Top 10 dos Diretores – Parte 3

A fotografia intimista de A Árvore da Vida

A Árvore da Vida, Terrence Malick: um dos trabalhos recentes mais bem votados entre diretores e críticos (photo by outnow.ch)

SELEÇÃO DE DIRETORES APRESENTA SENSO CRÍTICO E GOSTO PESSOAL

Para quem estava acompanhando as escolhas de filmes dos diretores (1ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2012/08/11/top-10-dos-diretores/ e 2ª parte: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2013/11/16/top-10-dos-diretores-parte-2/), esta é a terceira e última parte da matéria especial, lançada a cada dez anos pela revista britânica Sight & Sound. Infelizmente, a pesquisa não alcançou nomes consagrados como Steven Spielberg, Tim Burton, Clint Eastwood e Peter Jackson, mas há nomes interessantes como o do roteirista da nova trilogia de Star Wars, Lawrence Kasdan; do cineasta turco Nuri Bilge Ceylan, que venceu a Palma de Ouro este ano; do britânico Paul Greengrass que trabalha tão bem o limite entre ficção e documentário através de câmera na mão e montagem frenética nos filmes do agente Jason Bourne e do aclamado Vôo United 93.

Particularmente, gostei bastante das escolhas de Peter Farrelly. Como um dos melhores diretores de comédias atualmente, obviamente, ele não poderia deixar de mencionar o clássico Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu, mas soube também valorizar a coragem de se fazer humor a partir de temas tabus à sociedade como fez Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América, que fala sobre gênero, raça e religião de forma que ilumina preconceitos existentes.  Ele destaca o amor pela arte do humor do comediante Sacha Baron Cohen, que poderia ter sido espancado ou até morto por suas piadas infames em prol de uma boa risada. Por Borat, ele sofreu uma série de processos judiciais por se passar por um personagem ingênuo para provocar gargalhadas. Apesar de tudo isso, Farrelly ressalta a injustiça da comédia ainda ser tratada como uma espécie de sub-gênero. Claro que Farrelly ganha pontos comigo por ter selecionado Sideways – Entre Umas e Outras, um de meus filmes favoritos.

Sacha Baron Cohen em cena de Borat. Segundo Farrelly, um dos mais corajosos filmes de comédia. (photo by outnow.ch)

Sacha Baron Cohen em cena de Borat. Segundo Farrelly, um dos mais corajosos filmes de comédia. (photo by outnow.ch)

Embora trate-se de uma matéria sobre diretores, vale destacar as escolhas do recém-falecido crítico de cinema Roger Ebert. Esta é a quinta vez que ele vota para a pesquisa da Sight & Sound, e confessa que é um desafio enorme incluir um filme novo a cada década. Para esta eleição, estava na dúvida entre Sinédoque, Nova York, de Charlie Kaufman e A Árvore da Vida, de Terrence Malick. Optou pelo último por acreditar que sua importância crescerá ao longo dos anos. Sua lista contempla uma abrangência da década de 40 até a atual, recordando grandes diretores como Federico Fellini, Yasujirô Ozu, Alfred Hitchcock e Stanley Kubrick.

É interessante verificar também as escolhas de três diretores brasileiros: Walter Salles e Tata Amaral, que elegeram trabalhos brasileiros como fonte rica de inspiração como O Bandido da Luz Vermelha, Terra em Transe e Vidas Secas, que reflete a ternura e a crueza do nordeste brasileiro em Central do Brasil e Abril Despedaçado de Walter Salles.

Lawrence Kasdan

Nasceu em janeiro de 1949 – Florida, EUALawrence Kasdan
Trabalhos em destaque: Corpos Ardentes (1981), O Reencontro (1983), O Turista Acidental (1988), Grand Canyon – Ansiedade de uma Geração (1991)

  • O Exército das Sombras (L’Armée des Ombres/ 1969, dir. Jean-Pierre Melville)
  • A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
  • Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb/ 1964, dir. Stanley Kubrick)
  • O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
  • As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath/ 1940, dir. John Ford)
  • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
  • Fuga ao Passado (Out of the Past/ 1947, dir. Jacques Tourneur)
  • A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
  • Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
  • O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of the Sierra Madre/ 1948, dir. John Huston)

Lone Scherfig

Nasceu em maio de 1959 – Copenhague, Dinamarcalonescherfig_250x375
Trabalhos em destaque: Italiano Para Principiantes (2000), Educação (2009), Um Dia (2011).

  • 1900 (Novecento/ 1976, dir. Bernardo Bertolucci)
  • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
  • Ondas do Destino (Breaking the Waves/ 1996, dir. Lars von Trier)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Vidas Amargas (East of Eden/ 1955, dir. Elia Kazan)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • Desejo e Perigo (Se, jie/ 2007, dir. Ang Lee)
  • Songs from the Second Floor (Sånger från andra våningen/ 2000, dir. Roy Andersson)
  • A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)
  • Ventos da Liberdade (The Wind that Shakes the Barley/ 2006, dir. Ken Loach)

Lukas Moodysson

Nasceu em janeiro de 1969 – Skåne Iän, SuéciaLukas+Moodysson+Best+Portraits+Toronto+jwY182nqFqZl
Trabalhos em destaque: Amigas de Colégio (1998), Bem-Vindos (2000), Para Sempre Lilya (2002), Corações em Conflito (2009).

  • 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (4 Luni, 3 Saptâmani si 2 Zile/ 2007, dir. Cristian Mungiu)
  • O Barco – Inferno no Mar (Das Boot/ 1981, dir. Wolfgang Petersen)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • Hotel do Norte (Hôtel Du Nord/ 1938, dir. Marcel Carné)
  • A Morte de um Bookmaker Chinês (The Killing of a Chinese Bookie/ 1976, dir. John Cassavetes)
  • A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
  • The Man on the Roof (Mannen på taket/ 1976, dir. Bo Widerberg)
  • Margot e o Casamento (Margot at the Wedding/ 2007, dir. Noah Baumbach)
  • O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
  • A Swedish Love Story (En Kärlekshistoria/ 1970, dir. Roy Andersson)

Manoel de Oliveira

Nasceu em dezembro de 1908 – Oporto, PortugalManoel de Oliveira
Trabalhos em destaque: A Divina Comédia (1991), Cada um Com seu Cinema (2007), Singularidades de uma Loira (2009), O Estranho Caso de Angélica (2010).

  • O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
  • Gertrud (Gertrud/ 1964, dir. Carl Theodor Dreyer)
  • Em Busca do Ouro (The Gold Rush/ 1925, dir. Charles Chaplin)
  • O Delator (The Informer/ 1935, dir. John Ford)
  • Ivan, o Terrível (Ivan Groznyy/ 1944, dir. Sergei M. Eisenstein)
  • Romance na Itália (Viaggio in Italia/ 1954, dir. Roberto Rossellini)
  • Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
  • O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
  • Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
  • Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)

Marc Webb

Nasceu em agosto de 1974 – Indiana, EUAmarc-webb
Trabalhos em destaque: (500) Dias com Ela(2009), O Espetacular Homem-Aranha (2012), O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014).

  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall/ 1977, dir. Woody Allen)
  • A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai/ 1957, dir. David Lean)
  • Filhos da Esperança (Children of Men/ 2006, dir. Alfonso Cuarón)
  • Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
  • Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society/ 1989, dir. Peter Weir)
  • A Primeira Noite de um Homem (The Graduate/ 1967, dir. Mike Nichols)
  • Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir. Gene Kelly e Stanley Donen)
  • A Fraternidade é Vermelha (Trois Couleurs: Rouge/ 1994, dir. Krzysztof Kieslowski)
  • O Ano em que Vivemos em Perigo (The Year of Living Dangerously/ 1982, dir. Peter Weir)

Mark Romanek

Nasceu em setembro de 1959 – Illinois, EUAmark_romanek_getty_225
Trabalhos em destaque: Static (1985), Retratos de uma Obsessão (2002), Não me Abandone Jamais (2010)

  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • Barry Lyndon (Barry Lyndon/ 1975, dir. Stanley Kubrick)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • Cinzas no Paraíso (Days of Heaven/ 1978, dir. Terrence Malick)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
  • O Portal do Paraíso (Heaven’s Gate/ 1980, dir. Michael Cimino)
  • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)

Martin McDonagh

Nasceu em março de 1970 – Londres, InglaterraMartin_McDonagh
Trabalhos em destaque: Six Shooter (2004), Na Mira do Chefe (2008), Sete Psicopatas e um Shih Tzu (2011).

  • Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir. Terrence Malick)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
  • Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
  • Manhattan (Manhattan/ 1979, dir. Woody Allen)
  • Neste Mundo e no Outro (A Matter of Life and Death/ 1946, dir. Michael Powell e Eric Pressburger)
  • O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
  • Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
  • Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
  • Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)

Matthew Vaughn

Nasceu em março de 1971 – Londres, InglaterraMatthew Vaughn
Trabalhos em destaque: Nem Tudo é o que Parece (2004), Stardust: O Mistério da Estrela (2007), Kick Ass: Quebrando Tudo (2010), X-Men: Primeira Classe (2011).

  • De Volta Para o Futuro (Back to the Future/ 1985, dir. Robert Zemeckis)
  • Muito Além do Jardim (Being There/ 1979, dir. Hal Ashby)
  • O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
  • Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo/ 1966, dir. Sergio Leone)
  • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir. David Lean)
  • Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark/ 1981, dir. Steven Spielberg)
  • Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
  • Rocky III (Rocky III/ 1982, dir. Sylvester Stallone)
  • Scarface (Scarface/ 1983, dir. Brian De Palma)
  • Guerra nas Estrelas (Star Wars/ 1977, dir. George Lucas)

Michael Apted

Nasceu em fevereiro de 1941 – Buckinghamshire, InglaterraMichael+Apted+Chronicles+Narnia+London+Premiere+c-IJPcC89ozl
Trabalhos em destaque: O Destino Mudou Sua Vida (1980), Nas Montanhas dos Gorilas (1988), Nell (1994), 007 – O Mundo Não é o Bastante (1999).

  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • Desafio à Corrupção (The Hustler/ 1961, dir. Robert Rossen)
  • Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
  • Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
  • O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
  • Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)

Mika Kaurismäki

Nasceu em setembro de 1955 – Orimatilla, FinlândiaMika Kaurismaki
Trabalhos em destaque: Absolutamente Los Angeles (1998), Moro no Brasil (2002), O Ciúme Mora ao Lado (2009).

  • Os Profissionais do Crime (Le Deuxième Souffle/ 1966, dir. Jean-Pierre Melville)
  • Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
  • Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
  • O Paraíso Infernal (Only Angels Have Wings/ 1939, dir. Howard Hawks)
  • Paixões que Alucinam (Shock Corridor/ 1963, dir. Samuel Fuller)
  • Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
  • Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)
  • Ser ou Não Ser (To Be or Not to Be/ 1946, dir. Ernst Lubitsch)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
  • Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari/ 1953, dir. Kenji Mizoguchi)

Mike Figgis

Nasceu em fevereiro de 1948 – Cumberland, InglaterraFilm director Mike Figgis sits for a portrait in London, 12th August 2011.
Trabalhos em destaque: Despedida em Las Vegas (1995), Por uma Noite Apenas (1997), Timecode (2000), Garganta do Diabo (2010).

  • Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde/ 1967, dir. Arthur Penn)
  • Amargo Pesadelo (Deliverance/ 1972, dir. John Boorman)
  • A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
  • Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
  • I Am Curious Yellow (Jag är nyfiken – en film i gult/ 1967, dir. Vilgot Sjöman)
  • A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show/ 1971, dir. Peter Bogdanovich)
  • Esse Obscuro Objeto do Desejo (Cet Obscur objet du Désir/ 1977, dir. Luis Buñuel)
  • Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
  • Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
  • Week-End à Francesa (Week End/ 1967, dir. Jean-Luc Godard)

Mike Newell

Nasceu em março de 1942 – Hertfordshire, Inglaterramike-newell-024-20772
Trabalhos em destaque: Quatro Casamentos e um Funeral (1994), Donnie Brasco (1997), O Sorriso de Mona Lisa (2003), Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005).

  • Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Trens Estreitamente Vigiados (Ostre sledované vlaky/ 1966, dir. Jirí Menzel)
  • Os Bons Companheiros (The Goodfellas/ 1990, dir. Martin Scorsese)
  • A Grande Ilusão (La Grande Illusion/ 1937, dir. Jean Renoir)
  • O Leopardo (Il Gattopardo, 1963, dir. Luchino Visconti)
  • Sob o Domínio do Mal (The Manchurian Candidate/ 1962, dir. John Frankenheimer)
  • Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
  • A Estrada da Vida (La Strada/ 1954, dir. Federico Fellini)
  • Pacto Sinistro (Strangers on a Train/ 1951, dir. Alfred Hitchcock)
  • A Fita Branca (Das weiße Band – Eine deutsche Kindergeschichte/ 2009, dir. Michael Haneke)

Nuri Bilge Ceylan

Nasceu em janeiro de 1959 – Istambul, Turquianuri bilge ceylan
Trabalhos em destaque: Distante (2002), 3 Macacos (2008), Era uma Vez na Anatolia (2011), Winter Sleep (2014).

  • Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
  • A Grande Testemunha (Au Hasard Balthazar/ 1966, dir. Robert Bresson)
  • A Aventura (L’Avventura/ 1960, dir. Michelangelo Antonioni)
  • O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
  • Pai e Filha (Banshun/ 1949, dir. Yasujirô Ozu)
  • Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
  • O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir. Ingmar Bergman)
  • Vergonha (Skammen/ 1968, dir. Ingmar Bergman)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)

Olivier Assayas

Nasceu em janeiro de 1955 – Paris, FrançaOlivier Assayas
Trabalhos em destaque: Espionagem na Rede (2002), Clean (2004), Paris, Te Amo (2006), Horas de Verão (2008), Depois de Maio (2012).

  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
  • O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
  • Ludwig (Ludwig/ 1972, dir. Luchino Visconti)
  • Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir. Robert Bresson)
  • O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Napoleão (Napoléon/ 1927, dir. Abel Gance)
  • Playtime – Tempo de Diversão (Playtime/ 1967, dir. Jacques Tati)
  • A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
  • A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
  • Van Gogh (Van Gogh/ 1991, dir. Maurice Pialat)

Pablo Larraín

Nasceu em agosto de 1976 – Santiago, Chile67th Venice Film Festival - 'Post Mortem' Photocall
Trabalhos em destaque: Fuga (2006), Tony Manero (2008), Post Mortem (2010), No (2012).

  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • A Infância de Ivan (Ivanovo detstvo/ 1962, dir. Andrei Tarkovsky)
  • A Palavra (Ordet/ 1955, dir. Carl Theodor Dreyer)
  • Rashomon (Rashômon/ 1950, dir. Akira Kurosawa)
  • Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd./ 1950, dir. Billy Wilder)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yazujirô Ozu)
  • Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
  • Viver a Vida (Vivre sa vie: Film en douze tableaux/ 1962, dir. Jean-Luc Godard)

Pablo Stoll

Nasceu em 1954 – Montevidéu, UruguaiPabloStoll
Trabalhos em destaque: 25 Watts (2001), Whisky (2004), Hiroshima – Um Musical Silencioso (2009), 3(2012).

  • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
  • The Dependent (El Dependiente/ 1969, dir. Leonardo Favio)
  • Eleição (Election/ 1999, dir. Alexander Payne)
  • O Carrasco (El Verdugo/ 1963, dir. Luis García Berlanga)
  • Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
  • A Noite dos Mortos-Vivos (The Night of the Living Dead/ 1968, dir. George Romero)
  • Rio 40 Graus (Rio 40 Graus/  1955, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • Onde Começa o Inferno (Rio Bravo/ 1959, dir. Howad Hawks)
  • Estranhos no Paraíso (Stranger than Paradise/ 1984, dir. Jim Jarmusch)
  • O Pântano (La Ciénaga/ 2001, dir. Lucrecia Martel)

Pablo Trapero

Nasceu em outubro de 1971 – Buenos Aires, ArgentinaPablo Trapero
Trabalhos em destaque: Mundo Grúa (1999), Leonera (2008), Abutres (2010), Elefante Branco (2012).

  • Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
  • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
  • O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir. Francis Ford Coppola)
  • Tempos Modernos (Modern Times/ 1936, dir. Charles Chaplin)
  • Não Amarás (Krótki film o milosci/ 1988, dir. Krzysztof Kieslowski)
  • Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
  • Os Imperdoáveis (Unforgiven/ 1992, dir. Clint Eastwood)
  • Viridiana (Viridiana/ 1961, dir. Luis Buñuel)

Paul Greengrass

Nasceu em agosto de 1955 – Surrey, Inglaterra The Great British Talent Event
Trabalhos em destaque: Domingo Sangrento (2002), A Supremacia Bourne (2004), Vôo United 93 (2006), O Ultimato Bourne (2007), Capitão Phillips (2013).

  • A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri/ 1966, dir. Gillo Pontecorvo)
  • O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potemkin/ 1925, dir. Sergei M. Eisenstein)
  • Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Evangelho Segundo São Mateus (Il Vangelo Secondo Matteo/ 1964, dir. Pier Paolo Pasolini)
  • Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
  • Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai/ 1954, dir. Akira Kurosawa)
  • O Jogo da Guerra (The War Game/ 1965, dir. Peter Watkins)
  • Z (Z/ 1969, dir. Costa-Gavras)

Paul Schrader

Nasceu em julho de 1946 – Michigan, EUAPaul Schrader
Trabalhos em destaque: Gigolô Americano (1980), A Marca da Pantera (1982), Temporada de Caça (1997), Auto Focus (2002).

  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
  • Amor à Flor da Pele (Fa Yeung nin Wa/ 2000, dir. Wong Kar-Wai)
  • As Três Noites de Eva (The Lady Eve/ 1941, dir. Preston Sturges)
  • Orfeu (Orphée/ 1950, dir. Jean Cocteau)
  • O Batedor de Carteiras (Pickpocket/ 1959, dir. Robert Bresson)
  • A Regra do Jogo (La Règle du Jeu/ 1939, dir. Jean Renoir)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
  • Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)
  • Meu Ódio Será sua Herança (The Wild Bunch/ 1969, dir. Sam Peckinpah)

Peter Davis

Nasceu em janeiro de 1937 – California, EUAPeter Davis
Trabalhos em destaque: Corações e Mentes (1974), Winnie and Nelson Mandela (1986), Nelson Mandela: Prisoner to President (1994).

  • Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Casablanca (Casablanca/ 1942, dir. Michael Curtiz)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Discreto Charme da Burguesia (Le charme discret de la bourgeoisie/ 1972, dir. Luis Buñuel)
  • O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet/ 1957, dir. Ingmar Bergman)
  • Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir. Billy Wilder)
  • Sempre aos Domingos (Les dimanches de Ville d’Avray/ 1962, dir. Serge Bourguignon)
  • Laços Humanos (A Tree Grows in Brooklyn/ 1945, dir. Elia Kazan)
  • A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)

Peter Farrelly

Nasceu em dezembro de 1956 – Pennsylvania, EUAPeter+Farrelly
Trabalhos em destaque: Debi & Lóide: Dois Idiotas em Apuros (1994), Quem Vai Ficar com Mary? (1998), O Amor é Cego (2001), Ligado em Você (2003), Antes Só do que Mal Casado (2007).

  • Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu (Airplane!/ 1980, dir. Jim Abrahams, David Zucker, Jerry Zucker)
  • Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan/ 2006, dir. Larry Charles)
  • A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life/ 1946, dir. Frank Capra)
  • Tubarão (Jaws/ 1975, dir. Steven Spielberg)
  • Perdidos na Noite (Midnight Cowboy/ 1969, dir. John Schlesinger)
  • Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest/ 1975, dir. Milos Forman)
  • Cães de Aluguel (Reservoir Dogs/ 1992, dir. Quentin Tarantino)
  • A Lista de Schindler (Schindler’s List/ 1993, dir. Steven Spielberg)
  • Sideways – Entre Umas e Outras (Sideways/ 2004, dir. Alexander Payne)
  • O Mágico de Oz (The Wizard of Oz/ 1939, dir. Victor Fleming)

Roger Ebert

Nasceu em junho de 1942 – Illinois, EUABookstore Appearance By Roger Ebert
Trabalhos em destaque: “Sneak Previews” (1975-1983), “At the Movies” (1982 – 1986), “Siskel & Ebert” e mais recentemente, crítico de cinema pelo jornal The Chicago Sun.

  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir. Stanley Kubrick)
  • Aguirre, a Cólera dos Deuses (Aguirre, der Zorn Gottes/ 1972, dir. Werner Herzog)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • A Doce Vida (La Dolce Vita/ 1960, dir. Federico Fellini)
  • General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
  • Touro Indomável (Raging Bull/ 1980, dir. Martin Scorsese)
  • Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir. Yasujirô Ozu)
  • A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2011, dir. Terrence Malick)
  • Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)

Sam Mendes

Nasceu em agosto de 1965 – Berkshire, InglaterraCharlie and the Chocolate Factory - opening night
Trabalhos em destaque: Beleza Americana (1999), Estrada Para Perdição (2002), Foi Apenas um Sonho (2008), 007 – Operação Skyfall (2012).

  • Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
  • Veludo Azul (Blue Velvet/ 1986, dir. David Lynch)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
  • Kes (Kes/ 1969, dir. Ken Loach)
  • O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby/ 1968, dir. Roman Polanski)
  • Taxi Driver (Taxi Driver/ 1976, dir. Martin Scorsese)
  • Sangue Negro (There Will be Blood/ 2007, dir. Paul Thomas Anderson)
  • Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir. Alfred Hitchcock)

Susanne Bier

Nasceu em abril de 1960 – Copenhague, Dinamarcasusannebier
Trabalhos em destaque: Brothers (2004), Depois do Casamento (2006), Em um Mundo Melhor (2010), Serena (2014).

  • Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
  • Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir. Billy Wilder)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir. Vittorio De Sica)
  • Morte em Veneza (Morte a Venezia/ 1971, dir. Luchino Visconti)
  • O Franco Atirador (The Deer Hunter/ 1978, dir. Michael Cimino)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night/ 1934, dir. Frank Capra)
  • Era Uma Vez no Oeste (C’Era una Volta il West/ 1968, dir. Sergio Leone)
  • Janela Indiscreta (Rear Window/ 1954, dir. Alfred Hitchcock)

Suzana Amaral

Nasceu em março de 1932 – São Paulo, BrasilSuzana Amaral
Trabalhos em destaque: A Hora da Estrela (1991), Uma Vida em Segredo (2001), Hotel Atlântico (2009).

  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Berlin Alexanderplatz (Berlin Alexanderplatz/ 1980, dir. Rainer Werner Fassbinder)
  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir. Orson Welles)
  • O Conformista (Il Conformista/ 1970, dir. Bernardo Bertolucci)
  • O Enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich und Gott gegen alle/ 1974, dir. Werner Herzog)
  • O Poderoso Chefão – Parte 2 (The Godfather: Part II/ 1974, dir. Francis Ford Coppola)
  • O Informante (The Insider/ 1999, dir. Michael Mann)
  • Pulp Fiction – Tempo de Violência (Pulp Fiction/ 1994, dir. Quentin Tarantino)
  • O Tambor (Die Blechtrommel/ 1979, dir. Volker Schlöndorff)

Tata Amaral

Nasceu em setembro de 1960 – São Paulo, Brasiltata_amaral_29052007_01
Trabalhos em destaque: Um Céu de Estrelas (1986), Através da Janela (2000), Antônia: O Filme (2006), Hoje (2011).

  • Acossado (À bout de Souffle/ 1960, dir. Jean-Luc Godard)
  • Um Dia de Cão (Dog Day Afternoon/ 1975, dir. Sidney Lumet)
  • Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
  • Noite e Neblina (Night and Fog/ 1955, dir. Alain Resnais)
  • Nostalgia de la Luz (Nostalgia de la Luz/ 2010, dir: Patricio Guzmán)
  • Noite de Estréia (Opening Night/ 1977, dir. John Cassavetes)
  • Paranoid Park (Paranoid Park/ 2007, dir. Gus Van Sant)
  • O Bandido da Luz Vermelha (O Bandido da Luz Vermelha/ 1968, dir. Rogério Sganzerla)
  • Rocco e Seus Irmãos (Rocco e i Suoi Fratelli/ 1960, dir. Luchino Visconti)
  • Terra em Transe (Terra em Transe/ 1967, dir. Glauber Rocha)

Terry Jones

Nasceu em fevereiro de 1942 – Colwyn Bay, País de GalesTerry_Jones
Trabalhos em destaque: Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado (1975), A Vida de Brian (1979), Monty Python – O Sentido da Vida (1983).

  • Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors/ 1989, dir. Woody Allen)
  • E.T. – O Extraterrestre (E.T. The Extra-Terrestrial/ 1982, dir. Steven Spielberg)
  • Fanny & Alexander (Fanny och Alexander/ 1982, dir. Ingmar Bergman)
  • Festa de Família (Festen/ 1998, dir. Thomas Vinterberg)
  • General (The General/ 1926, dir. Buster Keaton)
  • Feitiço do Tempo (Groundhog Day/ 1993, dir. Harold Ramis)
  • Eles e Elas (Guys and Dolls/ 1955, dir. Joseph L. Mankiewicz)
  • Santa Não Sou (I’m no Angel/ 1933, dir. Wesley Ruggles)
  • Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs/ 1937, dir. David Hand)
  • Toy Story 3 (Toy Story 3/ 2010, dir. Lee Unkrich)

Tsai Ming-Liang

Nasceu em outubro de 1957 – Sarawak, Malásiatsai-ming-Liang
Trabalhos em destaque: Vive L’Amour (1994), O Rio (1997), O Buraco (1998), Adeus, Dragon Inn (2003), O Sabor da Melancia (2005).

  • Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups/ 1959, dir. François Truffaut)
  • O Eclipse (L’Eclisse/ 1962, dir. Michelangelo Antonioni)
  • O Medo Consome a Alma (Angst essen Seele auf/ 1974, dir. Rainer Werner Fassbinder)
  • Adeus, Dragon Inn (Bu san/ 2003, dir. Tsai Ming-Liang)
  • Mouchette, a Virgem Possuída (Mouchtte/ 1967, dir. Robert Bresson)
  • O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir. Charles Laughton)
  • Filho Único (Hitori Musuko/ 1936, dir. Yasujirô Ozu)
  • O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
  • Spring in a Small Town (Xiao cheng zhi chun/ 1948, dir. Fei Mu)
  • Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir. F.W. Murnau)

Walter Salles

Nasceu em abril de 1956 – Rio de Janeiro, Brasilwalter-salles
Trabalhos em destaque: Central do Brasil (1998), Abril Despedaçado (2001), Diários de Motocicleta (2004), Linha de Passe (2008), Na Estrada (2012).

  • 8½ (8½/ 1963, dir. Federico Fellini)
  • Andrei Rublev (Andrey Rublyov/ 1966, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Apocalypse Now (Apocalyse Now/ 1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • Luzes da Cidade (City Lights/ 1931, dir. Charles Chaplin)
  • Memórias do Subdesenvolvimento (Memorias del Subdesarrollo/ 1968, dir. Tomás Gutiérrez Alea)
  • Profissão: Repórter (Professione: Reporter/ 1975, dir. Michelangelo Antonioni)
  • O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir. Carl Theodore Dreyer)
  • O Demônio das Onze Horas (Pierrot le Fou/ 1965, dir: Jean-Luc Godard)
  • Vidas Secas (Vidas Secas/ 1963, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1969, dir. Ingmar Bergman)

 

 

Academy Awards History: A História do Oscar (1941 a 1950)

"Indignação" talvez seja o melhor termo para definir a vitória de Como Era Verde o Meu Vale sobre Cidadão Kane no Oscar de 1942.

“Indignação” talvez seja o melhor termo para definir a vitória de Como Era Verde o Meu Vale sobre Cidadão Kane no Oscar de 1942.

QUAL O MELHOR FILME (PARA O MOMENTO)?

Como mencionado no post anterior sobre a História do Oscar, esta década abre com a injustiça de Laurence Olivier, Henry Fonda e Charles Chaplin perdendo para James Stewart na categoria de Melhor Ator. Contudo, uma das maiores injustiças da Academia viria no ano seguinte: um dos filmes que revolucionou o Cinema, Cidadão Kane, foi derrotado pelo drama sócio-familiar de John Ford, Como Era Verde o Meu Vale.

Olhando hoje, setenta anos depois, fica uma sensação de inconformidade em relação ao resultado dessa disputa. Segundo 99% dos críticos, Cidadão Kane é considerado o melhor filme de todos os tempos. Através do olhar de um espectador comum, o filme do jovem Orson Welles pode não impressionar, mas sob o olhar de um cineasta ou cinéfilo, é possível verificar quantas inovações de linguagem a parceria entre a coragem do diretor novato e a experiência do diretor de fotografia Gregg Toland trouxe para a Sétima Arte.

O que o filme de John Ford tinha de melhor? O momento era de 2ª Guerra Mundial. Uma forte identificação familiar pode ter pesado mais do que a questão técnica e da história do magnata da mídia de Kane. Ao longo da história da premiação, é possível detectar casos em que o valor emocional do filme relacionado ao momento desequilibrou a competição. Em 1980, por exemplo, a análise crítica da Guerra do Vietnã de Apocalypse Now foi batido pelo drama familiar de Kramer vs. Kramer. Ambos são excelentes produções, mas talvez o momento pós-guerra parecia pedir um drama mais intimista. Se hoje o mundo estivesse em guerra, o público preferiria um filme de guerra ou um drama?

CONSTANTE MUDANÇA EM BUSCA DE MELHORIAS

Aliás, falando em guerra, os primeiros anos da década de 40 foram permeados pela Segunda Guerra Mundial. À pedido do governo americano, os estúdios fizeram filmes voltados ao treinamento militar, cobrando apenas o material como película e custos de laboratório. Como vocês podem ver, alguns desses curtas foram indicados para o prêmio da Academia.

Houve também algumas mudanças na cerimônia devido à guerra. Membros da Academia resolveram dispensar os banquetes luxuosos enquanto o resto do mundo estava sofrendo com falta de comida. Além disso, o evento foi deslocado do Hotel Roosevelt para um teatro comum em Hollywood em 1944.

A partir de 1941, os vencedores do Oscar passaram a ser anunciados durante a cerimônia, e não mais de forma antecipada como acontecia desde o primeiro ano. Obviamente, essa alteração multiplicou o interesse pela premiação e adicionou uma boa dose de suspense. E dizem as más línguas que a existência daquele tempo estipulado de agradecimento se deve à atriz Greer Garson que, ao ganhar como Melhor Atriz em 1943 por Rosa de Esperança, teria feito um discurso de aproximadamente UMA HORA! Apesar de alguns registros terem indicado que o discurso teria durado cerca de 6 minutos, o boato acabou pegando e Garson ficou eternamente marcada por esse momento sem noção.

Ao longo da década de 40, algumas categorias foram adicionadas como Melhor Documentário e Melhor Figurino, comprovando que a Academia ainda estava em formação e necessitava de modificações anuais. E a partir de 1944, os vencedores das categorias ator e atriz coadjuvantes passaram a ganhar uma estatueta do Oscar, e não mais uma placa de metal. E a partir de 1948, a Academia resolveu reconhecer pela primeira vez uma produção estrangeira: o italiano Vítimas da Tormenta, de Vittorio De Sica. Contudo, como não havia uma categoria competitiva ainda, recebeu um prêmio honorário, que seria concedido nos anos seguintes até se consolidar de fato como prêmio em 1957.

Vítimas da Tormenta (ou Shoeshine para os americanos), de Vittorio De Sica: primeiro prêmio para produção estrangeira (photo by: cinespect.com)

Vítimas da Tormenta (ou Shoeshine para os americanos), de Vittorio De Sica: primeiro prêmio para produção estrangeira (photo by: cinespect.com)

MEMORÁVEIS DA DÉCADA

Em 1941, Walter Brennan tornou-se o primeiro profissional a ganhar 3 estatuetas de atuação. Curiosamente, todos pela categoria de coadjuvante, fato que até hoje é um recorde unicamente seu. No ano seguinte, pela primeira vez, duas irmãs competiam na mesma categoria: Olivia de Havilland por A Porta de Ouro e Joan Fontaine, que ganhou por Suspeita.

THE 22nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1950

23 de Março de 1950

A Grande Ilusão (All the King's Men), de Robert Rossen

A Grande Ilusão (All the King’s Men), de Robert Rossen: 3 OSCARS

MELHOR FILME
• A Grande Ilusão (All the King’s Men)
– O Preço da Glória (Battleground)
– Tarde Demais (The Heiress)
– Quem é o Infiel? (A Letter to Three Wives)
– Almas em Chamas (Twelve O’Clock High)


James Cagney apresenta o Oscar de Melhor Filme

MELHOR DIRETOR
• Joseph L. Mankiewicz (Quem é o Infiel?)
– Carol Reed (Ídolo Caído)
– Robert Rossen (A Grande Ilusão)
– William A. Wellman (O Preço da Glória)
– William Wyler (Tarde Demais)

MELHOR ATOR
• Broderick Crawford (A Grande Ilusão)
– Kirk Douglas (O Invencível)
– Gregory Peck (Almas em Chamas)
– Richard Todd (Coração Amargurado)
– John Wayne (Iwo Jima – O Portal da Glória)


Jane Wyman apresenta o Oscar para Broderick Crawford

MELHOR ATRIZ
– Jeanne Crainn (O que a Carne Herda)
• Olivia de Havilland (Tarde Demais)
– Susan Hayward (Meu Maior Amor)
– Deborah Kerr (Meu Filho)
– Loretta Young (Falam os Sinos)


James Stewart apresenta o Oscar para Olivia De Havilland

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– John Ireland (A Grande Ilusão)
• Dean Jagger (Almas em Chamas)
– Arthur Kennedy (O Invencível)
– Ralph Richardson (Tarde Demais)
– James Whitmore (O Preço da Glória)


Claire Trevor entrega o Oscar para Dean Jagger

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Ethel Barrymore (O que a Carne Herda)
– Celeste Holm (Falam os Sinos)
– Elsa Lanchester (Falam os Sinos)
• Mercedes McCambridge (A Grande Ilusão)
– Ethel Waters (O que a Carne Herda)


Mercedes McCambridge recebe a estatueta

MELHOR HISTÓRIA
– Clare Boothe Luce (Falam os Sinos)
– Shirley W. Smith, Valentine Davies (Todas as Primaveras)
Douglas Morrow (Sangue de Campeão)
– Harry Brown (Iwo Jima – O Portal da Glória)
– Virginia Kellogg (Fúria Sanguinária)

MELHOR ROTEIRO
– Robert Rossen (A Grande Ilusão)
– Cesare Zavattini (Ladrões de Bicicletas)
– Carl Foreman (O Invencível)
– Graham Greene (O Ídolo Caído)
Joseph L. Mankiewicz (Quem é o Infiel?)

