerry Lewis). Aproveitei a oportunidade do lançamento de Coringa para conferir este filme, para então descobrir que o diretor Todd Phillips praticamente copiou este filme e Taxi Driver para criar sua Gotham City dos anos 70. Não que copiar seja algo necessariamente inválido, mas o impacto que Coringa causou em muitos cinéfilos não se aplicava naqueles que já haviam visto os filmes de Scorsese. Honestamente, considero o Rupert Pupkin de De Niro e a Masha de Sandra Bernhard mais assustadores do que Joaquin Phoenix como Arthur Fleck. Pupkin tem uma imprevisibilidade deixariam muitos stalkers no chão. Filme perfeito de Scorsese, cujas cenas são inestimáveis, e ele pratica o humor negro que nunca imaginei que ele teria.
Jerry Lewis e Robert De Niro em cena de O Rei da Comédia (pic by IMDb)
IN MEMORIAN
Foi triste acompanharmos a partida de atores muito jovens partindo como o nosso Caio Junqueira, que morreu num acidente de carro aos 42 anos, o ator americano Luke Perry aos 52 anos, e o diretor John Singleton aos 51, vítimas de AVC. Singleton foi o primeiro diretor negro a ser indicado ao Oscar de Direção e também o mais jovem aos 24 anos por Os Donos da Rua (1991).
Perdemos grandes mestres do cinema como a emblemática Agnès Varda, Franco Zeffirelli, Stanley Donen, e os diretores brasileiros Domingos de Oliveira e Fábio Barreto.
Dentre os atores, o britânico Albert Finney (indicado a 5 Oscars sem vitória), Doris Day (uma indicação por Confidências à Meia-Noite), Peter Fonda (2 indicações: uma por Roteiro Original e outra como Ator por O Ouro de Ulisses), Seymour Cassel (uma indicação por Faces), Robert Forster (uma indicação por Jackie Brown), Danny Aiello (uma indicação por Faça a Coisa Certa).
Outros atores que marcaram sua época estão Bibi Andersson (uma das favoritas de Ingmar Bergman), Rutger Hauer (Blade Runner), Bruno Ganz (que foi anjo em Asas do Desejo e Hitler em A Queda), Anna Karina (O Demônio das Onze Horas), Julie Adams (a moça que encantou o Monstro da Lagoa Negra) e Peter Mayhew, que foi o Chewbacca de Star Wars.
Também gostaríamos de destacar o grande compositor francês Michel Legrand, que venceu 2 Oscars de Trilha Musical (Houve uma Vez um Verão e Yentl) e 1 Oscar de Canção Original (Crown, o Magnífico).
Mais fora do âmbito do cinema, sentimos pela perda da cantora sueca Marie Fredriksson da banda Roxette (ela tinha câncer no cérebro), e dos brasileiros Gugu Liberato (que foi vítima de um acidente doméstico, e que participou de uns filmes brasileiros com a Xuxa e os Trapalhões) e o jornalista Ricardo Boechat (vítima de um acidente de helicóptero). Boechat era um dos raros âncoras de telejornal que expressava a nossa indignação com as notícias da política brasileira.
Ainda abro espaço para o crítico de cinema Rubens Ewald Filho, que nos deixou em junho. Apesar de ter trabalhos como ator e escritor, ficou conhecido por ser o “homem do Oscar”, que fez a conexão de incontáveis cinéfilos à Sétima Arte por seu vasto conhecimento sobre filmes e artistas. Trabalhou como apresentador de TV nas transmissões das cerimônias do Oscar pelo SBT, Globo e TNT, e foi autor de inúmeros guias de filmes. Em 1998, assisti à cerimônia em que Titanic venceu 11 Oscars e fiquei abismado com a memória cinematográfica dele, especialmente naquela bela homenagem intitulada “Álbum de Família do Oscar”, na qual vários atores que venceram a estatueta eram saudados no palco. Rubens sabia todos os atores e os filmes pelos quais eles ganharam seus prêmios. Eu tinha gravado o evento no meu velho aparelho de videocassete e assisti inúmeras vezes a este Oscar, decorando os nomes através da voz dele. Em 2009, fui a um evento na extinta videolocadora 2001 em São Paulo, onde tive o prazer de conhecê-lo. Tive o privilégio de declarar meu enorme respeito e carinho para aquele que me introduziu a este universo de premiações de cinema. Era um homem muito querido e de uma bondade tremenda com seus fãs. Que descanse em paz, Rubens!
Encontro com Rubens Ewald Filho em evento do lançamento de mais um guia de filmes de sua autoria
VOTOS PARA 2020
Não sei como foi o ano para vocês, mas o meu foi uma montanha-russa de altos e baixos. E foram nos momentos baixos que o Cinema mais me serviu como alento e fuga. Porém, além dessa característica quase medicinal, os filmes vêm com um propósito pouco comentado mas essencial que é sua capacidade de promover a compreensão entre as pessoas, os povos, as raças e as religiões. Tudo o que as diferenças separam, o cinema tem a incrível capacidade de unir… talvez com raras exceções entre os fãs de Marvel e DC, ou de Star Wars.
Então, proponho um exercício para 2020. Você, que tem aquele preconceito sobre determinado assunto, determinado perfil de pessoas, determinado tipo de crença, assista a um filme sobre esses temas (claro, não sendo um filme supérfluo). Seja uma ficção, ou seja um documentário, o Cinema vai oferecer luz de conhecimento e empatia para aqueles cantos escuros da sua mente. Sinta na pele como é ser outra pessoa, entender seus problemas e refletir sobre seus dilemas. Na maioria das vezes, o cinema é somente associado a entretenimento porque é o grande chamariz que atrai o público, mas sempre foi e nunca deixará de ser uma forma de arte que busca entender o mundo e as pessoas que vivem nele. Dá pra aprender muito, principalmente se escolher aqueles filmes dos diretores que também têm essa missão.
Feliz Natal e Próspero Ano Novo para todos que acompanham o blog, Facebook e Instagram. Sigam as páginas, opinem, compartilhem. Obrigado a todos e que tenham um ano de muita paz, saúde, alegria e, claro, muitos bons filmes!
Macaulay Culkin no eterno filme natalino Esqueceram de Mim (pic by eye-contact.tumblr.com)
ANO FICOU MARCADO POR ESCÂNDALOS SEXUAIS E A EXPANSÃO DA DISNEY
Saudações aos cinéfilos de plantão! Mais um ano se passou e gostaria de entediá-los com meu resumão com os filmes. Bom, primeiramente, quero agradecer a todos que curtiram, fizeram comentários ou mesmo deram aquela breve passada no blog e na página do Facebook. Continuo não ganhando nem um centavo, mas todos os feedbacks certamente são gratificantes, então obrigado!
META DE 2017 E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Este ano tracei como meta assistir mais daqueles filmes que quando você fala que não viu, a pessoa reage com um: “Não acredito que você não assistiu!”. Então, vi alguns clássicos pela primeira vez como o neo-realista italiano Humberto D.(1952), de Vittorio De Sica, e o tocante e singelo clássico japonês de Yasujirô Ozu, Era uma Vez em Tóquio (1953). Também incluí filmes cults como Scanners – Sua Mente Pode Destruir (um David Cronenberg “tosqueira” que ficou mais marcado pela cena da cabeça que explode) e Tomates Verdes Fritos (que honestamente não entendi toda essa aura que o transformou em cult).
Dos diretores renomados, alguns filmes me surpreendi positivamente como Razão e Sensibilidade (1995), de Ang Lee (que achava que seria um drama de época sonolento), e Arizona Nunca Mais (1987), dos irmãos Coen, quando o humor deles era mais non-sense. Já outros como A Cidade dos Amaldiçoados (1995), de John Carpenter, foi bem doído assistir até o final pelo cúmulo do ridículo das cenas (Christopher Reeve mentalizando um muro de tijolos pra bloquear a telepatia das crianças foi a cena mais “chá de cogumelo” que vi este ano).
PIORES DO ANO NO CINEMA
Todo ano eu assisto a filmes que penso: “Onde eles estavam com a cabeça?”. Normalmente, são filmes cujos produtores se acham criativos demais a ponto de não necessitarem de um diretor competente por trás das câmeras. Dá pra citar dois exemplos de como Hollywood ainda tem muito a aprender:
A MÚMIA. Se essa era a idéia de revival dos monstros clássicos da Universal, o estúdio deveria urgentemente rever seus conceitos. Claramente, quiseram criar uma espécie de universo onde a Múmia poderia interagir com o Drácula, Frankenstein e Lobisomem em futuros longas, assim como a Marvel Studios planejou e executou, mas nem todo mundo tem a visão, organização e planejamento de Kevin Feige (produtor da Marvel).
No centro, Annabelle Wallis com Jake Johnson e Tom Cruise em cena de A Múmia (pic by moviepilot.de)
Primeiramente, Tom Cruise não tem o carisma de Brendan Fraser (que protagonizou A Múmia de 1999), e muito menos tem qualquer química com sua colega Annabelle Wallis. Sofia Boutella como uma versão feminina da múmia soou promissor nos trailers, mas o resultado final acabou comprometido com as demais escolhas equivocadas, assim como o diretor Alex Kurtzman, que só tinha uma comédia desconhecida no currículo. Felizmente, o filme foi mal nas bilheterias e deve brecar esse plano insosso da Universal.
A TORRE NEGRA. Acho bacana resgatarem um grande autor de terror como Stephen King para os cinemas, mas definitivamente esta adaptação de sua obra não funcionou em nenhum aspecto. Sinceramente não entendi o motivo de contratarem o diretor dinamarquês Nikolaj Arcel. Eles queriam uma atmosfera de filme europeu num filme nitidamente blockbuster? E embora Idris Elba e Matthew McConaughey se esforcem, é impossível se importar com seus personagens, muito menos o jovem Tom Taylor que pareceu mais perdido do que os próprios produtores.
Idris Elba e Tom Taylor tentam alguma química em A Torre Negra (pic by moviepilot.de)
Ainda falando sobre Stephen King, achei muuuito bacana ver seu romance “It” sendo tão destacado após tantos anos da primeira adaptação para a televisão. Este novo It: A Coisa se tornou o filme de terror mais visto de todos os tempos, ultrapassando o recorde anterior de O Exorcista (1973) que era de 232 milhões de dólares. Contudo, apesar dos números gordos que certamente vão engrenar mais filmes de terror, o filme está longe de ser uma obra-prima como muitos classificaram. Se tivessem explorado mais os personagens adultos, que são mais assustadores do que o próprio palhaço Pennywise, e reduzissem o excesso de efeitos visuais na figura dele, a performance de Bill Skarsgård poderia causar mais calafrios.
Crianças procuram pelo palhaço Pennywise em cena de It: A Coisa (pic by moviepilot.de)
E de uma forma geral, as sequências e refilmagens integraram a parte ruim da safra do ano. Hoje existe um excesso de continuações e reboots que empobrece o cinema, e que se continuar nesse ritmo, os filmes originais passarão a ser raridade no circuito. Citando apenas os que vi no cinema: O Chamado 3, Jogos Mortais: Jigsaw, Alien: Covenant (uma franquia excelente mas que enfraqueceu demais com esta nova produção), Annabelle 2: A Criação do Mal, e até mesmo Guardiões da Galáxia Vol. 2, que pecou no excesso de gags e esqueceu da trama principal.
INDO CONTRA A CORRENTE
Apesar de Hollywood ainda produzir boas continuações como Logan e Thor: Ragnarok, é nesse cenário de escassez de originalidade que temos que valorizar os novos trabalhos de Darren Aronofsky (Mãe!) e Christopher Nolan (Dunkirk). Curiosamente, ambos os filmes tiveram recepções do tipo ame ou odeie, mas é inegável o esforço que os diretores fizeram para entregar algo novo, fresco e com alguma mensagem, concorde você ou não.
E o filme doideira do ano vai para Mãe!, de Darren Aronofsky (pic by moviepilot.de)
Apesar de ter cedido dirigir a sequência Blade Runner 2049, Denis Villeneuve é garantia de vermos algo no mínimo com um olhar diferente. A Chegada é uma das ficções científicas mais criativas dos últimos anos, principalmente no uso de recursos cinematográficos como a montagem não-linear.
E falando em originalidade, não posso deixar de citar o melhor filme que vi nos cinemas: Corra!, de Jordan Peele. Pra começar, este é um filme que nunca imaginei que veria um dia. Trata-se de um filme extremamente corajoso ao lidar com o tema do racismo, ainda mais no gênero do terror e da ficção científica. E isso só foi possível graças a Jordan Peele que, em entrevista, confessou que queria fazer um filme em que pudesse passar a péssima sensação de ser uma minoria. Antigamente, havia mais filmes assim, em que o diretor queria abordar temas polêmicos em tramas de terror e ficção científica como O Enigma do Outro Mundo (1982), de John Carpenter.
Quando soube que Robert Pattison estava bem cotado pra ganhar o prêmio de interpretação masculina em Cannes por Bom Comportamento(Good Time), fiquei pensando se não seria exagero da mídia, afinal estamos falando daquele rapaz sem graça daqueles filmes mais sem graça ainda do Crepúsculo. Pelo visto suas duas colaborações com o diretor canadense David Cronenberg, Cosmópolis e Mapas Para as Estrelas, fizeram muito bem para desinflar seu ego e mostrar que ele tem potencial. Nesse filme dos irmãos Benny e Josh Safdie, Pattison vive um ladrão de bancos que, após uma tentativa frustrada de assalto, precisa resgatar seu irmão antes que ele volte para a prisão. Além do ator, o filme foi uma grata surpresa. Muito bem dirigido, montado e com uma ótima trilha musical de Daniel Lopatin, Bom Comportamento consegue gerar tensão do início ao fim e nunca se torna previsível.
Robert Pattison em cena de Bom Comportamento (pic by moviepilot.de)
OSCAR 2017: A CERIMÔNIA QUE NÃO ACABOU
A cerimônia do Oscar ficou tão marcada com a lambança histórica de troca de envelopes e anúncio de filme errado que às vezes você até esquece qual indicado ganhou Melhor Filme, o que acabou apagando um pouco o brilho da vitória de Moonlight: Sob a Luz do Luar. Esse deslize diminuiu o fato da Academia premiar pela primeira vez em seus 89 anos um filme sobre homossexualismo e composto por um elenco totalmente negro.
Gafes do Oscar: Warren Beatty e Jimmy Kimmel com caras de “O que eu vou falar agora??”
Claro, é importante quebrar barreiras e desbravar novos mares, mas deixando essa parte politicamente correta de lado, não considero Moonlight um bom filme. Barry Jenkins reuniu uma série de clichês de homossexualismo e de vício de drogas, colocou uma fotografia mais estilizada com câmera lenta, e uma estrutura narrativa convencional em três tempos da vida do protagonista. As melhores qualidades do filme são a trilha de Nicholas Britell e Mahershala Ali, que ficou muito limitado no primeiro terço do filme. Quer ver filme bom de homossexualismo? Veja O Segredo de Brokeback Mountain, veja Weekend, veja Azul é a Cor Mais Quente, veja Antes do Anoitecer, veja Morte em Veneza, enfim, são tantas opções melhores…
ISABELLE HUPPERT. Antes quero deixar claro que sou e sempre fui contra aqueles Oscars concedidos com intenção de compensar derrotas anteriores ou várias indicações sem vitórias, pois esses prêmios costumam gerar novas injustiças e transformar tudo num ciclo vicioso. Francamente, achava que Isabelle Huppert nem seria indicada por Elle por se tratar de uma performance corajosa num filme igualmente ousado, mas já que ela foi indicada, por que não premiá-la? A grande maioria dos críticos americanos a reconheceu como a melhor performance feminina do ano, mas no Oscar resolveram premiar a America’s sweetheart Emma Stone em La La Land, que certamente terá inúmeras outras oportunidades de ganhar uma estatueta.
Emma Stone e seu Oscar de Atriz por La La Land
Claro que também fiquei indignado com a ausência de Elle na categoria de Filme em Língua Estrangeira. Além do filme ser muito bom, a Academia perdeu uma excelente oportunidade de premiar Paul Verhoeven, um diretor holandês que muito contribuiu para Hollywood nos anos 80 e 90, com clássicos modernos como RoboCop – O Policial do Futuro, Instinto Selvagem e O Vingador do Futuro. Se depois viessem com Oscar Honorário, se fosse Verhoeven, eu nem me daria ao trabalho de comparecer à cerimônia.
Isabelle Huppert e o diretor Paul Verhoeven divulgam Elle no tapete vermelho de Cannes (pic by LA Times)
EXPANDE MONOPÓLIO DA DISNEY
Lembra lá no colégio, quando seu professor de História te ensinou sobre as consequências do monopólio? Que, como não há forte concorrência, a empresa controla o mercado? Como eu havia comentado há dois anos e já me preocupava com essa situação fora de controle, a Disney já comprou a Pixar, a Marvel, a Lucas Films (Star Wars) e agora a Fox e suas derivadas Twentieth Century Fox, Fox Searchlight e FX, essa última em especial se tornou referências em séries mais ousadas como American Horror Story e Fargo, material que não vemos na Disney.
Inicialmente, os fãs da Marvel comemoraram o fato de vários personagens poderem participar do mesmo universo dos filmes da Marvel/Disney, como Deadpool e os X-Men. Sim, pelo lado dos fãs de quadrinhos, é uma ótima notícia pela integração, mas é justamente aí que reside uma grande preocupação. Será possível um filme como Deadpool, repleto de sangue, palavrões, humor negro e sexo, sob o comando da empresa-família Disney? Se os figurões da Disney forem espertos, eles mantém o logo da Fox e continuarão produzindo filmes para o público adulto como Logan, já que foi comprovado o sucesso comercial e de crítica.
Mas não se trata apenas desse microcosmo da Marvel. Toda forma de Arte precisa de diversidade para sobreviver, por isso, quanto menos pasteurizada for a safra de novos filmes, o cinema terá vida longa.
OS ASSÉDIOS DE HOLLYWOOD
Embora muitos acreditem que o terremoto começou com o produtor Harvey Weinstein, Hollywood já ficou em estado de alerta com relatos de assédio envolvendo o último vencedor do Oscar de Melhor Ator, Casey Affleck, que teria tratado com machismo colegas de trabalho chamando-as de “vacas” e chegando a mostrar seu órgão genital para Amanda White, produtora de seu mockumentary I’m Still Here.
Obviamente, o caso de Harvey Weinstein, dono da ex-distribuidora Miramax e atual Weinstein Co., é o mais grave de todos. Ele teria assediado mais de oitenta mulheres (segundo o USA Today), com destaque para atrizes como Ashley Judd (que foi a primeira a erguer a mão), Asia Argento, Rosanna Arquette, Kate Beckinsale, Cara Delevingne, Claire Forlani, Romola Garai, Heather Graham, Eva Green, Daryl Hannah, Salma Hayek, Angelina Jolie, Rose McGowan, Lupita Nyong’o, Mira Sorvino e Gwyneth Paltrow. Seus avanços normalmente seguiam uma tática de chamar a vítima até seu quarto de hotel, onde ele já a esperava trajado com roupão de banho, oferecia e pedia massagens e forçava beijos. Caso as vítimas se recusassem, ele as ameaçava dizendo que “acabaria com a carreira delas”. E elas sabiam que ele tinha poder para isso.
O produtor Harvey Weinstein à esquerda com algumas de suas vítimas (montage by Archy World News)
Nessa confusão toda, sobrou até pra Meryl Streep, que foi acusada de saber dos abusos e não reportar, assim como Matt Damon, que teria ajudado a encobrir um dos escândalos a pedido de Weinstein em 2004. Primeiramente, muita calma nessa hora. Como jogaram merda no ventilador, é preciso apurar tudo antes de sair acusando todo mundo, pois carreiras e vidas estão em jogo.
Todas essas acusações mexeram demais com a indústria, tanto que a Academia decidiu expulsar o produtor Harvey Weinstein de sua associação. Ele foi indicado ao Oscar de Melhor Filme por Gangues de Nova York em 2003, e ganhou o Oscar em 1999 por Shakespeare Apaixonado. Inclusive acredito na teoria da conspiração que o Oscar de Melhor Atriz para Gwyneth Paltrow foi comprado com o intuito de fazê-la esquecer do “incidente” (talvez só assim pra explicar como ela bateu Cate Blanchett e Fernanda Montenegro naquele ano…). Pode ser que mais membros envolvidos na polêmica sejam futuramente expulsos também.
Depois de Weinstein, o caso mais em evidência foi do ator Kevin Spacey. Sua vida se tornou um inferno depois que o ator Anthony Rapp, da série Star Trek: Discovery, revelou que aos 14 anos, ele foi abusado por Spacey depois de uma festa. Em resposta pelo Twitter, Kevin Spacey pediu desculpas, mas sugeriu que seu comportamento inapropriado teria acontecido por ele ser gay. Obviamente, a declaração não caiu bem e deixou a comunidade gay em fúria. Em seguida, vieram outras acusações envolvendo jovens atores de seu grupo teatral britânico Old Vic. Vendo a bola de neve crescer rapidamente, a Netflix logo anunciou que cancelaria série House of Cards, protagonizada por Spacey, enquanto o diretor Ridley Scott decidiu apagar todas as cenas já filmadas com Spacey e substitui-lo por Christopher Plummer no filme All the Money in the World. Estava anunciado o fim da carreira de Kevin Spacey, que teria se internado numa espécie de clínica de reabilitação.
Envolvido em escândalos, o ator Kevin Spacey foi retirado integralmente do filme de Ridley Scott, All the Money in the World (montage by Digital Spy)
Tendo o mesmo comportamento inapropriado, o diretor Bryan Singer foi recentemente demitido da produção de Bohemian Rhapsody, filme biográfico do vocalista do Queen, Freddie Mercury. Inicialmente, inventaram uma desculpa de que ele tinha problemas familiares, mas novas acusações surgiram contra ele e assim estava justificada sua demissão. Segundo relatos, Singer oferecia papéis a jovens atores (incluindo menores) em troca de sexo.
Ao longo dos últimos meses, várias acusações surgiram contra outros profissionais da área de cinema e de TV. Para citar os mais importantes: o diretor e produtor Brett Ratner, os atores e vencedores do Oscar Dustin Hoffman e Richard Dreyfuss (que teriam provocado e oferecido propostas indecentes), e os atores de séries Jeffrey Tambor (de Transparent, que tem futuro incerto) e Louis C.K. (de Louie, que também não deve continuar e ainda cancelou futuros projetos). Todos se afastaram dos holofotes e devem esperar a poeira abaixar um pouco.
Alguns especialistas acreditam que o Oscar 2018 pode dar preferência às mulheres devido aos acontecimentos. Portanto, podem pintar candidatas e vencedoras mulheres em categorias normalmente dominadas por homens como Direção e Fotografia. Eu, particularmente, sou contra essa tendência de premiar de acordo com os tempos como aconteceu com Moonlight, que mais foi premiado como forma de protesto contra o governo de Trump do que pelos próprios méritos.
CRÍTICAS
Vamos às listas do ano, começando com os melhores vistos nos cinemas.
3. Pais e Filhos (Soshite chichi ni naru / 2013)
Dir: Hirokazu Kore-eda
2. El Topo (El Topo/ 1970)
Dir: Alejandro Jodorowsky
1. Era uma vez em Tóquio (Tôkyô monogatari/ 1953)
Dir: Yasujirô Ozu
Era uma Vez em Tóquio, de Yasujirô Ozu. Pic by imdb.com
IN MEMORIAN
Comparado ao ano passado, é possível dizer que tivemos poucas perdas no mundo do cinema. Particularmente, pra mim foi muito difícil dizer adeus a um dos melhores diretores que Hollywood produziu: o americano Jonathan Demme. Como sou fã incondicional de O Silêncio dos Inocentes, e considero Filadélfia um marco contra o preconceito da Aids, tenho um carinho enorme pelos seus filmes.
O diretor Jonathan Demme com a atriz Jodie Foster em set de O Silêncio dos Inocentes (pic by The New York Times)
Outra perda irreparável para os cinéfilos fãs de terror foi o mestre George Romero, conhecido como o pai dos zumbis que hoje estrelam vários filmes, séries e quadrinhos. Apesar de admirar seus trabalhos com os mortos-vivos, gostaria de ter visto mais filmes de outras temáticas como o ótimo Martin (1978), no qual um rapaz acredita que é um vampiro.
Perdemos os vencedores do Oscar: Martin Landau, vencedor do Oscar de Coadjuvante pela excepcional performance como Bela Lugosi em Ed Wood (1994); e o diretor John G. Avildsen, considerado o diretor dos filmes de esporte e montagem Rocky, um Lutador (1976) e Karatê Kid (1984).
Grandes atores indicados ao Oscar também partiram: John Hurt (por O Expresso da Meia-Noite e O Homem Elefante), Mary Tyler Moore (por Gente Como a Gente); Sam Shepard (por Os Eleitos). E nomes que serão lembrados por seu talento e carisma: Harry Dean Stanton, Bill Paxton, Jerry Lewis, Adam West (o eterno Batman da série de TV), Roger Moore (o ator que mais interpretou James Bond), e o músico Chris Cornell (criou a trilha e canção de 007 – Cassino Royale).
FELIZ ANO NOVO!
Embora nosso querido governo pise cada vez mais em nós, seja criando mais leis inúteis, seja criando mais impostos para cobrir seus próprios roubos, ou pior: soltando presos corruptos como faz um certo ministro do Supremo, precisamos tocar nossas vidas. 2018 é uma grande incógnita na política, e tenho muito receio de que o PT volte ao poder e de uma possível ascensão da extrema direita.
Que em 2018, sejam lançados mais filmes de qualidade, filmes alternativos e por que não filmes nacionais melhores? O cinema brasileiro parece ter perdido aquele gás dos anos 2000 e se rendido a comédias típicas de televisão. Bingo: O Rei das Manhãs foi uma boa surpresa de Daniel Rezende, mas precisamos de mais.
Fachada do Santa Monica Civic Auditorium para o 38º Annual Academy Awards, onde ocorreu a primeira transmissão em cores para a TV (photo by twitter.com)
QUAL MERECE MAIS?
Quando cinéfilos mundo afora discutem sobre os vencedores do Oscar, é muito comum ouvirmos “Deram o Oscar pro filme errado” ou “Deveriam ter premiado o outro filme”. Quem nunca soltou uma dessas numa rodinha de cinema? A verdade é que só sabemos se foi um “erro” mesmo com o passar do tempo. Acredito que a Academia e seus membros votaram naqueles que consideraram os melhores do ano. Se o filme ou a performance vencedores vão crescer ou cair no esquecimento, só dá pra ter certeza absoluta depois.
Nos anos 60, o Oscar ainda estava naquele hype de filmes musicais, tanto que premiou quatro como Melhor Filme: Amor Sublime Amor, Minha Bela Dama, A Noviça Rebelde e Oliver!, que foi o último antes de Chicago vencer em 2003. Sim, premiaram filmes bobos como As Aventuras de Tom Jones (que hoje poucos sabem que filme é), mas a Academia demonstrou que buscava qualidade com maturidade ao reconhecer filmes polêmicos como No Calor da Noite (pela importância da questão racial e Sidney Poitier num papel marcante) e Perdidos na Noite (pela poesia encontrada no universo underground de Nova York). Toda vez que me perguntam quais filmes realmente mereceram o Oscar de Melhor Filme, sempre cito Perdidos na Noite, de John Schlesinger.
Jon Voight como Joe Buck em cena de Perdidos na Noite, de John Schlesinger (photo by metropolisvintageonline.com)
Pena que faltou essa ousadia no ano anterior, quando resolveram premiar Oliver! no lugar do revolucionário 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick, que levou seu único Oscar por Efeitos Especiais. Mas esse “deslize” é mais do que compreensível, já que 2001 seria ousado mesmo se tivesse sido lançado nos dias de hoje. Uma vez ouvi um boato de que o ator Rock Hudson teria saído no meio da sessão aos berros de reclamação de ‘que porcaria é essa?’. Não que Hudson fosse lá um expert em linguagem cinematográfica, ainda mais de ficção científica e Arthur C. Clarke, mas não é um filme fácil de digerir.
FATOS HISTÓRICOS
A partir do 33º ano, em 1961, a cerimônia do Oscar mudou de endereço. Passou da RKO Pantages Theatre para o Santa Monica Civic Auditorium para poder comportar melhor a expansão de seus membros acadêmicos, convidados e apoiadores. Foi também nesta importante década que a apresentação foi transmitida em cores pela primeira vez na História, mais precisamente em 18 de abril de 1966, ano em que o musical A Noviça Rebelde levou Melhor Filme.
Dois anos após o advento da cor na transmissão do Oscar, a Academia decidiu unificar as categorias técnicas, antes divididas em Cores e Preto-e-Branco. Assim, as categorias de Fotografia, Direção de Arte e Figurino passaram a ser únicas.
Em 1967, a cerimônia foi quase cancelada devido a uma greve do sindicato da American Federation of Television and Radio Artists (AFTRA), mas apenas três horas antes foi acalmada e o show continuou. Mas no ano seguinte, a cerimônia do Oscar sofreu novo problema no calendário. Com o assassinato de Martin Luther King Jr., o evento foi adiado em dois dias em respeito, assim como a festa do Governor’s Ball foi cancelada naquele ano. Em 1963, ano seguinte ao assassinato do presidente John F. Kennedy, talvez a Academia tenha buscado alívio e conforto ao premiar a comédia britânica As Aventuras de Tom Jones, no lugar do drama imigrante de Elia Kazan, Terra de um Sonho Distante.
Vale destacar aqui que o mestre do suspense, Alfred Hitchcock, que acumulava 5 indicações como Melhor Diretor sem vitórias, foi lembrado pela Academia em 1967, quando lhe homenagearam com o prêmio Irving G. Thalberg, concedido pela “alta qualidade de suas produções ao longo de sua incrível carreira”. Indignado, como seus inúmeros fãs, o diretor subiu ao palco, recebeu o prêmio das mãos de Robert Wise, e foi amargamente sucinto com um “Thank you” para então sair de cena. (Veja vídeo no ano respectivo abaixo)
Alfred Hitchcock (à esq) posa com o prêmio Irving G. Thalberg ao lado de Robert Wise (photo by the.hitchcock.zone)
E por que não lembrar aqui da bela homenagem a um dos atores mais carismáticos que o Cinema já teve? Indicado duas vezes como Melhor Ator na década de 40, Cary Grant recebeu o Oscar Honorário em 1970 das mãos de Frank Sinatra após um vídeo com montagem de seus trabalhos em 34 anos de carreira. Ele foi aplaudido de pé por todos os presentes na cerimônia.