MELHOR HISTÓRIA E ROTEIRO
Robert Pirosh (O Preço da Glória)
– Federico Fellini, Alfred Hayes, Sergio Amidei, Marcello Pagliero, Roberto Rossellini (Paisà)
– Sidney Buchman (O Trovador Inolvidável)
– T.E.B. Clarke (Um País de Anedota)
– Helen Levitt, Janice Loeb, Sidney Meyers (The Quiet One)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Harry Stradling Sr. (Ciúme, Sinal de Amor)
– William E. Snyder (O Trovador Inolvidável)
• Winton C. Hoch (Legião Invencível)
– Robert H. Planck, Charles Edgar Schoenbaum (Quatro Destinos)
– Charles G. Clarke (Gritos na Serra)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Joseph LaShelle (Falam os Sinos)
– Leon Shamroy (O Favorito dos Borgia)
– Franz Planer (O Invencível)
Paul Vogel (O Preço da Glória)
– Leo Tover (Tarde Demais)

MELHOR MONTAGEM
– Robert Parrish, Al Clark (A Grande Ilusão)
• Harry W. Gerstad (O Invencível)
– Richard L. Van Enger (Iwo Jima – O Portal da Glória)
– Frederic Knudtson (Ninguém Crê em Mim)
– John D. Dunning (O Preço da Glória)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Edward Carrere, Lyle B. Reifnider (As Aventuras de Don Juan)
• Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (Quatro Destinos)
– Jim Morahan, William Kellner, Michael Relph (Sarabanda)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Joseph C. Wright, Thomas Little, Paul S. Fox (Falam os Sinos)
– Cedric Gibbons, Jack Martin Smith, Edwin B. Willis, Richard Pefferle (A Sedutora Madame Bovary)
• John Meehan, Harry Horner, Emile Kuri (Tarde Demais)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
• Leah Rhodes, Travilla, Marjorie Best (As Aventuras de Don Juan)
– Kay Nelson (Mamãe, Ele e Eu)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
– Vittorio Nino Novarese (O Favorito dos Borgia)
• Edith Head, Gile Steele (Tarde Demais)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (A Filha de Satanás)
– Dimitri Tiomkin (O Invencível)
• Aaron Copland (Tarde Demais)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
• Roger Edens, Lennie Hayton (Um Dia em Nova York)
– Ray Heindorf (Look for the Silver Lining)
– Morris Stoloff, George Dunning (O Trovador Inolvidável)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Through a Long and Sleepless Night”, de Alfred Newman, Mack Gordon (Falam os Sinos)
• “Baby, It’s Cold Outside”, de Frank Loesser (A Filha de Netuno)
– “It’s a Great Feeling”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Mademoiselle Fifi)
– “My Foolish Heart”, de Victor Young, Ned Washington (Meu Maior Amor)
– “Lavender Blue”, de Eliot Daniel, Larry Morey (Tão Perto do Coração)

MELHOR SOM
• Almas em Chamas
– Iwo Jima – O Portal da Glória
– Nascida Para Amar

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
• Monstro de um Mundo Perdido
– Tulsa

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Boy and the Eagle, de William Lasky
– Chase of Death, de Irving Allen
– The Grass is Always Greener, de Gordon Hollingshead
– Snow Carnival, de Gordon Hollingshead
• Van Gogh, de Gaston Diehl, Robert Hessens

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
Aquatic House Party, de Jack Eaton
– Roller Derby Girl, de Justin Herman
– So You Think You’re Not Guilty, de Gordon Hollingshead
– Spills and Chills, de Walton C. Ament
– Water Trix, de Pete Smith

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Hatch Up Your Troubles, de Fred Quimby
– The Magic Fluke, de Stephen Bosustow
• O Mau Cheiro do Amor, de Edward Selzer
– Toy Tinkers, de Walt Disney

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– 1848
• A Chance to Live, de Richard De Rochemont
– The Rising Tide
So Much for So Little, de Edward Selzer

MELHOR DOCUMENTÁRIO
• Daybreak in Udi
– Kenji Comes Home, de Paul F. Heard

OSCAR HONORÁRIO
• Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette), de Vittorio De Sica (Itália)
• Fred Astaire
• Cecil B. DeMille
• Jean Hersholt


O presidente da Academia, Charles Brackett, faz uma pequena apresentação para em seguida, Micheline Presle entregar o prêmio especial para o belíssimo filme italiano.

JUVENILE AWARD
• Bobby Driscoll

THE 21st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1949

24 de Março de 1949

Hamlet, de Laurence Olivier

Hamlet, de Laurence Olivier: 4 OSCARS

MELHOR FILME
– Belinda (Johnny Belinda)
• Hamlet (Hamlet)
– Laurence Olivier não estava presente na cerimônia. Robert Montgomery aceitou o prêmio em seu nome.
– Os Sapatinhos Vermelhos (The Red Shoes)
– A Cova da Serpente (The Snake Pit)
– O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of the Sierra Madre)


A atriz consagrada Ethel Barrymore apresenta o Oscar de Melhor Filme

MELHOR DIRETOR
• John Huston (O Tesouro de Sierra Madre)
– Anatole Litvak (A Cova da Serpente)
– Jean Negulesco (Belinda)
– Laurence Olivier (Hamlet)
– Fred Zinnemann (Perdidos na Tormenta)

MELHOR ATOR
Lew Ayres (Belinda)
– Montgomery Clift (Perdidos na Tormenta)
– Dan Dailey (Quando o Amor Sorri)
• Laurence Olivier (Hamlet) – Laurence Olivier não estava presente na cerimônia. Douglas Fairbanks Jr. aceitou o prêmio em seu nome.
– Clifton Webb (Ama-Seca por Acaso)


Loretta Young anuncia o vencedor Laurence Olivier, que não estava presente.

MELHOR ATRIZ
– Ingrid Bergman (Joana D’Arc)
– Olivia De Havilland (A Cova da Serpente)
– Irene Dunne (A Vida de um Sonho)
– Barbara Stanwyck (A Vida por um Fio)
•  Jane Wyman (Belinda)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Charles Bickford (Belinda)
– José Ferrer (Joana D’Arc)
– Oskar Homolka (A Vida de um Sonho)
Walter Huston (O Tesouro de Sierra Madre)
– Cecil Kellaway (O Toque Mágico)


Celeste Holm entrega o Oscar para Walter Huston, que disse: “Muitos anos atrás, eu disse para meu filho (John): ‘Se você se tornar um diretor ou roteirista, por favor encontre um bom papel para seu pai'”.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Barbara Bel Geddes (A Vida de um Sonho)
– Ellen Corby (A Vida de um Sonho)
– Agnes Moorehead (Belinda)
– Jean Simmons (Hamlet)
• Claire Trevor (Paixões em Fúria)


Edmund Gwenn concede a estatueta para Claire Trevor

MELHOR HISTÓRIA
– Malvin Wald (Cidade Nua)
– Frances H. Flaherty, Robert J. Flaherty (A História de Louisiana)
Richard Schweizer, David Wechsler (Perdidos na Tormenta)
– Borden Chase (Rio Vermelho)
– Emeric Pressburger (Os Sapatinhos Vermelhos)

MELHOR ROTEIRO
– Irma von Cube, Allen Vincent (Belinda)
– Frank Partos, Millen Brand (A Cova da Serpente)
– Charles Brackett, Billy Wilder, Richard L. Breen (A Mundana)
– Richard Schweizer, David Wechsler (Perdidos na Tormenta)
John Huston (O Tesouro de Sierra Madre)


Deborah Kerr apresenta os prêmios de roteiro e história

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– William E. Snyder (Carmen)
Joseph A. Valentine, William V. Skall, Winton C. Hoch (Joana D’Arc)
– Charles G. Clarke (Os Prados Verdes)
– Robert H. Planck (Os Três Mosqueteiros)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Ted D. McCord (Belinda)
William H. Daniels (Cidade Nua)
– Charles Lang (A Mundana)
– Joseph H. August (O Retrato de Jennie)
– Nicholas Musuraca (A Vida de um Sonho)

MELHOR MONTAGEM
– David Weisbart (Belinda)
Paul Weatherwax (Cidade Nua)
– Frank Sullivan (Joana D’Arc)
– Christian Nyby (Rio Vermelho)
– Reginald Mills (Os Sapatinhos Vermelhos)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Robert M. Haas, William Wallace (Belinda)
Roger K. Furse, Carmen Dillon (Hamlet)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Richard Day, Casey Roberts, Joseph Kish (Joana D’Arc)
Hein Heckroth, Arthur Lawson (Os Sapatinhos Vermelhos)

MELHOR FIGURINO COLORIDO
Dorothy Jeakins, Barbara Karinska (Joana D’Arc)
– Edith Head, Gile Steele (A Valsa do Imperador)

MELHOR FIGURINO PRETO E BRANCO
• Roger K. Furse (Hamlet)
– Irenne (A Rebelde)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Max Steiner (Belinda)
– Alfred Newman (A Cova da Serpente)
– William Walton (Hamlet)
– Hugo Friedhofer (Joana D’Arc)
Brian Easdale (Os Sapatinhos Vermelhos)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
Johnny Green, Roger Edens (Desfile de Páscoa)
– Lennie Hayton (O Pirata)
– Ray Heindorf (Romance em Alto-Mar)
– Victor Young (A Valsa do Imperador)
– Alfred Newman (When My Baby Smiles at Me)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Woody Woodpecker Song”, de Ramey Idriss, George Tibbles (Apólice Cobertor)
– “For Every Man There’s a Woman”, de Harold Arlen, Leo Robin (Casbah, o Reduto da Perdição)
– “This is the Moment”, de Friedrich Hollaender, Leo Robin (A Condessa se Rende)
– “It’s Magic”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Romance em Alto-Mar)
“Buttons and Bows”, de Jay Livingston, Ray Evans (O Valente Treme-Treme)

MELHOR SOM
– Belinda
– Ao Cair da Noite
A Cova da Serpente

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Ralph Hammeras, Fred Sersen, Edward Snyder, Roger Heman Sr. (O Órfão do Mar)
Paul Eagler, J. McMillan Johnson, Russell Shearman, Clarence Slifer, Charles L. Freeman, James G. Stewart (O Retrato de Jennie)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Calgary Stampede, de Gordon Hollingshead
– Going to Blazes!, de Herbert Morgan
– Samba-Mania, de Harry Grey
Seal Island, de Walt Disney
– Snow Capers, de Thomas Mead

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Annie Was a Wonder, de Herbert Moulton
– Cinderella Horse, de Gordon Hollingshead
Människor i stad, de Edmund Reek
– So You Want to be on the Radio, de Gordon Hollingshead
– You Can’t Win, de Pete Smith

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
The Little Orphan, de Fred Quimby
– Mickey e a Foca, de Walt Disney
– Ratos Demolidores, de Edward Selzer
– Robin Hoodlum
– Tea for Two Hundred, de Walt Disney

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Heart to Heart, de Herbert Morgan
– Operation Vittles
Toward Independence

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Quiet One, de Janice Loeb
• The Secret Land, de Orville O. Dull

OSCAR HONORÁRIO
• O Capelão das Galeras (Monsieur Vincent), de Maurice Cloche (França)
•  Walter Wanger (Joana D’Arc)


Louis Jourdan entrega o Oscar especial para o filme francês, numa época em que a categoria de Filme Estrangeiro nem existia

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Jerry Wald

JUVENILE AWARD
• Ivan Jandl (Perdidos na Tormenta)

THE 20th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1948

20 de Março de 1948

A Luz é Para Todos (Gentleman's Agreement), de Elia Kazan

A Luz é Para Todos (Gentleman’s Agreement), de Elia Kazan: 3 OSCARS

MELHOR FILME
– Um Anjo Caiu do Céu (The Bishop’s Wife)
– Rancor (Crossfire)
• A Luz é Para Todos (Gentleman’s Agreement)

– Grandes Esperanças (Great Expectations)
– De Ilusão Também se Vive (Miracle on 34th Street)

MELHOR DIRETOR
– George Cukor (Fatalidade)
– Edward Dmytryk (Rancor)
• Elia Kazan (A Luz é Para Todos)

– Henry Koster (Um Anjo Caiu do Céu)
– David Lean (Grandes Esperanças)

MELHOR ATOR
• Ronald Colman (Fatalidade)
– John Garfield (Corpo e Alma)
– Gregory Peck (A Luz é Para Todos)
– William Powell (Nossa Vida com Papai)
– Michael Redgrave (Conflito de Paixões)

Os grandes vencedores da noite (da esq pra dir): Darryl F. Zanuck (produtor), Emund Gwenn (Ator Coadjuvante), Loretta Young (Atriz), Ronald Colman (Ator) e Celeste Holm (Atriz Coadjuvante). photo by acertaincinema.com)

Os grandes vencedores da noite (da esq pra dir): Darryl F. Zanuck (produtor), Emund Gwenn (Ator Coadjuvante), Loretta Young (Atriz), Ronald Colman (Ator) e Celeste Holm (Atriz Coadjuvante). photo by acertaincinema.com

MELHOR ATRIZ
– Joan Crawford (Fogueira de Paixões)
– Susan Hayward (Desespero)
– Dorothy McGuire (A Luz é Para Todos)
– Rosalind Russell (Conflito de Paixões)
Loretta Young (Ambiciosa)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Charles Bickford (Ambiciosa)
– Thomas Gomez (Do Lodo Brotou uma Flor)
• Edmund Gwenn (De Ilusão Também se Vive)
– Robert Ryan (Rancor)
– Richard Widmark (O Beijo da Morte)


Arquivo de áudio de Anne Baxter apresentando o Oscar de coadjuvante para Edmund Gwenn

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Ethel Barrymore (Agonia de Amor)
– Gloria Grahame (Rancor)
• Celeste Holm (A Luz é Para Todos)
– Marjorie Main (O Ovo e Eu)
– Anne Revere (A Luz é Para Todos)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Abraham Polonsky (Corpo e Alma)
– Ruth Gordon, Garson Kanin (Fatalidade)
– Charles Chaplin (Monsieur Verdoux)
Sidney Sheldon (Solteirão Cobiçado)
– Sergio Amidei, Adolfo Franci, Cesare Giulio Viola, Cesare Zavattini (Vítimas da Tormenta)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Georges Chaperot, René Wheeler (La Cage aux Rossignols)
– Herbert Clyde Lewis, Frederick Stephani (Aconteceu na 5a. Avenida)
– Eleazar Lipsky (O Beijo da Morte)

• Valentine Davies (De Ilusão Também se Vive)
– Dorothy Parker, Frank Cavett (Desespero)

MELHOR ROTEIRO
– Moss Hart (A Luz é Para Todos)
George Seaton (De Ilusão Também se Vive)
– David Lean, Ronald Neame, Anthony Havelock-Allan (Grandes Esperanças)
– Richard Murphy (O Justiceiro)
– John Paxton (Rancor)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
Jack Cardiff (Narciso Negro)
– J. Peverell Marley, William V. Skall (Nossa Vida com Papai)
– Harry Jackson (…E os Anos se Passaram)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Charles Lang (O Fantasma Apaixonado)
Guy Green (Grandes Esperanças)
– George J. Folsey (A Rua do Delfim Verde)

MELHOR MONTAGEM
– Monica Collingwood (Um Anjo Caiu do Céu)
– Fergus McDonell (Condenado)
Francis D. Lyon, Robert Parrish (Corpo e Alma)
– Harmon Jones (A Luz é Para Todos)
– George White (A Rua do Delfim Verde)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
Alfred Junge (Narciso Negro)
– Robert M. Haas, George James Hopkins (Nossa Vida com Papai)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Lyle R. Wheeler, Maurice Ransford, Thomas Little, Paul S. Fox (Débil é a Carne)
John Bryan, Wilfred Shingleton (Grandes Esperanças)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Hugo Friedhofer (Um Anjo Caiu do Céu)
– Alfred Newman (Capitão de Castela)
– David Raksin (Entre o Amor e o Pecado)
Miklós Rózsa (Fatalidade)
– Max Steiner (Nossa Vida com Papai)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
Alfred Newman (…E os Anos Passaram)
– Robert Emmett Dolan (A Caminho do Rio)
– Daniele Amfitheatrof, Paul J. Smith, Charles Wolcott (Canção do Sul)
– Johnny Green (Festa Brava)
– Ray Heindorf, Max Steiner (Minha Rosa Silvestre)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “You Do”, de Josef Myrow, Mack Gordon (…E os Anos Passaram)
“Zip-A-Dee-Doo-Dah”, de Allie Wrubel, Ray Gilbert (Canção do Sul)
– “I Wish I Didn’t Love You So”, de Frank Loesser (Minha Vida e Meus Amores)
– “A Gal in Calico”, de Arthur Schwartz, Leo Robin (Um Sonho e uma Canção)
– “Pass That Peace Pipe”, de Hugh Martin, Ralph Blane, Roger Edens (Tudo Azul)

MELHOR SOM
Gordon Sawyer (Um Anjo Caiu do Céu)
– Jack Whitney (Moeda Falsa)
– Douglas Shearer (A Rua do Delfim Verde)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Farciot Edouart, Devereaux Jennings, Gordon Jennings, W. Wallace Kelley, Paul K. Lerpae, George Dutton (Os Inconquistáveis)
A. Arnold Gillespie, Warren Newcombe, Douglas Shearer, Michael Steinore (A Rua do Delfim Verde)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Champagne for Two, de Harry Grey
Climbing the Matterhorn, de Irving Allen
– Flight of the Wild Stallions, de Thomas Mead
– Give Us the Earth!, de Herbert Morgan
– A Voice is Born, de Ben K. Blake

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Brooklyn, U.S.A., de Thomas Mead
Goodbye, Miss Turlock, de Herbert Moulton
– Moon Rockets, de Jerry Fairbanks
– Now You See It, de Pete Smith
– So You Want to Be in Pictures, de Gordon Hollingshead

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Chip an’ Dale, de Walt Disney
– Dr. Jekyll and Mr. Mouse, de Fred Quimby
– Pluto’s Blue Note, de Walt Disney
– Tubby the Tuba, de George Pal
Tweetie Pie, de Edward Selzer

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
First Steps
– Passport to Nowhere, de Frederic Ullman Jr.
– School in the Mailbox

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Design for Death, de Sid Rogell, Theron Warth, Richard Fleischer
– Journey Into Medicine
– The World is Rich, de Paul Rotha

OSCAR HONORÁRIO
• James Baskett (Canção do Sul)
• Bill e Lú
• Vítimas da Tormenta (Sciuscià), de Vittorio De Sica (Itália)

THE 19th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1947

13 de Março de 1947

Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives), de Wylliam Wyler

Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives), de William Wyler: 7 OSCARS

MELHOR FILME
• Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives)
– Henrique V (Henry V)
– A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life)
– O Fio da Navalha (The Razor’s Edge)
– Virtude Selvagem (The Yearling)

MELHOR DIRETOR
– Clarence Brown (Virtude Selvagem)
– Frank Capra (A Felicidade Não se Compra)
– David Lean (Desencanto)
– Robert Siodmak (Assassinos)
• William Wyler (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)

MELHOR ATOR
• Fredric March (Os Melhores Anos de Nosssas Vidas) – Fredric March não estava presente na cerimônia. Cathy O’Donnell aceitou o prêmio em seu nome.
– Laurence Olivier (Henrique V)
– Larry Parks (Sonhos Dourados)
– Gregory Peck (Virtude Selvagem)
– James Stewart (A Felicidade Não se Compra)

Vencedores do Oscar 1947 (da esq. pra dir.): Olivia de Havilland photo by acertaincinema.com)

Vencedores do Oscar 1947 (da esq. pra dir.): Olivia de Havilland, Harold Russell, Cathy O’Donnell (que aceitou o Oscar pelo marido Fredric March) e Anne Baxter (photo by acertaincinema.com)

MELHOR ATRIZ
• Olivia De Havilland (Só Resta uma Lágrima)

– Celia Johnson (Desencanto)
– Jennifer Jones (Duelo ao Sol)
– Rosalind Russell (Sacrifício de uma Vida)
– Jane Wyman (Virtude Selvagem)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Charles Coburn (Anos de Ternura)
– William Demarest (Sonhos Dourados)
– Claude Rains (Interlúdio)
• Harold Russell (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
– Clifton Webb (O Fio da Navalha)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
• Anne Baxter (O Fio da Navalha)

– Ethel Barrymore (Silêncio nas Trevas)
– Lilian Gish (Duelo ao Sol)
– Flora Robson (Mulher Exótica)
– Gale Sondergaard (Anna e o Rei do Sião)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Jacques Prévert (O Boulevard do Crime)
– Raymond Chandler (A Dália Azul)
– Norman Panama, Melvin Frank (Dois Malandros e uma Garota)
– Ben Hecht (Interlúdio)
Muriel Box, Sydney Box (O Sétimo Véu)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Vladimir Pozner (Espelho d’Alma)
– Victor Trivas (O Estranho)
• Clemence Dane (Perfect Strangers)
– John Patrick (O Tempo Não Apaga)
– Charles Brackett (Só Resta uma Lágrima)

MELHOR ROTEIRO
– Sally Benson, Talbot Jennings (Anna e o Rei do Sião)
– Anthony Veiller (Assassinos)
– Anthony Havelock-Allan, David Lean, Ronald Neame (Desencanto)
Robert E. Sherwood (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
– Sergio Amidei, Federico Fellini (Roma, Cidade Aberta)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Joseph Walker (Sonhos Dourados)
Charles Rosher, Leonard Smith, Arthur E. Arling (Virtude Selvagem) 

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
Arthur C. Miller (Anna e o Rei do Sião)
– George J. Folsey (Anos de Ternura)

MELHOR MONTAGEM
– Arthur Hilton (Assassinos)
– William Hornbeck (A Felicidade Não se Compra)
Daniel Mandell (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
– William A. Lyon (Sonhos Dourados)
– Harold F. Kress (Virtude Selvagem)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– John Bryan (César e Cleópatra)
– Paul Sheriff, Carmen Dillon (Henrique V)
Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis (Virtude Selvagem)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
Lyle R. Wheeler, William S. Darling, Thomas Little, Frank E. Hughes (Anna e o Rei do Sião)
– Richard Day, Nathan Juran, Thomas Little, Paul S. Fox (O Fio da Navalha)
– Hans Dreier, Walter H. Tyler, Sam Comer, Ray Moyer (Flor do Lodo)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Ray Heindorf, Max Steiner (Canção Inesquecível)
– Lennie Hayton (As Garçonetes de Harvey)
– Alfred Neman (Noites de Verão)
– Robert Emmett Dolan (Romance Inacabado)
Morris Stoloff (Sonhos Dourados)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Franz Waxman (Acordes do Coração)
– Bernard Herrmann (Anna e o Rei do Sião)
– Miklós Rózsa (Assassinos)
– William Walton (Henrique V)
Hugo Friedhofer (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“On the Atchison, Topeka and Santa Fe”, de Harry Warren, Johnny Mercer (As Garçonetes de Harvey)
– “I Can’t Begin to Tell You”, de James V. Monaco, Mack Gordon (As Irmãs Dolly)
– “All Through the Day”, de Jerome Kern, Oscar Hammerstein II (Noites de Verão)
– “Ole Buttermilk Sky”, de Hoagy Carmichael, Jack Brooks (Paixão Selvagem)
– “You Keep Coming Back Like a Song”, de Irving Berlin (Romance Inacabado)

MELHOR SOM
– John Aalberg (A Felicidade Não se Compra)
– Gordon Sawyer (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
John P. Livadary (Sonhos Dourados)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
• Tom Howard (Uma Mulher do Outro Mundo)
– William C. McGann, Nathan Levinson (Uma Vida Roubada)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
A Boy and His Dog, de Gordon Hollingshead
– College Queen, de George Templeton
– Hiss and Yell, de Jules White
– The Luckiest Guy in the World, de Jerry Bresler

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Dive-Hi Champs, de Jack Eaton
Facing Your Danger, de Gordon Hollingshead
– Golden Horses, de Edmund Reek
– Smart as a Fox, de Gordon Hollingshead
– Sure Cures, de Pete Smith

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
The Cat Concerto, de Fred Quimby
– Miniaturas Musicais – Trechos Musicais de Chopin, de Walter Lantz
– John Henry and the Inky-Poo, de George Pal
– Squatter’s Rights, de Walt Disney
– Walky Talky Hawky, de Edward Selzer

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Atomic Power
– Life at the Zoo
– Paramount News Issue #37
Seeds of Destiny
– Traffic with the Devil

OSCAR HONORÁRIO
 • Laurence Olivier (Henrique V)
 • Harold Russell (Os Melhores Anos de Nossas Vidas)
 • Ernst Lubitsch

Por suas contribuições artísticas para o Cinema, o diretor Ernst Lubitsch recebeu um prêmio honorário (photo by acertaincinema.com)

Por suas contribuições artísticas para o Cinema, o diretor Ernst Lubitsch recebeu um prêmio honorário. Ele ficou conhecido por suas comédias como Ser ou Não Ser e A Loja da Esquina (photo by acertaincinema.com)

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Samuel Goldwyn

JUVENILE AWARD
• Claude Jarman Jr.

O jovem Claude Jarman Jr. em cena com os experientes Gregory Peck e Loretta Young no filme Virtude Selvagem. Sua performance lhe rendeu uma mini-estatueta do Oscar (photo by acertaincinema.com)

O jovem Claude Jarman Jr. em cena com os experientes Gregory Peck e Jane Wyman no filme Virtude Selvagem. Sua performance lhe rendeu uma mini-estatueta do Oscar (photo by acertaincinema.com)

THE 18th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1946

07 de Março de 1946

Farrapo Humano (The Lost Weekend), de Billy Wilder: 4 Oscars

Farrapo Humano (The Lost Weekend), de Billy Wilder: 4 Oscars

MELHOR FILME
– Marujos do Amor (Anchors Aweigh)
– Os Sinos de Santa Maria (The Bells of St. Mary’s)
• Farrapo Humano (The Lost Weekend)
– Alma em Suplício (Mildred Pierce)
– Quando Fala o Coração (Spellbound)

MELHOR DIRETOR
– Clarence Brown (A Mocidade é Assim Mesmo)
– Alfred Hitchcock (Quando Fala o Coração)
– Leo McCarey (Os Sinos de Santa Maria)
– Jean Renoir (Amor à Terra)
 • Billy Wilder (Farrapo Humano)

MELHOR ATOR
– Bing Crosby (Os Sinos de Santa Maria)
– Gene Kelly (Marujos do Amor)
• Ray Milland (Farrapo Humano)
– Gregory Peck (As Chaves do Reino)
– Cornel Wilde (À Noite Sonhamos)

Ray Milland posa com seu Oscar ao lado da bela Ingrid Bergman (photo by acertaincinema.com)

Ray Milland posa com seu Oscar ao lado da bela Ingrid Bergman. Sua performance é definitivamente uma das melhores da década ao viver um alcóolatra em Farrapo Humano (photo by acertaincinema.com)

MELHOR ATRIZ
– Ingrid Bergman (Os Sinos de Santa Maria)
Joan Crawford (Alma em Suplício) – Joan Crawford não estava presente na cerimônia.
– Greer Garson (O Vale da Decisão)
– Jennifer Jones (Um Amor em Cada Vida)
– Gene Tierney (Amar Foi Minha Ruína)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Michael Chekhov (Quando Fala o Coração)
– John Dall (O Coração Não Envelhece)
James Dunn (Laços Humanos)
– Robert Mitchum (Também Somos Seres Humanos)
– J. Carrol Naish (A Morte de uma Ilusão)

Peggy Ann Garner e James Dunn (photo by acertaincinema.com)

Peggy Ann Garner e James Dunn com seus respectivos prêmios, mas ambos vencedores pelo mesmo filme: Laços Humanos (photo by acertaincinema.com)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Eve Arden (Alma em Suplício)
– Ann Blyth (Alma em Suplício)
– Angela Lansbury (O Retrato de Dorian Gray)
– Joan Lorring (O Coração Não Envelhece)
• Anne Revere (A Mocidade é Assim Mesmo)

Ao lado de James Dunn, Anne Revere ostenta seu Oscar por A Mocidade é Assim Mesmo (photo by acertaincinema.com)

Ao lado de James Dunn, Anne Revere ostenta seu Oscar por A Mocidade é Assim Mesmo. Ela ficou marcada com papéis de mães corujas (photo by acertaincinema.com)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– László Görög, Thomas Monroe (Os Amores de Suzana)
Charles G. Booth (A Casa da Rua 92)
– John Steinbeck, Jack Wagner (A Morte de uma Ilusão)
– Alvah Bessie (Um Punhado de Bravos)
– Ernst Marischka (À Noite Sonhamos)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Philip Yordan (Dillinger)
Richard Schweizer (Marie-Louise)
– Myles Connolly (Música Para Milhões)
– Milton Holmes (Quase uma Traição)
– Harry Kurnitz (Um Expedicionário em Paris)

MELHOR ROTEIRO
– Leopold Atlas, Guy Endore, Philip Stevenson (Também Somos Seres Humanos)
Charles Brackett, Billy Wilder (Farrapo Humano)
– Ranald MacDougall (Alma em Suplício)
– Albert Maltz (Uma Luz nas Trevas)
– Frank Davis, Tess Slesinger (Laços Humanos)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Robert H. Planck, Charles P. Boyle (Marujos do Amor)
Leon Shamroy (Amar Foi Minha Ruína)
– Leonard Smith (A Mocidade é Assim Mesmo)
– Tony Gaudio, Allen M. Davey (À Noite Sonhamos)
– George Barnes (O Pirata dos Sete Mares)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Arthur C. Miller (As Chaves do Reino)
– John F. Seitz (Farrapo Humano)
– Ernest Haller (Alma em Suplício)
Harry Stradling Sr. (O Retrato de Dorian Gray)
– George Barnes (Quando Fala o Coração)

MELHOR MONTAGEM
– Harry Marker (Os Sinos de Santa Maria)
– Doane Harrison (Farrapo Humano)
Robert Kern (A Mocidade é Assim Mesmo)
– George Amy (Um Punhado de Bravos)
– Charles Nelson (À Noite Sonhamos)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
Hans Dreier, Ernst Fegté, Sam Comer (Gaivota Negra)
– Lyle R. Wheeler, Maurice Ransford, Thomas Little (Amar Foi Minha Ruína)
– Cedric Gibbons, Urie McCleary, Edwin B. Willis, Mildred Griffiths (A Mocidade é Assim Mesmo)
– Ted Smith, Jack McConaghy (Cidade Sem Lei)
– Stephen Goosson, Rudolph Sternad, Frank Tuttle (Aladim e a Princesa de Bagdá)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
• Wiard Ihnen, A. Roland Fields (Sangue Sobre o Sol)

– Albert S. D’Agostino, Jack Okey, Darrell Silvera, Claude E. Carpenter (Idílio Perigoso)
– James Basevi, William S. Darling, Thomas Little, Frank E. Hughes (As Chaves do Reino)
– Hans Dreier, Roland Anderson, Sam Comer, Ray Moyer (Um Amor em Cada Vida)
– Cedric Gibbons, Hans Peters, Edwin B. Willis, John Bonar, Hugh Hunt (O Retrato de Dorian Gray)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
• George Stoll (Marujos do Amor)
– Arthur Lange (A Bela do Yukon)
– Jerome Kern, Hans J. Salter (Vivo Para Cantar)
– Morton Scott (Doce Impostora)
– Robert Emmett Dolan (Chispa de Fogo)
– Ray Heindorf, Max Steiner (Rapsódia Azul)
– Charles Henderson, Alfred Newman (Corações Enamorados)
– Edward J. Kay (Granfinos de Improviso)
– Edward H. Plumb, Paul J. Smith, Charles Wolcott (Você Já Foi à Bahia?)
– Marlin Skiles, Morris Stoloff (O Coração de uma Cidade)
– Walter Greene (Why Girls Leave Home)
– Louis Forbes, Ray Heindorf (Um Rapaz do Outro Mundo)

MELHOR TRILHAMUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Robert Emmett Dolan (Os Sinos de Santa Maria)
– Louis Forbes (Chutando Milhões)
– Werner Janssen (Capitão Kidd)
– Roy Webb (O Seu Milagre de Amor)
– R. Dale Butts, Morton Scott (Um Dia Voltarei)
– Edward J. Kay (G.I. Honeymoon)
– Werner Janssen (A Hipócrita)
– Daniele Amfitheatrof (Esposa de Dois Maridos)
– Alfred Newman (As Chaves do Reino)
– Miklós Rózsa (Farrapo Humano)
– Victor Young (Um Amor em Cada Vida)
– Karl Hajos (Homem Solitário)
– Franz Waxman (Um Punhado de Bravos)
– Alexander Tansman (Paris-Subterrâneo)
– Miklós Rózsa, Morris Stoloff (À Noite Sonhamos)
– Werner Janssen (Amor à Terra)
• Miklós Rózsa (Quando Fala o Coração)
– Louis Applebaum, Ann Ronell (Também Somos Seres Humanos)
– Hans J. Salter (Sublime Indulgência)
– Herbert Stothart (O Vale da Decisão)
– Hugo Friedhofer, Arthur Lange (Um Retrato de Mulher)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Accentuate the Positive”, de Harold Arlen, Johnny Mercer (Tentação da Sereia)
– “Anywhere”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Coração de uma Cidade)
– “Aren’t You Glad You’re You”, de Jimmy Van Heusen, Johnny Burke (Os Sinos de Santa Maria)
– “The Cat and the Canary”, de Jay Livingston, Ray Evans (Why Girls Leave Home)
– “Endlessly”, de Walter Kent, Kim Gannon (Princesa Caprichosa)
– “I Fall in Love Too Easily”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Marujos do Amor)
– “I’ll Buy That Dream”, de Allie Wrubel, Herb Magidson (Canta-Me Teus Amores)
“It Might as Well Be Spring”, de Richard Rodgers, Oscar Hammerstein II (Corações Enamorados)
– “Linda”, de Ann Ronell (Também Somos Seres Humanos)
– “Love Letters”, de Victor Young, Edward Heyman (Um Amor em Cada Vida)
– “More and More”, de Jerome Kern, E.Y. Harburg (Vivo Para Cantar)
– “Sleighride in July”, de Jimmy Van Heusen, Johnny Burke (A Bela de Yukon)
– “So in Love”, de David Rose, Leo Robin (Um Rapaz do Outro Mundo)
– “Some Sunday Morning”, de Ray Heindorf, M.K. Jerome, Ted Koehler (Cidade Sem Lei)

MELHOR SOM
• Stephen Dunn (Os Sinos de Santa Maria)
– Daniel J. Bloomberg (Um Dia Voltarei)
– Bernard B. Brown (A Dama Desconhecida)
– Thomas T. Moulton (Amar Foi Minha Ruína)
– Nathan Levinson (Rapsódia Azul)
– John P. Livadary (À Noite Sonhamos)
– Jack Whitney (Amor à Terra)
– Douglas Shearer (Fomos os Sacrificados)
– C.O. Slyfield (Você Já Foi à Bahia?)
– W.V. Wolfe (3 é Demais)
– Loren L. Ryder (Medo que Domina)
– Gordon Sawyer (Um Rapaz do Outro Mundo)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Fred Sersen, Sol Halperin, Roger Heman Sr., Harry M. Leonard (O Capitão Eddie)
– Jack Cosgrove (Quando Fala o Coração)
– A. Arnold Gillespie, Donald Jahraus, R.A. MacDonald, Michael Steinore (Fomos os Sacrificados)
– Lawrence W. Butler, Ray Bomba (Aladim e a Princesa de Bagdá)
• John P. Fulton, Arthur Johns (Um Rapaz do Outro Mundo)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– A Gun in His Hand, de Chester M. Franklin
– The Jury Goes Round ‘n’ Round, de Jules White
– The Little Witch, de George Templeton
• Star in the Night, de Gordon Hollingshead

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Along the Rainbow Trail, de Edmund Reek
– Screen Snapshots Series 25, No. 1: 25th Anniversary, de Ralph Staub
• Stairway to Light, de Herbert Moulton
– Story of a Dog, de Gordon Hollingshead
– White Rhapsody, de Grantland Rice
– Your National Gallery, de Joseph O’Brien, Thomas Mead

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Donald’s Crime, de Walt Disney
– Jasper and the Beanstalk, de George Pal
– Life With Feathers, de Edward Selzer
– Gypsy Life, de Paul Terry
– O Poeta e o Camponês, de Walter Lantz
• Quiet Please!, de Fred Quimby
– Rippling Romance

MELHOR CURTA-DOCUMENTÁRIO
– Library of Congress
• Hitler Lives
– To the Shores of Iwo Jima

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– The Last Bomb
• Verdadeira Glória

OSCAR HONORÁRIO
 • Frank Ross, Mervyn LeRoy, Albert Maltz, Earl Robinson, Lewis Allan, Frank Sinatra (The House I Live In) – pelo tema da intolerância
 • Walter Wanger
 • Daniel J. Bloomberg

JUVENILE AWARD
 • Peggy Ann Garner

THE 17th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1945

15 de Março de 1945

O Bom Pastor (Going My Way), de Leo McCarey

O Bom Pastor (Going My Way), de Leo McCarey: 7 OSCARS

MELHOR FILME
– Pacto de Sangue (Double Indemnity)
– À Meia Luz (Gaslight)
• O Bom Pastor (Going My Way)
– Desde que Partiste (Since You Went Away)
– Wilson (Wilson)

MELHOR DIRETOR
– Alfred Hitchcock (Um Barco e Nove Destinos)
– Henry King (Wilson)
• Leo McCarey (O Bom Pastor)
– Otto Preminger (Laura)
– Billy Wilder (Pacto de Sangue)

Da esquerda pra direita: Ingrid Bergman, o diretor Leo McCarey e Bing Crosby posam para fotos (photo by acertaincinema.com)

Da esquerda pra direita: Ingrid Bergman, o diretor Leo McCarey e Bing Crosby posam para fotos (photo by acertaincinema.com)

MELHOR ATOR
– Charles Boyer (À Meia Luz)
• Bing Crosby (O Bom Pastor)
– Barry Fitzgerald (O Bom Pastor)
– Cary Grant (Apenas um Coração Solitário)
– Alexander Knox (Wilson)

MELHOR ATRIZ
• Ingrid Bergman (À Meia Luz)
– Claudette Colbert (Desde que Partiste)
– Bette Davis (Vaidosa)
– Greer Garson (Mrs. Parkington, a Mulher Inspiração)
– Barbara Stanwyck (Pacto de Sangue)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Hume Cronyn (A Sétima Cruz)
• Barry Fitzgerald (O Bom Pastor)
– Claude Rains (Vaidosa)
– Clifton Webb (Laura)
– Monty Woolley (Desde que Partiste)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
• Ethel Barrymore (Apenas um Coração Solitário)
– Jennifer Jones (Desde que Partiste)
– Angela Lansbury (À Meia Luz)
– Aline MacMahon (A Estirpe do Dragão)
– Agnes Moorehead (Mrs. Parkington, a Mulher Inspiração)

MELHOR ROTEIRO – HISTÓRIA ORIGINAL
• Leo McCarey (O Bom Pastor)
– David Boehm, Chadler Sprague (Dois no Céu)
– John Steinbeck (Um Barco e Nove Destinos)
– Alfred Neumann, Joseph Than (Ninguém Escapará ao Castigo)
– Edward Doherty, Jules Schermer (Eram Cinco Irmãos)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Preston Sturges (Herói de Mentira)
– Preston Sturges (Papai por Acaso)
– Richard Connell, Gladys Lehman (Duas Garotas e um Marujo)
– Jerome Cady (Uma Asa e uma Prece)
• Lamar Trotti (Wilson)

MELHOR ROTEIRO
– Raymond Chandler, Billy Wilder (Pacto de Sangue)
– John L. Balderston, Walter Reisch, John Van Druten (À Meia Luz)
• Frank Butler, Frank Cavett (O Bom Pastor)
– Jay Dratler, Samuel Hoffenstein, Elizabeth Reinhardt (Laura)
– Irving Brecher, Fred F. Finklehoffe (Agora Seremos Felizes)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– George J. Folsey (Agora Seremos Felizes)
– Edward Cronjager (Amor Juvenil)
– Charles Rosher (Kismet)
– Rudolph Maté, Allen M. Davey (Modelos)
– Ray Rennahan (A Mulher que Não Sabia Amar)
• Leon Shamroy (Wilson)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Joseph Ruttenberg (À Meia Luz)
– Glen MacWilliams (Um Barco e Nove Destinos)
– Lionel Lindon (O Bom Pastor)
– Stanley Cortez, Lee Garmes (Desde que Partiste)
– Sidney Wagner (A Estirpe do Dragão)
– George J. Folsey (Evocação)
Joseph LaShelle (Laura)
– John F. Seitz (Pacto de Sangue)
– Charles Lang (O Solar das Almas Perdidas)
– Robert Surtees, Harold Rosson (Trinta Segundos Sobre Tóquio)

MELHOR MONTAGEM
– Roland Gross (Apenas um Coração Solitário)
– LeRoy Stone (O Bom Pastor)
– Hal C. Kern, James E. Newcom (Desde que Partiste)
– Owen Marks (Janie Tem Dois Namorados)
• Barbara McLean (Wilson)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Charles Novi, Jack McConaghy (A Canção do Deserto)
– John B. Goodman, Alexander Golitzen, Russell A. Gausman, Ira Webb (Climax)
– Cedric Gibbons, Daniel B. Cathcart, Edwin B. Willis, Richard Pefferle (Kismet)
– Lionel Banks, Cary Odell, Fay Babcock (Modelos)
– Hans Dreier, Raoul Pene Du Bois, Ray Moyer (A Mulher que Não Sabia Amar)
– Ernst Fegté, Howard Bristol (A Princesa e o Pirata)
• Wiard Ihnen, Thomas Little (Wilson)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
Cedric Gibbons, William Ferrari, Edwin B. Willis, Paul Huldschinsky (À Meia Luz)
– John Hughes, Fred M. MacLean (As Aventuras de Mark Twain)
– Perry Ferguson, Julia Heron (Casanova Júnior)
– Mark-Lee Kirk, Victor A. Gangelin (Desde que Partiste)
– Lionel Banks, Walter Holscher, Joseph Kish (Endereço Desconhecido)
– Lyle R. Wheeler, Leland Fuller, Thomas Little (Laura)
– Hans Dreier, Robert Usher, Sam Comer (Sem Tempo Para Amar)
– Albert S’Dagostino, Carroll Clark, Darrell Silvera, Claude E. Carpenter (Vivendo de Brisa)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– C. Bakaleinikoff, Hanns Eisler (Apenas um Coração Solitário)
– Max Steiner (As Aventuras de Mark Twain)
– Arthur Lange (Casanova Júnior)
– Edward Paul (A Combinação de Mabel)
Max Steiner (Desde que Partiste)
– Morris Stoloff, Ernst Toch (Endereço Desconhecido)
– Hans J. Salter (Férias de Natal)
– Michel Michelet, Edward Paul (O Grande Bruto)
– Freddie Rich (Jack London)
– Herbert Stothart (Kismet)
– Miklós Rózsa (A Mulher da Cidade)
– Miklós Rózsa (Pacto de Sangue)
– Dimitri Tiomkin (A Ponte de São Luís Rei)
– David Rose (A Princesa e o Pirata)
– Karl Hajos (O que Matou por Matou)
– Walter Scharf, Roy Webb (Romance dos Sete Mares)
– Robert Stolz (O Tempo é uma Ilusão)
– W. Franke Harling (Três Heroínas Russas)
– Michel Michelet (Uma Voz na Tormenta)
– Alfred Newman (Wilson)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– George Stoll (Agora Seremos Felizes)
– Walter Scharf (Brasil)
– Edward J. Kay (Dançarina Loura)
– C. Bakaleinikoff (A Lua a Seu Alcance)
– Leo Erdody, Ferde Grofé Sr. (Minstrel Man)
Carmen Dragon, Morris Stoloff (Modelos)
– Robert Emmett Dolan (A Mulher que Não Sabia Amar)
– Alfred Newman (Olhos Travessos)
– Werner R. Heymann, Kurt Weill (Revolucionário Romântico)
– Mahlon Merrick (Sensações de 1945)
– Louis Forbes, Ray Heindorf (Sonhando de Olhos Abertos)
– Ray Heindorf (Um Sonho em Hollywood)
– Hans J. Salter (Tradição Artística)
– Charles Previn (Viva a Juventude)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “The Trolley Song”, de Ralph Blane, Hugh Martin (Agora Seremos Felizes)
“Swinging on a Star”, de Jimmy Van Heusen, Johnny Burke (O Bom Pastor)
– “Rio de Janeiro”, de Ary Barroso, Ned Washington (Brasil)
– “Silver Shadows and Golden Dreams”, de Lew Pollack, Charles Newman (Dançarina Loura)
– “I’ll Walk Alone”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Epopéia da Alegria)
– “I’m Making Believe”, de James V. Monaco, Mack Gordon (Explosão Musical)
– “I Couldn’t Sleep a Wink Last Night”, de Jimmy McHugh, Harold Adamson (A Lua a Seu Alcance)
– “Remember Me to Carolina”, de Harry Revel, Paul Francis Webster (Minstrel Man)
– “Long Ago and Far Away”, de Jerome Kern, Ira Gershwin (Modelos)
– “Now I Know”, de Harold Arlen, Ted Koehler (Sonhando de Olhos Abertos)
– “Sweet Dreams Sweetheart”, de M.K. Jerome, Ted Koehler (Um Sonho em Hollywood)
– “Too Much in Love”, de Walter Kent, Kim Gannon (Viva a Juventude)

MELHOR SOM
– Daniel J. Bloomberg (Brasil)
– Thomas T. Moulton (Casanova Júnior)
– Stephen Dunn (Casei-me por Engano)
– Bernard B. Brown (A Irmã do Mordomo)
– Douglas Shearer (Kismet)
– John P. Livadary (Modelos)
– Loren L. Ryder (Pacto de Sangue)
– Nathan Levinson (Um Sonho em Hollywood)
– Jack Whitney (O Tempo é uma Ilusão)
– Mac Dalgleish (Uma Voz na Tormenta)
• Edmund H. Hansen (Wilson)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Paul Detlefsen, John Crouse, Nathan Levinson (As Aventuras de Mark Twain)
– Jack Cosgrove, Arthur Johns (Desde que Partiste)
– David Allen, Ray Cory, Robert Wright, Russell Malmgren, Harry Kisnick (A Obra Destruidora)
– Farciot Edouart, Gordon Jennings, George Dutton (Pelo Vale das Sombras)
– Vernon L. Walker, James G. Stewart, Roy Granville (Quando a Neve Tornar a Cair)
A. Arnold Gillespie, Donald Jahraus, Warren Newcombe, Douglas Shearer (Trinta Segundos Sobre Tóquio)
– Fred Sersen, Roger Heman Sr. (Wilson)

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Blue-Grass Gentlemen, de Edmund Reek
– Jammin’ the Blues, de Gordon Hollingshead
– Movie Pests, de Pete Smith
– 50th Anniversary of Motion Pictures, de Ralph Staub
• Who’s Who in Animal Land, de Jerry Fairbanks

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– And to Think That I Saw it on Mulberry Street, de George Pal
– Dog, Cat, and Canary
– Fish Fry, de Walter Lantz
– How to Play Football, de Walt Disney
• Mouse Trouble, de Fred Quimby
– My Boy Johnny, de Paul Terry
– Swooner Crooner

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Hymn of the Nations
– New Americans
• With the Marines at Tarawa

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Belonave
– Resisting Enemy Interrogation

OSCAR HONORÁRIO
• Bob Hope

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Darryl F. Zanuck

JUVENILE AWARD
• Margaret O’Brien (Agora Seremos Felizes)

Vencedora do Juvenile Award, Margaret O'Brien é abraçada por sua colega de filme (Agora Seremos Felizes) Judy Garland (photo by acertaincinema.com)

Vencedora do Juvenile Award, Margaret O’Brien é abraçada por sua colega de filme (Agora Seremos Felizes) Judy Garland (photo by acertaincinema.com)

THE 16th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1944

02 de março de 1944

Casablanca, de Michael Curtiz

Casablanca, de Michael Curtiz

MELHOR FILME
• Casablanca (Casablanca)
– Por Quem os Sinos Dobram (For Whom the Bell Tolls)

– O Diabo Disse: Não! (Heaven Can Wait)
– A Comédia Humana (The Human Comedy)
– Nosso Barco, Nossa Alma (In Which We Serve)
– Madame Curie (Madame Curie)
– Original Pecado (The More the Merrier)
– Consciências Mortas (The Ox-Bow Incident)
– A Canção de Bernadette (The Song of Bernadette)
– Horas de Tormenta (Watch on the Rhine)

MELHOR DIRETOR
– Clarence Brown (A Comédia Humana)
• Michael Curtiz (Casablanca)
– Henry King (A Canção de Bernadette)
– Ernst Lubitsch (O Diabo Disse: Não!)
– George Stevens (Original Pecado)

MELHOR ATOR
– Humphrey Bogart (Casablanca)
– Gary Cooper (Por Quem os Sinos Dobram)
• Paul Lukas (Horas de Tormenta)
– Walter Pidgeon (Madame Curie)
– Mickey Rooney (A Comédia Humana)

Melhores atores da esquerda pra direita: Paul Lukas, Jennifer Jones, Katina Paxinou e (photo by acertaincinema.com)

Melhores atores da esquerda pra direita: Paul Lukas, Jennifer Jones, Katina Paxinou e Charles Coburn (photo by acertaincinema.com)

MELHOR ATRIZ
– Jean Arthur (Original Pecado)
– Ingrid Bergman (Por Quem os Sinos Dobram)
– Joan Fontaine (De Amor Também se Morre)
• Jennifer Jones (A Canção de Bernadette)
– Greer Garson (Madame Curie)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Charles Bickford (A Canção de Bernadette)
• Charles Coburn (Original Pecado)
– J. Carrol Naish (Sahara)
– Claude Rains (Casablanca)
– Akim Tamiroff (Por Quem os Sinos Dobram)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Gladys Cooper (A Canção de Bernadette)
– Paulette Goddard (A Legião Branca)
• Katina Paxinou (Por Quem os Sinos Dobram)
– Anne Revere (A Canção de Bernadette)
– Lucile Watson (Horas de Tormenta)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Dudley Nichols (Águias Americanas)
– Noel Coward (Nosso Barco, Nossa Alma)
– Lillian Hellman (Estrela do Norte)
– Allan Scott (A Legião Branca)
• Norman Krassna (Sua Alteza Quer Casar)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
William Saroyan (A Comédia Humana)
– Guy Gilpatric (Comboio Para o Leste)
– Steve Fisher (Rumo a Tóquio)
– Frank Ross, Robert Russell (Original Pecado)
– Gordon McDonell (Sombra de uma Dúvida)

MELHOR ROTEIRO
• Julius J. Epstein, Philip G. Epstein, Howard Koch (Casablanca)
– George Seaton (A Canção de Bernadette)
– Richard Flournoy, Lewis R. Foster, Frank Ross, Robert Russell (Original Pecado)
– Dashiell Hammett (Horas de Tormenta)
– Nunnally Johnson (Palheta da Vida)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Ray Rennahan (Por Quem os Sinos Dobram)
– Edward Cronjager (O Diabo Disse: Não!)
– Charles G. Clarke, Allen M. Davey (Aquilo, Sim, Era Vida!)
• Hal Mohr, W. Howard Greene (O Fantasma da Ópera)
– Leonard Smith (A Força do Coração)
– George J. Folsey (A Filha do Comandante)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– James Wong Howe, Elmer Dyer, Charles A. Marshall (Águias Americanas)
– Arthur Edeson (Casablanca)
– Tony Gaudio (Corvetas em Ação)
– John F. Seitz (Cinco Covas no Egito)
– Harry Stradling Sr. (A Comédia Humana)
– Joseph Ruttenberg (Madame Curie)
– James Wong Howe (Estrela do Norte)
– Rudolph Maté (Sahara)
• Arthur C. Miller (A Canção de Bernadette)
– Charles Lang (A Legião Branca)

MELHOR MONTAGEM
• George Amy (Águias Americanas)
– Owen Marks (Casablanca)
– Doane Harrison (Cinco Covas no Egito)
– Sherman Todd, John F. Link Sr. (Por Quem os Sinos Dobram)
– Barbara McLean (A Canção de Bernadette)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Hans Dreier, Haldane Douglas, Bertram C. Granger (Por Quem os Sinos Dobram)
– James Basevi, Joseph C. Wright, Thomas Little (Entre a Loura e a Morena)
– John Hughes, John Koenig, George James Hopkins (Forja de Heróis)
– Cedric Gibbons, Daniel B. Cathcart, Edwin B. Willis, Jacques Mersereau (A Filha do Comandante)
• Alexander Golitzen, John B. Goodman, Russell A. Gausman, Ira Webb (O Fantasma da Ópera)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Hans Dreier, Ernst Fegté, Bertram C. Granger (Cinco Covas no Egito)
– Albert S. D’Agostino, Carroll Clark, Darrell Silvera, Harley Miller (Adeus, Meu Amor)
• James Basevi, William S. Darling, Thomas Little (A Canção de Bernadette)
– Perry Ferguson, Howard Bristol (Estrela do Norte)
– Cedric Gibbons, Paul Groesse, Edwin B. Willis, Hugh Hunt (Madame Curie)
– Carl Jules Weyl, George James Hopkins (Missão em Moscou)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– C. Bakaleinikoff (Beijo da Traição)
Alfred Newman (A Canção de Bernadette)
– Hanns Eisler (Os Carrascos Também Morrem)
– Max Steiner (Casablanca)
– Phil Boutelje (Casados Sem Casa)
– Louis Gruenberg, Morris Stoloff (Os Comandos Atacam de Madrugada)
– Aaron Copland (Estrela do Norte)
– Dimitri Tiomkin (Um Gosto e Seis Vinténs)
– Gerard Carbonara (The Kansan)
– Herbert Stothart (Madame Curie)
– Arthur Lange (A Morte Dirige o Espetáculo)
– Victor Young (Por Quem os Sinos Dobram)
– Walter Scharf (Quando a Mulher se Atreve)
– Hans J. Salter, Frank Skinner (Sempre Tua)
– Leigh Harline (Sempre um Cavalheiro)
– Edward H. Plumb, Paul J. Smith, Oliver Wallace (A Vitória Pela Força Aérea)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Edward H. Plumb, Paul J. Smith, Charles Wolcott (Alô, Amigos)
– Morris Stoloff (Canta, Coração!)
– Robert Emmett Dolan (Coquetel de Estrelas)
– Edward Ward (O Fantasma da Ópera)
– Herbert Stothart (A Filha do Comandante)
Ray Heindorf (Forja de Heróis)
– Freddie Rich (Noivas de Tio Sam)
– Leigh Harline (Tudo por Ti)
– Alfred Newman (Turbilhão)
– Walter Scharf (Nasce o Amor)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
• “You’ll Never Know”, de Harry Warren, Mack Gordon (Aquilo, Sim, Era Vida!)
– “Saludos Amigos”, de Charles Wolcott, Ned Washington (Alô, Amigos)
– “Happiness is a Thing Called Joe”, de Harold Arlen, E.Y. Harburg (Uma Cabana no Céu)
– “You’d Be So Nice to Come Home To”, de Cole Porter (Canta, Coração!)
– “That Old Black Magic”, de Harold Arlen, Johnny Mercer (Coquetel de Estrelas)
– “They’re Either Too Young or Too Old”, de Arthur Schwartz, Frank Loesser (Graças à Minha Boa Estrela)
– “Say a Prayer for the Boys Over There”, de Jimmy McHugh, Herb Magidson (Laços Eternos)
– “Change of Heart”, de Jule Styne, Harold Adamson (Nasce o Amor)
– “We Mustn’t Say Good Bye”, de James V. Monaco, Al Dublin (Noivas de Tio Sam)
– “My Shining Hour”, de Harold Arlen, Johnny Mercer (Tudo por Ti)

MELHOR SOM
– C.O. Slyfield (Alô, Amigos)
– Edmund H. Hansen (A Canção de Bernadette)
– Jack Whitney (Os Carrascos Também Morrem)
• Stephen Dunn (Esta Terra é Minha)
– Thomas T. Moulton (Estrela do Norte)
– Bernard B. Brown (O Fantasma da Ópera)
– Nathan Levinson (Forja de Heróis)
– Douglas Shearer (Madame Curie)
– Daniel J. Bloomberg (Quando a Mulher se Atreve)
– John P. Livadary (Sahara)
– James L. Fields (So This is Washington)
– Loren L. Ryder (Sultana da Sorte)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Hans F. Koenekamp, Rex Wimpy, Nathan Levinson (Águias Americanas)
– Vernon L. Walker, James G. Stewart, Roy Granville (Bombardeio)
– Clarence Slifer, Ray Binger, Thomas T. Moulton (Estrela do Norte)
– Farciot Edouart, Gordon Jennings, George Dutton (A Legião Branca)
• Fred Sersen, Roger Heman Sr. (Mergulho no Inferno)
– A. Arnold Gillespie, Donald Jahraus, Michael Steinore (Às Portas do Inferno)

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
• Amphibious Fighters, de Grantland Rice
– Cavalcade of Dance, de Gordon Hollingshead
– Champions Carry on, de Edmund Reek
– Screen Snapshots Series 23, No. 1: Hollywood in Uniform, deRalph Staub
– Seeing Hands, de Pete Smith

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– O Acrobata Maluco, de Walter Lantz
– The 500 Hats of Bartholomew Cubbins, de George Pal
– Greetings Bait, de Leon Schlesinger
– Imagination, de Dave Fleischer
– Reason and Emotion, de Walt Disney
• The Yankee Doodle Mouse, de Fred Quimby

MELHOR DOCUMENTÁRIO-CURTA
– Children of Mars
• December 7th
– Swedes in America
– To the People of the United States
– Tomorrow We Fly
– Youth in Crisis

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Baptism of Fire
– The Battle of Russia
– Report from the Aleutians
• Vitória no Deserto
– War Department Report

OSCAR HONORÁRIO
• George Pal

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Hal B. Wallis

THE 15th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1943

04 de março de 1943

Rosa de Esperança, de William Wyler

Rosa de Esperança, de William Wyler

MELHOR FILME
– Abandonados (The Pied Piper)
– E a Vida Continua (The Talk of the Town)
– Em Cada Coração um Pecado (Kings Row)
– A Canção da Vitória (Yankee Doodle Dandy)
– Ídolo, Amante e Herói (The Pride of the Yankees)
– Invasão de Bárbaros (49th Parallel)
– Na Noite do Passado (Random Harvest)
– Nossos Mortos Serão Vingados (Wake Island)
• Rosa de Esperança (Mrs. Miniver)
– Soberba (The Magnificent Ambersons)

MELHOR DIRETOR
– Michael Curtiz (A Canção da Vitória)
– John Farrow (Nossos Mortos Serão Vingados)
– Mervyn LeRoy (Na Noite do Passado)
• William Wyler (Rosa de Esperança) – William Wyler não esteve presente na cerimônia porque estava filmando para a Força Aérea. Sua esposa Margaret Tallichet aceitou o prêmio em seu nome.
– Sam Wood (Em Cada Coração um Pecado)

MELHOR ATOR
• James Cagney (A Canção da Vitória)
– Ronald Colman (Na Noite do Passado)
– Gary Cooper (Ídolo, Amante e Herói)
– Walter Pidgeon (Rosa de Esperança)
– Monty Woolley (Abandonados)

Num flash de momento, os vencedores do ano da esquerda pra direita: Van Heflin, Greer Garson, James Cagney e Teresa Wright (photo by acertaincinema.com)

Num flash de momento, os vencedores do ano da esquerda pra direita: Van Heflin, Greer Garson, James Cagney e Teresa Wright. Os coadjuvantes ainda recebiam placas na época. (photo by acertaincinema.com)

MELHOR ATRIZ
– Bette Davis (A Estranha Passageira)
• Greer Garson (Rosa de Esperança)
– Katharine Hepburn (A Mulher do Dia)
– Rosalind Russell (Solteiras às Soltas)
– Teresa Wright (Ídolo, Amante e Herói)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– William Bendix (Nossos Mortos Serão Vingados)
Van Heflin (Estrada Proibida)
– Walter Huston (A Canção da Vitória)
– Frank Morgan (Boêmios Errantes)
– Henry Travers (Rosa de Esperança)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Gladys Cooper (A Estranha Passageira)
– Agnes Moorehead (Soberba)
– Susan Peters (Na Noite do Passado)
– Dame May Whitty (Rosa de Esperança)
• Teresa Wright (Rosa de Esperança)

A bela Teresa Wright com seu prêmio por Rosa de Esperança (photo by www.oscars.org)

A bela Teresa Wright com seu prêmio por Rosa de Esperança (photo by http://www.oscars.org)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Michael Powell, Emeric Pressburger (E… um Avião Não Regressou)
Michael Kanin, Ring Lardner Jr. (A Mulher do Dia)
– Frank Butler, Don Hartman (A Sedução de Marrocos)
– W.R. Burnett, Frank Butler (Nossos Mortos Serão Vingados)
– George Oppenheimer (Aço da Mesma Têmpera)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Irving Berlin (Duas Semanas de Prazer)
– Paul Gallico (Ídolo, Amante e Herói)
Emeric Pressburger (Invasão de Bárbaros)
– Sidney Harmon (E a Vida Continua)
– Robert Buckner (A Canção da Vitória)

MELHOR ROTEIRO
– Rodney Ackland, Emeric Pressburger (Invasão de Bárbaros)
– Herman J. Mankiewicz, Jo Swerling (Ídolo, Amante e Herói)
– George Froeschel, Claudine West, Arthur Wimperis (Na Noite do Passado)
• George Froeschel, James Hilton, Claudine West, Arthur Wimperis (Rosa de Esperança)
– Sidney Buchman, Irwin Shaw (E a Vida Continua)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
Leon Shamroy (O Cisne Negro)
– Milton R. Krasner, William V. Skall, W. Howard Greene (As Mil e uma Noites)
– Sol Polito (Corsários das Nuvens)
– W. Howard Greene (Mowgly – O Menino Lobo)
– Victor Milner, William V. Skall (Vendaval de Paixões)
– Edward Cronjager, William V. Skall (Defensores da Bandeira)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– James Wong Howe (Em Cada Coração um Pecado)
– Stanley Cortez (Soberba)
– Charles G. Clarke (Brumas)
– Edward Cronjager (Abandonados)
– Rudolph Maté (Ídolo, Amante e Herói)
– John J. Mescall (Ela e o Secretário)
– Ted Tezlaff (E a Vida Continua)
• Joseph Ruttenberg (Rosa de Esperança)
– Leon Shamroy (Dez Cavalheiros de West Point)
– Arthur C. Miller (Isto, Acima de Tudo)

MELHOR MONTAGEM
• Daniel Mandell (Ídolo, Amante e Herói)
– Harold F. Kress (Rosa de Esperança)
– Otto Meyer (E a Vida Continua)
– Walter Thompson (Isto, Acima de Tudo)
– George Amy (A Canção da Vitória)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Alexander Golitzen, Jack Otterson, Russell A. Gausman, Ira Webb (As Mil e uma Noites)
– Ted Smith, Casey Roberts (Corsários das Nuvens)
• Richard Day, Joseph C. Wright, Thomas Little (Minha Namorada Favorita)
– Vincent Korda, Julia Heron (Mowgly – O Menino Lobo)
– Hans Dreier, Roland Anderson, George Sawley (Vendaval de Paixões)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Max Parker, Marl-Lee Kirk, Casey Roberts (Mania de Antiguidades)
– Albert S. D’Agostino, A. Roland Fields, Darrell Silvera (Soberba)
– Perry Ferguson, Howard Bristol (Ídolo, Amante e Herói)
– Cedric Gibbons, Randall Duell, Edwin B. Willis, Jack D. Moore (Na Noite do Passado)
– Boris Leven (Tensão em Shangai)
– Ralph Berger, Emile Kuri (A Jogadora)
– John B. Goodman, Jack Otterson, Russell A. Gausman, Edward R. Robinson (Indomável)
– Hans Dreier, Roland Anderson, Sam Comer (Ela e o Secretário)
– Lionel Banks, Rudolph Sternad, Fay Babcock (E a Vida Continua)
• Richard Day, Joseph C. Wright, Thomas Little (Isto, Acima de Tudo)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA OU COMÉDIA
– Frank Skinner (As Mil e uma Noites)
– Frank Churchill, Edward H. Plumb (Bambi)
– Roy Webb (Casei-me com uma Feiticeira)
– Alfred Newman (O Cisne Negro)
– Max Terr (Em Busca do Ouro)
• Max Steiner (A Estranha Passageira)
– Leigh Harline (Ídolo, Amante e Herói)
– Dimitri Tiomkin (Os Irmãos Corsos)
– Victor Young (A Jogadora)
– Edward J. Kay (Klondike Fury)
– Roy Webb (E as Luzes Brilharão Outra Vez)
– Miklós Rózsa (Mowgly – O Menino Lobo)
– Herbert Stothart (Na Noite do Passado)
– Richard Hageman (Tensão em Shangai)
– Victor Young (Tigres Voadores)
– Friedrich Hollaender, Morris Stoloff (E a Vida Continua)
– Werner R. Heymann (Ser ou Não Ser)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Edward Ward (Flying With Music)
– Roger Edens, George Stoll (Idílio em Do-Ré-Mi)
– Robert Emmett Dolan (Duas Semanas de Prazer)
– Charles Previn, Hans J. Salter (Raio de Sol)
• Ray Heindorf, Heinz Roemheld (A Canção da Vitória)
– Walter Scharf (Ela Quer Ser Mulher)
– Alfred Newman (Minha Namorada Favorita)
– Leigh Harline (Bonita Como Nunca)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Love is a Song”, de Frank Churchill, Larry Morey (Bambi)
– “Dearly Beloved”, de Jerome Kern, Johnny Mercer (Bonita Como Nunca)
– “How About You?”, de Burton Lane, Ralph Freed (Calouros na Broadway)
• “White Christmas”, de Irving Berlin (Duas Semanas de Prazer)
– “Pennies for Peppino”, de Edward Ward, Chet Forrest, Bob Wright (Flying with Music)
– “Always in my Heart”, de Ernesto Lecuona, Kim Gannon (Sempre em Meu Coração)
– “Pig Foot Pete”, de Gene de Paul, Don Raye (Pandemônio)
– “There’s a Breeze on Lake House”, de Harry Revel, Mort Greene (O Prefeito da Rua 44)
– “I’ve Got a Gal in Kalamazoo”, de Harry Warren, Mack Gordon (Serenata Azul)
– “It Seems I Heard That Song Song Before”, de Jule Styne, Sammy Cahn (Youth on Parade)

MELHOR SOM
– Bernard B. Brown (As Mil e uma Noites)
– C.O. Slyfield (Bambi)
– Daniel J. Bloomberg (Tigres Voadores)
– Jack Whitney (Inimigos Amistosos)
– James L. Fields (Em Busca do Ouro)
– Douglas Shearer (Rosa de Esperança)
– Stephen Dunn (Era uma Lua de Mel)
– Thomas T. Moulton (Ídolo, Amante e Herói)
• Nathan Levinson (A Canção da Vitória)
– Loren L. Ryder (A Sedução de Marrocos)
– Edmund H. Hansen (Isto, Acima de Tudo)
– John P. Livadary (Bonita Como Nunca)

MELHOR EFEITOS ESPECIAIS
– Fred Sersen, Roger Heman Sr., George Leverett (O Cisne Negro)
– Byron Haskin, Nathan Levinson (Fugitivos do Inferno)
– Howard Lydecker, Daniel J. Bloomberg (Tigres Voadores)
– John P. Fulton, Bernard B. Brown (Espião Invisível)
– Lawrence W. Butler, William A. Wilmarth (Mowgly – O Menino Lobo)
Farciot Edouart, Gordon Jennings, William L. Pereira, Louis Mesenkop (Vendaval de Paixões)
– Ronald Neame, C.C. Stevens (E… um Avião Não Regressou)
– A. Arnold Gillespie, Warren Newcombe, Douglas Shearer (Rosa de Esperança)
– Jack Cosgrove, Ray Binger, Thomas T. Moulton (Ídolo, Amante e Herói)
– Vernon L. Walker, James G. Stewart (Emboscada em Alto Mar)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
Beyond the Line of Duty
– Don’t Talk
– This is America Series No. 33-101: Private Smith of the U.S.A.