CAMPANHAS APELATIVAS
Para quem acha que a Academia sofre tentativas de suborno hoje com campanhas descaradas de Harvey Weinstein e companhia, mal sabe que estes fatos já vêm ocorrendo desde essa década de 60. Os estúdios lançaram campanhas ferozes chegando ao seu ápice com o nome de Chill Wills para uma indicação como Ator Coadjuvante em 1961, tanto que a Academia sentiu a necessidade inadiável de emitir um comunicado sobre a questão: “Sentimos que devemos declarar nossa posição sobre todos os indicados em potencial. Estamos cientes de que, ao longo dos anos, a grande maioria daqueles que foram indicados ou estavam buscando indicação exerceram retenção para lembrar os membros votantes de suas realizações. Lamentavelmente, contudo, ano passado alguns recorreram a uma excessiva e vulgar solicitação de votos. Isto se tornou um sério embaraço para a Academia e para nossa indústria. Somos hesitantes em definir regras específicas quanto às propagandas e deixaremos a decisão este ano para a boa consciência dos indicados.” – O ator Chill Wills foi indicado como Coadjuvante por O Álamo, mas perdeu para Peter Ustinov (Spartacus). Não se sabe a contagem dos votos, mas muitas vezes, a publicidade excessiva pode arruinar uma performance vitoriosa.
PRIMEIROS
Em 1962, a atriz italiana Sophia Loren foi responsável pela primeira indicação e vitória de uma performance estrangeira no Oscar. Ela interpretou uma mãe viúva que é vítima de estupro com a filha por soldados marroquinos no filme Duas Mulheres, de Vittorio De Sica. Esse marca só foi alcançada novamente em 1998, quando seu compatriota Roberto Benigni levou Melhor Ator por A Vida é Bela. Já pela categoria de Atriz, apenas em 2008, com a vitória arrasadora de Marion Cotillard por Piaf – Um Hino ao Amor.
Sophia Loren em cena de Duas Mulheres, de Vittorio De Sica (photo by mubi.com)
Foi nesse mesmo ano em que vimos pela primeira vez um ator declinando sua indicação. Sim, George C. Scott foi o primeiro dos rebeldes. Apesar de sua recusa, ele permaneceu indicado como Ator Coadjuvante por Desafio à Corrupção, mas perdeu para George Chakiris por Amor, Sublime Amor. Scott venceu seu Oscar em 1971 por Patton – Rebelde ou Herói? e, claro, recusou o prêmio. Outro grande ator, Marlon Brando, que já havia vencido em 1955 por Sindicato de Ladrões, deve ter se inspirado no colega e também recusou o prêmio por O Poderoso Chefão em 1973.
Ainda em 62, ocorreu a primeira vitória de uma dupla de diretores na categoria. O veterano Robert Wise fez uma parceria com o coreógrafo Jerome Robbins, resultando no belíssimo trabalho visual do musical Amor, Sublime Amor. A única vitória de dupla só voltaria a acontecer 46 anos depois, com a consagração dos irmãos Joel e Ethan Coen por Onde os Fracos Não Têm Vez.
E, obviamente, esta foi também a primeira década, mais precisamente em 1964, em que um ator negro ganhou como Melhor Ator. É curioso saber que mesmo tendo interpretado personagens tão fortes em relação às questões raciais como em Acorrentados (1958), Adivinhe Quem Vem Para Jantar (1967) e No Calor da Noite (1967), Sidney Poitier tenha vencido justamente por um papel mais light: um carpinteiro que ajuda cinco freiras a construir uma capela no deserto em Uma Voz nas Sombras (1962). Aliás, o segundo ator negro a ganhar na mesma categoria também levou o Oscar pela performance “errada”: Denzel Washington por Dia de Treinamento, em 2002, quando deveria ter levado por Malcolm X ou Hurricane – O Furacão. Premiar pelo filme errado parece ser a tônica do Oscar.
Sidney Poitier conversando com Sidney Skolsky na cerimônia do Oscar.
Só fazendo um adendo pessoal, felizmente esta foi a última década em que o anúncio dos atores indicados era sob um silêncio fúnebre. Não rolava clipes das performances dos atores, ninguém batia palmas e os indicados ficavam com aquela cara fechada de poucos amigos, que dizia “Eu sou bom, mas eu não ligo! Anuncia logo que sou vencedor pra eu ir pra casa!”, sendo que na verdade, estavam mega apreensivos em suas poltronas, ou seja, os atores não estavam atuando bem!
THE 42nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1970
07 de Abril de 1970
Perdidos na Noite, de John Schlesinger
MELHOR FILME – Ana dos Mil Dias (Anne of the Thousand Days)
Produtor: Hal B. Wallis
– Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid)
Produtor: John Foreman
– Alô, Dolly! (Hello, Dolly!)
Produtor: Ernest Lehman • Perdidos na Noite (Midnight Cowboy) Produtor: Jerome Hellman
– Z (Z)
Produtores: Jacques Perrin, Ahmed Rachedi
Uma bronzeada Elizabeth Taylor apresenta o Oscar de Melhor Filme para Perdidos na Noite
MELHOR DIRETOR
– Costa-Gavras (Z)
– George Roy Hill (Butch Cassidy)
– Arthur Penn (Deixem-nos Viver)
– Sydney Pollack (A Noite dos Desesperados) • John Schlesinger (Perdidos na Noite)– John Schlesinger não estava presente. Jon Voight aceitou o prêmio em seu nome.
Myrna Loy cita todos os diretores antes que revelar o vencedor John Schlesinger, aceito por Jon Voight
MELHOR ATOR – Richard Burton (Ana dos Mil Dias)
– Dustin Hoffman (Perdidos na Noite)
– Peter O’Toole (Adeus, Mr. Chips)
– Jon Voight (Perdidos na Noite) • John Wayne (Bravura Indômita)
MELHOR ATRIZ – Geneviève Bujold (Ana dos Mil Dias)
– Jane Fonda (A Noite dos Desesperados)
– Liza Minnelli (Os Anos Verdes)
– Jean Simmons (Tempo Para Amar, Tempo Para Esquecer) • Maggie Smith (A Primavera de uma Solteirona)– Maggie Smith não estava presente. Alice Ghostley aceitou em seu nome.
Cliff Robertson apresenta o Oscar para Maggie Smith, aceito por Alice Ghostley
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Rupert Crosse (Os Rebeldes)
– Elliott Gould (Bob, Carol, Ted e Alice)
– Jack Nicholson (Sem Destino)
– Anthony Quayle (Ana dos Mil Dias) • Gig Young (A Noite dos Desesperados)
A bela Katharine Ross apresenta o Oscar para Gig Young
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Catherine Burns (O Último Verão)
– Dyan Cannon (Bob, Carol, Ted e Alice) • Goldie Hawn (Flor de Cacto)– Goldie Hawn não estava presente. Raquel Welch aceitou o prêmio em seu nome.
– Sylvia Miles (Perdidos na Noite)
– Susannah York (A Noite dos Desesperados)
O grande Fred Astaire apresenta o Oscar de coadjuvante.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL – Paul Mazursky, Larry Tucker (Bob, Carol, Ted e Alice) • William Goldman (Butch Cassidy)– William Goldman não estava presente. Katharine Ross aceitou o prêmio em seu nome. – Nicola Badalucco, Enrico Medioli, Luchino Visconti (Os Deuses Malditos)
– Peter Fonda, Dennis Hopper, Terry Southern (Sem Destino)
– Walon Green, Roy N. Sickner, Sam Peckinpah (Meu Ódio Será Sua Herança)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO – John Hale, Bridget Boland, Richard Sokolove (Ana dos Mil Dias)
– Arnold Schulman (Paixão de Primavera) • Waldo Salt (Perdidos na Noite) – James Poe, Robert E. Thompson (A Noite dos Desesperados)
– Jorge Semprún, Costa-Gavras (Z)
Enquanto Katharine Ross e Jon Voight apresentam Roteiro Adaptado para Waldo Salt, James Earl Jones e Ali MacGraw entregam Roteiro Original para William Goldman. MacGraw veio com um visual à la Cruela…
MELHOR FOTOGRAFIA – Arthur Ibbetson (Ana dos Mil Dias)
– Charles Lang (Bob, Carol, Ted e Alice) • Conrad L. Hall (Butch Cassidy) – Harry Stradling Sr. (Alô, Dolly!)
– Daniel L. Fapp (Sem Rumo no Espaço)
O grande John Wayne elogia os diretores de fotografia antes de premiar Conrad L. Hall
MELHOR MONTAGEM – William Reynolds (Alô, Dolly!)
– Hugh A. Robertson (Perdidos na Noite)
– William A. Lyon, Earle Herdan (O Segredo de Santa Vitória)
– Fredric Steinkamp (A Noite dos Desesperados) • Françoise Bonnot (Z)
Claudia Cardinale e James Earl Jones apresentam o Oscar de Montagem para a montadora Françoise Bonnot.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • John DeCuir, Jack Martin Smith, Herman A. Blumenthal, Walter M. Scott, George James Jopkins, Raphael Bretton (Alô, Dolly!) – Maurice Carter, Lionel Couch, Patrick McLoughlin (Ana dos Mil Dias)
– Robert F. Boyle, George B. Chan, Edward G. Boyle, Carl Biddiscombe (Uma Certa Casa em Chicago)
– Alexander Golitzen, George C. Webb, Jack D. Moore (Charity, Meu Amor)
– Harry Horner, Frank R. McKelvy (A Noite dos Desesperados)
MELHOR FIGURINO – Irene Sharaff (Alô, Dolly!) • Margaret Furse (Ana dos Mil Dias) – Ray Aghayan (Uma Certa Casa em Chicago)
– Edith Head (Charity, Meu Amor)
– Donfeld (A Noite dos Desesperados)
MELHOR TRILHA MUSICAL (ORIGINAL OU ADAPTADA) – Leslie Bricusse, John Williams (Adeus, Mr. Chips) • Lennie Hayton, Lionel Newman (Alô, Dolly!) – Nelson Riddle (Os Aventureiros do Ouro)
– Cy Coleman (Charity, Meu Amor)
– Johnny Green, Albert Woodbury (A Noite dos Desesperados)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL (NÃO FILME MUSICAL)
– Georges Delerue (Ana dos Mil Dias) • Burt Bacharach (Butch Cassidy)
– John Williams (Os Rebeldes)
– Ernest Gold (O Segredo de Santa Vitória)
– Jerry Fielding (Meu Ódio Será Sua Herança)
A dupla Cliff Robertson e Barbara McNair apresenta o Oscar de trilha para o grande músico Burt Bacharach, que também leva o Oscar de Canção pelas mãos de Candice Bergen
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “Come Saturday Morning”, de Fred Karlin, Dory Previn (Os Anos Verdes) • “Raindrops Keep Fallin’ on my Head”, de Burt Bacharach, Hal David (Butch Cassidy) – “Jean”, de Rod McKuen (A Primavera de uma Solteirona)
– “True Grit”, de Elmer Bernstein, Don Black (Bravura Indômita)
– “What Are You Doing for the Rest of Your Life?”, de Michel Legrand, Alan Bergman, Marilyn Bergman (Tempo Para Amar, Tempo Para Esquecer)
MELHOR SOM • Jack Solomon, Murray Spivack (Alô, Dolly!) – John Aldred (Ana dos Mil Dias)
– Bill Edmondson, David Dockendorf (Butch Cassidy)
– Robert Martin, Clem Portman (Uma Certa Casa em Chicago)
– Les Fresholtz, Arthur Piantadosi (Sem Rumo no Espaço)
Elliott Gould e Candice Bergen apresentam Melhor Som para o musical favorito de Wall-E, Alô, Dolly!
MELHORES EFEITOS VISUAIS ESPECIAIS – Eugène Lourié, Alex Weldon (Krakatoa, O Inferno de Java) • Robie Robinson (Sem Rumo no Espaço)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Blake, de Douglas Jackson • The Magic Machines, de Joan Keller Stern
– People Soup, de Marc Merson
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– En Marchant, de Ryan Larkin •It’s Tough to be a Bird, de Ward Kimball
– Of Men and Demons, de John Hubley, Faith Hubley
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– An Impression of John Steinbeck: Writer, de Donald Wrye • Czechoslovakia 1968, de Denis Sanders, Robert M. Fresco
– Jenny is a Good Thing, de Joan Horvath
– Leo Beuerman, de Arthur H. Wolf, Russell A. Mosser
– The Magic Machines, de Joan Keller Stern
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Before the Mountain Was Moved, de Robert K. Sharpe
– No Ano do Porco, de Emile de Antonio • L’Amour de la Vie – Artur Rubinstein, de Bernard Chevry
– Olimpiada en México (Film Section of the Organizing Committee for the XIX Olympic Games)
– The Wolf Men, de Irwin Rosten
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Ådalen, de Bo Widerberg – SUÉCIA
– A Batalha do Neretva (Bitka na Neretvi), de Veljko Bulajic – IUGOSLÁVIA
– Os Irmãos Karamazov (Bratya Karamazovy), de Kirill Lavrov, Ivan Pyryev, Mikhail Ulyanov – UNIÃO SOVIÉTICA
– Minha Noite com Ela (Ma nuit chez Maud), de Eric Rohmer – FRANÇA •Z (Z), de Costa-Gavras – ARGÉLIA
Claudia Cardinale e Clint Eastwood concedem as honras para a Argélia
OSCAR HONORÁRIO • Cary Grant
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • George Jessel
THE 41st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1969
14 de Abril de 1969
Oliver!, de Carol Reed
MELHOR FILME – Funny Girl – A Garota Genial (Funny Girl)
Produtor: Ray Stark
– O Leão no Inverno (The Lion in Winter)
Produtor: Martin Poll • Oliver! (Oliver!) Produtor: John Woolf – Rachel, Rachel (Rachel, Rachel)
Produtor: Paul Newman
– Romeu & Julieta (Romeo and Juliet)
Produtores: Anthony Havelock-Allan, John Brabourne
MELHOR DIRETOR – Anthony Harvey (O Leão no Inverno)
– Stanley Kubrick (2001: Uma Odisséia no Espaço)
– Gillo Pontecorvo (A Batalha de Argel) • Carol Reed (Oliver!) – Franco Zeffirelli (Romeu & Julieta)
Um quinteto maravilhoso anuncia os diretores indicados: Natalie Wood, Ingrid Bergman, Jane Fonda, Diahann Carroll e Rosalind Russell. Em seguida, Sidney Poitier introduz os cinco indicados a Melhor Filme.
MELHOR ATOR – Alan Arkin (Por que tem de ser Assim?)
– Alan Bates (O Homem de Kiev)
– Ron Moody (Oliver!)
– Peter O’Toole (O Leão no Inverno) • Cliff Robertson (Os Dois Mundos de Charly)– Cliff Robertson não estava presente na cerimônia. Frank Sinatara aceitou o prêmio em seu nome.
Burt Lancaster apresenta o Oscar de Melhor Ator, aceito por Frank Sinatra.
MELHOR ATRIZ • Katharine Hepburn (O Leão no Inverno)– Empate com Barbra Streisand. Katharine Hepburn se tornou a primeira atriz a ganhar duas vezes consecutivas e a primeira a vencer três vezes como Melhor Atriz. Hepburn não estava presente na cerimônia. O diretor Anthony Harvey aceitou o prêmio em seu nome.
– Patricial Neal (A História de Três Estranhos)
– Vanessa Redgrave (Isadora) • Barbra Streisand (Funny Girl – A Garota Genial)– Empate com Katharine Hepburn.
– Joanne Woodward (Rachel, Rachel)
Ingrid Bergman revela empate inédito na categoria entre Katharine Hepburn e Barbra Streisand
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Jack Albertson (A História de Três Estranhos)
– Seymour Cassel (Faces)
– Daniel Massey (A Estrela)
– Jack Wild (Oliver!)
– Gene Wilder (Primavera Para Hitler)
Frank Sinatra apresenta o Oscar para Jack Albertson
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Lynn Carlin (Faces) • Ruth Gordon (O Bebê de Rosemary)
– Sondra Locke (Por que tem de ser Assim?)
– Kay Medford (Funny Girl – A Garota Genial)
– Estelle Parsons (Rachel, Rachel)
Tony Curtis acaba com o nervosismo das indicadas ao anunciar Ruth Gordon, a única a soltar um sorrisinho!
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Franco Solinas, Gillo Pontecorvo (A Batalha de Argel)
– John Cassavetes (Faces)
– Ira Wallach, Peter Ustinov (A Máquina de Fazer Milhões)
– Stanley Kubrick, Arthur C. Clarke (2001: Uma Odisséia no Espaço) •Mel Brooks (Primavera Para Hitler)
A dupla Frank Sinatra e Don Rickles apresentam Roteiro Original com muito humor
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Neil Simon (Um Estranho Casal) • James Goldman (O Leão no Inverno)
– Vernon Harris (Oliver!)
– Stewart Stern (Rachel, Rachel)
– Roman Polanski (O Bebê de Rosemary)
Rosalind Russell apresenta Roteiro Adaptado com Frank Sinatra
MELHOR FOTOGRAFIA
– Harry Stradling Sr. (Funny Girl – A Garota Genial)
– Daniel L. Fapp (Estação Polar Zebra)
– Oswald Morris (Oliver!) • Pasqualino De Santis (Romeu & Julieta)
– Ernest Laszlo (A Estrela)
MELHOR MONTAGEM • Frank P. Keller (Bullitt)
– Robert Swink, Maury Winetrobe, William Sands (Funny Girl – A Garota Genial)
– Frank Bracht (Um Estranho Casal)
– Ralph Kemplen (Oliver!)
– Fred R. Feitshans Jr., Eve Newman (Violência nas Ruas)
Walter Matthau usa luvas brancas para apresentar o Oscar de Montagem
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • John Box, Terence Marsh, Vernon Dixon, Ken Muggleston (Oliver!)
– George W. Davis, Edward C. Carfagno (As Sandálias do Pescador)
– Boris Leven, Walter M. Scott, Howard Bristol (A Estrela)
– Anthony Masters, Harry Lange, Ernest Archer (2001: Uma Odisséia no Espaço)
– Mikhail Bogdanov, Gennadi Myasnikov, Georgi Koshelev, V. Uvarov (Guerra e Paz)
A princesa sexy Natalie Wood apresenta o Oscar de Direção de Arte
MELHOR FIGURINO
– Margaret Furse (O Leão no Inverno)
– Phyllis Dalton (Oliver!)
– Morton Haack (O Planeta dos Macacos) • Danilo Donati (Romeu & Julieta)
– Donald Brooks (A Estrela)
MELHOR TRILHA MUSICAL (ORIGINAL OU ADAPTADO)
– Ray Heindorf (O Caminho do Arco-Íris)
– Walter Scharf (Funny Girl – A Garota Genial) • Johnny Green (Oliver!)
– Lennie Hayton (A Estrela)
– Michel Legrand, Jacques Demy (Duas Garotas Românticas)
Marni Nixon e Henry Mancini fazem uma criativa apresentação musical para apresentar Trilha Musical
MELHOR TRILHA MUSICAL (FILME NÃO MUSICAL)
– Lalo Schifrin (Apenas uma Mulher) • John Barry (O Leão no Inverno)
– Jerry Goldsmith (O Planeta dos Macacos)
– Alex North (As Sandálias do Pescador)
– Michel Legrand (Crown, o Magnífico)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Chitty Chitty Bang Bang”, de Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (O Calhambeque Mágico) • “The Windmills of Your Mind”, de Michel Legrand, Alan Bergman, Marilyn Bergman (Crown, O Magnífico)
– “For Love of Ivy”, de Quincy Jones, Bob Russell (Um Homem Para Ivy)
– “Funny Girl”, de Julie Styne, Bob Merrill (Funny Girl – A Garota Genial)
– “Star!”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (A Estrela)
MELHOR SOM
– Bullitt
– O Caminho do Arco-Íris
– Funny Girl – A Garota Genial • Oliver!
– A Estrela
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Stanley Kubrick (2001: Uma Odisséia no Espaço)– Stanley Kubrick não estava presente na cerimônia. Diahann Carroll e Burt Lancaster aceitaram o prêmio em seu nome.
– Hal Millar, H. McMillan Johnson (Estação Polar Zebra)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– De Düva: The Dove, de George Coe, Sidney Davis, Anthony Lover
– Pas de deux
– Prelude, de John Astin •Robert Kennedy Remembered, de Charles Guggenheim
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– La Maison de Jean-Jacques, de Wolf Koenig, Jim Mackay
– The Magic Pear Tree, de Jimmy T. Murakami
– Windy Day, de John Hubley, Faith Hubley •Ursinho Puff e o Dia Chuvoso, de Walt Disney– Prêmio póstumo
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– The House That Ananda Built, de Fali Bilimoria
– The Revolving Door, de Lee R. Bobker
– A Space to Grow, de Thomas P. Kelly Jr.
– A Way Out of the Wilderness, de Dan E. Weisburd •Why Man Creates, de Saul Bass
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– A Few Notes on Our Food Problem, de James Blue • Journey Into Self, de Bill McGaw– Foi premiado no mês seguinte à cerimônia depois que o Board of Governs determinou que “Young Americans” era inelegível.
– Legendary Champions, de William Cayton
– Other Voices, de David H. Sawyer
– Young Americans, de Robert Cohn, Alexander Grasshoff – A Academia anulou a vitória de “Young Americans” após descobrirem que o documentário havia sido lançado no ano anterior.
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Esta Rua é Nossa (A Pál utcai fiúk), de Zoltán Fábri – HUNGRIA
– O Baile dos Bombeiros (Horí, má panenko), de Milos Forman – TCHECOSLOVÁQUIA
– A Garota com a Pistola (La ragazza con la pistola), de Mario Monicelli – ITÁLIA
– Beijos Proibidos (Baisers volés), de François Truffaut – FRANÇA • Guerra e Paz (Voyna i mir), de Sergey Bondarchuk – RÚSSIA
OSCAR HONORÁRIO • John Chambers (O Planeta dos Macacos) – pelo trabalho de maquiagem • Onna White (Oliver!)– pelo trabalho de coreografia
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Martha Raye
THE 40th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1968
10 de Abril de 1968
No Calor da Noite, de Norman Jewison
MELHOR FILME – Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde)
Produtor: Warren Beatty
– O Fabuloso Doutor Dolittle (Dr. Dolittle)
Produtor: Arthur P. Jacobs
– A Primeira Noite de um Homem (The Graduate)
Produtor: Lawrence Turman
– Adivinhe Quem Vem Para Jantar (Guess Who’s Coming to Dinner)
Produtor: Stanley Kramer • No Calor da Noite (In the Heat of the Night) Produtor: Walter Mirisch
Julie Andres apresenta o principal prêmio da noite para No Calor da Noite
MELHOR DIRETOR – Richard Brooks (A Sangue Frio)
– Norman Jewison (No Calor da Noite)
– Stanley Kramer (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) • Mike Nichols (A Primeira Noite de um Homem) – Arthur Penn (Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas)
A bela Leslie Caron apresenta o Oscar para o jovem diretor Mike Nichols
MELHOR ATOR – Warren Beatty (Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Dustin Hoffman (A Primeira Noite de um Homem)
– Paul Newman (Rebeldia Indomável) • Rod Steiger (No Calor da Noite) – Spencer Tracy (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) – Indicação póstuma
Audrey Hepburn apresenta o Oscar de Melhor Ator para Rod Steiger.
MELHOR ATRIZ – Anne Bancroft (A Primeira Noite de um Homem)
– Faye Dunaway (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Edith Evans (The Whisperers)
– Audrey Hepburn (Um Clarão nas Trevas) • Katharine Hepburn (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) – Katharine Hepburn não estava presente na cerimônia. O diretor George Cukor aceitou o prêmio em seu nome.
Sidney Poitier apresenta o segundo Oscar para Katharine Hepburn, aceito pelo diretor George Cukor
MELHOR ATOR COADJUVANTE – John Cassavetes (Os Doze Condenados)
– Gene Hackman (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Cecil Kellaway (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) • George Kennedy (Rebeldia Indomável) – Michael J. Polard (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
A fofa Patty Duke apresenta o Oscar para George Kennedy
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Carol Channing (Positivamente Millie)
– Mildred Natwick (Descalços no Parque) • Estelle Parsons (Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas) – Beah Richards (Adivinhe Quem Vem Para Jantar)
– Katharine Ross (A Primeira Noite de um Homem)
Walter Matthau entrega o Oscar para Estelle Parsons, bastante aplaudida por seu colega de filme, Warren Beatty.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL – David Newman, Robert Benton (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas)
– Robert Kaufman, Norman Lear (Divórcio à Americana) • William Rose (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) – Jorge Semprún (A Guerra Acabou) – Frederic Raphael (Um Caminho Para Dois)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO – Donn Pearce, Frank Pierson (Rebeldia Indomável)
– Calder Willingham, Buck Henry (A Primeira Noite de um Homem)
– Richard Brooks (A Sangue Frio) •Stirling Silliphant (No Calor da Noite) – Joseph Strick, Fred Haines (Alucinação de Ulisses)
O casal na vida real, Claire Bloom e Rod Steiger, apresenta os prêmios de roteiro
MELHOR FOTOGRAFIA • Burnett Guffey (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas) – Richard H. Kline (Camelot)
– Robert Surtees (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Robert Surtees (A Primeira Noite de um Homem)
– Conrad L. Hall (A Sangue Frio)
O casal de ‘A Primeira Noite de um Homem’, Katharine Ross e Dustin Hoffman, apresenta o Oscar de Fotografia
MELHOR MONTAGEM – Frank P. Keller (Desembarque Sangrento)
– Michael Luciano (Os Doze Condenados)
– Samuel E. Beetley, Marjorie Fowler (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Robert C. Jones (Adivinhe Quem Vem Para Jantar) • Hal Ashby (No Calor da Noite)
Dame Edith Evans apresenta os indicados com aquele sotaque clássico britânico e o Oscar para Hal Ashby
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE • John Truscott, Edward Carrere, John Brown (Camelot) – Mario Chiari, Jack Martin Smith, Ed Graves, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Robert Clatworthy, Frank Tuttle (Adivinhe Quem Vem Para Jantar)
– Lorenzo Mongiardino, John DeCuir, Elven Webb, Giuseppe Mariani, Dario Simoni, Luigi Gervasi (A Megera Domada)
– Alexander Golitzen, George C. Webb, Howard Bristol (Positivamente Millie)
MELHOR FIGURINO – Theodora Van Runkle (Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas) •John Truscott (Camelot)
– Bill Thomas (Quando o Coração Não Envelhece)
– Irene Sharaff, Danilo Donati (A Megera Domada)
– Jean Louis (Positivamente Millie)
Eva Marie Saint concede a estatueta de Figurino para ‘Camelot’.
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL – Lalo Schifrin (Rebeldia Indomável)
– Leslie Bricusse (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Richard Rodney Bennett (Longe Deste Insensato Mundo)
– Quincy Jones (A Sangue Frio) • Elmer Bernstein (Positivamente Millie)
MELHOR TRILHA MUSICAL, ADAPTAÇÃO OU TRATAMENTO • Alfred Newman, Ken Darby (Camelot)
– Lionel Newman, Alexander Courage (O Fabuloso Doutor Dolittle)
– Frank De Vol (Adivinhe Quem Vem Para Jantar)
– André Previn, Joseph Gershenson (Positivamente Millie)
– John Williams (O Vale das Bonecas)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL – “The Bare Necessities”, de Terry Gilkyson (Mogli – O Menino Lobo)
– “The Eyes of Love”, de Quincy Jones, Bob Russell (Um Homem em Leilão)
– “The Look of Love”, de Burt Bacharach, Hal David (Casino Royale) • “Talk to the Animals”, de Leslie Bricusse (O Fabuloso Doutor Dolittle)– Leslie Bricusse não estava presente na cerimônia. Sammy Davis Jr. aceitou o prêmio em seu nome.
– “Thoroughly Modern Millie”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Positivamente Millie)
MELHOR SOM – Camelot
– Os Doze Condenados
– O Fabuloso Doutor Dolittle • No Calor da Noite – Positivamente Millie
MELHORES EFEITOS VISUAIS • L.B. Abbott (O Fabuloso Doutor Dolittle) – Howard A. Anderson, Albert Whitlock (Tobruk)
MELHORES EFEITOS SONOROS • John Poyner (Os Doze Condenados)
– James Richard (No Calor da Noite)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Paddle to the Sea, de Julian Biggs • A Place to Stand, de Christopher Chapman
– Sky Over Holland, de John Fernhout
– Stop Look and Listen, de Len Janson, Chuck Menville
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • The Box, de Fred Wolf – Hypothèse Beta, de Jean-Charles Meunier
– What on Earth!, de Robert Verrall, Wolf Koenig
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA – Monument to the Dream, de Charles Guggenheim
– A Place to Stand, de Christopher Chapman • The Redwoods, de Mark Jonathan Harris, Trevor Greenwood
– See You at the Pillar, de Robert Fitchet
– While I Run This Race, de Carl V. Ragsdale
MELHOR DOCUMENTÁRIO – Festival, de Murray Lerner
– Harvest, de Carroll Ballard
– A King’s Story, de Jack Levin • La Section Anderson, de Pierre Schoendoerffer
– A Time for Burning, de Bill Jersey
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA – El Amor Brujo, de Francisco Rovira Beleta – ESPANHA
– Skupljaci Perja, de Aleksandr Petrovic – IUGOSLÁVIA • Trens Estreitamente Vigiados (Ostre sledované vlaky), de Jirí Menzel – TCHECOSLOVÁQUIA
– Viver por Viver (Vivre pour vivre), de Claude Lelouch – FRANÇA
– Chieko-sho, de Noburo Nakamura – JAPÃO
Danny Kaye apresenta o prêmio de Filme em Língua para a Tchecoslováquia. No momento em que o vencedor foi ao palco, o locutor se confundiu e anunciou o prêmio para a Iugoslávia.
OSCAR HONORÁRIO • Arthur Freed
IRVING G. THALBERG AWARD • Alfred Hitchcock
Bob Hope introduz Robert Wise, que faz um breve resumo da carreira e reconhece a qualidade do homenageado Alfred Hitchcock. Por nunca ter ganhado o Oscar, ele faz o discurso mais curto da história do Thalberg: “Thank you”.
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Gregory Peck
THE 39th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1967
10 de abril de 1967
O Homem que Não Vendeu Sua Alma (A Man for All Seasons): 6 Oscars
MELHOR FILME – Como Conquistar as Mulheres (Alfie)
Produtor: Lewis Gilbert • O Homem que Não Vendeu Sua Alma (A Man for All Seasons) Produtor: Fred Zinnemann – Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando! (The Russians Are Coming the Russians Are Coming)
Produtor: Norman Jewison
– O Canhoneiro do Yang-Tsé (The Sand Pebbles)
Produtor: Robert Wise
– Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (Who’s Afraid of Virginia Woolf?)
Produtor: Ernest Lehman
Audrey Hepburn fecha com chave de ouro com o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR – Michelangelo Antonioni (Blow-Up – Depois Daquele Beijo)
– Richard Brooks (Os Profissionais)
– Claude Lelouch (Um Homem, Uma Mulher)
– Mike Nichols (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) • Fred Zinnemann (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
Rosalind Russell apresenta o Oscar para Zinnemann, enquanto Julie Christie concede a estatueta para Paul Scofield, recebido por Wendy Hiller.
MELHOR ATOR
– Alan Arkin (Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!)
– Richard Burton (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
-Michael Caine (Como Conquistar as Mulheres)
– Steve McQueen (O Canhoneiro do Yang-Tsé) • Paul Scofield (O Homem que Não Vendeu Sua Alma) – Paul Scofield não estava presente na cerimônia. Wendy Hiller aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR ATRIZ
– Anouk Aimée (Um Homem, Uma Mulher)
– Ida Kaminska (A Pequena Loja da Rua Principal)
– Lynn Redgrave (Georgy, a Feiticeira)
– Vanessa Redgrave (Deliciosas Loucuras de Amor) • Elizabeth Taylor (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) – Elizabeth Taylor não estava presente na cerimônia. Anne Bancroft aceitou o prêmio em seu nome.
Lee Marvin apresenta o Oscar de Atriz, aceito por Anne Bancroft.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Mako (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– James Mason (Georgy, a Feiticeira) • Walter Matthau (Uma Loura por Um Milhão)
– George Segal (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
– Robert Shaw (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
Mesmo com o braço quebrado, Walther Matthau compareceu à cerimônia pra receber seu Oscar das mãos de Shelley Winters, numa época em que poucos indicados marcavam presença.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Sandy Dennis (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?) – Sandy Dennis não estava presente na cerimônia. – Wendy Hiller (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
– Jocelyne LaGarde (Havaí)
– Vivien Merchant (Como Conquistar as Mulheres)
– Geraldine Page (Agora Você é um Homem)
Sidney Poitier entrega o Oscar para o diretor Mike Nichols na ausência de Sandy Dennis.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Michelangelo Antonioni, Tonino Guerra, Edward Bond (Blow-Up – Depois Daquele Beijo)
– Billy Wilder, I.A.L. Diamond (Uma Loura por um Milhão)
– Robert Ardrey (Khartoum)
– Clint Johnston, Don Peters (A Prova do Leão) • Claude Lelouch, Pierre Uytterhoeven (Um Homem, Uma Mulher)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Bill Naughton (Como Conquistar as Mulheres) • Robert Bolt (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
– Richard Brooks (Os Profissionais)
– William Rose (Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!)
– Ernest Lehman (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
Que dupla clássica do cinema: Fred Astaire e Ginger Rogers! Eles apresentam os dois prêmios de roteiro.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Ernest Laszlo (Viagem Fantástica)
– Russell Harlan (Havaí) • Ted Moore (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
– Conrad L. Hall (Os Profissionais)
– Joseph MacDonald (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Joseph LaShelle (Uma Loura por Um Milhão)
– Kenneth Higgins (Georgy, a Feiticeira)
– Marcel Grignon (Paris Está em Chamas?)
– James Wong Howe (O Segundo Rosto) • Haskel Wexler (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
A sueca Ann-Margret e o egípcio Omar Sharif apresentam os dois prêmios de Fotografia
MELHOR MONTAGEM
– William B. Murphy (Viagem Fantástica) • Fredric Steinkamp, Henry Berman, Stu Linder, Frank Santillo (Grand Prix) – Hal Ashby, J. Terry Williams (Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!)
– William Reynolds (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– Sam O’Steen (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA •Jack Martin Smith, Dale Hennesy, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (Viagem Fantástica)
– Alexander Golitzen, George C. Webb, John McCarthy Jr., John P. Austin (Como Possuir Lissu)
– Piero Gherardi (Julieta dos Espíritos)
– Hal Pereira, Arthur Lonergan, Robert R. Benton, James W. Payne (Confidências de Hollywood)
– Boris Leven, Walter M. Scott, John Sturtevant, William Kiernan (O Canhoneiro de Yang-Tsé)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Robert Luthardt, Edward G. Boyle (Uma Loura por Um Milhão)
– Luigi Scaccianoce (O Evangelho Segundo São Mateus)
– Willy Holt, Marc Frédérix, Pierre Guffroy (Paris Está em Chamas?)
– George W. Davis, Paul Groesse, Henry Grace, Hugh Hunt (A Mulher Sem Rosto) • Richard Sylbert, George James Hopkins (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Jean Louis (Como Possuir Lissu)
– Dorothy Jeakins (Havaí)
– Piero Gherardi (Julieta dos Espíritos)
– Edith Head (Confidências de Hollywood) • Elizabeth Haffenden, Joan Bridge (O Homem que Não Vendeu Sua Alma)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Danilo Donati (O Evangelho Segundo São Mateus)
– Danilo Donati (A Mandragora)- Helen Rose (A Mulher Sem Rosto)
– Jocelyn Rickards (Deliciosas Loucuras de Amor) • Irene Sharaff (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL
– Toshirô Mayuzumi (A Bíblia) • John Barry (A História de Elsa)
– Elmer Bernstein (Havaí)
– Jerry Goldsmith (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– Alex North (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHOR TRILHA MUSICAL, ADAPTAÇÃO OU TRATAMENTO • Ken Thorne (Um Escravo das Arábias em Roma)
– Luis Bacalov (O Evangelho Segundo São Mateus)
– Elmer Bernstein (A Volta dos Sete Homens)
– Harry Sukman (Dominique)
– Al Ham (Stop the World: I Want to Get Off)
Mary Tyler Moore e Dick Van Dyke fazem a duplinha pra entregar os prêmios de música. E em seguida, Dean Martin apresenta Melhor Canção
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Alfie”, de Burt Bacharach, Hal David (Como Conquistar as Mulheres) • “Born Free”, de John Barry, Don Black (A História de Elsa)
– “Georgy Girl”, de Tom Springfield, Jim Dale (Georgy, a Feiticeira)
– “My Wishing Doll”, de Elmer Bernstein, Mack David (Havaí)
– “A Time for Love”, de Johnny Mandel, Paul Francis Webster (Eu Te Verei no Inferno, Querida)
MELHOR SOM
– Waldon O. Watson (Como Possuir Lissu) • Franklin Milton (Grand Prix)
– Gordon Sawyer (Havaí)
– James Corcoran (O Canhoneiro do Yang-Tsé)
– George Groves (Quem Tem Medo de Virginia Woolf?)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Art Cruickshank (Viagem Fantástica)
– Linwood G. Dunn (Havaí)
MELHORES EFEITOS SONOROS
– Walter Rossi (Viagem Fantástica) • Gordon Daniel (Grand Prix)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Turkey the Birdge, de Derek Williams • Wild Wings, de Edgar Anstey
– The Winning Strain, de Leslie Winik
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Wolf Koenig, Robert Verrall (The Drag) • A Herb Alpert & The Tijuana Brass Double Feature, de John Hubley, Faith Hubley
– The Pink Blueprint, de David H. DePatie, Friz Freleng
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Adolescence, de Marin Karmitz, Vladimir Forgency
– Cowboy, de Michael Ahnemann, Gary Schlosser
– The Odds Against, de Lee R. Bobker, Helen Kristt Radin
– Részletek J.S. Bach Máté passiójából • A Year Toward Tomorrow, de Edmond Levy
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Face of a Genius, de Alfred R. Kelman
– Helicopter Canada, de Peter Jones, Tom Daly • O Jogo da Guerra, de Peter Watkins
– Le Volcan Interdit, de Haroun Tazieff
– The Really Big Family, de Alexander Grasshoff
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri), de Gillo Pontecorvo – ITÁLIA • Um Homem, Uma Mulher (Un Homme et une Femme), de Claude Lelouch – FRANÇA
– Os Amores de uma Loira (Lásky Jedné Plavovlásky), de Milos Forman – TCHECOSLOVÁQUIA
– Faraó (Faraon), de Jerzy Kawalerowicz – POLÔNIA
– Tri, de Aleksandar Petrovic – IUGOSLÁVIA
Patricia Neal apresenta o prêmio para o Filme em Língua Estrangeira
OSCAR HONORÁRIO • Y. Frank Freeman • Yakima Canutt– Pelas conquistas como dublê e desenvolvimento de dispositivos de segurança para proteger dublês
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Robert Wise
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • George Bagnall
THE 38th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1966
18 de Abril de 1966
A Noviça Rebelde (The Sound of Music), de Robert Wise: 5 Oscars
MELHOR FILME
– Darling – A Que Amou Demais (Darling)
Produtor: Joseph Janni
– Doutor Jivago (Doctor Zhivago)
Produtor: Carlo Ponti
– A Nau dos Insensatos (Ship of Fools)
Produtor: Stanley Kramer • A Noviça Rebelde (The Sound of Music)– Robert Wise não estava presente na cerimônia. Saul Chaplin aceitou o prêmio em seu nome.
Produtor: Robert Wise – Mil Palhaços (A Thousand Clowns) Produtor: Fred Coe
Jack Lemmon encerra a noite com os indicados a Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– David Lean (Doutor Jivago)
– John Schlesinger (Darling – A Que Amou Demais)
– Hiroshi Teshigahara (A Mulher da Areia)
– William Wyler (O Colecionador) • Robert Wise (A Noviça Rebelde)– Robert Wise não estava presente na cerimônia. Julie Andrews aceitou o prêmio em seu nome.
Shirley MacLaine apresenta o Oscar de Direção. Na ausência de Robert Wise, Julie Andrews aceita no palco.
MELHOR ATOR
– Richard Burton (O Espião que Veio do Frio) • Lee Marvin (Dívida de Sangue)
– Laurence Olivier (Othello)
– Rod Steiger (O Homem do Prego)
– Oskar Werner (A Nau dos Insensatos)
Bastante ovacionado, Lee Marvin agradece ao cavalo do filme Dívida de Sangue
MELHOR ATRIZ
– Julie Christie (A Noviça Rebelde) • Julie Christie (Darling – A Que Amou Demais) – Samantha Eggar (O Colecionador)
– Elizabeth Hartman (Quando Só o Coração Vê)
– Simone Signoret (A Nau dos Insensatos)
Uma radiante e dourada Julie Christie mal se contém em seu breve discurso de agradecimento
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Martin Balsam (Mil Palhaços)
– Ian Bannen (O Vôo da Fênix)
– Tom Courtenay (Doutor Jivago)
– Michael Dunn (A Nau dos Insensatos)
– Frank Finlay (Othello)
A encantadora Lila Kedrova concede a estatueta a Martin Balsam
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Ruth Gordon (À Procura do Destino)
– Joyce Redman (Othello)
– Maggie Smith (Othello) • Shelley Winters (Quando Só o Coração Vê) – Peggy Wood (A Noviça Rebelde)
Apesar do vestido horrível (que muito se deve ao babado circense), Shelley Winters leva seu segundo Oscar e faz um discurso simpático.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Agenore Incrocci, Furio Scarpelli, Mario Monicelli, Tonino Guerra, Giorgio Salvioni, Suso Cecchi D’Amico (Casanova 70) • Frederic Raphael (Darling – A Que Amou Demais)
– Jack Davies, Ken Annakin (Esses Homens Maravilhosos e Suas Máquinas Voadoras)
– Franklin Coen, Frank Davis (O Trem)
– Jacques Demy (Os Guarda-Chuvas do Amor)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Walter Newman, Frank Pierson (Dívida de Sangue)
– Stanley Mann, John Kohn (O Colecionador) • Robert Bolt (Doutor Jivago)
– Abby Mann (A Nau dos Insensatos)
– Herb Gardner (Mil Palhaços)
Joanne Woodward e George Peppard anunciam os roteiristas vencedores.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Leon Shamroy (Agonia e Êxtase)
– Russell Harlan (A Corrida do Século) • Freddie Young (Doutor Jivago)
– William C. Mellor, Loyal Griggs (A Maior História de Todos os Tempos) – A indicação de William C. Mellor é póstuma. Ele morreu de ataque cardíaco durante as filmagens. Loyal Griggs foi contratado para terminar as filmagens.
– Ted D. McCord (A Noviça Rebelde)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Loyal Griggs (A Primeira Vitória)
– Burnett Guffey (Rei de um Inferno)
– Robert Burks (Quando Só o Coração Vê)
– Conrad L. Hall (Morituri) • Ernest Laszlo (A Nau dos Insensatos)
Kim Novak e Richard Johnson são chamados por Bob Hope para conceder os prêmios de Fotografia
MELHOR MONTAGEM
– Charles Nelson (Dívida de Sangue)
– Norman Savage (Doutor Jivago) • William Reynolds (A Noviça Rebelde)
– Michael Luciano (O Vôo da Fênix)
– Ralph E. Winters (A Corrida do Século)
Um jovem porém já grisalho Jason Robards apresenta o Oscar de montagem.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– John DeCuir, Jack Martin Smith, Dario Simoni (Agonia e Êxtase) • John Box, Terence Marsh, Dario Simoni (Doutor Jivago)
– Richard Day, William J. Creber, David S. Hall, Ray Moyer, Fred M. MacLean, Norman Rockett (A Maior História de Todos os Tempos)
– Robert Clatworthy, George James Hopkins (À Procura do Destino)
– Boris Leven, Walter M. Scott, Ruby R. Levitt (A Noviça Rebelde)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Robert Emmet Smith, Frank Tuttle (Rei de um Inferno)
– George W. Davis, Urie McCleary, Henry Grace, Charles S. Thompson (Quando Só o Coração Vê)
– Hal Pereira, Jack Poplin, Robert R. Benton, Joseph Kish (Uma Vida em Suspense) • Robert Clatworthy, Joseph Kish (A Nau dos Insensatos)
– Hal Pereira, Tambi Larsen, Ted Marshall, Josie MacAvin (O Espião que Veio do Frio)
O brotinho Warren Beatty e Debbie Reynolds se juntam para apresentar os Oscars de Direção de Arte.
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Vittorio Nino Novarese (Agonia e Êxtase) • Phyllis Dalton (Doutor Jivago)
– Vittorio Nino Novarese, Marjorie Best (A Maior História de Todos os Tempos)
– Edith Head, Bill Thomas (À Procura do Destino)
– Dorothy Jeakins (A Noviça Rebelde)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO • Julie Harris (Darling – A Que Amou Demais)
– Moss Mabry (Morituri)
– Howard Shoup (Obsessão de Amar)
– Bill Thomas, Jean Louis (A Nau dos Insensatos)
– Edith Head (Uma Vida em Suspense)
Um novinho James Garner com a bela Lana Turner apresentam os prêmios de Figurino
MELHOR TRILHA MUSICAL – SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL • Maurice Jarre (Doutor Jivago)
– Alex North (Agonia e Êxtase)
– Alfred Newman (A Maior História de Todos os Tempos)
– Jerry Goldsmith (Quando Só o Coração Vê)
– Michel Legrand, Jacques Demy (Os Guarda-Chuvas do Amor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – ADAPTADA OU TRATAMENTO
– Frank De Vol (Dívida de Sangue)
– Lionel Newman, Alexander Courage (Em Busca do Prazer) • Irwin Kostal (A Noviça Rebelde)
– Don Walker (Mil Palhaços)
– Michel Legrand (Os Guarda-Chuvas do Amor)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Ballad of Cat Ballou”, de Jerry Levingston, Mack David (Dívida de Sangue)
– “I Will Wait for You”, de Michel Legrand, Jacques Demy (Os Guarda-Chuvas do Amor) • “The Shadow of Your Smile”, de Johnny Mandel, Paul Francis Webster (Adeus às Ilusões)
– “The Sweetheart Tree”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (A Corrida do Século)
– “What’s New, Pussycat?”, de Burt Bacharach, Hal David (Que é que Há, Gatinha?)
Natalie Wood desfilando com seu belo decote antes de apresentar Melhor Canção
MELHOR SOM
– James Corcoran (Agonia e Êxtase)
– A.W. Watkins, Franklin Milton (Doutor Jivago)
– George Groves (A Corrida do Século)
– Waldon O. Watson (Shenandoah) •James Corcoran, Fred Hynes (A Noviça Rebelde)
MELHORES EFEITOS VISUAIS
– J. McMillan Johnson (A Maior História de Todos os Tempos) •John Stears (007 Contra a Chantagem Atômica)
Dorothy Malone apresenta o segundo Oscar para a franquia James Bond
MELHORES EFEITOS SONOROS •Treg Brown (A Corrida do Século)
– Walter Rossi (O Expresso de Von Ryan)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Fortress of Peace, de Lothar Wolff •Le Poulet, de Claude Berri
– Skaterdater, de Marshall Backlar, Noel Black
– Snow, de Edgar Anstey
– Time Piece, de Jim Henson
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Clay or the Origin of Species, de Eli Noyes •The Dot and the Line: A Romance in Lower Mathematics, de Chuck Jones, Les Goldman
– La Gazza Ladra, de Emmanuelle Luzzatti
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Mural on Our Street, de Kirk Smallman
– Nyitany
– Point of View •To Be Alive!, de Francis Thompson
– Yeats Country, de Patrick Carey, Joe Mendoza
MELHOR DOCUMENTÁRIO •The Eleanor Roosevelt Story, de Sidney Glazier
– The Forth Road Bridge, de Peter Mills
– The Battle of the Bulge… The Brave Rifles, de Laurence E. Mascott
– Let My People Go: The Story of Israel, de Marshall Flaum
– Mourir à Madrid, de Frédéric Rossif
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– As 4 Faces do Medo (Kaidan), de Masaki Kobayashi – JAPÃO
– Adorado John (Käre John), de Lars-Magnus Lindgren – SUÉCIA •A Pequena Loja da Rua Principal (Obchod na Korze), de Ján Kadár, Elmar Klos – TCHECOSLOVÁQUIA
– To Homa Vaftike Kokkino, de Vasilis Georgiadis – GRÉCIA
– Matrimônio à Italiana (Matrimonio all’italiana), de Vittorio De Sica – ITÁLIA
Gregory Peck dá um ar mais clássico ao Oscar de Filme Estrangeiro.
OSCAR HONORÁRIO • Bob Hope– Pelos únicos e distintos serviços prestados à indústria e à Academia.
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • William Wyler
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Edmond L. DePatie
THE 37th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1965
05 de Abril de 1965
Minha Bela Dama (My Fair Lady), de George Cukor: 8 Oscars
MELHOR FILME
– Zorba, o Grego (Alexis Zorba)
Produtor: Mihalis Kakogiannis
– Becket, o Favorito do Rei (Becket)
Produtor: Hal B. Wallis
– Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb)
Produtor: Stanley Kubrick
– Mary Poppins (Mary Poppins)
Produtores: Walt Disney, Bill Walsh • Minha Bela Dama (My Fair Lady)
Produtor: Jack L. Warner
MELHOR DIRETOR • George Cukor (Minha Bela Dama) – Mihalis Kakogiannis (Zorba, o Grego) – Peter Glenville (Becket, o Favorito do Rei) – Stanley Kubrick (Dr. Fantástico) – Robert Stevenson (Mary Poppins)
Enquanto Joan Crawford apresenta Diretor para George Cukor, Gregory Peck apresenta Melhor Filme.
MELHOR ATOR
– Richard Burton (Becket, o Favorito do Rei) • Rex Harrison (Minha Bela Dama)
– Peter O’Toole (Becket, o Favorito do Rei)
– Anthony Quinn (Zorba, o Grego)
– Peter Sellers (Dr. Fantástico)
A jovem Audrey Hepburn apresenta Melhor Ator para Rex Harrison.
MELHOR ATRIZ • Julie Andrews (Mary Poppins) – Anne Bancroft (Crescei e Multiplicai-vos) – Sophia Loren (Matrimônia à Italiana)
– Debbie Reynolds (A Inconquistável Molly)
– Kim Stanley (Farsa Diabólica)
Sidney Poitier entrega o Oscar para uma encantadora Julie Andrews.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– John Gielgud (Becket, o Favorito do Rei)
– Stanley Holloway (Minha Bela Dama)
– Edmond O’Brien (Sete Dias de Maio)
– Lee Tracy (Vassalos da Ambição) • Peter Ustinov (Topkapi)– Peter Ustinov não estava presente na cerimônia. Jonathan Winters aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Gladys Cooper (Minha Bela Dama)
– Edith Evans (Corações Feridos)
– Grayson Hall (A Noite do Iguana) • Lila Kedrova (Zorba, o Grego)
– Agnes Moorehead (Com a Maldade na Alma)
Lila Kedrova abraça seu parceiro de set, Anthony Quinn, antes de receber a estatueta de Karl Malden.
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Alun Owen (Os Reis do Ié-Ié-Ié) • S. H. Barnett, Peter Stone, Frank Tarloff (Papai Ganso)
– Orville H. Hampton, Rapahel Hayes (One Potato, Two Potato)
– Agenore Incrocci, Furio Scarpelli, Mario Monicelli (Os Companheiros)
– Jean-Paul Rappeneau, Ariane Mnouchkine, Daniel Boulanger, Philippe de Broca (O Homem do Rio)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO • Edward Anhalt (Becket, o Favorito do Rei)
– Stanley Kubrick, Peter George, Terry Southern (Dr. Fantástico)
– Bill Walsh, Don DaGradi (Mary Poppins)
– Alan Jay Lerner (Minha Bela Dama)
– Mihalis Kakogiannis (Zorba, o Grego)
A classuda Deborah Kerr apresenta os dois prêmios de Roteiro.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Geoffrey Unsworth (Becket, o Favorito do Rei)
– William H. Clothier (Crepúsculo de uma Raça)
– Edward Colman (Mary Poppins) • Harry Stradling Sr. (Minha Bela Dama)
– Daniel L. Fapp (A Inconquistável Molly)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Philip H. Lathrop (Não Podes Comprar Meu Amor)
– Milton R. Krasner (O Destino é o Caçador)
– Joseph F. Biroc (Com a Maldade na Alma)
– Gabriel Figueroa (A Noite do Iguana) • Walter Lassally (Zorba, o Grego)
Rock Hudson e Jean Simmons apresentam os prêmios de fotografia.
MELHOR MONTAGEM
– Anne V. Coates (Becket, o Favorito do Rei)
– Ted J. Kent (Papai Ganso)
– Michael Luciano (Com a Maldade na Alma) • Cotton Warburton (Mary Poppins)
– William H. Ziegler (Minha Bela Dama)
Vince Edwards e um novinho Richard Chamberlain apresentam Melhor Montagem.
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– John Bryan, Maurice Carter, Patrick McLoughlin, Robert Cartwright (Becket, o Favorito do Rei)
– Carroll Clark, William H. Tuntke, Emile Kuri, Hal Gausman (Mary Poppins) • Gene Allen, Cecil Beaton, George James (Minha Bela Dama)
– George W. Davis, E. Preston Ames, Henry Grace, Hugh Hunt (A Inconquistável Molly)
– Jack Martin Smith, Ted Haworth, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (A Senhora e Seus Maridos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– George W. Davis, Hans Peter, Elliot Scott, Henry Grace, Robert R. Benton (Não Podes Comprar Meu Amor)
– William Glasgow, Rapahel Bretton (Com a Maldade na Alma)
– Stephen B. Grimes (A Noite do Iguana)
– Cary Odell, Edward G. Boyle (Sete Dias de Maio) • Vassilis Photopoulos (Zorba, o Grego)
Elizabeth Ashley e Macdonald Carey se encarregam das categorias de direção de arte.
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Margaret Furse (Becket, o Favorito do Rei)
– Tony Walton (Mary Poppins) • Cecil Beaton (Minha Bela Dama)
– Morton Haack (A Inconquistável Molly)
– Edith Head, Moss Mabry (A Senhora e Seus Maridos)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Edith Head (Uma Certa Casa Suspeita)
– Norma Koch (Com a Maldade na Alma)
– Howard Shoup (Aluga-se a Casa Branca) • Dorothy Jeakins (A Noite do Iguana)
– René Hubert (A Visita)
Greer Garson e Dick Van Dyke apresentam os prêmios de figurino.
MELHOR TRILHA MUSICAL, SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL
– Laurence Rosenthal (Becket, o Favorito do Rei)
– Dimitri Tiomkin (A Queda do Império Romano)
– Frank De Vol (Com a Maldade na Alma) • Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (Mary Poppins)
– Henry Mancini (A Pantera Cor-de-Rosa)
Os irmãos Sherman recebem o Oscar por Mary Poppins.
MELHOR TRILHA MUSICAL, ADAPTADA OU TRATAMENTO
– George Martin (Os Reis do Ié-Ié-Ié)
– Irwin Kostal (Mary Poppins) • André Previn (Minha Bela Dama)
– Nelson Riddle (Robin Hood de Chicago)
– Robert Armbruster, Leo Arnaud, Jack Elliot, Jack Hayes, Calvin Jackson, Leo Shuken (A Inconquistável Molly)
A adorável Debbie Reynolds apresenta o Oscar de Trilha Adaptada. Ela ficou na expectativa de seu filme vencer…
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “Chim Chim Cher-ee”, de Richard M. Sherman, Robert B. Sherman (Mary Poppins)
– “Dear Heart”, de Henry Mancini, Jay Livingston (Coração Querido)
– “Hush… Hush, Sweet Charlotte”, de Frank De Vol, Mack David (Com a Maldade na Alma)
– “My Kind of Town”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Robin Hood de Chicago)
– “Where Love Has Gone”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Escândalo na Sociedade)
…e os irmãos Sherman retornam para levar o Oscar de Canção Original também.
MELHOR SOM
– John Cox (Becket, o Favorito do Rei)
– Waldon O. Watson (Papai Ganso)
– Robert O. Cook (Mary Poppins) • George Groves (Minha Bela Dama)
– Franklin Milton (A Inconquistável Molly)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Peter Ellenshaw, Hamilton Luske, Eustace Lycett (Mary Poppins)
– Jim Danforth (As 7 Faces do Dr. Lao)
O jovem astro francês Alain Delon apresenta Efeitos Visuais para Mary Poppins.
MELHORES EFEITOS SONOROS
– Robert L. Bratton (Demônios da Pista) • Norman Wanstall (007 Contra Goldfinger)
Angie Dickinson concede o primeiro Oscar para a franquia de James Bond.
MELHOR CURTA-METRAGEM • Casals Conducts: 1964, de Edward Schreiber
– Help! My Snowman’s Burning Down, de Carson Davidson
– The Legend of Jimmy Blue Eyes, de Robert Clouse
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Christmas Cracker
– How to Avoid Friendship, de William L. Snyder
– Nudnik #2, de William L. Snyder • A Pantera Pinta o Sete, de David H. DePatie, Friz Freleng
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Breaking the Habit, de Henry Jacobs, John Korty
– Children Without
– Eskimo Artist: Kenojuak
– 140 Days Under the World, de Geoffrey Scott, Oxley Hughan • Nine from Little Rock
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Finest Hours, de Jack Levin • Mundo Sem Sol, de Jacques-Yves Cousteau
– Quatro Dias em Novembro, de Mel Stuart
– Alleman, de Bert Haanstra
– 14-18, de Jean Aureal
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • Ontem, Hoje e Amanhã (Ieri, Oggi, Domani), de Vittorio De Sica – ITÁLIA
– Kvarteret Korpen, de Bo Widerberg – SUÉCIA
– Sallah Shabati, de Ephraim Kishon – ISRAEL
– Os Guarda-Chuvas do Amor (Les Parapluis de Cherbourg), de Jacques Demy – FRANÇA
– A Mulher da Areia (Suna no Onna), de Hiroshi Teshigahara – JAPÃO
O filme italiano leva o Oscar com filme de Vittorio De Sica. Com ele ausente, Joseph E. Levine recebe o prêmio.
OSCAR HONORÁRIO • William Tuttle (As 7 Faces do Dr. Lao)– Por suas conquistas na maquiagem
THE 36th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1964
13 de Abril de 1964
As Aventuras de Tom Jones (Tom Jones), de Tony Richardson: 4 Oscars
MELHOR FILME
– Terra do Sonho Distante (America America)
Produtor: Elia Kazan
– Cleópatra (Cleopatra)
Produtor: Walter Wanger
– A Conquista do Oeste (How the West Was Won)
Produtor: Bernard Smith
– Uma Voz nas Sombras (Lilies of the Field)
Produtor: Ralph Nelson • As Aventuras de Tom Jones (Tom Jones)
Produtor: Tony Richardson – Tony Richardson não estava presente na cerimônia. David V. Picker aceitou prêmio em seu nome.
MELHOR DIRETOR
– Federico Fellini (8½)
– Elia Kazan (Terra do Sonho Distante)
– Otto Preminger (O Cardeal) • Tony Richardson (As Aventuras de Tom Jones)– Tony Richardson não estava presente na cerimônia. Edith Evans aceitou o prêmio em seu nome. – Martin Ritt (O Indomado)
Tony Richardson perdeu sua oportunidade única de receber a estatueta do Oscar das mãos da musa Rita Hayworth
MELHOR ATOR
– Albert Finney (As Aventuras de Tom Jones)
– Richard Harris (O Pranto de um Ídolo)
– Rex Harrison (Cleópatra)
– Paul Newman (O Indomado) • Sidney Poitier (Uma Voz nas Sombras)– Sidney Poitier se tornou o primeiro afro-americano a ganhar o Oscar de Melhor Ator
MELHOR ATRIZ
– Leslie Caron (A Mulher que Pecou)
– Shirley MacLaine (Irma La Douce) • Patricia Neal (O Indomado)– Patricia Neal não estava presente na cerimônia. Annabella aceitou o prêmio em seu nome. – Rachel Roberts (O Pranto de um Ídolo) – Natalie Wood (O Preço de um Prazer)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Nick Adams (O Crime é Homicídio)
– Bobby Darin (Pavilhão 7) • Melvyn Douglas (O Indomado)– Melvyn Douglas não estava presente na cerimônia. Brandon De Wilde aceitou o prêmio em seu nome.