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Desert Wonderland
– Marines in the Making
Speaking of Animals and Their Families
– The United States Marine Band

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– All Out for ‘V’
– Blitz Wolf
A Face do Füher, de Walt Disney
– Pigs in a Polka, de Leon Schlesinger
– Tulips Shall Grow, de George Pal
– A Vitrola Maluca, de Walter Lantz

MELHOR DOCUMENTÁRIO
• The Battle of Midway
• Kokoda Front Line!
• Razgrom Nemetskikh voysk pod Moskvoy
• Prelúdio de uma Guerra
– Africa, Prelude to Victory
– Combat Report
– RKO Victory Special No. 34-201: Conquer by the Clock
– The Grain That Built a Hemisphere
– Henry Browne, Farmer
– High Over the Borders
– High Stakes in the East
– Inside Fighting China
– It’s Everybody’s War
– O Homem que Ouvia a Grã-Bretanha
– Little Belgium
– Little Isles of Freedom
– Mr. Blabbermouth!
– Mister Gardenia Jones
– The New Spirit, de Walt Disney
– Paramount Victory Short No. T2-3: The Price of Victory
– A Ship is Born
– Twenty-One Miles
– Paramount Victory Short No. T2-2: We Refuse to Die
– The White Eagle
– Winning Your Wings

OSCAR HONORÁRIO
• Charles Boyer
• Noel Coward (Nosso Barco, Nossa Alma)

Derrotado nas 4 vezes em que foi indicado a Melhor Ator, Charles Boyer chegou a receber um prêmio honorário por seus esforços em manter a French Research Foundation em Los Angeles (photo by acertaincinema.com)

Derrotado nas 4 vezes em que foi indicado a Melhor Ator, Charles Boyer chegou a receber um prêmio honorário por seus esforços em manter a French Research Foundation em Los Angeles (photo by acertaincinema.com)

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Sidney Franklin

THE 14th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1942

26 de fevereiro de 1942

Como Era Verde Meu Vale, de John Ford

Como Era Verde Meu Vale, de John Ford

MELHOR FILME
– Cidadão Kane (Citizen Kane)
– Com um Pé no Céu (One Foot in Heaven)
• Como Era Verde o Meu Vale (How Green Was My Valley)
– O Falcão Maltês (The Maltese Falcon)
– Flores do Pó (Blossoms in the Dust)
– Que Espere o Céu (Here Comes Mr. Jordan)
– Pérfida (The Little Foxes)
– A Porta de Ouro (Hold Back Dawn)
– Sargento York (Sergeant York)
– Suspeita (Suspicion)

MELHOR DIRETOR
• John Ford (Como Era Verde o Meu Vale)
– Alexander Hall (Que Espere o Céu)
– Howard Hawks (Sargento York)
– Orson Welles (Cidadão Kane)
– William Wyler (Pérfida)

MELHOR ATOR
Gary Cooper (Sargento York)
– Cary Grant (Serenata Prateada)
– Walter Huston (O Homem que Vendeu a Alma)
– Robert Montgomery (Que Espere o Céu)
– Orson Welles (Cidadão Kane)

Da esquerda pra direita: Gary Cooper, Joan Fontaine, Mary Astor e Donald Crisp com suas estatuetas do Oscar (photo by www.oscars.org)

Da esquerda pra direita: Gary Cooper, Joan Fontaine, Mary Astor e Donald Crisp com suas estatuetas do Oscar (photo by http://www.oscars.org)

MELHOR ATRIZ
– Bette Davis (Pérfida)
Joan Fontaine (Suspeita)
– Olivia de Havilland (A Porta de Ouro)
– Greer Garson (Flores do Pó)
– Barbara Stanwyck (Bola de Fogo)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Walter Brennan (Sargento York)
– Charles Coburn (O Diabo e a Mulher)
• Donald Crisp (Como Era Verde o Meu Vale)
– James Gleason (Que Espere o Céu)
– Sydney Greenstreet (O Falcão Maltês)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Sara Allgood (Como Era Verde o Meu Vale)
• Mary Astor (A Grande Mentira)
– Patricia Collinge (Pérfida)
– Teresa Wright (Pérfida)
– Margaret Wycherly (Sargento York)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
• Herman J. Mankiewicz, Orson Welles (Cidadão Kane)
– Norman Krasna (O Diabo e a Mulher)
– Harry Chandlee, Abem Finkel, John Huston, Howard Koch (Sargento York)
– Karl Tunberg, Darrell Ware (Alto, Moreno e Simpático)
– Paul Jarrico (Seus Três Amores)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Richard Connell, Robert Presnell Sr. (Adorável Vagabundo)
– Thomas Monroe, Billy Wilder (Bola de Fogo)
– Gordon Wellesley (Gestapo)
• Harry Segall (Que Espere o Céu)
– Monckton Hoffe (As Três Noites de Eva)

MELHOR ROTEIRO
– Philip Dunne (Como Era Verde o Meu Vale)
– John Huston (O Falcão Maltês)
– Lillian Hellman (Pérfida)
– Charles Brackett, Billy Wilder (A Porta de Ouro)
• Sidney Buchman, Seton I. Miller (Que Espere o Céu)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Wilfred M. Cline, Karl Struss, William E. Snyder (Aloma, a Virgem Prometida)
– Bert Glennon (Demônios do Céu)
– Karl Freund, W. Howard Greene (Flores do Pó)
– William V. Skall, Leonard Smith (Gentil Tirano)
• Ernest Palmer, Ray Rennahan (Sangue e Areia)
– Harry Hallenberger, Ray Rennahan (Sucedeu no Carnaval)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO E BRANCO
– Gregg Toland (Cidadão Kane)
• Arthur C. Miller (Como Era Verde o Meu Vale)
– Rudolph Maté (Lady Hamilton, a Divina Dama)
– Joseph Ruttenberg (O Médico e o Monstro)
– Leo Tover (A Porta de Ouro)
– Charles Lang (Quando Morre o Dia)
– Joseph Walker (Que Espere o Céu)
– Edward Cronjager (Quero Casar-me Contigo)
– Sol Polito (Sargento York)
– Karl Freund (O Soldado de Chocolate)

MELHOR MONTAGEM
– Robert Wise (Cidadão Kane)
– James B. Clark (Como Era Verde o Meu Vale)
– Harold F. Kress (O Médico e o Monstro)
– Daniel Mandell (Pérfida)
• William Holmes (Sargento York)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
Cedric Gibbons, Urie McCleary, Edwin B. Willis (Flores do Pó)
– Richard Day, Joseph C. Wright, Thomas Little (Sangue e Areia)
– Raoul Pene Du Bois, Stephen Seymour (Sucedeu no Carnaval)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO E BRANCO
– Perry Ferguson, Van Nest Polglase, A. Roland Fields, Darrell Silvera (Cidadão Kane)
• Richard Day, Nathan Juran, Thomas Little (Como Era Verde o Meu Vale)
– Cedric Gibbons, Randall Duell, Edwin B. Willis (De Mulher Para Mulher)
– John DuCasse Schulze, Edward G. Boyle (O Filho de Monte Cristo)
– Vincent Korda, Julia Heron (Lady Hamilton, a Divina Dama)
– Lionel Banks, George Montgomery (Mistério de uma Mulher)
– Martin Obzina, Jack Otterson, Russell A. Gausman (Paixão Fatal)
– Hans Dreier, Robert Usher, Sam Comer (A Porta de Ouro)
– Stephen Goosson, Howard Bristol (Pérfida)
– Alexander Golitzen, Richard Irvine (Quando Morre o Dia)
– John Hughes, Fred M. MacLean (Sargento York)

MELHOR TRILHA MUSICAL – DRAMA
– Alfred Newman (Bola de Fogo)
– Bernard Herrmann (Cidadão Kane)
– Alfred Newman (Como Era Verde o Meu Vale)
– Frank Skinner (Corações Humanos)
– Edward Ward (Dona de Seu Destino)
– Richard Hageman (Esta Mulher Me Pertence)
• Bernard Herrmann (O Homem que Vendeu a Alma)
– Miklós Rózsa (Lydia)
– Franz Waxman (O Médico e o Monstro)
– Morris Stoloff, Ernst Toch (Mistério de uma Mulher)
– Cy Feuer, Walter Scharf (Mercy Island)
– Louis Gruenberg (Náufragos)
– Meredith Willson (Pérfida)
– Victor Young (A Porta de Ouro)
– Miklós Rózsa (Quando Morre o Dia)
– Werner R. Heymann (Que Sabe Você do Amor?)
– Edward J. Kay (O Rei dos Zombies)
– Edward Ward (O Sabichão)
– Max Steiner (Sargento York)
– Franz Waxman (Suspeita)

MELHOR TRILHA MUSICAL – MUSICAL
– Morris Stoloff (Ao Compasso do Amor)
• Frank Churchill, Oliver Wallace (Dumbo)
– Cy Feuer (Ice-Capades)
– Heinz Roemheld (Uma Loira com Açúcar)
– Charles Previn (Ordinário, Marche!)
– Edward Ward (Pândega Universitária)
– Emil Newman (Quero Casar-me Contigo)
– Robert Emmett Dolan (Sinfonia Bárbara)
– Herbert Stohart, Bonislau Kaper (O Soldado de Chocolate)
– Anthony Collins (Sunny)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Since I Kissed My Baby Goodbye”, de Cole Porter (Ao Compasso do Amor)
– “Baby Mine”, de Frank Churchill, Ned Washington (Dumbo)
– “Blues in the Night”, de Harold Arlen, Johnny Mercer (Uma Canção Para Você)
– “Dolores”, de Louis Alter, Frank Loesser (Noites de Rumba)
– “Boogie Woogie Bugle Boy of Company B”, de Hugh Prince, Don Raye (Ordinário, Marche!)
– “Out of Silence”, de Lloyd B. Norlin (Pândega Universitária)
– “Chattanooga Choo Choo”, de Harry Warren, Mack Gordon (Quero Casar-me Contigo)
– “Be Honest With Me”, de Gene Autry, Fred Rose (Ridin’ on a Rainbow)
• “The Last Time I Saw Paris”, de Jerome Kern, Oscar Hammerstein II (Se Você Fosse Sincera)

MELHOR SOM
– Thomas T. Moulton (Bola de Fogo)
– John Aalberg (Cidadão Kane)
– Loren L. Ryder (Com Qual dos Dois?)
– Edmund H. Hansen (Como Era Verde o Meu Vale)
– Charles L. Lootens (The Devil Pays Off)
– Edward B. Brown (Encontro de Amor)
– John P. Livadary (Os Homens de Minha Vida)
• Jack Whitney (Lady Hamilton, a Divina Dama)
– Nathan Levinson (Sargento York)
– Douglas Shearer (O Soldado de Chocolate)
– Elmer Raguse (A Volta do Fantasma)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Farciot Edouart, Gordon Jennings, Louis Mesenkop (Aloma, a Virgem Prometida)
– A. Arnold Gillespie, Douglas Shearer (Asas nas Trevas)
– Lawrence W. Butler, William A. Wilmarth (Lady Hamilton, a Divina Dama)
– Byron Haskin, Nathan Levinson (O Lobo do Mar)
– John P. Fulton, John D. Hall (A Mulher Invisível)
Farciot Edouart, Gordon Jennings, Louis Mesenkop (Revoada das Águias)
– Roy Seawright, Elmer Raguse (A Volta do Fantasma)
– Fred Sersen, Edmund H. Hansen (Um Yankee na R.A.F.)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Alive in the Deep
– A Crime Does Not Pay Subject: ‘Forbidden Passage’
– The Gay Parisian
Main Street on the March!
– The Tanks Are Coming

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– Army Champions, de Pete Smith
– Beauty and the Beach
– Forty Boys and a Song
– Kings of the Turf
• Of Pups and Puzzles
– Sagabrush and Silver
– Speaking of Animals Down on the Farm

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Boogie Woogie Bugle Boy of Company ‘B’, de Walter Lantz
– Hiawatha’s Rabbit Hunt, de Leon Schlesinger
– How War Came
• Me Dê Uma Pata, de Walt Dinsey
– The Night Before Christmas
– Rhapsody in Rivets, de Leon Schlesinger
– The Rookie Bear
– Rhythm in the Ranks
– Superman
– Truant Officer Donald, de Walt Disney

MELHOR DOCUMENTÁRIO
– Adventure in the Bronx
– Bomber
– Christmas Under Fire

• Churchill’s Island

– A Letter from Home
– Life of a Thoroughbred
– Norway in Revolt
– A Place to Live
– Russian Soil
– Soldiers of the Sky
– Warclouds in the Pacific

OSCAR HONORÁRIO
• Alvo Para Esta Noite
• Fantasia
• ‘Kukan’: The Battle Cry of China

Fantasia recebe o prêmio honorário (photo by maniacosporfilme.wordpress.com)

Fantasia recebe o prêmio honorário por sua inovação do uso da música na animação (photo by maniacosporfilme.wordpress.com)

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
• Walt Disney

THE 13rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1941

27 de fevereiro de 1941

Rebecca poster

Rebecca, a Mulher Inesquecível, de Alfred Hitchcock

MELHOR FILME
– Tudo Isto e o Céu Também (All This, and Heaven Too)
– Correspondente Estrangeiro (Foreign Correspondent)
– Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath)
– O Grande Ditador (The Great Dictator)
– Kitty Foyle (Kitty Foyle)
– A Carta (The Letter)
– A Longa Viagem de Volta (The Long Voyage Home)
– Nossa Cidade (Our Town)
– Núpcias de Escândalo (The Philadelphia Story)
• Rebecca, a Mulher Inesquecível (Rebecca)

MELHOR DIRETOR
– George Cukor (Núpcias de Escândalo)
– Alfred Hitchcock (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
• John Ford (Vinhas da Ira)
– Sam Wood (Kitty Foyle)
– William Wyler (A Carta)

MELHOR ATOR
– Charles Chaplin (O Grande Ditador)
– Henry Fonda (Vinhas da Ira)
– Raymond Massey (O Libertador)
– Laurence Olivier (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
• James Stewart (Núpcias de Escândalo)

James Stewart e Ginger Rogers posam para foto após vitória (photo by photos.syracuse.com)

James Stewart e Ginger Rogers posam para foto após vitória (photo by photos.syracuse.com)

MELHOR ATRIZ
– Bette Davis (A Carta)
– Joan Fontaine (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Katharine Hepburn (Núpcias de Escândalo)
Ginger Rogers (Kitty Foyle)
– Martha Scott (Nossa Cidade)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Albert Bassermann (Correspondente Estrangeiro)
• Walter Brennan (O Galante Aventureiro)
– William Gargan (Não Cobiçarás a Mulher Alheia)
– Jack Oakie (O Grande Ditador)
– James Stephenson (A Carta)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Judith Anderson (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
• Jane Darwell (Vinhas da Ira)
– Ruth Hussey (Núpcias de Escândalo)
– Barbara O’Neil (Tudo Isto e o Céu Também)
– Marjorie Rambeau (Quero Ser Feliz)

A atriz Lynn Fontanne entrega o prêmio a Jane Darwell (photo by http://blogs.indiewire.com/leonardmaltin/oscarson-the-radio)

A atriz Lynn Fontanne entrega o prêmio a Jane Darwell (photo by http://blogs.indiewire.com/leonardmaltin/oscarson-the-radio)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Ben Hecht (Anjos da Broadway)
– Charles Bennett, Joan Harrison (Correspondente Estrangeiro)
– Charles Chaplin (O Grande Ditador)
• Preston Sturges (O Homem que Se Vendeu)
– Norman Burnstine, Heinz Herald, John Huston (A Vida do Dr. Ehrlich)

MELHOR ROTEIRO, HISTÓRIA ORIGINAL
– Hugo Butler, Dore Schary (Edison, o Mago da Luz)
– Stuart N. Lake (O Galante Aventureiro)
– Walter Reisch (O Inimigo X)
• Benjamin Glazer, Hans Székely (Levanta-te, Meu Amor!)
– Leo McCarey, Bella Spewack, Sam Spewack (Minha Esposa Favorita)

MELHOR ROTEIRO
– Dalton Trumbo (Kitty Foyle)
– Dudley Nichols (A Longa Viagem de Volta)
Donald Ogden Stewart (Núpcias de Escândalo)
– Robert E. Sherwood, Joan Harrison (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Nunnally Johnson (Vinhas da Ira)

MELHOR FOTOGRAFIA COLORIDA
– Sidney Wagner, William V. Skall (Bandeirantes do Norte)
– Oliver T. Marsh, Allen M. Davey (Divino Tormento)
• Georges Périnal (O Ladrão de Bagdá)
– Victor Milner, W. Howard Greene (Legião de Heróis)
– Arthur C. Miller, Ray Rennahan (O Pássaro Azul)
– Leon Shamroy, Ray Rennahan (Serenata Tropical)

MELHOR FOTOGRAFIA PRETO-E-BRANCO
– Tony Gaudio (A Carta)
– Rudolph Maté (Correspondente Estrangeiro)
– Harold Rosson (Fruto Proibido)
– Gregg Toland (A Longa Viagem de Volta)
– Charles Lang (Levanta-te, Meu Amor!)
– James Wong Howe (O Libertador)
– Joseph A. Valentine (Parada da Primavera)
– Joseph Ruttenberg (A Ponte de Waterloo)
• George Barnes (Rebecca, a Mulher Inesquecível)

MELHOR MONTAGEM
– Warren Low (A Carta)
• Anne Bauchens (Legião de Heróis)
– Sherman Todd (A Longa Viagem de Volta)
– Hal C. Kern (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Robert L. Simpson (Vinhas da Ira)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE PRETO-E-BRANCO
– Lionel Banks, Robert Peterson (A Amazona de Tucson)
– Richard Day, Joseph C. Wright (A Bela Lillian Russell)
– John Victor Mackay (Comando Negro)
– Alexander Golitzen (Correspondente Estrangeiro)
– James Basevi (O Galante Aventureiro)
– Anton Grot (O Gavião do Mar)
– Hans Dreier, Robert Usher (Levanta-te, Meu Amor!)
– John DuCasse Schulze (Meu Filho, Meu Filho!)
– Van Nest Polglase, Mark-Lee Kirk (Minha Esposa Favorita)
• Cedric Gibbons, Paul Groesse (Orgulho)
– Lyle R. Wheeler (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Lewis J. Rachmil (Nossa Cidade)
– Jack Otterson (Os Gregos Eram Assim)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE COLORIDA
– Cedric Gibbons, John S. Detlie (Divino Tormento)
• Vincent Korda (O Ladrão de Bagdá)
– Hans Dreier, Roland Anderson (Legião de Heróis)
– Richard Day, Joseph C. Wright (Serenata Tropical)

MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL
– Victor Young (A Amazona de Tucson)
– Max Steiner (A Carta)
– Frank Skinner (A Casa das Sete Torres)
– Victor Young (Comando Negro)
– Werner R. Heymann (O Despertar do Mundo)
– Louis Gruenberg (The Fight for Life)
– Richard Hageman (A Flama da Liberdade)
– Meredith Willson (O Grande Ditador)
– Miklós Rózsa (O Ladrão de Bagdá)
– Victor Young (Legião de Heróis)
– Richard Hageman (A Longa Viagem de Volta)
– Alfred Newman (A Marca do Zorro)
– Roy Webb (Minha Esposa Favorita)
– Aaron Copland (Nossa Cidade)
• Leigh Harline, Paul J. Smith, Ned Washington (Pinóquio)
– Herbert Stothart (A Ponte de Waterloo)
– Franz Waxman (Rebecca, a Mulher Inesquecível)

MELHOR TRILHA MUSICAL
– Artie Shaw (Amor da Minha Vida)
– Erich Wolfgang Korngold (O Gavião do Mar)
– Cy Feuer (Hit Parade of 1941)
– Anthony Collins (Irene)
– Victor Young (Levanta-te, Meu Amor!)
– Aaron Copland (Nossa Cidade)
– Charles Previn (Parada da Primavera)
– George Stoll, Roger Edens (O Rei da Alegria)
• Alfred Newman (A Vida é uma Canção)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “Love of My Life”, de Artie Shaw, Johnny Mercer (Amor da Minha Vida)
– “Who Am I?”, de Jule Styne, Walter Bullock (Hit Parade of 1941)
– “Only Forever”, de James V. Monaco, Johnny Burke (Melodia Roubada)
– “It’s a Blue World”, de Chet Forrest, Bob Wright (Melodias do Meu Coração)
– “I’d Know You Anywhere”, de Jimmy McHugh, Johnny Mercer (O Palácio dos Espíritas)
– “Waltzing in the Clouds”, de Robert Stolz, Gus Kahn (Parada da Primavera)
• “When You Wish Upon a Star”, de Leigh Harline, Ned Washington (Pinóquio)
– “Our Love Affair”, de Roger Edens, George Stoll (O Rei da Alegria)
– “Down Argentine Way”, de Harry Warren, Mack Gordon (Serenata Tropical)

MELHOR SOM
– Charles L. Lootens (Benhind the News)
– Elmer Raguse (Capitão Cauteloso)
– Jack Whitney (A Flama da Liberdade)
– Nathan Levinson (O Gavião do Mar)
– John Aalberg (Kitty Foyle)
– Loren L. Ryder (Legião de Heróis)
– John P. Livadary (Maridos em Profusão)
– Thomas T. Moulton (Nossa Cidade)
– Bernard B. Brown (Parada da Primavera)
• Douglas Shearer (O Rei da Alegria)
– Edmund H. Hansen (Vinhas da Ira)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Paul Eagler, Thomas T. Moulton (Correspondente Estrangeiro)
– Farciot Edouart, Gordon Jennings (O Delírio de um Sábio)
– Roy Seawright, Elmer Raguse (O Despertar do Mundo)
– Farciot Edouart, Gordon Jennings, Loren L. Ryder (A Deusa da Floresta)
– A. Arnold Gillespie (Fruto Proibido)
– Byron Haskin, Nathan Levinson (O Gavião do Mar)
– John P. Fulton, Bernard B. Brown, Joe Lapis (Os Gregos Eram Assim)
• Lawrence W. Butler, Jack Whitney (O Ladrão de Bagdá)
– R.T. Layton, Ray Binger, Thomas T. Moulton (A Longa Viagem de Volta)
– Howard Lydecker, William Bradford, Bud Thackery, Herbert Norsch (Mulheres na Guerra)
– Fred Sersen, Edmund H. Hansen (O Pássaro Azul)
– Jack Cosgrove, Arthur Johns (Rebecca, a Mulher Inesquecível)
– Vernon L. Walker, John Aalberg (Robinson Suíço)
– John P. Fulton, Bernard B. Brown, William Hedgcock (A Volta do Homem Invisível)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Eyes of the Navy
Teddy the Rough Rider
– Service with the Colors

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– London Can Take It!
– More About Nostradamus
Quicker’n a Wink
– Siege

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
• The Milky Way, de Fred Quimby, Rudolf Ising
– Puss Gets the Boot, de Rudolf Ising
– A Wild Hare, de Leon Schlesinger

OSCAR HONORÁRIO
• Bob Hope
• Nathan Levinson

John Ford (photo by www.goldderby.com)

John Ford ganhou seu 2º Oscar por Vinhas da Ira (photo by http://www.goldderby.com)

Academy Awards History: A História do Oscar (1929 a 1940)

Vencedores do 1º Oscar. No centro: o casal de atores Douglas Fairbanks e Janet Gaynor (photo by www.oscars.org)

No centro: o casal de atores Douglas Fairbanks e Janet Gaynor (photo by http://www.oscars.org)

Como se trata de um blog sobre premiação, nada mais natural do que postar os indicados e vencedores do mais cobiçado deles: o Oscar. Incontáveis vezes, várias pessoas se perguntam: “Esse filme ganhou algum Oscar? E aquele ator? Já foi indicado? Perdeu pra quem? E em qual ano isso aconteceu?”

Para quem curte recordes, vale a pena acompanhar as 22 vitórias de Walt Disney (em sua grande maioria pelas categorias de curta de animação), assim como as 20 indicações e derrotas do técnico de som Kevin O’Connell. Claro que as injustiças fazem parte da história da premiação. Só para citar duas: Alfred Hitchcock fora indicado 5 vezes como diretor, inclusive por obras-primas como Janela Indiscreta e Psicose, mas nunca levou a estatueta; Stanley Kubrick, um dos cineastas mais visionários de todos os tempos, foi indicado em 13 oportunidades como diretor, roteirista e produtor, mas acabou levando seu único Oscar justamente pelos efeitos visuais de 2001: Uma Odisséia no Espaço, o que acabou não compensando os vários anos de mega injustiça.

Inicialmente, o propósito da Academia era unicamente premiar os melhores do ano. Caso houvesse alguma injustiça, eles concediam os prêmios especiais. Contudo, em 1940, teve início um dos maiores problemas no sistema de votação: o voto por compensação. James Stewart nitidamente era o melhor ator por sua perfomance visceral em A Mulher Faz o Homem, mas resolveram premiar Robert Donat. No ano seguinte, tentaram compensar Stewart e lhe entregaram o Oscar por um papel menor na comédia Núpcias de Escândalo, entretanto, sua vitória acabou causando outra injustiça: a derrota de Henry Fonda (As Vinhas da Ira), Charles Chaplin (O Grande Ditador) e Laurence Olivier (Rebecca, a Mulher Inesquecível), criando uma bola de neve de compensações por derrotas anteriores que até hoje persiste na cabeça dos votantes.

Em 1999, Dame Judi Dench levou o Oscar de coadjuvante por sua reduzida atuação de 8 minutos em Shakespeare Apaixonado, já que perdeu injustamente no ano anterior para Helen Hunt (Melhor é Impossível) por seu estupendo trabalho em Sua Majestade Mrs. Brown. Mas essa vitória acabou causando a derrota da ótima interpretação de Lynn Redgrave em Deuses e Monstros. Embora a Arte seja subjetiva em termos de avaliação, algumas injustiças não escapam de uma análise mais crítica.

Enfim, a idéia aqui seria reunir todos os dados de cada cerimônia para que os cinéfilos possam saciar suas curiosidades sobre o Oscar. Para facilitar, os posts serão divididos por décadas, exceto pelo primeiro que abrange 1929 até 1940. Nesses primeiros anos, como a Academia ainda estava em formação, é possível detectar algumas curiosidades como as extintas categorias Melhor Diretor de Comédia (que só existiu no primeiro ano), Direção de Dança e Assistente de Direção. As categorias de ator e atriz coadjuvantes só começaram a existir a partir de 1937. Os vencedores dessas categorias só recebiam placas da Academia com seus nomes até 1944, quando passaram a receber as estatuetas como os atores principais. Aliás, muitos vencedores das categorias técnicas como Montagem só receberam estatuetas do Oscar a partir dos anos 40, época em que houve a padronização da Academia.

Além da Quebra da Bolsa de Nova York, 1929 foi um ano marcado pela integração do som no cinema. A Academia concedeu o prêmio honorário à produção pioneira no uso do som: O Cantor de Jazz. O som nos filmes só passou a ser reconhecido através de uma categoria competitiva a partir do 3º ano, em 1930, pois os profissionais ainda não sabiam avaliar corretamente a qualidade de uma tecnologia tão recente.

Quanto à origem do nome “Oscar”, que substituiu o formal “Academy Award statuette (estatueta do prêmio da Academia)”, existem umas três versões, sendo a mais famosa oriunda da bibliotecária e secretária-executiva da Academia, Margareth Herrick, que associou a figura da estatueta ao seu tio Oscar em 1931. Já a atriz Bette Davis teria alegado que a estatueta lhe lembrava seu marido Harmon Oscar Nelson. E em 1934, o jornalista Sidney Skolsky atribuiu o nome Oscar ao reportar a vitória de Katharine Hepburn.

THE 12nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1940

29 de Fevereiro de 1940

... E o Vento Levou, de Victor Fleming

… E o Vento Levou, de Victor Fleming

MELHOR FILME
– Vitória Amarga (Dark Victory)
– Adeus, Mr. Chips (Goodbye, Mr. Chips)
• … E o Vento Levou (Gone With the Wind)
– Duas Vidas (Love Affair)
– A Mulher Faz o Homem (Mr. Smith Goes to Washington)
– Ninotchka (Ninotchka)
– Carícia Fatal (Of Mice and Men)
– No Tempo das Diligências (Stagecoach)
– O Mágico de Oz (The Wizard of Oz)
– O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights)

MELHOR DIRETOR
• Victor Fleming (… E o Vento Levou)
– Sam Wood (Adeus, Mr. Chips)
– Frank Capra (A Mulher Faz o Homem)
– John Ford (No Tempo das Diligências)
– William Wyler (O Morro dos Ventos Uivantes)

MELHOR ATOR
Robert Donat (Adeus, Mr. Chips)
– Clark Gable (… E o Vento Levou)
– Laurence Olivier (O Morro dos Ventos Uivantes)
– Mickey Rooney (Sangue de Artista)
– James Stewart (A Mulher Faz o Homem)

MELHOR ATRIZ
– Bette Davis (Vitória Amarga)
– Irene Dunne (Duas Vidas)
– Greta Garbo (Ninotchka)
– Greer Garson (Adeus, Mr. Chips)
• Vivien Leigh (… E o Vento Levou)


Vivien Leigh agradece o reconhecimento

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Brian Aherne (Juarez)
– Harry Carey (A Mulher Faz o Homem)
– Brian Donlevy (Beau Geste)
Thomas Mitchell (No Tempo das Diligências)
– Claude Rains (A Mulher Faz o Homem)

Thomas Mitchell: Vencedor do Oscar de coadjuvante por No Tempo das Diligências (photo by theacademy.tumblr.com)

Thomas Mitchell: Vencedor do Oscar de coadjuvante por No Tempo das Diligências (photo by theacademy.tumblr.com)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Olivia de Havilland (… E o Vento Levou)
– Geraldine Fitzgerald (O Morro dos Ventos Uivantes)
• Hattie McDaniel (… E o Vento Levou) – Tornou-se a primeira afro-americana a ser indicada e ganhar um Oscar
– Edna May Oliver (Ao Rufar dos Tambores)
– Maria Ouspenskaya (Duas Vidas)


Comovida, Hattie McDaniel agradece o reconhecimento

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Felix Jackson (Mãe por Acaso)
– Mildred Cram, Leo McCarey (Duas Vidas)
• Lewis R. Foster (A Mulher Faz o Homem)
– Melchior Lengyel (Ninotchka)
– Lamar Trotti (A Mocidade de Lincoln)

MELHOR ROTEIRO
• Sidney Howard (… E o Vento Levou) – Postumamente. O sr. Howard se tornou o primeiro caso de Oscar póstumo.
– Eric Maschwitz, R.C. Sheriff, Claudine West (Adeus, Mr. Chips)
– Sidney Buchman (A Mulher Faz o Homem)
– Charles Brackett, Walter Reisch, Billy Wilder (Ninotchka)
– Ben Hecht, Charles MacArthur (O Morro dos Ventos Uivantes)

MELHOR FOTOGRAFIA – COLORIDA
– Ray Rennahan, Bert Glennon (Ao Rufar dos Tambores)
– Georges Périnal, Osmond Borradaile (As Quatro Penas Brancas)
• Ernest Haller, Ray Rennahan (… E o Vento Levou)
– William V. Skall (O Mikado)
– Sol Polito, W. Howard Greene (Meu Reino por um Amor)
– Harold Rosson (O Mágico de Oz)

MELHOR FOTOGRAFIA – PRETO E BRANCO
– Joseph A. Valentine (O Primeiro Amor)
– Victor Milner (Sonho Maravilhoso)
– Joseph H. August (Gunga Din)
– Gregg Toland (Intermezzo: Uma História de Amor)
– Tony Gaudio (Juarez)
– Norbert Brodine (Flor dos Trópicos)
– Joseph Walker (O Paraíso Infernal)
– Arthur C. Miller (E as Chuvas Chegaram)
– Bert Glennon (No Tempo das Diligências)
• Gregg Toland (O Morro dos Ventos Uivantes)

MELHOR MONTAGEM
Hal C. Kern, James E. Newcom (… E o Vento Levou)
– Charles Frend (Adeus, Mr. Chips)
– Gene Havlick, Al Clark (A Mulher Faz o Homem)
– Barbara McLean (E as Chuvas Chegaram)
– Otho Lovering, Dorothy Spencer (No Tempo das Diligências)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Hans Dreier, Robert Odell (Beau Geste)
– Charles D. Hall (Capitão Fúria)
– Jack Otterson, Martin Obzina (O Primeiro Amor)
• Lyle R. Wheeler (… E o Vento Levou)
– Van Nest Polglase, Alfred Herman (Duas Vidas)
– John Victor Mackay (A Grande Conquista)
– Lionel Banks (A Mulher Faz o Homem)
– Anton Grot (Meu Reino por um Amor)
– William S. Darling , George Dudley (E as Chuvas Chegaram)
– Alexander Toluboff (No Tempo das Diligências)
– Cedric Gibbons, William A. Horning (O Mágico de Oz)
– James Basevi (O Morro dos Ventos Uivantes)

MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL
– Max Steiner (Vitória Amarga)
– Werner Janssen (Eternamente Tua)
– Victor Young (Conflitos de Duas Almas)
– Max Steiner (… E o Vento Levou)
– Victor Young (As Viagens de Gulliver)
– Lud Gluskin, Lucien Moraweck (O Máscara de Ferro)
– Victor Young (A Grande Conquista)
– Anthony Collins (A Enfermeira Edith Cavell)
– Aaron Copland (Carícia Fatal)
– Alfred Newman (E as Chuvas Chegaram)
• Herbert Stothart (O Mágico de Oz)
– Alfred Newman (O Morro dos Ventos Uivantes)

MELHOR CONDUÇÃO
– Roger Edens, George Stoll (Sangue de Artista)
– Charles Previn (O Primeiro Amor)
– Phil Boutelje, Arthur Lange (Sonho Maravilhoso)
– Alfred Newman (O Corcunda de Notre Dame)
– Louis Forbes (Intermezzo: Uma História de Amor)
– Dimitri Tiomkin (A Mulher Faz o Homem)
– Aaron Copland (Carícia Fatal)
– Erich Wolfgang Korngold (Meu Reino por um Amor)
– Cy Feuer (She Married a Cop)
• Richard Hageman, W. Franke Harling, John Leipold, Leo Shuken (No Tempo das Diligências)
– Louis Silvers (O Coração de um Trovador)
– Alfred Newman (Música, Divina Música!)
– Victor Young (Terra Abençoada)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Faithful Forever”, de Ralph Rainger, Leo Robin (As Viagens de Gulliver)
“I Poured My Heart Into a Song”, de Irving Berlin (Dúvidas de um Coração)
“Wishing”, de Buddy G. DeSylva (Duas Vidas)
“Over the Rainbow”, de Harold Arlen, E.Y. Harburg (O Mágico de Oz)

MELHOR SOM
– Douglas Shearer (Balalaika)
– Thomas T. Moulton (… E o Vento Levou)
– A.W. Watkins (Adeus, Mr. Chips)
– Loren L. Ryder (Sonho Maravilhoso)
– John Aalberg (O Corcunda de Notre Dame)
– Charles L. Lootens (A Grande Conquista)
– John P. Livadary (A Mulher Faz o Homem)
– Elmer Raguse (Carícia Fatal)
– Nathan Levinson (Meu Reino por um Amor)
– Edmund H. Hansen (E as Chuvas Chegaram)
• Bernard B. Brown (Noite de Pecado)

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
– Jack Cosgrove, Fred Albin, Arthur Johns (… E o Vento Levou)
– Roy Davidson, Edwin C. Hahn (O Paraíso Infernal)
– Byron Haskin, Nathan Levinson (Meu Reino por um Amor)
– Roy Seawright (Marido Mal Assombrado)
• Fred Sersen, Edmund H. Hansen (E as Chuvas Chegaram)
– Farciot Edouart, Gordon Jennings, Loren L. Ryder (Aliança de Aço)
– A. Arnold Gillespie, Douglas Shearer (O Mágico de Oz)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Drunk Driving
– Five Times Five
• Sons of Liberty

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
• Busy Little Bears
– Information Please: Series 1, No. 1
– Prophet Without Honor
– Sword Fishing

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– Detouring America
– Peace on Earth
– Como Treinar um Pointer, de Walt Disney
• Ugly Duckling, de Walt Disney

OSCAR HONORÁRIO
Douglas Fairbanks
Jean Hersholt
William Cameron Menzies (… E o Vento Levou)

JUVENILE AWARD
Judy Garland

A jovem e bela Judy Garland recebe mini Oscar e beijo de seu companheiro de tela Mickey Rooney (photo by classicosnaoantigos.blogspot.com)

A jovem e bela Judy Garland recebe mini Oscar e beijo de seu companheiro de tela Mickey Rooney (photo by classicosnaoantigos.blogspot.com)

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
David O. Selznick

11st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1939

23 de Fevereiro de 1939

Do Mundo Nada se Leva, de Frank Capra

Do Mundo Nada se Leva, de Frank Capra

MELHOR FILME
– As Aventuras de Robin Hood (The Adventures of Robin Hood)
– A Epopéia do Jazz (Alexander’s Ragtime Band)
– Com os Braços Abertos (Boys Town)
– A Cidadela (The Citadel)
– Quatro Filhas (Four Daughters)
– A Grande Ilusão (La Grande Illusion)
– Jezebel (Jezebel)
– Pigmalião (Pygmalion)
– Piloto de Provas (Test Pilot)
• Do Mundo Nada se Leva (You Can’t Take it With You)

MELHOR DIRETOR
– Michael Curtiz (Anjos de Cara Suja)
– Michael Curtiz (Quatro Filhas)
– Norman Taurog (Com os Braços Abertos)
– King Vidor (A Cidadela)
• Frank Capra (Do Mundo Nada se Leva)

MELHOR ATOR
– Charles Boyer (Argélia)
– James Cagney (Anjos de Cara Suja)
– Robert Donat (A Cidadela)
– Leslie Howard (Pigmalião)
• Spencer Tracy (Com os Braços Abertos) – Spencer Tracy não estava presente na cerimônia. Sua esposa Louise Treadwell aceitou o prêmio por ele.