– Hugh Griffith (As Aventuras de Tom Jones)
– John Huston (O Cardeal)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Diane Cilento (As Aventuras de Tom Jones)
– Edith Evans (As Aventuras de Tom Jones)
– Joyce Redman (As Aventuras de Tom Jones) • Margaret Rutherford (Gente Muito Importante)– Margaret Rutherford não estava presente na cerimônia. Peter Ustinov aceitou o prêmio em seu nome.
– Lilia Skala (Uma Voz nas Sombras)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Elia Kazan (Terra do Sonho Distante)
– Federico Fellini (8½)
– Pasquale Festa Campanille, Massimo Franciosa, Nanni Loy, Vasco Pratolini, Carlo Bernari (4 Dias de Rebelião) • James R. Webb (A Conquista do Oeste)
– Arnold Schulman (O Preço de um Prazer)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Richard L. Breen, Phoebe Ephron, Henry Ephron (Pavilhão 7)
– Irving Ravetch, Harriet Frank Jr. (O Indomado)
– James Poe (Uma Voz nas Sombras) • John Osborne (As Aventuras de Tom Jones)
– Serge Bourguignon, Antoine Tudal (Sempre aos Domingos)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Leon Shamroy (O Cardeal) • Leon Shamroy (Cleópatra)
– William H. Daniels, Milton R. Krasner, Charles Lang, Joseph LaShelle (A Conquista do Oeste)
– Joseph LaShelle (Irma La Douce)
– Ernest Laszlo (Deu a Louca no Mundo)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– George J. Folsey (O Balcão)
– Lucien Ballard (Almas nas Trevas) • James Wong Howe (O Indomado)
– Ernest Haller (Uma Voz nas Sombras)
– Milton R. Krasner (O Preço de um Prazer)
MELHOR MONTAGEM
– Louis R. Loeffler (O Cardeal)
– Dorothy Spencer (Cleópatra) • Harold F. Kress (A Conquista do Oeste)
– Ferris Webster (Fugindo do Inferno)
– Frederic Knudtson, Robert C. Jones, Gene Fowler Jr. (Deu a Louca no Mundo)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Lyle R. Wheeler, Gene Callahan (O Cardeal)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, James W. Payne (O Bem Amado) • John DeCuir, Jack Martin Smith, Hilyard M. Brown, Herman A. Blumenthal, Elven Webb, Maurice Pelling, Boris Juraga, Walter M. Scott, Paul S. Fox, Ray Moyer (Cleópatra)
– George W. Davis, William Ferrari, Addison Hehr, Henry Grace, Don Greenwood Jr., Jack Mills (A Conquista do Oeste)
– Ralph W. Brinton, Ted Marshall, Jocelyn Herbert, Josie MacAvin (As Aventuras de Tom Jones)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO • Gene Callahan (Terra do Sonhos Distante)
– Piero Gherardi (8½)
– Hal Pereira, Tambi Larsen, Sam Comer, Robert R. Benton (O Indomado)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Grace Gregory (O Preço de um Prazer)
– George W. Davis, Paul Groesse, Henry Grace, Hugh Hunt (O Crime é Homicídio)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Donald Brooks (O Cardeal) •Irene Sharaff, Vittorio Nino Novarese, Renié (Cleópatra)
– Walter Plunkett (A Conquista do Oeste)
– Piero Tosi (O Leopardo)
– Edith Head (Amor Daquele Jeito)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO • Piero Gherardi (8½) – Edith Head (O Preço de um Prazer)
– Travilla (Venus à Venda)
– Bill Thomas (Na Voragem das Paixões)
– Edith Head (Esposas e Amantes)
MELHOR TRILHA MUSICAL – SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL
– Alex North (Cleópatra)
– Dimitri Tiomkin (55 Dias em Peking)
– Alfred Newman, Ken Darby (A Conquista do Oeste)
– Ernest Gold (Deu a Louca no Mundo) • John Addison (As Aventuras de Tom Jones)– John Addison não estava presente na cerimônia. Elmer Bernstein aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR TRILHA MUSICAL – ADAPTADA OU TRATAMENTO
– Johnny Green (Adeus, Amor)
– Leith Stevens (Amor Daquele Jeito) • André Previn (Irma La Douce)
– Maurice Jarre (Sempre aos Domingos)
– George Burns (A Espada Era a Lei)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “Call me Irresponsible”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (O Estado Interessante de Papai)
– “Charade”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (Charada)
– “It’s a Mad Mad Mad Mad World”, de Ernest Gold, Mack David (Deu a Louca no Mundo)
– “More”, de Riz Ortolani, Nino Oliviero, Norman Newell (Mundo Cão)
– “So Little Time”, de Dimitri Tiomkin, Paul Francis Webster (55 Dias em Peking)
MELHOR SOM
– Charles Rice (Adeus, Amor)
– Waldon O. Watson (Pavilhão 7)
– James Corcoran (Cleópatra) • Franklin Milton (A Conquista do Oeste)
– Gordon Sawyer (Deu a Louca no Mundo)
MELHORES EFEITOS VISUAIS
– Ub Iwerks (Os Pássaros) • Emil Kosa Jr. (Cleópatra)
MELHORES EFEITOS SONOROS
– Robert L. Bratton (Águias em Alerta) • Walter Elliott (Deu a Louca no Mundo)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Koncert, de Ezra R. Baker
– The Home-Made Car, de James Hill • La Rivière du Hibou, de Paul de Roubaix, Marcel Ichac
– The Six-Sided Triangle, de Christopher Miles
– Thta’s Me, de Walker Stuart
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Automania 2000, de John Halas • The Critic, de Ernest Pintoff
– Igra, de Dusan Vukotic
– My Financial Career, de Colin Low, Tom Daly
– Pianissimo, de Carmen D’Avino
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Chagall, de Simon Schiffrin
– The Five Cities of June, de George Stevens Jr.
– The Spirit of America, de Algernon G. Walker
– Thirty Million Letters, de Edgar Anstey
– To Live Again, de Mel London
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Le Maillon et la Chaîne, de Paul de Roubaix • Robert Frost: A Lover’s Quarrel with the World, de Robert Hughes
– The Yanks Are Coming, de Marshall Flaum
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • 8½ (8½), de Federico Fellini – ITÁLIA
– A Faca na Água (Nóz w Wodzie), de Roman Polanski – POLÔNIA
– Los Tarantos, de Francisco Rovira Beleta – ESPANHA
– Ta Kokkina Fanaria, de Vasilis Georgiadis – GRÉCIA
– Koto, de Noboru Nakamura – JAPÃO
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Sam Spiegel
THE 35th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1963
08 de Abril de 1963
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia), de David Lean: 7 Oscars
MELHOR FILME • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia)
Produtor: Sam Spiegel – O Mais Longo dos Dias (The Longest Day)
Produtor: Darryl F. Zanuck
– O Vendedor de Ilusões (The Music Man)
Produtor: Morton DaCosta
– O Grande Motim (Mutiny on the Bounty)
Produtor: Aaron Rosenberg
– O Sol é Para Todos (To Kill a Mockingbird)
Produtor: Alan J. Pakula
Vencedora de dois Oscars de Melhor Atriz, Olivia De Havilland apresenta o principal prêmio da noite.
MELHOR DIRETOR
– Pietro Germi (Divórcio à Italiana) • David Lean (Lawrence da Arábia) – Robert Mulligan (O Sol é Para Todos)
– Arthur Penn (O Milagre de Anne Sullivan)
– Frank Perry (David e Lisa)
Joan Crawford concede o segundo Oscar de David Lean.
MELHOR ATOR
– Burt Lancaster (O Homem de Alcatraz)
– Jack Lemmon (Vício Maldito)
– Marcello Mastroianni (Divórcio à Italiana)
– Peter O’Toole (Lawrence da Arábia) • Gregory Peck (O Sol é Para Todos)
MELHOR ATRIZ • Anne Bancroft (O Milagre de Anne Sullivan) – Anne Bancroft não estava presente na cerimônia. Joan Crawford aceitou o prêmio em seu nome. – Bette Davis (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
– Katharine Hepburn (Longa Jornada Noite Adentro)
– Geraldine Page (Doce Pássaro da Juventude)
– Lee Remick (Vício Maldito)
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Ed Begley (Doce Pássaro da Juventude)
– Victor Buono (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
– Telly Savalas (O Homem de Alcatraz)
– Omar Sharif (Lawrence da Arábia)
– Terence Stamp (O Vingador dos Mares)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Mary Badham (O Sol é Para Todos) • Patty Duke (O Milagre de Anne Sullivan)
– Shirley Knight (Doce Pássaro da Juventude)
– Angela Lansbury (Sob o Domínio do Mal)
– Thelma Ritter (O Homem de Alcatraz)
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • Ennio De Concini, Alfredo Giannetti, Pietro Germi (Divórcio à Italiana)
– Charles Kaufman, Wolfgang Reinhardt (Freud – Além da Alma)
– Alain Robbe-Grillet (O Ano Passado em Marienbad)
– Stanley Shapiro, Nate Monaster (Carícios de Luxo)
– Ingmar Bergman (Através de um Espelho)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Eleanor Parker (David e Lisa)
– Robert Bolt, Michael Wilson (Lawrence da Arábia) – A indicação de Wilson foi confrmada apenas em 26 de setembro de 1995, uma vez que ele estava na lista negra de Hollywood na época.
– Vladimir Nabokov (Lolita)
– William Gibson (O Milagre de Anne Sullivan) • Horton Foote (O Sol é Para Todos)– Horton Foote não estav presente na cerimônia. Alan J. Pakula aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Em Busca de um Sonho) • Freddie Young (Lawrence da Arábia)
– Russell Harlan (Hatari!)
– Robert Surtees (O Grande Motim)
– Paul Vogel (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Burnett Guffey (O Homem de Alcatraz) •Jean Bourgoin, Walter Wottitz (O Mais Longo dos Dias)
– Russell Harlan (O Sol é Para Todos)
– Ted D. McCord (Dois na Gangorra)
– Ernest Haller (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
MELHOR MONTAGEM • Anne V. Coates (Lawrence da Arábia)
– Samuel E. Beetley (O Mais Longo dos Dias)
– Ferris Webster (Sob o Domínio do Mal)
– William H. Ziegler (Vendedor de Ilusões)
– John McSweeney Jr. (O Grande Motim)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA • John Box, John Stoll, Dario Simoni (Lawrence da Arábia)
– Paul Groesse, George James Hopkins (Vendedor de Ilusões)
– George W. Davis, J. McMillan Johnson, Henry Grace, Hugh Hunt (O Grande Motim)
– Alexander Golitzen, Robert Clatworthy, George Milo (Carícias de Luxo)
– George W. Davis, Edward C. Carfagno, Henry Grace, Richard Pefferle (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Joseph C. Wright, George James Hopkins (Vício Maldito)
– Ted Haworth, Léon Barsacq, Vincent Korda, Gabriel Béchir (O Mais Longo dos Dias)
– George W. Davis, Edward C. Carfagno, Henry Grace, Richard Pefferle (Contramarcha Nupcial)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Frank R. McKelvy (O Pombo que Conquistou Roma) • Alexander Golitzen, Henry Bumstead, Oliver Emert (O Sol é Para Todos)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Bill Thomas (Bon Voyage, Enfim Paris!)
– Orry-Kelly (Em Busca de um Sonho)
– Dorothy Jeakins (Vendedor de Ilusões)
– Edith Head (Minha Doce Gueixa) • Mary Wills (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Donfeld (Vício Maldito)
– Edith Head (O Homem que Matou o Facínora)
– Ruth Morley (O Milagre de Anne Sullivan)
– Theoni V. Aldredge (Profanação) • Norma Koch (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
MELHOR TRILHA MUSICAL – SUBSTANCIALMENTE ORIGINAL
– Jerry Goldsmith (Freud – Além da Alma) • Maurice Jarre (Lawrence da Arábia)
– Bronislau Kaper (O Grande Motim)
– Franz Waxman (Taras Bulba)
– Elmer Bernstein (O Sol é Para Todos)
MELHOR TRILHA MUSICAL – ADAPTAÇÃO OU TRATAMENTO
– George Stoll (A Mais Querida do Mundo)
– Michel Magne (Gigot)
– Frank Perkins (Em Busca de um Sonho) • Ray Heindorf (Vendedor de Ilusões)
– Leigh Harline (O Mundo Maravilhoso dos Irmãos Grimm)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL • “Days of Wine and Roses”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (Vício Maldito)
– “Love Song from Mutiny on the Bounty (Follow Me)”, de Bronislau Kaper, Paul Francis Webster (O Grande Motim)
– “Song from Two for the Seesaw (Second Chance)”, de André Previn, Dory Previn (Dois na Gangorra)
– “Tender is the Night (1962)”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Suave é a Noite)
– “Walk on the Wild Side”, de Elmer Bernstein, Mack Davis (Pelos Bairros do Vício)
MELHOR SOM
– Robert O. Cook (Bon Voyage, Enfim Paris!) • John Cox (Lawrence da Arábia)
– George Groves (Vendedor de Ilusões)
– Waldon O. Watson (Carícias de Luxo)
– Joseph D. Kelly (O Que Aconteceu com Baby Jane?)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Robert MacDonald, Jacques Maumont (O Mais Longo dos Dias)
– A. Arnold Gillespie, Milo B. Lory (O Grande Motim)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Big City Blues, de Martina Huguenot van der Linden, Charles Huguenot van der Linden
– The Cadillac, de Robert Clouse
– The Cliff Dwellers, de Hayward Anderson • Heureux Anniversaire, de Pierre Étaix, Jean-Claude Carrière
– Pan, de Herman van der Horst
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • The Hole, de John Hubley, Faith Hubley
– Icarus Montgolfier Wright, de Jules Engel
– Now Hear This
– Self Defense… for Cowards, de William L. Snyder
– A Symposium on Popular Songs, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Dylan Thomas, de Jack Howells
– The John Glenn Story, de William L. Hendricks
– The Road to the Wall, de Robert Saudek
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Alvorada, de Hugo Niebeling • A Raposa Negra, de Louis Clyde Stoumen
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • Sempre aos Domingos (Les Dimanches de Ville d’Avray), de Serge Bourguignon – FRANÇA
– Electra, a Vingadora (Ilektra), de Mihalis Kakogiannis – GRÉCIA
– 4 Dias de Rebelião (Le Quattro Giornate di Napoli), de Nanni Loy – ITÁLIA
– O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte – BRASIL
– Tlayucan, de Luis Alcoriza – MÉXICO
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Steve Broidy
THE 34th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1962
09 de Abril de 1962
Amor, Sublime Amor (West Side Story), de Robert Wise e Jerome Robbins: 10 Oscars
MELHOR FILME
– Fanny (Fanny)
Produtor: Joshua Logan
– Os Canhões de Navarone (The Guns of Navarone)
Produtor: Carl Foreman
– Desafio à Corrupção (The Hustler)
Produtor: Robert Rossen
– Julgamento em Nuremberg (Judgment at Nuremberg)
Produtor: Stanley Kramer • Amor, Sublime Amor (West Side Story)
Produtor: Robert Wise
O grande mestre do sapateado, Fred Astaire, apresenta o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– Federico Fellini (A Doce Vida)
– Stanley Kramer (Julgamento em Nuremberg)
– Robert Rossen (Desafio à Corrupção)
– J. Lee Thompson (Os Canhões de Navarone) • Robert Wise & Jerome Robbins (Amor, Sublime Amor)– Pela primeira vez, o prêmio é compartilhado
Rosalind Russell apresenta com bastante entusiasmo o primeiro Oscar de direção para dois diretores.
MELHOR ATOR
– Charles Boyer (Fanny)
– Paul Newman (Desafio à Corrupção) • Maximillian Schell (Julgamento em Nuremberg)
– Spencer Tracy (Julgamento em Nuremberg)
– Stuart Whitman (A Marca do Cárcere)
Joan Crawford apresenta o Oscar de Ator para Maximillian Schell
MELHOR ATRIZ
– Audrey Hepburn (Bonequinha de Luxo)
– Piper Laurie (Desafio à Corrupção) • Sophia Loren (Duas Mulheres) – Sophia Loren não estava presente na cerimônia. Greer Garson aceitou o prêmio em seu nome. – Geraldine Page (O Anjo de Pedra) – Natalie Wood (Clamor do Sexo)
Burt Lancaster anuncia o nome da primeira italiana e estrangeira a ganhar o Oscar de atriz em sua própria língua. Pena que a vencedora não estava presente na cerimônia.
MELHOR ATOR COADJUVANTE • George Chakiris (Amor, Sublime Amor)
– Montgomery Clift (Julgamento em Nuremberg)
– Peter Falk (Dama por um Dia)
– Jackie Gleason (Desafio à Corrupção)
– George C. Scott (Desafio à Corrupção) – Recusou-se a ser indicado. Foi o primeiro caso na História da Academia.
A vencedora do ano anterior, Shirley Jones, apresenta o Oscar para George Chakiris
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Fay Bainter (Infâmia)
– Judy Garland (Julgamento em Nuremberg)
– Lotte Lenya (Em Roma na Primavera)
– Una Merkel (O Anjo de Pedra) • Rita Moreno (Amor, Sublime Amor)
Rock Hudson assume o posto de apresentador na ausência de Peter Ustinov para apresentar Melhor Atriz Coadjuvante. Rita Moreno agradece apenas com um “I can’t believe that!”
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Valentin Ezhov, Grigoriy Chukhray (A Balada do Soldado)
– Sergio Amidei, Diego Fabbri, Indro Montanelli (De Crápula a Herói)
– Federico Fellini, Tullio Pinelli, Ennio Flaiano, Brunello Rondi (A Doce Vida) • William Inge (Clamor do Sexo)
– Stanley Shapiro, Paul Henning (Volta Meu Amor)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– George Axelrod (Bonequinha de Luxo)
– Carl Foreman (Os Canhões de Navarone)
– Sidney Carroll, Robert Rossen (Desafio à Corrupção) • Abby Mann (Julgamento em Nuremberg)
– Ernest Lehman (Amor, Sublime Amor)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Jack Cardiff (Fanny)
– Russell Metty (Flor de Lotus)
– Harry Stradling Sr. (Do Outro Lado da Ponte)
– Charles Lang (A Face Oculta) • Daniel L. Fapp (Amor, Sublime Amor)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Edward Colman (O Fantástico Super-Homem)
– Franz Planer (Infâmia) • Eugen Schüfftan (Desafio à Corrupção)
– Ernest Laszlo (Julgamento em Nuremberg)
– Daniel L. Fapp (Cupido Não Tem Bandeira)
MELHOR MONTAGEM
– William Reynolds (Fanny)
– Alan Osbiston (Os Canhões de Navarone)
– Frederic Knudtson (Julgamento em Nuremberg)
– Philip W. Anderson (O Grande Amor de Nossas Vidas) • Thomas Stanford (Amor, Sublime Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Ray Moyer (Bonequinha de Luxo)
– Veniero Colasanti, John Moore (El Cid)
– Alexander Golitzen, Joseph C. Wright, Howard Bristol (Flor de Lotus)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Arthur Krams (O Anjo de Pedra) • Boris Leven, Victor A. Gangelin (Amor, Sublime Amor)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Carroll Clark, Emile Kuri, Hal Gausman (O Fantástico Super-Homem)
– Fernando Carrere, Edward G. Boyle (Infâmia) • Harry Horner, Gene Callahan (Desafio à Corrupção)
– Rudolph Sternad, George Milo (Julgamento em Nuremberg)
– Piero Gherardi (A Doce Vida)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Bill Thomas (O Mundo Encantado dos Brinquedos)
– Jean Louis (Esquina do Pecado)
– Irene Sharaff (Flor de Lotus)
– Edith Head, Walter Plunkett (Dama por um Dia) • Irene Sharaff (Amor, Sublime Amor)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO
– Dorothy Jeakins (Infâmia)
– Howard Shoup (Com Pecado no Sangue)
– Jean Louis (Julgamento em Nuremberg) • Piero Gherardi (A Doce Vida)
– Yoshirô Muraki (Yojimbo – O Guarda-Costas)
Dina Merrill e Eddie Albert apresentam Figurino com direito a desfile dos figurinos indicados no palco.
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– George Bruns (O Mundo Encantado dos Brinquedos)
– Alfred Newman, Ken Darby (Flor de Lotus)
– Dmitri Shostakovich (Khovanshchina)
– Duke Ellington (Paris Vive à Noite) • Saul Chaplin, Johnny Green, Sid Ramin, Irwin Kostal (Amor, Sublime Amor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA • Henry Mancini (Bonequinha de Luxo)
– Miklós Rósza (El Cid)
– Morris Stoloff, Harry Sukman (Fanny)
– Dimitri Tiomkin (Os Canhões de Navarone)
– Elmer Bernstein (O Anjo de Pedra)
Tony Martin e a bela Cyd Charisse apresentam os dois Oscars de trilha musical.
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Bachelor in Paradise”, de Henry Mancini, Mack David (Solteiro no Paraíso)
– “Love Theme from El Cid (The Falcon and the Dove)”, de Miklós Rózsa, Paul Francis Webster (El Cid) • “Moon River”, de Henry Mancini, Johnny Mercer (Bonequinha de Luxo)
– “Pocketful of Miracles”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Dam por um Dia)
– “Town Without Pity”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Cidade Sem Compaixão)
Debbie Reynolds concede o Oscar para a dupla Mancini e Mercer
MELHOR SOM
– Gordon Sawyer (Infâmia)
– Waldon O. Watson (Flor de Lotus)
– John Cox (Os Canhões de Navarone)
– Robert O. Cook (O Grande Amor de Nossas Vidas) • Fred Hynes, Gordon Sawyer (Amor, Sublime Amor)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Bill Warrington, Chris Greenham (Os Canhões de Navarone)
– Robert A. Mattey, Eustace Lycett (O Fantástico Super-Homem)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Ballon Vole
– The Face of Jesus, de John D. Jennings
– Rooftops of New York • Seawards the Great Ships
– Very Nice, Very Nice
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Aquamania, de Walt Disney
– Beep Prepared, de Chuck Jones
– Nelly’s Folly, de Chuck Jones
– The Pied Piper of Guadalupe, de Friz Freleng • Surogat
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Breaking the Language Barrier
– Cradle of Genius, de Jim O’Connor, Tom Hayes
– Kahi
– L’Uomo in Grigio, de Benedetto Benedetti • Project Hope, de Frank P. Bibas
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– La Grande Olimpiade • Le Ciel et la Boue, de Arthur Cohn, René Lafuite
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Harry og Kammerjeneren, de Bent Christensen – DINAMARCA
– O Inesquecível (Eien no Hito), de Keisuke Kinoshita – JAPÃO
– Ánimas Trujano (El Hombre Importante), de Ismael Rodríguez – MÉXICO
– Plácido, de Luis García Berlanga – ESPANHA • Através de um Espelho (Såsomi i en Spegel), de Ingmar Bergman – SUÉCIA
O presidente da Warner Bros., Jack L. Warner, introduz Eric Johnston para apresentar o Oscar de Filme em Língua Estrangeira novamente para a Suécia de Ingmar Bergman. Desta vez, a atriz Harriet Andersson aceita o prêmio.
OSCAR HONORÁRIO • William L. Hendricks (A Force in Readiness) • Fred L. Metzler • Jerome Robbins
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Stanley Kramer
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • George Seaton
THE 33rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1961
17 de Abril de 1961
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment), de Billy Wilder: 5 Oscars
MELHOR FILME
– O Álamo (The Alamo)
Produtor: John Wayne • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment)
Produtor: Billy Wilder – Entre Deus e o Pecado (Elmer Gantry) Produtor: Bernard Smith – Filhos e Amantes (Sons and Lovers) Produtor: Jerry Wald – Peregrino da Esperança (The Sundowners) Produtor: Fred Zinnemann
Audrey Hepburn apresenta o Oscar de Filme para Se Meu Apartamento Falasse
MELHOR DIRETOR
– Jack Cardiff (Filhos e Amantes)
– Jules Dassin (Nunca aos Domingos)
– Alfred Hitchcock (Psicose) • Billy Wilder (Se Meu Apartamento Falasse) – Fred Zinnemann (Peregrino da Esperança)
Gina Lollobrigida entrega o Oscar para Billy Wilder. E lá se vai a última chance de Alfred Hitchcock…
MELHOR ATOR
– Trevor Howard (Filhos e Amantes) • Burt Lancaster (Entre Deus e o Pecado)
– Jack Lemmon (Se Meu Apartamento Falasse)
– Laurence Olivier (Vida de Solteiro)
– Spencer Tracy (O Vento Será Tua Herança)
Greer Garson apresenta o Oscar para Burt Lancaster, que estava comovido com a honraria
MELHOR ATRIZ
– Greer Garson (Dez Passos Imortais)
– Deborah Kerr (Peregrino da Esperança)
– Shirley MacLaine (Se Meu Apartamento Falasse)
– Melina Mercouri (Nunca aos Domingos) • Elizabeth Taylor (Disque Butterfield 8)
Elizabeth Taylor aceita seu primeiro Oscar das mãos de Yul Brynner. Bastante emocionada, ela apenas agradece de todo o coração.
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Peter Falk (Assassinato S.A.)
– Jack Kruschen (Se Meu Apartamento Falasse)
– Sal Mineo (Exodus) • Peter Ustinov (Spartacus)
– Chill Wills (O Álamo)
Peter Ustinov se torna o único ator a ganhar o Oscar sob a direção do mestre Stanley Kubrick
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Glynis Johns (Peregrino da Esperança) • Shirley Jones (Entre Deus e o Pecado)
– Shirley Knight (Sombras no Fim da Escada)
– Janet Leigh (Psicose)
– Mary Ure (Filhos e Amantes)
Hugh Griffith aproveita a deixa para agradecer o Oscar que ganhou no ano anterior, já que estava ausente, antes de apresentar para a bela Shirley Jones
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL • Billy Wilder, I.A.L. Diamond (Se Meu Apartamento Falasse)
– Richard Gregson, Michael Craig, Bryan Forbes (Momentos de Angústia)
– Norman Panama, Melvin Frank (O Jogo Proibido do Amor)
– Marguerite Duras (Hiroshima Meu Amor)
– Jules Dassin (Nunca aos Domingos)
Kitty Carlisle e Moss Hart entregam o Oscar para a dupla Wilder e Diamond
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Nedrick Young, Harold Jacob Smith (O Vento Será Tua Herança) • Richard Brooks (Entre Deus e o Pecado)
– Gavin Lambert, T.E.B. Clarke (Filhos e Amantes)
– Isobel Lennart (Peregrino da Esperança)
– James Kennaway (Glória Sem Mácula)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– William H. Clothier (O Álamo)
– Joseph Ruttenberg, Charles Harten (Disque Butterfield 8)
– Sam Leavitt (Exodus)
– Joseph MacDonald (Pepe) • Russell Metty (Spartacus)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Joseph LaShelle (Se Meu Apartamento Falasse)
– Charles Lang (O Jogo Proibido do Amor)
– Ernest Laszlo (O Vento Será Tua Herança)
– John L. Russell (Piscose) • Freddie Francis (Filhos e Amantes)
MELHOR MONTAGEM
– Stuart Gilmore (O Álamo) • Daniel Mandell (Se Meu Apartamento Falasse)
– Frederic Knudtson (O Vento Será Tua Herança)
– Viola Lawrence, Al Clark (Pepe)
– Robert Lawrence (Spartacus)
Betty Comden e Adolph Green ressaltam a importância dos montadores antes de entregar o Oscar para Daniel Mandell
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– George W. Davis, Addison Hehr, Henry Grace, Hugh Hunt, Otto Siegel (Cimarron)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Arrigo Breschi (Começou em Nápoles)
– Ted Haworth, William Kiernan (Pepe) • Alexander Golitzen, Eric Orbom, Russell A. Gausman, Julia Heron (Spartacus)
– Edward Carrere, George James Hopkins (Dez Passos Imortais)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO • Alexandre Trauner, Edward G. Boyle (Se Meu Apartamento Falasse)
– J. McMillan Johnson, Kenneth A. Reid, Ross Dowd (O Jogo Proibido do Amor)
– Joseph Hurley, Robert Clatworthy, George Milo (Psicose)
– Thomas N. Morahan, Lionel Couch (Filhos e Amantes)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Arthur Krams (Rabo de Foguete)
Tony Randall e Tina Louise apresentam a categoria de Direção de Arte PB e em seguida Colorida
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Irene Sharaff (Can-Can)
– Irene (A Teia de Renda Negra)
– Edith Head (Pepe) • Valles, Bill Thomas (Spartacus)
– Marjorie Best (Dez Passos Imortais)
MELHOR FIGURINO PRETO-E-BRANCO • Edith Head, Edward Stevenson (O Jogo Proibido do Amor)
– Theoni V. Aldredge (Nunca aos Domingos)
– Howard Shoup (O Rei dos Facínoras)
– Bill Thomas (Sete Ladrões)
– Marik Vos-Lundh (A Fonte da Donzela)
Robert Stack e Barbara Rush apresentam os prêmios de figurino
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– André Previn (Essa Loira Vale um Milhão)
– Nelson Riddle (Can-Can)
– Lionel Newman, Earle Hagen (Adorável Pecadora)
– Johnny Green (Pepe) • Morris Stoloff, Harry Sukman (Sonho de Amor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Dimitri Tiomkin (O Álamo)
– André Previn (Entre Deus e o Pecado) • Ernest Gold (Exodus)
– Elmer Bernstein (Sete Homens e um Destino)
– Alex North (Spartacus)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Facts of Life”, de Johnny Mercer (O Jogo Proibido do Amor)
– “Faraway Part of Town”, de André Previn, Dory Previn (Pepe)
– “The Green Leaves of Summer”, de Dimitri Tiomkin, Paul Francis Webster (O Álamo)
– “The Second Time Around”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Dizem que é Amor) • “Ta Paidia tou Peiraia (Never on Sunday)”, de Manos Hatzidakis (Nunca aos Domingos) – Pela primeira vez na História da Academia, vence uma canção oriunda de filme em língua estrangeira.
MELHOR SOM • Gordon Sawyer, Fred Hynes (O Álamo)
– Gordon Sawyer (Se Meu Apartamento Falasse)
– Franklin Milton (Cimarron)
– Charles Rice (Pepe)
– George Groves (Dez Passos Imortais)
MELHORES EFEITOS VISUAIS • Gene Warren, Tim Baar (A Máquina do Tempo)
– Augie Lohman (A Última Viagem)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– The Creation of Woman, de Charles F. Schwep, Ismail Merchant • Day of the Painter, de Robert P. Davis
– Islands of the Sea, de Walt Disney
– A Sport is Born, de Leslie Wink
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Goliath II, de Walt Disney
– High Note
– Mouse and Garden
– O Místo na Slunci, de Frantisek Vystrcil • Munro, de William L. Snyder
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Beyond Silence
– En by Ved Navn København • Giuseppina, de James Hill
– George Grosz’ Interregnum, de Charles Carey, Altina Carey
– Universe, de Colin Low
MELHOR DOCUMENTÁRIO • The Horse with the Flying Tail, de Larry Lansburgh
– Rebel in Paradise, de Robert D. Fraser
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA • A Fonte da Donzela (Jungfrukälan), de Ingmar Bergman – SUÉCIA
– Kapò, de Gillo Pontecorvo – ITÁLIA
– A Verdade (La Vérité), de Henri-Georges Clouzot – FRANÇA
– Macario, de Roberto Gavaldón – MÉXICO
– Deveti Krug, de France Stiglic – IUGOSLÁVIA
Eric Johnston apresenta o prêmio internacional, que é aceito por Cyrus J. Harvey.
JUVENILE AWARD • Hayley Mills (Pollyanna)
OSCAR HONORÁRIO • Gary Cooper – O ator estava ausente da cerimônia. James Stewart aceitou o honraria em seu nome, fez um belo discurso emocional que causou especulação de que Cooper estaria doente. E estava. Faleceu dali a um mês em 31 de Maio de 1961. • Stan Laurel
Bob Hope, o host do primeiro Oscar televisionado em 1953. (photo by savedthecat.com)
A DÉCADA PROMISSORA DO PÓS-GUERRA
O período pós-guerra trouxe consigo um momento financeiro excepcional para o Cinema, tanto que os estúdios foram obrigados a pagar salários mais altos e até porcentagens de lucro para suas estrelas. Por outro lado, a televisão passou a crescer também, e como era um entretenimento gratuito, os estúdios não permitiram que seus astros fizessem participações em programas televisivos a fim de enfraquecer a competição, além de não disponibilizar seus acervos de filmes para a programação.
Contudo, tais restrições não resistiram por muito tempo, pois os estúdios precisavam arrecadar fundos para as próximas produções. Então, gradativamente, foram liberando participações, transmissões e até passaram a usar o meio como publicidade para os filmes que estreariam em seguida. As pazes das duas mídias seriam seladas no dia 19 de março de 1953, quando a TV transmitiu pela primeira vez a cerimônia do Oscar, permitindo que muitos espectadores pudessem ver inúmeros artistas de cinema juntos pela televisão como nunca antes.
Esse primeiro Oscar televisionado já teve Bob Hope como mestre de cerimônia e incontáveis estrelas jamais vistas juntas como James Stewart, Joan Crawford, Fredric March, Anne Baxter, John Wayne e Gloria Swanson. O Maior Espetáculo da Terra foi o grande vencedor da noite e poderia ser o título da noite, pois a transmissão da cerimônia foi a maior audiência da televisão em cinco anos de existência comercial.
Charlton Heston e James Stewart em cena de O Maior Espetáculo da Terra, de Cecil B. DeMille, que levou o Oscar de Melhor Filme. (photo by prettycleverfilms.com)
Infelizmente, a década de 50 também abrigou os anos negros de caça às bruxas do senador Joseph McCarthy, que rastreava artistas com perfil comunista. Em 1952, dez membros da indústria cinematográfica formaram a lista “Unfriendly Ten”, que além de perderem o emprego, receberam sentenças de um ano de prisão. Assim, nesse período, muitos filmes tiveram crédito de roteiro preenchidos por pseudônimos ou simplesmente não tinham crédito a fim de evitar problemas com a política do país. Porém, a Academia era obrigada a reconhecer esses filmes pois eram elegíveis e assim, alguns vencedores, como os roteiristas de A Ponte do Rio Kwai, receberam suas estatuetas décadas depois ou muitos sequer recebiam pois já estavam mortos.
O mais célebre artista caçado nessa época foi o diretor, ator e roteirista Charles Chaplin. Suas críticas ao capitalismo em Tempos Modernos, e sua ótima sátira a Adolf Hitler em O Grande Ditador chamaram a atenção do chefe do FBI, J. Edgar Hoover, que acionou o Conselho de Atividades Não-Americanas (HUAC), obrigando Chaplin a abandonar os EUA e permanecer décadas foragido na Europa. Só em 1972, ele foi “perdoado”. A Academia concedeu-lhe o Oscar Honorário por “efeito incalculável na produção de filmes na arte do século.” Hoje, o clipe de Chaplin recebendo esse Oscar permanece como um dos pontos altos da História do Oscar.
RESULTADOS POLÊMICOS
Às vezes, acontece algo raro chamado divisão de votos. Quando a competição está extremamente acirrada entre dois indicados, os votos se dividem e surge um terceiro indicado que acaba passando uma rasteira. Um dos primeiros casos foi em 1951: enquanto as veteranas Gloria Swanson (Crepúsculo dos Deuses) e Bette Davis (A Malvada) disputavam à tapa cada voto, a jovem Judy Holliday foi anunciada vencedora de Melhor Atriz pela comédia Nascida Ontem. Talvez nem ela acreditou na vitória, pois sequer estava presente na cerimônia!
Judy Holliday em Nascida Ontem, pelo qual ganhou o Oscar ao bater as favoritas Bette Davis e Gloria Swanson (photo by newyorknatives.com)
Em Nascida Ontem, ela interpreta a loira burra de um magnata corrupto. Holliday quase não conseguiu o papel, pois o chefe da Columbia queria muito Rita Hayworth. Mas acabou prevalecendo seu talento para o papel, uma vez que interpretou a personagem na peça da Broadway por três anos.
Em 1955, a Academia poderia ter feito História. Teve a oportunidade de premiar uma das atrizes mais intensas e queridas do cinema: Judy Garland. Ela, que já havia recebido o Juvenile Award aos 17 anos, e estrelado o clássico O Mágico de Oz, recebeu sua primeira indicação pelo musical Nasce uma Estrela. Com tamanha expectativa de sua iminente vitória, várias equipes da imprensa se deslocaram para o quarto de hospital em que a atriz indicada estava prestes a dar à luz a seu terceiro filho. Contudo, o envelope revelou Grace Kelly como vencedora, e Garland teve de se contentar e declarar que “Joey era o melhor Oscar que poderia receber aquela noite”. Como um raio, as equipes de TV e câmeras foram embora logo em seguida. Derrota amarga para Garland.
Ao lado de James Mason, Judy Garland em Nasce uma Estrela, que lhe rendeu sua primeira de duas indicações (photo by telegraph.co.uk)
Já Grace Kelly voltaria no ano seguinte para apresentar o Oscar de Melhor Ator para Ernest Borgnine (Marty). Esta foi sua última aparição no Oscar, já que três meses antes havia noivado com o príncipe de Mônaco. Em 1982, já princesa de Mônaco, aos 52 anos, morreria num acidente automobilístico.
…E APENAS RESULTADOS E FATOS CURIOSOS
Quando Sinfonia de Paris foi revelado como Melhor Filme em 1952, trata-se apenas do terceiro musical a ganhar o Oscar de Melhor Filme. Anteriormente, apenas Melodia da Broadway (1928-1929) e Ziegfeld – O Criador de Estrelas (1936) tinham vencido. Embora eu reconheça a beleza das sequências dirigidas por Vincente Minnelli e as coreografias exuberantes de Gene Kelly, o melhor filme daquele ano para mim (e para muitos especialistas) era o drama trágico Um Lugar ao Sol, de George Stevens.
Elizabeth Taylor e Montgomery Clift como o casal perfeito de Um Lugar ao Sol (photo by filmkijker.files.wordpress.com)
Falando em Um Lugar ao Sol, há uma história curiosa de que Shelley Winters estava tão convicta de que ganharia como Melhor Atriz que quando o nome de Vivien Leigh foi anunciado, ela teria levantado para receber o prêmio, mas teria sido impedida pelo marido no corredor do teatro.
No mesmo ano, Uma Rua Chamada Pecado foi o primeiro filme a ganhar 3 Oscars de atuação. Melhor Atriz (Vivien Leigh), Ator Coadjuvante (Karl Malden) e Atriz Coadjuvante (Kim Hunter). Já em 1954, Walt Disney se tornou o recordista em Oscars numa só noite. Ele ganhou 4 estatuetas: Melhor Documentário-Curta por The Alaskan Eskimo, Melhor Curta de Animação por Toot Whistle Plunk and Boom, Melhor Curta-Metragem de Dois Rolos por Bear Country, e Melhor Documentário por O Drama do Deserto.
Walt Disney segura seus 4 Oscars vencidos na mesmo noite, um recorde jamais batido até hoje (photo by moviepilot.com)
Foi nessa década que alguns recordes foram quebrados. Em 1954, Sindicato de Ladrões havia igualado o número de Oscars vencidos de …E o Vento Levou (1939) e A Um Passo da Eternidade (1953) com oito estatuetas. Contudo, em 1959, o musical Gigi venceu nove prêmios, mas que logo no ano seguinte, foram batidos pelos 11 Oscars do épico Ben-Hur, de William Wyler. Recorde este que permanece até hoje, dividido com Titanic (1997) e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003).
CRIAÇÃO DA CATEGORIA FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
A partir de 1957, filmes em língua estrangeira (que não seja o Inglês) passaram a ser agraciados com sua própria categoria competitiva. Antes disso, desde 1947, as produções estrangeiras recebiam um prêmio honorário sem indicados. E nada melhor do que começar uma categoria com o pé direito: o belíssimo e tocante A Estrada da Vida (La Strada), de Federico Fellini, levou o primeiro de muitos Oscars para a Itália.
Da esquerda para a direita: Federico Fellini, sua esposa e atriz Giulietta Masina e o produtor Dino De Laurentiis com seus Oscars por A Estrada da Vida (photo by businessinsider.com)
Embora tenha sido uma conquista para o cinema internacional, o regulamento barra produções de nações de língua inglesa como Inglaterra e Austrália. Ao contrário da maioria, a categoria de Filme em Língua Estrangeira pouco evoluiu desde sua criação. Continua com inúmeras restrições que limitam a seleção justa dos melhores filmes como a eleição de apenas uma produção por país, além do polêmico sistema de votação formada por membros idosos judeus que concede Oscars para filmes com temática judaica, Holocausto e Segunda Guerra Mundial.
THE 32nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1960
04 de Abril de 1960
Ben-Hur (Ben-Hur), de William Wyler: 11 Oscars (photo by wikipedia.org)
MELHOR FILME – Anatomia de um Crime (Anatomy of a Crime) Produtor: Otto Preminger • Ben-Hur (Ben-Hur) Produtor: Sam Zimbalist – O Diário de Anne Frank (The Diary of Anne Frank)
Produtor: George Stevens
– Uma Cruz à Beira do Abismo (The Nun’s Story)
Produtor: Henry Blanke
– Almas em Leilão (Room at the Top)
Produtores: John Woolf, James Woolf
John Wayne apresenta Melhor Diretor, enquanto Gary Cooper apresenta Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– Jack Clayton (Almas em Leilão)
– George Stevens (O Diário de Anne Frank)
– Billy Wilder (Quanto Mais Quente Melhor) • William Wyler (Ben-Hur) – Fred Zinnemann (Uma Cruz à Beira do Abismo)
MELHOR ATOR • Charlton Heston (Ben-Hur) – Laurence Harvey (Almas em Leilão) – Jack Lemmon (Quanto Mais Quente Melhor)
– Paul Muni (Rebeldia de um Bravo)
– James Stewart (Anatomia de um Crime)
Susan Hayward concede o único Oscar para Charlton Heston
MELHOR ATRIZ – Doris Day (Confidências à Meia-Noite)
– Audrey Hepburn (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Katharine Hepburn (De Repente, No Último Verão) • Simone Signoret (Almas em Leilão)
– Susan Hayward (De Repente, No Último Verão)
Rock Hudson apresenta o Oscar para a francesa Simone Signoret
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Hugh Griffith (Ben-Hur)– Hugh Griffith não estava presente na cerimônia. O diretor William Wyler aceitou o prêmio em seu nome.
– Arthur O’Connell (Anatomia de um Crime)
– George C. Scott (Anatomia de um Crime)
– Robert Vaughn (O Moço de Filadélfia)
– Ed Wynn (O Diário de Anne Frank)
A graciosa Olivia De Havilland apresenta o Oscar de coadjuvante, recebido pelo diretor William Wyler.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Hermione Baddeley (Almas em Leilão)
– Susan Kohner (Imitação da Vida)
– Juanita Moore (Imitação da Vida)
– Thelma Ritter (Confidências à Meia-Noite) • Shelley Winters (O Diário de Anne Frank)
Edmond O’Brien concede o Oscar para Shelley Winters
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– François Truffaut, Marcel Moussy (Os Incompreendidos) •Russell Rouse, Clarence Greene, Stanley Shapiro, Maurice Richlin (Confidências à Meia-Noite)
– Ernest Lehman (Intriga Internacional)
– Paul King, Joseph Stone, Stanley Shapiro, Maurice Richlin (Anáguas a Bordo)
– Ingmar Bergman (Morangos Silvestres)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Wendell Mayes (Anatomia de um Crime)
– Karl Tunberg (Ben-Hur)
– Robert Anderson (Uma Cruz à Beira do Abismo) • Neil Paterson (Almas em Leilão)
– Billy Wilder, I.A.L. Diamond (Quanto Mais Quente Melhor)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA • Robert Surtees (Ben-Hur)
– Lee Garmes (O Pescador da Galiléia)
– Daniel L. Fapp (A Lágrima que Faltou)
– Franz Planer (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Leon Shamroy (Porgy & Bess)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Sam Leavitt (Anatomia de um Crime)
– Joseph LaShelle (Calvário da Glória) • William C. Mellor (O Diário de Anne Frank)
– Charles Lang (Quanto Mais Quente Melhor)
– Harry Stradling Sr. (O Moço de Filadélfia)
MELHOR MONTAGEM
– Louis R. Loeffler (Anatomia de um Crime) • Ralph E. Winters, John D. Dunning (Ben-Hur)
– George Tomasini (Intriga Internacional)
– Walter Thompson (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Frederic Knudtson (A Hora Final)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA • William A. Horning, Edward C. Carfagno, Hugh Hunt (Ben-Hur)– O Oscar de Horning foi póstumo.
– John DeCuir, Julia Heron (O Pescador da Galiléia)
– Lyle R. Wheeler, Franz Bachelin, Herman A. Blumenthal, Walter M. Scott, Joseph Kish (Viagem ao Centro da Terra)
– William A. Horning, Robert F. Boyle, Merrill Pye, Henry Grace, Frank R. McKelvy (Intriga Internacional)
– Richard H. Riedel, Russell A. Gausman, Ruby Levitt (Confidências à Meia-Noite)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Arthur Krams (Calvário da Glória) • Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (O Diário de Anne Frank)
– Carl Anderson, William Kiernan (Rebeldia de um Bravo)
– Ted Haworth, Edward G. Boyle (Quanto Mais Quente Melhor)
– Oliver Messel, William Kellner, Scott Slimon (De Repente, No Último Verão)
MELHOR FIGURINO COLORIDO • Elizabeth Haffenden (Ben-Hur)
– Adele Palmer (Sob o Signo do Sexo)
– Renié (O Pescador da Galiléia)
– Edith Head (A Lágrima que Faltou)
– Irene Sharaff (Porgy & Bess)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Edith Head (Calvário da Glória)
– Charles Le Maire, Mary Wills (O Diário de Anne Frank)
– Helen Rose (Sem Talento Para Matar)
– Howard Shoup (O Moço de Filadélfia) • Orry-Kelly (Quanto Mais Quente Melhor)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA • Miklós Rózsa (Ben-Hur)
– Alfred Newman (O Diário de Anne Frank)
– Franz Waxman (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Ernest Gold (A Hora Final)
– Frank De Vol (Confidências à Meia-Noite)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Leith Stevens (A Lágrima que Faltou)
– Nelson Riddle, Joseph J. Lilley (Aventuras de Ferdinando) • André Previn, Ken Darby (Porgy & Bess)
– Lionel Newman (Prece Para um Pecador)
– George Burns (A Bela Adormecida)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Best of Everything”, de Alfred Newman, Sammy Cahn (Sob o Signo do Sexo)
– “The Five Pennies”, de Sylvia Fine (A Lágrima que Faltou)
– “The Hanging Tree”, de Jerry Livingston, Mack David (A Árvore dos Enforcados) • “High Hopes”, de Jimmy Van Heunsen, Sammy Cahn (Os Viúvos Também Sonham)
– “Strange are the Ways of Love”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Ódio Destruidor)
MELHOR SOM • Franklin Milton (Ben-Hur)
– Carlton W. Faulkner (Viagem ao Centro da Terra)
– A.W. Watkins (A Noite é Minha Inimiga)
– George Grives (Uma Cruz à Beira do Abismo)
– Gordon Sawyer (Porgy & Bess)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • A. Arnold Gillespie, Robert MacDonald, Milo B. Lory (Ben-Hur)
– L.B. Abbott, James B. Gordon, Carlton W. Faulkner (Viagem ao Centro da Terra)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– Between the Tides, de Ian Ferguson • Histoire d’un Poisson Rouge, de Jacques-Yves Cousteau
– Mysteries of the Deep, de Walt Disney
– The Running Jumping & Standing Still Film, de Peter Sellers
– Skycraper, de Shirley Clarke, Willard Van Dyke, Irving Jacoby
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Mexicali Shmoes, de John Burton • Moonbird, de John Hubley
– Noah’s Ark, de Walt Disney
– The Violinist, de Ernest Pintoff
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Donald no País da Matemágica, de Walt Disney
– From Generation to Generation, de Edward F. Cullen • Glas, de Bert Haanstra
MELHOR DOCUMENTÁRIO •Ao Leste do Congo, de Bernhard Grzimek
– The Race for Space, de David L. Wolper
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– A Ponte da Desilusão (Die Brücke), de Bernhard Wicki (ALEMANHA)
– A Grande Guerra (La Grande Guerra), de Mario Monicelli (ITÁLIA) • Orfeu do Carnaval (Orfeu Negro), de Marcel Camus (FRANÇA)
– Boy from Two Worlds (Paw), de Astrid Henning-Jensen (DINAMARCA)
– Village by the River (Dorp aan de Rivier), de Fons Rademakers (HOLANDA)
OSCAR HONORÁRIO • Buster Keaton • Lee De Forest
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Bob Hope
THE 31st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1959
06 de Abril de 1959
Gigi (Gigi), de Vincente Minnelli: 9 Oscars (photo by doctormacro.com)
MELHOR FILME
– A Mulher do Século (Auntie Mame)
Produtor: Jack L. Warner
– Gata em Teto de Zinco Quente (Cat on a Hot Tin Roof)
Produtor: Lawrence Weingarten
– Acorrentados (The Defiant Ones)
Produtor: Stanley Kramer • Gigi (Gigi) Produtor: Arthur Freed
– Vidas Separadas (Separate Tables)
Produtor: Harold Hecht
MELHOR DIRETOR
– Richard Brooks (Gata em Teto de Zinco Quente)
– Stanley Kramer (Acorrentados) •Vincente Minnelli (Gigi)
– Mark Robson (A Morada da Sexta Felicidade)
– Robert Wise (Quero Viver!)
Vincente Minnelli recebe o Oscar de Gary Cooper e Millie Perkins
MELHOR ATOR
– Tony Curtis (Acorrentados)
– Paul Newman (Gata em Teto de Zinco Quente) • David Niven (Vidas Separadas)
– Sidney Poitier (Acorrentados)
– Spencer Tracy (O Velho e o Mar)
Irene Dunne e John Wayne apresentam o Oscar de Ator para David Niven
MELHOR ATRIZ • Susan Hayward (Quero Viver!)
– Deborah Kerr (Vidas Separadas)
– Shirley MacLaine (Deus Sabe Quanto Amei)
– Rosalind Russell (A Muher do Século)
– Elizabeth Taylor (Gata em Teto de Zinco Quente)
James Cagney e Kim Novak apresentam o Oscar de Atriz para Susan Hayward
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Theodore Bikel (Acorrentados)
– Lee J. Cobb (Os Irmãos Karamazov) • Burl Ives (Da Terra Nascem os Homens)
– Arthur Kennedy (Deus Sabe Quanto Amei)
– Gig Young (Um Amor de Professora)
Bette Davis e Anthony Quinn fazem as honras para Burl Ives
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Peggy Cass (A Mulher do Século) • Wendy Hiller (Vidas Separadas)– Wendy Hiller não estava presente na cerimônia. O produtor Harold Hecht aceitou o prêmio em seu nome.
– Martha Hyer (Deus Sabe Quanto Amei)
– Maureen Stapleton (Por um Pouco de Amor)
– Cara Williams (Acorrentados)
Shelley Winters e Red Buttons apresentam o prêmio para Harold Hecht, na ausência de Wendy Hiller
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Paddy Chayefsky (A Deusa)
– Melville Shavelson, Jack Rose (Tentação Morena) • Nedrick Young, Harold Jacob Smith (Acorrentados)– Como Nedrick Young estava na lista negrea de Hollywood, o Oscar foi para seu pseudônimo ‘Nathan E. Douglas’. Em 1993, a Academia restaurou seu crédito a pedido de sua viúva e pelo departamento dos roteiristas.
– William Bowers, James Edward Grant (O Irresistível Forasteiro)
– Fay Kanin, Michael Kanin (Um Amor de Professora)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Richard Brooks, James Poe (Gata em Teto de Zinco Quente)
– Alec Guinness (Maluco Genial)
– Nelson Gidding, Don Mankiewicz (Quero Viver!) • Alan Jay Lerner (Gigi)
– Terence Rattigan, John Gray (Vidas Separadas)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (A Mulher do Século)
– William H. Daniels (Gata em Teto de Zinco Quente) • Joseph Ruttenberg (Gigi)
– James Wong Howe (O Velho e o Mar)
– Leon Shamroy (No Sul do Pacífico)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO • Sam Leavitt (Acorrentados)
– Daniel L. Fapp (Desejo)
– Lionel Lindon (Quero Viver!)
– Charles Lang (Vidas Separadas)
– Joseph MacDonald (Os Deuses Vencidos)
MELHOR MONTAGEM
– William H. Ziegler (A Mulher do Século)
– William A. Lyon, Al Clark (Como Nasce um Bravo)
– Frederick Knudtson (Acorrentados) • Adrienne Fazan (Gigi)
– William Hornbeck (Quero Viver!)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA OU PRETO E BRANCO
– Malcolm C. Bert, George James Hopkins (A Mulher do Século) • William A. Horning, E. Preston Ames, Henry Grace, F. Keogh Gleason (Gigi) – A indicação e vitória de William A. Horning foi póstuma. Ele morreu enquanto trabalhava em Ben-Hur e Intriga Internacional, que lhe renderam indicações no ano seguinte e uma vitória por Ben-Hur.
– Cary Odell, Louis Diage (Sortilégio do Amor)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott, Paul S. Fox (Um Certo Sorriso)
– Hal Pereira, Henry Bumstead, Sam Comer, Frank R. McKelvy (Um Corpo que Cai)
MELHOR FIGURINO COLORIDO OU PRETO E BRANCO
– Jean Louis (Sortilégio no Amor)
– Ralph Jester, Edith Head, John Jensen (Corsário Sem Pátria)
– Charles Le Maire, Mary Wills (Um Certo Sorriso) • Cecil Beaton (Gigi)
– Walter Plunkett (Deus Sabe Quanto Amei)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA • Dimitri Tiomkin (O Velho e o Mar)
– Jerome Moross (Da Terra Nascem os Homens)
– David Raksin (Vidas Separadas)
– Oliver Wallace (White Wilderness)
– Hugo Friedhofer (Os Deuses Vencidos)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Yuri Faier, Gennadi Rozhdestvensky (O Ballet Bolshoi) •André Previn (Gigi)
– Ray Heindorf (O Parceiro de Satanás)
– Lionel Newman (As Noites de Mardi Gras)
– Alfred Newman, Ken Darby (No Sul do Pacífico)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Almost in Your Arms (Love Song from Houseboat)”, de Jay Livingston, Ray Evans (Tentação Morena)
– “A Certain Smile”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Um Certo Sorriso) • “Gigi”, de Frederick Loewe, Alan Jay Lerner (Gigi)
– “To Love and Be Loved”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Deus Sabe Quanto Amei)
– “A Very Precious Love”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Até o Último Alento)
MELHOR SOM
– Gordon Sawyer (Quero Viver!)
– Leslie I. Carey (Amar e Sofrer) • Fred Hynes (No Sul do Pacífico)
– George Dutton (Um Corpo que Cai)
– Carlton W. Faulkner (Os Deuses Vencidos)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • Tom Howard (O Pequeno Polegar)
– A. Arnold Gillespie, Harold Humbrock (Torpedo!)
MELHOR CURTA-METRAGEM • Grand Canyon, de Walt Disney
– Journey Into Spring, de Ian Ferguson
– The Kiss, de John Hayes
– Snows of Aorangi
– T is for Tumbleweed, de James A. Lebenthal
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • Knighty Knight Bugs, de John W. Burton
– Paul Bunyan, de Walt Disney
– Sidney’s Family Tree, de William M. Weiss
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Ama Girls, de Ben Sharpsteen– James Algar aceitou o prêmio em seu nome.
– Employees Only, de Kenneth G. Brown
– Journey Into Spring, de Ian Ferguson
– The Living Stone, de Tom Daly
– Oeuverture, de Thorold Dickinson
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Antarctic Crossing, de James Carr
– The Hidden World, de Robert Snyder
– Psychiatric Nursing, de Nathan Zucker • White Wilderness, de Ben Sharpsteen– James Algar aceitou o prêmio em seu nome.
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– Arms and the Man (Helden), de Franz Peter Wirth (ALEMANHA)
– Os Eternos Desconhecidos (I Soliti Ignoti), de Mario Monicelli (ITÁLIA)
– The Year Long Road (Cesta Duga Godinu Dana), de Giuseppe De Santis (IUGOSLÁVIA) • Meu Tio (Mon Oncle), de Jacques Tati (FRANÇA)
– A Vingança (La Venganza), de Juan Antonio Bardem (ESPANHA)
OSCAR HONORÁRIO • Maurice Chevalier
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Jack L. Warner
THE 30th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1958
26 de Março de 1958
A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai), de David Lean: 7 Oscars (photo by impawards.com)
MELHOR FILME • A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai) Produtor: Sam Spiegel
– A Caldeira do Diabo (Peyton Place)
Produtor: Jerry Wald
– Sayonara (Sayonara)
Produtor: William Goetz
– 12 Homens e uma Sentença (12 Angry Men)
Produtor: Henry Fonda, Reginald Rose
– Testemunha de Acusação (Witness for the Prosecution)
Produtor: Arthur Hornblow Jr.
Já uma lenda em Hollywood, Gary Cooper apresenta Melhor Filme
MELHOR DIRETOR • David Lean (A Ponte do Rio Kwai)
– Joshua Logan (Sayonara)
– Sidney Lumet (12 Homens e uma Sentença)
– Mark Robson (A Caldeira do Diabo)
– Billy Wilder (Testemunha de Acusação)
O espetáculo Sophia Loren entrega o Oscar para David Lean, o diretor de espetáculos
MELHOR ATOR
– Marlon Brando (Sayonara)
– Anthony Franciosa (Cárcere Sem Grades) • Alec Guinness (A Ponte do Rio Kwai)– Alec Guinness não estava presente na cerimônia. Jean Simmons aceitou o prêmio em seu nome.
– Charles Laughton (Testemunha de Acusação)
– Anthony Quinn (A Fúria da Carne)
Cary Grant lamenta a ausência de Guinness
MELHOR ATRIZ
– Deborah Kerr (O Céu é Testemunha)
– Anna Magnani (A Fúria da Carne)
– Elizabeth Taylor (A Árvore da Vida)
– Lana Turner (A Caldeira do Diabo) • Joanne Woodward (As Três Máscaras de Eva)
Duas honras para Woodward: o Oscar e John Wayne apresentando
MELHOR ATOR COADJUVANTE • Red Buttons (Sayonara)
– Vittorio De Sica (Adeus às Armas)
– Sessue Hayakawa (A Ponte do Rio Kwai)
– Arthur Kennedy (A Caldeira do Diabo)
– Russ Tamblyn (A Caldeira do Diabo)
E duas alegrias para Buttons: o Oscar e Lana Turner apresentando
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Carolyn Jones (Despedida de Solteiro)
– Elsa Lanchester (Testemunha de Acusação)
– Hope Lange (A Caldeira do Diabo) • Miyoshi Umeki (Sayonara)
– Diane Varsi (A Caldeira do Diabo)
Anthony Quinn apresenta a primeira japonesa a ganhar o Oscar
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Leonard Gershe (Cinderela em Paris) • George Wells (Teu Nome é Mulher)
– Ralph Wheelwright, R. Wright Campbell, Ivan Goff, Ben Roberts (O Homem das Mil Caras)
– Barney Slater, Joel Kane, Dudley Nichols (O Homem dos Olhos Frios)
– Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli (Os Boas Vidas)
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO • Pierre Boulle, Carl Foreman, Michael Wilson (A Ponte do Rio Kwai)– Carl Foreman e Michael Wilson não foram creditados pelo filme por estarem na lista negra de Hollywood. Eles foram premiados em 1984. Pierre Boulle não estava presente na cerimônia. Kim Novak aceitou o prêmio em seu nome.