MELHOR ATRIZ
– Fay Bainter (Novos Horizontes)
• Bette Davis (Jezebel)
– Wendy Hiller (Pigmalião)
– Norma Shearer (Maria Antonieta)
– Margaret Sullavan (Três Camaradas)

Spencer Tracy e Bette Davis venceram por Com os Braços Abertos e Jezebel, respectivamente (photo by acertaincinema.com)

Spencer Tracy e Bette Davis venceram por Com os Braços Abertos e Jezebel, respectivamente (photo by acertaincinema.com)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Walter Brennan (Romance do Sul)
– John Garfield (Quatro Filhas)
– Gene Lockhart (Argélia)
– Robert Morley (Maria Antonieta)
– Basil Rathbone (Se Eu Fora Rei)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
• Fay Bainter (Jezebel)
– Beulah Bondi (Ingratidão)
– Billie Burke (Sua Excelência, O Chofer)
– Spring Byington (Do Mundo Nada se Leva)
– Miliza Korjus (A Grande Valsa)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Irving Berlin (A Epopéia do Jazz)
– Rowland Brown (Anjos de Cara Suja)
– John Howard Lawson (Bloqueio)
• Eleanore Griffin, Dore Schary (Com os Braços Abertos)
– Marcella Burke, Frederick Kohner (Louca por Música)
– Frank Wead (Piloto de Provas)

MELHOR ROTEIRO
– John Meehan, Dore Schary (Com os Braços Abertos)
– Ian Dalrymple, Elizabeth Hill, Frank Wead (A Cidadela)
– Lenore J. Coffee, Julius J. Epstein (Quatro Filhas)
• George Bernard Shaw, Ian Dalrymple, Cecil Lewis, W.P. Lipscomb (Pigmalião)
– Robert Riskin (Do Mundo Nada se Leva)

MELHOR FOTOGRAFIA
– James Wong Howe (Argélia)
– Ernest Miller, Harry J. Wild (A Pequena do Exército)
– Victor Millner (Lafitte, o Corsário)
• Joseph Ruttenberg (A Grande Valsa)
– Ernest Haller (Jezebel)
– Joseph A. Valentine (Louca por Música)
– Norbert Brodine (Sua Exceleância, o Chofer)
– J. Peverell Marley (Suez)
– Robert De Grasse (Que Papai Não Saiba)
– Joseph Walker (Do Mundo Nada se Leva)
-Leon Shamroy (Jovem no Coração)

MELHOR MONTAGEM
• Ralph Dawson (As Aventuras de Robin Hood)
– Barbara McLean (A Epopéia do Jazz)
– Tom Held (A Grande Valsa)
– Tom Held (Piloto de Provas)
– Gene Havlick (Do Mundo Nada se Leva)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
• Carl Jules Weyl (As Aventuras de Robin Hood)
– Lyle R. Wheeler (As Aventuras de Tom Sawyer)
– Bernard Herzbrun, Boris Leven (Epopéia do Jazz)
– Alexander Toluboff (Argélia)
– Van Nest Polglase (Dance Comigo)
– Richard Day (Goldwyn Follies)
– Stephen Goosson, Lionel Banks (Boêmio Encantador)
– Hans Dreier, John B. Goodman (Se Eu Fora Rei)
– Jack Otterson (Louca por Música)
– Cedric Gibbons (Maria Antonieta)
– Charles D. Hall (Sua Excelência, o Chofer)

MELHOR TRILHA MUSICAL ORIGINAL
• Erich Wolfgang Korngold (As Aventuras de Robin Hood)
– Victor Young (A Pequena do Exército)
– Werner Janssen (Bloqueio)
– Marvin Hatley (A Ceia dos Veteranos)
– Victor Young (Piruetas do Destino)
– Alfred Newman (O Cowboy e a Granfina)
– Richard Hageman (Se Eu Fora Rei)
– Herbert Stothart (Maria Antonieta)
– Robert Russell Bennett (Transpacífico)
– Louis Silvers (Suez)
– Franz Waxman (Jovem no Coração)

MELHOR CONDUÇÃO
• Alfred Newman (A Epopéia do Jazz)
– Victor Baravalle (Dance Comigo)
– Morris Stoloff, Gregory Stone (Flores da Primavera)
– Alfred Newman (Goldwyn Follies)
– Max Steiner (Jezebel)
– Charles Previn, Frank Skinner (Louca por Música)
– Cy Feuer (Tempestade Sobre Bengala)
– Herbert Stothart (Canção de Amor)
– Marvin Hatley (Aí Vai Meu Coração)
– Boris Morros (Feitiço do Trópico)
– Franz Waxman (Jovem no Coração)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Always and Always”, de Edward Ward, Chet Forrest, Bob Wright (Manequim)
“Change Partners and Dance With Me”, de Irving Berlin (Dance Comigo)
“The Cowboy and the Lady”, de Lionel Newman, Arthur Quenzer (O Cowboy e a Granfina)
“Dust”, de Johnny Marvin (Sob as Estrelas do Oeste)
“Jeepers Creepers”, de Harry Warren, Johnny Mercer (Coragem a Muque)
“Merrily We Live”, de Phil Charig, Arthur Quenzer (Sua Excelência, o Chofer)
“A Mist Over the Moon”, de Oscar Hammerstein II (The Lady Objects)
“My Own”, de Jimmy McHugh, Harold Adamson (Idade Perigosa)
“Now it Can be Told”, de Irving Berlin (A Epopéia do Jazz)
“Thanks for the Memory”, de Ralph Rainger, Leo Robin (Folia a Bordo)

MELHOR SOM
– Charles L. Lootens (A Pequena do Exército)
• Thomas T. Moulton (O Cowboy e a Granfina)
– Nathan Levinson (Quatro Filhas)
– Loren L. Ryder (Se Eu Fora Rei)
– Elmer Raguse (Sua Excelência, o Chofer)
– Douglas Shearer (Canção de Amor)
– Edmund H. Hansen (Suez)
– Bernard B. Brown (Idade Perigosa)
– James Wilkinson (Que Papai Não Saiba)
– John P. Livadary (Do Mundo Nada se Leva)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
• The Declaration of Independence
– Swingtime in the Movies
– A Crime Does Not Pay Subject: They’re Always Caught

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
• That Mothers Might Live
– The Great Heart
– Timber Toppers

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
• Ferdinando, o Touro, de Walt Disney
– O Alfaiatezinho Valente, de Walt Disney
– Mother Goose Goes Hollywood, de Walt Disney
– Good Scouts, de Walt Disney
– Hunky and Spunky

OSCAR HONORÁRIO
Harry M. Warner
Arthur Ball

Branca de Neve e os Sete Anões, de Walt Disney
– pela inovação e pioneirismo no campo do entretenimento
• Lobos do Norte
– pelos efeitos especiais
Canção de Amor
– pela fotografia colorida

JUVENILE AWARD

Mickey Rooney e seu Juvenile Award (photo by lunaticoutpost.com)

Mickey Rooney e seu Juvenile Award (photo by lunaticoutpost.com)

Deanna Durbin
Mickey Rooney

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
Hal B. Wallis

THE 10th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1938

10 de Março de 1938

A Vida de Emile Zola, de William Dieterle

A Vida de Emile Zola, de William Dieterle

MELHOR FILME
– Cupido é Moleque Teimoso (The Awful Truth)
Marujo Intrépido (Captain Courageous)
– Beco Sem Saída (Dead End)
• A Vida de Emile Zola (The Life of Emile Zola)
– Terra dos Deuses (The Good Earth)
– No Velho Chicago (In Old Chicago)
– Horizonte Perdido (Lost Horizon)
– 100 Homens e uma Menina (One Hundred Men and a Girl)
– No Teatro da Vida (Stage Door)
– Nasce uma Estrela (A Star is Born)

MELHOR DIRETOR
– William Dieterle (A Vida de Emile Zola)
– Sidney Franklin (Terra dos Deuses)
– Gregory La Cava (No Teatro da Vida)
Leo McCarey (Cupido é Moleque Teimoso)
– William A. Wellman (Nasce uma Estrela)

MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
– Charles C. Coleman (No Velho Chicago)
– Russell Saunders (A Vida de Emile Zola)
– Eric Stacey (Nasce uma Estrela)
– Hal Walker (Almas no Mar)
Robert D. Webb (No Velho Chicago)

MELHOR ATOR
Charles Boyer (O Romance de Madame Walewska)
– Fredric March (Nasce uma Estrela)
– Robert Montgomery (A Noite Tudo Encobre)
– Paul Muni (A Vida de Emile Zola)
Spencer Tracy (Marujo Intrépido)

MELHOR ATRIZ
– Irenne Dunne (Cupido é Moleque Teimoso)
– Greta Garbo (A Dama das Camélias)
– Janet Gaynor (Nasce uma Estrela)
Luise Rainer (Terra dos Deuses)
– Luise Rainer se tornou a primeira atriz a vencer duas vezes consecutivas
– Barbara Stanwyck (Stella Dallas, Mãe Redentora)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Ralph Bellamy (Cupido é Moleque Teimoso)
– Thomas Mitchell (O Furacão)
Joseph Schildkraut (A Vida de Emile Zola)
– H.B. Warner (Horizonte Perdido)
– Roland Young (A Dupla do Outro Mundo)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Alice Brady (No Velho Chicago) – Na ausência da atriz, um impostor recebeu o prêmio em seu nome. O impostor nunca foi encontrado e antes da Academia fazer justiça e entregar uma nova estatueta, Alice Brady faleceu
– Andrea Leeds (No Teatro da Vida)
– Anne Shirley (Stella Dallas, Mãe Redentora)
– Claire Trevor (Beco Sem Saída)
– Dame May Whitty (A Noite Tudo Encobre)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Robert Lord (Legião Negra)
– Niven Busch (No Velho Chicago)
– Heinz Herald, Geza Herczeg (A Vida de Emile Zola)
– Hanns Kräly (100 Homens e uma Menina)
• William A. Wellman, Robert Carson (Nasce uma Estrela)

MELHOR ROTEIRO
– Viña Delmar (Cupido é Moleque Teimoso)
– Marc Connelly, John Lee Mahin, Dale Van Every (Marujo Intrépido)
• Heinz Herald, Geza Herczeg, Norman Reilly Raine (A Vida de Emile Zola)
– Morrie Ryskind, Anthony Veiller (No Teatro da Vida)
– Alan Campbell, Robert Carson, Dorothy Parker (Nasce uma Estrela)

MELHOR FOTOGRAFIA
– Gregg Toland (Beco Sem Saída)
• Karl Freund (Terra dos Deuses)
– Joseph A. Valentine (Asas Sobre Honolulu)

MELHOR MONTAGEM
– Al Clark (Cupido é Moleque Teimoso)
– Elmo Veron (Marujo Intrépido)
– Basil Wrangell (Terra dos Deuses)
• Gene Havlick, Gene Milford (Horizonte Perdido)
– Bernard W. Burton (100 Homens e uma Menina)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Cedric Gibbons, William A. Horning (O Romance de Madame Walewska)
– Carroll Clark (Cativa e Cativante)
– Richard Day (Beco Sem Saída)
– Wiard Ihnen (A Vida é uma Festa)
– Anton Grot (A Vida de Emile Zola)
• Stephen Goosson (Horizonte Perdido)
– John Victor Mackay (Artistas em Folia)
– Lyle R. Wheeler (O Prisioneiro de Zenda)
– Hans Dreier, Roland Anderson (Almas no Mar)
– Alexander Toluboff (Vogas de New York)
– William S. Darling, David S. Hall (Queridinha do Vovô)
– Jack Otterson (O Amor é uma Delícia)

MELHOR SOM
– A.E. Kaye (Ela Deu o Contra)
• Thomas T. Moulton (O Furacão)
– John Aalberg (Nas Asas da Fama)
– Nathan Levinson (A Vida de Emile Zola)
– John P. Livadary (Horizonte Perdido)
– Douglas Shearer (Primavera)
– Homer G. Tasker (100 Homens e uma Menina)
– Elmer Raguse (A Dupla do Outro Mundo)
– Loren L. Ryder (Uma Nação em Marcha)

MELHOR TRILHA MUSICAL
– Frank Churchill, Leigh Harline, Paul J. Smith (Branca de Neve e os Sete Anões)
– Alfred Newman (O Furacão)
– Louis Silvers (No Velho Chicago)
– Leo F. Forbstein (A Vida de Emile Zola)
– Morris Stoloff (Horizonte Perdido)
– Hugo Riesenfeld (Música do Coração)
Charles Previn (100 Homens e uma Menina)
– Nat W. Finston (Primavera)
– Alberto Colombo (Defesa de Mãe)
– Alfred Newman (O Prisioneiro de Zenda)
– Roy Webb (Rua da Vaidade)
– C. Bakaleinikoff (Um Motivo Para Cantar)
– Borris Morros (Almas no Mar)
– Marvin Hatley (Dois Caipiras Ladinos)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Remember Me”, de Harry Warren, Al Dublin (O Preço da Fama)
“The Old Feeling”, de Sammy Fain, Lew Brown (Vogas de New York)
“They Can’t Take That Away from Me”, de George Gershwin, Ira Gershwin (Vamos Dançar?)
“Whispers in the Dark”, de Friedrich Hollaender (Artistas e Modelos)
“Sweet Leilani”, de Harry Owens (Amor Havaiano)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Deep South
– Should Wives Work?
• Torture Money

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
– A Night at the Movies
The Private Life of the Gannets
– Romance of Radium

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
• O Velho Moinho, de Walt Disney
– Peixe Educado
– The Little Match Girl, de Charles Mintz

MELHOR CURTA-METRAGEM, COLORIDO
– The Man Without a Country
Penny Wisdom, de Pete Smith
– Popular Science

MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA
“Fun House”, de Hermes Pan (Cativa e Cativante)

“The Finale”, de Busby Berkley (Aprenda a Sorrir)
“Too Marvelous for Words“, de Bobby Connolly (Amores de Opereta)
“All God’s Children Got Rhythm”, de Dave Gould (Um Dia nas Corridas)
“Swing Is Here to Stay”, de Sammy Lee (Ali Babá é Boa Bola)
“Prince Igor Suite”, de Harry Losee (Ela e o Príncipe)
“Luau”, de LeRoy Prinz (Amor Havaiano)

OSCAR HONORÁRIO
Mack Sennett
Edgar Bergen
(Museum of Modern Art Film Library)
W. Howard Greene (Nasce uma Estrela)

IRVING G. THALBERG MEMORIAL AWARD
Darryl F. Zanuck

THE 9th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1937

04 de Março de 1937

Ziegfeld, o Criador de Estrelas, de Robert Z. Leonard

Ziegfeld, o Criador de Estrelas, de Robert Z. Leonard

MELHOR FILME
– Adversidade (Anthony Adverse)
– Fogo de Outono (Dodsworth)
– Casado com Minha Noiva (Libeled Lady)
– O Galante Mr. Deeds (Mr. Deeds Goes to Town)
– Romeu e Julieta (Romeo and Juliet)
– A Cidade do Pecado (San Francisco)
– A História de Louis Pasteur (The Story of Louis Pasteur)
-A Queda da Bastilha (A Tale of Two Cities)
– Três Pequenas do Barulho (Three Smart Girls)
• Ziegfeld – O Criador de Estrelas (The Great Ziegfeld)

MELHOR DIRETOR
• Frank Capra (O Galante Mr. Deeds)
– Gregory La Cava (Irene, a Teimosa)
– Robert Z. Leonard (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
– W.S. Van Dyke (A Cidade do Pecado)
– William Wyler (Fogo de Outono)

MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
– Clem Beauchamp (O Último dos Moicanos)
– William H. Cannon (Adversidade)
– Joseph M. Newman (A Cidade do Pecado)
– Eric Stacey (O Jardim de Allah)
Jack Sullivan (A Carga da Brigada Ligeira)

MELHOR ATOR
– Gary Cooper (O Galante Mr. Deeds)
– Walter Huston (Fogo de Outono)
Paul Muni (A História de Louis Pasteur)
– William Powell (Irene, a Teimosa)
– Spencer Tracy (A Cidade do Pecado)

MELHOR ATRIZ
– Irene Dunne (Os Pecados de Theodora)
– Gladys George (O Crime de Ser Boa)
– Carole Lombard (Irene, a Teimosa)
Luise Rainer (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
– Norma Shearer (Romeu e Julieta)

Da esquerda para direita: Melhor Ator Paul Muni, Melhor Atriz Luise Rainer e Melhor Diretor Frank Capra (photo by acertaincinema.com)

Da esquerda para direita: Melhor Ator Paul Muni, Melhor Atriz Luise Rainer e Melhor Diretor Frank Capra (photo by http://www.acertaincinema.com)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Mischa Auer (Irene, a Teimosa)
• Walter Brennan (Meu Filho é Meu Rival)
– Stuart Erwin (Loucuras de Estudantes)
– Basil Rathbone (Romeu e Julieta)
– Akim Tamiroff (O General Morreu ao Amanhecer)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Beulah Bondi (Mulher Sublime)
– Alice Brady (Irene, a Teimosa)
– Bonita Granville (Infâmia)
– Maria Ouspenskaya (Fogo de Outono)
• Gale Sondergaard (Adversidade)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Norman Krasna (Fúria)
– Robert E. Hopkins (A Cidade do Pecado)
Pierre Collings, Sheridan Gibney (A História de Louis Pasteur)
– Adele Comandini (Três Pequenas do Barulho)
– William Anthony McGuire (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)

MELHOR ROTEIRO
– Frances Goodrich, Albert Hackett (A Comédia dos Acusados)
– Sidney Howard (Fogo de Outono)
– Robert Riskin (O Galante Mr. Deeds)
Pierre Collings, Sheridan Gibney (A História de Louis Pasteur)
– Eric Hatch, Morrie Ryskind (Irene, a Teimosa)

MELHOR FOTOGRAFIA
Tony Gaudio (Adversidade)
– Victor Milner (O General Morreu ao Amanhecer)
– George J. Folsey (Mulher Sublime)

MELHOR MONTAGEM
• Ralph Dawson (Adversidade)
– Barbara McLean (Lloyd’s de Londres)
– Edward Curtiss (Meu Filho é Meu Rival)
– Otto Meyer (Os Pecados de Theodora)
– Conrad A. Nervig (A Queda da Bastilha)
– William S. Gray (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Anton Grot (Adversidade)
Richard Day (Fogo de Outono)
– Albert S. D’Agostino, Jack Otterson (O Grande Bruto)
– William S. Darling (Lloyd’s de Londres)
– Perry Ferguson (Os Predestinados)
– Cedric Gibbons, Fredric Hope, Edwin B. Willis (Romeu e Julieta)
– Cedric Gibbons, Eddie Imazu, Edwin B. Willis (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)

MELHOR TRILHA MUSICAL
• Leo F. Forbstein (Adversidade) – composição de Erich Wolfgang Korngold
– Leo F. Forbstein (A Carga da Brigada Ligeira) – composição de Max Steiner
– Max Steiner (O Jardim de Allah) – composição de Max Steiner
– Boris Morros (O General Morreu ao Amanhecer) – composição de Werner Janssen
– Nathaniel Shilkret (Os Predestinados) – composição de Nathaniel Shilkret

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
– “A Melody from the Sky”, de Louis Alter, Sidney D. Mitchell (Amor e Ódio na Floresta)
– “Pennies from Heaven”, de Arthur Johnston, Johnny Burke (Dinheiro do Céu)
– “I’ve Got You Under My Skin”, de Cole Porter (Nasci Para Dançar)
– “When Did You Leave Heaven”, de Richard A. Whiting, Walter Bullock (Novos Ecos da Broadway)
“The Way You Look Tonight”, de Jerome Kern, Dorothy Fields (Ritmo Louco)
– “Did I Remember”, de Walter Donaldson, Harold Adamson (Suzy)

MELHOR SOM
– Framklin Hansen (Atiradores do Texas)
– Nathan Levinson (A Carga da Brigada Ligeira)
• Douglas Shearer (A Cidade do Pecado)
– Oscar Lagerstrom (Fogo de Outono)
– John P. Livadary (O Galante Mr. Deeds)
– Elmer Raguse (General Spanky)
– John Aalberg (A Parisiense)
– Edmund H. Hansen (Um Romance no Mississipi)
– Homer G. Tasker (Três Pequenas do Barulho)

MELHOR CURTA-METRAGEM, DOIS ROLOS
– Double or Nothing
– Dummy Ache
The Public Pays

MELHOR CURTA-METRAGEM, UM ROLO
• Bored of Education, de Hal Roach
– Moscow Moods
– Wanted — A Master, de Pete Smith

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– The Old Mill Pond, de Hugh Harman, Rudolf Ising
– Popeye the Sailor Meets Sindbad the Sailor, de Max Fleischer
Primo da Roça, de Walt Disney

MELHOR CURTA-METRAGEM, COLORIDO
Give Me Liberty
– La Fiesta de Santa Barbara
– Popular Science

MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA
– “1000 Love Songs”, de Bobby Connolly (Cain e Mabel)
– “Bojangles of Harlem”, de Hermes Pan (Ritmo Louco)
– “The Finale”, de Russell Lewis (O Pirata Dançarino)
– “Love and War”, de Busby Berkeley (Cavadoras de Ouro de 1937)
“A Pretty Girl is Like a Melody”, de Seymour Felix (Ziegfeld – O Criador de Estrelas)
– “Skating Ensemble”, de Jack Haskell (A Rainha do Patim)
– “Swingin’ the Jinx”, de Dave Gould (Nasci Para Dançar)

OSCAR HONORÁRIO
W. Howard Greene, Harold Rosson (O Jardim de Allah)
– pela fotografia

8th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1936

05 de Março de 1936

O Grande Motim, de Frank Lloyd

O Grande Motim, de Frank Lloyd

MELHOR FILME
– A Mulher que Soube Amar (Alice Adams)
– Melodia da Broadway de 1936 (Broadway Melody of 1936)
– O Capitão Blood (Captain Blood)
– David Copperfield (Personal History, Adventures, Experience, & Observation of David Copperfield the Younger)
– O Delator (The Informer)
– Os Miseráveis (Les Misérables)
– Lanceiros da Índia (The Lives of a Bengal Lancer)
• O Grande Motim (Mutiny on the Bounty)
– Sonho de uma Noite de Verão (A Midsummer Night’s Dream)
– Oh, Marieta! (Naughty Marietta)
– Vamos à América (Ruggles of Red Gap)
– O Picolino (Top Hat)

MELHOR DIRETOR
John Ford (O Delator)
– Henry Hathaway (Lanceiros da Índia)
– Frank Lloyd (O Grande Motim)
– Michael Curtiz (Capitão Blood) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial

MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
Clem Beauchamp, Paul Wing (Lanceiros da Índia)
– Joseph M. Newman (David Copperfield)
– Eric Stacey (Os Miseráveis)
– Sherry Shourds (Sonho de uma Noite de Verão)

MELHOR ATOR
– Clark Gable (O Grande Motim)
– Charles Laughton (O Grande Motim)
Victor McLaglen (O Delator)
– Franchot Tone (O Grande Motim)
– Paul Muni (Inferno Negro) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial

MELHOR ATRIZ
– Elisabeth Bergner (Contudo és Meu)
– Claudette Colbert (Mundos Íntimos)
Bette Davis (Perigosa)
– Em dezembro de 2002, Steven Spielberg anonimamente comprou o Oscar de Davis num leilão e o devolveu à Academia. A estatueta estava entre os pertences da cadeia de restaurantes Planet Hollywood que havia falido.
– Katharine Hepburn (A Mulher que Soube Amar)
– Miriam Hopkins (Vaidade e Beleza)
– Merle Oberon (O Anjo das Trevas)

Os vencedores da noite, Victor McLaglen e Bette Davis, recebem a estatueta do diretor que revolucionou o cinema, D.W. Griffith (photo by timelines.latimes.com)

Os vencedores da noite, Victor McLaglen e Bette Davis, recebem a estatueta do diretor que revolucionou o cinema, D.W. Griffith (photo by timelines.latimes.com)

MELHOR HISTÓRIA ORIGINAL
– Moss Hart (Melodia da Broadway de 1936)
Ben Hetch, Charles MacArthur (O Energúmeno)
– Don Hartman, Stephen Morehouse Avery (Sua Alteza o Garçon)
– Darryl F. Zanuck (Contra o Império do Crime) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial

MELHOR ROTEIRO
Dudley Nichols (O Delator) – Recusou o Oscar devido ao antagonismo entre vários sindicatos da indústria e a Academia sobre problemas sindicais. Esta foi a primeira vez que o Oscar foi recusado. Contudo, em 1949, foi constatado que Nichols estava com o Oscar uma estatueta.
– Achmed Abdullah, John L. Balderston, Grover Jones, William Slavens McNutt, Waldemar Young (Lanceiros da Índia)
– Jules Furthman, Talbot Jennings, Carey Wilson (O Grande Motim)
– Casey Robinson (O Capitão Blood) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial

MELHOR FOTOGRAFIA
– Ray June (Duas Almas se Encontram)
– Victor Milner (As Cruzadas)
– Gregg Toland (Os Miseráveis)
Hal Mohr (Sonho de uma Noite de Verão) – Primeira e única inclusão votada a ganhar o Oscar.

MELHOR MONTAGEM
– Robert Kern (David Copperfield)
– George Hively (O Delator)
– Barbara McLean (Os Miseráveis)
– Ellsworth Hoagland (Lanceiros da Índia)
Ralph Dawson (Sonho de uma Noite de Verão)
– Margaret Booth (O Grande Motim)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Richard Day (O Anjo das Trevas)
– Hans Dreier, Roland Anderson (Lanceiros da Índia)
– Carroll Clark, Van Nest Polglase (O Picolino)

MELHOR TRILHA MUSICAL
Max Steiner (O Delator)
– Nat W. Finston (O Grande Motim) – composição de Herbert Stothart
– Irvin Talbot (Amor Sem Fim) – composição de Ernst Toch
– Leo F. Forbstein (O Capitão Blood) – composição de Erich Wolfgang Korngold Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Cheek to Cheek”, de Irving Berlin (O Picolino)
“Lovely to Look at”, de Jerome Kern, Dorothy Fields, Jimmy McHugh (Roberta)
“Lullaby of Broadway”, de Harry Warren, Al Dublin (Mordedoras de 1935)

MELHOR SOM
– John P. Livadary (Ama-me Sempre)
– Thomas T. Moulton (O Anjo das Trevas)
– Nathan Levinson (O Capitão Blood)
– Franklin Hansen (Lanceiros da Índia)
– Mil Dólares por Minuto
– Edmund H. Hansen (Mil Vezes Obrigado!)
– Gilbert Kurland (A Noiva de Frankenstein)
Douglas Shearer (Oh, Marieta!)
– Carl Dreher (Vivo Sonhando)

MELHOR CURTA-METRAGEM – COMÉDIA
– Dente por Dente, de Hal Roach
How to Sleep, de Jack Chertok
– Oh, My Nerves, de Jules White

MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA
– Audioscopiks, de Pete Smith
– Camera Thrills
Wings Over Everest

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
– O Dragão de Chita, de Rudolf Ising, Hugh Harman
– A Flecha do Amor, de Walt Disney
Três Gatinhos Órfãos, de Walt Disney

MELHOR DIREÇÃO DE DANÇA
“Viennese Waltz”, de LeRoy Prinz (Os Cavaleiros do Rei)
“Elephant – It’s the Animal in Me”, de LeRoy Prinz (Ondas Musicais de 1936)
“Playboy of Paree”, de Bobby Connolly (Esperanças Perdidas)
“Latin from Manhattan”, de Bobby Connolly (Casino de Paris)
“I’ve got a Feeling You’re Fooling”, de Dave Gould (Melodia da Broadway de 1936)
“Lullaby of Broadway” e “The Words are in my Heart”, de Busby Berkeley (Mordedoras de 1935)
“Lovely Lady” e “Too Good to Be True”, de Sammy Lee (O Rei dos Empresários)
“Hall of Kings”, de Benjamin Zemach (Ella – A Feiticeira)
“Piccolino” e “Top Hat”, de Hermes Pan (O Picolino)
“Straw Hat“, de Dave Gould (Folies Bergère de Paris)

OSCAR HONORÁRIO
D.W. Griffith

THE 7th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1935

27 de Fevereiro de 1935

Aconteceu Naquela Noite, de Frank Capra

Aconteceu Naquela Noite, de Frank Capra

MELHOR FILME
• Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night)
– A Família Barrett (The Barretts of Wimpole Street)
– Cleópatra (Cleopatra)
– Miss Generala (Flirtation Walk)
– A Alegre Divorciada (The Gay Divorcee)
– Aí Vem a Marinha! (Here Comes the Navy)
– A Casa de Rothschild (The House of Rothschild)
– Imitação da Vida (Imitation of Life)
– Uma Noite de Amor (One Night of Love)
– A Ceia dos Acusados (The Thin Man)
– Viva Villa! (Viva Villa!)
– Legião das Abnegadas (The White Parade)

MELHOR DIRETOR
• Frank Capra (Aconteceu Naquela Noite)
– W.S. Van Dyke (A Ceia dos Acusados)
– Victor Schertzinger (Uma Noite de Amor)

MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
– Scott R. Beal (Imitação da Vida)
– Cullen Tate (Cleópatra)
• John Waters (Viva Villa!)

MELHOR ATOR
• Clark Gable (Aconteceu Naquela Noite)
– Frank Morgan (As Aventuras de Cellini)
– William Powell (A Ceia dos Acusados)

O lendário Clark Gable vence seu único Oscar por Aconteceu Naquela Noite (photo by misfitstoys.net)

O lendário Clark Gable vence seu único Oscar por Aconteceu Naquela Noite (photo by misfitstoys.net)

MELHOR ATRIZ
• Claudette Colbert (Aconteceu Naquela Noite)
– Bette Davis (Escravos do Desejo) – Esta foi uma inclusão votada. Não se trata de uma indicação oficial
– Grace Moore (Uma Noite de Amor)
– Norma Shearer (A Família Barrett)

Shirley Temple entrega o Oscar para a francesa Claudette Colbert (photo by telegraph.co.uk)

Shirley Temple entrega o Oscar para a francesa Claudette Colbert (photo by telegraph.co.uk)

MELHOR ROTEIRO – HISTÓRIA ORIGINAL
– Mauri Grashin (Amor que Regenera)
– Norman Krasna (A Pequena Mais Rica do Mundo)
Arthur Caesar (Vencido Pela Lei)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
• Robert Riskin (Aconteceu Naquela Noite)
– Frances Goodrich, Albert Hackett (A Ceia dos Acusados)
– Ben Hecht (Viva Villa!)

MELHOR FOTOGRAFIA
– Charles Rosher (As Aventuras de Cellini)
Victor Milner (Cleópatra)
– George J. Folsey (A Espiã 13)

MELHOR MONTAGEM
– Anne Bauchens (Cleópatra)
• Conrad A. Nervig (Esquimó)
– Gene Milford (Uma Noite de Amor)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Van Nest Polglase, Carroll Clark (A Alegre Divorciada)
– Richard Day (As Aventuras de Cellini)
Cedric Gibbons, Fredric Hope (A Viúva Alegre)

MELHOR TRILHA MUSICAL
– Max Steiner (A Alegre Divorciada)
– Max Steiner (A Patrulha Perdida)
• Louis Silvers (Uma Noite de Amor)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
• “The Continental”, de Con Conrad, Herb Magodson (A Alegre Divorciada)
– “Love in Bloom”, de Ralph Rainger, Leo Robin (Demônio Louro)
– “Carioca”, de Vincent Youmans, Edward Eliscu, Gus Kahn (Voando Para o Rio)

MELHOR SOM
– Carl Dreher (A Alegre Divorciada)
– Thomas T. Moulton (As Aventuras de Cellini)
– Franklin Hansen (Cleópatra)
– Theodore Soderberg (Imitação da Vida)
– Edmund H. Hansen (Legião das Abnegadas)
– Nathan Levinson (Miss Generala)
John P. Livadary (Uma Noite de Amor)
– Douglas Shearer (Viva Villa!)

MELHOR CURTA-METRAGEM – COMÉDIA
– As Coisas Estão Pretas, de Jules White
• La Cucaracha, de Kenneth Macgowan
– What, No Men?

MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA
– Bosom Friends
City of Wax, de Horace Woodard, Stacy Woodard
– Strikes and Spares, de Pete Smith

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
A Tartaruga e a Lebre, de Walt Disney
– Holiday Land, de Charles Mintz
– No Reino dos Anões, de Walter Lantz

JUVENILE AWARD
• Shirley Temple – Em reconhecimento à sua contribuição para o entretenimento cinematográfico durante o ano de 1934.

A estrela mirim que buscava derrotar as consequências econômicas da Queda da Bolsa de 1929: Shirley Temple (photo by highlighthollywood.com)

A estrela mirim que buscava derrotar as consequências econômicas da Queda da Bolsa de 1929: Shirley Temple (photo by highlighthollywood.com)

THE 6th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1934

16 de Março de 1934

Cavalgada, de Frank Lloyd

Cavalgada, de Frank Lloyd

MELHOR FILME
– Rua 42 (42nd Street)
– Adeus às Armas (A Farewell to Arms)
• Cavalgada (Cavalcade)
– O Fugitivo (I Am a Fugitive from a Chain Gang)
– Dama por um Dia (Lady for a Day)
– As Quatro Irmãs (Little Women)
– Os Amores de Henrique VIII (The Private Life of Henry VIII)
– Uma Loira Para Três (She Done Him Wrong)
– O Amor que Não Morreu (Smilin’ Through)
– Feira de Amostras (State Fair)

MELHOR DIRETOR
• Frank Lloyd (Cavalgada)
– Frank Capra (Dama por um Dia)
– George Cukor (As Quatro Irmãs)

MELHOR ASSISTENTE DE DIREÇÃO
• Charles Barton (Paramount)
• Scott R. Beal (Universal)
• Charles Dorian (MGM)
• Fred Fox (UA)
• Gordon Hollingshead (Warner Bros.)
• Dewey Starkey (RKO Radio)
• William Tummel (Fox)
– Al Alleborn (Warner Bros.)
– Sid Brod (Paramount)
– Orville O. Dull (MGM)
– Percy Ikerd (Fox)
– Arthur Jacobson (Paramount)
– Edward Killy (RKO Radio)
– Joseph A. McDonough (Universal)- William J. Reiter (Universal)
– Frank Shaw (Warner Bros.)
– Ben Silvey (UA)
– John Waters (MGM)

MELHOR ATOR
– Leslie Howard (Romance Antigo)
• Charles Laughton (Os Amores de Henrique VIII) – Charles Laughton não estava presente na cerimônia. O colega indicado Leslie Howard aceitou o prêmio em seu nome
 – Paul Muni (O Fugitivo)

MELHOR ATRIZ
• Katharine Hepburn (Manhã de Glória) – Katharine Hepburn não estava presente na cerimônia
– May Robson (Dama por um Dia)
– Diana Wynyard (Cavalgada)

MELHOR ROTEIRO, HISTÓRIA ORIGINAL
•  Robert Lord (A Única Solução)
– Frances Marion (O Pugilista e a Favorita)
– Charles MacArthur (Rasputin e a Imperatriz)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Robert Riskin (Dama por um Dia)
• Victor Heerman, Sarah Y. Mason (As Quatro Irmãs)
– Paul Green, Sonya Levien (Feira de Amostras)

MELHOR FOTOGRAFIA
• Charles Lang (Adeus às Armas)
– George J. Folsey (Reunião em Vienna)
– Karl Struss (O Sinal da Cruz)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
• William S. Darling (Cavalgada)
– Hans Dreier, Roland Anderson (Adeus às Armas)
– Cedric Gibbons (A Rival da Esposa)

MELHOR SOM
– Nathan Levinson (Rua 42)
• Franklin Hansen (Adeus às Armas)
– Nathan Levinson (Cavadoras de Ouro)
– Nathan Levinson (O Fugitivo)

MELHOR CURTA-METRAGEM – COMÉDIA
• So This is Harris!, de Lou Brock
– Mister Mugg, de Warren Doane
– A Preferred List, de Lou Brock

MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA
• Krakatoa, de Joe Rock
– Menu, de Pete Smith
– Morze

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
• Os Três Porquinhos, de Walt Disney
– Arranhando o Céu, de Walt Disney
– The Merry Old Soul, de Walter Lantz

THE 5th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1932

18 de Novembro de 1932

Grande Hotel, de Edmund Goulding

Grande Hotel, de Edmund Goulding

MELHOR FILME
– Médico e Amante (Arrowsmith)
– Depois do Casamento (Bad Girl)
– O Campeão (The Champ)
– Sede de Escândalo (Five Star Final)
• Grande Hotel (Grand Hotel)
– Uma Hora Contigo (One Hour With You)
– O Expresso de Shanghai (The Shanghai Express)
– O Tenente Sedutor (The Smiling Lieutenant)

MELHOR ATOR
• Wallace Beery (O Campeão)
• Fredric March (O Médico e o Monstro)
– Alfred Lunt (Só Ela Sabe)

Wallace Beery (à esquerda) e Fredric March (à direita) formam o primeiro empate da Academia. Entre eles: os atores Lionel Barrymore e Conrad Nagel (photo by acertaincinema.com)

Wallace Beery (à esquerda) e Fredric March (à direita) formam o primeiro empate da Academia. Entre eles: os atores Lionel Barrymore e Conrad Nagel (photo by http://www.acertaincinema.com)

MELHOR ATRIZ
• Helen Hayes (O Pecado de Madelon Claudet)
– Marie Dressler (Emma)
– Lynn Fontanne (Só Ela Sabe)

MELHOR DIRETOR
• Frank Borzage (Depois do Casamento)
– King Vidor (O Campeão)
– Josef von Sternberg (O Expresso de Shanghai)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
•  Frances Marion (O Campeão)
– Grover Jones, William Slavens McNutt (Homem de Peso)
– Lucien Hubbard (O Preço do Dever)
– Adela Rogers St. Johns, Jane Murfin (Hollywood)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Sidney Howard (Médico e Amante)
•  Edwin J. Burke (Depois do Casamento)
– Percy Heath, Samuel Hoffenstein (O Médico e o Monstro)

MELHOR FOTOGRAFIA
– Ray June (Médico e Amante)
– Karl Struss (O Médico e o Monstro)
• Lee Garmes (O Expresso de Shanghai)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Lazare Meerson (A Nós a Liberdade)
– Richard Day (Médico e Amante)
• Gordon Wiles (Transatlântico)

MELHOR SOM
• Paramount Publix Studio Sound Department
– MGM Studio Sound Department
– RKO Radio Studio Sound Department
– Warner Bros. – First National Studio Sound Department
– Walt Disney

MELHOR CURTA – COMÉDIA
• Caixa de Música, de Hal Roach
– The Loud Mouth, de Mack Sennett
– Stout Hearts and Willing Hands
– Scratch-As-Catch-Can

MELHOR CURTA-METRAGEM – DRAMA
• Wrestling Swordfish, de Mack Sennett
– Screen Souvenirs
– Swing High

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO

Walt Disney recebe reconhecimento por sua criação: Mickey Mouse (photo by oscars.org)

Walt Disney recebe reconhecimento por sua criação: Mickey Mouse (photo by oscars.org)

• Flores e Árvores, de Walt Disney
– It’s Got Me Again!, de Leon Schlesinger
– Pai de Órfãos, de Walt Disney

OSCAR HONORÁRIO
Walt Disney – pela criação de Mickey Mouse

THE 4th ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1931

10 de Novembro de 1931

Cimarron, de Wesley Ruggles

Cimarron, de Wesley Ruggles

MELHOR FILME
• Cimarron (Cimarron)
– Lágrimas de Amor (East Lyne)
– A Primeira Página (The Front Page)
– Skippy (Skippy)
– Mercador das Selvas (Trader Horn)

MELHOR ATOR
Lionel Barrymore (Uma Alma Livre)
– Jackie Cooper (Skippy)
– Richard Dix (Cimarron)
– Fredric March (The Royal Family of Broadway)
– Adolphe Menjou (A Primeira Página)

MELHOR ATRIZ
– Marlene Dietrich (Marrocos)
Marie Dressler (O Lírio do Lodo)
– Irene Dunne (Cimarron)
– Ann Harding (Holiday)
– Norma Shearer (Uma Alma Livre)

Vencedores Marie Dressler e Lionel Barrymore posam para as fotos (photo by albayark.net)

Vencedores Marie Dressler e Lionel Barrymore posam para as fotos (photo by albayark.net)

MELHOR DIRETOR
– Clarence Brown (Uma Alma Livre)
– Wesley Ruggles (Cimarron)
– Lewis Milestone (A Primeira Página)
– Josef von Sternberg (Marrocos)
•  Norman Taurog (Skippy)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
•  John Monk Saunders (A Patrulha da Madrugada)
– Rowland Brown (Caminhos do Inferno)
– Harry d’Abbadie d’Arrast, Douglas Z. Doty, Donald Ogden Stewart (O Melhor da Vida)
– John Bright, Kubec Glasmon (Inimigo Público)
– Lucien Hubbard, Joseph Jackson (As Mulheres Enganam Sempre)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
•  Howard Estabrook (Cimarron)
– Seton I. Miller, Fred Niblo Jr. (O Código Penal)
– Horace Jackson (Holiday)
– Francis Edward Faragoh, Robert N. Lee (Alma no Lodo)
– Joseph L. Mankiewicz, Sam Mintz (Skippy)

MELHOR FOTOGRAFIA
– Edward Cronjager (Cimarron)
– Lee Garmes (Marrocos)
– Charles Lang (O Direito de Amar)
– Barney McGill (Svengali)
• Floyd Crosby (Tabu)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
• Max Rée (Cimarron)
– Stephen Gooson, Ralph Hammeras (Fantasias de 1980)
– Hans Dreier (Marrocos)
– Anton Grot (Svengali)
– Richard Day (Whoopee!)

MELHOR SOM
• Paramount Publix Studio Sound Department
– MGM Studio Sound Department

– RKO Radio Sound Department
– Samuel Goldwyn-United Artists Studio Sound Department

THE 3rd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1930 – 2

05 de Novembro de 1930

Sem Novidade no Front, de Lewis Milestone

Sem Novidade no Front, de Lewis Milestone

MELHOR FILME
•  Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front)
– O Presídio (The Big House)
– Disraeli (Disraeli)
– A Divorciada (The Divorcee)
– Alvorada do Amor (The Love Parade)

MELHOR ATOR
•  George Arliss (Disraeli)
– George Arliss (A Deusa Verde)
– Wallace Beery (O Presídio)
– Maurice Chevalier (Um Romance em Veneza)
– Maurice Chevalier (Alvorada do Amor)
– Ronald Colman (Condenados)
– Lawrence Tibbett (Amor de Zíngaro)

MELHOR ATRIZ
– Nancy Carroll (Noivado de Ambição)
– Ruth Chatterton (Sarah e seu Filho)
– Greta Garbo (Anna Christie)
– Greta Garbo (Romance)
• Norma Shearer (A Divorciada)
 – Norma Shearer (Ébrios de Amor)
– Gloria Swanson (Tudo por Amor)

Vencedora por , Norma Shearer posa com seu Oscar (photo by oscars.org)

Vencedora por A Divorciada, Norma Shearer posa com seu Oscar (photo by oscars.org)

MELHOR DIRETOR
– Clarence Brown (Anna Christie)
– Clarence Brown (Romance)
– Robert Z. Leonard (A Divorciada)
– Ernst Lubitsch (Alvorada do Amor)
• Lewis Milestone (Sem Novidade no Front)
– King Vidor (Aleluia)

MELHOR ROTEIRO
– George Abbott, Maxwell Anderson, Del Andrews (Sem Novidade no Front)
• Frances Marion (O Presídio)
– Julien Josephson (Disraeli)
– John Meehan (A Divorciada)
– Howard Estabrook (Caminhos da Sorte)

MELHOR FOTOGRAFIA
– Arthur Edeson (Sem Novidade no Front)
– William H. Daniels (Anna Christie)
– Tony Gaudio, Harry Perry (Anjos do Inferno)
•  Joseph T. Rucker, Willard Van der Veer (Com Byrd no Pólo Sul)
– Victor Milner (Alvorada do Amor)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– William Cameron Menzies (Amante de Emoções)
• Herman Rosse (King of Jazz)
– Hans Dreier (Alvorada do Amor)
– Jack Okey (Sally)
– Hans Dreier (O Rei Vagabundo)

MELHOR SOM
• Douglas Shearer (O Presídio)
– John E. Tribby (O Estranho Caso do Sargento Grischa)
– Franklin Hansen (Alvorada do Amor)
– Oscar Lagerstrom (Raffles)
– George Groves (A Flama)

2nd ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1930-1

03 de Abril de 1930

Melodia da Broadway, de Harry Beaumont

Melodia da Broadway, de Harry Beaumont

MELHOR FILME
– O Peso da Lei (Alibi)
• Melodia da Broadway (The Broadway Melody)
– Hollywood Revue (The Hollywood Revue of 1929)
– No Velho Arizona (In Old Arizona)
– Alta Traição (The Patriot)

MELHOR ATOR
– George Bancroft (O Homem de Mármore)
• Warner Baxter (No Velho Arizona)
– Chester Morris (O Peso da Lei)
– Paul Muni (The Valiant)
– Lewis Stone (Alta Traição)

MELHOR ATRIZ
– Ruth Chatterton (Madame X)
– Betty Compson (Sangue de Boêmio)
– Jeanne Eagels (A Carta)
– Corinne Griffith (A Dama Divina)
– Bessie Love (Melodia da Broadway)
• Mary Pickford (Coquete)

Vencedora por Coquete, Mary Pickford posa elegantemente (photo by goldderby.latimes.com)

Vencedora por Coquete, Mary Pickford posa elegantemente (photo by goldderby.latimes.com)

MELHOR DIRETOR
– Lionel Barrymore (Madame X)
– Harry Beaumont (Melodia da Broadway)
– Ernst Lubitsch (Alta Traição)
• Frank Lloyd (A Dama Divina)
– Frank Lloyd (Drag)
– Frank Lloyd (Regeneração)

MELHOR ROTEIRO
– Elliott J. Clawson (O Polícia)
– Tom Barry (No Velho Arizona)
– Hanns Kräly (A Cativante Viuvinha)
– Elliott J. Clawson (O Laço de Amizade)
– Josephine Lovett (Garotas Modernas)
• Hanns Kräly (Alta Traição)
– Elliott J. Clawson (Obrigado a Casar)
– Elliott J. Clawson (Hércules do Arranha-Céu)
– Tom Barry (The Valiant)
– Bess Meredyth (Mulher de Brio)
– Bess Meredyth (Prodígio das Mulheres)

MELHOR FOTOGRAFIA
– John F. Seitz (A Dama Divina)
– Ernest Palmer (Os Quatro Diabos)
– Arthur Edeson (No Velho Arizona)
– George Barnes (Garotas Modernas)
– Ernest Palmer (O Anjo das Ruas)
• Clyde De Vinna (Deus Branco)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– William Cameron Menzies (O Peso da Lei)
– William Cameron Menzies (O Despertar de uma Mulher)
• Cedric Gibbons (A Ponte de San Luis Rey)
– Mitchell Leisen (Dinamite)
– Hans Dreier (Alta Traição)
– Harry Oliver (O Anjo das Ruas)

THE 1st ANNUAL ACADEMY AWARDS – OSCAR 1929

16 de Maio de 1929

Asas, de William A. Wellman: o primeiro vencedor de Melhor Filme

Asas, de William A. Wellman: o primeiro vencedor de Melhor Filme

MELHOR FILME – PRODUÇÃO
• Asas (Wings)
– A Lei dos Fortes (The Racket)
– Sétimo Céu (Seventh Heaven)

MELHOR FILME – PRODUÇÃO ARTÍSTICA
• Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans)
– Chang: A Drama of the Wilderness
– A Turba (The Crowd)

MELHOR DIRETOR – COMÉDIA
• Lewis Milestone (Dois Cavaleiros Árabes)
– Ted Wilde (O Ás da Velocidade)

MELHOR DIRETOR – DRAMA
• Frank Borzage (Sétimo Céu)
– Herbert Brenon (Lágrimas de Homem)
– King Vidor (A Turba)

MELHOR ATOR
– Richard Barthelmess (Segredo da Morte)
– Richard Barthelmess (Entre Luvas e Baionetas)
• Emil Jannings (A Última Ordem) (Tentação da Carne)

O primeiro Melhor Ator do Oscar, Emmil Jannings, também foi o primeiro ausente na cerimônia. Recebeu o prêmio já na Europa. (photo by larevista.mx)

O primeiro Melhor Ator do Oscar, Emil Jannings, também foi o primeiro ausente na cerimônia. Recebeu o prêmio já na Europa. (photo by larevista.mx)

MELHOR ATRIZ
– Louise Dresser (A Outra Pátria)
• Janet Gaynor (Aurora) (Sétimo Céu) (Anjo das Ruas)
– Gloria Swanson (Sedução do Pecado)

A bela Janet Gaynor: a primeira melhor atriz do Oscar (photo by ssasdiary.blogspot.com)

A bela Janet Gaynor: a primeira melhor atriz do Oscar (photo by ssasdiary.blogspot.com)

MELHOR ROTEIRO – HISTÓRIA ORIGINAL
– Lajos Biró (A Última Ordem)
• Ben Hecht (Paixão e Sangue)

MELHOR ROTEIRO – ADAPTAÇÃO
– Anthony Coldeway (Primavera de Espinhos)
– Alfred A. Cohn (O Cantor de Jazz)
• Benjamin Glazer (Sétimo Céu)

MELHORES LETREIROS, CRÉDITOS
Joseph Farnham
– George Marion Jr.
– Gerald C. Duffy (A Vida Privada de Helena de Tróia)

MELHOR FOTOGRAFIA
– George Barnes (A Bailarina Diabólica)
– George Barnes (A Chama do Amor)
– George Barnes (Sedução do Pecado)
• Charles Rosher, Karl Struss (Aurora)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
• William Cameron Menzies (Mulher Cobiçada)
William Cameron Menzies (A Tempestade)
– Harry Oliver (Sétimo Céu)
– Rochus Gliese (Aurora)

MELHORES EFEITOS
• Roy Pomeroy (Asas)
– Nugent Slaughter
– Ralph Hammeras

OSCAR HONORÁRIO
• Cantor de Jazz, de Alan Crosland: o primeiro filme com som que revolucionou a indústria
• O Circo, de Charles Chaplin

Cena de O Cantor de Jazz: Al Jolson foi o primeiro a falar num filme (photo by billdesowitz.com)

Cena de O Cantor de Jazz: Al Jolson foi o primeiro a falar num filme (photo by billdesowitz.com)

Charles Chaplin em cena de O Circo (photo by telecinebrasil.blogspot.com)

Charles Chaplin em cena de O Circo (photo by telecinebrasil.blogspot.com)

Top 10 dos Diretores – Parte 2

2001: Uma Odisséia no Espaço: Um dos mais votados entre os diretores

2001: Uma Odisséia no Espaço: Um dos mais votados entre os diretores (photo by http://www.cineol.net)

Atendendo a pedidos dos leitores do blog, volto a divulgar a lista dos 10 filmes favoritos de alguns diretores. Infelizmente, alguns diretores consagrados não participaram da pesquisa da Sight & Sound, então nomes como Steven Spielberg, Tim Burton e Peter Jackson estão fora. Estou dividindo a matéria em mais duas partes por ordem alfabética. Caso alguém queira ver a primeira parte, confira o link: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2012/08/11/top-10-dos-diretores/

O interessante dessa listagem é verificar a fonte de inspiração dos diretores. Linguagem, ritmo e até temas recorrentes numa filmografia podem ter ligação muito forte com os 10 filmes escolhidos por cada um. Por exemplo, os argentinos Alejandro Agresti e Juan José Campanella incluíram filmes do diretor e roteirista Billy Wilder, que certamente influenciaram essa nova onda do Cinema Argentino, cujo roteiro e o tom humanista são o ponto forte. Já o canadense Guy Maddin, que tem um estilo bastante particular em termos imagéticos, não poderia deixar de fora o mexicano Luis Buñuel e o americano David Lynch pela alta concentração de surrealismo. Os brasileiros Fernando Meirelles e o estreante Kleber Mendonça Filho não poderiam se esquecer de algumas produções nacionais como fonte de inspiração. Pena que nem Walter Salles e José Padilha estão presentes na pesquisa.

Abel Ferrara

Abel Ferrara

Abel Ferrara

Nascido em julho de 1951 – Nova York, EUA
Trabalhos em destaque: O Rei de Nova York (1990), Vício Frenético (1992), Os Chefões (1996)

1. Armadilha do Destino (Cul-de-Sac/ 1966, dir: Roman Polanski)
2. Os Demônios (The Devils/ 1971, dir: Ken Russell
3. Gaviões e Passarinhos (Uccellacci e uccellini/ 1966, dir: Pier Paolo Pasolini)
4. Prisão (Fängelse/ 1949, dir: Ingmar Bergman)
5. Lolita (idem/ 1961, dir: Stanley Kubrick)
6. Os Esquecidos (Los Olvidados/ 1950, dir: Luis Buñuel)
7. Ran (idem/ 1985, dir: Akira Kurosawa)
8. A Marca da Maldade (Touch of Evil/ 1958, dir: Orson Welles)
9. Uma Mulher Sob a Influência (A Woman Under the Influence/ 1974, dir: John Cassavetes)
10. Zéro de conduite: Jeunes diables au Collège (1933, dir: Jean Vigo)

Aki Kaurismäki

Aki Kaurismäki

Aki Kaurismäki

Nascido em abril de 1951 – Orimattila, Finlândia
Trabalhos em destaque: Cowboys de Lenigrado Vão Para a América (1989), Contratei um Matador Profissional (1990), O Homem Sem Passado (2002), O Porto (2011)

1. A Idade do Ouro (L’age D’or/ 1930, dir: Luis Buñuel)
2. O Atalante (L’Atalante/ 1934, dir: Jean Vigo)
3. Ladrões de Bicicletas (Ladri di Biciclette/ 1948, dir: Vittorio De Sica)
4. Bodu Saved from Drowning (Bodu Sauvé des Aeux/ 1932, dir: Jean Renoir)
5. Em Busca do Ouro (The Gold Rush/ 1925, dir: Charles Chaplin)
6. Meu Tio (Mon Oncle/ 1958, dir: Jacques Tati)
7. Nanook do Norte (Nanook of the North/ 1922, dir: Robert J. Flaherty)
8. Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir: F.W. Murnau)
9. Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir: Yasujirô Ozu)
10. Z (idem/ 1968, dir: Costa-Gavras)

Alejandro Agresti

Alejandro Agresti

Alejandro Agresti

Nascido em junho de 1961 – Buenos Aires, Argentina
Principais filmes: Buenos Aires Vice-Versa (1996), Valentin (2002) e A Casa do Lago (2006)

1. Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir: Billy Wilder)
2. O Segredo das Jóias (The Asphalt Jungle/ 1950, dir: John Huston)
3. Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives/ 1946, dir: William Wyler)
4. Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir: Orson Welles)
5. O Pecado de Cluny Brown (Cluny Brown/ 1946, dir: Ernst Lubitsch)
6. Hannah e Suas Irmãs (Hannah and Her Sisters/ 1986, dir: Woody Allen)
7. Ainda Há Fogo Sob as Cinzas (Kotch/ 1971, dir: Jack Lemmon)
8. Trágico Amanhecer (Le Jour se Lève/ 1939, dir: Marcel Carné)
9. Rio Vermelho (Red River/ 1948, dir: Howard Hawks, Arthur Rosson)
10. Almas em Chamas (Twelve O’Clock High/ 1949/ dir: Henry King)

Amos Gitai

Amos Gitai

Amos Gitai

Nasceu em Outubro de 1950 – Haifa, Israel
Trabalhos em destaque: Kadosh (1999), O Dia do Perdão (2000), Free Zone (2005), Ana Arabia (2013)

1. O Dinheiro (L’Argent/ 1983, dir: Robert Bresson)
2. Alemanha, Ano Zero (Germania Anno Zero/ 1948, dir: Roberto Rossellini)
3. O Desprezo (Le Mépris/ 1963, dir: Jean-Luc Godard)
4. Os Desajustados (The Misfits/ 1961, dir: John Huston)
5. A Sala de Música (Jalsaghar/ 1958, dir: Satyajit Ray)
6. O Fundo do Coração (One from the Heart/ 1982, dir: Francis Ford Coppola)
7. Depois do Vendaval (The Quiet Man/ 1952, dir: John Ford)
8. Saló ou 120 Dias de Sodoma (Salò o le 120 Giornate di Sodoma/ 1975, dir: Pier Paolo Pasolini)
9. Paixões que Alucinam (Shock Corridor/ 1963, dir: Samuel Fuller)
10. O Garoto Selvagem (L’Enfant Sauvage/ 1970, dir: François Truffaut)

Andrew Dominik

Andrew Dominik

Andrew Dominik

Nasceu em 1963 – Wellington, Nova Zelândia
Trabalhos em destaque: Chopper – Memórias de um Criminoso (2000), O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford (2007), O Homem da Máfia (2012)

1. Apocalyse Now (idem/ 1979, dir: Francis Ford Coppola)
2. Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir: Terrence Malick)
3. Barry Lyndon (idem/ 1975, dir: Stanley Kubrick)
4. Veludo Azul (Blue Velvet/ 1986, dir: David Lynch)
5. Marnie, Confissões de uma Ladra (Marnie/ 1964, dir: Alfred Hitchcock)
6. Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr/ 2001, dir: David Lynch)
7. Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1951, dir: Charles Laughton)
8. Touro Indomável (Raging Bull/ 1980, dir: Martin Scorsese)
9. Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd/ 1950, dir: Billy Wilder)
10. O Inquilino (Le Locataire/ 1976, dir: Roman Polanski)

Apichatpong Weerasethakul

Apichatpong Weerasethakul

Apichatpong Weerasethakul

Nasceu em Julho de 1970 – Bangkok, Tailândia
Trabalhos em destaque: Mal dos Trópicos (2004), Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (2010)

1. A Brighter Summer Day (Gu Ling jie Shao Nian Sha ren Shi Jian/ 1991, dir: Edward Yang)
2. A Conversação (The Conversation/ 1974, dir: Francis Ford Coppola)
3. La Captive (idem/ 2000, dir: Chantal Akerman)
4. Empire (idem/ 1964, dir: Andy Warhol)
5. Nascido Para Matar (Full Metal Jacket/ 1987, dir: Stanley Kubrick)
6. A General (The General/ 1926, dir: Buster Keaton)
7. Goodbye, Dragon Inn (Bu san/ 2003, dir: Tsai Ming-Liang)
8. Rain (idem/ 1929, dir: Joris Ivens)
9. Sátántangó (idem/ 1994, dir: Béla Tarr)
10. Valentin de las Sierras (idem/ 1971, dir: Bruce Baillie)

Asghar Farhadi

Asghar Farhadi

Asghar Farhadi

Nasceu em Isfahan, Irã
Principais trabalhos: A Separação (2011), O Passado (2013)

1. Rashomon (Rashômon/ 1950, dir: Akira Kurosawa)
2. The Road (Fang Xiang zhi lu/ 2006, dir: Zhang Jiarui)
3. O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir: Francis Ford Coppola)
4. Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir: Yazujirô Ozu)
5. Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment/ 1960, dir: Billy Wilder)
6. A Fraternidade é Vermelha (Trois Couleurs: Rouge/ 1994, dir: Krzysztof Kieslowski)
7. Um Assaltante Bem Trapalhão (Take the Money and Run/ 1969, dir: Woody Allen)
8. Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir: Ingmar Bergman)
9. Taxi Driver (idem/ 1976, dir: Martin Scorsese)
10. Tempos Modernos (Modern Times/ 1936, dir: Charles Chaplin)

Atom Egoyan

Atom Egoyan

Atom Egoyan

Nasceu em Julho de 1960 – Cairo, Egito
Principais trabalhos: O Doce Amanhã (1997), Ararat (2002), Verdade Nua (2005)

1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. 8½ (idem/ 1963, dir: Federico Fellini)
3. Ladrões de Bicicleta (Ladri di Biciclette/ 1948, dir: Vittorio De Sica)
4. Acossado (À bout de souffle/ 1960, dir: Jean-Luc Godard)
5. O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir: Francis Ford Coppola)
6. Metrópolis (Metropolis/ 1927, dir: Fritz Lang)
7. O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir: Carl Theodor Dreyer)
8. Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir: Ingmar Bergman)
9. Pulp Fiction – Tempo de Violência (Pulp Fiction/ 1994, dir: Quentin Tarantino)
10. Um Corpo que Cai (Vertigo/ 1958, dir: Alfred Hitchcock)

Béla Tarr

Béla Tarr

Béla Tarr

Nasceu em julho de 1955 – Pécs, Hungria
Trabalhos em destaque: Sátántangó (1994), A Hamronia Werckmeister (2000), O Cavalo de Turín (2011)

1. Cavaleiros de Ferro (Aleksandr Nevskiy/ 1938, dir: Sergei M. Eisenstein)
2. A Grande Testemunha (Au Hasard Balthazar/ 1966, dir: Robert Bresson)
3. Berlin Alexanderplatz (idem/ 1980, dir: Rainer Werner Fassbinder)
4. Frenesi (Frenzy/ 1972, dir: Alfred Hitchcock)
5. M, o Vampiro de Düsseldorf (M/ 1931, dir: Fritz Lang)
6. O Homem da Câmera (Chelovek s kino-apparatom/ 1929, dir: Dziga Vertov)
7. O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir: Carl Theodor Dreyer)
8. Os Sem Esperança (Szegénylegények/ 1966, dir: Miklós Jancsó)
9. Era Uma Vez em Tóquio (Tôkyô Monogatari/ 1953, dir: Yasujirô Ozu)
10. Viver a Vida (Vivre Sa Vie: Film en douze tableaux/ 1962, dir: Jean-Luc Godard)

Carlos Reygadas

Carlos Reygadas

Carlos Reygadas

Nasceu em Outubro de 1971 – Distrito Federal, México
Principais trabalhos: Japón (2002), Batalha no Céu (2005), Luz Sileciosa (2007), Post Tenebras Lux (2012)

1. Andrei Rublev – O Artista Maldito (Andrei Rublev/ 1966, dir: Andrei Tarkovsky)
2. Vozes Distantes (Distant Voices, Still Lives/ 1988, dir: Terence Davies)
3. O Carrasco (El Verdugo/ 1963, dir: Luis García Berlanga)
4. Vida Sem Destino (Gummo/ 1997, dir: Harmony Korine)
5. Os Esquecidos (Los Olvidados/ 1950, dir: Luis Buñuel)
6. Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir: Robert Bresson)
7. Mãe e Filho (Mat i Syn/ 1997, dir: Aleksandr Sokurov)
8. Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir: Ingman Bergman)
9. Intendente Sansho (Sanshô Dayû/ 1954, dir: Kenji Mizoguchi)
10. A Harmonia Werckmeister (Werckmeister harmóniák/ 2000, dir: Béla Tarr)

Fernando Meirelles

Fernando Meirelles

Fernando Meirelles

Nasceu em novembro de 1955 – São Paulo, Brasil
Trabalhos em destaque: Cidade de Deus (2002), O Jardineiro Fiel (2005), Ensaio Sobre a Cegueira (2008)

1. Apocalypse Now (idem/ 1979, dir: Francis Ford Coppola)
2. As Mil e Uma Noites (Il Fiore Delle Mille e Una Notte/ 1974, dir: Pier Paolo Pasolini)
3. Enter the Void (2009, dir: Gaspar Noé)
4. Os Bons Companheiros (Goodfellas/ 1990, dir: Martin Scorsese)
5. Iracema – Uma Transa Amazônica (1975, dir: Jorge Bodanzky, Orlando Senna)
6. Ran (idem/ 1985, dir: Akira Kurosawa)
7. Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line/ 1998, dir: Terrence Malick)
8. A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2009, dir: Terrence Malick)
9. Vidas Secas (1963, dir: Nelson Pereira dos Santos)
10. Zabriskie Point (1970, dir: Michelangelo Antonioni)

Gaspar Noé

Gaspar Noé

Gaspar Noé

Nasceu em dezembro de 1963 – Buenos Aires, Argentina
Trabalhos em destaque: Seul Contre Tous (1998), Irreversível (2000), Enter the Void (2009)

1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. Amor (Amour/ 2011, dir: Michael Haneke)
3. Angst (1983, dir: Gerald Kargl)
4. Um Cão Andaluz (Un Chien Andalou/ 1928, dir: Luis Buñuel)
5. Eraserhead (idem/ 1976, dir: David Lynch)
6. Eu Sou Cuba (Soy Cuba/ 1964, dir: Mikhail Kalatozov)
7. King Kong (idem/ 1933, dir: Merian C. Cooper, Ernest B. Schoedsack)
8. Saló ou 120 Dias de Sodoma (Salò o le 120 Giornate di Sodoma/ 1975, dir: Pier Paolo Pasolini)
9. Scorpio Rising (1964, dir: Kenneth Anger)
10. Taxi Driver (idem/ 1976, dir: Martin Scorsese)

Gregg Araki

Gregg Araki

Gregg Araki

Nasceu em dezembro de 1959 – Los Angeles, EUA
Trabalhos em destaque: Mistérios da Carne (2004), Geração Maldita (2005), Kaboom (2010)

1. Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir: Terrence Malick)
2. O Diabo, Provavelmente (Le Diable Probablement/ 1977, dir: Robert Bresson)
3. A Dupla Vida de Veronique (La Double Vie de Véronique/ 1991, dir: Krzysztof Kieslowski)
4. Felizes Juntos (Chun Gwong cha sit/ 1997, dir: Wong Kar-Wai)
5. As Três Noites de Eva (The Lady Eve/ 1941, dir: Preston Sturges)
6. Masculino-Feminino (Masculin Féminin/ 1966, dir: Jean-Luc Godard)
7. Psicose (Psycho/ 1960, dir: Alfred Hitchcock)
8. O Iluminado (The Shining/ 1980, dir: Stanley Kubrick)
9. Marinheiro de Encomenda (Steamboat Bill, Jr./1928, dir: Buster Keaton)
10. Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk With Me/ 1992, dir: David Lynch)

Guy Maddin

Guy Maddin

Guy Maddin

Nasceu em fevereiro de 1956 – Manitoba, Canadá
Trabalhos em destaque: Dracula: Pages from a Virgin’s Diary (2002), A Música Mais Triste do Mundo (2003), Cowards Bend the Knee or the Blue Hands (2003)

1. Depois da Vida (Wandâfuru raifu/ 1998, dir: Hirokazu Koreeda)
2. A Idade do Ouro (L’âge D’Or/ 1930, dir: Luis Buñuel)
3. Carta de uma Desconhecida (Letter From an Unknown Woman/ 1948, dir: Max Ophüls)
4. Um Perigoso Adeus (The Long Goodbye/ 1973, dir: Robert Altman)
5. O Paraíso de um Homem (Man’s Castle/ 1933, dir: Frank Borzage)
6. Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr/ 2001, dir: David Lynch)
7. A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2010, dir: Terrence Malick)
8. O Monstro do Circo (The Unknown/ 1927, dir: Tod Browning)
9. Zéro de conduite: Jeunes diables au Collège (1933, dir: Jean Vigo)
10. Zvenigora (1928, dir: Aleksandr Dovzhenko)

Hirokazu Koreeda

Hirokazu Koreeda

Hirokazu Koreeda

Nasceu em junho de 1962 – Tóquio, Japão
Trabalhos em destaque: Depois da Vida (1998), Ninguém Pode Saber (2002), Andando (2008), Like Father, Like Son (2013)

1. O Dinheiro (L’Argent/ 1983, dir: Robert Bresson)
2. Dust in the Wind (Lian lian feng chen/ 1987, dir: Hsiao-Hsien Hou)
3. Floating Clouds (Ukigumo/ 1955, dir: Mikio Naruse)
4. Frankenstein (idem/ 1931, dir: James Whale)
5. Kes (idem/ 1969, dir: Ken Loach)
6. A Viagem dos Comediantes (O thiasos/ 1975, dir: Theo Angelopoulos)
7. Noites de Cabíria (Le notti di Cabiria/ 1957, dir: Federico Fellini)
8. Sol Secreto (Milyang/ 2007, dir: Chang-Dong Lee)
9. Os Guarda-Chuvas do Amor (Les parapluies de Cherbourg/ 1964, dir: Jacques Demy)
10. Uma Mulher Sob a Influência (A Woman Under the Influence/ 1974, dir: John Cassavetes)

Hong Sang-Soo

Hong Sang-Soo

Hong Sang-Soo

Nasceu em Outubro de 1960 – Seul, Coréia do Sul
Trabalhos em destaque: Oh! Soo-Jung (2000), Woman is the Furture of Man (2004), A Visitante Francesa (2012)

1. O Atalante (L’Atalante/ 1934, dir: Jean Vigo)
2. Boat Leaving the Port (Barque Sortant du Port/ 1895, dir: Louis Lumière)
3. Boudu Saved from Drowning (Boudu Sauvé des Eaux/ 1932, dir: Jean Renoir)
4. Também Fomos Felizes (Bakushû/ 1951, dir: Yasujirô Ozu)
5. O Raio Verde (Le Rayon Vert/ 1986, dir: Eric Rohmer)
6. Um Condenado à Morte Escapou (Un condamné à mort s’est échappé ou Le vent souffle où il veut/ 1956, dir: Robert Bresson)
7. Nanook do Norte (Nanook of the North/ 1922, dir: Robert J. Flaherty)
8. Nazarin (Nazarín/ 1959, dir: Luis Buñuel)
9. A Palavra (Ordet/ 1955, dir: Carl Theodor Dreyer)
10. A Mocidade de Lincoln (Young Mr. Lincoln/ 1939, dir: John Ford)

Jan Troell

Jan Troell

Jan Troell

Nasceu em julho de 1931 – Skåne län, Suécia
Trabalhos em destaque: Os Emigrantes (1971), O Preço do Triunfo (1972), Momentos Eternos de Maria Larssons (2008)

1. 8½ (idem/ 1963, dir: Federico Fellini)
2. A Invenção de Hugo Cabret (Hugo/ 2011, dir: Martin Scorsese)
3. Jules e Jim – Uma Mulher Para Dois (1962, dir: François Truffaut)
4. O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir: Andrei Tarkovsky)
5. Os Desajustados (The Misfits/ 1961, dir: John Huston)
6. Tempos Modernos (Modern Times/ 1936, dir: Charles Chaplin)
7. Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter/ 1955, dir: Charles Laughton)
8. Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs/ 1937)
9. Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir: Billy Wilder)
10. A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1968, dir: Ingmar Bergman)

Jean-Marc Valléejean-marc vallee

Nasceu em março de 1963 – Montreal, Canadá
Trabalhos em destaque: C.R.A.Z.Y. (2005), A Jovem Rainha Vitória (2009), Dallas Buyers Club (2013)

1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le Fabuleux Destin d’Amélie Poulain/ 2001, dir: Jean-Pierre Jeunet)
3. Beleza Americana (American Beauty/ 1999, dir: Sam Mendes)
4. O Poderoso Chefão (The Godfather/ 1972, dir: Francis Ford Coppola)
5. Os Bons Companheiros (Goodfellas/ 1990, dir: Martin Scorsese)
6. Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir: David Lean)
7. Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest/ 1975, dir: Milos Forman)
8. O Profeta (Un Prophète/ 2009, dir: Jacques Audiard)
9. Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir: Stanley Donen, Gene Kelly)
10. Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line/ 1998, dir: Terrence Malick)