– John Lee Mahin, John Huston (O Céu é Testemunha)
– John Michael Hayes (A Caldeira do Diabo)
– Paul Osborn (Sayonara)
– Reginald Rose (12 Homens e uma Sentença)
MELHOR FOTOGRAFIA
– Milton R. Krasner (Tarde Demais Para Esquecer) • Jack Hildyard (A Ponte do Rio Kwai)
– Ray June (Cinderela em Paris)
– William C. Mellor (A Caldeira do Diabo)
– Ellsworth Fredericks (Sayonara)
MELHOR MONTAGEM
– Warren Low (Sem Lei e Sem Alma) • Peter Taylor (A Ponte do Rio Kwai)
– Viola Lawrence, Jerome Thoms (Meus Dois Carinhos)
– Arthur P. Schmidt, Philip W. Anderson (Sayonara)
– Daniel Mandell (Testemunha de Acusação)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Hal Pereira, George W. Davis, Sam Comer, Ray Moyer (Cinderela em Paris)
– William A. Horning, Gene Allen, Edwin B. Willis, Richard Pefferle (Les Girls)
– Walter Holscher, William Kiernan, Louis Diage (Meus Dois Carinhos) • Ted Haworth, Robert Priestley (Sayonara)
– William A. Horning, Urie McCleary, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (A Árvore da Vida)
MELHOR FIGURINO
– Charles Le Maire (Tarde Demais Para Esquecer)
– Edith Head, Hubert de Givenchy (Cinderela em Paris) • Orry-Kelly (Les Girls)
– Jean Louis (Meus Dois Carinhos)
– Walter Plunkett (A Árvore da Vida)
MELHOR TRILHA MUSICAL
– Hugo Friedhofer (Tarde Demais Para Esquecer) • Malcolm Arnold (A Ponte do Rio Kwai)
– Hugo Friedhofer (A Lenda da Estátua Nua)
– Paul J. Smith (No Coração da Floresta)
– Johnny Green (A Árvore da Vida)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL •“All the Way”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Chorei por Você)
– “An Affair to Remember”, de Harry Warren, Harold Adamson, Leo McCarey (Tarde Demais Para Esquecer)
– “April Love”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Primavera do Amor)
– “Tammy”, de Ray Evans, Jay Livingston (A Flor do Pântano)
– “Wild is the Wind”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (A Fúria da Carne)
MELHOR SOM
– George Dutton (Sem Lei e Sem Alma)
– Wesley C. Miller (Les Girls)
– John P. Livadary (Meus Dois Carinhos) • George Groves (Sayonara)
– Gordon Sawyer (Testemunha de Acusação)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Louis Lichtenfield (Águia Solitária) • Walter Rossi (A Raposa do Mar)
MELHOR CURTA-METRAGEM
– A Chairy Tale, de Norman McLaren
– City of Gold, de Tom Daly
– Foothold on Antarctica, de James Carr
– Portugal, de Ben Sharpsteen • The Wetback Hound, de Larry Lansburgh
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO •Birds Anonymous, de Edward Selzer
– One Droopy Knight, de William Hanna, Joseph Barbera
– Tabasco Road, de Edward Selzer
– Trees and Jamaica Daddy, de Stephen Bosustow
– The Truth About Mother Goose, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO • Albert Schweitzer, de Jerome Hill
– On the Bowery, de Lionel Rogosin
– Toureiro, de Manuel Barbachano Ponce
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– O Diabo Ataca à Noite (Nachts, wenn der Teufel kam), de Robert Siodmak (ALEMANHA)
– Por Ternura Também se Mata (Porte des Lilas), de René Clair (FRANÇA)
– Honrarás Tua Mãe (Mother India), de Mehboob Khan (ÍNDIA) • Noites de Cabíria (Le Notti di Cabiria), de Federico Fellini (ITÁLIA)
– Nove Vidas (Ni liv), de Arne Skouen (NORUEGA)
OSCAR HONORÁRIO • Charles Brackett • B.B. Kahane • Gilbert M. ‘Bronco Billy’ Anderson
THE 29th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1957
23 de Março de 1950
A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Around the World in Eighty Days), de Michael Anderson: 5 Oscars (photo by moviepostershop.com)
MELHOR FILME • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Around the World in 80 Days) Produtor: Michael Todd
– Sublime Tentação (Friendly Persuasion)
Produtor: William Wyler
– Assim Caminha a Humanidade (Giant)
Produtor: George Stevens, Henry Ginsberg
– O Rei e Eu (The King and I)
Produtor: Charles Brackett
– Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments)
Produtor: Cecil B. DeMille
Jerry Lewis introduz a vencedora do primeiro Oscar de Atriz, Janet Gaynor, que apresenta o Oscar de Melhor Filmepara o produtor Michael Todd
MELHOR DIRETOR
– Michael Anderson (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Walter Lang (O Rei e Eu) • George Stevens (Assim Caminha a Humanidade)
– King Vidor (Guerra e Paz)
– William Wyler (Sublime Tentação)
Jerry Lewis e Celest Holm introduzem Ingrid Bergman direto de Paris para anunciar os indicados
MELHOR ATOR • Yul Brynner (O Rei e Eu)
– James Dean (Assim Caminha a Humanidade) – Esta é a segunda indicação póstuma de James Dean
– Kirk Douglas (Sede de Viver)
– Rock Hudson (Assim Caminha a Humanidade)
– Laurence Olivier (Richard III)
Anna Magnani apresenta o Oscar para o russo Yul Brynner
MELHOR ATRIZ
– Carroll Baker (Boneca de Carne) •Ingrid Bergman (Anastácia, a Princesa Esquecida) – Ingrid Bergman não estava presente na cerimônia. Cary Grant aceitou o prêmio em seu nome.
– Katharine Hepburn (Lágrimas do Céu)
– Nancy Kelly (A Semente Maldita)
– Deborah Kerr (O Rei e Eu)
Ernest Borgnine concede o prêmio a Cary Grant, que aceitou em nome de Bergman
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Don Murray (Nunca Fui Santa)
– Anthony Perkins (Sublime Tentação) • Anthony Quinn (Sede de Viver)
– Mickey Rooney (O Preço da Audácia)
– Robert Stack (Palavras ao Vento)
Nancy Kelly apresenta o Oscar de coadjuvante para Anthony Quinn, visivelmente emocionado
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Mildred Dunnock (Boneca de Carne)
– Eileen Heckart (A Semente Maldita) • Dorothy Malone (Palavras ao Vento)
– Mercedes McCambridge (Assim Caminha a Humanidade)
– Patty McCormack (A Semente Maldita)
Jack Lemmon faz Dorothy Malone transbordar felicidade
MELHOR ROTEIRO • Albert Lamorisse (O Balão Vermelho)
– Robert Lewin (O Preço da Audácia)
– Andrew L. Stone (Julie)
– Federico Fellini, Tullio Pinelli (A Estrada da Vida)
– William Rose (Quinteto da Morte)
MELHOR HISTÓRIA • Dalton Trumbo (Arenas Sangrentas)– Incluído na lista negra de Hollywood, Trumbo recebeu a indicação sob o pseudônimo Robert Rich. Só em 2 de maio de 1975, ele finalmente recebeu seu Oscar, pouco antes de sua morte.
– Leo Katcher (Melodia Imortal)
– Edward Bernds, Elwood Ullman (High Society) – A Academia revogou a indicação por ter confundido com filme homônimo musical de Cole Porter.Os roteiristas graciosamente e voluntariamente recusaram a indicação.
– Jean-Paul Sartre (Les Orgueilleux)
– Cesare Zavattini (Humberto D.)
MELHOR ROTEIRO – ADAPTADO • James Poe, John Farrow, S.J. Perelman (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Tennessee Williams (Boneca de Carne)
– Fred Guiol, Ivan Moffat (Assim Caminha a Humanidade)
– Norman Corwin (Sede de Viver)
– Michael Wilson (Sublime Tentação) – Incluído na lista negra de Hollywood, Wilson sequer recebeu crédito pelo filme, tornando-se inelegível pela Academia. Só em dezembro de 2002, a Academia reintegrou sua indicação.
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA • Lionel Lindon (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Harry Stradling Sr. (Melodia Imortal)
– Leon Shamroy (O Rei e Eu)
– Loyal Griggs (Os Dez Mandamentos)
– Jack Cardiff (Guerra e Paz)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Boris Kaufman (Boneca de Carne)
– Harold Rosson (A Semente Maldita)
– Burnett Guffey (A Trágica Farsa)
– Walter Strenge (Prisioneiro do Ouro) • Joseph Ruttenberg (Marcado Pela Sarjeta)
MELHOR MONTAGEM • Gene Ruggiero, Paul Weatherwax (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Merrill G. White (Arenas Sangrentas)
– William Hornbeck, Philip W. Anderson, Fred Bohanan (Assim Caminha a Humanidade)
– Albert Akst (Marcado Pela Sarjeta)
– Anne Bauchens (Os Dez Mandamentos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– James W. Sullivan, Ken Adam, Ross Dowd (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Boris Leven, Ralph S. Hurst (Assim Caminha a Humanidade) • Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott, Paul S. Fox (O Rei e Eu)
– Cedric Gibbons, Hans Peters, E. Preston Ames, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Sede de Viver)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Albert Nozaki, Sam Comer, Ray Moyer (Os Dez Mandamentos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hal Pereira, A. Earl Hedrick, Sam Comer, Frank R. McKelvy (O Fruto do Pecado)
– Takashi Matsuyama (Os Sete Samurais)
– Ross Bellah, William Kiernan, Louis Diage (O Cadillac de Ouro)
– Lyle R. Wheeler, Jack Martin Smith, Walter M. Scott, Stuart A. Reiss (Alma Rebelde) • Cedric Gibbons, Malcolm Brown, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Marcado Pela Sarjeta)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Miles White (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
– Moss Mabry, Marjorie Best (Assim Caminha a Humanidade) • Irene Sharaff (O Rei e Eu)
– Edith Head, Ralph Jester, John Jensen, Dorothy Jeakins, Arnold Friberg (Os Dez Mandamentos)
– Maria De Matteis (Guerra e Paz)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Helen Rose (Os Grandes Deste Mundo)
– Edith Head (O Fruto do Pecado) •Jean Louis (O Cadillac de Ouro)
– Kôhei Ezaki (Os Sete Samurais)
– Charles Le Maire, Mary Wills (Alma Rebelde)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Alfred Newman (Anastácia, a Princesa Esquecida) • Victor Young (A Volta ao Mundo em 80 Dias)– Postumamente
– Hugo Friedhofer (Entre o Céu e o Inferno)
– Dimitri Tiomkin (Assim Caminha a Humanidade)
– Alex North (Lágrimas do Céu)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Lionel Newman (O Encanto de Viver) • Alfred Newman, Ken Darby (O Rei e Eu)
– Morris Stoloff, George Duning (Melodia Imortal)
– Johnny Green, Saul Chaplin (Alta Sociedade)
– George Stoll, Johnny Green (Viva Las Vegas)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Friendly Persuasion (Thee I Love)”, de Dimitri Tiomkin, Paul Francis Webster (Sublime Tentação)
– “Julie”, de Leith Stevens, Tom Adair (Julie)
– “True Love”, de Cole Porter (Alta Sociedade) • “Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera)”, de Jay Livingston, Ray Evans
– “Written on the Wind”, de Victor Young, Sammy Cahn (Palavras ao Vento)
MELHOR SOM
– Buddy Myers (Arenas Sangrentas)
– John P. Livadary (Melodia Imortal) • Carlton W. Faulkner (O Rei e Eu)
– Gordon R. Glennan, Gordon Sawyer (Sublime Tentação)
– Loren L. Ryder (Os Dez Mandamentos)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– A. Arnold Gillespie, Irving G. Ries, Wesley C. Miller (Planeta Proibido) • John P. Fulton (Os Dez Mandamentos)
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS • The Bespoke Overcoat, de George K. Arthur
– Cow Dog, de Larry Lansburgh
– The Dark Wave, de John Healy
– Samoa, de Walt Disney
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO • Crashing the Water Barrier, de Konstantin Kalser
– I Never Forget a Face, de Robert Youngson
– Time Stood Still, de Cedric Francis
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Gerald McBoing! Boing! on Planet Moo, de Stephen Bosustow
– The Jaywalker, de Stephen Bosustow • Magoo’s Puddle Jumper, de Stephen Bosustow
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– A City Decides
– The Dark Wave, de John Healy
– The House Without a Name, de Valentine Davies
– Abertura Disneylândia, de Ward Kimball • The True Story of the Civil War, de Louis Clyde Stoumen
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Naked Eye, de Louis Clyde Stoumen • O Mundo Silencioso, de Jacques-Yves Cousteau
– Hvor Bjergene Sejler
MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
– O Cabo de Koepenick, de Gyula Trebitsch, Walter Koppel (ALEMANHA)
– Gervaise – A Flor do Lodo, de Agnès Delahaie (FRANÇA)
– Não Deixarei os Mortos (A Harpa Birmana), de Masayuki Takagi (JAPÃO)
– Qivitoq, de O. Dalsgaard-Olsen (DINAMARCA) • A Estrada da Vida, de Federico Fellini (ITÁLIA)
O presidente da Academia, George Seaton, apresenta o primeiro Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira para o produtor de A Estrada da Vida, Dino De Laurentiis
OSCAR HONORÁRIO • Eddie Cantor
JEAN HERSHOLT HUMANITARIAN AWARD • Y. Frank Freeman
THE 28th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1956
21 de Março de 1956
Marty (Marty), de Delbert Mann: 4 Oscars (photo by impawards.com)
MELHOR FILME – Suplício de uma Saudade (Love is a Many-Splendored Thing) • Marty (Marty) Produtor: Harold Hecht
– Mister Roberts (Mister Roberts)
Produtor: Leland Hayward
– Férias de Amor (Picnic)
Produtor: Fred Kohlmar
– A Rosa Tatuada (The Rose Tattoo)
Produtor: Hal B. Wallis
Audrey Hepburn já era encarregada da responsabilidade de apresentar Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– Elia Kazan (Vidas Amargas)
– David Lean (Quando o Coração Floresce)
– Joshua Logan (Férias de Amor) • Delbert Mann (Marty)
– John Sturges (Conspiração do Silêncio)
A dupla formada pela atriz Jennifer Jones e pelo diretor Joseph L. Mankiewicz apresenta o Oscar de diretor para Delbert Mann
MELHOR ATOR • Ernest Borgnine (Marty) – James Cagney (Ama-me ou Esquece-me)
– James Dean (Vidas Amargas) – Esta foi a primeira indicação póstuma de atuação na História da Academia
– Frank Sinatra (O Homem do Braço de Ouro)
– Spencer Tracy (Conspiração do Silêncio)
A encantadora Grace Kelly entrega o Oscar nas mãos de Ernest Borgnine, que bateu nomes fortes como James Dean e Spencer Tracy
MELHOR ATRIZ – Susan Hayward (Eu Chorarei Amanhã) – Katharine Hepburn (Quando o Coração Floresce) – Jennifer Jones (Suplício de uma Saudade) • Anna Magnani (A Rosa Tatuada)– Anna Magnani não estava presente na cerimônia. Marisa Pavan aceitou o prêmio em seu nome. – Eleanor Parker (Melodia Interrompida)
Marlon Brando apresenta o prêmio de Melhor Atriz para a ausente Magnani.
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Arthur Kennedy (A Fúria dos Justos) • Jack Lemmon (Mister Roberts)
– Joe Mantell (Marty)
– Sal Mineo (Juventude Transviada)
– Arthur O’Connell (Férias de Amor)
Eva Marie Saint volta para entregar o Oscar de coadjuvante para Jack Lemmon
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Betsy Blair (Marty) • Jo Van Fleet (Vidas Amargas)
– Peggy Lee (Taverna Maldita)
– Marisa Pavan (A Rosa Tatuada)
– Natalie Wood (Juventude Transviada)
Edmond O’Brien apresenta Oscar de coadjuvante para Jo Van Fleet, que começa o discurso com “I’m so happy”.
MELHOR ROTEIRO
– Millard Kaufman (Conspiração do Silêncio)
– Richard Brooks (Sementes de Violência)
– Paul Osborn (Vidas Amargas) • Paddy Chayesfsky (Marty)
– Daniel Fuchs, Isobel Lennart (Ama-me ou Esquece-me)
MELHOR HISTÓRIA
– Joe Connelly, Bob Mosher (A Guerra Íntima do Major Benson)
– Nicholas Ray (Juventude Transviada)
– Jean Marsan, Henry Troyat, Jacques Perret, Henri Verneuil, Raoul Ploquin (O Carneiro de Cinco Patas)
– Beirne Lay Jr. (Comandos do Ar) • Daniel Fuchs (Ama-me ou Esquece-me)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Milton Sperling, Emmet Lavery (Seu Último Comando)
– Betty Comden, Adolph Green (Dançando nas Nuvens) • Milton Ludwig, Sonya Levien (Melodia Interrompida)
– Jacques Tati, Henri Marquet (As Férias do Sr. Hulot)
– Melville Shavelson, Jack Rose (Um Coringa e Sete Ases)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Eles e Elas)
– Leon Shamroy (Suplício de uma Saudade)
– Harold Lipstein (Para Todo o Sempre)
– Robert Surtees (Oklahoma!) • Robert Burks (Ladrão de Casaca)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Russell Harlan (Sementes de Violência)
– Arthur E. Arling (Eu Chorarei Amanhã)
– Joseph LaShelle (Marty) • James Womg Howe (A Rosa Tatuada)
– Charles Lang (Os Amores Secretos de Eva)
MELHOR MONTAGEM
– Ferris Webster (Sementes de Violência)
– Alma Macrorie (As Pontes de Toko-Ri)
– Gene Ruggiero, George Boemler (Oklahoma!) • Charles Nelson, William A. Lyon (Férias de Amor)
– Warren Low (A Rosa Tatuada)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott, Paul S. Fox (Papai Pernilongo)
– Oliver Smith, Joseph C. Wright, Howard Bristol (Eles e Elas) • William Flannery, Jo Mielziner, Robert Priestley (Férias de Amor)
– Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Walter M. Scott, Jack Stubbs (Suplício de uma Saudade)
– Hal Pereira, J. McMillan Johnson, Sam Comer, Arthur Krams (Ladrão de Casaca)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Cedric Gibbons, Randall Duell, Edwin B. Willis, Henry Grace (Sementes de Violência)
– Cedric Gibbons, Malcolm Brown, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Eu Chorarei Amanhã)
– Joseph C. Wright, Darrell Silvera (O Homem do Braço de Ouro)
– Ted Haworth, Walter M. Simonds, Robert Priestley (Marty) • Hal Pereira, Tambi Larsen, Sam Comer, Arthur Krams (A Rosa Tatuada)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Irene Sharaff (Eles e Elas)
– Helen Rose (Melodia Interrompida) • Charles Le Maire (Suplício de uma Saudade)
– Edith Head (Ladrão de Casaca)
– Charles Le Maire, Mary Wills (A Rainha Tirana)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO • Helen Rose (Eu Chorarei Amanhã)
– Beatrice Dawson (The Pickwick Papers)
– Jean Louis (Os Amores Secretos de Eva)
– Edith Head (A Rosa Tatuada)
– Tadaoto Kainosho (Contos da Lua Vaga)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (Qual Será Nosso Amanhã) • Alfred Newman (Suplício de uma Saudade)
– Elmer Bernstein (O Homem do Braço de Ouro)
– George Duning (Férias de Amor)
– Alex North (A Rosa Tatuada)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Alfred Newman (Papai Pernilongo)
– Jay Blackton, Cyril J. Mockridge (Eles e Elas)
– André Previn (Dançando nas Nuvens)
– Percy Faith, George Stoll (Ama-me ou Esquece-me) • Robert Russell Bennett, Jay Blackton, Adolph Deutsch (Oklahoma!)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “I’ll Never Stop Loving You”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Ama-me ou Esquece-me)
– “Something’s Gotta Give”, de Johnny Mercer (Papai Pernilongo) • “Love is a Many-Splendored Thing”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Suplício de uma Saudade)
– “(Love is) The Tender Trap”, de Jimmy Van Heusen, Sammy Cahn (Armadilha Amorosa)
– “Unchained Melody”, de Alex North, Hy Zaret (Fuga Desesperada)
MELHOR SOM
– Carlton W. Faulkner (Suplício de uma Saudade)
– Wesley C. Miller (Ama-me ou Esquece-me)
– William A. Mueller (Mister Roberts)
– Watson Jones (Não Serás um Estranho) • Fred Hynes (Oklahoma!)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Labaredas do Inferno • As Pontes de Toko-Ri
– As Chuvas de Ranchipur
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– The Battle of Gettysburg, de Dore Schary • The Face of Lincoln, de Wilbur T. Blume
– On the Twelfth Day…, de George K. Arthur
– Switzerland, de Walt Disney
– 24 Hour Alert, de Cedric Francis
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Gadgets Galore, de Robert Youngson
– 3rd Ave. El, de Carson Davidson • Survival City, de Edmund Reek
– Three Kisses, de Justin Herman
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Good Will to Men, de Fred Quimby, William Hanna, Joseph Barbera
– A Lenda do Pico da Canção de Ninar, de Walter Lantz
– No Hunting, de Walt Disney • Speedy Gonzalez, de Edward Selzer
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– The Battle of Gettusburg, de Dore Schary
– The Face of Lincoln, de Wilbur T. Blume • Men Against the Arctic, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Crèvecoeur, de René Risacher • The Unconquered, de Nancy Hamilton
OSCAR HONORÁRIO • Miyamoto Musashi (Miyamoto Musashi), de Hiroshi Inagaki (Japão)
THE 27th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1955
30 de Março de 1955
Sindicato de Ladrões (On the Waterfront), de Elia Kazan: 8 Oscars (photo by impawards.com)
MELHOR FILME – A Nave da Revolta (The Caine Mutiny)
Produtor: Stanley Kramer – Amar é Sofrer (The Country Girl)
Produtor: William Perlberg • Sindicato de Ladrões (On the Waterfront) Produtor: Sam Spiegel – Sete Noivas Para Sete Irmãos (Seven Brides for Seven Brothers)
Produtor: Jack Cummings
– A Fonte dos Desejos (Three Coins on the Fountain)
Produtor: Sol C. Siegel
Bob Hope introduz o produtor Buddy Adler para apresentar o Oscar de Melhor Filme
MELHOR DIRETOR
– Alfred Hitchcock (Janela Indiscreta) • Elia Kazan (Sindicato de Ladrões) – George Seaton (Amar é Sofrer)
– William A. Wellman (Um Fio de Esperança)
– Billy Wilder (Sabrina)
Marlon Brando e Thelma Ritter entregam o Oscar de Direção para Kazan
MELHOR ATOR – Humphrey Bogart (A Nave da Revolta) • Marlon Brando (Sindicato de Ladrões)
– Bing Crosby (Amar é Sofrer)
– James Mason (Nasce uma Estrela)
– Dan O’Herlihy (Aventuras de Robinson Crusoé)
Bette Davis, com seu chapéu chocolate Kiss, apresenta o Oscar de Ator para Marlon Brando
MELHOR ATRIZ – Dorothy Dandridge (Carmen Jones) – Tornou-se a primeira negra a ser indicada para Melhor Atriz
– Judy Garland (Nasce uma Estrela) – Não esteve presente na cerimônia, pois estava dando luz a seu terceiro filho
– Audrey Hepburn (Sabrina) • Grace Kelly (Amar é Sofrer) – Jane Wyman (Sublime Obsessão)
William Holden apresenta o Oscar para Grace Kelly. Logo após o anúncio, a equipe de filmagem abandonou Judy Garland no hospital. Uma lástima.
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Lee J. Cobb (Sindicato de Ladrões)
– Karl Malden (Sindicato de Ladrões) • Edmond O’Brien (A Condessa Descalça) – Rod Steiger (Sindicato de Ladrões)
– Tom Tully (A Nave da Revolta)
Vencedora no ano anterior, Donna Reed, apresenta o Oscar de coadjuvante para Edmond O’Brien
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Nina Foch (Um Homem e Dez Destinos)
– Katy Jurado (Lança Partida) • Eva Marie Saint (Sindicato de Ladrões)
– Jan Sterling (Um Fio de Esperança)
– Claire Trevor (Um Fio de Esperança)
Frank Sinatra concede a honra para a grávidíssima Eva Marie Saint: “I may have the baby right here!”
MELHOR ROTEIRO – Stanley Roberts (A Nave da Revolta) • George Seaton (Amar é Sofrer) – John Michael Hayes (Janela Indiscreta)
– Billy Wilder, Samuel A. Taylor, Ernest Lehman (Sabrina)
– Albert Hackett, Frances Goodrich, Dorothy Kingsley (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
MELHOR HISTÓRIA • Phillip Yordan (Lança Partida)
– Ettore Maria Margadonna (Pão, Amor e Fantasia)
– François Boyer (Brinquedo Proibido)
– Jed Harris, Tom Reed (A Sombra da Noite)
– Lamar Trotti (O Mundo da Fantasia)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Joseph L. Mankiewicz (A Condessa Descalça)
– William Rose (Genevieve)
– Valentine Davies, Oscar Brodney (Música e Lágrimas) • Budd Schulberg (Sindicato de Ladrões)
– Norman Panama, Melvin Frank (Cabeça de Pau)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Leon Shamroy (O Egípcio)
– Robert Burks (Janela Indiscreta)
– George J. Folsey (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
– William V. Skall (O Cálice Sagrado) • Milton R. Krasner (A Fonte dos Desejos)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– John F. Warren (Amar é Sofrer)
– George J. Folsey (Um Homem e Dez Destinos)
– John F. Seitz (Pecado e Redenção) • Boris Kaufman (Sindicato de Ladrões)
– Charles Lang (Sabrina)
MELHOR MONTAGEM
– William A. Lyon, Henry Batista (A Nave da Revolta)
– Ralph Dawson (Um Fio de Esperança) • Gene Milford (Sindicato de Ladrões)
– Ralph E. Winters (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
– Elmo Williams (20.000 Léguas Submarinas)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Cedric Gibbons, E. Preston Ames, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (A Lenda dos Beijos Proibidos)
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Walter M. Scott, Paul S. Fox (Désirée)
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Ray Moyer (Ligas Encarnadas)
– Malcolm C. Bert, Gene Allen, Irene Sharaff, George James Hopkins (Nasce uma Estrela) • John Meehan, Emile Kuri (20.000 Léguas Submarinas)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hal Pereira, Roland Anderson, Sam Comer, Grace Gregory (Amar é Sofrer)
– Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Edwin B. Willis, Emile Kuri (Um Homem e Dez Destinos) • Richard Day (Sindicato de Ladrões)
– Max Ophuls (O Prazer)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler, Sam Comer, Ray Moyer (Sabrina)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Irene Sharaff (A Lenda dos Beijos Perdidos)
– Charles Le Maire, René Hubert (Désirée)
– Jean Louis, Mary Ann Nyberg, Irene Sharaff (Nasce uma Estrela)
– Charles Le Maire, Travilla, Miles White (O Mundo da Fantasia) • Mitsuzô Wada (Portal do Inferno)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Georges Annenkov, Rosine Delamare (Desejos Proibidos)
– Helen Rose (Um Homem e Dez Destinos)
– Christian Dior (Quando a Mulher Erra)
– Jean Louis (Demônio de Mulher) • Edith Head (Sabrina)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (A Nave da Revolta)
– Larry Adler (Genevieve) • Dimitri Tiomkin (Um Fio de Esperança) – Leonard Bernstein (Sindicato de Ladrões)
– Franz Waxman (O Cálice Sagrado)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Herschel Burke Gilbert (Carmen Jones)
– Joseph Gershenson, Henry Mancini (Música e Lágrimas)
– Ray Heindorf (Nasce uma Estrela)
– Alfred Newman, Lionel Newman (O Munda da Fantasia) • Adolph Deutsch, Saul Chaplin (Sete Noivas Para Sete Irmãos)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Count Your Blessings Instead of Sheep”, de Irving Berlin (Natal Branco)
– “The High and the Mighty”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Um Fio de Esperança)
– “Hold My Hand”, de Jack Lawrence, Richard Myers (Romance de Minha Vida)
– “The Man that Got Away”, de Harold Arlen, Ira Gershwin (Nasce uma Estrela) • “Three Coins in the Fountain”, de Jule Styne, Sammy Cahn (A Fonte dos Desejos)
MELHOR SOM
– Wesley C. Miller (A Lenda dos Beijos Perdidos)
– John P. Livadary (A Nave da Revolta) • Leslie I. Carey (Música e Lágrimas)
– Loren L. Ryder (Janela Indiscreta)
– John Aalberg (Romance de Minha Vida)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Tormenta Sob os Mares
– O Mundo em Perigo • 20.000 Léguas Submarinas
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Beauty and the Bull, de Cedric Francis
– Jet Carrier, de Otto Lang
– Siam, de Walt Disney • A Time Out of War, de Denis Sanders, Terry Sanders
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– The First Piano Quartette, de Otto Lang • This Mechanical Age, de Robert Youngson – Strauss Fantasy, de Johnny Green
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Misturada Louca, de Walter Lantz
– Pigs is Pigs, de Walt Disney
– Sandy Claws, de Edward Selzer
– Touché, Pussy Cat!, dee Fred Quimby • When Magoo Flew, de Stephen Bosustow
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Jet Carrier, de Otto Lang
– Rembrandt: A Self-Portrait, de Morrie Roizman • Thurday’s Children
MELHOR DOCUMENTÁRIO • A Planície Imensa, de Walt Disney
– The Stratford Adventure, de Guy Glover
HONORARY OSCAR • Greta Garbo • Dannye Kaye • Jon Whiteley (Os Raptores) • Vincent Whiteley (Os Raptores) • Portal do Inferno (Jigokumon), de Teinosuke Kinugasa (Japão)
THE 26th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1954
25 de Março de 1954
A Um Passo da Eternidade (From Here to Eternity), de Fred Zinnemann: 8 Oscars
MELHOR FILME • A Um Passo da Eternidade (From Here to Eternity) Produtor: Buddy Adler – Júlio César (Julius Caesar)
Produtor: John Houseman
– O Manto Sagrado (The Robe)
Produtor: Frank Ross
– A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday)
Produtor: William Wyler
– Os Brutos Também Amam (Shane)
Produtor: George Stevens
MELHOR DIRETOR
– George Stevens (Os Brutos Também Amam)
– Charles Walters (Lili)
– Billy Wilder (O Inferno Nº 17)
– William Wyler (A Princesa e o Plebeu) • Fred Zinnemann (A Um Passo da Eternidade)
MELHOR ATOR – Marlon Brando (Júlio César)
– Richard Burton (O Manto Sagrado)
– Montgomery Clift (A Um Passo da Eternidade) • William Holden (O Inferno Nº 17)
– Burt Lancaster (A Um Passo da Eternidade)
Shirley Booth apresenta o Oscar para William Holden com uma encenação num camarim com Donald O’Connor
MELHOR ATRIZ – Leslie Caron (Lili)
– Ava Gardner (Mogambo) • Audrey Hepburn (A Princesa e o Plebeu)
– Deborah Kerr (A Um Passo da Eternidade)
– Maggie McNamara (Ingênua Até Certo Ponto)
Direto do México, Gary Cooper apresenta o Oscar para Audrey Hepburn, que estava em Nova York
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Eddie Albert (A Princesa e o Plebeu)
– Brandon De Wilde (Os Brutos Também Amam)
– Jack Palance (Os Brutos Também Amam) • Frank Sinatra (A Um Passo da Eternidade)
– Robert Strauss (O Inferno Nº 17)
Mercedes McCambridge concede o Oscar para Sinatra, que tem sua carreira ressuscitada logo depois
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Grace Kelly (Mogambo)
– Geraldine Page (Caminhos Ásperos)
– Marjorie Rambeau (Se Eu Soubesse Amar) • Donna Reed (A Um Passo da Eternidade)
– Thelma Ritter (Anjo do Mal)
Vencedor de 3 Oscars de Coadjuvante, Walter Brennan apresenta o Oscar para Donna Reed
MELHOR ROTEIRO
– Eric Ambler (Mar Cruel) • Daniel Taradash (A Um Passo da Eternidade)
– Helen Deutsch (Lili)
– Ian McLellan, John Dighton (A Princesa e o Plebeu)
– A.B. Guthrie Jr. (Os Brutos Também Amam)
MELHOR HISTÓRIA
– Beirne Lay Jr. (Seu Nome e Sua Honra)
– Alec Coppel (As Chaves do Paraíso)
– Louis L’Amour (Caminhos Ásperos) – A indicação foi cancelada quando descobriram que o filme era baseado numa história existente.