Jeff Nichols

Jeff Nichols

Jeff Nichols

Nasceu em dezembro de 1978 – Arkansas, EUA
Trabalhos em destaque: Shotgun Stories (2007), O Abrigo (2011), Amor Bandido (2012)

1. Terra de Ninguém (Badlands/ 1973, dir: Terrence Malick)
2. Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid/1969, dir: George Roy Hill)
3. Rebeldia Indomável (Cool Hand Luke/ 1967, dir: Stuart Rosenberg)
4. Assassinato por Encomenda (Fletch/ 1985, dir: Michael Ritchie)
5. O Indomado (Hud/ 1962, dir: Martin Ritt)
6. Desafio à Corrupção (The Hustler/ 1961, dir: Robert Rossen)
7. Tubarão (Jaws/ 1975, dir: Steven Spielberg)
8. Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia/ 1962, dir: David Lean)
9. Intriga Internacional (North by Northwest/ 1959, dir: Alfred Hitchcock)
10. No Tempo das Diligências (Stagecoach/ 1939, dir: John Ford)

Jonathan Glazer

Jonathan Glazer

Jonathan Glazer

Nasceu em março de 1965 – Londres, Inglaterra
Trabalhos em destaque: Sexy Beast (2000), Reencarnação (2004), Under the Skin (2013)

1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. 8½ (idem/ 1963, dir: Federico Fellini)
3. A Idade do Ouro (L’age D’or/ 1930, dir: Luis Buñuel)
4. A Grande Testemunha (Au hasard Balthazar/ 1966, dir: Robert Bresson)
5. Berlin Alexanderplatz (idem/ 1980, dir: Rainer Werner Fassbinder) – série de TV
6. O Evangelho Segundo São Mateus (Il vangelo secondo Matteo/ 1964, dir: Pier Paolo Pasolini)
7. O Espelho (Zerkalo/ 1975, dir: Andrei Tarkovsky)
8. O Martírio de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne d’Arc/ 1928, dir: Carl Theodor Dreyer)
9. Quando Duas Mulheres Pecam (Persona/ 1966, dir: Ingmar Bergman)
10. Rashomon (Rashômon/ 1950, dir: Akira Kurosawa)

Joseph Cedar

Joseph Cedar

Joseph Cedar

Nasceu em agosto de 1968 – Nova York, EUA
Trabalhos em destaque: Fogueira (2004), Beaufort (2007), Nota de Rodapé (2011)

1. Boogie Nights – Prazer Sem Limites (Boogie Nights/ 1997, dir: Paul Thomas Anderson)
2. Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors/ 1989, dir: Woody Allen)
3. Kramer vs. Kramer (idem/ 1979, dir: Robert Benton)
4. Sindicato de Ladrões (On the Waterfront/ 1954, dir: Elia Kazan)
5. Glória Feita de Sangue (Paths of Glory/ 1957, dir: Stanley Kubrick)
6. Janela Indiscreta (Rear Window/ 1954, dir: Alfred Hitchcock)
7. O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby/ 1968, dir: Roman Polanski)
8. A Rede Social (The Social Network/ 2010, dir: David Fincher)
9. Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans/ 1927, dir: F.W. Murnau)
10. A Hora do Lobo (Vargtimmen/ 1968, dir: Ingmar Bergman)

Juan Antonio Bayona (J.A. Bayona)

J.A. Bayona

J.A. Bayona

Nasceu em 1975 – Barcelona, Espanha
Trabalhos em destaque: O Orfanato (2007), O Impossível (2012)

1. O Turista Acidental (The Accidental Tourist/ 1988, dir: Lawrence Kasdan)
2. E.T. – O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial/ 1982, dir: Steven Spielberg)
3. O Incrível Homem que Encolheu (The Incredible Shrinking Man/ 1957, dir: Jack Arnold)
4. Os Inocentes (The Innocents/ 1961, dir: Jack Clayton)
5. Idade da Inocência (L’argent de poche/ 1976, dir: François Truffaut)
6. O Iluminado (The Shining/ 1980, dir: Stanley Kubrick)
7. Superman – O Filme (Superman: The Movie/ 1978, dir: Richard Donner)
8. O Inquiilino (Le Locataire/ 1976, dir: Roman Polanski)
9. A Árvore da Vida (The Tree of Life/ 2009, dir: Terrence Malick)
10. Que Eu Fiz Para Merecer Isto? (¿Qué he hecho yo para merecer esto!!/ 1984, dir: Pedro Almodóvar)

Juan José Campanella

Juan José Campanella

Juan José Campanella

Nasceu em julho de 1959 – Buenos Aires, Argentina
Trabalhos em destaque: O Filho da Noiva (2001), Clube da Lua (2004), O Segredo dos Seus Olhos (2009)

1. O Show Deve Continuar (All That Jazz/ 1979, dir: Bob Fosse)
2. Amarcord (idem/ 1972, dir: Federico Fellini)
3. Os Eternos Desconhecidos (I soliti ignoti/ 1958, dir: Mario Monicelli)
4. Casablanca (idem/ 1942, dir: Michael Curtiz)
5. Em Nome do Papa Rei (In nome del papa re/ 1977, dir: Luigi Magni)
6. A Felicidade Não se Compra (It’s a Wonderful Life/ 1947, dir: Frank Capra)
7. Amor na Tarde (Love in the Afternoon/ 1957, dir: Billy Wilder)
8. A Loja da Esquina (The Shop Around the Corner/ 1940, dir: Ernst Lubitsch)
9. Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir: Stanley Donen, Gene Kelly)
10. Nós que Nos Amávamos Tanto (C’eravamo tanto amati/ 1974, dir: Ettore Scola)

Kenneth Branagh

Kenneth Branagh

Kenneth Branagh

Nasceu em dezembro de 1960 – Belfast, Irlanda do Norte
Trabalhos em destaque: Henrique V (1989), Frankenstein de Mary Shelley (1994), Hamlet (1996)

1. Adeus, Meninos (Au Revoir les Enfants/ 1987, dir: Louis Malle)
2. Narciso Negro (Black Narcissus/ 1947, dir: Michael Powell, Emeric Pressburger)
3. Desencanto (Brief Encounter/ 1945, dir: David Lean)
4. Cidadão Kane (Citizen Kane/ 1941, dir: Orson Welles)
5. Manhattan (idem/ 1979, dir: Woody Allen)
6. Napoleão (Napoléon/ 1927, dir: Abel Gance)
7. Touro Indomável (Raging Bull/ 1980, dir: Martin Scorsese)
8. Rastros de Ódio (The Searchers/ 1956, dir: John Ford)
9. O Terceiro Homem (The Third Man/ 1949, dir: Carol Reed)
10. Tootsie (idem/ 1982, dir: Sydney Pollack)

Kevin MacDonald

Kevin MacDonald

Kevin MacDonald

Nasceu em outubro de 1967 – Glasgow, Escócia
Trabalhos em destaque: Tocando o Vazio (2003), O Último Rei da Escócia (2006), Intrigas do Estado (2009)

1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey/ 1968, dir: Stanley Kubrick)
2. The Ascent (Voskhozhdeniye/ 1977, dir: Larisa Shepitko)
3. Os Boas Vidas (I vitelloni/ 1953, dir: Federico Fellini)
4. O Leopardo (Il Gattopardo/ 1963, dir: Luchino Visconti)
5. Coronel Blimp – Vida e Morte (The Life and Death of Colonel Blimp/ 1978, dir: Michael Powell, Emeric Pressburger)
6. Soberba (The Magnificent Ambersons/ 1942, dir: Orson Welles)
7. Shoah (idem/ 1985, dir: Claude Lanzmann)
8. Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain/ 1952, dir: Stanley Donen, Gene Kelly)
9. Quanto Mais Quente Melhor (Some Like it Hot/ 1959, dir: Billy Wilder)
10. A Tênue Linha da Morte (The Thin Blue Line/ 1988, dir: Errol Morris)

Kleber Mendonça Filho

Kleber Mendonça Filho

Kleber Mendonça Filho

Nasceu em 1968 – Pernambuco, Brasil
Trabalhos em destaque: Eletrodoméstica (2005), Crítico (2008), O Som ao Redor (2012)

1. Assalto à 13º DP (Assault on Precinct 13/ 1976, dir: John Carpenter)
2. O Estranho que Nós Amamos (The Beguilled/ 1970, dir: Don Siegel)
3. Vá e Veja (Idi i smotri/ 1985, dir: Elem Klimov)
4. Intervenção Divina (Yadon ilaheyya/ 2002, dir: Elia Suleiman)
5. Fitzcarraldo (idem/ 1981, dir: Werner Herzog)
6. A Mosca (The Fly/ 1986, dir: David Cronenberg)
7. Jackie Brown (idem/ 1997, dir: Quentin Tarantino)
8. O Iluminado (The Shining/ 1980, dir: Stanley Kubrick)
9. Crepúsculo dos Deuses (Sunset Blvd/ 1950, dir: Billy Wilder)
10. Cabra Marcado Para Morrer (1985, dir: Eduardo Coutinho)

Prévia do Oscar 2013: Melhor Ator

O último vencedor do Oscar de Melhor Ator: Jean Dujardin por O Artista (foto por ABACA)

Quais atores que merecem ganhar um Oscar, mas nunca ganharam? Sim, essa lista é extensa. Existem casos mais gritantes em que as pessoas soltam um “Como assim Johnny Depp nunca ganhou o Oscar?!” Sem contar os vexames históricos de grandes atores que nunca foram devidamente reconhecidos com o Oscar: Cary Grant (foi indicado duas vezes, mas só levou o Oscar Honorário em 1970), Montgomery Clift (embora seja um dos ícones de atuação e beleza dos anos 50, nunca levou o Oscar apesar das quatro chances que teve), Richard Burton (infelizmente, acabou sendo um dos recordistas de derrotas no Oscar: sete em sete indicações), Peter O’Toole (supera Richard Burton com 8 derrotas, mas em 2003, levou o Oscar Honorário) e James Dean (duas indicações póstumas e só).

Embora nada esteja oficializado, para muitos especialistas na premiação, o Oscar tem essa característica (nem sempre benéfica) de tentar compensar um ator ou atriz por derrotas anteriores. Essa estratégia já ficou evidente com James Stewart, que claramente deveria ter ganhado em 1940 com A Mulher Faz o Homem, mas foi compensado logo no ano seguinte com uma atuação mais light em Núpcias de Escândalo. Compensar acaba se tornando um ciclo vicioso sem fim e muitas vezes acaba prejudicando um profissional que merecia ganhar no ano em que outro foi compensado. Continuando no mesmo exemplo, em 1941, James Stewart compensado bateu alguns nomes meio conhecidos: Laurence Olivier (Rebecca – A Mulher Inesquecível), Charles Chaplin (O Grande Ditador) e Henry Fonda (As Vinhas da Ira).

O queridíssimo Jimmy Stewart com seu Oscar. Levou pelo filme errado.

Seguindo com esse sistema de compensar nomes previamente indicados, já teríamos uma gama bem diversificada para os próximos anos: Gary Oldman, James Franco, Mark Ruffalo, Jeremy Renner, Matt Damon, Robert Downey Jr., Ryan Gosling, só pra citar atores mais contemporâneos. Este ano, um dos nomes mais fortes pertence a essa lista: Bill Murray, o comediante formado pelo Saturday Night Live na década de 70, foi indicado ao Oscar em 2004 pela ótima interpretação em Encontros e Desencontros (2003). Seu nome certamente estará em destaque na temporada de premiação por ter dois bons trabalhos: Moonrise Kingdom, de Wes Anderson, e principalmente Hyde Park on Hudson, de Roger Michell, no qual dá vida ao presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, durante episódio em que recebe o rei e rainha da Inglaterra.

Outro que deve estar em alta no Oscar 2013 e pode formar a dupla favorita na categoria é o veterano Daniel Day-Lewis, que curiosamente, também interpreta um presidente americano: Abraham Lincoln no drama histórico de Steven Spielberg, Lincoln. Ambos se encaixam nas preferências da Academia: papel biográfico, grande atuação e maquiagem de envelhecimento.

Contudo, como o Oscar sempre tem envelopes com resultados imprevisíveis, Bill Murray e Daniel Day-Lewis podem bater palmas sentados nas poltronas para outro vencedor. A categoria de Melhor Ator sempre é uma das mais aguardadas por sempre apresentar fortes indicados (talvez exceto por aquele ano em que Roberto Benigni ganhou por A Vida é Bela e bancou o palhaço). Dê uma olhada em possíveis nomes que disputam as cinco cobiçadas vagas:

Clint Eastwood em Trouble With the Curve

CLINT EASTWOOD (Trouble With the Curve)

Clint Eastwood havia prometido que sua atuação em Gran Torino (2008) seria sua última da carreira, mas felizmente mudou de idéia com esse Trouble With the Curve. No filme, Clint vive Gus Lobel, um olheiro do beisebol que enfrenta dificuldades quando sua visão começa a falhar. Particularmente, gosto de assistir a um filme com Clint Eastwood, mesmo que seus últimos papéis praticamente tenham os mesmos problemas típicos da terceira idade (desde Os Imperdoáveis, 1992). Ele é uma estrela que aprendeu muito com diretores consagradíssimos como Don Siegel e Sergio Leone, tendo muito ainda a ensinar para esta geração. Aos 83 anos, não busca mais desafios como ator; simplesmente aceita seus papéis por identificação pessoal. Não é do tipo que usa maquiagem para se transformar e sequer muda os sotaques e o jeitão másculo de falar, mas mesmo assim, qualquer trabalho seu vale a pena assistir e curtir.

Ao contrário do que muitos pensam, Trouble With the Curve não foi dirigido por Eastwood, mas por seu assistente de direção de longa data, Robert Lorenz. Provavelmente, o fato de ele aceitar a atuar novamente se deve muito à gratidão a seu aprendiz e, claro, trabalhar com a jovem talentosa Amy Adams.

Já foi indicado duas vezes como Melhor Ator por Os Imperdoáveis e Menina de Ouro, mas nunca levou. Talvez a Academia tente compensar sua não-indicação por Gran Torino como forma de incentivá-lo a atuar.

Jamie Foxx em Django Livre

JAMIE FOXX (Django Livre)

Não que Jamie Foxx seja uma unanimidade para a Academia e seus votantes, mas devemos considerar dois fatos importantes: 1) Apesar de ter histórico maior com comédias, ele ganhou o Oscar merecidamente por interpretar o músico Ray Charles. 2) O diretor do filme Django Livre é Quentin Tarantino, cujo último filme, Bastardos Inglórios, conquistou 8 indicações, incluindo Melhor Filme. Apesar de serem qualificações que inevitavelmente o colocam em listas de possíveis nomes para o Oscar 2013, Jamie Foxx não teria sua maior arma: a transformação num papel biográfico.

Entretanto, seu papel de escravo que busca vingança contra seu dono e procura libertar sua mulher tem aquela alma de superação da trajetória de Russell Crowe em Gladiador, que levou o Oscar em 2001. Também conta a favor a presença de atores consagrados pela Academia: Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Samuel L. Jackson, Jonah Hill e Bruce Dern.

Jamie Foxx foi indicado duas vezes ao Oscar, no mesmo ano, como Coadjuvante em Colateral (2004) e levando como Melhor Ator por Ray (2004). Sua indicação este ano por Django Livre corre por fora, mas à princípio não seria algo impossível.

John Hawkes em The Sessions

JOHN HAWKES (The Sessions)

Embora John Hawkes ainda não seja um nome bem conhecido fora de Hollywood, ele começou a atuar desde os anos 80 em papéis bem pequenos. Nessa trajetória, Hawkes soube priorizar a diversidade de gêneros que lhe trouxe maturidade. Participou do filmes de ação A Hora do Rush (1998) e Mar em Fúria (2000), filmes de terror Um Drink no Inferno (1996) e Identidade (2003), e dramas como O Gângster (2007) e Martha Marcy May Marlene (2011). Em 2011, foi indicado como Coadjuvante pelo obscuro O Inverno da Alma, fato que certamente lhe abriu muitas portas, e agoratem a grande chance de finalmente dar um salto na carreira com o filme The Sessions.

Nele, interpreta Mark O’Brien que, ao saber que tem seus dias contados, procura perder sua virgindade com uma profissional do sexo com a ajuda de sua terapeuta e um padre. Talvez a temática seja um pouco avançada para o Oscar, mas o filme saiu aplaudido e premiado do último Festival de Sundance e o trio de atores: Hawkes, Helen Hunt e William H. Macy têm sido elogiados pela crítica, o que favorece ainda mais sua indicação.

Para quem conhece alguns de seus trabalhos, sabe que o ator busca versatilidade (basta comparar Inverno da Alma e este filme) e, ao contrário de muitos colegas de profissão, não procura chamar atenção para si, mas para seus personagens. Apesar de já experiente, John Hawkes tende a crescer bastante no cenário artístico e na mídia, e sua segunda indicação ao Oscar (desta vez como ator principal) certamente o ajudará a receber projetos ainda maiores e mais ambiciosos. Não deve ganhar o prêmio este ano, mas quase 100% de certeza de que leva o Independent Spirit Award, que acontece um dia antes do Oscar.

Philip Seymour Hoffman em The Master

PHILIP SEYMOUR HOFFMAN (The Master)

Philip Seymour Hoffman começou a atuar em filmes no começo dos anos 90. Felizmente, nunca foi do tipo galã, então teve que ralar bastante para conquistar seu lugar ao sol. Mesmo em papéis menores, teve oportunidade de conhecer e atuar com grandes atores como Paul Newman, Al Pacino, James Woods e Ellen Burstyn, buscando construir seu próprio estilo de interpretação. Na maioria de seus trabalhos, percebe-se que Hoffman prioriza a atuação mais contida, mesmo com seu trabalho premiado pela Academia em Capote (2005), em que teve que copiar alguns trejeitos típicos do romancista Truman Capote, ele procurou reprimir a sexualidade de seu personagem.

Além do aprendizado com referências de Hollywood, outro fator notável na carreira de Hoffman foi o início de uma parceria forte com o jovem cineasta norte-americano Paul Thomas Anderson que, aos 26 anos, realizou seu primeiro longa, Jogada de Risco (1996). Com o diretor, Philip Seymour Hoffman voltou a trabalhar em Boogie Nights – Prazer Sem Limites (1997), Magnólia (1999), Embriagado de Amor (2002) e agora no tão aguardado The Master, no qual dá vida ao filósofo carismático Lacaster Dodd, que seria baseado na figura do criador da Cientologia, L. Ron Hubbard.

Pelo filme, Philip Seymour Hoffman já ganhou o Volpi Cup de Melhor Ator (compartilhado com seu colega Joaquin Phoenix) no último Festival de Veneza, de onde Paul Thomas Anderson também saiu premiado como Melhor Diretor. Hoffman já foi indicado três vezes ao Oscar: Melhor Ator por Capote (2005), Melhor Ator Coadjuvante por Jogos do Poder (2007) e Dúvida (2008), tendo levado pelo primeiro.

* Existe uma possibilidade dos produtores do filme quererem colocar Philip Seymour Hoffman na disputa de Ator Coadjuvante, pois na teoria aumentariam suas chances.

Anthony Hopkins em Hitchcock

ANTHONY HOPKINS (Hitchcock)

Para muitos que acompanham os trabalhos do ator briânico Anthony Hopkins, há de concordar que faz um tempo que ele não oferece uma atuação de maior relevância. Hoje em dia, é mais conhecido apenas pelo seu papel mais famoso e assustador: o Dr. Hannibal Lecter, com o qual fez três filmes: O Silêncio dos Inocentes (1991), Hannibal (2001) e Dragão Vermelho (2002). Mas apesar do atual rótulo de psicopata e o tratamento de coadjuvante de luxo, Hopkins sempre se mostrou um ator completo desde que trabalhou ao lado de dois gigantes da profissão: Katharine Hepburn e Peter O’Toole em O Leão no Inverno (1968). De lá pra cá, conquistou a confiança de renomados diretores como James Ivory, Alan Parker, Richard Attenborough, Steven Spielberg e mais recentemente, o diretor brasileiro Fernando Meirelles, com quem trabalhou em 360.

Tem muitos atores que depois de atingir seu ponto culminante na carreira, deixa de procurar novos desafios pois não teria mais nada a provar para ninguém. Com este novo filme, Anthony Hopkins comprova que não é um deles. Para isso, engordou muitos quilos e ficou algumas horinhas na cadeira de maquiagem, certamente aperfeiçoando aquele sotaque característico do diretor Alfred Hitchcock e suas expressões frias.

Em Hitchcock, dirigido pelo novato Sacha Gervasi do premiado documentário Anvil: The Story of Anvil (2008), acompanhamos as filmagens do mais famoso longa do mestre do suspense: Psicose (1960). Nele, descobrimos os bastidores do filme coberto por algumas discussões e polêmicas envolvendo desde o uso de dublê de corpo para Janet Leigh (vivida pelo sex symbol Scarlett Johansson) na antológica cena do chuveiro, sua relação de amor e profissional com sua mulher Alma Reville (interpretada por Dame Helen Mirren), as brigas contra a censura que alegava violência excessiva, os problemas financeiros para investir na produção e a superação do próprio diretor que queria provar que ainda tinha muito a ensinar a Hollywood.

Anthony Hopkins já foi indicado quatro vezes para o prêmio da Academia: Melhor Ator por Vestígios do Dia (1993) e Nixon (1995), Melhor Ator Coadjuvante por Amistad (1997) e vencedor com um belo chianti por O Silêncio dos Inocentes (1991).

Hugh Jackman em Les Miserables

HUGH JACKMAN (Les Miserables)

Para muitos, ele pode ser apenas aquele que deu vida a um dos personagens mais queridos da Marvel Comics: Wolverine em cinco filmes, mas existe um ator por trás de tudo, e dos bons. Jackman foi descoberto ao atuar numa peça musical da Broadway intitulada Oklahoma! e depois disso, foi abraçado pelo mundo através dos filmes dos X-Men. Por causa do charme e boa aparência, foi questão de tempo migrar para as comédias românticas, nas quais fez par com Ashley Judd e Meg Ryan. Mas Jackman queria aproveitar seu ápice como celebridade e atuar em filmes blockbuster. Então, além das adaptações de HQs, tentou criar uma franquia rentável com o péssimo Val Helsing – O Caçador de Monstros (2004), trabalhou com Christopher Nolan no imponente O Grande Truque (2006) ao lado de Christian Bale, fez par romântico com Nicole Kidman na grandiosa produção de Baz Luhrmann, Austrália (2008), e estrelou o bom filme de efeitos especiais Gigantes de Aço (2011). Em 2013, ele retorna ao papel que o consagrou em The Wolverine, de James Mangold.

Ainda na veia do espetáculo, Jackman tem a oportunidade de atingir seu auge no musical Les Miserábles, de Tom Hooper, uma vez que ele tem vasta experiência em montagens de palco e nas premiações em que foi anfitrião: o Tony Award e o Oscar, onde ele canta e dança com extrema facilidade. Como o retorno do gênero musical ainda é considerado uma aposta em Hollywood, esta adaptação da obra homônima de Victor Hugo vem sendo chamada de ousada pelas proporções e estrelas. Além de Jackman, o diretor chamou alguns nomes com conhecimentos musicais: Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Sacha Baron Cohen, Amanda Seyfried, Russell Crowe (tem uma banda de rock australiana chamada 30 Odd Foot of Grunts) e Samantha Barks (descoberta num concerto musical do próprio Les Miserábles, interpretando seu papel de Éponine).

Hugh Jackman tem a faca e o queijo na mão para finalmente conseguir sua primeira indicação ao Oscar: musical de grande produção (espera-se que as bilheterias correspondam), diretor vencedor do Oscar, roteiro baseado em antológica obra literária e elenco premiado e/ou indicada pela Academia. Ele já foi indicado para o Globo de Ouro, como Melhor Ator – Comédia ou Musical, pela comédia Kate & Leopold (2001).

Daniel Day-Lewis em Lincoln

DANIEL DAY-LEWIS (Lincoln)

Quando a parceria com Spielberg havia sido anunciada num projeto tão grandioso, Daniel Day-Lewis já estava com uma mão na estatueta do Oscar: sua terceira. Não querendo desmerecer outros atores e suas performances, mas quem conhece o trabalho de Day-Lewis, sabe que ele realmente se aprofunda na personagem (até demais) e sempre entrega uma interpretação no mínimo notável e digna de premiação. Essa colaboração de um dos maiores atores do mundo com um dos maiores diretores do mundo causa expectativas enormes antes mesmo de ver um trailer do filme.

Lincoln tem todos os ingredientes para se sagrar vencedor do Oscar de Melhor Filme, a começar pelo roteiro de Tony Kushner (vencedor do prêmio Pulitzer) que abrange um período de lutas e vitórias do presidente Abraham Lincoln, figura de extrema importância para o nascimento da nação americana. Com Steven Spielberg assumindo o controle do projeto, vários colaboradores oscarizados automaticamente embarcam como o diretor de fotografia Janusz Kaminski, o montador Michael Khan, o compositor John Williams e o diretor de arte Rick Carter. Ainda nesse tabuleiro de xadrez, temos peças de renome como Tommy Lee Jones, Sally Field, Jackie Earle Haley, James Spader, Hal Holbrook, John Hawkes e Joseph Gordon-Levitt.

Com esse cenário colossal por trás, Daniel Day-Lewis, que normalmente já seria um nome provável para o Oscar, tem chances reais de subir pela terceira vez no palco e agradecer novamente pelo Oscar e pela equipe de maquiagem, que fez um trabalho excepcional para deixá-lo com a cara de Lincoln. Suas performances são resultado de extenso trabalho de pesquisa e concentração no set de filmagem. Há quem diga que o ator não sai do personagem até pouco tempo depois das filmagens, como se estivesse possuído. Apesar de ortodoxo, esse método já foi indicado quatro vezes ao Oscar: Em Nome do Pai (1993), Gangues de Nova York (2002), Meu Pé Esquerdo (1989) e Sangue Negro (2007), vencendo duas vezes pelos dois últimos filmes. Se ganhar, Daniel Day-Lewis se torna o maior vencedor de Oscar de Melhor Ator de todos os tempos. Jack Nicholson tem três estatuetas, sendo duas como Melhor Ator e uma como Coadjuvante.

Bill Murray em Hyde Park on Hudson

BILL MURRAY (Hyde Park on Hudson)

Se Bill Murray não tivesse sido indicado por Encontros e Desencontros em 2004, talvez seu nome nem figuraria aqui na lista. Não que seu trabalho não seja digno de reconhecimento, mas como todos sabemos, a Academia costuma desprezar atores de comédia. Felizmente, mesmo que tardia, sua indicação ao Oscar veio, e desde então, todos os projetos em que Murray atua automaticamente se torna uma promessa de reconhecimento.

Murray já foi o carismático Dr. Peter Venkman de Os Caça-Fantasmas, já parou no tempo como o jornalista Phil em O Fetiço do Tempo e já foi Bosley, o chefe das Panteras. Embora não sejam exatamente filmes típicos de material de Oscar, essas comédias exercitaram bastante o timing cômico dele. Qualquer projeto em que Bill Murray participa acaba progredindo com sua presença na tela. Aquele personagem razoável do roteiro se torna uma figuraça na pele do ator-comediante. E, ao contrário de Jim Carrey, a atuação cômica de Bill Murray se mostra no tom da voz, na ironia de suas palavras e principalmente na falta de careta.

Quando esteve na cerimônia do Oscar e perdeu para Sean Penn em 2004, Bill sentiu a derrota porque queria muito ganhar, pois achava que seria muito improvável retornar à premiação. Agora com este Hyde Park on Hudson, drama com humor baseado em fatos reais do presidente Franklin D. Roosevelt durante visita do rei George VI e rainha Elizabeth da Inglaterra em 1939, ele tem a maior chance de sua vida com uma segunda indicação ao Oscar. Apesar do favoritismo de Daniel Day-Lewis, o fato de Bill Murray nunca ter ganhado o prêmio pode pesar a seu favor.

Joaquin Phoenix em The Master

JOAQUIN PHOENIX (The Master)

O irmão mais novo do promissor River Phoenix, Joaquin também teve sua carreira de ator iniciada na infância, tendo sua atuação mais memorável no drama familiar Parenthood – O Tiro que Não Saiu Pela Culatra (1989). Desiludido com os papéis oferecidos a jovens atores, decidiu se afastar da profissão e do país, vivendo no México por três anos ao lado do pai. Em 1993, voltou em circunstâncias trágicas, quando encontrou seu irmão num club em Los Angeles sofrendo de overdose. Apesar de sua ligação pedindo uma ambulância, River Phoenix morreu jovem. E esse acontecimento teve um impacto sobre seu retorno à carreira de ator. Após muita insistência por parte de amigos e familiares, Joaquin aceitou um papel em Um Sonho Sem Limites (1995), dirigido por Gus Van Sant (diretor que trabalhou com River em Garotos de Programa).

Seu retorno recebeu elogios da crítica e Joaquin Phoenix foi se animando novamente, ganhando a confiança de atores e colegas. Em 1999, numa ótima performance no polêmico 8mm – Oito Milímetros, ele havia chamado minha atenção pela frieza do personagem do submundo dos “snuff films” (filmes pornográficos com violência real). Contudo em 2000, pelo épico Gladiador, Phoenix deixou de lado a atuação contida para se acabar em gritos, gestos e expressões fortes como o jovem imperador de Roma que busca a auto-afirmação. Apesar de ter recebido sua primeira indicação pelo papel, o ator só realmente se firmou nos anos seguintes ao interpretar o cantor country Johnny Cash em Johnny & June (2005), que resultou em sua segunda indicação, e principalmente em seu trabalho no ótimo drama Os Amantes (2008), de James Gray, no qual interpreta um homem dividido entre a paixão de duas mulheres.

Não sei se o fato de Joaquin aceitar muitos papéis de personagens depressivos ou em decadência tenha lhe afetado psicologicamente, mas em 2008, ele anunciou que iria se aposentar da carreira e pouco depois, participou do talk show de David Letterman (veja vídeo da entrevista abaixo). Alguns dizem que se trata de uma atuação, outros falam de “puro maketing pessoal” e talvez os mais sensatos digam que o parafuso soltou. Na entrevista, ele chega com um visual alternativo (barba comprida e óculos escuros), parece estar totalmente alienado e indiferente em relação às perguntas de Letterman. Mas, felizmente, Joaquin Phoenix voltou a atuar e este retorno triunfal pode ser premiado pela Academia.

* Se Philip Seymour Hoffman realmente for transferido para a categoria de coadjuvante, as chances de Phoenix certamente triplicam.

Denzel Washington em Flight

DENZEL WASHINGTON (Flight)

Desde que ganhou o Oscar de Melhor Ator em 2002, Denzel Washington nunca mais figurou na lista de indicados. Seria o começo da maldição do Oscar? Entre as décadas de 80 e 90, o ator deu preferência aos personagens engajados, que buscam valores essenciais para a humanidade como a liberdade. Assim, Denzel participou de A Soldier’s Story (1984), de Norman Jewison, Um Grito de Liberdade (1987), de Richard Attenborough, e Tempo de Glória (1989), de Edward Zwick, tornando-o automaticamente uma figura que representa toda uma nação negra pelos direitos de igualdade. E quando ele aceitou trabalhar com um dos diretores mais engajados, Spike Lee, em Malcolm X (1992), todos tinham certeza de que ele seria o segundo negro a ganhar o Oscar de Melhor Ator (o primeiro foi Sidney Poitier na década de 60). Bem, ele acabou sendo o segundo negro, mas não naquele ano, pois perdeu para Al Pacino.

Depois que ganhou por um papel considerado de vilão (um policial corrupto) em Dia de Treinamento (2001), Washington passou a atuar em filmes policiais com o recém-falecido Tony Scott, como Chamas da Vingança (2004) e Déjà vu (2006), e O Gângster (2007) sob a direção do irmão Ridley Scott,  vivendo um período de descanso dos papéis políticos. Este ano, aceitou trabalhar pela primeira vez com Robert Zemeckis (diretor inovador, responsável pela trilogia De Volta para o Futuro, por Forrest Gump – O Contador de Histórias (1994) e Náufrago (2000)) no filme Flight, de temática mais séria sobre piloto que salva avião de queda e passa a ser tratado como herói nacional até que novas investigações apontam seus defeitos.

Acredito que se o filme for bem recebido pelo público americano, tem grandes chances de Denzel Washington voltar como indicado ao prêmio da Academia, pois ele é uma celebridade muito querida em Hollywood apesar da seriedade política. Já foi indicado cinco vezes: Melhor Ator Coadjuvante por Um Grito de Liberdade e por Tempo de Glória (seu primeiro Oscar), Melhor Ator por Malcolm X, em 2000 por Hurricane: O Furacão e em 2002, vencendo por Dia de Treinamento.

O Ditador (The Dictator), de Larry Charles (2012)

Pôster nacional da comédia O Ditador, de Larry Charles. A data de estréia me parece um pouco equivocada…

Responda rápido: Qual foi a última comédia em que você rachou o bico? – Pois é. Faz tempo que não tem um filme desses em cartaz. Se bobear, a última comédia em que ri tanto foi Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (2006), estrelado pelo mesmo Sacha Baron Cohen. Seu novo trabalho, O Ditador, que estreou nesse dia 24 de agosto, pode não ter o mesmo frescor de Borat, mas se mostra uma comédia bastante corajosa e necessária para uma sociedade cada vez mais careta e politicamente correta.

O ex-presidente da Líbia, Muammar Khaddafi: inspiração direta para O Ditador

O Ditador apresenta uma trama bastante simples que mais serve de pretexto para as cenas cômicas do que impressionar pela qualidade. Ao ter de viajar aos EUA para fazer um discurso a ONU sobre armas nucleares, o general-almirante Aladeen, ditador da fictícia república de Wadiya, sofre um golpe armado por seu tio Tamir (que clama seu direito ao poder). Aladeen acaba substituído por um sósia e precisará se infiltrar no hotel para mudar o discurso feito por seu tio que transformará seu país numa democracia.

Para a construção de seu personagem, Sacha Baron Cohen estudou três tiranos de peso: o líder líbio Khaddafi (foto acima) pelo style: figurino impecável, óculos escuros e guarda pessoal feminina; o cubano Fidel Castro pela lendária barba e o modo de falar com o dedo indicador apontado para cima; e o recém-falecido norte-coreano Kim Jong-il por seus recordes esportivos de credibilidade um tanto duvidosa.

Ao contrário dos filmes anteriores, Sacha Baron Cohen e o diretor Larry Charles abandonaram o formato de falso documentário e pela primeira vez, apostam numa ficção. Embora O Ditador não ofereça aquela espontaneidade e veracidade das reações das vítimas das piadas, o diretor continua buscando esse tipo de humor através de choques culturais e uso de câmera na mão, mas com uma sutil diferença: saem as pessoas “reais” (que geraram incontáveis processos judiciais contra Cohen pelas brincadeiras em Borat e Brüno) e entram atores que se passam por vítimas do humor negro de seu personagem.