– Ray Ashley, Morris Engel, Ruth Orkin (O Pequeno Fugitivo) • Dalton Trumbo (A Princesa e o Plebeu)– Originalmente, o crédito pertenceu a Ian McLellan Hunter, que recebeu por Dalton Trumbo numa época conturbada pela caça às bruxas. A Academia o premiou postumamente em 1993 através de sua esposa.
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Betty Comden, Adolph Green (A Roda da Fortuna)
– Richard Murphy (Ratos do Deserto)
– Sam Rolfe, Harold Jack Bloom (O Preço de um Homem)
– Millard Kaufman (Dá-me Tua Mão) • Charles Brackett, Walter Reisch, Richard L. Breen (Náufragos do Titanic)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– George J. Folsey (Todos os Irmãos Eram Valentes)
– Edward Cronjager (Rochedos da Morte)
– Robert H. Planck (Lili)
– Leon Shamroy (O Manto Sagrado) •Loyal Griggs (Os Brutos Também Amam)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Hal Mohr (The Four Poster) • Burnett Guffey (A Um Passo da Eternidade)
– Joseph Ruttenberg (Júlio César)
– Joseph C. Brun (Martim Lutero)
– Franz Planer, Herni Alekan (A Princesa e o Plebeu)
MELHOR MONTAGEM
– Cotton Warburton (Crazylegs)
– Otto Ludwig (Ingênua Até Certo Ponto) • William A. Lyon (A Um Passo da Eternidade) – Robert Swink (A Princesa e o Plebeu)
– Everett Douglas (A Guerra dos Mundos)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Alfred Junge, Hans Peters, John Jarvis (Os Cavaleiros da Távola Redonda)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Arthur Krams (Lili) • Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Walter M. Scott, Paul S. Fox (O Manto Sagrado) – Cedric Gibbons, E. Preston Ames, Edward C. Carfagno, Gabriel Scognamillo, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason, Arthur Krams, Jack D. Moore (A História de Três Amores)
– Cedric Gibbons, Urie McCleary, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (A Rainha Virgem)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Paul S. Fox (O Destino Me Persegue) • Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Júlio César) – Fritz Maurischat, Paul Markwitz (Martim Lutero)
– Lyle R. Wheeler, Maurice Ransford, Stuart A. Reiss (Náufragos do Titanic)
– Hal Pereira, Walter H. Tyler (A Princesa e o Plebeu)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Charles Le Maire, Travilla (Como Agarrar um Milionário)
– Mary Ann Nyberg (A Roda da Fortuna)
– Irene Sharaff (Sua Excelência, a Embaixatriz) • Charles Le Maire, Emile Santiago (O Manto Sagrado)
– Walter Plunkett (A Rainha Virgem)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Jean Louis (A Um Passo da Eternidade)
– Charles Le Maire, Renié (O Destino Me Persegue)
– Walter Plunkett (Papai Não Quer) • Edith Head (A Princesa e o Plebeu)
– Helen Rose, Herschel McCoy (Quem é Meu Amor?)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Hugo Friedhofer (Seu Nome e Sua Honra)
– Morris Stoloff, George Duning (A Um Passo da Eternidade)
– Miklós Rózsa (Júlio César) • Bronislau Kaper (Lili)
– Louis Forbes (This is Cinerama)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Adolph Deutsch (A Roda da Fortuna)
– Ray Heindorf (Ardida Como Pimenta)
– Friedrich Hollaender, Morris Stoloff (Os 5.000 Dedos do Dr. T)
– André Previn, Saul Chaplin (Dá-me um Beijo) • Alfred Newman (Sua Excelência, a Embaixatriz)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Moon is Blue”, de Herschel Burke Gilbert , Sylvia Fine (Ingênua Até Certo Ponto)
– “My Flaming Heart”, de Nicholas Brodszky, Leo Robin (Senhorita Inocência)
– “Sadie Thompson’s Song (Blue Pacific Blues)”, de Lester Lee, Ned Washington (A Mulher de Satã)
– “That’s Amore”, de Harry Warren, Jack Brooks (Sofrendo da Bola) • “Secret Love”, de Sammy Fain, Paul Francis Webster (Ardida Como Pimenta)
MELHOR SOM • John P. Livadary (A Um Passo da Eternidade)
– William A. Mueller (Ardida Como Pimenta)
– Leslie I. Carey (O Aventureiro do Mississippi)
– A.W. Watkins (Os Cavaleiros da Távola Redonda)
– Loren L. Ryder (A Guerra dos Mundos)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS •A Guerra dos Mundos
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Ben e Eu, de Walt Disney • Bear Country, de Walt Disney
– Return to Glennascaul
– Vesuvius Express, de Otto Lang
– Wnter Paradise, de Cedric Francis
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Christ Among the Primitives, de Vincenzo Lucci-Chiarissi
– Herring Hunt
– Joy of Living, de Boris Vermont • Overture to the Merry Wives of Windsor, de Johnny Green
– Wee Water Wonders, de Jack Eaton
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Christopher Crumpet, de Stephen Bosustow
– From A to Z-Z-Z-Z, de Edward Selzer
– Rugged Bear, de Walt Disney
– O Coração Delator, de Stephen Bosustow • Toot Whistle Plunk and Boom, de Walt Disney
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • The Alaskan Eskimo, de Walt Disney
– The Living City, de John Barnes
– Operation Blue Jay
– They Planted a Stone, de James Carr
– The Word, de John Healy, John Adams
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– A Conquista do Everest, de John Taylor, Leon Clore, Grahame Tharp • O Drama do Deserto, de Walt Disney
– A Queen is Crowned, de Castleton Knight
OSCAR HONORÁRIO • Pete Smith • Joseph I. Breen
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • George Stevens
THE 25th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1953
19 de Março de 1953
O Maior Espetáculo da Terra (The Greatest Show on Earth), de Cecil B. DeMille: 2 OSCARS
MELHOR FILME – Ivanhoé, o Vingador do Rei (Ivanhoe)
Produtor: Pandro S. Berman
– Matar ou Morrer (High Noon)
Produtor: Stanley Kramer • O Maior Espetáculo da Terra (The Greatest Show on Earth) Produtor: Cecil B. DeMille – Moulin Rouge (Moulin Rouge)
Produtor: John Huston
– Depois do Vendaval (The Quiet Man)
Produtores: John Ford, Merian C. Cooper
Uma lenda de Hollywood, Mary Pickford, apresenta o Oscar para Cecil B. DeMille
MELHOR DIRETOR
– Cecil B. DeMille (O Maior Espetáculo da Terra) • John Ford (Depois do Vendaval)
– John Huston (Moulin Rouge)
– Joseph L. Mankiewicz (Cinco Dedos)
– Fred Zinnemann (Matar ou Morrer)
John Wayne aceita o Oscar por John Ford, concedido por Olivia de Havilland
MELHOR ATOR – Marlon Brando (Viva Zapata!) • Gary Cooper (Matar ou Morrer) – Gary Cooper não estava presente na cerimônia. John Wayne aceitou o prêmio em seu nome – Kirk Douglas (Assim Estava Escrito)
– José Ferrer (Moulin Rouge)
– Alec Guinness (O Mistério da Torre)
John Wayne aceita outro Oscar, mas desta vez por Gary Cooper
MELHOR ATRIZ • Shirley Booth (A Cruz da Minha Vida)
– Joan Crawford (Precipícios d’Alma)
– Bette Davis (Lágrimas Amargas)
– Julie Harris (The Member of the Wedding)
– Susan Hayward (Meu Coração Canta)
Ronald Colman apresenta Melhor Atriz para Shirley Booth, provavelmente a única indicada presente
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Richard Burton (Eu te Matarei, Querida!)
– Arthur Hunnicutt (O Rio da Aventura)
– Victor McLaglen (Depois do Vendaval)
– Jack Palance (Precipícios d’Alma) • Anthony Quinn (Viva Zapata!)– Anthony Quinn não estava presente na cerimônia. Sua esposa Katherine DeMille aceitou o prêmio em seu nome
Greer Garson entrega o prêmio para Katherine DeMille, esposa de Quinn
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE • Gloria Grahame (Assim Estava Escrito)
– Jean Hagen (Cantando na Chuva)
– Colette Marchand (Moulin Rouge)
– Terry Moore (A Cruz da Minha Vida)
– Thelma Ritter (Meu Coração Canta)
O eterno Papai Noel, Edmund Gwenn, entrega o Oscar para Gloria Grahame
MELHOR ROTEIRO • Charles Schnee (Assim Estava Escrito)
– Michael Wilson (Cinco Dedos)
– Carl Foreman (Matar ou Morrer)
– Roger MacDougall, John Dighton, Alexander Mackendrick (O Homem do Terno Branco)
– Frank S. Nugent (Depois do Vendaval)
MELHOR HISTÓRIA
– Leo McCarey (Não Desonres o teu Sangue)
– Martin Goldsmith, Jack Leonard (Rumo ao Inferno) • Fredric M. Frank, Theodore St. John, Frank Cavett (O Maior Espetáculo da Terra)
– Guy Trosper (The Pride of St. Louis)
– Edna Anhalt, Edward Anhalt (Volúpia de Matar)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Sydney Boehm (A Cidade Atômica)
– Terence Rattigan (Sem Barreira no Céu) •T.E.B. Clarke (O Mistério da Torre)
– Ruth Gordon, Garson Kanin (A Mulher Absoluta)
– John Steinbeck (Viva Zapata!)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Hans Christian Andersen)
– Freddie Young (Ivanhoé, o Vingador do Rei)
– George J. Folsey (A Rainha do Mar) • Winton C. Hoch, Archie Stout (Depois do Vendaval)
– Leon Shamroy (As Neves do Kilimanjaro)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO • Robert Surtees (Assim Estava Escrito)
– Russell Harlan (O Rio da Aventura)
– Joseph LaShelle (Eu te Matarei, Querida!)
– Virgil Miller (Navajo)
– Charles Lang (Precipícios d’Alma)
MELHOR MONTAGEM
– Warren Low (A Cruz da Minha Vida)
– William Austin (Flat Top)
– Anne Bauchens (O Maior Espetáculo da Terra) •Elmo Williams, Harry W. Gerstad (Matar ou Morrer)
– Ralph Kemplen (Moulin Rouge)
O diretor Frank Capra apresenta o Oscar de montagem para Matar ou Morrer
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Richard Day, Antoni Clave, Howard Bristol (Hans Christian Andersen)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Arthur Krams (A Viúva Alegre) • Paul Sheriff, Marcel Vertès (Moulin Rouge)
– Frank Hotaling, John McCarthy Jr., Charles S. Thompson (Depois do Vendaval)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Thomas Little, Paul S. Fox (As Neves do Kilimanjaro)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO • Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Assim Estava Escrito) – Hal Pereira, Roland Anderson, Emile Kuri (Perdição de Amor) – Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Walter M. Scott (Eu te Matarei, Querida!) – Takashi Matsuyama, H. Motsumoto (Rashomon) – Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Thomas Little, Claude E. Carpenter (Viva Zapata!)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Edith Head, Dorothy Jeakins, Miles White (O Maior Espetáculo da Terra)
– Antoni Clave, Mary Wills, Barbara Karinska (Hans Christian Andersen)
– Helen Rose, Gile Steele (A Viúva Alegre) • Marcel Vertès (Moulin Rouge)
– Charles Le Maire (Meu Coração Canta)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Jean Louis (Uma Viúva em Trinidad) • Helen Rose (Assim Estava Escrito)
– Edith Head (Perdição por Amor)
– Charles Le Maire, Dorothy Jeakins (Eu te Matarei, Querida!)
– Shiela O’Brien (Precipícios d’Alma)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Miklós Rózsa (Ivanhoé, o Vingador do Rei)
– Max Steiner (A Virgem de Fátima) • Dimitri Tiomkin (Matar ou Morrer)
– Herschel Burke Gilbert (O Ladrão Silencioso)
– Alex North (Viva Zapata!)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Walter Scharf (Hans Christian Andersen)
– Ray Heindorf, Max Steiner (O Cantor de Jazz)
– Gian Carlo Menotti (The Medium) • Alfred Newman (Meu Coração Canta)
– Lennie Hayton (Cantando na Chuva)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Am I in Love”, de Jack Brooks (O Filho do Treme-Treme)
– “Because You’re Mine”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Tu és Minha Paixão) •“High Noon (Do Not Forsake me, Oh My Darlin’)”, de Dimitri Tiomkin, Ned Washington (Matar ou Morrer)
– “Thumbelina”, de Frank Loesser (Hans Christian Andersen)
– “Zing a Little Zong”, de Harry Warren, Leo Robin (Filhos Esquecidos)
MELHOR SOM
– Gordon Sawyer (Hans Christian Andersen)
– Às Voltas com Três Mulheres
– Daniel J. Bloomberg (Depois do Vendaval)
– Thomas T. Moulton (Meu Coração Canta) • Sem Barreira no Céu
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • O Veleiro da Aventura
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Bridge of Time
– Devil Take Us, de Herbert Morgan
– Thar She Blows!, de Gordon Hollingshead •Water Birds, de Walt Disney
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Athletes of the Saddle, de Jack Eaton
– Desert Killer, de Gordon Hollingshead •Light in the Window, de Boris Vermont
– Neighbours, de Norman McLaren
– Royal Scotland
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO •Johann Mouse, de Fred Quimby
– Little Johnny Jet, de Fred Quimby
– Madeline, de Stephen Bosustow
– Pink and Blue Blues, de Stephen Bosustow
– The Romance of Transportation in Canada, de Tom Daly
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Devil Take Us, de Herbert Morgan
– Epeira Diadema, de Alberto Ancilotto
– Man Alive!, de Stephen Bosustow •Neighbours, de Norman McLaren
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Hoaxters, de Dore Schary •O Mar que nos Cerca, de Irwin Allen
– Navajo, de Hall Bartlett
OSCAR HONORÁRIO • Harold Lloyd • Bob Hope • Merian C. Cooper • George Alfred Mitchell • Joseph M. Schenck • Brinquedo Proibido (Jeux Interdits), de René Clément (França)
O presidente da Academia, Charles Brackett, rasga elogios a Harold Lloyd antes de lhe entregar o prêmio honorário
O presidente da Academia, Charles Brackett, introduz Luise Rainer que apresenta o Oscar especial para Jacques Bergerac
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Cecil B. DeMille
THE 24th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1952
20 de Março de 1952
Sinfonia de Paris (An American in Paris), de Vincente Minnelli: 6 OSCARS
MELHOR FILME • Sinfonia de Paris (An American in Paris) Produtor: Arthur Freed – Decisão Antes do Amanhecer (Decision Before Dawn)
Produtores: Anatole Litvak, Frank McCarthy
– Um Lugar ao Sol (A Place in the Sun)
Produtores: George Stevens
– Quo Vadis (Quo Vadis)
Produtor: Sam Zimbalist
– Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire)
Produtor: Charles K. Feldman
Jesse L. Lasky apresenta o Melhor Filme do ano
MELHOR DIRETOR
– John Huston (Uma Aventura na África)
– Elia Kazan (Uma Rua Chamada Pecado)
– Vincente Minnelli (Sinfonia de Paris) • George Stevens (Um Lugar ao Sol)
– William Wyler (Chaga de Fogo)
Joseph L. Mankiewicz premia o grande trabalho de George Stevens
MELHOR ATOR • Humphrey Bogart (Uma Aventura na África) – Marlon Brando (Uma Rua Chamada Pecado) – Montgomery Clift (Um Lugar ao Sol) – Arthur Kennedy (Só Resta a Lembrança)
– Fredric March (A Morte do Caixeiro Viajante)
Greer Garson entrega a estatueta a Humphrey Bogart
MELHOR ATRIZ – Katharine Hepburn (Uma Aventura na África) • Vivien Leigh (Uma Rua Chamada Pecado)– Vivien Leigh não estava presente na cerimônia. Greer Garson aceitou o prêmio em seu nome
– Eleanor Parker (Chaga de Fogo)
– Shelley Winters (Um Lugar ao Sol)
– Jane Wyman (Ainda Há Sol em Minha Vida)
Ronald Colman interage com o host Danny Kaye antes de entregar a estatueta a Greer Garson, que aceitou por Vivien Leigh. Felizmente, desta vez, ela só levou 10 segundos.
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Leo Genn (Quo Vadis) • Karl Malden (Uma Rua Chamada Pecado)
– Kevin McCarthy (A Morte do Caixeiro Viajante)
– Peter Ustinov (Quo Vadis)
– Gig Young (Degradação Humana)
Claire Trevor apresenta o Oscar para Karl Malden, que dá um discurso sucinto
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Joan Blondell (Ainda Há Sol em Minha Vida)
– Mildred Dunnock (A Morte do Caixeiro Viajante)
– Lee Grant (Chaga de Fogo) • Kim Hunter (Uma Rua Chamada Pecado)– Kim Hunter não estava presente na cerimônia. Bette Davis aceitou o prêmio em seu nome.
– Thelma Ritter (O Quarto Mandamento)
Vencedor no ano anterior, George Sanders anuncia Kim Hunter. Bette Davis agradece com humor.
MELHOR ROTEIRO
– James Agee, John Huston (Uma Aventura na África)
– Philip Yordan, Robert Wyler (Chaga de Fogo)
– Jacques Natanson, Max Ophüls (Conflitos de Amor) • Michael Wilson, Harry Brown (Um Lugar ao Sol)
– Tennessee Williams (Uma Rua Chamada Pecado)
MELHOR HISTÓRIA
– Budd Boetticher, Ray Nazarro (Paixão de Toureiro)
– Oscar Millard (Homens Rãs)
– Robert Riskin, Liam O’Brien (Órfãos da Tempestade)
– Alfred Hayes, Stewart Stern (Teresa) • Paul Dehn, James Bernard (Ultimatum)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Billy Wilder, Lesser Samuels, Walter Newman (A Montanha dos Sete Abutres) • Alan Jay Lerner (Sinfonia de Paris)
– Philip Dunne (David e Betsabá)
– Robert Pirosh (Todos São Valentes)
– Clarence Greene, Russell Rouse (O Poço da Angústia)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA • Alfred Gilks, John Alton (Sinfonia de Paris)
– Leon Shamroy (David e Betsabá)
– Robert Surtees, William V. Skall (Quo Vadis)
– Charles Rosher (O Barco das Ilusões)
– John F. Seitz, W. Howard Greene (O Fim do Mundo)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Franz Planer (A Morte do Caixeiro Viajante)
– Norbert Brodine (Homens Rãs) • William C. Mellor (Um Lugar ao Sol) – Robert Burks (Pacto Sinistro)
– Harry Stradling Sr. (Uma Rua Chamada Pecado)
MELHOR MONTAGEM
– Adrienne Fazan (Sinfonia de Paris)
– Dorothy Spencer (Decisão Antes do Amanhecer) • William Hornbeck (Um Lugar ao Sol)
– Ralph E. Winters (Quo Vadis)
– Chester W. Schaeffer (O Poço da Angústia)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA • Cedric Gibbons, E. Preston Ames, Edwin B. Willis, F. Keogh Gleason (Sinfonia de Paris)
– Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Thomas Little, Paul S. Fox (David e Betsabá)
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Joseph C. Wright, Thomas Little, Walter M. Scott (Escândalos na Riviera)
– William A. Horning, Cedric Gibbons, Edward C. Carfagno, Hugh Hunt (Quo Vadis)
– Hein Heckroth (Contos de Hoffmann)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Thomas Little, Fred J. Rode (Horas Intermináveis)
– Lyle R. Wheeler, John DeCuir, Thomas Little, Paul S. Fox (Terível Suspeita)
– Jean d’Eaubonne (Conflitos de Amor)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (Cedo Para Beijar) • Richard Day, George James Hopkins (Uma Rua Chamada Pecado)
MELHOR FIGURINO COLORIDO • Orry-Kelly, Walter Plunkett, Irene Sharaff (Sinfonia de Paris)
– Charles Le Maire, Edward Stevenson (David e Betsabá)
– Helen Rose, Gile Steele (O Grande Caruso)
– Herschel McCoy (Quo Vadis)
– Hein Heckroth (Contos de Hoffmann)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Walter Plunkett, Gile Steele (Bondade Fatal)
– Charles Le Maire, Renié (The Model and the Marriage Broker)
– Edward Stevenson, Margaret Furse (O Garoto e a Rainha) • Edith Head (Um Lugar ao Sol)
– Lucinda Ballard (Uma Rua Chamada Pecado)
Zsa Zsa Gabor apresenta os dois prêmios de figurino
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Alfred Newman (David e Betsabá)
– Alex North (A Morte do Caixeiro Viajante) • Franz Waxman (Um Lugar ao Sol)
– Miklós Rózsa (Quo Vadis)
– Alex North (Uma Rua Chamada Pecado)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Oliver Wallace (Alice no País das Maravilhas) • Johnny Green, Saul Chaplin (Sinfonia de Paris)
– Peter Herman Adler, Johnny Green (O Grande Caruso)
– Alfred Newman (Escândalos na Riviera)
– Adolph Deutsch, Conrad Salinger (O Barco das Ilusões)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “A Kiss to Build a Dream on”, de Bert Kalmar, Harry Ruby, Oscar Hammerstein II (Amei e Errei) •“In the Cool, Cool, Cool of the Evening”, de Hoagy Carmichael, Johnny Mercer (Órfãos da Tempestade)
– “Never”, de Lionel Newman, Eliot Daniel (A Vênus de Ouro)
– “Too Late Now”, de Burton Lane, Alan Jay Lerner (Núpcias Reais)
– “Wonder Why”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Rica, Bonita e Solteira)
MELHOR SOM
– Leslie I. Carey (Só Resta a Lembrança) • Douglas Shearer (O Grande Caruso) – Gordon Sawyer (Não Quero Dizer-te Adeus)
– Nathan Levinson (Uma Rua Chamada Pecado)
– John Aalberg (Vinho, Mulheres e Música)
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS • O Fim do Mundo
Sally Forrest apresenta prêmio especial para os efeitos de O Fim do Mundo, uma vez que não houve competição este ano.
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Balzac
– Danger Under the Sea, de Tom Mead • Nature’s Half Acre, de Walt Disney
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Ridin’ the Rails, de Jack Eaton
– The Story of Time, de Robert G. Leffingwell • World of Kids, de Robert Youngson
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Cordeiro, o Leão Medroso, de Walt Disney
– Rooty Toot Toot, de Stephen Bosustow • The Two Mouseketeers, de Fred Quimby
Danny Kaye introduz a estrela de TV Lucille Ball, que apresenta três Oscars numa tacada só.
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA • Benjy, de Fred Zinnemann
– One Who Came Back, de Owen Crump
– The Seeing Eye, de Gordon Hollingshead
MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Fui Comunista para o F.B.I., de Bryan Foy • Kon-Tiki, de Thor Heyerdahl
OSCAR HONORÁRIO • Gene Kelly • Rashomon (Rashomon), de Akira Kurosawa (Japão)
A bela Leslie Caron entrega o prêmio especial para o membro oficial do governo japonês Ken Yoshida
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Arthur Freed
Stanley Donen aceita por Gene Kelly, enquanto Arthur Freed recebe seu prêmio especial
THE 23rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1951
29 de Março de 1951
A Malvada (All About Eve), de Joseph L. Mankiewicz: 6 OSCARS
MELHOR FILME • A Malvada (All About Eve) – Nascida Ontem (Born Yesterday)
– O Papai da Noiva (Father of the Bride) – As Minas do Rei Salomão (King Solomon’s Mines)
– Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd.)
MELHOR DIRETOR
– George Cukor (Nascida Ontem)
– John Huston (O Segredo das Jóias) • Joseph L. Mankiewicz (A Malvada)
– Carol Reed (O Terceiro Homem)
– Billy Wilder (Crepúsculo dos Deuses)
Vencedor como Melhor Diretor em 1938 e 1945, Leo McCarey apresenta o Oscar para Joseph L. Mankiewicz
MELHOR ATOR – Louis Calhern (Nobre Rebelde) • José Ferrer (Cyrano de Bergerac) – William Holden (Crepúsculo dos Deuses)
– James Stewart (Meu Amigo Harvey)
– Spencer Tracy (O Papai da Noiva)
Helen Hayes apresenta o prêmio para José Ferrer, que aceitou de Nova York.
Como Cyrano de Bergerac, José Ferrer faturou seu único Oscar (photo by acertaincinema.com)
MELHOR ATRIZ – Anne Baxter (A Malvada)
– Bette Davis (A Malvada) • Judy Holliday (Nascida Ontem)– Judy Holliday não estava presente na cerimônia. Ethel Barrymore aceitou o prêmio em seu nome.
– Eleanor Parker (À Margem da Vida)
– Gloria Swanson (Crepúsculo dos Deuses)
Broderick Crawford apresenta as indicadas e entrega para Ethel Barrymore
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Jeff Chandler (Flechas de Fogo)
– Edmund Gwenn (Senhor 880)
– Sam Jaffe (O Segredo das Jóias) • George Sanders (A Malvada)
– Erich von Stroheim (Crepúsculo dos Deuses)
Vencedora no ano anterior, Mercedes McCambridge concede o Oscar para George Sanders
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Hope Emerson (À Margem da Vida)
– Celeste Holm (A Malvada) • Josephine Hull (Meu Amigo Harvey)
– Nancy Olson (Crepúsculo dos Deuses)
– Thelma Ritter (A Malvada)
Dean Jagger anuncia Josephine Hull, que faz um discurso acalorado
MELHOR ROTEIRO • Joseph L. Mankiewicz (A Malvada) – Ben Maddow, John Huston (O Segredo das Jóias)
– Albert Mannheimer (Nascida Ontem)
– Albert Maltz (Flechas de Fogo)
– Frances Goodrich, Albert Hackett (O Papai da Noiva)
MELHOR HISTÓRIA – Giuseppe De Santis, Carlo Lizzani (Arroz Amargo)
– William Bowers, André De Toth (O Matador)
– Leonard Spigelgass (A Noite de 23 de Maio) • Edna Anhalt, Edward Anhalt (Pânico nas Ruas)
– Sy Gomberg (When Willie Comes Marching Home)
MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
– Ruth Gordon, Garson Kanin (A Costela de Adão)
– Virginia Kellogg, Bernard C. Schoenfeld (À Margem da Vida)
– Carl Foreman (Espíritos Indômitos)
– Joseph L. Mankiewicz, Lesser Samuels (O Ódio é Cego) • Charles Brackett, Billy Wilder, D.M. Marshman Jr. (Crepúsculo dos Deuses)
MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA – Charles Rosher (Bonita e Valente)
– Ernest Palmer (Flechas de Fogo)
– Ernest Haller (O Gavião e a Flecha) • Robert Surtees (As Minas do Rei Salomão)
– George Barnes (Sansão e Dalila)
MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Milton R. Krasner (A Malvada)
– Harold Rosson (O Segredo das Jóias)
– Victor Milner (Almas em Fúria) • Robert Krasker (O Terceiro Homem)
– John F. Seitz (Crepúsculo dos Deuses)
MELHOR MONTAGEM
– Barbara McLean (A Malvada)
– James E. Newcom (Bonita e Valente) • Ralph E. Winters, Conrad A. Nervig (As Minas do Rei Salomão)
– Arthur P. Schmidt, Doane Harrison (Crepúsculo dos Deuses)
– Oswald Hafenrichter (O Terceiro Homem)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. WIllis, Richard Pefferle (Bonita e Valente)
– Ernst Fegté, George Sawley (Destino à Lua) •Hans Dreier, Walter H. Tyler, Sam Comer, Ray Moyer (Sansão e Dalila)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, George W. Davis, Thomas Little, Walter M. Scott (A Malvada)
– Cedric Gibbons, Hans Peters, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Danúbio Vermelho) •Hans Dreier, John Meehan, Sam Comer, Ray Moyer (Crepúsculo dos Deuses)
MELHOR FIGURINO COLORIDO
– Michael Whittaker (A Rosa Negra)
– Walter Plunkett, Valles (A Glória de Amar) •Edith Head, Dorothy Jeakins, Elois Jenssen, Gile Steele, Gwen Wakeling (Sansão e Dalila)
MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO •Edith Head, Charles Le Maire (A Malvada)
– Jean Louis (Nascida Ontem)
– Walter Plunkett (Nobre Rebelde)
MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Alfred Newman (A Malvada)
– Max Steiner (O Gavião e a Flecha)
– George Duning (Destino Amargo)
– Victor Young (Sansão e Dalila) •Franz Waxman (Crepúsculo dos Deuses)
MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL •Adolph Deutsch, Roger Edens (Bonita e Valente)
– Oliver Wallace, Paul J. Smith (Cinderela)
– Lionel Newman (De Corpo e Alma)
– André Previn (Três Palavrinhas)
– Ray Heindorf (Conquistando West Point)
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Be My Love”, de Nicholas Brodszky, Sammy Cahn (Quando Eu Te Amei)
– “Bibbdi-Bobbdi-Boo”, de Mack David, Al Hoffman, Jerry Livingston (Cinderela) •“Mona Lisa”, de Ray Evans, Jay Livingston (Missão de Vingança)
– “Mule Train”, de Fred Glickman, Hy Heath, Johnny Lange (Audácia dos Fortes)
– “Wilhelmina”, de Josef Myrow, Mack Gordon (Noiva que Não Beija)
O host Fred Astaire introduz o colega de dança Gene Kelly, que apresenta os três Oscars musicais
MELHOR SOM •Thomas T. Moulton (A Malvada)
– C.O. Slyfield (Cinderela)
– Leslie I. Carey (Os Noivos de Mamãe)
– Gordon Sawyer (Vida de Minha Vida)
– Cyril Crowhurst (Três Destinos)
A graciosa Marylin Monroe apresenta o prêmio para o filme em que atuou, A Malvada
MELHORES EFEITOS ESPECIAIS •Destino à Lua
– Sansão e Dalila
MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS •Beaver Valley, de Walt Disney
– Grandma Moses
– My Country ‘Tis of Thee, de Gordon Hollingshead
MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Blaze Busters, de Robert Youngson • Grandad of Races, de Gordon Hollingshead
– Wrong Way Butch, de Pete Smith
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO • Gerald McBoing-Boing, de Stephen Bosustow
– Jerry’s Cousin, de Fred Quimby
– Trouble Indemnity, de Stephen Bosustow
MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– The Fight : Science Against Cancer
– The Stairs •Why Korea?, de Edmund Reek
MELHOR DOCUMENTÁRIO •Kon-Tiki, de Olle Nordemar
– The Titan: Story of Michelangelo
– With These Hands, de Jack Arnold, Lee Goodman
OSCAR HONORÁRIO • George Murphy • Louis B. Mayer • Três Dias de Amor (Le Mura di Malapaga), de René Clément (França/ Itália)
IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD • Darryl F. Zanuck
BIBLIOGRAFIA:
* Osborne, Robert A. 80 Years of Oscar: the official history of the Academy Awards. Abbeville Press, 2008.