O diretor de Borat, Brüno e O Ditador: Larry Charles (à esquerda) ao lado de Sacha Baron Cohen, caracterizado como o repórter do Cazaquistão

E já que o formato narrativo ficou mais convencional, o comediante resolveu forçar mais a barra. O tom das piadas é mais agressivo por saírem da boca de um ditador. Em determinado momento, o protagonista diz a uma mulher: “Mulheres que vão à escola são como macacos andando de patins: significa muito para elas, mas são tão divertidas para nós”. O público feminino da minha sessão pode ter dado risada (pra aliviar a panela de pressão), mas deve ter sentido o tapa na cara! Mas por mais ofensivo que tenham achado, elas sabem que esses ditadores retrógrados pensam exatamente dessa maneira, mas talvez não esperavam que veriam uma comédia usando esse material politicamente incorreto… até hoje. Pra quem não conhece e foi pego de surpresa, essa é a marca registrada de Sacha Baron Cohen: deixar seu público completamente constrangido.

Se era apenas golpe de marketing ou não, fica a critério do público, mas para quem assistiu ao tapete vermelho do Oscar 2012, viu Sacha Baron Cohen trajado como seu personagem Aladeen, acompanhado de sua guarda feminina e portando um vaso com as supostas cinzas do recém-falecido Kim Jong-il. Chegou a haver uma polêmica pouco antes da cerimônia, quando os produtores do Oscar proibiram o comediante de acompanhar a premiação vestido como Ditador e promovendo seu filme. Ainda bastante relutante e conservadora, a Academia liberou a entrada de Cohen, mas apenas no tapete vermelho, onde mesmo assim, ele causou rebuliço espalhando as cinzas do ditador norte-coreano.

Sacha Baron Cohen chega muito bem acompanhado ao 84º Academy Awards em Los Angeles…

… e causando com o pobre segurança do Kodak Theater.

Apesar de todo burburinho e do ótimo trailer, o público americano não abraçou o filme. Orçado em 65 milhões de dólares, a produção sequer se pagou nos EUA, arrecadando cerca de 58 milhões. Mesmo contando com um bom elenco, formado por Sir Ben Kingsley, John C. Reilly, Anna Faris (a desinibida atriz da série Todo Mundo em Pânico) e das participações de Megan Fox e Edward Norton, o filme certamente sofreu para cobrir as altas expectativas criadas por aqueles que já conheciam o formato de falso-documentário que tanto agradou em Borat (sobre o modo de vida americano) e Brüno (sobre a indústria da moda). Embora esse novo trabalho tenha se tornado mais convencional e tenha reduzido seu lucro, seu maior mérito está no aspecto sócio-político.

Megan Fox interpretando a si mesma. Pelo menos embeleza o filme.

Meio sumido do cenário cinematográfico, o gênero da sátira política faz parte da História do Cinema. Aliás, um dos grandes filmes desse gênero que certamente teve grande influência em O Ditador foi a comédia anárquica dos Irmãos Marx: O Diabo a Quatro (Duck Soup), de Leo McCarey. Lançado em 1933, o  longa tem Groucho Marx interpretando o ditador da fictícia Freedonia, Rufus T. Firefly, declarando guerra a Sylvania por motivos pífios. Vale lembrar também de outra obra-prima do controverso diretor grego Costa-Gavras, responsável por Z (1969), que retrata com bastante ironia um polêmico atentado a um importante deputado. Felizmente, a Academia consagrou o filme, que venceu o Oscar de melhor Montagem e Filme Estrangeiro pela Algéria.

Em meio a tantas crises políticas, a presença de Sacha Baron Cohen se mostra uma ótima válvula de escape. Se fosse um comediante mediano, teria simplesmente criticado a ditadura de algumas nações, mas a parceria crítica do diretor Larry Charles e Cohen vai além disso. Desde Borat, eles resolveram fazer uma análise da sociedade americana do pós-11 de setembro. Certamente, uma das características mais bem exploradas continua sendo o preconceito contra o povo que tem raízes no Oriente Médio. Existe uma tensão muito crescente entre os americanos e qualquer etnia que apresente traços arábicos: barbudos e narigudos. Vide o recente atentado à comunidade religiosa dos Sikhs, oriunda da Índia e que prega justamente a tolerância.

Membros do templo religioso dos Sikhs: chocados após atentado que culminou na morte de 7 pessoas. Desde o 11/9, são confundidos com muçulmanos nos EUA.

O discurso final seria o ápice dessa auto-crítica e faz uma alusão ao inspirado discurso de Chaplin em O Grande Ditador (1940). Nele, Aladeen defende a ditadura  e crítica a democracia. Contudo, o que seria uma crítica à tirania, vira uma clara referência aos conceitos do ex-presidente republicano dos EUA: George W. Bush. “Imagine se os EUA fossem uma ditadura? Vocês poderiam mentir facilmente sobre as reais causas de se ir para a guerra”, afirma Aladeen.

Antológico discurso de Hynkel, o ditador de Tomania em O Grande Ditador. Ótima referência para Aladeen.

Quando você procura por uma imagem de George W. Bush, percebe-se que ele não precisa se esforçar muito para parecer ridículo. Aliás, ele NÃO começou uma guerra por causa de petróleo. Que isso fique BEM claro, hein?

Além dessa análise reflexiva da política adotada pelos EUA, existe uma crítica oculta por trás da própria produção de O Ditador. Numa entrevista ao Estado de São Paulo, Sacha Baron Cohen disse que só conseguiu ser “incorreto com judeus, negros e deficientes porque a única coisa que Hollywood preza mais que respeito é dinheiro. Enquanto seus filmes renderem nas bilheterias, ele terá total liberdade com os grandes estúdios”. Isso é mais do que um mero soco no estômago.

AVALIAÇÃO: BOM

Pôster de Os Candidatos

Para quem curtiu O Ditador, outra sátira política promete agitar o clima de eleições de novembro nos EUA: Os Candidatos (The Campaign), de Jay Roach, previsto para estrear por aqui no dia 19 de outubro, conta com Will Ferrell e Zach Galifianakis (de Se Beber, Não Case). Com a crescente manifestação contra a corrupção pelo Brasil, seria interessante a produção de um filme de comédia sobre a palhaçada que é a política no país.

Vale a pena conferir o trailer:

Top 10 dos diretores

Touro Indomável, de Martin Scorsese: praticamente uma unanimidade entre os diretores

Depois da repercussão da lista dos 50 melhores filmes de todos os tempos eleita pela publicação britânica Sight & Sound (postada aqui anteriormente: https://cinemaoscareafins.wordpress.com/2012/08/03/vertigo-quebra-hegemonia-de-cidadao-kane/), foram divulgadas algumas listas individuais por diretor, que originaram a lista final dos 50 longas.

Para quem detesta esse lance de listas de melhores e piores, bom… depois que parar de xingar o blog e o autor, gostaria que olhasse essas listas sob outra perspectiva. Por exemplo: Por quais motivos tal diretor escolheu esses 10 filmes? Que relação seus votos têm com sua filmografia? De que forma teria essa seleção influenciado em seu estilo? Se não sabe as respostas, vale a pena conferir os trabalhos eleitos de seus diretores favoritos a fim de compreendê-los melhor.

O mestre sueco Ingmar Bergman sempre serviu de inspiração para Woody Allen, tanto que seu filme Interiores (1978) é considerado seu trabalho mais bergmaniano, explorando personagens que adotam o silêncio como linguagem. Já o cineasta sul-coreano Bong Joon-Ho tem um interesse mórbido por crimes sem solução, portanto, nada mais natural que Zodíaco (2007), de David Fincher esteja em sua lista.

Apaixonado por criaturas bizarras, o mexicano Guillermo del Toro não poderia deixar de citar o clássico de Tod Browning, Os Monstros (1932), que conta com atores com deformidades de nascença. E o francês Michel Hazanavicius praticamente deve seu Oscar de melhor diretor desse ano aos filmes de Charles Chaplin, citando o belíssimo Luzes da Cidade (1931). Michael Mann pode ter se apaixonado pela violência cinematográfica ao assistir ao clássico western de Sam Peckinpah: Meu Ódio Será sua Herança (1969), cujos momentos de slow motion (câmera lenta) deve ter influenciado diretamente John Woo. E falando em western, o ex-atendente de videolocadora, Quentin Tarantino, deve muito de seu cinema ao mestre italiano Sergio Leone e seus western spaghettis. Três Homens em Conflito (1966) serviu como bíblia para Kill Bill: Volume 2 (2004) e para seu mais novo filme Django Livre (2012).

É a Arte influenciando a Arte. É uma corrente que não deve ter fim. E para isso, o Cinema não pode ficar à mercê apenas de lucro e produtores sem um pingo de coragem.

Woody Allen

Woody Allen

Nascido em dezembro de 1935 – Nova York, EUA

Trabalhos em destaque: Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), Manhattan (1979), Crimes e Pecados (1989), Ponto Final – Match Point (2005).

  • Ladrões de Bicicleta (1948, dir. Vittorio De Sica)
  • O Sétimo Selo (1957, dir. Ingmar Bergman)
  • Cidadão Kane (1941, dir. Orson Welles)
  • Amarcord (1973, dir. Federico Fellini)
  • 8 1/2 (1963, dir. Federico Fellini)
  • Os Incompreendidos (1959, dir. François Truffaut)
  • Rashomon (1950, dir. Akira Kurosawa)
  • A Grande Ilusão (1937, dir. Jean Renoir)
  • O Discreto Charme da Burguesia (1972, dir. Luis Bunuel)
  • Glória Feita de Sangue (1957, dir. Stanley Kubrick)

Bong Joon-Ho

Bong Joon-Ho

Nascido em setembro de 1969 – Coréia do Sul

Trabalhos em destaque: Memórias de um Assassino (2003), O Hospedeiro (2006), Mother – A Busca Pela Verdade (2009).

  • A City of Sadness (1989, dir. Hou Hsiao-hsien)
  • Cure (1997, dir. Kiyoshi Kurosawa)
  • Hanyo, a Empregada (1960, dir. Kim Ki-young)
  • Fargo (1996, dir. the Coen Brothers)
  • Psicose (1960, dir. Alfred Hitchcock)
  • Touro Indomável (1980, dir. Martin Scorsese)
  • A Marca da Maldade (1958, dir. Orson Welles)
  • Vengeance Is Mine (1973, dir. Shohei Imamura)
  • O Salário do Medo (1953, dir. Henri-Georges Clouzot)
  • Zodíaco (2007, dir. David Fincher)

Francis Ford Coppola

Francis Ford Coppola

Nascido em abril de 1939 – Michigan, EUA

Trabalhos em destaque: O Poderoso Chefão (1972), A Conversação (1974), O Poderoso Chefão – Parte II (1974), Apocalypse Now (1979).

  • Cinzas e Diamantes (1958, dir. Andrzej Wajda)
  • Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946, dir William Wyler)
  • Os Boas-Vidas (1953, dir. Federico Fellini)
  • Homem Mau Dorme Bem (1960, dir. Akira Kurosawa)
  • Yojimbo (1961, dir. Akira Kurosawa)
  • Cantando na Chuva (1952, dir. Stanley Donen and Gene Kelly)
  • O Rei da Comédia (1983, dir Martin Scorsese)
  • Touro Indomável (1980, dir. Martin Scorsese)
  • Se Meu Apartmento Falasse (1960s, dir. Billy Wilder)
  • Aurora (1927, dir. F.W. Murnau)

Guillermo Del Toro

Guillermo del Toro

Nascido em abril de 1964 – Jalisco, México

Trabalhos em destaque: Cronos (1993), A Espinha do Diabo (2001), Blade II – O Caçador de Vampiros (2002), Hellboy (2004), O Labirinto do Fauno (2006)

  • Frankenstein (1931, dir. James Whale)
  • Monstros (1932, dir. Todd Browning)
  • A Sombra de uma Dúvida (1943, dir. Alfred Hitchcock)
  • Greed (1925, dir. Erich Von Stroheim)
  • Tempos Modernos (1936, dir. Charlie Chaplin)
  • A Bela e a Fera (1946, dir. Jean Cocteau)
  • Os Bons Companheiros (1990, dir. Martin Scorsese)
  • Os Esquecidos (1950, dir. Luis Buñuel)
  • Nosferatu (1922, dir. F.W. Murnau)
  • 8 1/2 (1963, dir. Federico Fellini)

Jean-Pierre e Luc Dardenne

Jean-Pierre e Luc Dardenne

Nascido em abril de 1951 – Prov. Liège, Bélgica

Nascido em março de 1954 – Awirs, Bélgica

Trabalhos em destaque: Rosetta (1999), A Criança (2005), O Silêncio de Lorna (2008), O Garoto de Bicicleta (2011)

  • Accatone (1961, dir. Pier Paolo Pasolini)
  • Os Corruptos (1953, dir. Fritz Lang)
  • Dodes’ka-den (1970, dir. Akira Kurosawa)
  • Alemanha Ano Zero (1948, dir. Roberto Rossellini)
  • Loulou (1980, dir. Maurice Pialat)
  • Tempos Modernos (1936, dir. Charlie Chaplin)
  • Rastros de Ódio (1956, dir. John Ford)
  • Shoah (1985, dir. Claude Lanzmann)
  • Street of Shame (1956, dir. Kenji Mizoguchi)
  • Aurora (1927, dir. F.W. Murnau)

Michel Hazavanicius

Michel Hazanavicius

Nascido em março de 1967 – Paris, França

Trabalho em destaque: O Artista (2011)

  • City Girl (1930, dir. F.W. Murnau)
  • Luzes da Cidade (1931, dir. Charlie Chaplin)
  • To Be Or Not To Be (1942, dir. Ernst Lubitsch)
  • Cidadão Kane (1941, dir. Orson Welles)
  • Se Meu Apartmento Falasse (1960, dir. Billy Wilder)
  • O Iluminado (1980, dir. Stanley Kubrick)
  • Intriga Internacional (1959, dir. Alfred Hitchcock)
  • O Terceiro Homem (1949, dir. Carol Reed)
  • Touro Indomável (1980, dir. Martin Scorsese)
  • Branca de Neve e os Sete Anões (1937, dir. Walt Disney)

Mike Leigh

Mike Leigh

Nascido em fevereiro de 1943 – Greater Manchester, Reino Unido

Trabalhos em destaque: Segredos e Mentiras (1996), Topsy-Turvy (1999), O Segredo de Vera Drake (2004), Simplesmente Feliz (2008).

  • Loucura Americana (1932, dir. Frank Capra)
  • Andrei Rublev – O Artista Maldito (1966, dir. Andrei Tarkovsky)
  • Eu Sou Cuba (1964, dir. Mikhai Kalatozov)
  • Os Emigrantes (1971, dir. Jan Troell)
  • How a Mosquito Operates (1912, dir. Winsor McCay)
  • Jules E Jim – Uma Mulher Para Dois (1962, dir. Francois Truffaut)
  • A Era do Rádio (1987, dir. Woody Allen)
  • Songs From the Second Floor (2000, dir. Roy Andersson)
  • Era uma vez em Tóquio (1953, dir. Yasujiro Ozu)

Michael Mann

Michael Mann

Nascido em fevereiro de 1943 – Chicago, EUA

Trabalhos em destaque: Caçador de Assassinos (1986), O Último dos Moicanos (1992), Fogo Contra Fogo (1995), O Informante (1999), Inimigos Públicos (2009)

  • Apocalypse Now (1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • O Encouraçado Potemkin (1925, dir. Sergei Eisenstein)
  • Cidadão Kane (1941, dir. Orson Welles)
  • Avatar (2009, dir. James Cameron)
  • Dr. Fantástico (1964, dir. Stanley Kubrick)
  • Biutiful (2010, dir. Alejandro Gonzalez Inarritu)
  • Paixão dos Fortes (1946, dir. John Ford)
  • A Paixão de Joana D’Arc (1928, dir. Carl theodor Dreyer)
  • Touro Indomável (1980, dir. Martin Scorsese)
  • Meu Ódio Será sua Herança (1969, dir. Sam Peckinpah)

Steve McQueen

Steve McQueen

Nascido em outubro de 1969 – Londres, Reino Unido

Trabalhos em destaque: Hunger (2008), Shame (2011)

  • A Batalha de Argel (1966, dir. Gillo Pontecorvo)
  • Zero de Conduite (1933, dir. Jean Vigo)
  • A Regra do Jogo (1939, dir. Jean Renoir)
  • Era uma Vez em Tóquio (1953, dir. Yasujiro Ozu)
  • Couch (1964, dir. Andy Warhol)
  • O Desprezo (1963, dir. Jean-Luc Godard)
  • Beau Travail (1998, dir. Claire Denis)
  • Era uma Vez na América (1984, dir. Sergio Leone)
  • O Salário do Medo (1953, dir. Henri-Georges Clouzot)
  • Faça a Coisa Certa (1989, dir. Spike Lee)

David O. Russell

David O. Russell

Nascido em agosto de 1958 – Nova York, EUA

Trabalhos em destaque: Três Reis (1999), Huckabees – A Vida é uma Comédia (2004), O Vencedor (2010)

  • A Felicidade Não se Compra (1946, dir. Frank Capra)
  • Chinatown (1974, dir. Roman Polanski)
  • Os Bons Companheiros (1990, dir. Martin Scorsese)
  • Vertigo – Um Corpo que Cai (1958, dir. Alfred Hitchcock)
  • Pulp Fiction – Tempos de Violência (1994, dir. Quentin Tarantino)
  • Touro Indomável (1980, dir. Martin Scorsese)
  • O Jovem Frankenstein (1974, dir. Mel Brooks)
  • O Discreto Charme da Burguesia (1972, dir. Luis Buñuel)
  • O Poderoso Chefão (1972, dir. Francis Ford Coppola)
  • Veludo Azul (1986, dir. David Lynch)
  • Feitiço do Tempo (1993, dir. Harold Ramis)

Martin Scorsese

Martin Scorsese

Nascido em novembro de 1942 – Nova York, EUA

Trabalhos em destaque: Taxi Driver (1976), Touro Indomável (1980), O Rei da Comédia (1983), Os Bons Companheiros (1990), Gangues de Nova York (2002), Os Infiltrados (2006)

  • 8 1/2 (1963, dir. Federico Fellini)
  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968, dir. Stanley Kubrick)
  • Cinzas e Diamantes (1958, dir. Andrzej Wajda)
  • Cidadão Kane (1941, dir. Orson Welles)
  • O Leopardo (1963, dir. Luchino Visconti)
  • Paisà (1946, dir. Roberto Rossellini)
  • Sapatinhos Vermelhos (1948, dir. Michael Powell and Emeric Pressburger)
  • O Rio Sagrado (1951, dir. Jean Renoir)
  • Salvatore Giuliano (1962, dir. Francesco Rosi)
  • Rastros de Ódio (1956, dir. John Ford)
  • Contos da Lua Vaga (1953, dir. Kenji Mizoguchi)
  • Vertigo – Um Corpo que Cai (1958, dir. Alfred Hitchcock)

Quentin Tarantino

Quentin Tarantino

Nascido em março de 1963 – Tennessee, EUA

Trabalhos em destaque: Cães de Aluguel (1992), Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994), Jackie Brown (1997), Kill Bill (2003/2004), Bastardos Inglórios (2009).

  • Três Homens em Conflito (1966, dir. Sergio Leone)
  • Apocalypse Now (1979, dir. Francis Ford Coppola)
  • Garotos em Ponto de Bala (1976, dir. Michael Ritchie)
  • Carrie, a Estranha (1976, dir. Brian DePalma)
  • Jovens, Loucos e Rebeldes (1993, dir. Richard Linklater)
  • Fugindo do Inferno (1963, dir. John Sturges)
  • Jejum de Amor (1940, dir. Howard Hawks)
  • Tubarão (1975, dir. Steven Spielberg)
  • Pretty Maids All in a Row (1971, dir. Roger Vadim)
  • Rolling Thunder (1977, dir. John Flynn)
  • Sorcerer (1977, dir. William Friedkin)
  • Taxi Driver (1976, dir. Martin Scorsese)

Edgar Wright

Edgar Wright

Nascido em abril de 1974 – Dorset, Reino Unido

Trabalhos em destaque: Todo Mundo Quase Morto (2004), Chumbo Grosso (2007), Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010)

  • 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968, dir. Stanley Kubrick)
  • Um Lobisomem Americano em Londres (1981, dir. John Landis)
  • Carrie, a Estranha (1976, dir. Brian DePalma)
  • Dames (1934, dir. Ray Enright and Busby Berkeley)
  • Inverno de Sangue em Veneza (1973, dir. Nicolas Roeg)
  • O Diabo a Quatro (1933, dir. Leo McCarey)
  • Psicose (1960, dir. Alfred Hitchcock)
  • Arizona Nunca Mais (1987, dir. the Coen Brothers)
  • Taxi Driver (1976, dir. Martin Scorsese)
  • Meu Ódio Será sua Herança (1969, dir. Sam Peckinpah)

Vertigo quebra hegemonia de Cidadão Kane

Capa do mês de Agosto de 2012 da tradicional revista britânica Sight & Sound

Para quem não conhece a publicação mensal britânica da Sight & Sound, os editores têm essa tradição de eleger os melhores filmes de todos os tempos uma vez por década desde 1952, quando o clássico neo-realista italiano Ladrões de Bicicleta (1948), de Vittorio De Sica, ocupou a 1ª posição. Contudo, desde 1962, o filme revolucionário de Orson Welles, Cidadão Kane (1941), conquistou o caneco consecutiva e indiscutivelmente até 2002.

Este ano, com a colaboração de vários diretores renomados como Martin Scorsese e Quentin Tarantino, o vencedor finalmente mudou. Vertigo (1958), que aqui no Brasil, ganhou o sub-título Um Corpo que Cai, quebrou a hegemonia de cinco vitórias consecutivas de Cidadão Kane, e isso tem gerado um certo burburinho nos fóruns de discussão. Em sua maioria, o teor dessas discussões giram em torno da comparação da alta relevância das inovações estéticas e narrativas do filme de Welles com a trama mirabolante e de altas reviravoltas de Vertigo. Muitos cinéfilos e cineastas defendem uma espécie de hors concours (lugar cativo) para Cidadão Kane pela contribuição incomensurável para a história do Cinema.

Além disso, existiria uma outra discussão acalorada dentre os fãs do diretor britânico Alfred Hitchcock. Seria Vertigo o melhor trabalho dele? Por que não eleger outros excelentes trabalhos da vasta filmografia hitchcockiana? Por que não Psicose, pela construção da tensão constante? E Janela Indiscreta, que deixa o espectador como cúmplice? Por que deixar de lado o inovador Festim Diabólico com seus planos-sequência? Quando o diretor possui um talento incontestável e um ecleticismo de gêneros, como é o caso também de Stanley Kubrick, eleger apenas um trabalho passa a ser tarefa bastante ingrata.

Vertigo: o melhor filme de todos os tempos, segundo a Sight & Sound

Inúmeras vezes, já li na internet e já ouvi em conversas de bar a questão sobre o valor dessas listas. Seria realmente necessário reunir e classificar trabalhos ou obras? Por que isto ou aquilo ocupa a primeira colocação? Quem decide a sentença final? E, talvez, o mais importante: seria possível criar listas sem pressão e influências externas? Obviamente, as pessoas que estão por trás da lista que geram seu nível de relevância no cenário artístico. Há muitos cinéfilos que preferem a lista anual do escritor Stephen King à lista da Sight & Sound, por exemplo. E com isso, chegamos ao real valor dessas listas que é justamente gerar essas discussões saudáveis (se o ego não falar mais alto, claro!) a respeito das qualidades de um filme.

Mas voltando à eleição da Sight & Sound, os fãs de Orson Welles não devem arrancar os cabelos. Cidadão Kane caiu apenas uma posição e fica em 2º lugar até 2022! Além disso, acredito que essa lista consegue agradar de forma geral todos os admiradores da Sétima Arte, seja pela diversidade de países participantes, seja pelos diretores consagrados e até mesmo pelos anos de produção. É claro que a maioria dos filmes eleitos são mais antigos, concentrando-se nas décadas de 20 a 60, mas existem dois filmes bem mais recentes como Amor à Flor da Pele (2000), de Wong Kar-Wai, e Cidade dos Sonhos (2001), de David Lynch.

David Lynch dirige Naomi Watts em Cidade dos Sonhos (2001)

Para quem tem curiosidade de saber as razões de determinados filmes marcarem presença nessa lista, existe grande possibilidade de descobrir novas jóias e eleger como novos favoritos. É claro que as locadoras agradecem pela força e por retirarem o pó das capinhas dos DVDs encostados nas prateleiras, mas acho que os interessados não devem se limitar aos discos e procurar por mostras especiais de cinema de sua cidade, pois alguns dos filmes participantes batem ponto nesses eventos que muitas vezes são gratuitos.

Confiram a lista e façam seus comentários com possíveis injustiças e ausências mais sentidas.

 Top 50 dos Melhores Filmes de Todos os Tempos:

1. Vertigo – Um Corpo que Cai (Alfred Hitchcock, 1958)
2. Cidadão Kane (Orson Welles, 1941)
3. Era uma Vez em Tóquio (Yazujiro Ozu, 1953)
4. A Regra do Jogo (Jean Renoir, 1939)
5. Aurora (F.W. Murnau, 1927)
6. 2001: Uma Odisséia no Espaço (Stanley Kubrick, 1968)
7. Rastros de Ódio (John Ford, 1956)
8. O Homem da Câmera (Dziga Vertov, 1929)
9. A Paixão de Joana D’Arc (Carl Theodor Dreyer, 1927)
10. 8 ½ (Federico Fellini, 1963)
11. O Encouraçado Potemkin (Sergei Eisenstein, 1925)
12. O Atalante (Jean Vigo, 1934)
13. Acossado (Jean-Luc Godard, 1960)
14. Apocalypse Now (Francis Ford Coppola, 1979)
15. Pai e Filha (Yasujiro Ozu, 1949)
16. A Grande Testemunha (Robert Bresson, 1966)
17. Os Sete Samurais (Akira Kurosawa, 1954)
17. Persona – Quando Duas Mulheres Pecam (Ingmar Bergman, 1966)
19. Espelho (Andrei Tarkovsky, 1974)
19. Cantando na Chuva (Stanley Donen & Gene Kelly, 1951)
21. A Aventura (Michelangelo Antonioni, 1960)
21. O Desprezo (Jean-Luc Godard, 1963)
21. O Poderoso Chefão (Francis Ford Coppola, 1972)
24. A Palavra (Carl Theodor Dreyer, 1955)
24. Amor à Flor da Pele (Wong Kar-Wai, 2000)
26. Rashomon (Akira Kurosawa, 1950)
26. Andrei Rublev – O Artista Maldito (Andrei Tarkovsky, 1966)
28. Cidade dos Sonhos (David Lynch, 2001)
29. Stalker (Andrei Tarkovsky, 1979)
29. Shoah (Claude Lanzmann, 1985)
31. O Poderoso Chefão II (Francis Ford Coppola, 1974)
31. Taxi Driver (Martin Scorsese, 1976)
33. Ladrões de Bicicleta (Vittoria De Sica, 1948)
34. A General (Buster Keaton & Clyde Bruckman, 1926)
35. Metrópolis (Fritz Lang, 1927)
35. Psicose (Alfred Hitchcock, 1960)
35. Jeanne Dielman, 23 quai du Commerce 1080 Bruxelles (Chantal Akerman, 1975)
35. Sátántangó (Béla Tarr, 1994)
39. Os Incompreendidos (François Truffaut, 1959)
39. A Doce Vida (Federico Fellini, 1960)
41. Viagem Pela Itália (Roberto Rossellini, 1954)
42. A Canção da Estrada (Satyajit Ray, 1955)
42. Quanto Mais Quente Melhor (Billy Wilder, 1959)
42. Gertrud (Carl Theodor Dreyer, 1964)
42. O Demônio das Onze Horas Pierrot le fou (Jean-Luc Godard, 1965)
42. Play Time – Tempo de Diversão (Jacques Tati, 1967)
42. Close-Up (Abbas Kiarostami, 1990)
48. A Batalha de Argel (Gillo Pontecorvo, 1966)
48. Histoire(s) du cinéma (Jean-Luc Godard, 1998)
50. Luzes da Cidade (Charles Chaplin, 1931)
50. Contos da Lua Vaga (Mizoguchi Kenji, 1953)
50. La Jetée (Chris Marker, 1962)

Cena antológica da escadaria de Odessa em O Encouraçado Potemkin (1925). Filme soviético esteve presente nas primeiras posições em todas as listas da Sight & Sound.

Curiosamente, dessa lista, dois filmes estão em cartaz pela mostra Traffic – 1º Festival de Cinema e Cultura Asiática de São Paulo, exibidas no Cine Olido, no centro:

Era uma Vez em Tóquio, de Yazujiro Ozu

Contos da Lua Vaga, de Mizoguchi Kenji

Veja a programação completa pelo site: http://www.trafficfestival.com.br/

E o clássico Quanto Mais Quente Melhor, de Billy Wilder, volta à sala 3 do Espaço Unibanco Augusta, em homenagem aos 50 anos da morte da diva Marylin Monroe.

Quanto à seleção da Sight & Sound, particularmente, senti falta de alguns filmes:

M, O Vampiro de Dusseldorf, de Fritz Lang (1931)

Tempos Modernos, de Charles Chaplin (1936)

Casablanca, de Michael Curtiz (1942)

O Terceiro Homem, de Carol Reed (1949)

Doze Homens e uma Sentença, de Sidney Lumet (1957)

Hiroshima, meu Amor, de Alain Resnais (1959)

O Anjo Exterminador, de Luis Buñuel (1962)

O Bebê de Rosemary, de Roman Polanski (1968)

Era uma vez no Oeste, de Sergio Leone (1968)

Teorema, de Pier Paolo Pasolini (1968)

Morte em Veneza, de Luchino Visconti (1971)

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen (1977)

Alien, o Oitavo Passageiro, de Ridley Scott (1979)

De Volta Para o Futuro, de Robert Zemeckis (1985)

O Silêncio dos Inocentes, de Jonathan Demme (1991)

Short Cuts – Cenas da Vida, de Robert Altman (1993)

Ed Wood, de Tim Burton (1994)

A Viagem de Chihiro, de Hayao Miyazaki (2001)

Fale com Ela, de Pedro Almodóvar (2002)

Zodíaco, de David Fincher (2007)

Retrato de uma obsessão em Morte em Veneza, de Luchino Visconti

O Artista (The Artist), de Michel Hazanavicius (2011)

O Artista, de Michel Hazanavicius

A essência do Cinema em O Artista reconquista o público da era 3D

Não resisti aguardar até a estréia do filme e fui conferir o tão comentado trabalho de Michel Hazanavicius em pré-estréia. Talvez com receio da típica “recepção calorosa” do público da rede Cinemark dos shoppings com filmes alternativos, resolvi ver o filme num complexo de rua. Felizmente, a escolha surtiu efeito. A sala estava lotada e toda calada de seres humanos (não os animais que costumo criticar). Parecia um sonho! Ok, como nem tudo é perfeito, tinha que ter um gordinho do meu lado respirando ofegante como Darth Vader…

Não é muito curioso um filme mudo calar o espectador numa era repleta de efeitos visuais e de 3D? Fiquei estupefato. Se todos na sala estivessem trajados socialmente, poderia apostar que estávamos no túnel do tempo. À princípio, muita gente pode achar que se trata apenas de uma obra saudosista (o que não deixa de ser verdade também), mas O Artista resgata valores básicos que o Cinema proporciona desde o início do século XX. Não importa qual o orçamento milionário de uma produção, elenco de celebridades e a tecnologia aplicada, um bom filme sempre tem como base uma história bem contada (infelizmente, com tantas cifras a cuidar, muitos produtores atuais ainda se esquecem desse detalhe primário).

George Valentin passando a tocha para Peppy Miller

À respeito da história em si, O Artista reconta o momento em que o som chegou às produções hollywoodianas no final dos anos 20, e como esse fato alterou a vida do protagonista, o ator e astro do cinema mudo, George Valentin (uma óbvia referência ao jovem Rodolfo Valentin), vivido pelo ótimo Jean Dujardin. Ainda em seu auge, ele dá uma oportunidade para a desconhecida Peppy Miller (a bela Bérènice Bejo) estrelar ao seu lado. Contudo, com a revolução sonora, Valentin abraça seu orgulho e afunda juntamente com o cinema mudo, enquanto Peppy decola em Hollywood com os chamados talkies (filmes falados). O único laço que os mantêm unidos é uma paixão secreta. Pra ser bem sincero, a trama lembra bastante o musical Cantando na Chuva, de Gene Kelly e Stanley Donen, mas no lugar da música e das coreografias, Hazanavicius usufruiu da ausência de som e de cor pra contar sua história.

Apesar da história ser bastante simples, bem na base do “boy meets girl”, o roteiro consegue sustentar o filme mudo. Já que não podia contar com o som, o diretor explora com precisão suas demais ferramentas, evitando até o excesso das placas com diálogos, pois conta com as expressões faciais e corporais de seus atores centrais. Particularmente, Dujardin é dono de um timing cômico impecável. Como se não bastasse, a trilha musical de Ludovic Bource consegue a proeza de substituir as próprias vozes das personagens.

Jean Dujardin e Bérènice Bejo: química perfeita

Entretanto, apesar de tantas qualidades, não foi um caminho fácil para O Artista. Logo em sua estréia no último Festival de Cannes, muitos jornalistas torceram o nariz antes da sessão por se tratar de um filme mudo e em preto-e-branco, mas bastaram 10 minutos de projeção para mudar a opinião de muitos, tanto que Dujardin saiu premiado como melhor ator. Mais recentemente, em Janeiro, o filme levou 3 Globos de Ouro: filme, ator e trilha musical e pelo SAG Awards, levou melhor ator para Jean Dujardin, que conquistou público e crítica em parceria também com o seu cãozinho Uggie.

Uggie posando com o Globo de Ouro de Melhor Filme (by Kevin Winter)

Agora o filme caminha como um favorito com 10 indicações ao Oscar. Muitos podem não crer numa vitória de Melhor Filme por se tratar de uma produção francesa, mas 2 fatores de peso podem fazer a diferença: 1. A distribuidora nos EUA é a Weinstein Company, cujos produtores foram responsáveis pelas vitórias de Shakespeare Apaixonado e O Paciente Inglês no Oscar. 2. O filme é mudo e as placas de diálogo são em Inglês, ou seja, não há aquela barreira da legenda que os norte-americanos odeiam (porque ver um filme e ler legendas atrapalha e cansa).

E outro adendo em relação ao Oscar: Particularmente, acredito que Bérènice deveria ter sido indicada como Melhor Atriz pela importância de sua personagem na trama, mas concorre como coadjuvante porque os produtores acreditam que suas chances seriam maiores dessa maneira. Sim, estratégias mirabolantes para ganhar mais um prêmio e alavancar as cifras.

A estonteante Bérènice Bejo preenche a tela

Mas por que tanto alarde por um filme mudo? Seria apenas por esse paradoxo do antigo com o muito novo das salas de cinema? Não. O filme francês carrega o grande mérito de provar ao grande público que ainda é possível se emocionar sem som, transformando o próprio Cinema numa linguagem universal. Obviamente, não se trata de uma tarefa fácil. Não é apenas tirando o som e a cor que o mundo vai encher seu filme de prêmios. Michel Hazanavicius confessa que estudou detalhadamente os filmes de John Ford, Fritz Lang e Tod Browning a fim de trabalhar a metalinguagem de forma que respeite a linguagem desse cinema. E para aquele espectador que nunca teve a oportunidade de assistir a um bom filme mudo de Charles Chaplin na tela do cinema através de uma mostra especial, esta pode ser uma oportunidade única de viajar no tempo e se encantar com a fábula como uma criança.