* Ewald Filho, Rubens. Rubens Ewald Filho: O Oscar e eu. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 2003.
O diretor sueco Roy Andersson posa com seu Leão de Ouro (photo by bbc.com)
AUSÊNCIA DE NOMES DE PESO TIRAM DESTAQUE DE EVENTO
Como foi reportado no post anterior sobre Veneza, o presidente do festival, Alberto Barbera, fracassou em trazer dois nomes de peso para a competição: David Fincher e Paul Thomas Anderson. E isso pode ter minado as chances de brilho do festival mais antigo de cinema, pois, se seus trabalhos recentes, Garota Exemplar e Inherent Vice, respectivamente, tivessem marcado presença, a premiação certamente sofreria alterações drásticas e o impacto da premiação seria bem maior na mídia. Claro que nomes por si só não garantem nenhum prêmio (exceto os honorários), mas boa parte da crítica estrangeira comentou a ausência de nomes fortes na disputa pelo Leão de Ouro.
Dos nomes mais famosinhos indicados: Fatih Akin, Alejandro González Iñárritu, David Gordon Green, Xavier Beauvois e Andrew Niccol, todos saíram de mãos abanando. De acordo com o júri presidido pelo compositor francês Alexandre Desplat, e composto por Joan Chen, Philip Gröning, Jessica Hausner, Jhumpa Lahiri, Sandy Powell, Tim Roth, Elia Suleiman e Carlo Verdone, nenhum dos trabalhos dos diretores citados acima merecia um reconhecimento, comprovando que nem sempre reputações fazem diferença na votação.
Aliás, o diretor do filme vencedor A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence, Roy Andersson, dirigiu alguns longas, curtas e documentários desde as décadas de 60 e 70, mas sem grandes repercussões; tanto que seus trabalhos mais conhecidos são Songs from the Second Floor (2000) e Vocês, os Vivos (2007). Em seu dicurso de agradecimento, Andersson citou o clássico neo-realista italiano Ladrões de Bicicletas (1948) como grande inspiração para se tornar um cineasta. Não se sabe se essa afirmação é verdade (devido aos diferentes estilos dos diretores) ou se Andersson queria puxar uma sardinha para o cinema da casa.
Em A Pigeon, temos dois protagonistas que pegam a estrada para vender produtos cômicos como um saco de risadas e máscaras. Durante o percurso, topam com histórias de outros personagens secundários como um homem que morre depois de pedir um lanche e logo em seguida, a garçonete pergunta aos demais clientes quem gostaria de usufruir do mesmo lanche pago. Além desse humor negro, o diretor abusa de planos-sequência e uma palheta de cores pálida, como se houvesse esse distanciamento com a realidade.
Cena de A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence (photo by outnow.ch)
Já o Leão de Prata para Melhor Diretor foi para o russo Andrey Konchalovskiy por The Postman’s White Nights. A produção aborda um vilarejo real isolado numa ilha russa, onde só se é possível chegar e sair de barco, pilotado pelo carteiro, cuja esposa o abandona. No local, os habitantes vivem numa espécie de era neolítica, onde não há tecnologia, governo e empregos. Com larga experiência em documentários, Andrey utilizou habitantes reais da ilha como personagens, dando um tom documental ao trabalho final.
Curiosamente, o diretor já teve uma passagem pelo cinema norte-americano nas décadas de 80 e 90, quando dirigiu seu maior sucesso: Expresso Para o Inferno (1985), rendendo indicações ao Oscar para os atores Jon Voight e Eric Roberts, além de Melhor Montagem. Também chegou a dirigir Sylvester Stallone e Kurt Russell no filme de ação Tango & Cash – Os Vingadores (1989).
Nas categorias de atuação, os Volpi Cups foram concedidos para os atores centrais do filme italiano Hungry Hearts, de Saverio Costanzo: o americano Adam Driver e a italiana Alba Rohrwacher. Eles fazem um casal que se encontra por acaso em Nova York, iniciam um relacionamento sério e têm uma filha. Contudo, o cenário de felicidade muda radicalmente quando a mãe passa a apresentar sinais de doença mental e o pai receia pelas consequências na criação e nutrição do bebê.
Adam Driver e Ala Rohrwacher em cena de Hungry Hearts (photo by movieplot.com)
O prêmio deve alavancar ainda mais a já promissora carreira de Adam Driver. Além de já ter trabalhado com os irmãos Coen em Inside Llewyn Davis: Balada de um Homem Comum e Clint Eastwood em J. Edgar, está sob a direção de Martin Scorsese em Silence (2015) e será um personagem importante do novo filme da saga Star Wars, sob o comando de J.J. Abrams. Ele não esteve presente na premiação, pois estava no Festival de Toronto, justamente promovendo o filme.
Pela repercussão na mídia, talvez a melhor escolha para Leão de Ouro tivesse sido para o documentário The Look of Silence, do mesmo diretor de O Ato de Matar, indicado ao Oscar este ano. Assim como em seu filme anterior, Joshua Oppenheimer aborda o genocídio da Indonésia através de um encontro de uma família de sobreviventes com o assassino de um de seus membros. Através das entrevistas, o diretor busca uma espécie de remorso do entrevistado pelas barbaridades que cometera no passado sangrento da ditadura de Suharto.
Entrevista de documentário The Look of Silence (photo by outnow.ch)
Embora Birdman não tenha conquistado nenhum prêmio, devo recordar que no mesmo Festival de Veneza do ano passado, Gravidade abriu o evento e também não levou nenhum prêmio. Porém, poucos meses depois, saiu da cerimônia do Oscar com sete estatuetas, incluindo Melhor Diretor para o mexicano Alfonso Cuarón.
VENCEDORES DO 71º FESTIVAL DE VENEZA:
LEÃO DE OURO A Pigeon Sat On A Branch Reflecting On Existence Dir: Roy Andersson
LEÃO DE PRATA DE DIREÇÃO Andrey Konchalovskiy (The Postman’s White Nights)
GRANDE PRÊMIO DO JÚRI The Look Of Silence Dir: Joshua Oppenheimer
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Sivas Dir: Kaan Mujdeci
VOLPI CUP DE MELHOR ATOR Adam Driver (Hungry Hearts)
VOLPI CUP DE MELHOR ATRIZ Alba Rohrwacher (Hungry Hearts)
PRÊMIO MARCELLO MASTROIANNI PARA JOVEM ATOR Romain Paul (The Last Hammer Blow)
MELHOR ROTEIRO Rakhshan e Farid Mostafavi (Tales)
LEÃO DO FUTURO LUIGI DE LAURENTIIS Court Dir: Chitanya Tamhane
MOSTRA HORIZONTES:
MELHOR FILME Court Dir: Chitanya Tamhane
MELHOR DIRETOR Naji Abu Nowar (Theeb)
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI Belluscone Dir: Franco Maresco
PRÊMIO ESPECIAL PARA MELHOR ATOR OU ATRIZ Emir Hadzihafizbegovic (These Are The Rules)
PRÊMIO HORIZONTES PARA MELHOR CURTA-METRAGEM Maryam Dir: Sidi Saleh
PRÊMIOS CLÁSSICOS DE VENEZA:
MELHOR DOCUMENTÁRIO Animata Resistenza Dir: Francesco Montagner, Alberto Girotto
MELHOR FILME RESTAURADO Um Dia Muito Especial (Una Giornata Particolare, 1977) Dir: Ettore Scola
A Árvore da Vida, Terrence Malick: um dos trabalhos recentes mais bem votados entre diretores e críticos (photo by outnow.ch)
SELEÇÃO DE DIRETORES APRESENTA SENSO CRÍTICO E GOSTO PESSOAL
Para quem estava acompanhando as escolhas de filmes dos diretores (1ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2012/08/11/top-10-dos-diretores/ e 2ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2013/11/16/top-10-dos-diretores-parte-2/), esta é a terceira e última parte da matéria especial, lançada a cada dez anos pela revista britânica Sight & Sound. Infelizmente, a pesquisa não alcançou nomes consagrados como Steven Spielberg, Tim Burton, Clint Eastwood e Peter Jackson, mas há nomes interessantes como o do roteirista da nova trilogia de Star Wars, Lawrence Kasdan; do cineasta turco Nuri Bilge Ceylan, que venceu a Palma de Ouro este ano; do britânico Paul Greengrass que trabalha tão bem o limite entre ficção e documentário através de câmera na mão e montagem frenética nos filmes do agente Jason Bourne e do aclamado Vôo United 93.
Particularmente, gostei bastante das escolhas de Peter Farrelly. Como um dos melhores diretores de comédias atualmente, obviamente, ele não poderia deixar de mencionar o clássico Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu, mas soube também valorizar a coragem de se fazer humor a partir de temas tabus à sociedade como fez Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América, que fala sobre gênero, raça e religião de forma que ilumina preconceitos existentes. Ele destaca o amor pela arte do humor do comediante Sacha Baron Cohen, que poderia ter sido espancado ou até morto por suas piadas infames em prol de uma boa risada. Por Borat, ele sofreu uma série de processos judiciais por se passar por um personagem ingênuo para provocar gargalhadas. Apesar de tudo isso, Farrelly ressalta a injustiça da comédia ainda ser tratada como uma espécie de sub-gênero. Claro que Farrelly ganha pontos comigo por ter selecionado Sideways – Entre Umas e Outras, um de meus filmes favoritos.
Sacha Baron Cohen em cena de Borat. Segundo Farrelly, um dos mais corajosos filmes de comédia. (photo by outnow.ch)
Embora trate-se de uma matéria sobre diretores, vale destacar as escolhas do recém-falecido crítico de cinema Roger Ebert. Esta é a quinta vez que ele vota para a pesquisa da Sight & Sound, e confessa que é um desafio enorme incluir um filme novo a cada década. Para esta eleição, estava na dúvida entre Sinédoque, Nova York, de Charlie Kaufman e A Árvore da Vida, de Terrence Malick. Optou pelo último por acreditar que sua importância crescerá ao longo dos anos. Sua lista contempla uma abrangência da década de 40 até a atual, recordando grandes diretores como Federico Fellini, Yasujirô Ozu, Alfred Hitchcock e Stanley Kubrick.
É interessante verificar também as escolhas de três diretores brasileiros: Walter Salles e Tata Amaral, que elegeram trabalhos brasileiros como fonte rica de inspiração como O Bandido da Luz Vermelha, Terra em Transe e Vidas Secas, que reflete a ternura e a crueza do nordeste brasileiro em Central do Brasil e Abril Despedaçado de Walter Salles.
Lawrence Kasdan
Nasceu em janeiro de 1949 – Florida, EUA
Trabalhos em destaque: Corpos Ardentes (1981), O Reencontro (1983), O Turista Acidental (1988), Grand Canyon – Ansiedade de uma Geração (1991)
O Exército das Sombras (L’Armée des Ombres/ 1969, dir. Jean-Pierre Melville)
A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb/ 1964, dir. Stanley Kubrick)
O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath/ 1940, dir. John Ford)
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
Fuga ao Passado (Out of the Past/ 1947, dir. Jacques Tourneur)
A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of the Sierra Madre/ 1948, dir. John Huston)
Lone Scherfig
Nasceu em maio de 1959 – Copenhague, Dinamarca
Trabalhos em destaque: Italiano Para Principiantes (2000), Educação (2009), Um Dia (2011).
1900 (Novecento/ 1976, dir. Bernardo Bertolucci)
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
Ondas do Destino (Breaking the Waves/ 1996, dir. Lars von Trier)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Vidas Amargas (East of Eden/ 1955, dir. Elia Kazan)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Desejo e Perigo (Se, jie/ 2007, dir. Ang Lee)
Songs from the Second Floor (Sånger från andra våningen/ 2000, dir. Roy Andersson)
A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)
Ventos da Liberdade (The Wind that Shakes the Barley/ 2006, dir. Ken Loach)
Lukas Moodysson
Nasceu em janeiro de 1969 – Skåne Iän, Suécia
Trabalhos em destaque: Amigas de Colégio (1998), Bem-Vindos (2000), Para Sempre Lilya (2002), Corações em Conflito (2009).
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (4 Luni, 3 Saptâmani si 2 Zile/ 2007, dir. Cristian Mungiu)
O Barco – Inferno no Mar (Das Boot/ 1981, dir. Wolfgang Petersen)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Hotel do Norte (Hôtel Du Nord/ 1938, dir. Marcel Carné)
A Morte de um Bookmaker Chinês (The Killing of a Chinese Bookie/ 1976, dir. John Cassavetes)
A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
The Man on the Roof (Mannen på taket/ 1976, dir. Bo Widerberg)
Margot e o Casamento (Margot at the Wedding/ 2007, dir. Noah Baumbach)
O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
A Swedish Love Story (En Kärlekshistoria/ 1970, dir. Roy Andersson)
Manoel de Oliveira
Nasceu em dezembro de 1908 – Oporto, Portugal
Trabalhos em destaque: A Divina Comédia (1991), Cada um Com seu Cinema (2007), Singularidades de uma Loira (2009), O Estranho Caso de Angélica (2010).
O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
Gertrud (Gertrud/ 1964, dir. Carl Theodor Dreyer)
Em Busca do Ouro (The Gold Rush/ 1925, dir. Charles Chaplin)
O Delator (The Informer/ 1935, dir. John Ford)
Ivan, o Terrível (Ivan Groznyy/ 1944, dir. Sergei M. Eisenstein)
Romance na Itália (Viaggio in Italia/ 1954, dir. Roberto Rossellini)
Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)
Marc Webb
Nasceu em agosto de 1974 – Indiana, EUA
Trabalhos em destaque: (500) Dias com Ela(2009), O Espetacular Homem-Aranha (2012), O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014).
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall/ 1977, dir. Woody Allen)
A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai/ 1957, dir. David Lean)
Filhos da Esperança (Children of Men/ 2006, dir. Alfonso Cuarón)
Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society/ 1989, dir. Peter Weir)
A Primeira Noite de um Homem (The Graduate/ 1967, dir. Mike Nichols)
Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir. Gene Kelly e Stanley Donen)
A Fraternidade é Vermelha (Trois Couleurs: Rouge/ 1994, dir. Krzysztof Kieslowski)
O Ano em que Vivemos em Perigo (The Year of Living Dangerously/ 1982, dir. Peter Weir)
Mark Romanek
Nasceu em setembro de 1959 – Illinois, EUA
Trabalhos em destaque: Static (1985), Retratos de uma Obsessão (2002), Não me Abandone Jamais (2010)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Barry Lyndon (Barry Lyndon/ 1975, dir. Stanley Kubrick)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
Cinzas no Paraíso (Days of Heaven/ 1978, dir. Terrence Malick)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
O Portal do Paraíso (Heaven’s Gate/ 1980, dir. Michael Cimino)
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
Martin McDonagh
Nasceu em março de 1970 – Londres, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Six Shooter (2004), Na Mira do Chefe (2008), Sete Psicopatas e um Shih Tzu (2011).
Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir. Terrence Malick)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
Manhattan (Manhattan/ 1979, dir. Woody Allen)
Neste Mundo e no Outro (A Matter of Life and Death/ 1946, dir. Michael Powell e Eric Pressburger)
O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)
Matthew Vaughn
Nasceu em março de 1971 – Londres, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Nem Tudo é o que Parece (2004), Stardust: O Mistério da Estrela (2007), Kick Ass: Quebrando Tudo (2010), X-Men: Primeira Classe (2011).
De Volta Para o Futuro (Back to the Future/ 1985, dir. Robert Zemeckis)
Muito Além do Jardim (Being There/ 1979, dir. Hal Ashby)
O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark/ 1981, dir. Steven Spielberg)
Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
Rocky III (Rocky III/ 1982, dir. Sylvester Stallone)
Scarface (Scarface/ 1983, dir. Brian De Palma)
Guerra nas Estrelas (Star Wars/ 1977, dir. George Lucas)
Michael Apted
Nasceu em fevereiro de 1941 – Buckinghamshire, Inglaterra
Trabalhos em destaque: O Destino Mudou Sua Vida (1980), Nas Montanhas dos Gorilas (1988), Nell (1994), 007 – O Mundo Não é o Bastante (1999).
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
Desafio à Corrupção (The Hustler/ 1961, dir. Robert Rossen)
Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
Mika Kaurismäki
Nasceu em setembro de 1955 – Orimatilla, Finlândia
Trabalhos em destaque: Absolutamente Los Angeles (1998), Moro no Brasil (2002), O Ciúme Mora ao Lado (2009).
Os Profissionais do Crime (Le Deuxième Souffle/ 1966, dir. Jean-Pierre Melville)
Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
O Paraíso Infernal (Only Angels Have Wings/ 1939, dir. Howard Hawks)
Paixões que Alucinam (Shock Corridor/ 1963, dir. Samuel Fuller)
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)
Ser ou Não Ser (To Be or Not to Be/ 1946, dir. Ernst Lubitsch)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)
Mike Figgis
Nasceu em fevereiro de 1948 – Cumberland, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Despedida em Las Vegas (1995), Por uma Noite Apenas (1997), Timecode (2000), Garganta do Diabo (2010).
Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde/ 1967, dir. Arthur Penn)
Amargo Pesadelo (Deliverance/ 1972, dir. John Boorman)
A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
I Am Curious Yellow (Jag är nyfiken – en film i gult/ 1967, dir. Vilgot Sjöman)
A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
Esse Obscuro Objeto do Desejo (Cet Obscur objet du Désir/ 1977, dir. Luis Buñuel)
Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
Week-End à Francesa (Week End/ 1967, dir. Jean-Luc Godard)
Mike Newell
Nasceu em março de 1942 – Hertfordshire, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Quatro Casamentos e um Funeral (1994), Donnie Brasco (1997), O Sorriso de Mona Lisa (2003), Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005).
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
Trens Estreitamente Vigiados (Ostre sledované vlaky/ 1966, dir. Jirí Menzel)
Os Bons Companheiros (The Goodfellas/ 1990, dir. Martin Scorsese)
A Grande Ilusão (La Grande Illusion/ 1937, dir. Jean Renoir)
O Leopardo (Il Gattopardo, 1963, dir. Luchino Visconti)
Sob o Domínio do Mal (The Manchurian Candidate/ 1962, dir. John Frankenheimer)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
A Estrada da Vida (La Strada/ 1954, dir. Federico Fellini)
Pacto Sinistro (Strangers on a Train/ 1951, dir. Alfred Hitchcock)
A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)
Nuri Bilge Ceylan
Nasceu em janeiro de 1959 – Istambul, Turquia
Trabalhos em destaque: Distante (2002), 3 Macacos (2008), Era uma Vez na Anatolia (2011), Winter Sleep (2014).
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
A Grande Testemunha (Au Hasard Balthazar/ 1966, dir. Robert Bresson)
A Aventura (L’Avventura/ 1960, dir. Michelangelo Antonioni)
O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
Pai e Filha (Banshun/ 1949, dir. Yasujirô Ozu)
Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
Vergonha (Skammen/ 1968, dir. Ingmar Bergman)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
Olivier Assayas
Nasceu em janeiro de 1955 – Paris, França
Trabalhos em destaque: Espionagem na Rede (2002), Clean (2004), Paris, Te Amo (2006), Horas de Verão (2008), Depois de Maio (2012).
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
Ludwig (Ludwig/ 1972, dir. Luchino Visconti)
Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
Napoleão (Napoléon/ 1927, dir. Abel Gance)
Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
Van Gogh (Van Gogh/ 1991, dir. Maurice Pialat)
Pablo Larraín
Nasceu em agosto de 1976 – Santiago, Chile
Trabalhos em destaque: Fuga (2006), Tony Manero (2008), Post Mortem (2010), No (2012).
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
A Infância de Ivan (Ivanovo detstvo/ 1962, dir. Andrei Tarkovsky)
A Palavra (Ordet/ 1955, dir. Carl Theodor Dreyer)
Rashomon (Rashômon/ 1950, dir. Akira Kurosawa)
Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd./ 1950, dir. Billy Wilder)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yazujirô Ozu)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Viver a Vida (Vivre sa vie: Film en douze tableaux/ 1962, dir. Jean-Luc Godard)
Pablo Stoll
Nasceu em 1954 – Montevidéu, Uruguai
Trabalhos em destaque: 25 Watts (2001), Whisky (2004), Hiroshima – Um Musical Silencioso (2009), 3(2012).
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
The Dependent (El Dependiente/ 1969, dir. Leonardo Favio)
Eleição (Election/ 1999, dir. Alexander Payne)
O Carrasco (El Verdugo/ 1963, dir. Luis García Berlanga)
Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
A Noite dos Mortos-Vivos (The Night of the Living Dead/ 1968, dir. George Romero)
Rio 40 Graus (Rio 40 Graus/ 1955, dir. Nelson Pereira dos Santos)
Onde Começa o Inferno (Rio Bravo/ 1959, dir. Howad Hawks)
Estranhos no Paraíso (Stranger than Paradise/ 1984, dir. Jim Jarmusch)
O Pântano (La Ciénaga/ 2001, dir. Lucrecia Martel)
Pablo Trapero
Nasceu em outubro de 1971 – Buenos Aires, Argentina
Trabalhos em destaque: Mundo Grúa (1999), Leonera (2008), Abutres (2010), Elefante Branco (2012).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
Tempos Modernos (Modern Times/ 1936, dir. Charles Chaplin)
Não Amarás (Krótki film o milosci/ 1988, dir. Krzysztof Kieslowski)
Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
Os Imperdoáveis (Unforgiven/ 1992, dir. Clint Eastwood)
Viridiana (Viridiana/ 1961, dir. Luis Buñuel)
Paul Greengrass
Nasceu em agosto de 1955 – Surrey, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Domingo Sangrento (2002), A Supremacia Bourne (2004), Vôo United 93 (2006), O Ultimato Bourne (2007), Capitão Phillips (2013).
A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
O Jogo da Guerra (The War Game/ 1965, dir. Peter Watkins)
Z (Z/ 1969, dir. Costa-Gavras)
Paul Schrader
Nasceu em julho de 1946 – Michigan, EUA
Trabalhos em destaque: Gigolô Americano (1980), A Marca da Pantera (1982), Temporada de Caça (1997), Auto Focus (2002).
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
Amor à Flor da Pele (Fa Yeung nin Wa/ 2000, dir. Wong Kar-Wai)
As Três Noites de Eva (The Lady Eve/ 1941, dir. Preston Sturges)
Orfeu (Orphée/ 1950, dir. Jean Cocteau)
O Batedor de Carteiras (Pickpocket/ 1959, dir. Robert Bresson)
A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)
Peter Davis
Nasceu em janeiro de 1937 – California, EUA
Trabalhos em destaque: Corações e Mentes (1974), Winnie and Nelson Mandela (1986), Nelson Mandela: Prisoner to President (1994).
Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Casablanca (Casablanca/ 1942, dir. Michael Curtiz)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Discreto Charme da Burguesia (Le charme discret de la bourgeoisie/ 1972, dir. Luis Buñuel)
O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
Sempre aos Domingos (Les dimanches de Ville d’Avray/ 1962, dir. Serge Bourguignon)
Laços Humanos (A Tree Grows in Brooklyn/ 1945, dir. Elia Kazan)
A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)
Peter Farrelly
Nasceu em dezembro de 1956 – Pennsylvania, EUA
Trabalhos em destaque: Debi & Lóide: Dois Idiotas em Apuros (1994), Quem Vai Ficar com Mary? (1998), O Amor é Cego (2001), Ligado em Você (2003), Antes Só do que Mal Casado (2007).
Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu (Airplane!/ 1980, dir. Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker)
Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan/ 2006, dir. Larry Charles)
A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life/ 1946, dir. Frank Capra)
Tubarão (Jaws/ 1975, dir. Steven Spielberg)
Perdidos na Noite (Midnight Cowboy/ 1969, dir. John Schlesinger)
Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest/ 1975, dir. Milos Forman)
Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
A Lista de Schindler (Schindler’s List/ 1993, dir. Steven Spielberg)
Sideways – Entre Umas e Outras (Sideways/ 2004, dir. Alexander Payne)
O Mágico de Oz (The Wizard of Oz/ 1939, dir. Victor Fleming)
Roger Ebert
Nasceu em junho de 1942 – Illinois, EUA
Trabalhos em destaque: “Sneak Previews” (1975-1983), “At the Movies” (1982 – 1986), “Siskel & Ebert” e mais recentemente, crítico de cinema pelo jornal The Chicago Sun.
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
Touro Indomável (Raging Bull/ 1980, dir. Martin Scorsese)
Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Sam Mendes
Nasceu em agosto de 1965 – Berkshire, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Beleza Americana (1999), Estrada Para Perdição (2002), Foi Apenas um Sonho (2008), 007 – Operação Skyfall (2012).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
Veludo Azul (Blue Velvet/ 1986, dir. David Lynch)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby/ 1968, dir. Roman Polanski)
Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
Sangue Negro (There Will be Blood/ 2007, dir. Paul Thomas Anderson)
Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
Susanne Bier
Nasceu em abril de 1960 – Copenhague, Dinamarca
Trabalhos em destaque: Brothers (2004), Depois do Casamento (2006), Em um Mundo Melhor (2010), Serena (2014).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
Morte em Veneza (Morte a Venezia/ 1971, dir. Luchino Visconti)
O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night/ 1934, dir. Frank Capra)
Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
Janela Indiscreta (Rear Window/ 1954, dir. Alfred Hitchcock)
Suzana Amaral
Nasceu em março de 1932 – São Paulo, Brasil
Trabalhos em destaque: A Hora da Estrela (1991), Uma Vida em Segredo (2001), Hotel Atlântico (2009).
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Berlin Alexanderplatz (Berlin Alexanderplatz/ 1980, dir. Rainer Werner Fassbinder)
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
O Enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich und Gott gegen alle/ 1974, dir. Werner Herzog)
O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
O Informante (The Insider/ 1999, dir. Michael Mann)
Pulp Fiction – Tempo de Violência (Pulp Fiction/ 1994, dir. Quentin Tarantino)
O Tambor (Die Blechtrommel/ 1979, dir. Volker Schlöndorff)
Tata Amaral
Nasceu em setembro de 1960 – São Paulo, Brasil
Trabalhos em destaque: Um Céu de Estrelas (1986), Através da Janela (2000), Antônia: O Filme (2006), Hoje (2011).
Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
Um Dia de Cão (Dog Day Afternoon/ 1975, dir. Sidney Lumet)
Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
Nostalgia de la Luz (Nostalgia de la Luz/ 2010, dir: Patricio Guzmán)
Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
Paranoid Park (Paranoid Park/ 2007, dir. Gus Van Sant)
O Bandido da Luz Vermelha (O Bandido da Luz Vermelha/ 1968, dir. Rogério Sganzerla)
Rocco e Seus Irmãos (Rocco e i Suoi Fratelli/ 1960, dir. Luchino Visconti)
Terra em Transe (Terra em Transe/ 1967, dir. Glauber Rocha)
Terry Jones
Nasceu em fevereiro de 1942 – Colwyn Bay, País de Gales
Trabalhos em destaque: Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado (1975), A Vida de Brian (1979), Monty Python – O Sentido da Vida (1983).
Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors/ 1989, dir. Woody Allen)
E.T. – O Extraterrestre (E.T. The Extra-Terrestrial/ 1982, dir. Steven Spielberg)
Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
Feitiço do Tempo (Groundhog Day/ 1993, dir. Harold Ramis)
Eles e Elas (Guys and Dolls/ 1955, dir. Joseph L. Mankiewicz)
Santa Não Sou (I’m no Angel/ 1933, dir. Wesley Ruggles)
Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs/ 1937, dir. David Hand)
Toy Story 3 (Toy Story 3/ 2010, dir. Lee Unkrich)
Tsai Ming-Liang
Nasceu em outubro de 1957 – Sarawak, Malásia
Trabalhos em destaque: Vive L’Amour (1994), O Rio (1997), O Buraco (1998), Adeus, Dragon Inn (2003), O Sabor da Melancia (2005).
Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
O Medo Consome a Alma (Angst essen Seele auf/ 1974, dir. Rainer Werner Fassbinder)
Adeus, Dragon Inn (Bu san/ 2003, dir. Tsai Ming-Liang)
Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
Filho Único (Hitori Musuko/ 1936, dir. Yasujirô Ozu)
O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
Spring in a Small Town (Xiao cheng zhi chun/ 1948, dir. Fei Mu)
Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)
Walter Salles
Nasceu em abril de 1956 – Rio de Janeiro, Brasil
Trabalhos em destaque: Central do Brasil (1998), Abril Despedaçado (2001), Diários de Motocicleta (2004), Linha de Passe (2008), Na Estrada (2012).
8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
Profissão: Repórter (Professione: Reporter/ 1975, dir. Michelangelo Antonioni)
O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
O Demônio das Onze Horas (Pierrot le Fou/ 1965, dir: Jean-Luc Godard)
Vidas Secas (Vidas Secas/ 1963, dir. Nelson Pereira dos Santos)
A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)